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Resultados 2010
Aviso

Esta apresentação poderá conter certas projeções e tendências que não são resultados
financeiros realizados, nem informação histórica.

Estas projeções e tendências estão sujeitas a riscos e incertezas, sendo que os resultados
futuros poderão diferir materialmente daqueles projetados. Muitos destes riscos e
incertezas relacionam-se a fatores que estão além da capacidade da CCR em controlar ou
estimar, como as condições de mercado, as flutuações de moeda, o comportamento de
outros participantes do mercado, as ações de órgãos reguladores, a habilidade da
companhia de continuar a obter financiamentos, as mudanças no contexto político e social
em que a CCR opera ou em tendências ou condições econômicas, incluindo-se as
flutuações de inflação e as alterações na confiança do consumidor, em bases global,
nacional ou regional.

Os leitores são advertidos a não confiarem plenamente nestas projeções e tendências. A
CCR não tem obrigação de publicar qualquer revisão destas projeções e tendências que
devam refletir novos eventos ou circunstâncias após a realização desta apresentação.




                                                                                             2
Agenda


  Introdução



  Resultados 2009 x 2010 Pro Forma



  IFRS – Introdução



  IFRS - Comparativo 2009 x 2010


  Perspectivas e Sustentabilidade
                                     3
Introdução
Resultado 2010 Pro Forma
Destaques 2010


Operacionais
   O tráfego cresceu 24,0% no ano de 2010. Comparando-se a mesma base de tráfego,
    i.e., sem a ViaOeste devido a reconfiguração da praça de pedágio e, sem a SPVias, o
    tráfego apresentou crescimento de 12,1%.


   O número de usuários da STP (arrecadação eletrônica) expandiu-se em 38,2%, em
    relação a dezembro de 2009, atingindo 2.567 mil tag’s ativos.




Eventos Subseqüentes
   A administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus
    acionistas referentes ao exercício de 2010 de R$ 0,228309 / ação, totalizando R$
    100.775 mil, montante a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária
    (AGO). Considerando-se a antecipação de dividendos pagos em 30/09/2010 de R$
    1,70 / ação, teremos como resultado um “payout” de 126,7%, referente ao exercício
    fiscal de 2010.


                                                                                          6
Destaques 2010


 Novos Negócios
 No dia 22 de outubro de 2010, a CCR concluiu a aquisição da totalidade das ações do
capital social da SPVias. O investimento total foi de R$1,3 bilhão.




Corporativos
 No dia 16 de dezembro de 2010, a CCR comunicou ao mercado que recebeu o
informação da BRISA INTERNACIONAL, a respeito da alienação de 29.776.916 ações
ordinárias de emissão da CCR, representativas de 6,746%, sob sua propriedade, por meio
de operações realizadas no dia 15 de dezembro de 2010 na BM&F / BOVESPA, deixando,
assim, de deter qualquer participação na Companhia.




                                                                                         7
Resultados Consolidados Pro Forma

Expansão no Lucro Líquido...



Indicadores Financeiros (R$ MM)                          2009                2010 Pro Forma*                Var %

Receita Líquida                                        3.089,3                     3.775,9                  22,2%
Custos Totais (1)                                      (1.610,2)                  (2.058,3)                 27,8%
EBIT                                                   1.479,2                     1.717,5                  16,1%
Mg. EBIT                                                47,9%                       45,5%                  -2,4 p.p.
Depreciação e Amortização (2)                           481,3                       610,0                   26,7%
EBITDA                                                 1.960,5                     2.327,6                  18,7%
Mg. EBITDA                                              63,5%                       61,6%                  -1,9 p.p.
Resultado Financeiro Líquido                            (422,2)                    (534,7)                  26,7%
Lucro Líquido                                           634,6                       745,4                   17,5%

(1) Custo dos Serviços Prestados + Despesas Administrativas.
(2) Inclui despesas antecipadas.
* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as linhas sofreram os
seus devidos ajustes.




                                                                                    ...sem os efeitos do IFRS.

                                                                                                                        8
Resultado Financeiro

  Nenhuma surpresa, o resultado reflete o período de expansão...

 Resultado Financeiro Líquido (R$ MM)                   2009        2010 Pro Forma*        Var %
 Resultado Financeiro Líquido                          (422,2)           (534,7)           26,6%
 Despesas Financeiras:                                 (788,0)           (997,8)           26,6%
 - Variação Cambial                                    (10,5)            (166,3)            n.m.
 - Perda com Operação de Hedge                         (66,0)            (174,0)          163,7%
 - Variação Monetária                                   (7,1)            (63,3)             n.m.
 - Juros sobre Empréstimos, Financiamentos e
                                                       (440,7)           (547,1)           24,1%
 Debêntures
 - Outras Despesas Financeiras                         (263,6)           (47,0)            -82,2%
 Receitas Financeiras:                                 365,8             463,2             26,6%
 - Ganho com Operação de Hedge                          3,9               29,5              n.m.
 - Variação Cambial                                    106,7             217,2            103,5%
 - Variação Monetária                                   17,4              1,1              -93,6%
 - Outras (Juros e Rendimentos de Aplicações)          237,8             215,3             -9,5%

* O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as
linhas sofreram os seus devidos ajustes.


