Nascido em 1918, foi professor de História da Gestão em Harvard. Chandler foi o primeiro teórico a defender a criação de um plano estratégico antes da elaboração de uma estrutura organizacional, ou seja, a estratégia deve preceder a estrutura.
1. TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Pesquisa de chandler
Sobre estratégia de
Organizaçao.
Celula 04:
Felipe Alencar: 13
Gísele viana: 19
Hemerson: 20
Joel souza: 26
3. 1º: Acumulação de recursos
2º: Racionalização do uso de recursos
3º: Continuação do crescimento
4º: Racionalização do uso dos recursos em Expansão
Conclusão:
Chandler: estratégia e estrutura
5. Chandler concluiu que diferentes
ambientes levam as empresas adotar
novas estratégias e as novas estratégias
exigem diferentes estruturas
organizacionais. Uma coisa leva a outra.
6. • Em 1962, Alfred Chandler Jr. realizou uma das
mais sérias investigações históricas abordando a
estratégia de negócios. Estudou quatro grandes
empresas americanas: a DuPont, a General
Motors, a Standar Oil Co.(New Jersey) e a Sears
Roebuck & Co; demonstrou que as estruturas
destas empresas foram necessariamente
adaptadas e ajustadas às suas estratégias
durante todo um processo histórico envolvendo
quatro fases distintas:
Pesquisa de Chandler sobre
estratégia e estrutura
7. Essas fases foram:
1. Acumulação de recursos: iniciada após a
guerra da secessão americana, com a expansão
da rede ferroviária que provocou o
fortalecimento do mercado para ferro e aço e o
moderno mercado da capital.
1. Racionalização do uso dos recursos: as novas
empresas verticalmente integradas tornaram-
se grandes e precisavam ser organizadas, pois
acumularam mais recursos do que era
necessário.
8. Essas fases foram:
1. Continuação do crescimento: a reorganização
geral das empresas permitiu o aumento de
eficiência nas vendas, compras, produção e
distribuição, reduzindo as diferenças de custo
entre as varias empresas .
1. Racionalização de recursos em expansão: a
ênfase se concentra na estratégia
mercadológica para abranger novas linhas de
produto e novos mercados.
9. • Tom Burns e G. M Stalker, dois sociólogos
industriais, pesquisaram em 1961 vinte
indústrias inglesas procurando analisar a
correlação entre as práticas administrativas
e o ambiente externo dessas indústrias.
Classificaram as indústrias em dois tipos:
organizações “mecanisticas” e “orgânicas”.
Pesquisa de Burns e Stalker
sobre organizações
10. Mecanísticas:
• Estrutura burocrática baseada em uma minuciosa
divisão do trabalho.
• Cargos ocupados por especialistas com atribuições
claramente definidas.
• Centralização das decisões que são concentradas
na cúpula da empresa.
• Hierarquia rígida de autoridade baseada no
comando único.
11. Mecanísticas:
• Sistema rígido de controle: a informação
ascendente sobe através de uma sucessão de filtros
e as decisões descem através de uma sucessão de
amplificadores.
• Predomínio da interação vertical entre superior e
subordinado.
• Amplitude de controle administrativo mais
estreita.
• Ênfase nas regras e procedimentos formais.
• Ênfase nos princípios universais da Teoria
Clássica.
12. Orgânicas:
• Estruturas organizacionais flexíveis com pouca
divisão de trabalho.
• Cargos continuamente modificados e redefinidos
através da interação com outras pessoas que
participam da tarefa.
• Descentralização das decisões que são delegadas
aos níveis inferiores.
• Tarefas executadas através do conhecimento que
as pessoas tem da empresa com um todo.
14. A Conclusão de Burns e Stalker é que a forma
mecanística de organização é apropriada para
condições ambientais estáveis, enquanto que a
forma orgânica é apropriada para condições
ambientais de mudanças e inovação.
Em resumo, há um imperativo ambiental, isto é,
é o ambiente que determina a estrutura e o
funcionamento das organizações.
15. Pesquisa de Lawrence e Lorsch
sobre o ambiente
Paul R. Lawrence e Jay w. Lorsch fizeram
uma pesquisa sobre o defrontamento entre
organização e ambiente.
Pesquisaram dez empresas em três diferentes
meios industriais (plásticos, alimentos
empacotados e recipientes/containers).
Os autores concluíram que os problemas
organizacionais básicos são a diferenciação e
a integração.
18. Diferenciação versus Integração
• Ambos os estados – diferenciação e
integração – são opostos e antagônicos:
quanto mais diferenciada é uma
organização, mais difícil é a solução de
pontos de vista conflitantes dos
departamentos e a obtenção de
colaboração efetiva.
