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Programa de
Formação de
Instrutores de
Treinamento
Módulo 1
03 de Janeiro de 2018
Objetivo do Programa
Habilitar profissionais detentores de conhecimentos específicos a aplicarem,
de forma eficaz, técnicas e práticas de ensino, motivacionais e de
comunicação interpessoal, maximizando os resultados da transmissão de
informação.
Além disso, capacitar os profissionais a multiplicarem seus conhecimentos
dentro da empresa, qualifincando-os como Instrutores Internos de
Treinamento.
2
Plano de Trabalho
Módulo1 – 8 horas – 03/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local:Santa Elisa
 Cenário Biosev
 Expectativas da Biosev
 Postura de ”Dono do Negócio” – Conhecendo a Biosev - Comprometimento
 O Papel do Instrutor de Treinamento
 O Adulto Aprendiz – Andragogia
 O Estilo do Instrutor / O Estilo do Aluno
Módulo 2 – 8 horas – 04/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa
• Técnicas de Ensino
• Processo de Ensino e Aprendizagem
• Elaboração de Plano de Aula
• Técnicas de Apresentação
• Comunicação Positiva e Assertiva
Módulo 3 – 8 horas – 05/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa
• Administração do Tempo
• Planejamento de Atividades
• Técnicas de Negociação
3
Dinâmica de
Apresentação
Aprendendo a se Conhecer.
Aprendendo a se Conhecer
A partir de agora você terá 05 (cinco) minutos para elaborar a sua apresentação pessoal
ao grupo de participantes deste treinamento.
Como roteiro, sugerimos as perguntas abaixo, que poderão ou não fazer parte de sua
apresentação.
Depois de elaborado o roteiro em 05 minutos, você, assim como os outros participantes,
terão 02 (dois) minutos cada um para fazer a sua apresentação.
Lembre-se: A melhor forma de se apresentar e sendo VOCÊ MESMO!
Roteiro:
1. Qual o seu nome? E a sua idade? Casado? Tem filhos? Quantos? Que idade?
2. Qual o setor onde trabalha?
3. Há quantos anos trabalha na empresa?
4. Há quanto tempo trabalha no seu setor?
5. Já ministrou aula para alguém? Quem? Quando? Como foi a experiência?
6. Qual em sua opinião é o seu ponto mais forte que poderá auxilia-lo no
desenvolvimento da atividade de Instrutor de Treinamento? E qual o ponto que
precisará de maior ajuda para desenvolver?
5
Cenário Biosev
Entendendo o cenário no qual estamos
inseridos.
Cenário Biosev
 Nosso setor sofre influência da demanda
internacional de consumo daquilo que
produzimos, principalmente o açúcar.
 No entanto os custos operacionais vem subindo diariamente (folha de
pagamento, peças de manutenção, insumos agrícolas e industriais,
impostos, etc).
 Nos anos anteriores tivemos os melhores
preços de açúcar já praticados pelo setor,
o que não está acontecendo atualmente, na safra atual os preços do
açúcar não apresentam uma boa condição para a venda.
 Isto faz com que haja a necessidade de se buscar alternativas para
equilibrar o resultado desejado.
7
Exercício em Grupos
O que podemos fazer diante
deste cenário?
8
Expectativas da Empresa
Eficiência Operacional.
1
OBJETIVO
Melhorando os seus resultados.
2
FOCO
Capacitando sua operação.
3
COMO
Instrutores de Treinamento.
4
QUEM
9
Exercício em Grupos
Qual será então a MISSÃO dos
Instrutores de Treinamento da Biosev?
Resuma em uma única frase!
10
Conhecendo a Biosev
Despertando a postura de Dono do Negócio,
através do conhecimento e comprometimento.
Exercício em Grupo
• Formar 4 grupos.
• Cada grupo terá 10 minutos para elaborar uma apresentação
institucional sobre a Biosev, contendo a maior riqueza de
detalhes possível.
• Cada grupo terá no máximo 5 minutos para a fase de
apresentação.
• Após cada uma das apresentações faremos juntos uma rodada
de feedback buscando melhorias em nossa performance.
• Boa sorte!!!
12
INTERVALO
13
A Biosev – Nossos Números
• Atua no Brasil desde o ano 2000.
• 11 unidades em 05 estados e 02 Corporativos – RN, PB, MG, SP e
MS*. (*Maracajú em Suspensão Operacional Industrial).
• 2ª maior processadora global de cana-de-açúcar.
• Produz Açúcar, Etanol e Energia.
• Emprega cerca de 16 mil colaboradores.
• Comercializa seus produtos no Brasil em mais de 30 países da
América do Norte, Europa, África, Ásia, Oriente Médio e Oceania.
14
A Biosev – Onde queremos chegar?
Liderar o setor sucroenergético gerando
resultados sustentáveis, a partir da terra, de
parcerias e de conhecimento, produzindo de
modo eficiente alimentos e energia, para
servir aos nossos clientes.
15
A Biosev – Como faremos para chegar lá?
O Pilar Conquista
significa atingir todos os
resultados de curto prazo
com êxito (ano/safra).
Representa todos os
esforços da organização
para planejar, organizar
recursos e pessoas, de
forma a cumprir os
objetivos organizacionais
no prazo, com qualidade e
respeitando os processos,
procedimentos e normas.
O Pilar Excelência
inspira a busca,
implementação e
disseminação de
melhores práticas que
levam a Biosev a ser
referência no mercado
em cenários favoráveis e
turbulentos, mantendo-
se competitiva e
sustentável no médio e
longo prazo.
TRABALHO EM EQUIPE
CONQUISTA EXCELÊNCIA
O Pilar Trabalho em
Equipe representa a forma
como as pessoas se
relacionam e interagem na
empresa. O jeito de ser
Biosev baseia-se em
relações positivas,
colaborativas e de
confiança, para isso é
fundamental a
transparência, o respeito, o
diálogo honesto e a
empatia, em que a opinião
do outro é considerada.
16
A BIOSEV – Competências Essenciais e de Liderança
para Desempenhar Bem o Meu Papel
Resultado com
Responsabilidade
Busca constante pelo
cumprimento dos objetivos e
metas da área e da Biosev
com qualidade e
pontualidade, assumindo a
responsabilidade pelos
resultados obtidos.
Influência e Parceria
Desenvolve e cultiva
relacionamentos de parceria,
baseados no respeito e na
transparência. Influencia
positivamente o outro com foco
nos interesses e prioridades da
Biosev.
Superação e
Sustentabilidade
Atua com eficiência e
consistência, busca
constantemente por melhoria
contínua e superação para
garantir a sustentabilidade do
negócio. As práticas e a gestão
dos recursos geram valor e são
referência para o mercado.
