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nunca é considerado no curso de seu tratamento;
Gestão Autônoma da Medicação (GAM)
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 que saibam que podem decidir se aceitam ou recusam as
diferentes propostas de tratamento
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Medicação (GAM)
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singular para cada usuário;
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do usuário, sem excluir a possibilidade de diminuir
doses, trocar um medicamento por outro ou
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A estratégia da Gestão Autônoma da
Medicação (GAM)
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vivências dos usuários;
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tratamento que seguem.
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coletivamente as possibilidades de cuidado
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 ambiente de confiança e abertura
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do transtorno mental – espaço para desenvolver a
capacidade de diálogo sobre o tratamento.
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social de usuários;
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desenvolvê-la, na parceria com os usuários e junto aos
serviços da rede pública de saúde mental, com a
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da loucura se soma a dificuldade de acesso a bens
socioculturais.
Referências:
 GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO – Guia de Apoio a Moderadores. Rosana
Teresa Onocko Campos; Eduardo Passos; Analice Palombini et AL.
DSC/FCM/UNICAMP; AFLORE; DP/UFF; DPP/UFRGS, 2014. Disponível em:
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saudemental-
interfaces
 Onocko Campos, R.; Palombini, A. de L. , Silva, A. do E. et all. Adaptação
Multicêntrica do Guia para a Gestão Autônoma da Medicação. Revista Interface –
Comunicação, Saúde, Educação, Vol.16, Nº 43, 2012 . Disponível em:
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Experiência da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) no Brasil

  • 1. Vera Pasini UFRGS A EXPERIÊNCIA DA GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO
  • 2. Universidade Federal do Espírito Santo UFES Universidade Federal Fluminense UFF Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS + UFSM + UNIVATES Universidade Estadual de Campinas UNICAMP
  • 3. Gestão Autônoma da Medicação (GAM)  Estratégia  Aumento do poder de negociação do usuário sobre seu tratamento em saúde mental  Diálogo e intercâmbio com outros atores
  • 4. Percurso GAM  Anos 90: parceria estabelecida entre  a Rede de serviços alternativos de saúde mental (RRASMQ);  a Associação dos Grupos de Intervenção em Defesa dos Direitos em Saúde Mental(AGIDD-SMQ) ;  e a Equipe de Pesquisa e Ação em Saúde Mental e Cultura (ERASME),.  1999: primeira versão do Guia Pessoal GAM  Guía trazia orientações para usuários de psicofármacos, problematizando o lugar da medicação no tratamento e enfatizando temas como qualidade de vida, autonomia e cidadania
  • 5. Percurso GAM  Anos 2000- espaços de diálogo e formação acerca da GAM, especialmente junto à rede de serviços alternativos e grupos de defesas de direitos, incluindo familiares e usuários de saúde mental, e, em algumas regiões, também a rede pública de serviços.  2002- nova versão do Guia, publicada com o apoio do Ministério da Saúde e dos Serviços Sociais do Quebec- Gestão autônoma da medicação da alma. Meu guia;  Guia dá visibilidade à pluralidade de posições e escolhas em face da medicação e afirma o direito ao consentimento livre e esclarecido para utilização de psicofármacos e a necessidade de compartilhar as decisões entre profissionais e usuários;  Tem como pressuposto a ideia de que o tratamento em saúde mental é mais do que o uso de medicamentos e que as pessoas são mais do que uma doença.
