Os indivíduos obesos têm um desequilíbrio, já na infância, desse controle involuntário sobre o coração, ou seja, eles exigem mais tempo para diminuir a freqüência cardíaca após o esforço físico. Laguna e cols. realizaram teste de esforço máximo em cicloergômetro em 437 crianças obesas espanholas, com uma média de 9 anos de idade, e encontraram uma associação positiva entre o tempo de recuperação da freqüência cardíaca após o exercício e os fatores de risco cardiometabólico
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neural
1. OS INVESTIGADORES APRESENTARAM UM AUMENTO DE DUAS
VEZES MAIS ELEVADO EM TRÊS TIPOS DE CÉLULAS
PROGENITORAS ENDOTELIAIS, ISTO É, A FORMAÇÃO FÍSICA FOI
CAPAZ DE ESTIMULAR UM AUMENTO DA CAPACIDADE
VASODILATADORA ENDOTELIAL, O QUE AUMENTA O FLUXO DE
SANGUE PARA O CORPO E DIMINUI A FORÇA DE EJEÇÃO
VENTRICULAR, DIMINUINDO A SOBRECARGA CARDÍACA.
FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA
(NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA
(SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO
JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
A disfunção metabólica e hormonal desencadeada pela obesidade
infantil está associada a fatores de risco cardiovascular através da
indução de alterações sistêmicas que, mais tarde na vida, podem causar
lesões cardiovasculares, cujos resultados podem culminar na morte.
Portanto, é necessário incentivar medidas de prevenção ou de reparação
para atenuar tais fatores de riscos. Tem sido demonstrado que o
exercício físico regular pode promover, tão cedo quanto na infância,
adaptações cardiovasculares positivas. Parque e cols. avaliaram o efeito
de um programa de treinamento aeróbico e de resistência sobre a
função endotelial em 29 crianças obesas durante 12 semanas.
2. O treinamento aeróbico consistiu de 30 minutos de caminhada rápida
(aproximadamente 60% da frequência cardíaca de reserva). Os exercícios
de resistência consistiram em um circuito com três exercícios para os
membros superiores e quatro para os membros inferiores, com 8-12
repetições e intensidade de 60% de repetições máximas. Os
investigadores apresentaram um aumento de duas vezes mais elevado
em três tipos de células progenitoras endoteliais, isto é, a formação
física foi capaz de estimular um aumento da capacidade vasodilatadora
endotelial, o que aumenta o fluxo de sangue para o corpo e diminui a
força de ejeção ventricular, diminuindo a sobrecarga cardíaca.
O tempo de recuperação da freqüência cardíaca após o exercício físico
pode ser usado como uma ferramenta importante para medir o controle
3. autonômico do coração. Deste modo, a magnitude da redução do
número de batimentos cardíacos após a realização de uma atividade,
dentro de um curto período de tempo, parece refletir o nível de um
indivíduo de condicionamento cardiovascular. No entanto, os indivíduos
obesos têm um desequilíbrio, já na infância, desse controle involuntário
sobre o coração, ou seja, eles exigem mais tempo para diminuir a
freqüência cardíaca após o esforço físico.
Laguna e cols. realizaram teste de esforço máximo em cicloergômetro
em 437 crianças obesas espanholas, com uma média de 9 anos de idade,
e encontraram uma associação positiva entre o tempo de recuperação
da freqüência cardíaca após o exercício e os fatores de risco
cardiometabólico nessa população, ou seja, o mais longo que o ritmo
cardíaco demorou para ser restaurado até a taxa de repouso, a menor
eficiência de trabalho cardíaco. Corroborando esses achados, Legantis e
cols. avaliaram o efeito da aptidão cardiorrespiratória e obesidade sobre
a resposta hemodinâmica de 24 crianças obesas, fisicamente ativas e
inativas, submetidas a exercício isométrico de preensão manual em 30%
durante três minutos.
4. Crianças obesas inativas tinham pressão arterial sistólica superior em
repouso e durante a contração muscular isométrica, quando comparadas
a crianças obesas ativas. Além disso, níveis mais altos de atividade
nervosa simpática muscular, produção e consumo de oxigênio cardíaco
foram observados nas crianças inativas. A inatividade física promove
uma redução na eficiência mecânica do indivíduo na presença de um
certo esforço, isto é, a obesidade reduz a capacidade metabólica para
gerar trabalho e suportar as exigências de energia da atividade física.
