2. Objetivo do Programa
Habilitar profissionais detentores de conhecimentos específicos a aplicarem,
de forma eficaz, técnicas e práticas de ensino, motivacionais e de
comunicação interpessoal, maximizando os resultados da transmissão de
informação.
Além disso, capacitar os profissionais a multiplicarem seus conhecimentos
dentro da empresa, qualifincando-os como Instrutores Internos de
Treinamento.
2
3. Plano de Trabalho
Módulo1 – 8 horas – 03/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local:Santa Elisa
Cenário Biosev
Expectativas da Biosev
Postura de ”Dono do Negócio” – Conhecendo a Biosev - Comprometimento
O Papel do Instrutor de Treinamento
O Adulto Aprendiz – Andragogia
O Estilo do Instrutor / O Estilo do Aluno
Módulo 2 – 8 horas – 04/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa
• Técnicas de Ensino
• Processo de Ensino e Aprendizagem
• Elaboração de Plano de Aula
• Técnicas de Apresentação
• Comunicação Positiva e Assertiva
Módulo 3 – 8 horas – 05/01/2018 – 8h00m às 17h00m – Local: Santa Elisa
• Administração do Tempo
• Planejamento de Atividades
• Técnicas de Negociação
3
5. Aprendendo a se Conhecer
A partir de agora você terá 05 (cinco) minutos para elaborar a sua apresentação pessoal
ao grupo de participantes deste treinamento.
Como roteiro, sugerimos as perguntas abaixo, que poderão ou não fazer parte de sua
apresentação.
Depois de elaborado o roteiro em 05 minutos, você, assim como os outros participantes,
terão 02 (dois) minutos cada um para fazer a sua apresentação.
Lembre-se: A melhor forma de se apresentar e sendo VOCÊ MESMO!
Roteiro:
1. Qual o seu nome? E a sua idade? Casado? Tem filhos? Quantos? Que idade?
2. Qual o setor onde trabalha?
3. Há quantos anos trabalha na empresa?
4. Há quanto tempo trabalha no seu setor?
5. Já ministrou aula para alguém? Quem? Quando? Como foi a experiência?
6. Qual em sua opinião é o seu ponto mais forte que poderá auxilia-lo no
desenvolvimento da atividade de Instrutor de Treinamento? E qual o ponto que
precisará de maior ajuda para desenvolver?
5
7. Cenário Biosev
Nosso setor sofre influência da demanda
internacional de consumo daquilo que
produzimos, principalmente o açúcar.
No entanto os custos operacionais vem subindo diariamente (folha de
pagamento, peças de manutenção, insumos agrícolas e industriais,
impostos, etc).
Nos anos anteriores tivemos os melhores
preços de açúcar já praticados pelo setor,
o que não está acontecendo atualmente, na safra atual os preços do
açúcar não apresentam uma boa condição para a venda.
Isto faz com que haja a necessidade de se buscar alternativas para
equilibrar o resultado desejado.
7
9. Expectativas da Empresa
Eficiência Operacional.
1
OBJETIVO
Melhorando os seus resultados.
2
FOCO
Capacitando sua operação.
3
COMO
Instrutores de Treinamento.
4
QUEM
9
10. Exercício em Grupos
Qual será então a MISSÃO dos
Instrutores de Treinamento da Biosev?
Resuma em uma única frase!
10
12. Exercício em Grupo
• Formar 4 grupos.
• Cada grupo terá 10 minutos para elaborar uma apresentação
institucional sobre a Biosev, contendo a maior riqueza de
detalhes possível.
• Cada grupo terá no máximo 5 minutos para a fase de
apresentação.
• Após cada uma das apresentações faremos juntos uma rodada
de feedback buscando melhorias em nossa performance.
• Boa sorte!!!
12
14. A Biosev – Nossos Números
• Atua no Brasil desde o ano 2000.
• 11 unidades em 05 estados e 02 Corporativos – RN, PB, MG, SP e
MS*. (*Maracajú em Suspensão Operacional Industrial).
• 2ª maior processadora global de cana-de-açúcar.
• Produz Açúcar, Etanol e Energia.
• Emprega cerca de 16 mil colaboradores.
• Comercializa seus produtos no Brasil em mais de 30 países da
América do Norte, Europa, África, Ásia, Oriente Médio e Oceania.
