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 Essa ramificação da Fonética preocupa-se com os aspectos fisiológicos e articulatórios da
produção dos sons de uma língua, ou seja, estuda o local em que os sons são produzidos no
aparelho fonador.
 Observemos o aparelho fonador:
 O aparelho fonador é constituído de três sistemas: O sistema respiratório, o sistema fonatório
e o sistema articulatório.
 Todos eles fazem parte da produção dos sons da fala.
 Os pulmões, por exemplo, fornecem correntes de ar que são levadas pelos brônquios e pela
traqueia até a laringe. Chegando a laringe, as moléculas de ar podem produzir pressão sobre
as pregas vocais, fazendo-as vibrar. Disso resultam os sons sonoros ou vozeados
(CRISTÓFARO, 2007).
 A úvula, por exemplo, é a responsável por abrir e fechar a passagem de ar pela cavidade nasal
(ã e a) que representam a produção oral e nasal.
 Articuladores ativos (mandíbula, língua, lábios, úvula, pregas vocais) movimentam-se para
constituir os diferentes sons da fala.
 Articuladores passivos (dentes superiores, fossas nasais etc) participam da articulação.
 Dessa forma, ao descrever um som, por exemplo, o [ p ] que aparece em pato,
dizemos que é uma consoante oclusiva bilabial desvozeada. Isso significa que,
durante sua produção, não ocorre vibração das cordas vocais (não-vozeada) e
que a corrente de ar passa pela cavidade oral, e não nasal, caracterizando-a
como uma consoante oral. Além disso, seu tipo de obstrução é total (oclusão),
sendo produzida pelo lábios superior e inferior (bilabial).
 Assim, de acordo com a fisiologia do aparelho fonador, os fonemas são
classificados pela Fonética Acústica segundo alguns critérios específicos:
 a) Consoantes: sons que possuem alguma obstrução na passagem de ar e são
classificados conforme:
- Modo de articulação;
- Lugar de articulação;
- Vozeamento;
- Nasalidade/ oralidade.
 Exemplo:[ d ] - oclusiva alveolar vozeada ou oclusiva dental vozeada.
b) Vogais: são sons que não possuem obstrução na passagem de ar e
são classificados de acordo com:
- Altura da língua;
- Anterioridade/ posterioridade da língua;
- Arredondamento dos lábios;
- Nasalidade/oralidade.
Exemplo: [ e ] (dedo) – média-alta anterior não-arredondada.
 Conforme os sons são produzidos, recebem a classificação de vogais, semivogais e
consoantes.
 Você sabe o que é um fonema?
 Pense nos pares a seguir: Bata e pata; mata e nata; avô e avó; tia e dia; caça e casa.
 Ambos são pares mínimos; se pensarmos na realização sonora (não na escrita), este
elemento corresponde a um fonema.
 Fonema é a menor unidade destituída de sentido.
 Se tomarmos ele isoladamente, ele não significa nada em si mesmo.
 Relação sintagmática e relação paradigmática
 Observemos a palavra m/e/n/i/n/a
 Menina e menino ;
 Relação paradigmática entre o a e o.
 Caráter acidental dos fonemas;
 Unidades sonoras são substituídas por unidades manuais, cujas unidades
mínimas são chamadas de quiremas.
 O termo Quirema, que diz respeito à unidade da língua de sinais; e o termo
Visema, que diz respeito à unidade de leitura orofacial da língua falada. Stokoe
(1960) propôs o termo Quirema como a unidade mínima das línguas de sinais,
análoga ao Fonema, que é a unidade mínima das línguas faladas.
 O fonema é a representação mental que se tem de uma classe de
fones.
 Porta (variações regionais de pronúncia).
 Um fone, por sua vez, é a realização concreta de um fonema. Em
termos saussurianos, o fonema seria a forma e o fone a substância.
Ao pronunciar a palavra menina, o que ouvimos são fones, não
fonemas.
 Assim, se o fone é a realização de um fonema e se o fonema pode ser
realizado de diversas formas, estamos falando de variação.
