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ESTILO, RETÓRICA E POÉTICA
Profa. Ma. Débora Caruline Pereira Silva
MOTIVO- CECÍLIA MEIRELES
 Estilo: Modo pessoal de expressão que se manifesta na forma de dizer, escrever,
compor, pintar, esculpir, etc.
 Retórica: Significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e
conseguir transmitir ideias com convicção. A retórica é uma área relacionada
com a oratória e dialética, e remete para um grupo de normas que fazem com
que um orador comunique com eloquência.
 Poética: Conjunto de recursos expressivos, especialmente quanto à técnica do
verso, de um escritor, de uma época.
 O conjunto dos processos do estilo constituía; entre os antigos, objeto de um estudo
especial, a retórica, arte da linguagem, técnica da linguagem considerada como arte e
simultaneamente, gramática da expressão literária e instrumento crítico para a apreciação das
obras. Transmitida da Antiguidade à Idade Média, renovada na época clássica, constitui uma
estilística que é ao mesmo tempo ciência da expressão e ciência da literatura, tal como podia
ser entendida na época. (GUIRAUD, 1970, p.18).
 é possível vislumbrar pelo menos três grandes dimensões da Estilística, conforme o faz
Mattoso Câmara Júnior (1997, p. 110), a saber:
 a) estilística fônica ou fono-estilística, que ressalta a expressividade do material fônico dos
vocábulos tanto isolados quanto agrupados em frase.
 Ex: as aliterações, como nos seguintes versos de Fernando Pessoa: “Em horas, ainda louras.
Lindas / Clorindas e Belindas, brandas / Brincam nos tempos das Berlindas / As vindas vendo
das varandas”; e as onomatopeias, como em “Café com pão; Café com pão / Café com pão /
Café com pão”, de Manuel Bandeira
 b) Estilística léxico-semântica ou léxico-estilística, que estuda a seleção vocabular e os
fenômenos de conotação e polissemia, referentes aos valores afetivos, emotivos, ou
socialmente convencionais que se aderem à significação das palavras.
 entram aí a exploração do vocabulário, o emprego de diminutivos e aumentativos afetivos, o
emprego de diminutivos pejorativos ou maliciosos, a exploração da polissemia, da sinonímia e
da paronímia, mais a exploração do antagonismo entre determinados campos semânticos.
 coesão semântica obtida a partir da seleção vocabular, os fenômenos de denotação e
conotação...
 c) Estilística sintática, cujo objetivo de análise é a ordem sintática e os fenômenos a ela
inerentes, tais como ruptura da ordem sintática preferencial dentro de um verso ou de uma
frase. Nesse caso, à estilística sintática interessam as variantes de colocação, suscetíveis de
causar emoção ou sugestionar o próximo.
 Além dessas três grandes dimensões da Estilística geral, conforme Monteiro (2005), existem
modalidades mais específicas da ciência estilística, quando aplicada delimitadamente a outros
domínios, como, por exemplo, um texto jornalístico, um texto jurídico, um texto científico ou
a uma campanha de propaganda de um determinado produto. Em cada um desses casos,
existem procedimentos ou recursos estilísticos mais apropriados e específicos para que sejam
obtidos efeitos de expressividade.
Como se observa, há “estilísticas”
aplicadas e ajustadas às atividades
profissionais específicas, mas todas elas
intentam obter o máximo de
expressividade do material linguístico.
 Estilística retórica: Resultante da retomada da retórica clássica, a Estilística Retórica concentra-
se em dois grandes objetivos: 1) utilizar métodos linguísticos para a análise do texto literário;
2) transpor o conceito de função poética da linguagem para o de função retórica.
 Estilística descritiva: Conforme Monteiro (2005), os objetivos dessa vertente dos estudos de
estilística são: analisar a expressão dos fatos de sensibilidade sobre a linguagem; analisar a ação dos
fatos de linguagem sobre a sensibilidade. Esses objetivos seriam aplicáveis a alguns domínios, a
saber: a) à linguagem em sua totalidade, procurando determinar os chamados “universais
estilísticos”; à uma determinada língua, delimitando a “estilística langue”.