14
15. A Biosev – Onde queremos chegar?
Liderar o setor sucroenergético gerando
resultados sustentáveis, a partir da terra, de
parcerias e de conhecimento, produzindo de
modo eficiente alimentos e energia, para
servir aos nossos clientes.
15
16. A Biosev – Como faremos para chegar lá?
O Pilar Conquista
significa atingir todos os
resultados de curto prazo
com êxito (ano/safra).
Representa todos os
esforços da organização
para planejar, organizar
recursos e pessoas, de
forma a cumprir os
objetivos organizacionais
no prazo, com qualidade e
respeitando os processos,
procedimentos e normas.
O Pilar Excelência
inspira a busca,
implementação e
disseminação de
melhores práticas que
levam a Biosev a ser
referência no mercado
em cenários favoráveis e
turbulentos, mantendo-
se competitiva e
sustentável no médio e
longo prazo.
TRABALHO EM EQUIPE
CONQUISTA EXCELÊNCIA
O Pilar Trabalho em
Equipe representa a forma
como as pessoas se
relacionam e interagem na
empresa. O jeito de ser
Biosev baseia-se em
relações positivas,
colaborativas e de
confiança, para isso é
fundamental a
transparência, o respeito, o
diálogo honesto e a
empatia, em que a opinião
do outro é considerada.
16
17. A BIOSEV – Competências Essenciais e de Liderança
para Desempenhar Bem o Meu Papel
Resultado com
Responsabilidade
Busca constante pelo
cumprimento dos objetivos e
metas da área e da Biosev
com qualidade e
pontualidade, assumindo a
responsabilidade pelos
resultados obtidos.
Influência e Parceria
Desenvolve e cultiva
relacionamentos de parceria,
baseados no respeito e na
transparência. Influencia
positivamente o outro com foco
nos interesses e prioridades da
Biosev.
Superação e
Sustentabilidade
Atua com eficiência e
consistência, busca
constantemente por melhoria
contínua e superação para
garantir a sustentabilidade do
negócio. As práticas e a gestão
dos recursos geram valor e são
referência para o mercado.
Flexibilidade e Dinamismo
Atua com dinamismo, conduz
mudanças e adapta-se a novos
cenários. Visualiza
oportunidades, respeita a
diversidade, inspira e mobiliza
pessoas e recursos.
CONQUISTA TRABALHO EM EQUIPE EXCELÊNCIA
Liderança pelo Exemplo
É guardião do Espírito e Visão Biosev e exemplo na sua prática. Desenvolve as pessoas da equipe e futuras
lideranças, mantendo-as alinhadas, engajadas e mobilizadas à estratégia de negócio.
17
19. 1º - Dividir as Responsabilidades
Ter as pessoas certas no lugar certo
”A não divisão de responsabilidades determina o
crescimento da empresa até o limite de atuação
de cada pessoa.”
Segmentar os processos operacionais da empresa.
Identificar as atividades de cada processo.
Definir quem irá executar cada atividade com base nas atividades ou
no potencial que cada um apresenta.
19
20. 2º - Delegar as Atribuições
”Delegar é ensinar alguém a fazer algo,
apoiando e incentivando sistematicamente,
gerando confiança e a auto-confiança.”
Mostrar o que e como deve ser feito
Ter claro qual é a sua atividade específica.
Ter claro onde começa e onde termina sua responsabilidade.
Ter certeza absoluta de como a atividade deverá ser executada.
O processo de delegação deverá ser efetuado passo a passo.
Nenhuma atividade deverá ser iniciada ou desenvolvida sem que haja
pleno conhecimento para sua execução. Questione sempre!
Ter claro todos os riscos que envolvem a atividade, sejam eles, segurança
ou perdas operacionais.
20
21. 3º - Seguir Regras e Procedimentos
”Uma empresa organizada e comprometida com seus
acionistas, colaboradores e clientes, adota e segue regras,
padrões e procedimentos que garantam seus resultados
com uniformidade .”
A importância da disciplina individual
Para que você não seja penalizado, você deverá conhecer exatamente
tudo o que você pode ou não fazer durante a execução da sua atividade.
Estar ciente de que na relação estabelecida entre empregado e
empregador, existem direitos e deveres mútuos.
O descumprimento por qualquer das partes daquilo que foi estabelecido,
poderá trazer perdas para ambos os lados.