 Variação e diversos fatores externos dos falantes de uma língua.
 Alofonia;
 Possíveis pronúncias;
 Tia e Tcxia.
 Mudanças nas palavras são chamadas de alofones.
 As letras do alfabeto fônico não conseguem representar fielmente as diferentes
variações da pronúncia. Por esse motivo, foi criado o Alfabeto Fonético
Internacional – IPA.
 O IPA permite que as transcrições fonéticas sejam universais e possibilitem todos
os fones das línguas existentes.
 Utilizado em clínicas, para registrar distúrbios da fala; em tratamentos
fonoaudiológicos.
 Na educação, os professores podem recorrer a essa ferramenta para registrar
problemas de oralidade e escrita de seus alunos.
/a/ CASA, PARÁ
/E/ CAFÉ, PELE, LEVE, JOSÉ
/e/ DEDO, CADEIRA, CHOVER
/i/ JABUTI, TIA, LÁPIS
/u/ CAJU, UVA, DURAR
/o/ POVO, ALÔ, AMOR
/ç/ AVÓ, AMORA, LOJA
 No sistema vocálico do PB, as articulações dizem respeito à articulação de cada
fonema.
 O primeiro exemplo está relacionado ao movimento vertical da língua puxada pela
mandíbula, que pode ter seu dorso elevado ou não na produção de vogais.
 As vogais u, o (avô, pó) são posteriores, ou seja, são produzidas com o recuo do
dorso e raiz da língua, enquanto E, e, i são produzidas com o avanço progressivo
da ponta da língua e do dorso anterior da língua, puxados pela mandíbula. A vogal
a é central, sendo realizada em posição neutra.
Primeira configuração – Vogal i; a configuração
arredondada corresponde à vogal u.
Vogais médias altas correspondem a a, e, o.
Sendo o com os lábios arredondados.
Média baixa: vogal E e arredondados é a vogal
ç.
Vogal baixa: a, sem arredondamento.
 São os casos nos quais as chamadas vogais nasais se distinguem das vogais orais,
o que se pode constatar através pares mínimos, tais como pão/pau, ventar/vetar,
tinto/Tito, Contar/Cotar, junta/juta (desconsiderando, por enquanto, a escrita).
 Esses casos configuram a nasalidade.
 Segundo Cristófaro (2002), marca a variação Sociolinguística. Variantes
nordestinas preferem a nasalidade. Já as paulistas, por outro lado, expressam
uma falta de uso na nasalidade.
 Ex: B/a/nana; B/ã/nana.
 Quatro critérios para classificar as vogais:
 Zona de articulação: anteriores, médias e posteriores.
 Quanto ao timbre: Abertas, fechadas e reduzidas.
 Papel da cavidade bucal e nasal: orais e nasais.
 Quanto à intensidade: Átonas e tônicas.
 Ao contrário das vogais, os sons consonantais são emitidos sempre com algum tipo
de obstrução à passagem do ar pelo aparelho fonador.
 Labiais: Participação dos lábios – Bilabiais: Envolve ambos dos lábios (pato, bola).
Lábiodentais: exige que o lábio inferior
toque os dentes superiores (faca, vaca).
 Coronais: Produzidas com a parte anterior do dorso da língua.
Dentais: a língua toca os dentes superiores (tela, dela).
Alveolares: Toca a região do palato, ou seja, atrás dos dentes (sapo, zebra).
Palato-alveolares: Toca a região do palato duro (chá, já).
Retroflexos: Quando a língua dobra para trás, ou r caipira, em palavras como
porta.
 Dorsais: São produzidos com o dorso da língua:
Divididas em: Palatais – Quando a parte central da língua se aproxima do “céu da
boca” (Ninho, ilha).
Velares: Quando o pós dorso da língua toca o véu palatino (casa, gato).
Uvulares: Quando há vibração da úvula (horizonte).
 Laringais: Produzidos na região da Laringe.