  • 6. Transferência de conhecimento GAM  interior do Quebec;  em outras regiões do Canadá;  no exterior
  • 7. ARUCI – 2009 a 2014  Aliança Internacional de Pesquisa Universidade- Comunidade – Saúde mental e Cidadania (ARUCI)  Universidades públicas brasileiras:  UNICAMP, UFRJ, UFF, UFRGS  Universidade de Montreal  Colaboradores comunitários:  Aflore (Associação Florescendo a Vida de Familiares, Amigos e Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Campinas, SP)  Rede pública de serviços  Objetivo: fomentar estudos sobre as temáticas de saúde mental e cidadania; formação de pesquisadores; e transferência de tecnologia para a comunidade e serviços de saúde, a partir de projetos conjuntos com financiamento internacional, sendo o protagonismo dos seus participantes uma característica comum aos seus projetos
  • 8. Universidade Federal do Espírito Santo UFES Universidade Federal Fluminense UFF Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS + UFSM + UNIVATES Universidade Estadual de Campinas UNICAMP
  • 9. ARUCI – GAM Brasil  elaboração da versão brasileira do Guia GAM  Participação dos usuários  Acordo com serviços da rede pública de saúde mental  1ª. Versão do Guía GAM-BR: de 2009 a 2010  2ª. Versão do Guía GAM-BR: de 2011 a 2013  Guía de apoio a moderadores de Grupos GAM: 2013
  • 10. Guia GAM Brasil Guia GAM e Guia do Moderador em domínio público: http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio- saude-coletiva-e-saude-mental-interfaces
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  • 14. Metodologia GAM  Baixa participação dos usuários, seus familiares e dos profissionais não-médicos negociação a respeito da prescrição de medicamentos;  Na saúde mental infantil - saber da criança quase nunca é considerado no curso de seu tratamento;
  • 15. Gestão Autônoma da Medicação (GAM)  Capacidade de críticas quanto ao uso de psicofármacos;  Conhecimento sobre os medicamentos que usam cotidianamente e seus efeitos desejados e não desejados;  que conheçam quais são seus direitos;  que saibam que podem decidir se aceitam ou recusam as diferentes propostas de tratamento Dois princípios importantes da GAM:  o direito à informação;  o direito a aceitar ou recusar os tratamentos.
  • 16. A estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM)  Estratégia coletiva;  A experiência de uso de psicofármacos é sempre singular para cada usuário;  A prescrição deve considerar a experiência prévia do usuário, sem excluir a possibilidade de diminuir doses, trocar um medicamento por outro ou substituir o tratamento medicamentoso por outras formas de tratar;
  • 17. A estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM)  É fundamental:  Avaliação conjunta entre usuários e profissionais;  Aproximação dos profissionais de saúde às vivências dos usuários;  Direito dos usuários de intervir nas condições do tratamento que seguem.
  • 18. Princípios básicos: autonomia e cogestão  Gestão autônoma: não gestão independente;  cogestão - gestão que se faz juntos.  Fazemos gestão autônoma quando ampliamos coletivamente as possibilidades de cuidado
  • 19. Guia GAM  Uso do Guia GAM – Grupos  Importância dos moderadores dos Grupos GAM – acolhimento das experiências  ambiente de confiança e abertura
  • 20.  O Grupo GAM não é uma forma de tratamento do transtorno mental – espaço para desenvolver a capacidade de diálogo sobre o tratamento.
  • 21. Particularidades  Quebec:  estratégia GAM foi desencadeada pelo movimento social de usuários;  Brasil:  coube à Universidade apresentar a proposta e desenvolvê-la, na parceria com os usuários e junto aos serviços da rede pública de saúde mental, com a participação de gestores e trabalhadores;  Usuários padecem de uma dupla exclusão: ao estigma da loucura se soma a dificuldade de acesso a bens socioculturais.
  • 22. Referências:  GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO – Guia de Apoio a Moderadores. Rosana Teresa Onocko Campos; Eduardo Passos; Analice Palombini et AL. DSC/FCM/UNICAMP; AFLORE; DP/UFF; DPP/UFRGS, 2014. Disponível em: http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saudemental- interfaces  Onocko Campos, R.; Palombini, A. de L. , Silva, A. do E. et all. Adaptação Multicêntrica do Guia para a Gestão Autônoma da Medicação. Revista Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Vol.16, Nº 43, 2012 . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v16n43/aop4412.pdf