Flexibilidade e Dinamismo
Atua com dinamismo, conduz
mudanças e adapta-se a novos
cenários. Visualiza
oportunidades, respeita a
diversidade, inspira e mobiliza
pessoas e recursos.
CONQUISTA TRABALHO EM EQUIPE EXCELÊNCIA
Liderança pelo Exemplo
É guardião do Espírito e Visão Biosev e exemplo na sua prática. Desenvolve as pessoas da equipe e futuras
lideranças, mantendo-as alinhadas, engajadas e mobilizadas à estratégia de negócio.
17
Processo de
Comprometimento
Princípios das pessoas altamente
comprometidas.
1º - Dividir as Responsabilidades
Ter as pessoas certas no lugar certo
”A não divisão de responsabilidades determina o
crescimento da empresa até o limite de atuação
de cada pessoa.”
Segmentar os processos operacionais da empresa.
Identificar as atividades de cada processo.
Definir quem irá executar cada atividade com base nas atividades ou
no potencial que cada um apresenta.
19
2º - Delegar as Atribuições
”Delegar é ensinar alguém a fazer algo,
apoiando e incentivando sistematicamente,
gerando confiança e a auto-confiança.”
Mostrar o que e como deve ser feito
Ter claro qual é a sua atividade específica.
Ter claro onde começa e onde termina sua responsabilidade.
Ter certeza absoluta de como a atividade deverá ser executada.
O processo de delegação deverá ser efetuado passo a passo.
Nenhuma atividade deverá ser iniciada ou desenvolvida sem que haja
pleno conhecimento para sua execução. Questione sempre!
Ter claro todos os riscos que envolvem a atividade, sejam eles, segurança
ou perdas operacionais.
20
3º - Seguir Regras e Procedimentos
”Uma empresa organizada e comprometida com seus
acionistas, colaboradores e clientes, adota e segue regras,
padrões e procedimentos que garantam seus resultados
com uniformidade .”
A importância da disciplina individual
Para que você não seja penalizado, você deverá conhecer exatamente
tudo o que você pode ou não fazer durante a execução da sua atividade.
Estar ciente de que na relação estabelecida entre empregado e
empregador, existem direitos e deveres mútuos.
O descumprimento por qualquer das partes daquilo que foi estabelecido,
poderá trazer perdas para ambos os lados.
Não omitir quaisquer informações que possam vir a impactar
negativamente no resultado esperado.
21
4º - Ter e Seguir Metas e Prazos
O que e até quando deve ser feito
”Qualquer caminho pode servir se você não sabe
aonde quer chegar.”
Ter claro os objetivos a cumprir. Saber: o que, quando, quanto, onde e até
quando deve ser feito.
Ter certeza de que os recursos que dispõe são suficientes ou
apropriados para executar o que precisa ser executado.
Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança.
22
5º - Execução das Atividades
Identificação de Oportunidades de Melhoria
”O acompanhamento sistemático da execução, permite à
equipe uma tomada de ação mais eficaz, diminuindo
perdas operacionais e financeiras.”
Executar as atividades dentro dos padrões estabelecidos.
Reportar através do preenchimento dos controles todas as informações
requeridas.
Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança.
Ao se deparar com condição insegura, não fazer, e sim, comunicar à
liderança o fato, buscando soluções.
Não basta estar envolvido, tem que estar comprometido!
23
6º - Equilibrar Despesas x Resultados
”Nenhum negócio se mantém, se as despesas
forem maiores do que os seus resultados.”
O Olho do Dono
Como co-responsável pelos resultados da empresa, você não poderá
permitir coisas como:
• Indisciplina;
• Depredação ou má utilização dos bens patrimoniais;
• Descumprimento às normas estabelecidas;
• Falta de ética;
• Permitir a formação ou sustentação de um clima desmotivante;
• Atritos entre colegas de trabalho ou superiores;
• Má utilização de recursos ou insumos.
24
7º - Falta de Habilidade ou Conhecimento
Necessidades de Desenvolvimento e Capacitação
”Não se pode punir alguém, que não saiba ou
não tenha sido orientado da maneira
adequada.”
Conhecer suas oportunidades de desenvolvimento e solicitar a sua
liderança oportunidade para se aprimorar.
Manter-se atualizado, buscando constantemente novas informações
sobre o desempenho de sua atividade técnica.
Buscar o aprimoramento no relacionamento interpessoal.
Estreitar o relacionamento com sua liderança, com objetivo de dirimir
dúvidas ou falhas.
25
8º - Ter Atitude e Ética
”Ética é a forma que o homem deve se comportar
diante das regras estabelecidas pelo meio no qual
está inserido.”
A SOCIEDADE
REGRAS
O GRUPO
A EMPRESA
VISÃO
ESPÍRITO
BIOSEV
EU
26
9º - Estar Motivado
”A auto-motivação exige que o profissional tenha
iniciativas próprias e não fique de braços
cruzados, esperando que a empresa ofereça
estímulos diários.”
 Gostar do que faz!
 Alcançar os seus objetivos pessoais através da empresa.
 Não desistir nunca de seus ideais.
 Fazer parte das soluções.
 Fazer parte dos resultados.
27
10º - Ser Comprometido com a Empresa
 Trabalhar corretamente.
 Contribuir com melhorias contínuas.
 Assumir responsabilidades.
 Ter habilidade para agir. Querer agir.
 Atuar em função dos objetivos e metas pré-estabelecidas.
 Estar disposto para aprender.
 Estar disposto para crescer.
 Estar disposto para mudar todos os dias.
28
O Instrutor, o Ensino
e a Aprendizagem
Exercício de Reflexão
Qual o papel de um Instrutor de Treinamento?
30
O Papel do Instrutor
Uma pequena reflexão sobre o poder da sua
influência e o exemplo.
O Multiplicador como Facilitador do Grupo
O papel do facilitador é extrair o conhecimento e
as ideias dos diferentes membros de um grupo e
procurar incentivá-los a aprenderem uns com os
outros, a pensarem e a agirem juntos. É o
mediador do processo de aprendizagem.
Reconhece os pontos fortes e as habilidades dos membros individuais do grupo e
ajuda-os a se sentirem à vontade para compartilhar as suas esperanças,
preocupações e ideias.
Apoia o grupo, dando aos participantes confiança para compartilharem e
experimentarem novas ideias.
Valoriza a diversidade e leva em consideração as diferentes necessidades e
interesses dos membros do grupo.
Lidera dando o exemplo através de atitudes, da abordagem e de ações.
32
Responsabilidades do Facilitador
 Encorajar e auxiliar os alunos no processo
de aprendizagem.
 Prover uma instrução adequada com a utilização
de todas as ferramentas disponíveis.
 Supervisionar os alunos.
 Dar reforço e recomendações.