                         ...dos negócios e preparação para o crescimento da companhia.

                                                                                                     9
Tráfego – Variação Anual

 Consolidado


                                                                                                                   868.557

                                                                                             700.651
                                                                      598.341
            519.688                          551.930




                2006                          2007                     2008                   2009                  2010

                                                               Tráfego Consolidado
   * CAGR Sem ViaOeste e SPVias foi 11,8%



 Receita e Tráfego - Variação por Concessionária                                            69,4%



                                                                                                                               25,5%
                                                                                                24,2%
                                                                                                                           18,5%
        17,9%
                           15,1%        17,2% 18,9%
13,4%                                                                                                       13,7%
                       8,0%                                    8,0%                  9,6%               9,0%
                                                                              4,9%
                                                        1,6%


  AutoBAn              NovaDutra            RodoNorte    Ponte                  ViaLagos    ViaOeste    Renovias           RodoAnel

                                                        Tráfego        Receita de Pedágio                                              10
Análise da Receita – Pro Forma

      Meios de Pagamento – 2010                                       Receita Operacional Bruta – 2010

                                                                 ViaQuatro   STP 3,1%    Controlar
                                                                    0,2%                   1,9%
                                                       SPVias 2,4%
     53,1%                56,2%                60,2%


                                                                       ViaOeste           AutoBan
                                                                        16,1%              33,3%
     46,9%                43,8%                39,8%       ViaLagos
                                                             1,7%
                                                                      RodoNorte
      2008                2009                 2010                     10,0%

                À Vista    Meios Eletrônicos                                      NovaDutra          Ponte 3,0%
                                                           RodoAnel
                                                             3,7%                   22,1%
                                                                  Renovias
                                                                    2,5%
        Breakdown da Receita - 2010                                   Indexador da Receita – 2010
   Controlar, STP,
    ViaQuatro e
       Outras
        7,2%



                                                                         IPCA
                                                                        42,7%
                                                                                              IGPM
                                                                                              57,3%
                                  Rodovias
                                   92,8%
                                                                                                                  11
Endividamento

  Os índices de alavancagem incorporam investimentos em novos ativos (SP
  Vias e ViaQuatro)...

                               Div. Bruta                                                                 Div. Líquida / EBITDA LTM
                                                                                                                  Pro Forma
                                                                                                                                         5.633
                                                                  6.711

                                  5.374           5.340                                                                       4.169
   5.034           5.069
                                                                   84%
                                                                                                               3.456
                                                                                          2.905   3.067
                                   78%             78%
    79%             77%
                                                                                                                                          2,5
                                                                                                                               1,9
                                                                                           1,5     1,5          1,6




   4T09            1T10            2T10           3T10            4T10                    4T09    1T10         2T10           3T10       4T10

                             CP         LP        R$                                                Net Debt           Net Debt/Ebitda




                    ...mas ainda não consideram plenamente a geração adicional de caixa.

* O endividamento (bruto e líquido) apresentado acima considera os custos de transação.                                                          12
Estrutura e Amortização da Dívida

  Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...

                                                                   Em R$ MM
                                                                                                      Situação antes dos
                                                                                                 Refinanciamentos Esperados
                                                                  2.000     1.852
                                                                                     1.851
                         BNDES
                          6%                                      1.600
                                     Moeda
                                   Estrangeira                    1.200
                                       17%

                                                   Debêntures       800
                                                      (IPCA)                               592    535
                                                        2%                                               432
                                                                    400                                         336
                                                   Debêntures                                                         271   274                     257
 CDI
                                                     (IGPM)                                                                       126   126   127
 60%
                                   Pré-Fixada           7%
                                                                      -
                                       8%
                                                                            2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
                                                                                                                                    em
                                                                                                                                  diante




                                                     ...permite a participação em múltiplas oportunidades.

* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.                                  13
Estrutura e Amortização da Dívida

  Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa...

                                                                      Em R$ MM


                                                                1.000
                                                                                         Simulação Após Refinanciamentos
                         BNDES
                          6%                                      800

                                     Moeda
                                                                  600
                                   Estrangeira
                                       17%
                                                              400
                                                   Debêntures
                                                      (IPCA)
                                                              200
                                                        2%
                                                   Debêntures
 CDI
                                                     (IGPM)    -
 60%
                                   Pré-Fixada           7%                2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
                                       8%                                                                                          em
                                                                                                                                 diante




                                                     ...permite a participação em múltiplas oportunidades.