19. Pesquisa de Joan Woodward
• Socióloga industrial inglesa, pesquisou sobre
os princípios de administração em 100
empresas de diferentes tipos com média de
100 a 8.000 empregados.
• Cem empresas foram classificadas em três
grupos de tecnologia de produção cada qual
desenvolvendo diferentes maneiras de
produzir.
21.
• Produção em Processo :
Um ou mais operários lidera um processo total
ou parcial de produção. A participação humana
é pouco usada.
Ex: as refinarias de petróleo, as siderúrgicas,
etc. Nessas três tecnologias, cada uma tem um
processo de produção diferente. A tecnologia
extrapola a produção influenciando toda a
organização empresarial.
22. Conclusão sobre as pesquisas.
Essas quatro pesquisas revelam:
• a dependência da organização em relação ao seu
ambiente e a tecnologia adotada.
• As características da organização não dependem
dela própria, mas da circunstâncias ambientais e
da tecnologia que ela utiliza.
• Daí a Teoria da Contingência que mostra que as
características da organização são variáveis
dependentes e contingentes em relação ao
ambiente e à tecnologia.
25. O ambiente de tarefa:
É o de operações de entrada e de saída em cada
organização, e é constituído por fornecedores de
entradas, clientes ou usuários, concorrentes e
entidades reguladoras.
26. • Os fornecedores de entrada, são fornecedores de
todos os recursos para trabalhar, tais como
matéria-prima, recursos financeiros e recursos
humanos.
• Clientes são consumidores.
• Concorrentes são tanto de recurso e consumidores.
• Entidades reguladoras são as que fiscalizam a
organização tais como sindicatos, associações de
classe, órgãos regulamentares do governo
regulador do consumidor, etc.
27. Tipologia de Ambientes
• O ambiente é um só, mas as organizações
estão expostas à apenas uma parte dele que
pode ser diferente das demais, é dividido
em tipologias e são características do
ambiente de tarefas.
28. Os ambientes podem ser homogêneos ou
heterogêneos de acordo com a estrutura.
• Homogêneo: quando há pouca mistura de
mercados.
• Heterogêneo: quando existe diferenciamento
múltiplo nos mercados.
29. Os ambientes podem ser classificados estáveis
ou instáveis de acordo com sua dinâmica.
• Estável: quando quase não ocorrem
mudanças e quando ocorrem são previsíveis.
• Instável: quando há mudanças o tempo
inteiro, essas mudanças geram a incerteza.
30. • O ambiente homogêneo terá diferenciação
menor e os problemas poderão ser tratados
de forma simples, com pouca
departamentalização. O mesmo acontece
com a estabilidade e instabilidade.
• Quanto mais estável menor a contingência,
permitindo uma estrutura burocrática e
conservadora, porém quanto mais instável,
maior a contingência e maior a incerteza,
porque há uma estrutura organizacional
mutável e inovadora.
31. Tecnologia
• Toda organização tem que adotar uma tecnologia
podendo ser ela grosseira, rude ou sofisticada,
mas todas as organizações precisam de uma
tecnologia para funcionarem e chegarem aos fins
desejado.
• A tecnologia não incorporada são as pessoas
competentes para desenvolver sua função dentro
da empresa.
• A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro),
matérias-primas etc.
• A tecnologia, seja ela qual for, está presente no
dia a dia das empresas, transformando as
matérias-primas em produtos consumíveis e
produtivos para a humanidade.
32. • A tecnologia pode ser considerada de duas
formas:
• A tecnologia variável ambiental: é aquela que
assume a tecnologia criada para outras
empresas de seu ambiente de tarefa em seus
sistemas de dentro para fora.
• A tecnologia variável organizacional: quando
a tecnologia esta presente em sua empresa,
influencia e desempenha melhor em seu
ambiente de tarefa.
33. Tipologia de Thompson
• Para a empresa alcançar seus objetivos deve
contar com o conhecimento humano onde o
homem conduz para um resultado satisfatório,
isto é, a tecnologia pode ser avaliada por
critérios instrumental (conduzido à resultados
desejados) e critérios econômicos (resultados
desejados com poucas despesas).
• Assim, a tecnologia instrumentalmente produz o
resultado desejado enquanto a tecnologia menos
perfeita promete um resultado provável ou
possível.
34. • A Tecnologia Mediadora:
É quando os clientes são interdependentes,
necessitam de uma empresa mediadora para
ajudá-los a alcançar seus objetivos.