 Estilística semiótica: A Estilística semiótica procurou transcender os limites da frase ou verso, do
texto literário, para buscar uma análise da expressividade nos mais variados tipos de mensagens
oriundas de quaisquer outros sistemas semióticos (sistemas de signos). Nessa linha de análise, a
Estilística se aplicaria a quaisquer linguagens, sobretudo às artísticas, enquanto sistemas de signos,
tendo em vista dois grandes objetivos: a) a análise da organização da obra de arte; b) a análise da
tipologia do discurso literário.
SEMIÓTICA: SISTEMA DE SIGNOS
= SISTEMA IDEOLÓGICO
PARA ISSO, DEVEMOS ENTENDER QUE:
 Para auxiliar na organização das palavras, tanto na linguagem escrita como na linguagem oral,
a Estilística ocupa-se do estudo dos elementos expressivos, abarcando assim a
conceitualização e os diversos usos das figuras, vícios e funções de linguagem.
 Figuras: Chamamos de figura de linguagem os recursos expressivos empregados para gerar
efeitos nos discursos (...)
 Vícios: expressões ou construções linguísticas que contrariam a norma culta (PESTANA, 2020).
 Funções da linguagem: ecursos de utilização da linguagem que conseguem deixar mais claro
as intenções do emissor ao passar aquela mensagem
Vocês são vermes pensam que
são reis
Não quero ser como vocês!
• Estilística da expressão;
• Dos matizes afetivos, volitivos, estéticos, didáticos
e outros, que dão colorido à significação.
• Há valores expressivos que traduzem os
sentimentos, os desejos, o caráter, o
temperamento, a origem social, a situação do
indivíduo falante;
 Outrossim, é relevante tratar da Estilística dentro das poesias infantis, como na poesia de Elias José, na qual o
autor dá contemporaneidade ao poema quando lhe acrescenta uma análise e junta o bucólico com o urbano,
fala de amor como desencadeante de grilações, utiliza muito a aliteração (repetição de fonemas para produzir
efeito) e joga com diferentes significados da palavra grilo:
GRILO GRILADO
O grilo
Coitado
Anda grilado
E eu sei
O que há.
Salta pra aqui,
Salta pra ali,
Cri-cri pra cá,
Cri-cri pra lá.
O grilo
Coitado
Anda grilado
E não quer contar.
O ESTILO NUMA PERSPECTIVA SINCRÔNICA E DIACRÔNICA
 A abordagem do estilo por meio de um estudo sincrônico é proposta por Haroldo de Campos.
Segundo o autor (1977, p.74), sob essa perspectiva, são agrupados autores que apresentam
características estilísticas semelhantes num território a-temporal.
 Para o autor, o estudo diacrônico – que é concernente à produção literária de uma época (estilo
de época) – não deixa de ser importante, na medida em que o escritor é um ser historicamente
marcado. Ele se complementa pelo estudo sincrônico, paralelo ao diacrônico. Essa combinação
deixaria que o estudioso do estilo buscasse na história da literatura autores que têm um objetivo
comum no que diz respeito à produção artística, bem como a influência de um sobre o outro,
assim como o diálogo entre obras.
 É evidente que o contexto histórico em que os autores se inserem se faz importante não só
quanto aos aspectos ideológicos e sócio-históricos existentes em suas produções, mas,
principalmente, para verificar como seus anseios artísticos formais se concretizam no discurso.
 Letras maiúsculas;
 Presenças de Y, K, W para chamar
atenção do leitor;
• Ícones pelo caráter inovador;
• Cecília: Lirismo e tom pessoal;
• Leminiski: concisão, linguagem
coloquial, força da imagem.
• Época da censura
• Relação dialógica com o
modernismo.
 CAMARA JR, J. Mattoso. Contribuições à estilística da Língua Portuguesa. 24. ed. Rio de
 Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.
 GUIRAUD, Pierre. A Estilística. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
 Caderno Discente do Instituto Superior de Educação – Ano 2, n. 2 – Aparecida de Goiânia – 2008
 102
 MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Moderna,
 1983.
 MONTEIRO, José Lemos. A Estilística: manual de análises e criação do estilo literário. Petrópolis: Vozes, 2005.
 OBRA COLETIVA. Projeto Araribá. São Paulo: Moderna, 2006.
 PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23. ed. São Paulo: Ática, 2003.
 PRETO, Dinho O. Letra “Fátima”. São Paulo: Polygran, 1986.
 SARMENTO, Leila L. Português: leitura, produção, gramática. 2. ed. São Paulo: Moderna,
 2006.