* O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação.                  14
Investimentos Pro Forma




CAPEX (R$ MM)                                    2009    2010 Pro Forma
AutoBAn                                          279,1       426,4
NovaDutra                                        172,7       248,7
ViaOeste                                         237,8       156,9
RodoNorte (100%)                                 93,3        116,6
Ponte                                             8,2         16,7
ViaLagos                                          6,6         11,2
ViaQuatro (58%)                                  71,3         83,5
Renovias (40%)                                   26,0         20,5
RodoAnel (100%)                                  65,7         68,3
Controlar (45%)                                   8,8         17,2
SPVias                                                        10,0
        1
Outras                                           14,1         4,1
Consolidado                                      983,6      1.180,2
1 - Inclui CCR, Actua, Engelog, Parques e STP.




                                                                          15
IFRS - Introdução
Introdução as Principais Normas do IFRS


 A partir do exercício findo em 2010 a companhia passou a adotar as novas normas do IFRS
 relativas a Contratos de Concessão. As principais alterações trazidas pelas novas normas
 foram:



O QUE NÃO MUDA?


Outorga: Não há impactos na contabilização da outorga. Seguindo a OCPC-
 05, permanece o modelo contábil já adotado pela empresa.

Neutralidade Fiscal: Há neutralidade fiscal para todos os ajustes. Porém
 serão gerados impostos diferidos por conta das diferenças temporárias
 geradas na contabilidade societária e na contabilidade fiscal.

Fluxo de Caixa: Nenhum ajuste modifica o fluxo de caixa.




                                                                                        17
Principais Alterações pelas Normas do IFRS


O QUE MUDA?
As principais alterações são:


Investimentos: agora, de maneira simples, podem ser classificados em quatro tipos:

     a) Melhorias na infraestrutura,

     b) Manutenção,

     c) Custo Direto (não previsíveis)

     d) Imobilizado (maquinas, equipamentos, etc).



Balanço: Reclassificação da infraestrutura, de Imobilizado para Ativo Intangível que
  será amortizado através da curva benefício econômico (tráfego).




                                                                                      18
Principais Alterações pelas Normas do IFRS


O QUE MUDA?

DRE:

        • Receitas:
        1 - Os investimentos em melhorias são entendidos como um serviço prestado
          ao poder concedente, gerando uma “Receita de Construção” e
        2 - A margem de construção, quando houver, será parte “Receita de
         Construção”. A CCR adotou margem ZERO para todos os contratos de
         concessão.


        • Custos:
        1 - Investimentos em melhorias geram, também, um “Custo de Construção”,
        2 - Investimentos de manutenção tem que ser provisionados,
        3 - Investimentos não previsíveis, o chamado “Custo Direto”, transitam como
         custo, e
        4 - as despesas de amortização serão baseadas na curva de tráfego e não
         mais linearmente.

                                                                                      19
Balanço Patrimonial - Ativo Intangível
 Exemplo:


            BALANÇO CONSOLIDADO
                                            2009      Ajuste    2009 IFRS
            (R$ Milhares)


            Investimentos                     -         -           -



             Imobilizado                    300       (200)        100



             Intangível                     200        300         500



            Total do Ativo Não Circulante   500        100         600



  O acréscimo do Intangível, se deve a menor curva de amortização, comparado com o
   critério anteriormente utilizado, depreciação linear (imobilizado).


  O que antes era Intangível (ágio de aquisição) continua como Intangível.

                                                                                  20
Amortização do Ativo Intangível
 Exemplo:
                     Depreciação do Ativo Imobilizado x Amortização do Ativo Intangível
                           Antes                                          IFRS
                     Depreciação Linear                    Amortização Pela Curva de Tráfego
 Valor Base: R$
      100           Taxa de     Depreciação     Tráfego Ano /                 Taxa de   Depreciação do
                                                                  Tráfego
                  Depreciação   Do Período      Tráfego Total               Depreciação    Período
    Ano 1           6,67%          6,67            2,26%            200         2,26%           2,26
    Ano 2           6,67%          6,67            2,87%            254         2,87%           2,87
    Ano 3           6,67%          6,67            3,53%            312         3,53%           3,53
    Ano 4           6,67%          6,67            4,19%            370         4,19%           4,19
    Ano 5           6,67%          6,67            4,85%            429         4,85%           4,85
    Ano 6           6,67%          6,67            5,43%            480         5,43%           5,43
    Ano 7           6,67%          6,67            6,03%            533         6,03%           6,03
    Ano 8           6,67%          6,67            6,66%            589         6,66%           6,66
    Ano 9           6,67%          6,67            7,32%            647         7,32%           7,32
    Ano 10          6,67%          6,67            7,92%            700         7,92%           7,92
    Ano 11          6,67%          6,67            8,52%            753         8,52%           8,52
    Ano 12          6,67%          6,67            9,19%            812         9,19%           9,19
    Ano 13          6,67%          6,67            9,83%            869         9,83%           9,83
    Ano 14          6,67%          6,67            10,40%           919        10,40%           10,40
    Ano 15          6,67%          6,67            11,01%           973        11,01%           11,01
    Totais         100,00%        100,00           100,00          8.840      100,00%          100,00

   Amortização é dada pela curva de beneficio econômico – Curva de Tráfego.
   Esta curva será ajustada, periodicamente, para refletir a recuperação do ativo
    intangível – Direito de Exploração da Melhoria da Infraestrutura.                                    21
Amortização do Ativo Intangível




  Como há neutralidade fiscal, serão geradas diferenças temporárias de impostos e
   impostos diferidos.

