A Profa Vera Pasini da UFRGS fala sobre o GAM. espaços de diálogo e formação acerca da GAM,
especialmente junto à rede de serviços alternativos e grupos
de defesas de direitos, incluindo familiares e usuários de
saúde mental, e, em algumas regiões, também a rede pública
de serviços.
2. Universidade Federal do
Espírito Santo UFES
Universidade Federal
Fluminense UFF
Universidade Federal do Rio Grande
do Sul UFRGS + UFSM + UNIVATES
Universidade Estadual de
Campinas UNICAMP
3. Gestão Autônoma da Medicação (GAM)
Estratégia
Aumento do poder de negociação do usuário sobre seu
tratamento em saúde mental
Diálogo e intercâmbio com outros atores
4. Percurso GAM
Anos 90: parceria estabelecida entre
a Rede de serviços alternativos de saúde mental
(RRASMQ);
a Associação dos Grupos de Intervenção em Defesa
dos Direitos em Saúde Mental(AGIDD-SMQ) ;
e a Equipe de Pesquisa e Ação em Saúde Mental e
Cultura (ERASME),.
1999: primeira versão do Guia Pessoal GAM
Guía trazia orientações para usuários de psicofármacos, problematizando
o lugar da medicação no tratamento e enfatizando temas como qualidade
de vida, autonomia e cidadania
5. Percurso GAM
Anos 2000- espaços de diálogo e formação acerca da GAM,
especialmente junto à rede de serviços alternativos e grupos
de defesas de direitos, incluindo familiares e usuários de
saúde mental, e, em algumas regiões, também a rede pública
de serviços.
2002- nova versão do Guia, publicada com o apoio do
Ministério da Saúde e dos Serviços Sociais do Quebec- Gestão
autônoma da medicação da alma. Meu guia;
Guia dá visibilidade à pluralidade de posições e escolhas em
face da medicação e afirma o direito ao consentimento livre e
esclarecido para utilização de psicofármacos e a necessidade
de compartilhar as decisões entre profissionais e usuários;
Tem como pressuposto a ideia de que o tratamento em saúde
mental é mais do que o uso de medicamentos e que as pessoas
são mais do que uma doença.
7. ARUCI – 2009 a 2014
Aliança Internacional de Pesquisa Universidade-
Comunidade – Saúde mental e Cidadania (ARUCI)
Universidades públicas brasileiras:
UNICAMP, UFRJ, UFF, UFRGS
Universidade de Montreal
Colaboradores comunitários:
Aflore (Associação Florescendo a Vida de Familiares, Amigos e
Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Campinas, SP)
Rede pública de serviços
Objetivo: fomentar estudos sobre as temáticas de
saúde mental e cidadania; formação de
pesquisadores; e transferência de tecnologia para
a comunidade e serviços de saúde, a partir de
projetos conjuntos com financiamento internacional,
sendo o protagonismo dos seus participantes uma
característica comum aos seus projetos
8. Universidade Federal do
Espírito Santo UFES
Universidade Federal
Fluminense UFF
Universidade Federal do Rio Grande
do Sul UFRGS + UFSM + UNIVATES
Universidade Estadual de
Campinas UNICAMP
9. ARUCI – GAM Brasil
elaboração da versão brasileira do Guia GAM
Participação dos usuários
Acordo com serviços da rede pública de saúde
mental
1ª. Versão do Guía GAM-BR: de 2009 a 2010
2ª. Versão do Guía GAM-BR: de 2011 a 2013
Guía de apoio a moderadores de Grupos GAM:
2013
10. Guia GAM Brasil
Guia GAM e Guia do Moderador em domínio
público:
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-
saude-coletiva-e-saude-mental-interfaces
11.
12.
13.
14. Metodologia GAM
Baixa participação dos usuários, seus familiares e
dos profissionais não-médicos negociação a
respeito da prescrição de medicamentos;
Na saúde mental infantil - saber da criança quase
nunca é considerado no curso de seu tratamento;
15. Gestão Autônoma da Medicação (GAM)
Capacidade de críticas quanto ao uso de
psicofármacos;
Conhecimento sobre os medicamentos que usam
cotidianamente e seus efeitos desejados e não
desejados;
que conheçam quais são seus direitos;
que saibam que podem decidir se aceitam ou recusam as
diferentes propostas de tratamento
Dois princípios importantes da GAM:
o direito à informação;
o direito a aceitar ou recusar os tratamentos.
16. A estratégia da Gestão Autônoma da
Medicação (GAM)
Estratégia coletiva;
A experiência de uso de psicofármacos é sempre
singular para cada usuário;
A prescrição deve considerar a experiência prévia
do usuário, sem excluir a possibilidade de diminuir
doses, trocar um medicamento por outro ou
substituir o tratamento medicamentoso por outras
formas de tratar;
17. A estratégia da Gestão Autônoma da
Medicação (GAM)
É fundamental:
Avaliação conjunta entre usuários e profissionais;
Aproximação dos profissionais de saúde às
vivências dos usuários;
Direito dos usuários de intervir nas condições do
tratamento que seguem.
18. Princípios básicos: autonomia e cogestão
Gestão autônoma: não gestão independente;
cogestão - gestão que se faz juntos.
Fazemos gestão autônoma quando ampliamos
coletivamente as possibilidades de cuidado
19. Guia GAM
Uso do Guia GAM – Grupos
Importância dos moderadores dos Grupos GAM –
acolhimento das experiências
ambiente de confiança e abertura
20. O Grupo GAM não é uma forma de tratamento
do transtorno mental – espaço para desenvolver a
capacidade de diálogo sobre o tratamento.
21. Particularidades
Quebec:
estratégia GAM foi desencadeada pelo movimento
social de usuários;
Brasil:
coube à Universidade apresentar a proposta e
desenvolvê-la, na parceria com os usuários e junto aos
serviços da rede pública de saúde mental, com a
participação de gestores e trabalhadores;
Usuários padecem de uma dupla exclusão: ao estigma
da loucura se soma a dificuldade de acesso a bens
socioculturais.
22. Referências:
GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO – Guia de Apoio a Moderadores. Rosana
Teresa Onocko Campos; Eduardo Passos; Analice Palombini et AL.
DSC/FCM/UNICAMP; AFLORE; DP/UFF; DPP/UFRGS, 2014. Disponível em:
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saudemental-
interfaces
Onocko Campos, R.; Palombini, A. de L. , Silva, A. do E. et all. Adaptação
Multicêntrica do Guia para a Gestão Autônoma da Medicação. Revista Interface –
Comunicação, Saúde, Educação, Vol.16, Nº 43, 2012 . Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/icse/v16n43/aop4412.pdf