 Manter a capacidade e competência do aluno – Proficiência.
 Seguir as normas e a cultura da empresa.
33
Facilitar com Profissionalismo
 Seja sincero e transparente.
 Seja aceito pelos alunos – Postura & Ética.
 Cuide da aparência e dos hábitos pessoais.
 Use linguagem adequada.
 Minimize a frustração dos alunos – Seja Apoiador.
 Seja responsável para com os alunos.
 Seja responsável para com as áreas de interface da empresa.
TUDO QUE FAÇO E FALO É EM NOME DA BIOSEV.
34
INTERVALO
35
Treinar e Desenvolver
A importância desta ação para o alcance dos
resultados empresariais.
Treinar e Desenvolver. Por que?
CONHECIMENTO HABILIDADE ATITUDE
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O COMPORTAMENTO
O SABER
Pode ser
adquirido no
decorrer da
vida.
SABER FAZER
É a capacidade de
realizar determinada
tarefa física ou
mental.
QUERER FAZER
Comportamentos
que adotamos
diante de certas
situações.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
TREINAMENTO TEÓRICO TREINAMENTO PRÁTICO DEPENDE DO PROFISSIONAL
37
Ensinar e Aprender
ENSINAR =
TRANSMITIR CONHECIMENTOS
APRENDER =
MUDAR O COMPORTAMENTO
O foco deve estar na APRENDIZAGEM.
Resultados Positivos para a
Empresa e o Colaborador.
Capacidade de
Ensinar a
”regra do jogo”.
Capacidade de
seguir a
”regra do jogo”.
38
Momento de Reflexão
Facilitando e Encorajando o
Aprendizado
Aprendendo a Aprender
“The Potter”
39
Exercício de Reflexão
Quais são as principais barreiras ao aprendizado,
ou seja, à mudança do comportamento, que
provavelmente iremos vivenciar?
40
Como as Pessoas
Aprendem?
Pedagogia e Andragogia
Como Aprendemos?
75% 13% 6% 3% 3%
Taxas do Processo de Aprendizado
“Eu escuto - esqueço, eu vejo - lembro, eu faço - entendo.”
Confúcio 551 a.C. – 479 a.C. - Pensador e Filósofo Chinês
Taxas Média de Retenção da informação
 Ensinando os outros – 90%
 Aprender fazendo – 75%
42
Pedagogia ou Andragogia?
Andragogia
ANDROS
Homem Maduro
PAIDOS
Criança
Pedagogia
Agogus
Conduzir
”Andragogia é a ciência que estuda como os adultos aprendem.”
43
Como o Adulto Aprende?
Adultos aprendem de maneira diferente das crianças!
CRIANÇA
MEMORIZA
COMPREENDE
ADULTO
COMPREENDE
EXPERIMENTA
MEMORIZA
44
Princípios do
Aprendizado do
Adulto
Conhecimento x Realidade.
Princípios do Aprendizado
“O que eu ganho com isso que você quer me ensinar?
Por que eu preciso saber?”
Os aprendizes adultos sabem da sua necessidade de conhecimento, bem
como de colocar em prática o conhecimento adquirido.
Adultos devem ter forte motivação que os leve a adquirir novos
conhecimentos.
O facilitador deverá sempre despertar o desejo do aprendizado, porém,
nunca impor!
1º - Necessidade de Conhecer
46
Princípios do Aprendizado
“Como posso participar?
Posso decidir os meus caminhos?”
O adulto aprendiz é capaz de se autodesenvolver, suprindo de forma
independente sua necessidade de conhecimento.
Adultos entram em situação de aprendizado com o autoconceito de serem
autodirigidos e responsáveis.
O facilitador deve evitar que os participantes retomem as lembranças
do padrão professor-aluno. Estimule-os à proatividade e ao
autoconhecimento!
2º - Autoconceito de Aprendiz
47
Princípios do Aprendizado
“Como isso se relaciona com o que já sei?
Eu sou a minha experiência. Use-a!”
Experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem de adultos.
Adultos trazem consigo uma grande experiência e vontade de participar.
Quando conseguem conectar o que estão aprendendo com o que já
sabem, o aprendizado se torna relevante e gera influência.
O facilitador deve considerar como valorizar e utilizar o que os
participantes já trazem em sua experiência de vida.
3º - O Papel da Experiência
48
Princípios do Aprendizado
“Qual problema vou resolver agora com isto que você quer
que eu aprenda?
Posso aplicar à minha realidade hoje?”
Adultos tem muita prontidão para aprender algo que possa facilitar a
solução dos problemas diários e com as situações que lidam na vida.
Quanto mais próxima for a aplicação do aprendizado ao dia a dia, mais
relevante este será.
O facilitador deverá tirar exemplos para os exercícios do ambiente de
trabalho e da vivência diária do treinando.
4º - Prontidão para Aprender
49
Princípios do Aprendizado
“Dedicar-me a isto vai resultar em mais satisfação ou
melhorias na minha vida?”
Adultos são motivados a aprender quando possuem necessidades e
interesses próprios.
É baseada na própria vontade de crescimento do adulto (motivação
interna) e não em estímulos externos.
O facilitador deve estar atento a situações que podem inibir a
motivação para o aprendizado, como o medo de falhar ou a inabilidade
de lidar com a mudança de forma positiva.
5º - Motivação
50
Estilos do Instrutor
Toda ação gera uma reação!
Estilos do Instrutor
Instrutores precisam ser criativos, improvisar, e ser flexíveis de
acordo com a reação de seu público ou situação encontrada.
A PRÁTICO
B CATALISADOR
C COMPETENTE
D HABILIDOSO
E PROFISSIONAL
(*) Dominique Chalvin – professor na Universidade de Paris e diretor da empresa consultora IPPSO – França.
52
Estilos do Instrutor
pouca preocupação com seus treinandos
pouca preocupação com o programa de treinamento
• Não sente a necessidade de reestudar
ou reciclar o conteúdo de seu treinamento.
• Não dá importância às características de
seus treinandos.
• Acredita conhecer bem o seu papel, que
pratica há bastante tempo.
• Tem segurança e sabe improvisar quando
necessário.
• Trabalha com ”pacote pronto”.
PRÁTICO
• Atua sempre do mesmo modo.
• Não se renova e acaba caindo na rotina.
• Não mais prepara seus treinamentos.
• Cumpre os horários e programas
previstos, mas sem nenhum espírito crítico
acerca do que ensina.
ROTINEIRO
Prepara – Decora – Não se envolve - Faz
53
Estilos do Instrutor
muita preocupação com seus treinandos
pouca preocupação com o programa de treinamento
• Acredita que um bom treinador deve
levar em conta, principalmente, as
prioridades de seus treinandos.
