Recentemente, um estudo foi realizado em um grupo de ginastas olímpicos de alto nível de competição que começou a treinar em uma idade jovem e continuou seu exercício intensivo durante toda a puberdade. A idade óssea foi adiada em ambos os sexos masculino e feminino, embora de forma mais pronunciada neste último, devido ao déficit de energia para o somático e contínuo e severo estresse psicológico.
Atividades de alto impacto melhora a dmo do atleta
1. ESPORTES QUE EXIGEM UM SOMATOTIPO MAGRO LEVANDO A
UM BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO, O ATRASO DA
MATURAÇÃO ESQUELÉTICA E ATRASO PUBERAL PREDISPÕE OS
ATLETAS A OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE; ENDOCRINOLOGIA-
NEUROENDOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA.
Em atletas, a maioria dos relatórios sobre aumento da densidade mineral
óssea refere-se a um pequeno número de adultos, com nível
pequeno/médio de exercício físico. Há poucos relatos que lidam com o
efeito de um período de treinamento durante a mineralização óssea em
crianças e adolescentes. As atividades de alto impacto, como skate
no gelo, levantamento de peso, futebol, ou balé têm mostrado uma
melhoria na DMO do atleta (não confundir DMO-densidade mineral óssea,
com crescimento longitudinal estatural). Estudos em atletas pré-púberes
descobriram que com 8 meses com intervenções de atividade física com
peso resultou em aumentos maiores (1,2 a 5,6 %) na DMO. Em contraste,
2. nos esportes que exigem um somatotipo magro (portanto, levando a um
balanço energético negativo), o atraso na maturação esquelética e
desenvolvimento puberal predispõem os atletas à osteopenia e à
osteoporose, o que, juntamente com os transtornos alimentares
constituem a "tríade da mulher atleta". Infelizmente, a grande maioria dos
ensaios clínicos em atletas que têm distúrbios menstruais em mulheres
adultas jovens, poucos dados estão disponíveis para adolescentes. O
aumento da densidade mineral óssea foi comprometido em garotas
adolescentes com maturação tardia e baixa DMO e em atletas com
amenorréia hipo-estrogênica. Estas atletas estão em perigo de não atingir
o adequado pico da densidade mineral óssea e acabar com densidade
mineral óssea significativamente menor do que as mulheres normais.
Pouco se sabe sobre o efeito do exercício físico de alto nível sobre o
aumento da densidade mineral óssea. Ginástica olímpica constitui um tipo
de exercício com carga mecânica intensa na cintura escapular, na cintura
pélvica e no tronco, conhecido por exercer um efeito benéfico sobre a
densidade mineral óssea, tanto em atletas adolescentes como em
adultos(este detalhe pode levar ao fechamento precoce
da epífise óssea ou seja cartilagem de crescimento, embora fortifique a
densidade mineral óssea). Recentemente, um estudo foi realizado em um
grupo de ginastas olímpicos de alto nível de competição que começou a
treinar em uma idade jovem e continuou seu exercício intensivo durante
toda a puberdade.
3. A idade óssea foi adiada em ambos os sexos masculino e feminino,
embora de forma mais pronunciada neste último, devido ao déficit de
energia para o somático e contínuo e severo estresse psicológico. O
aumento na densidade mineral óssea foi observado claramente quando
relacionados com a idade óssea, enquanto que este aumento não foi
observado quando relacionado com a idade cronológica. Este achado foi
mais pronunciado nas mulheres devido a um maior atraso na maturação
óssea de inicio. Nas meninas, o aumento da densidade mineral óssea foi
proporcional ao desenvolvimento da puberdade, de acordo com os
estágios de Tanner de desenvolvimento das mamas e havia uma forte
influência negativa de início precoce do aumento da densidade mineral
óssea. Este último indica a atuações dos hormônios tireoidianos e
esteróides sexuais na puberdade. Em uma revisão recente, a
vulnerabilidade do metabolismo ósseo antes do início da produção de
esteróides sexuais foi sugerido que o aumento induzido pelo treinamento
físico na mineralização óssea e a força é dependente de maturidade sexual
e da hipótese de
que os fatores
que aumentam a
formação óssea,
como o
estrogênio,
testosterona, GH
e IGF-1 nos anos
pré-menarca
melhoram o
efeito do
exercício e da carga mecânica sobre a remodelação óssea e a
mineralização óssea. No entanto, a influência da duração do exercício, no
momento do aumento da densidade mineral óssea não pode ser excluída.