Glotais: Articulação pela glote. O r presente em alguns dialetos (Hello, Holliday).
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  • 2.  Essa ramificação da Fonética preocupa-se com os aspectos fisiológicos e articulatórios da produção dos sons de uma língua, ou seja, estuda o local em que os sons são produzidos no aparelho fonador.  Observemos o aparelho fonador:
  • 3.  O aparelho fonador é constituído de três sistemas: O sistema respiratório, o sistema fonatório e o sistema articulatório.  Todos eles fazem parte da produção dos sons da fala.  Os pulmões, por exemplo, fornecem correntes de ar que são levadas pelos brônquios e pela traqueia até a laringe. Chegando a laringe, as moléculas de ar podem produzir pressão sobre as pregas vocais, fazendo-as vibrar. Disso resultam os sons sonoros ou vozeados (CRISTÓFARO, 2007).  A úvula, por exemplo, é a responsável por abrir e fechar a passagem de ar pela cavidade nasal (ã e a) que representam a produção oral e nasal.  Articuladores ativos (mandíbula, língua, lábios, úvula, pregas vocais) movimentam-se para constituir os diferentes sons da fala.  Articuladores passivos (dentes superiores, fossas nasais etc) participam da articulação.
  • 4.  Dessa forma, ao descrever um som, por exemplo, o [ p ] que aparece em pato, dizemos que é uma consoante oclusiva bilabial desvozeada. Isso significa que, durante sua produção, não ocorre vibração das cordas vocais (não-vozeada) e que a corrente de ar passa pela cavidade oral, e não nasal, caracterizando-a como uma consoante oral. Além disso, seu tipo de obstrução é total (oclusão), sendo produzida pelo lábios superior e inferior (bilabial).  Assim, de acordo com a fisiologia do aparelho fonador, os fonemas são classificados pela Fonética Acústica segundo alguns critérios específicos:  a) Consoantes: sons que possuem alguma obstrução na passagem de ar e são classificados conforme: - Modo de articulação; - Lugar de articulação; - Vozeamento; - Nasalidade/ oralidade.  Exemplo:[ d ] - oclusiva alveolar vozeada ou oclusiva dental vozeada.
  • 5. b) Vogais: são sons que não possuem obstrução na passagem de ar e são classificados de acordo com: - Altura da língua; - Anterioridade/ posterioridade da língua; - Arredondamento dos lábios; - Nasalidade/oralidade. Exemplo: [ e ] (dedo) – média-alta anterior não-arredondada.
  • 6.  Conforme os sons são produzidos, recebem a classificação de vogais, semivogais e consoantes.  Você sabe o que é um fonema?  Pense nos pares a seguir: Bata e pata; mata e nata; avô e avó; tia e dia; caça e casa.  Ambos são pares mínimos; se pensarmos na realização sonora (não na escrita), este elemento corresponde a um fonema.
  • 7.  Fonema é a menor unidade destituída de sentido.  Se tomarmos ele isoladamente, ele não significa nada em si mesmo.  Relação sintagmática e relação paradigmática  Observemos a palavra m/e/n/i/n/a  Menina e menino ;  Relação paradigmática entre o a e o.
  • 8.  Caráter acidental dos fonemas;  Unidades sonoras são substituídas por unidades manuais, cujas unidades mínimas são chamadas de quiremas.  O termo Quirema, que diz respeito à unidade da língua de sinais; e o termo Visema, que diz respeito à unidade de leitura orofacial da língua falada. Stokoe (1960) propôs o termo Quirema como a unidade mínima das línguas de sinais, análoga ao Fonema, que é a unidade mínima das línguas faladas.
  • 9.  O fonema é a representação mental que se tem de uma classe de fones.  Porta (variações regionais de pronúncia).  Um fone, por sua vez, é a realização concreta de um fonema. Em termos saussurianos, o fonema seria a forma e o fone a substância. Ao pronunciar a palavra menina, o que ouvimos são fones, não fonemas.  Assim, se o fone é a realização de um fonema e se o fonema pode ser realizado de diversas formas, estamos falando de variação.  Variação e diversos fatores externos dos falantes de uma língua.