• Seus treinamentos são animados e
interessantes, e aqueles que deles
participam guardam uma viva lembrança e
se sentem diferentes.
• Treinandos recordam, mais tarde, muito
daquilo que esse instrutor entusiasta os fez
descobrir.
CATALISADOR
• Mostra-se simpático e interessante, mas
os treinandos não trabalham o suficiente.
• Deixa-se facilmente envolver pelos mais
falantes.
• Gasta a maior parte do tempo em
trabalhos não dirigidos, e o programa
acaba não sendo totalmente cumprido.
• Os alunos gostam dele, mas lamentam-
se, depois, que não alcançaram os
resultados desejados.
GENTIL
Foco no treinando – Perda de conteúdo
54
Estilos do Instrutor
pouca preocupação com seus treinandos
muita preocupação com o programa de treinamento
• Domina os assuntos que fala, e as
pessoas adoram escutá-lo.
• Treinandos participam pouco.
• Acredita naquilo que fala; prepara seus
treinamentos e se documenta sobre os
temas tratados.
• Está sempre ao par das últimas
novidades técnicas.
• Nem todos conseguem o acompanhar.
COMPETENTE
• Treinandos não conseguem acompanhá-
lo totalmente.
• Diverte-se fazendo seu número,
apresentando mais espetáculo que
treinamento.
• Deixa pouca coisa gravada na essência
dos treinandos.
SOLITÁRIO
Domina assunto – Nem todos o acompanham
55
Estilos do Instrutor
razoável preocupação com seus treinandos
razoável preocupação com o programa de treinamento
• Mesmo não conhecendo bem o aluno, se
sai bem.
• Não segue metodologia rígida; sabe
adaptar-se às situações.
• Com a maioria dos participantes obtém
bons resultados.
• Se preocupa com que todos aprendam o
essencial do programa.
HABILIDOSO
• Muita flexibilidade e muita improvisação.
• Muda rapidamente de sistema, caso não
tenha bom resultado; em alguns
momentos, gera-se anarquia; em outros,
ele repreende severamente o treinando.
• Às vezes dá explicações que dão a
impressão de que entende muito do
assunto; em outras ocasiões, parece
simplista demais.
INCERTO
Camaleão flexível – Faz tudo ”na média” – Falta paixão
56
Estilos do Instrutor
grande preocupação com seus treinandos
grande preocupação com o programa de treinamento
• A andragogia é o elemento fundamental
que guia a sua ação.
• Gosta muito do seu papel e assume-o
com seriedade e entusiasmo.
• Combina diferentes métodos.
• Todos trabalham bastante, apaixonam-se
pelo treinamento e alcançam resultados.
PROFISSIONAL
• Lhe falta a visão realista das situações.
• Propõe coisas estranhas, mais pelo
modernismo do que pela eficácia.
• Sonha muito e pouco faz.
MODERNISTA
Preparo – Dedicação – Flexibilidade – ”Radical”
57
Estilos do Instrutor
• É difícil apontar um estilo ideal, pois cada um
representa um pouco das características pessoais de cada um.
• Atenção ao seu lado ineficaz! Procure aprimorá-lo, seja com recursos,
com os aspectos pessoais ou modificações no programa.
• O mais importante é o instrutor ser flexível, criativo e saber improvisar.
Se precisar mudar a forma de atuação, faça-o!
Algumas Dicas e Conclusões...
58
Momento de Reflexão
Aprimore o seu estilo!
Sr. Madruga dando aula
Pontos Fortes e Fracos
59
INTERVALO
60
Estilos de Alunos
O que vamos encontrar e como devemos reagir?
Estilos de Alunos
TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO
APRESSADO
Não se interessa por detalhes,
que ir direto ao objetivo.
Seja objetivo e breve, destaque
apenas os dados relevantes.
SABE TUDO
Este aluno quer impressionar
você, não quer ser interrompido.
Ele poderá ocupar o tempo
mais do que o necessário.
Fique atento.
Não o desafie. Dê a ele a
sensação de que ele o
impressionou. Aproveite as
informações que ele deu para
argumentar.
IMPORTANTE
Ele quer sentir-se importante e
especial. Quer ser atendido por
alguém qualificado e resolver
suas dúvidas.
Faça-o se sentir importante.
Trate-o com respeito.
Demonstre que você é o
responsável pelas informações
que ele deseja.
CÉTICO
É normalmente cínico, em geral
muito questionador. Quer
sempre estar com a razão e ser
compreendido.
Não discuta, deixe que fale e
desabafe, pois vendo o seu
interesse e preocupação
poderá amenizar o seu
ceticismo.
62
Estilos de Alunos
TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO
ALEGRE
É normalmente brincalhão,
bem humorado, mostrando-
se em muitos casos
impulsivo e indeciso.
Seja amigável, natural e sorria.
Encoraje-o a refletir sobre os
benefícios da resolução do
problema.
SIMPLÓRIO
Normalmente tem dificuldade
de entender as coisas,
geralmente tem medo de ser
enganado.
Explique tudo de maneira mais
lenta e em detalhes, não apresse
o entendimento. Trate-o com
gentileza mas transmita
segurança.
INDECISO
Não consegue decidir-se.
Sente-se desconfortável por
não conseguir resolver o
problema sozinho.
Ouça-o com atenção e paciência.
Dê-lhe o apoio e estimule a sua
autoconfiança. Se necessário,
decida por ele.
NEGOCIADOR
Quer sempre conseguir um
negócio melhor. Gosta de
sentir-se vencedor. Não fica
satisfeito enquanto não
conseguir uma concessão.
Faça-o sentir que é um aluno
especial. Isto fará que se sinta
vencedor. Se possível,faça uma
pequena concessão.
63
Técnicas de Ensino
A escolha da técnica certa será refletida nos
resultados do seu treinamento.
Como escolher a melhor técnica?
A escolha é orientada pelos princípios da aprendizagem e devem
considerar vários fatores.
Escolha
dos
Métodos e
Técnicas
Objetivos a
Serem
Alcançados
Tipo de Aluno
Público Alvo
Assunto e
Tipo de
Aprendizagem
Tempo
Disponível
Condições
Físicas
Experiência
Didática do
Facilitador
65
Materiais Didáticos
• São o suporte ao ensino e aprendizagem.
• Devem ter linguagem adequada e de fácil
manuseio e de estética agradável.
• Prepare e revise com antecedência.
Tipos de Materiais Didáticos:
 Apostila
 Textos de Apoio
 Estudos de Caso
 Exercícios
 Vídeos
66
Recursos Audiovisuais
• São o suporte a ação do instrutor.
 Projetor.
 Retro Projetor
 Notebook
 Tablet
 Flip Chart
 Quadro Branco
 Aparelho de Som
67
Dinâmicas de Grupo
• Facilitam e promovem a integração entre
as pessoas e a melhor assimilação do assunto.