Não omitir quaisquer informações que possam vir a impactar
negativamente no resultado esperado.
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22. 4º - Ter e Seguir Metas e Prazos
O que e até quando deve ser feito
”Qualquer caminho pode servir se você não sabe
aonde quer chegar.”
Ter claro os objetivos a cumprir. Saber: o que, quando, quanto, onde e até
quando deve ser feito.
Ter certeza de que os recursos que dispõe são suficientes ou
apropriados para executar o que precisa ser executado.
Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança.
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23. 5º - Execução das Atividades
Identificação de Oportunidades de Melhoria
”O acompanhamento sistemático da execução, permite à
equipe uma tomada de ação mais eficaz, diminuindo
perdas operacionais e financeiras.”
Executar as atividades dentro dos padrões estabelecidos.
Reportar através do preenchimento dos controles todas as informações
requeridas.
Manter contato próximo, frequente e aberto com a liderança.
Ao se deparar com condição insegura, não fazer, e sim, comunicar à
liderança o fato, buscando soluções.
Não basta estar envolvido, tem que estar comprometido!
23
24. 6º - Equilibrar Despesas x Resultados
”Nenhum negócio se mantém, se as despesas
forem maiores do que os seus resultados.”
O Olho do Dono
Como co-responsável pelos resultados da empresa, você não poderá
permitir coisas como:
• Indisciplina;
• Depredação ou má utilização dos bens patrimoniais;
• Descumprimento às normas estabelecidas;
• Falta de ética;
• Permitir a formação ou sustentação de um clima desmotivante;
• Atritos entre colegas de trabalho ou superiores;
• Má utilização de recursos ou insumos.
24
25. 7º - Falta de Habilidade ou Conhecimento
Necessidades de Desenvolvimento e Capacitação
”Não se pode punir alguém, que não saiba ou
não tenha sido orientado da maneira
adequada.”
Conhecer suas oportunidades de desenvolvimento e solicitar a sua
liderança oportunidade para se aprimorar.
Manter-se atualizado, buscando constantemente novas informações
sobre o desempenho de sua atividade técnica.
Buscar o aprimoramento no relacionamento interpessoal.
Estreitar o relacionamento com sua liderança, com objetivo de dirimir
dúvidas ou falhas.
25
26. 8º - Ter Atitude e Ética
”Ética é a forma que o homem deve se comportar
diante das regras estabelecidas pelo meio no qual
está inserido.”
A SOCIEDADE
REGRAS
O GRUPO
A EMPRESA
VISÃO
ESPÍRITO
BIOSEV
EU
26
27. 9º - Estar Motivado
”A auto-motivação exige que o profissional tenha
iniciativas próprias e não fique de braços
cruzados, esperando que a empresa ofereça
estímulos diários.”
Gostar do que faz!
Alcançar os seus objetivos pessoais através da empresa.
Não desistir nunca de seus ideais.
Fazer parte das soluções.
Fazer parte dos resultados.
27
28. 10º - Ser Comprometido com a Empresa
Trabalhar corretamente.
Contribuir com melhorias contínuas.
Assumir responsabilidades.
Ter habilidade para agir. Querer agir.
Atuar em função dos objetivos e metas pré-estabelecidas.
Estar disposto para aprender.
Estar disposto para crescer.
Estar disposto para mudar todos os dias.
28
31. O Papel do Instrutor
Uma pequena reflexão sobre o poder da sua
influência e o exemplo.
32. O Multiplicador como Facilitador do Grupo
O papel do facilitador é extrair o conhecimento e
as ideias dos diferentes membros de um grupo e
procurar incentivá-los a aprenderem uns com os
outros, a pensarem e a agirem juntos. É o
mediador do processo de aprendizagem.
Reconhece os pontos fortes e as habilidades dos membros individuais do grupo e
ajuda-os a se sentirem à vontade para compartilhar as suas esperanças,
preocupações e ideias.
Apoia o grupo, dando aos participantes confiança para compartilharem e
experimentarem novas ideias.
Valoriza a diversidade e leva em consideração as diferentes necessidades e
interesses dos membros do grupo.
Lidera dando o exemplo através de atitudes, da abordagem e de ações.
32
33. Responsabilidades do Facilitador
Encorajar e auxiliar os alunos no processo
de aprendizagem.
Prover uma instrução adequada com a utilização
de todas as ferramentas disponíveis.