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Estilos, Retórica e Poética na Literatura

  • 1. ESTILO, RETÓRICA E POÉTICA Profa. Ma. Débora Caruline Pereira Silva
  • 3.  Estilo: Modo pessoal de expressão que se manifesta na forma de dizer, escrever, compor, pintar, esculpir, etc.  Retórica: Significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção. A retórica é uma área relacionada com a oratória e dialética, e remete para um grupo de normas que fazem com que um orador comunique com eloquência.  Poética: Conjunto de recursos expressivos, especialmente quanto à técnica do verso, de um escritor, de uma época.
  • 4.
  • 5.  O conjunto dos processos do estilo constituía; entre os antigos, objeto de um estudo especial, a retórica, arte da linguagem, técnica da linguagem considerada como arte e simultaneamente, gramática da expressão literária e instrumento crítico para a apreciação das obras. Transmitida da Antiguidade à Idade Média, renovada na época clássica, constitui uma estilística que é ao mesmo tempo ciência da expressão e ciência da literatura, tal como podia ser entendida na época. (GUIRAUD, 1970, p.18).  é possível vislumbrar pelo menos três grandes dimensões da Estilística, conforme o faz Mattoso Câmara Júnior (1997, p. 110), a saber:  a) estilística fônica ou fono-estilística, que ressalta a expressividade do material fônico dos vocábulos tanto isolados quanto agrupados em frase.  Ex: as aliterações, como nos seguintes versos de Fernando Pessoa: “Em horas, ainda louras. Lindas / Clorindas e Belindas, brandas / Brincam nos tempos das Berlindas / As vindas vendo das varandas”; e as onomatopeias, como em “Café com pão; Café com pão / Café com pão / Café com pão”, de Manuel Bandeira
  • 6.  b) Estilística léxico-semântica ou léxico-estilística, que estuda a seleção vocabular e os fenômenos de conotação e polissemia, referentes aos valores afetivos, emotivos, ou socialmente convencionais que se aderem à significação das palavras.  entram aí a exploração do vocabulário, o emprego de diminutivos e aumentativos afetivos, o emprego de diminutivos pejorativos ou maliciosos, a exploração da polissemia, da sinonímia e da paronímia, mais a exploração do antagonismo entre determinados campos semânticos.  coesão semântica obtida a partir da seleção vocabular, os fenômenos de denotação e conotação...
  • 7.  c) Estilística sintática, cujo objetivo de análise é a ordem sintática e os fenômenos a ela inerentes, tais como ruptura da ordem sintática preferencial dentro de um verso ou de uma frase. Nesse caso, à estilística sintática interessam as variantes de colocação, suscetíveis de causar emoção ou sugestionar o próximo.  Além dessas três grandes dimensões da Estilística geral, conforme Monteiro (2005), existem modalidades mais específicas da ciência estilística, quando aplicada delimitadamente a outros domínios, como, por exemplo, um texto jornalístico, um texto jurídico, um texto científico ou a uma campanha de propaganda de um determinado produto. Em cada um desses casos, existem procedimentos ou recursos estilísticos mais apropriados e específicos para que sejam obtidos efeitos de expressividade.
  • 8. Como se observa, há “estilísticas” aplicadas e ajustadas às atividades profissionais específicas, mas todas elas intentam obter o máximo de expressividade do material linguístico.
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  • 10.  Estilística retórica: Resultante da retomada da retórica clássica, a Estilística Retórica concentra- se em dois grandes objetivos: 1) utilizar métodos linguísticos para a análise do texto literário; 2) transpor o conceito de função poética da linguagem para o de função retórica.