O aumento da densidade mineral óssea para ambos os sexos foi
relacionada positivamente com a altura, IMC, massa magra corporal,
gordura corporal (só para mulheres), em ambos os gêneros podem não
4. alcançar o alvo genético previsto, devido ao impacto ostensivo
consequente pode induzir, afinal de contas a defesa dos ossos é formar
mais ossos, e eventualmente consolidar as epífises ou cartilagens de
crescimento.
O último foi o fator mais poderoso nos meninos. Em conclusão, a
aquisição óssea em crianças e adolescentes que são continuamente e
intensamente treinados desde a infância, segue o padrão normal somente
quando relacionada com a idade óssea e não a idade cronológica. O início
precoce do treinamento, o exercício contínuo e intensivo, bem como a
duração do exercício atenua o aumento da densidade mineral óssea, pelo
menos em adolescente feminina de ginástica olímpica, mas correm uma
série de riscos, como epifisiolise ou escorregamento das cartilagens de
crescimento. Além disso, a julgar pela variedade de densidade mineral
óssea medida, que é claramente acima dos níveis correspondentes
relatados em populações normais sedentárias correspondentes, o excesso
de carga mecânica a que esses atletas são expostos a partir de uma idade
jovem exerce seu efeito benéfico sobre a aquisição do osso, levando a um
efeito positivo, mas pode leva-los a uma estatura mais baixa do que a
expectativa, principalmente nos meninos.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
5. Como saber mais:
1. Crescimento refere-se especificamente a aumentar de tamanho
corporal, ao passo que a maturação se refere ao progresso para o estado
biologicamente maduro. Portanto, o crescimento não pode ser
plenamente avaliado sem determinar o tempo e o ritmo de maturação
biológica...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. O início da puberdade corresponde a uma idade biológica específica,
conforme determinado pela maturação esquelética, ou seja, a idade óssea
de 13 anos para os meninos e 11 anos para meninas...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Como na população em geral, o desenvolvimento puberal em atletas
altamente treinados parece seguir a idade óssea em vez da idade
cronológica...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS
AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista,
Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; BARLET, J. P., V. COXAM, and M. J.
DAVICCO. Physical exercise and the skeleton. Arch. Physiol. Biochem. 103:681– 698, 1995;
BENNELL,K.L,S.A.M ALCOLM,K.M.K HAM, et al. Bone mass and bone turnover in power athletes,
endurance athletes, and controls: a 12-month longitudinal study.Bone 20:477– 484, 1997.BLOCK, J. E., A.
L. FRIEDLANDER,G.A.B ROOKS,P.S TEIGER,H.A.S TUBBS, and H. K. GENANT HK. Determinants of bone
density among athletes engaged in weight-bearing and non-weight-bearing activity.J. Appl.
Physiol.67:1100 –1105, 1989; BRAHM, H., H. STROM,K.PIEHL-AULIN,H.MALLMIN, and S.LJUNGHALL.
Bone metabolism in endurance trained athletes: a comparison to population-based controls based on
DXA, SXA, quantitative ultrasound, and biochemical markers. Calcif. TissueInt.61:448 – 454, 1997;
BRANCA, F. Physical activity, diet and skeletal health. Public Health Nutr.2:391–396, 1999.6. CARTER, D.
R. Skeletal development and bone functional adaptation. J. Bone Miner. Res.7:s389 –s395, 1992;
CHILIBECK, P. D., D. G. SALE, and C. E. WEBBER. Exercise and bone mineral density.Sports Med.19:103–
122, 1995; DALSKY,G. P. Effect of exercise on bone: permissive influence of estrogen and calcium. Med.
Sci. Sports Exerc.22:281–285, 1990; DE LORENZO, A., A. ANDREOLI, and N. CANDELORO. Within-subject
variability in body composition using dual energy x-ray absorptiometry.Clin. Physiol. 17:383–388, 1997;
DE LORENZO,A.,IBERTINI,N.CANDELORO,L.IACOPINO,A.ANDREOLI,M.D.VAN LOAN. Comparison of
6. different techniques to measure body composition in moderately active adolescents.Br.J. Sports
Med.32:215–219, 1998.
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt
&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t
= h&z=17