                                                                                     22
Demonstrativo de Resultados



  A seguir listamos os principais itens do DRE que sofreram
  alterações, devido a adoção do IFRS:


     Receita de Construção
     Custo de Construção
     Provisão para Manutenção
     Custos Diretos
     Menores despesas de Amortização e Depreciação.




                                                              23
Receitas e Custos de Construção
   Segundo as novas normas, o concessionário atua como prestador de serviço e recupera
    o investimento através da exploração da infraestrutura.
   Os investimentos que caracterizam melhorias da infraestrutura gerarão uma linha
    adicional de receitas , denominada Receita de Construção .
   Receita de Construção = Custo de construção + Margem de lucro da construção.
   Investimentos em Melhorias serão registrados como Ativos Intangíveis.

  Uma concessionária realizou obras de melhoria no valor de R$ 150. Sua receita
  bruta de pedágio totalizou R$ 700, e seus custos totais de operação totalizaram R$
  300. Teríamos então:
 Exemplo 1:
                                             Com IFRS
                                             (+) Receita Bruta de Pedágio     700
    Sem IFRS                                  (-) Deducoes (8%)               56
    (+) Receita Bruta de Pedágio     700     (=) Receita Líquida              644
    (-) Deducoes (8%)                56      (+) Receita de Construção        150
    (=) Receita Líquida              644     (-) Custos de Construção         150
    (-) Custos Totais (ex-D&A)       300     (-) Custos Totais (ex-D&A)       300
    (-) Depreciação e Amortização    50      (-) Depreciação e Amortização    50
    (=) EBIT                         294     (=) EBIT                         294
    Margem EBIT                     45,7%    Margem EBIT                     45,7%
    EBITDA                           344     EBITDA                           344
    Margem EBITDA                   53,4%    Margem EBITDA                   53,4%
                                                                                       24
Provisão de Manutenção




 As intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado,
  destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e
  operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da
  concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior
  tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente em uso para
  utilização pelos usuários.


 Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima
  intervenção a ser realizada. A provisão para manutenção é contabilizada
  com base nos fluxos de caixas previstos de cada objeto de provisão
  trazidos a valor presente e sendo a taxa de desconto praticada para cada
  intervenção futura mantida por todo o período de provisão, para fins de
  cálculo do valor presente.




                                                                             25
Provisão de Manutenção

Utilizando o Exemplo 1 como base, considere que o mesmo concessionário tenha que
realizar a restauração do pavimento no valor de R$ 100, como obrigação de manutenção
para o Ano 6. Utilizando uma taxa de desconto de 6% para trazer a valor presente,
teríamos:

                           Ano                 1    2     3     4     5        6    Total
   Obrigacao a ser feita no ano 6
                                               12   13   14    15    16    17        87
   (R$ 100/6 m descontado a 6%)
   Ajuste da Provisão pela passagem do tempo   0    1    1     2     4     5          13
   Despesa reconhecida no Resultado            12   14   15    17    20    22        100

 Exemplo 2:                                    Com IFRS
                                               (+) Receita Bruta de Pedágio         700
                                                (-) Deducoes (8%)                   56
    Sem IFRS                                   (=) Receita Líquida                  644
    (+) Receita Bruta de Pedágio   700         (+) Receita de Construção            150
    (-) Deducoes (8%)               56         (-) Custos de Construção             150
    (=) Receita Líquida            644         (-) Custos Totais (ex-D&A)           300
    (-) Custos Totais (Ex-D&A)     300         (-) Depreciação e Amortização        50
    (-) Depreciação e Amortização   50         (-) Provisão de Manutenção           12
    (=) EBIT                       294         (=) EBIT                             282
    Margem EBIT                   45,7%        Margem EBIT                         43,8%
    EBITDA                         344         EBITDA                               344
    Margem EBITDA                 53,4%        Margem EBITDA                       53,4%
                                                                                            26
Investimentos Não Previsíveis – “Custos Diretos”
Os valores gastos com a infraestrutura que não são melhorias, e não tem
 caráter periódico, tais como recuperação de taludes ou recuperação de
 obras de arte (ponte, viadutos, etc), serão contabilizados como custos,
 sendo registrados na linha “Serviços de Terceiros”.