  • 10.  Alofonia;  Possíveis pronúncias;  Tia e Tcxia.  Mudanças nas palavras são chamadas de alofones.
  • 11.  As letras do alfabeto fônico não conseguem representar fielmente as diferentes variações da pronúncia. Por esse motivo, foi criado o Alfabeto Fonético Internacional – IPA.  O IPA permite que as transcrições fonéticas sejam universais e possibilitem todos os fones das línguas existentes.  Utilizado em clínicas, para registrar distúrbios da fala; em tratamentos fonoaudiológicos.  Na educação, os professores podem recorrer a essa ferramenta para registrar problemas de oralidade e escrita de seus alunos.
  • 12. /a/ CASA, PARÁ /E/ CAFÉ, PELE, LEVE, JOSÉ /e/ DEDO, CADEIRA, CHOVER /i/ JABUTI, TIA, LÁPIS /u/ CAJU, UVA, DURAR /o/ POVO, ALÔ, AMOR /ç/ AVÓ, AMORA, LOJA
  • 13.  No sistema vocálico do PB, as articulações dizem respeito à articulação de cada fonema.  O primeiro exemplo está relacionado ao movimento vertical da língua puxada pela mandíbula, que pode ter seu dorso elevado ou não na produção de vogais.  As vogais u, o (avô, pó) são posteriores, ou seja, são produzidas com o recuo do dorso e raiz da língua, enquanto E, e, i são produzidas com o avanço progressivo da ponta da língua e do dorso anterior da língua, puxados pela mandíbula. A vogal a é central, sendo realizada em posição neutra. Primeira configuração – Vogal i; a configuração arredondada corresponde à vogal u. Vogais médias altas correspondem a a, e, o. Sendo o com os lábios arredondados. Média baixa: vogal E e arredondados é a vogal ç. Vogal baixa: a, sem arredondamento.
  • 14.  São os casos nos quais as chamadas vogais nasais se distinguem das vogais orais, o que se pode constatar através pares mínimos, tais como pão/pau, ventar/vetar, tinto/Tito, Contar/Cotar, junta/juta (desconsiderando, por enquanto, a escrita).  Esses casos configuram a nasalidade.  Segundo Cristófaro (2002), marca a variação Sociolinguística. Variantes nordestinas preferem a nasalidade. Já as paulistas, por outro lado, expressam uma falta de uso na nasalidade.  Ex: B/a/nana; B/ã/nana.
  • 15.  Quatro critérios para classificar as vogais:  Zona de articulação: anteriores, médias e posteriores.  Quanto ao timbre: Abertas, fechadas e reduzidas.  Papel da cavidade bucal e nasal: orais e nasais.  Quanto à intensidade: Átonas e tônicas.
  • 16.  Ao contrário das vogais, os sons consonantais são emitidos sempre com algum tipo de obstrução à passagem do ar pelo aparelho fonador.  Labiais: Participação dos lábios – Bilabiais: Envolve ambos dos lábios (pato, bola). Lábiodentais: exige que o lábio inferior toque os dentes superiores (faca, vaca).  Coronais: Produzidas com a parte anterior do dorso da língua. Dentais: a língua toca os dentes superiores (tela, dela). Alveolares: Toca a região do palato, ou seja, atrás dos dentes (sapo, zebra). Palato-alveolares: Toca a região do palato duro (chá, já). Retroflexos: Quando a língua dobra para trás, ou r caipira, em palavras como porta.
  • 17.  Dorsais: São produzidos com o dorso da língua: Divididas em: Palatais – Quando a parte central da língua se aproxima do “céu da boca” (Ninho, ilha). Velares: Quando o pós dorso da língua toca o véu palatino (casa, gato). Uvulares: Quando há vibração da úvula (horizonte).  Laringais: Produzidos na região da Laringe. Glotais: Articulação pela glote. O r presente em alguns dialetos (Hello, Holliday).