Supervisionar os alunos.
Dar reforço e recomendações.
Manter a capacidade e competência do aluno – Proficiência.
Seguir as normas e a cultura da empresa.
33
34. Facilitar com Profissionalismo
Seja sincero e transparente.
Seja aceito pelos alunos – Postura & Ética.
Cuide da aparência e dos hábitos pessoais.
Use linguagem adequada.
Minimize a frustração dos alunos – Seja Apoiador.
Seja responsável para com os alunos.
Seja responsável para com as áreas de interface da empresa.
TUDO QUE FAÇO E FALO É EM NOME DA BIOSEV.
34
37. Treinar e Desenvolver. Por que?
CONHECIMENTO HABILIDADE ATITUDE
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O COMPORTAMENTO
O SABER
Pode ser
adquirido no
decorrer da
vida.
SABER FAZER
É a capacidade de
realizar determinada
tarefa física ou
mental.
QUERER FAZER
Comportamentos
que adotamos
diante de certas
situações.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
TREINAMENTO TEÓRICO TREINAMENTO PRÁTICO DEPENDE DO PROFISSIONAL
37
38. Ensinar e Aprender
ENSINAR =
TRANSMITIR CONHECIMENTOS
APRENDER =
MUDAR O COMPORTAMENTO
O foco deve estar na APRENDIZAGEM.
Resultados Positivos para a
Empresa e o Colaborador.
Capacidade de
Ensinar a
”regra do jogo”.
Capacidade de
seguir a
”regra do jogo”.
38
40. Exercício de Reflexão
Quais são as principais barreiras ao aprendizado,
ou seja, à mudança do comportamento, que
provavelmente iremos vivenciar?
40
42. Como Aprendemos?
75% 13% 6% 3% 3%
Taxas do Processo de Aprendizado
“Eu escuto - esqueço, eu vejo - lembro, eu faço - entendo.”
Confúcio 551 a.C. – 479 a.C. - Pensador e Filósofo Chinês
Taxas Média de Retenção da informação
Ensinando os outros – 90%
Aprender fazendo – 75%
42
46. Princípios do Aprendizado
“O que eu ganho com isso que você quer me ensinar?
Por que eu preciso saber?”
Os aprendizes adultos sabem da sua necessidade de conhecimento, bem
como de colocar em prática o conhecimento adquirido.
Adultos devem ter forte motivação que os leve a adquirir novos
conhecimentos.
O facilitador deverá sempre despertar o desejo do aprendizado, porém,
nunca impor!
1º - Necessidade de Conhecer
46
47. Princípios do Aprendizado
“Como posso participar?
Posso decidir os meus caminhos?”
O adulto aprendiz é capaz de se autodesenvolver, suprindo de forma
independente sua necessidade de conhecimento.
Adultos entram em situação de aprendizado com o autoconceito de serem
autodirigidos e responsáveis.
O facilitador deve evitar que os participantes retomem as lembranças
do padrão professor-aluno. Estimule-os à proatividade e ao
autoconhecimento!
2º - Autoconceito de Aprendiz
47
48. Princípios do Aprendizado
“Como isso se relaciona com o que já sei?
Eu sou a minha experiência. Use-a!”
Experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem de adultos.
Adultos trazem consigo uma grande experiência e vontade de participar.
Quando conseguem conectar o que estão aprendendo com o que já
sabem, o aprendizado se torna relevante e gera influência.
O facilitador deve considerar como valorizar e utilizar o que os
participantes já trazem em sua experiência de vida.
3º - O Papel da Experiência
48
49. Princípios do Aprendizado
“Qual problema vou resolver agora com isto que você quer
que eu aprenda?
Posso aplicar à minha realidade hoje?”
Adultos tem muita prontidão para aprender algo que possa facilitar a
solução dos problemas diários e com as situações que lidam na vida.
Quanto mais próxima for a aplicação do aprendizado ao dia a dia, mais
relevante este será.
O facilitador deverá tirar exemplos para os exercícios do ambiente de
trabalho e da vivência diária do treinando.
4º - Prontidão para Aprender
49
50. Princípios do Aprendizado
“Dedicar-me a isto vai resultar em mais satisfação ou
melhorias na minha vida?”
Adultos são motivados a aprender quando possuem necessidades e
interesses próprios.
É baseada na própria vontade de crescimento do adulto (motivação
interna) e não em estímulos externos.