Utilizando o exemplo anterior, considere que além de ter que realizar uma melhoria na
infraestrutura e restaurar o pavimento da rodovia no 6º ano, o concessionário teve que
recuperar uma ponte que caiu no valor de R$ 5.

 Exemplo 3:                                   Com IFRS
                                              (+) Receita Bruta de Pedágio     700
                                               (-) Deducoes (8%)               56
                                              (=) Receita Líquida              644
 Sem IFRS                                     (+) Receita de Construção        150
 (+) Receita Bruta de Pedágio     700         (-) Custos de Construção         150
 (-) Deducoes (8%)                 56         (-) Custos Totais (ex-D&A)       300
 (=) Receita Líquida              644         (-) Depreciação e Amortização    50
 (-) Custos Totais (Ex-D&A)       300         (-) Provisão de Manutenção       12
 (-) Depreciação e Amortização     50         (-) Custo Direto                  5
 (=) EBIT                         294         (=) EBIT                         277
 Margem EBIT                     45,7%        Margem EBIT                     43,0%
 EBITDA                           344         EBITDA                           339
 Margem EBITDA                   53,4%        Margem EBITDA                   52,6%
                                                                                         27
Resumindo




            Efeitos na CCR




                             28
CCR 2009 x CCR 2009 IFRS

 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO
                                                                2009        Ajuste     2009 IFRS
 (R$ Milhares)
  Receita Bruta                                              3.387.330        -        3.387.330
  - Receita de Pedágio                                       3.209.250        -        3.209.250
  - Outras Receitas                                           178.080         -         178.080
  Deduções da Receita Bruta                                  (297.993)        -        (297.993)
  Receita Líquida                                            3.089.336        -        3.089.336
  (+) Receita de Construção                                                728.316      728.316

 Custo dos Serviços Prestados                                (1.254.871)   (690.357)   (1.945.229)
 - Depreciação e Amortização                                  (372.191)     173.168     (199.023)
 - Serviços de Terceiros                                      (306.225)     (39.280)    (345.505)
     - Custo Direto                                                -        (39.204)     (39.204)
 - Custo da Outorga                                           (214.921)         -       (214.921)
 - Custo com Pessoal                                          (175.774)         -       (175.774)
 - Custo de Construção                                            -        (728.316)    (728.316)
 - Provisão de Manutenção                                          -        (95.930)     (95.930)
 - Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga              (52.292)         -        (52.292)
 - Outros                                                     (133.468)         -       (133.468)

 Lucro Bruto                                                 1.834.465      37.958     1.872.423
                                              Margem Bruta     59,4%                     60,6%

 Despesas Administrativas                                    (359.145)      15.206     (343.939)

 Outras Despesas/Receitas                                      3.854         (111)       3.744

 EBIT                                                        1.479.175      53.054     1.532.229
                                              Margem EBIT      47,9%                     49,6%

 Custos e Despesas Não-Caixa                                  481.299      (95.781)     385.519

 EBITDA                                                      1.960.474     (42.727)    1.917.747
                                           Margem EBITDA       63,5%                     62,1%
                                                                                                     29
CCR 2009 x CCR 2009 IFRS


 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
                                                          2009        Ajuste     2009 IFRS
 (R$ Milhares)
 Receita Líquida                                       3.089.336         -       3.089.336
 (+) Receita de Construção                                           728.316      728.316


 Custo dos Serviços Prestados                          (1.254.871)   (690.358)   (1.945.229)
 Despesas Administrativas                              (359.145)      15.204     (343.941)


 Outras Despesas/Receitas                                3.854         (111)       3.744


 EBIT                                                  1.479.175      53.051     1.532.229
                                         Margem EBIT     47,9%                     49,6%


 Custos e Despesas Não Caixa                            481.299      (95.781)     385.519
 - Depreciação e Amortização                            429.007      (191.711)    237.296
 - Apropriação de Despesa Antecipada                     52.292          -         52.292
 - Provisão de Manutenção                                   -         95.933       95.933
 EBITDA                                                1.960.474     (42.727)    1.917.747
                                       Margem EBITDA     63,5%                     62,1%




                                                                                               30
Resumindo - Impactos




  BP - Reclassificação da Imobilizado para Ativo Intangível ;

  DRE - Amortização do Ativo Intangível pela curva de tráfego;

  DRE - Receitas de Construção e Custos de Construção, decorrentes dos investimentos
   do tipo “Melhoria na Infra-Estrutura”;

  DRE - Provisão dos Investimentos de Manutenção;

  DRE - Investimentos não previsíveis passando como Custos Diretos na linha Serviços
   de Terceiros;




 Fluxo de Caixa - NENHUM impacto no fluxo de caixa.