  • 11.  Estilística descritiva: Conforme Monteiro (2005), os objetivos dessa vertente dos estudos de estilística são: analisar a expressão dos fatos de sensibilidade sobre a linguagem; analisar a ação dos fatos de linguagem sobre a sensibilidade. Esses objetivos seriam aplicáveis a alguns domínios, a saber: a) à linguagem em sua totalidade, procurando determinar os chamados “universais estilísticos”; à uma determinada língua, delimitando a “estilística langue”.  Estilística semiótica: A Estilística semiótica procurou transcender os limites da frase ou verso, do texto literário, para buscar uma análise da expressividade nos mais variados tipos de mensagens oriundas de quaisquer outros sistemas semióticos (sistemas de signos). Nessa linha de análise, a Estilística se aplicaria a quaisquer linguagens, sobretudo às artísticas, enquanto sistemas de signos, tendo em vista dois grandes objetivos: a) a análise da organização da obra de arte; b) a análise da tipologia do discurso literário. SEMIÓTICA: SISTEMA DE SIGNOS = SISTEMA IDEOLÓGICO
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  • 13. PARA ISSO, DEVEMOS ENTENDER QUE:  Para auxiliar na organização das palavras, tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, a Estilística ocupa-se do estudo dos elementos expressivos, abarcando assim a conceitualização e os diversos usos das figuras, vícios e funções de linguagem.  Figuras: Chamamos de figura de linguagem os recursos expressivos empregados para gerar efeitos nos discursos (...)  Vícios: expressões ou construções linguísticas que contrariam a norma culta (PESTANA, 2020).  Funções da linguagem: ecursos de utilização da linguagem que conseguem deixar mais claro as intenções do emissor ao passar aquela mensagem
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  • 15. Vocês são vermes pensam que são reis Não quero ser como vocês! • Estilística da expressão; • Dos matizes afetivos, volitivos, estéticos, didáticos e outros, que dão colorido à significação. • Há valores expressivos que traduzem os sentimentos, os desejos, o caráter, o temperamento, a origem social, a situação do indivíduo falante;
  • 16.  Outrossim, é relevante tratar da Estilística dentro das poesias infantis, como na poesia de Elias José, na qual o autor dá contemporaneidade ao poema quando lhe acrescenta uma análise e junta o bucólico com o urbano, fala de amor como desencadeante de grilações, utiliza muito a aliteração (repetição de fonemas para produzir efeito) e joga com diferentes significados da palavra grilo: GRILO GRILADO O grilo Coitado Anda grilado E eu sei O que há. Salta pra aqui, Salta pra ali, Cri-cri pra cá, Cri-cri pra lá. O grilo Coitado Anda grilado E não quer contar.
  • 17. O ESTILO NUMA PERSPECTIVA SINCRÔNICA E DIACRÔNICA  A abordagem do estilo por meio de um estudo sincrônico é proposta por Haroldo de Campos. Segundo o autor (1977, p.74), sob essa perspectiva, são agrupados autores que apresentam características estilísticas semelhantes num território a-temporal.  Para o autor, o estudo diacrônico – que é concernente à produção literária de uma época (estilo de época) – não deixa de ser importante, na medida em que o escritor é um ser historicamente marcado. Ele se complementa pelo estudo sincrônico, paralelo ao diacrônico. Essa combinação deixaria que o estudioso do estilo buscasse na história da literatura autores que têm um objetivo comum no que diz respeito à produção artística, bem como a influência de um sobre o outro, assim como o diálogo entre obras.  É evidente que o contexto histórico em que os autores se inserem se faz importante não só quanto aos aspectos ideológicos e sócio-históricos existentes em suas produções, mas, principalmente, para verificar como seus anseios artísticos formais se concretizam no discurso.
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  • 19.  Letras maiúsculas;  Presenças de Y, K, W para chamar atenção do leitor;
  • 20. • Ícones pelo caráter inovador; • Cecília: Lirismo e tom pessoal; • Leminiski: concisão, linguagem coloquial, força da imagem. • Época da censura • Relação dialógica com o modernismo.
  • 21.  CAMARA JR, J. Mattoso. Contribuições à estilística da Língua Portuguesa. 24. ed. Rio de  Janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.  GUIRAUD, Pierre. A Estilística. São Paulo: Mestre Jou, 1970.  Caderno Discente do Instituto Superior de Educação – Ano 2, n. 2 – Aparecida de Goiânia – 2008  102  MACHADO DE ASSIS, J. M. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Moderna,  1983.  MONTEIRO, José Lemos. A Estilística: manual de análises e criação do estilo literário. Petrópolis: Vozes, 2005.  OBRA COLETIVA. Projeto Araribá. São Paulo: Moderna, 2006.  PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23. ed. São Paulo: Ática, 2003.  PRETO, Dinho O. Letra “Fátima”. São Paulo: Polygran, 1986.  SARMENTO, Leila L. Português: leitura, produção, gramática. 2. ed. São Paulo: Moderna,  2006.