O facilitador deve estar atento a situações que podem inibir a
motivação para o aprendizado, como o medo de falhar ou a inabilidade
de lidar com a mudança de forma positiva.
5º - Motivação
50
52. Estilos do Instrutor
Instrutores precisam ser criativos, improvisar, e ser flexíveis de
acordo com a reação de seu público ou situação encontrada.
A PRÁTICO
B CATALISADOR
C COMPETENTE
D HABILIDOSO
E PROFISSIONAL
(*) Dominique Chalvin – professor na Universidade de Paris e diretor da empresa consultora IPPSO – França.
52
53. Estilos do Instrutor
pouca preocupação com seus treinandos
pouca preocupação com o programa de treinamento
• Não sente a necessidade de reestudar
ou reciclar o conteúdo de seu treinamento.
• Não dá importância às características de
seus treinandos.
• Acredita conhecer bem o seu papel, que
pratica há bastante tempo.
• Tem segurança e sabe improvisar quando
necessário.
• Trabalha com ”pacote pronto”.
PRÁTICO
• Atua sempre do mesmo modo.
• Não se renova e acaba caindo na rotina.
• Não mais prepara seus treinamentos.
• Cumpre os horários e programas
previstos, mas sem nenhum espírito crítico
acerca do que ensina.
ROTINEIRO
Prepara – Decora – Não se envolve - Faz
53
54. Estilos do Instrutor
muita preocupação com seus treinandos
pouca preocupação com o programa de treinamento
• Acredita que um bom treinador deve
levar em conta, principalmente, as
prioridades de seus treinandos.
• Seus treinamentos são animados e
interessantes, e aqueles que deles
participam guardam uma viva lembrança e
se sentem diferentes.
• Treinandos recordam, mais tarde, muito
daquilo que esse instrutor entusiasta os fez
descobrir.
CATALISADOR
• Mostra-se simpático e interessante, mas
os treinandos não trabalham o suficiente.
• Deixa-se facilmente envolver pelos mais
falantes.
• Gasta a maior parte do tempo em
trabalhos não dirigidos, e o programa
acaba não sendo totalmente cumprido.
• Os alunos gostam dele, mas lamentam-
se, depois, que não alcançaram os
resultados desejados.
GENTIL
Foco no treinando – Perda de conteúdo
54
55. Estilos do Instrutor
pouca preocupação com seus treinandos
muita preocupação com o programa de treinamento
• Domina os assuntos que fala, e as
pessoas adoram escutá-lo.
• Treinandos participam pouco.
• Acredita naquilo que fala; prepara seus
treinamentos e se documenta sobre os
temas tratados.
• Está sempre ao par das últimas
novidades técnicas.
• Nem todos conseguem o acompanhar.
COMPETENTE
• Treinandos não conseguem acompanhá-
lo totalmente.
• Diverte-se fazendo seu número,
apresentando mais espetáculo que
treinamento.
• Deixa pouca coisa gravada na essência
dos treinandos.
SOLITÁRIO
Domina assunto – Nem todos o acompanham
55
56. Estilos do Instrutor
razoável preocupação com seus treinandos
razoável preocupação com o programa de treinamento
• Mesmo não conhecendo bem o aluno, se
sai bem.
• Não segue metodologia rígida; sabe
adaptar-se às situações.
• Com a maioria dos participantes obtém
bons resultados.
• Se preocupa com que todos aprendam o
essencial do programa.
HABILIDOSO
• Muita flexibilidade e muita improvisação.
• Muda rapidamente de sistema, caso não
tenha bom resultado; em alguns
momentos, gera-se anarquia; em outros,
ele repreende severamente o treinando.
• Às vezes dá explicações que dão a
impressão de que entende muito do
assunto; em outras ocasiões, parece
simplista demais.
INCERTO
Camaleão flexível – Faz tudo ”na média” – Falta paixão
56
57. Estilos do Instrutor
grande preocupação com seus treinandos
grande preocupação com o programa de treinamento
• A andragogia é o elemento fundamental
que guia a sua ação.
• Gosta muito do seu papel e assume-o
com seriedade e entusiasmo.
• Combina diferentes métodos.
• Todos trabalham bastante, apaixonam-se
pelo treinamento e alcançam resultados.
PROFISSIONAL
• Lhe falta a visão realista das situações.