• Não são brincadeiras, são simulações lúdicas
da realidade!
 Quebra-gelo – promove entrosamento
 Apresentação – conhecer melhor os participantes
 Integração – buscar sinergia do grupo
 Animação – para momentos de cansaço
 Relaxamento – alivir tensões do grupo
68
Exercício de Grupo
Criatividade a Serviço da Instrução
69
FIM DO DIA 1
70

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  • 1. Programa de Formação de Instrutores de Treinamento Módulo 1 03 de Janeiro de 2018
  • 2. Objetivo do Programa Habilitar profissionais detentores de conhecimentos específicos a aplicarem, de forma eficaz, técnicas e práticas de ensino, motivacionais e de comunicação interpessoal, maximizando os resultados da transmissão de informação. Além disso, capacitar os profissionais a multiplicarem seus conhecimentos dentro da empresa, qualifincando-os como Instrutores Internos de Treinamento. 2
  • 3. Plano de Trabalho Módulo1 – 8 horas – 03/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local:Santa Elisa  Cenário Biosev  Expectativas da Biosev  Postura de ”Dono do Negócio” – Conhecendo a Biosev - Comprometimento  O Papel do Instrutor de Treinamento  O Adulto Aprendiz – Andragogia  O Estilo do Instrutor / O Estilo do Aluno Módulo 2 – 8 horas – 04/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa • Técnicas de Ensino • Processo de Ensino e Aprendizagem • Elaboração de Plano de Aula • Técnicas de Apresentação • Comunicação Positiva e Assertiva Módulo 3 – 8 horas – 05/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa • Administração do Tempo • Planejamento de Atividades • Técnicas de Negociação 3
  • 5. Aprendendo a se Conhecer A partir de agora você terá 05 (cinco) minutos para elaborar a sua apresentação pessoal ao grupo de participantes deste treinamento. Como roteiro, sugerimos as perguntas abaixo, que poderão ou não fazer parte de sua apresentação. Depois de elaborado o roteiro em 05 minutos, você, assim como os outros participantes, terão 02 (dois) minutos cada um para fazer a sua apresentação. Lembre-se: A melhor forma de se apresentar e sendo VOCÊ MESMO! Roteiro: 1. Qual o seu nome? E a sua idade? Casado? Tem filhos? Quantos? Que idade? 2. Qual o setor onde trabalha? 3. Há quantos anos trabalha na empresa? 4. Há quanto tempo trabalha no seu setor? 5. Já ministrou aula para alguém? Quem? Quando? Como foi a experiência? 6. Qual em sua opinião é o seu ponto mais forte que poderá auxilia-lo no desenvolvimento da atividade de Instrutor de Treinamento? E qual o ponto que precisará de maior ajuda para desenvolver? 5
  • 6. Cenário Biosev Entendendo o cenário no qual estamos inseridos.
  • 7. Cenário Biosev  Nosso setor sofre influência da demanda internacional de consumo daquilo que produzimos, principalmente o açúcar.  No entanto os custos operacionais vem subindo diariamente (folha de pagamento, peças de manutenção, insumos agrícolas e industriais, impostos, etc).  Nos anos anteriores tivemos os melhores preços de açúcar já praticados pelo setor, o que não está acontecendo atualmente, na safra atual os preços do açúcar não apresentam uma boa condição para a venda.  Isto faz com que haja a necessidade de se buscar alternativas para equilibrar o resultado desejado. 7
  • 8. Exercício em Grupos O que podemos fazer diante deste cenário? 8
  • 9. Expectativas da Empresa Eficiência Operacional. 1 OBJETIVO Melhorando os seus resultados. 2 FOCO Capacitando sua operação. 3 COMO Instrutores de Treinamento. 4 QUEM 9
  • 10. Exercício em Grupos Qual será então a MISSÃO dos Instrutores de Treinamento da Biosev? Resuma em uma única frase! 10
  • 11. Conhecendo a Biosev Despertando a postura de Dono do Negócio, através do conhecimento e comprometimento.
  • 12. Exercício em Grupo • Formar 4 grupos. • Cada grupo terá 10 minutos para elaborar uma apresentação institucional sobre a Biosev, contendo a maior riqueza de detalhes possível. • Cada grupo terá no máximo 5 minutos para a fase de apresentação. • Após cada uma das apresentações faremos juntos uma rodada de feedback buscando melhorias em nossa performance. • Boa sorte!!! 12
  • 14. A Biosev – Nossos Números • Atua no Brasil desde o ano 2000. • 11 unidades em 05 estados e 02 Corporativos – RN, PB, MG, SP e MS*. (*Maracajú em Suspensão Operacional Industrial). • 2ª maior processadora global de cana-de-açúcar. • Produz Açúcar, Etanol e Energia. • Emprega cerca de 16 mil colaboradores. • Comercializa seus produtos no Brasil em mais de 30 países da América do Norte, Europa, África, Ásia, Oriente Médio e Oceania. 14
  • 15. A Biosev – Onde queremos chegar? Liderar o setor sucroenergético gerando resultados sustentáveis, a partir da terra, de parcerias e de conhecimento, produzindo de modo eficiente alimentos e energia, para servir aos nossos clientes. 15
  • 16. A Biosev – Como faremos para chegar lá? O Pilar Conquista significa atingir todos os resultados de curto prazo com êxito (ano/safra). Representa todos os esforços da organização para planejar, organizar recursos e pessoas, de forma a cumprir os objetivos organizacionais no prazo, com qualidade e respeitando os processos, procedimentos e normas. O Pilar Excelência inspira a busca, implementação e disseminação de melhores práticas que levam a Biosev a ser referência no mercado em cenários favoráveis e turbulentos, mantendo- se competitiva e sustentável no médio e longo prazo. TRABALHO EM EQUIPE CONQUISTA EXCELÊNCIA O Pilar Trabalho em Equipe representa a forma como as pessoas se relacionam e interagem na empresa. O jeito de ser Biosev baseia-se em relações positivas, colaborativas e de confiança, para isso é fundamental a transparência, o respeito, o diálogo honesto e a empatia, em que a opinião do outro é considerada. 16
  • 17. A BIOSEV – Competências Essenciais e de Liderança para Desempenhar Bem o Meu Papel Resultado com Responsabilidade Busca constante pelo cumprimento dos objetivos e metas da área e da Biosev com qualidade e pontualidade, assumindo a responsabilidade pelos resultados obtidos. Influência e Parceria Desenvolve e cultiva relacionamentos de parceria, baseados no respeito e na transparência. Influencia positivamente o outro com foco nos interesses e prioridades da Biosev. Superação e Sustentabilidade Atua com eficiência e consistência, busca constantemente por melhoria contínua e superação para garantir a sustentabilidade do negócio. As práticas e a gestão dos recursos geram valor e são referência para o mercado. Flexibilidade e Dinamismo Atua com dinamismo, conduz mudanças e adapta-se a novos cenários. Visualiza oportunidades, respeita a diversidade, inspira e mobiliza pessoas e recursos. CONQUISTA TRABALHO EM EQUIPE EXCELÊNCIA Liderança pelo Exemplo É guardião do Espírito e Visão Biosev e exemplo na sua prática. Desenvolve as pessoas da equipe e futuras lideranças, mantendo-as alinhadas, engajadas e mobilizadas à estratégia de negócio. 17
  • 18. Processo de Comprometimento Princípios das pessoas altamente comprometidas.