                                                                                   31
IFRS – Comparativo 2009 x 2010
Resultados Consolidados
   DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO
                                                                             2009 IFRS     2010 IFRS     Var %
   (R$ Milhares)
    Receita Bruta                                                             3.387.330    4.162.308     22,9%
    - Receita de Pedágio                                                      3.209.250    3.864.273     20,4%
    - Outras Receitas                                                          178.080      298.035      67,4%
    Deduções da Receita Bruta                                                 (297.993)    (386.454)     29,7%
    Receita Líquida                                                           3.089.336    3.775.854     22,2%
    (+) Receita de Construção                                                  728.316      881.402      21,0%

    Custo dos Serviços Prestados                                             (1.945.229)   (2.454.653)    26,2%
    - Depreciação e Amortização                                               (199.032)     (250.152)     25,7%
    - Serviços de Terceiros                                                   (345.494)     (494.785)     43,2%
        - Custo Direto                                                         (39.204)     (111.083)    183,3%
    - Custo da Outorga                                                        (214.921)     (230.263)      7,1%
    - Custo com Pessoal                                                       (175.774)     (213.627)     21,5%
    - Custo de Construção                                                     (728.316)     (881.402)     21,0%
    - Provisão de Manutenção                                                   (95.933)     (157.638)     64,3%
    - Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga                           (52.292)      (80.315)     53,6%
    - Outros                                                                  (133.468)     (146.469)      9,7%

    Lucro Bruto                                                               1.872.423    2.202.604     17,6%
                                                          Margem Bruta          60,6%        58,3%

    Despesas Administrativas                                                  (343.939)    (503.010)     46,3%

    Outras Despesas/Receitas                                                    3.744        1.658       -55,7%

    EBIT                                                                      1.532.226    1.701.254     11,0%
                                                          Margem EBIT           49,6%        45,1%

    Custos e Despesas Não-Caixa (1)                                            385.531      578.903      50,2%

    EBITDA                                                                    1.917.756    2.258.774     17,8%
                                                       Margem EBITDA            62,1%        59,8%

    Resultado Financeiro Líquido                                              (434.031)    (627.925)     44,7%

    Lucro Líquido do exercício                                                 708.741      671.737      -5,2%

   (1) Inclui Depreciação e Amortização, Despesas Antecipadas e Provisão de Manutenção
                                                                                                                  33
Perspectivas e Crescimento Sustentável
Perspectivas de Crescimento


Iniciativas para maximização de valor do portfólio atual


   Assinatura de aditivos contratuais no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro;


   Maturação das operações da Controlar;


   ViaQuatro: Inauguração de mais 4 estações; operação completa da Fase I.




Disciplina de capital para os Novos Negócios


   Mobilidade Urbana;
   Aquisições no mercado secundário;
   Infraestrutura: Copa 2014 / Olimpíadas 2016 – Mobilidade Urbana;
   Programa de Concessões Federais;
   Programa de Concessões Estaduais: São Paulo e Minas Gerais.

                                                                                  35
Base de Sustentação para o Crescimento do Grupo CCR



                 Desenvolvimento de
                      Pessoas

                   Relacionamento




                  Sustentabilidade

               Responsabilidade Social




               Governança Corporativa

                  Desenvolvimento


                                                      36
Programa de Desenvolvimento de Lideranças - PDL

                     Desenvolvendo Líderes

              Parceria com a Fundação Dom Cabral para:

             Desenvolvimento de líderes nas competências do
             Grupo CCR por meio de um processo alinhado às
            definições empresariais, aos desafios estratégicos e
                       de crescimento do Grupo CCR




          • Capacitação de lideranças no curto prazo
          • Gestão do conhecimento no médio e longo prazos
          • Crescimento sustentável



                                                                   37
Programa de Trainees


                    Desenvolvendo Novos Talentos

Objetivo
Visa a renovação natural e
enriquecedora dos
profissionais do Grupo CCR
por meio da identificação de
jovens recém formados com
elevado potencial de
desenvolvimento,
preparando-os para serem
gestores do Grupo CCR.
                                     Principais números
                                     • 78.224 visualizações no site
                                     • 7.046 candidatos inscritos
                                     • 1.104 selecionados para testes
                                     • 40 selecionados para contratação



                                                                          38
Sustentabilidade Empresarial




                                                            Meio Ambiente
                                                          Metas quantitativas para
                                          Cultura         redução em:
                                         R$ 50 milhões     Emissões
                          Esporte        investidos        Consumo de Energia Elétrica
                           Saúde         145 municípios    Congestionamento
                                         80 projetos       Resíduos
                         R$ 8 milhões    + 5 anos          Acidentes
                         investidos
                         8 projetos
   Educação              30 municípios
                         + 5 anos
R$ 20 milhões
investidos
1,2 milhão de crianças
49 mil professores
82 municípios
+10 anos
                                                                                          39
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Resultados 2010: Expansão no Lucro Líquido sem os efeitos do IFRS