Assim, a menor eficiência aeróbia do indivíduo na presença de um
estímulo, a menos que o indivíduo é capaz de suportar a intensidade de
uma tarefa ao longo do tempo.
Estes resultados demonstram que o condicionamento físico adequado é
um bom indicador da saúde cardiovascular, independentemente da
obesidade, ou seja, a aptidão cardiorrespiratória pode desempenhar um
5. papel protetor no coração dos indivíduos obesos, mesmo durante a
infância. A prática de exercícios físicos promove adaptações neurais
importantes no sistema cardiovascular, estimulando positivamente vias
neurais ligados ao músculo cardíaco e do músculo liso endotelial. Isto
tem um efeito positivo sobre os fatores hemodinâmicos tais como a
pressão sanguínea, ritmo cardíaco e resistência vascular periférica, a
qual aumenta a resistência e capacidade de ejeção cardíaca, distribuição
do fluxo de sangue e, portanto, maximizar a disponibilidade e utilização
de nutrientes pelos músculos esqueléticos.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
COMO SABER MAIS:
1. A resistência à insulina e a hiperinsulinemia compensatória têm
papéis etiológicos centrais no desenvolvimento de SM...
http://tireoidecontrolada.blogspot.com
2. A evidência a partir de modelos animais, bem como estudos em
humanos foram identificadas lipoproteína hepática de muito baixa
densidade (VLDL) superprodução como um factor subjacente crítico no
desenvolvimento de hipertrigliceridemia, uma das principais
características de SM...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com
3. A redução do HDL-colesterol é uma consequência de alterações na
composição do HDL e o metabolismo...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
6. Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina
Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Pereira-Lancha LO, Campos-Ferraz PL, Lancha AH Jr. Obesity: considerations
about etiology, metabolism, and the use of experimental models. Diabetes Metab Syndr Obes. 2012;5:75-87; Preis SR, Massaro
JM, Robins SJ, Hoffmann U, Vasan RS, Irlbeck T, et al. Abdominal subcutaneous and visceral adipose tissue and insulin
resistance in the Framingham heart study. Obesity (Silver Spring). 2010;18:2191-8; Lai A, Chen W, Helm K. Effects of visfatin
gene polymorphism RS4730153 on exercise-induced weight loss of obese children and adolescents of Han Chinese. Int J Biol Sci.
2013;9:16-21; Boström P, Wu J, Jedrychowski MP, Korde A, Ye L, Lo JC, et al. A PGC1-a-dependent myokine that drives brown-
fat-like development of white fat and thermogenesis. Nature. 2012; 11:463-8; Arruda GP, Milanski M, Velloso LA. Hypothalamic
inflammation and thermogenesis: the brown adipose tissue connection. J Bioenerg Biomembr. 2011;43:53-8; Thaler JP, Choi SJ,
Schwartz MW, Wisse BE. Hypothalamic inflammation and energy homeostasis: resolving the paradox. Frontiers in
Neuroendocrinology. 2010;31:79-84; Borg ML, Omran SF, Weir J, Meikle PJ, Watt MJ. Consumption of a high-fat diet, but not
regular endurance exercise training, regulates hypothalamic lipid accumulation in mice. J Physiol. 2012;1:590:4377-89;
Drewnowski A, Mennela JA, Johnson SL, Bellisle F. Sweetness and food preference. J Nutr. 2012;142:1142S-11142S; Guinhouya
BC. Physical activity in the prevention of childhood obesity. Paediatr Perinat Epidemiol. 2012;26:438-47; Landry BW, Driscoll
SW. Physical activity in children and adolescents. PM R. 2012; 4:826-32; Brambilla P, Pozzobon G, Pietrobelli A. Physical activity
as the main therapeutic tool for metabolic syndrome in childhood. Int J Obes (Lond). 2011;35:16-28; Kelley GA, Kelley KS.
Effects of exercise in the treatment of overweight and obese children and adolescents: a systematic review of meta-analyses. J
Obes. 2013;783103; Alberga AS, Sigal RJ, Kenny GP. A review of resistance exercise training in obese adolescents. Phys
Sportsmed. 2011;39:50-63; Church T. Exercise in obesity, metabolic syndrome, and diabetes. Prog Cardiovasc Dis. 2011;53:412-
8.
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
google.com/+JoãoSantosCaioJrvdh
google.com/+VANDERHAAGENBRAZILvdh
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
VAN DER HAAGEN BRAZI
Instagram
https://instagram.com/clinicascaio/
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-
23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17