  • 19. 1º - Dividir as Responsabilidades Ter as pessoas certas no lugar certo ”A não divisão de responsabilidades determina o crescimento da empresa até o limite de atuação de cada pessoa.” Segmentar os processos operacionais da empresa. Identificar as atividades de cada processo. Definir quem irá executar cada atividade com base nas atividades ou no potencial que cada um apresenta. 19
  • 20. 2º - Delegar as Atribuições ”Delegar é ensinar alguém a fazer algo, apoiando e incentivando sistematicamente, gerando confiança e a auto-confiança.” Mostrar o que e como deve ser feito Ter claro qual é a sua atividade específica. Ter claro onde começa e onde termina sua responsabilidade. Ter certeza absoluta de como a atividade deverá ser executada. O processo de delegação deverá ser efetuado passo a passo. Nenhuma atividade deverá ser iniciada ou desenvolvida sem que haja pleno conhecimento para sua execução. Questione sempre! Ter claro todos os riscos que envolvem a atividade, sejam eles, segurança ou perdas operacionais. 20
  • 21. 3º - Seguir Regras e Procedimentos ”Uma empresa organizada e comprometida com seus acionistas, colaboradores e clientes, adota e segue regras, padrões e procedimentos que garantam seus resultados com uniformidade .” A importância da disciplina individual Para que você não seja penalizado, você deverá conhecer exatamente tudo o que você pode ou não fazer durante a execução da sua atividade. Estar ciente de que na relação estabelecida entre empregado e empregador, existem direitos e deveres mútuos. O descumprimento por qualquer das partes daquilo que foi estabelecido, poderá trazer perdas para ambos os lados. Não omitir quaisquer informações que possam vir a impactar negativamente no resultado esperado. 21
  • 22. 4º - Ter e Seguir Metas e Prazos O que e até quando deve ser feito ”Qualquer caminho pode servir se você não sabe aonde quer chegar.” Ter claro os objetivos a cumprir. Saber: o que, quando, quanto, onde e até quando deve ser feito. Ter certeza de que os recursos que dispõe são suficientes ou apropriados para executar o que precisa ser executado. Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança. 22
  • 23. 5º - Execução das Atividades Identificação de Oportunidades de Melhoria ”O acompanhamento sistemático da execução, permite à equipe uma tomada de ação mais eficaz, diminuindo perdas operacionais e financeiras.” Executar as atividades dentro dos padrões estabelecidos. Reportar através do preenchimento dos controles todas as informações requeridas. Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança. Ao se deparar com condição insegura, não fazer, e sim, comunicar à liderança o fato, buscando soluções. Não basta estar envolvido, tem que estar comprometido! 23
  • 24. 6º - Equilibrar Despesas x Resultados ”Nenhum negócio se mantém, se as despesas forem maiores do que os seus resultados.” O Olho do Dono Como co-responsável pelos resultados da empresa, você não poderá permitir coisas como: • Indisciplina; • Depredação ou má utilização dos bens patrimoniais; • Descumprimento às normas estabelecidas; • Falta de ética; • Permitir a formação ou sustentação de um clima desmotivante; • Atritos entre colegas de trabalho ou superiores; • Má utilização de recursos ou insumos. 24
  • 25. 7º - Falta de Habilidade ou Conhecimento Necessidades de Desenvolvimento e Capacitação ”Não se pode punir alguém, que não saiba ou não tenha sido orientado da maneira adequada.” Conhecer suas oportunidades de desenvolvimento e solicitar a sua liderança oportunidade para se aprimorar. Manter-se atualizado, buscando constantemente novas informações sobre o desempenho de sua atividade técnica. Buscar o aprimoramento no relacionamento interpessoal. Estreitar o relacionamento com sua liderança, com objetivo de dirimir dúvidas ou falhas. 25
  • 26. 8º - Ter Atitude e Ética ”Ética é a forma que o homem deve se comportar diante das regras estabelecidas pelo meio no qual está inserido.” A SOCIEDADE REGRAS O GRUPO A EMPRESA VISÃO ESPÍRITO BIOSEV EU 26
  • 27. 9º - Estar Motivado ”A auto-motivação exige que o profissional tenha iniciativas próprias e não fique de braços cruzados, esperando que a empresa ofereça estímulos diários.”  Gostar do que faz!  Alcançar os seus objetivos pessoais através da empresa.  Não desistir nunca de seus ideais.  Fazer parte das soluções.  Fazer parte dos resultados. 27
  • 28. 10º - Ser Comprometido com a Empresa  Trabalhar corretamente.  Contribuir com melhorias contínuas.  Assumir responsabilidades.  Ter habilidade para agir. Querer agir.  Atuar em função dos objetivos e metas pré-estabelecidas.  Estar disposto para aprender.  Estar disposto para crescer.  Estar disposto para mudar todos os dias. 28
  • 29. O Instrutor, o Ensino e a Aprendizagem
  • 30. Exercício de Reflexão Qual o papel de um Instrutor de Treinamento? 30
  • 31. O Papel do Instrutor Uma pequena reflexão sobre o poder da sua influência e o exemplo.
  • 32. O Multiplicador como Facilitador do Grupo O papel do facilitador é extrair o conhecimento e as ideias dos diferentes membros de um grupo e procurar incentivá-los a aprenderem uns com os outros, a pensarem e a agirem juntos. É o mediador do processo de aprendizagem. Reconhece os pontos fortes e as habilidades dos membros individuais do grupo e ajuda-os a se sentirem à vontade para compartilhar as suas esperanças, preocupações e ideias. Apoia o grupo, dando aos participantes confiança para compartilharem e experimentarem novas ideias. Valoriza a diversidade e leva em consideração as diferentes necessidades e interesses dos membros do grupo. Lidera dando o exemplo através de atitudes, da abordagem e de ações. 32
  • 33. Responsabilidades do Facilitador  Encorajar e auxiliar os alunos no processo de aprendizagem.  Prover uma instrução adequada com a utilização de todas as ferramentas disponíveis.  Supervisionar os alunos.  Dar reforço e recomendações.  Manter a capacidade e competência do aluno – Proficiência.  Seguir as normas e a cultura da empresa. 33
  • 34. Facilitar com Profissionalismo  Seja sincero e transparente.  Seja aceito pelos alunos – Postura & Ética.  Cuide da aparência e dos hábitos pessoais.  Use linguagem adequada.  Minimize a frustração dos alunos – Seja Apoiador.  Seja responsável para com os alunos.  Seja responsável para com as áreas de interface da empresa. TUDO QUE FAÇO E FALO É EM NOME DA BIOSEV. 34
  • 36. Treinar e Desenvolver A importância desta ação para o alcance dos resultados empresariais.