  • 2. Aviso Esta apresentação poderá conter certas projeções e tendências que não são resultados financeiros realizados, nem informação histórica. Estas projeções e tendências estão sujeitas a riscos e incertezas, sendo que os resultados futuros poderão diferir materialmente daqueles projetados. Muitos destes riscos e incertezas relacionam-se a fatores que estão além da capacidade da CCR em controlar ou estimar, como as condições de mercado, as flutuações de moeda, o comportamento de outros participantes do mercado, as ações de órgãos reguladores, a habilidade da companhia de continuar a obter financiamentos, as mudanças no contexto político e social em que a CCR opera ou em tendências ou condições econômicas, incluindo-se as flutuações de inflação e as alterações na confiança do consumidor, em bases global, nacional ou regional. Os leitores são advertidos a não confiarem plenamente nestas projeções e tendências. A CCR não tem obrigação de publicar qualquer revisão destas projeções e tendências que devam refletir novos eventos ou circunstâncias após a realização desta apresentação. 2
  • 3. Agenda Introdução Resultados 2009 x 2010 Pro Forma IFRS – Introdução IFRS - Comparativo 2009 x 2010 Perspectivas e Sustentabilidade 3
  • 6. Destaques 2010 Operacionais  O tráfego cresceu 24,0% no ano de 2010. Comparando-se a mesma base de tráfego, i.e., sem a ViaOeste devido a reconfiguração da praça de pedágio e, sem a SPVias, o tráfego apresentou crescimento de 12,1%.  O número de usuários da STP (arrecadação eletrônica) expandiu-se em 38,2%, em relação a dezembro de 2009, atingindo 2.567 mil tag’s ativos. Eventos Subseqüentes  A administração da CCR propõe a distribuição complementar de dividendos aos seus acionistas referentes ao exercício de 2010 de R$ 0,228309 / ação, totalizando R$ 100.775 mil, montante a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Considerando-se a antecipação de dividendos pagos em 30/09/2010 de R$ 1,70 / ação, teremos como resultado um “payout” de 126,7%, referente ao exercício fiscal de 2010. 6
  • 7. Destaques 2010 Novos Negócios  No dia 22 de outubro de 2010, a CCR concluiu a aquisição da totalidade das ações do capital social da SPVias. O investimento total foi de R$1,3 bilhão. Corporativos  No dia 16 de dezembro de 2010, a CCR comunicou ao mercado que recebeu o informação da BRISA INTERNACIONAL, a respeito da alienação de 29.776.916 ações ordinárias de emissão da CCR, representativas de 6,746%, sob sua propriedade, por meio de operações realizadas no dia 15 de dezembro de 2010 na BM&F / BOVESPA, deixando, assim, de deter qualquer participação na Companhia. 7
  • 8. Resultados Consolidados Pro Forma Expansão no Lucro Líquido... Indicadores Financeiros (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var % Receita Líquida 3.089,3 3.775,9 22,2% Custos Totais (1) (1.610,2) (2.058,3) 27,8% EBIT 1.479,2 1.717,5 16,1% Mg. EBIT 47,9% 45,5% -2,4 p.p. Depreciação e Amortização (2) 481,3 610,0 26,7% EBITDA 1.960,5 2.327,6 18,7% Mg. EBITDA 63,5% 61,6% -1,9 p.p. Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,7% Lucro Líquido 634,6 745,4 17,5% (1) Custo dos Serviços Prestados + Despesas Administrativas. (2) Inclui despesas antecipadas. * O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as linhas sofreram os seus devidos ajustes. ...sem os efeitos do IFRS. 8
  • 9. Resultado Financeiro Nenhuma surpresa, o resultado reflete o período de expansão... Resultado Financeiro Líquido (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma* Var % Resultado Financeiro Líquido (422,2) (534,7) 26,6% Despesas Financeiras: (788,0) (997,8) 26,6% - Variação Cambial (10,5) (166,3) n.m. - Perda com Operação de Hedge (66,0) (174,0) 163,7% - Variação Monetária (7,1) (63,3) n.m. - Juros sobre Empréstimos, Financiamentos e (440,7) (547,1) 24,1% Debêntures - Outras Despesas Financeiras (263,6) (47,0) -82,2% Receitas Financeiras: 365,8 463,2 26,6% - Ganho com Operação de Hedge 3,9 29,5 n.m. - Variação Cambial 106,7 217,2 103,5% - Variação Monetária 17,4 1,1 -93,6% - Outras (Juros e Rendimentos de Aplicações) 237,8 215,3 -9,5% * O Pro Forma apresentado acima reflete o resultado da companhia antes do IFRS, portanto, todas as linhas sofreram os seus devidos ajustes. ...dos negócios e preparação para o crescimento da companhia. 9