• Propõe coisas estranhas, mais pelo
modernismo do que pela eficácia.
• Sonha muito e pouco faz.
MODERNISTA
Preparo – Dedicação – Flexibilidade – ”Radical”
57
58. Estilos do Instrutor
• É difícil apontar um estilo ideal, pois cada um
representa um pouco das características pessoais de cada um.
• Atenção ao seu lado ineficaz! Procure aprimorá-lo, seja com recursos,
com os aspectos pessoais ou modificações no programa.
• O mais importante é o instrutor ser flexível, criativo e saber improvisar.
Se precisar mudar a forma de atuação, faça-o!
Algumas Dicas e Conclusões...
58
62. Estilos de Alunos
TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO
APRESSADO
Não se interessa por detalhes,
que ir direto ao objetivo.
Seja objetivo e breve, destaque
apenas os dados relevantes.
SABE TUDO
Este aluno quer impressionar
você, não quer ser interrompido.
Ele poderá ocupar o tempo
mais do que o necessário.
Fique atento.
Não o desafie. Dê a ele a
sensação de que ele o
impressionou. Aproveite as
informações que ele deu para
argumentar.
IMPORTANTE
Ele quer sentir-se importante e
especial. Quer ser atendido por
alguém qualificado e resolver
suas dúvidas.
Faça-o se sentir importante.
Trate-o com respeito.
Demonstre que você é o
responsável pelas informações
que ele deseja.
CÉTICO
É normalmente cínico, em geral
muito questionador. Quer
sempre estar com a razão e ser
compreendido.
Não discuta, deixe que fale e
desabafe, pois vendo o seu
interesse e preocupação
poderá amenizar o seu
ceticismo.
62
63. Estilos de Alunos
TIPO DE ALUNO COMO AGE SUGESTÃO DE AÇÃO
ALEGRE
É normalmente brincalhão,
bem humorado, mostrando-
se em muitos casos
impulsivo e indeciso.
Seja amigável, natural e sorria.
Encoraje-o a refletir sobre os
benefícios da resolução do
problema.
SIMPLÓRIO
Normalmente tem dificuldade
de entender as coisas,
geralmente tem medo de ser
enganado.
Explique tudo de maneira mais
lenta e em detalhes, não apresse
o entendimento. Trate-o com
gentileza mas transmita
segurança.
INDECISO
Não consegue decidir-se.
Sente-se desconfortável por
não conseguir resolver o
problema sozinho.
Ouça-o com atenção e paciência.
Dê-lhe o apoio e estimule a sua
autoconfiança. Se necessário,
decida por ele.
NEGOCIADOR
Quer sempre conseguir um
negócio melhor. Gosta de
sentir-se vencedor. Não fica
satisfeito enquanto não
conseguir uma concessão.
Faça-o sentir que é um aluno
especial. Isto fará que se sinta
vencedor. Se possível,faça uma
pequena concessão.
63
64. Técnicas de Ensino
A escolha da técnica certa será refletida nos
resultados do seu treinamento.
65. Como escolher a melhor técnica?
A escolha é orientada pelos princípios da aprendizagem e devem
considerar vários fatores.
Escolha
dos
Métodos e
Técnicas
Objetivos a
Serem
Alcançados
Tipo de Aluno
Público Alvo
Assunto e
Tipo de
Aprendizagem
Tempo
Disponível
Condições
Físicas
Experiência
Didática do
Facilitador
65
66. Materiais Didáticos
• São o suporte ao ensino e aprendizagem.
• Devem ter linguagem adequada e de fácil
manuseio e de estética agradável.
• Prepare e revise com antecedência.
Tipos de Materiais Didáticos:
Apostila
Textos de Apoio
Estudos de Caso
Exercícios
Vídeos
66
67. Recursos Audiovisuais
• São o suporte a ação do instrutor.
Projetor.
Retro Projetor
Notebook
Tablet
Flip Chart
Quadro Branco
Aparelho de Som
67
68. Dinâmicas de Grupo
• Facilitam e promovem a integração entre
as pessoas e a melhor assimilação do assunto.
• Não são brincadeiras, são simulações lúdicas
da realidade!
Quebra-gelo – promove entrosamento
Apresentação – conhecer melhor os participantes
Integração – buscar sinergia do grupo
Animação – para momentos de cansaço
Relaxamento – alivir tensões do grupo
68