  • 37. Treinar e Desenvolver. Por que? CONHECIMENTO HABILIDADE ATITUDE ELEMENTOS QUE COMPÕEM O COMPORTAMENTO O SABER Pode ser adquirido no decorrer da vida. SABER FAZER É a capacidade de realizar determinada tarefa física ou mental. QUERER FAZER Comportamentos que adotamos diante de certas situações. MUDANÇA DE COMPORTAMENTO TREINAMENTO TEÓRICO TREINAMENTO PRÁTICO DEPENDE DO PROFISSIONAL 37
  • 38. Ensinar e Aprender ENSINAR = TRANSMITIR CONHECIMENTOS APRENDER = MUDAR O COMPORTAMENTO O foco deve estar na APRENDIZAGEM. Resultados Positivos para a Empresa e o Colaborador. Capacidade de Ensinar a ”regra do jogo”. Capacidade de seguir a ”regra do jogo”. 38
  • 39. Momento de Reflexão Facilitando e Encorajando o Aprendizado Aprendendo a Aprender “The Potter” 39
  • 40. Exercício de Reflexão Quais são as principais barreiras ao aprendizado, ou seja, à mudança do comportamento, que provavelmente iremos vivenciar? 40
  • 42. Como Aprendemos? 75% 13% 6% 3% 3% Taxas do Processo de Aprendizado “Eu escuto - esqueço, eu vejo - lembro, eu faço - entendo.” Confúcio 551 a.C. – 479 a.C. - Pensador e Filósofo Chinês Taxas Média de Retenção da informação  Ensinando os outros – 90%  Aprender fazendo – 75% 42
  • 43. Pedagogia ou Andragogia? Andragogia ANDROS Homem Maduro PAIDOS Criança Pedagogia Agogus Conduzir ”Andragogia é a ciência que estuda como os adultos aprendem.” 43
  • 44. Como o Adulto Aprende? Adultos aprendem de maneira diferente das crianças! CRIANÇA MEMORIZA COMPREENDE ADULTO COMPREENDE EXPERIMENTA MEMORIZA 44
  • 46. Princípios do Aprendizado “O que eu ganho com isso que você quer me ensinar? Por que eu preciso saber?” Os aprendizes adultos sabem da sua necessidade de conhecimento, bem como de colocar em prática o conhecimento adquirido. Adultos devem ter forte motivação que os leve a adquirir novos conhecimentos. O facilitador deverá sempre despertar o desejo do aprendizado, porém, nunca impor! 1º - Necessidade de Conhecer 46
  • 47. Princípios do Aprendizado “Como posso participar? Posso decidir os meus caminhos?” O adulto aprendiz é capaz de se autodesenvolver, suprindo de forma independente sua necessidade de conhecimento. Adultos entram em situação de aprendizado com o autoconceito de serem autodirigidos e responsáveis. O facilitador deve evitar que os participantes retomem as lembranças do padrão professor-aluno. Estimule-os à proatividade e ao autoconhecimento! 2º - Autoconceito de Aprendiz 47
  • 48. Princípios do Aprendizado “Como isso se relaciona com o que já sei? Eu sou a minha experiência. Use-a!” Experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem de adultos. Adultos trazem consigo uma grande experiência e vontade de participar. Quando conseguem conectar o que estão aprendendo com o que já sabem, o aprendizado se torna relevante e gera influência. O facilitador deve considerar como valorizar e utilizar o que os participantes já trazem em sua experiência de vida. 3º - O Papel da Experiência 48
  • 49. Princípios do Aprendizado “Qual problema vou resolver agora com isto que você quer que eu aprenda? Posso aplicar à minha realidade hoje?” Adultos tem muita prontidão para aprender algo que possa facilitar a solução dos problemas diários e com as situações que lidam na vida. Quanto mais próxima for a aplicação do aprendizado ao dia a dia, mais relevante este será. O facilitador deverá tirar exemplos para os exercícios do ambiente de trabalho e da vivência diária do treinando. 4º - Prontidão para Aprender 49
  • 50. Princípios do Aprendizado “Dedicar-me a isto vai resultar em mais satisfação ou melhorias na minha vida?” Adultos são motivados a aprender quando possuem necessidades e interesses próprios. É baseada na própria vontade de crescimento do adulto (motivação interna) e não em estímulos externos. O facilitador deve estar atento a situações que podem inibir a motivação para o aprendizado, como o medo de falhar ou a inabilidade de lidar com a mudança de forma positiva. 5º - Motivação 50
  • 51. Estilos do Instrutor Toda ação gera uma reação!