• Tecnologia Intensiva:
Consiste em diversas habilidades,
especializações, técnicas variadas para
modificar um único objetivo.
35. • Thompson classifica a tecnologia em dois
tipos básicos:
• Tecnologia flexível: refere-se as máquinas, o
conhecimento técnico e as matérias-primas
são usados para outros produtos ou serviços.
• Tecnologia fixa: não permite utilização em
outros produtos ou serviços.
36. • As influencias tecnológicas - seja fixa ou flexível –
são bem mais perceptíveis quando associada com o
tipo de produto da organização, classificadas
como:
• Produto concreto: Produto que pode ser descrito
com precisão, especificidade, medido e avaliado. É
o produto palpável.
• Produto abstrato: não permite descrição precisa,
nem identificação e especificação notáveis. É o
produto não palpável.
37. Impacto da tecnologia
• A tecnologia tem por prioridade determinar a
natureza da estrutura organizacional e do
comportamento das empresas. Alguns autores
costumam dizer que há um imperativo
tecnológico, isso quer dizer que existe um
forte impacto da tecnologia não só nas
empresas e organizações, mas também na
natureza e na vida.
38. • A tecnologia virou sinônimo de eficiência.
E eficiência tornou-se um critério normativo
onde as organizações e administradores são
constantemente avaliados.
• Enfim, a tecnologia cria incentivos nas
empresas para levar os administradores a
melhorarem cada vez mais a eficiência, mas
sempre dentro dos limites do critério
normativo. Por isso a tecnologia tem
influenciado muito sobre as organizações e
seus participantes.
39. As Organizações e seus Níveis
• As organizações enfrentam desafios tanto
internos como externos, independente do
seu tamanho ou natureza. Elas se
diferencia em três níveis organizacionais:
40. 1) NÍVEL INSTITUCIONAL OU NIVEL
ESTRATÉGICO
• É o nível mais alto de uma empresa,
composto pelos diretos, proprietários,
acionistas e é onde as decisões são tomadas,
onde são traçados os objetivos à serem
alcançados.
41. 2) NÍVEL INTERMEDIÁRIO OU
MEDIADOR
• É composto pela média administração de
uma empresa e se localiza entre o Nível
Institucional e o Nível Operacional. Seu
objetivo é unir internamente estes dois
níveis, gerenciando o comando de ações,
ajustando as decisões tomadas pelos
níveis institucionais com o que é
realizado pelo nível operacional.
42. 3) NÍVEL OPERACIONAL, TÉCNICO ou
NÚCLEO TÉCNICO
• Estão ligados aos problemas básicos do dia a dia e é
onde as tarefas e operações são realizadas,
envolvendo os trabalhos básicos tanto relacionados
com a produção de produtos como de serviços da
organização. É um nível que comanda toda a
operação de uma organização e é nele que se
localizam máquinas, os equipamentos, instalações
físicas, a linha de montagem, os escritórios, tendo a
responsabilidade de assegurar o funcionamento de
um sistema.
43. Conclusão
• As organizações são, de uma certa forma,
sistema aberto, pois muitas vezes surgem as
incertezas do ambiente, contudo são capazes
de se anteciparem se defendendo e se
ajustando a elas.
• Podem ser também sistema fechado, uma
vez que este nível opera tecnologicamente
com meios racionais. É eficiente, pois nela as
operações seguem uma rotina e
procedimentos padronizados, repetitivos.
44. • A estrutura e o comportamento de uma
organização são contingentes, porque elas
enfrentam constrangimentos ligados as suas
tecnologias e ambiente de tarefas.
• Não há, no entanto, uma maneira específica
ou melhor de organizar e estruturar uma
organização.
• As contingências por serem diferente em
cada organização, há uma variação em suas
estruturas e comportamentos.
45.
46. Conclusão
• A Teoria Contingencial abriga a todas as
correntes existentes em administração. É uma
evolução da Teoria de Sistemas, que por sua vez
se constitui numa forma de pensar globalizante
orientada para um objetivo e que por sua
natureza integrativa admite as várias tendências
anteriores.
• A teoria contingencial contempla os sistemas de
"fora para dentro" a partir da influência das
variáveis ambientais.
Bom professor aqui eu estou pensando em mudar para explicar as características mecanistas e orgânicas e colocar uma tabela. (Thiago, pode substituir por uma tabela os slides 10/11/12/13)
Bom professor aqui eu estou pensando em mudar para explicar as caracteristicas mecanistas organicas e colocar uma tabela.
Eu não sei se aqui eu teria q citar o bates.Thiago Não é necessário
Professor aqui eu não sei se precisaria colocar as classificações binário entre eles. Não precisa