  • 52. Estilos do Instrutor Instrutores precisam ser criativos, improvisar, e ser flexíveis de acordo com a reação de seu público ou situação encontrada. A PRÁTICO B CATALISADOR C COMPETENTE D HABILIDOSO E PROFISSIONAL (*) Dominique Chalvin – professor na Universidade de Paris e diretor da empresa consultora IPPSO – França. 52
  • 53. Estilos do Instrutor pouca preocupação com seus treinandos pouca preocupação com o programa de treinamento • Não sente a necessidade de reestudar ou reciclar o conteúdo de seu treinamento. • Não dá importância às características de seus treinandos. • Acredita conhecer bem o seu papel, que pratica há bastante tempo. • Tem segurança e sabe improvisar quando necessário. • Trabalha com ”pacote pronto”. PRÁTICO • Atua sempre do mesmo modo. • Não se renova e acaba caindo na rotina. • Não mais prepara seus treinamentos. • Cumpre os horários e programas previstos, mas sem nenhum espírito crítico acerca do que ensina. ROTINEIRO Prepara – Decora – Não se envolve - Faz 53
  • 54. Estilos do Instrutor muita preocupação com seus treinandos pouca preocupação com o programa de treinamento • Acredita que um bom treinador deve levar em conta, principalmente, as prioridades de seus treinandos. • Seus treinamentos são animados e interessantes, e aqueles que deles participam guardam uma viva lembrança e se sentem diferentes. • Treinandos recordam, mais tarde, muito daquilo que esse instrutor entusiasta os fez descobrir. CATALISADOR • Mostra-se simpático e interessante, mas os treinandos não trabalham o suficiente. • Deixa-se facilmente envolver pelos mais falantes. • Gasta a maior parte do tempo em trabalhos não dirigidos, e o programa acaba não sendo totalmente cumprido. • Os alunos gostam dele, mas lamentam- se, depois, que não alcançaram os resultados desejados. GENTIL Foco no treinando – Perda de conteúdo 54
  • 55. Estilos do Instrutor pouca preocupação com seus treinandos muita preocupação com o programa de treinamento • Domina os assuntos que fala, e as pessoas adoram escutá-lo. • Treinandos participam pouco. • Acredita naquilo que fala; prepara seus treinamentos e se documenta sobre os temas tratados. • Está sempre ao par das últimas novidades técnicas. • Nem todos conseguem o acompanhar. COMPETENTE • Treinandos não conseguem acompanhá- lo totalmente. • Diverte-se fazendo seu número, apresentando mais espetáculo que treinamento. • Deixa pouca coisa gravada na essência dos treinandos. SOLITÁRIO Domina assunto – Nem todos o acompanham 55
  • 56. Estilos do Instrutor razoável preocupação com seus treinandos razoável preocupação com o programa de treinamento • Mesmo não conhecendo bem o aluno, se sai bem. • Não segue metodologia rígida; sabe adaptar-se às situações. • Com a maioria dos participantes obtém bons resultados. • Se preocupa com que todos aprendam o essencial do programa. HABILIDOSO • Muita flexibilidade e muita improvisação. • Muda rapidamente de sistema, caso não tenha bom resultado; em alguns momentos, gera-se anarquia; em outros, ele repreende severamente o treinando. • Às vezes dá explicações que dão a impressão de que entende muito do assunto; em outras ocasiões, parece simplista demais. INCERTO Camaleão flexível – Faz tudo ”na média” – Falta paixão 56
  • 57. Estilos do Instrutor grande preocupação com seus treinandos grande preocupação com o programa de treinamento • A andragogia é o elemento fundamental que guia a sua ação. • Gosta muito do seu papel e assume-o com seriedade e entusiasmo. • Combina diferentes métodos. • Todos trabalham bastante, apaixonam-se pelo treinamento e alcançam resultados. PROFISSIONAL • Lhe falta a visão realista das situações. • Propõe coisas estranhas, mais pelo modernismo do que pela eficácia. • Sonha muito e pouco faz. MODERNISTA Preparo – Dedicação – Flexibilidade – ”Radical” 57
  • 58. Estilos do Instrutor • É difícil apontar um estilo ideal, pois cada um representa um pouco das características pessoais de cada um. • Atenção ao seu lado ineficaz! Procure aprimorá-lo, seja com recursos, com os aspectos pessoais ou modificações no programa. • O mais importante é o instrutor ser flexível, criativo e saber improvisar. Se precisar mudar a forma de atuação, faça-o! Algumas Dicas e Conclusões... 58
  • 59. Momento de Reflexão Aprimore o seu estilo! Sr. Madruga dando aula Pontos Fortes e Fracos 59
  • 61. Estilos de Alunos O que vamos encontrar e como devemos reagir?
  • 62. Estilos de Alunos TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO APRESSADO Não se interessa por detalhes, que ir direto ao objetivo. Seja objetivo e breve, destaque apenas os dados relevantes. SABE TUDO Este aluno quer impressionar você, não quer ser interrompido. Ele poderá ocupar o tempo mais do que o necessário. Fique atento. Não o desafie. Dê a ele a sensação de que ele o impressionou. Aproveite as informações que ele deu para argumentar. IMPORTANTE Ele quer sentir-se importante e especial. Quer ser atendido por alguém qualificado e resolver suas dúvidas. Faça-o se sentir importante. Trate-o com respeito. Demonstre que você é o responsável pelas informações que ele deseja. CÉTICO É normalmente cínico, em geral muito questionador. Quer sempre estar com a razão e ser compreendido. Não discuta, deixe que fale e desabafe, pois vendo o seu interesse e preocupação poderá amenizar o seu ceticismo. 62
  • 63. Estilos de Alunos TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO ALEGRE É normalmente brincalhão, bem humorado, mostrando- se em muitos casos impulsivo e indeciso. Seja amigável, natural e sorria. Encoraje-o a refletir sobre os benefícios da resolução do problema. SIMPLÓRIO Normalmente tem dificuldade de entender as coisas, geralmente tem medo de ser enganado. Explique tudo de maneira mais lenta e em detalhes, não apresse o entendimento. Trate-o com gentileza mas transmita segurança. INDECISO Não consegue decidir-se. Sente-se desconfortável por não conseguir resolver o problema sozinho. Ouça-o com atenção e paciência. Dê-lhe o apoio e estimule a sua autoconfiança. Se necessário, decida por ele. NEGOCIADOR Quer sempre conseguir um negócio melhor. Gosta de sentir-se vencedor. Não fica satisfeito enquanto não conseguir uma concessão. Faça-o sentir que é um aluno especial. Isto fará que se sinta vencedor. Se possível,faça uma pequena concessão. 63
  • 64. Técnicas de Ensino A escolha da técnica certa será refletida nos resultados do seu treinamento.
  • 65. Como escolher a melhor técnica? A escolha é orientada pelos princípios da aprendizagem e devem considerar vários fatores. Escolha dos Métodos e Técnicas Objetivos a Serem Alcançados Tipo de Aluno Público Alvo Assunto e Tipo de Aprendizagem Tempo Disponível Condições Físicas Experiência Didática do Facilitador 65
  • 66. Materiais Didáticos • São o suporte ao ensino e aprendizagem. • Devem ter linguagem adequada e de fácil manuseio e de estética agradável. • Prepare e revise com antecedência. Tipos de Materiais Didáticos:  Apostila  Textos de Apoio  Estudos de Caso  Exercícios  Vídeos 66
  • 67. Recursos Audiovisuais • São o suporte a ação do instrutor.  Projetor.  Retro Projetor  Notebook  Tablet  Flip Chart  Quadro Branco  Aparelho de Som 67
  • 68. Dinâmicas de Grupo • Facilitam e promovem a integração entre as pessoas e a melhor assimilação do assunto. • Não são brincadeiras, são simulações lúdicas da realidade!  Quebra-gelo – promove entrosamento  Apresentação – conhecer melhor os participantes  Integração – buscar sinergia do grupo  Animação – para momentos de cansaço  Relaxamento – alivir tensões do grupo 68
  • 69. Exercício de Grupo Criatividade a Serviço da Instrução 69
  • 70. FIM DO DIA 1 70