  • 10. Tráfego – Variação Anual Consolidado 868.557 700.651 598.341 519.688 551.930 2006 2007 2008 2009 2010 Tráfego Consolidado * CAGR Sem ViaOeste e SPVias foi 11,8% Receita e Tráfego - Variação por Concessionária 69,4% 25,5% 24,2% 18,5% 17,9% 15,1% 17,2% 18,9% 13,4% 13,7% 8,0% 8,0% 9,6% 9,0% 4,9% 1,6% AutoBAn NovaDutra RodoNorte Ponte ViaLagos ViaOeste Renovias RodoAnel Tráfego Receita de Pedágio 10
  • 11. Análise da Receita – Pro Forma Meios de Pagamento – 2010 Receita Operacional Bruta – 2010 ViaQuatro STP 3,1% Controlar 0,2% 1,9% SPVias 2,4% 53,1% 56,2% 60,2% ViaOeste AutoBan 16,1% 33,3% 46,9% 43,8% 39,8% ViaLagos 1,7% RodoNorte 2008 2009 2010 10,0% À Vista Meios Eletrônicos NovaDutra Ponte 3,0% RodoAnel 3,7% 22,1% Renovias 2,5% Breakdown da Receita - 2010 Indexador da Receita – 2010 Controlar, STP, ViaQuatro e Outras 7,2% IPCA 42,7% IGPM 57,3% Rodovias 92,8% 11
  • 12. Endividamento Os índices de alavancagem incorporam investimentos em novos ativos (SP Vias e ViaQuatro)... Div. Bruta Div. Líquida / EBITDA LTM Pro Forma 5.633 6.711 5.374 5.340 4.169 5.034 5.069 84% 3.456 2.905 3.067 78% 78% 79% 77% 2,5 1,9 1,5 1,5 1,6 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 CP LP R$ Net Debt Net Debt/Ebitda ...mas ainda não consideram plenamente a geração adicional de caixa. * O endividamento (bruto e líquido) apresentado acima considera os custos de transação. 12
  • 13. Estrutura e Amortização da Dívida Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa... Em R$ MM Situação antes dos Refinanciamentos Esperados 2.000 1.852 1.851 BNDES 6% 1.600 Moeda Estrangeira 1.200 17% Debêntures 800 (IPCA) 592 535 2% 432 400 336 Debêntures 271 274 257 CDI (IGPM) 126 126 127 60% Pré-Fixada 7% - 8% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 em diante ...permite a participação em múltiplas oportunidades. * O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação. 13
  • 14. Estrutura e Amortização da Dívida Cronograma de amortizações compatível com a geração operacional de caixa... Em R$ MM 1.000 Simulação Após Refinanciamentos BNDES 6% 800 Moeda 600 Estrangeira 17% 400 Debêntures (IPCA) 200 2% Debêntures CDI (IGPM) - 60% Pré-Fixada 7% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 8% em diante ...permite a participação em múltiplas oportunidades. * O total de dívida descrito no cronograma de amortizações apresentado acima não considera os custos de transação. 14
  • 15. Investimentos Pro Forma CAPEX (R$ MM) 2009 2010 Pro Forma AutoBAn 279,1 426,4 NovaDutra 172,7 248,7 ViaOeste 237,8 156,9 RodoNorte (100%) 93,3 116,6 Ponte 8,2 16,7 ViaLagos 6,6 11,2 ViaQuatro (58%) 71,3 83,5 Renovias (40%) 26,0 20,5 RodoAnel (100%) 65,7 68,3 Controlar (45%) 8,8 17,2 SPVias 10,0 1 Outras 14,1 4,1 Consolidado 983,6 1.180,2 1 - Inclui CCR, Actua, Engelog, Parques e STP. 15
  • 17. Introdução as Principais Normas do IFRS A partir do exercício findo em 2010 a companhia passou a adotar as novas normas do IFRS relativas a Contratos de Concessão. As principais alterações trazidas pelas novas normas foram: O QUE NÃO MUDA? Outorga: Não há impactos na contabilização da outorga. Seguindo a OCPC- 05, permanece o modelo contábil já adotado pela empresa. Neutralidade Fiscal: Há neutralidade fiscal para todos os ajustes. Porém serão gerados impostos diferidos por conta das diferenças temporárias geradas na contabilidade societária e na contabilidade fiscal. Fluxo de Caixa: Nenhum ajuste modifica o fluxo de caixa. 17
  • 18. Principais Alterações pelas Normas do IFRS O QUE MUDA? As principais alterações são: Investimentos: agora, de maneira simples, podem ser classificados em quatro tipos: a) Melhorias na infraestrutura, b) Manutenção, c) Custo Direto (não previsíveis) d) Imobilizado (maquinas, equipamentos, etc). Balanço: Reclassificação da infraestrutura, de Imobilizado para Ativo Intangível que será amortizado através da curva benefício econômico (tráfego). 18
  • 19. Principais Alterações pelas Normas do IFRS O QUE MUDA? DRE: • Receitas: 1 - Os investimentos em melhorias são entendidos como um serviço prestado ao poder concedente, gerando uma “Receita de Construção” e 2 - A margem de construção, quando houver, será parte “Receita de Construção”. A CCR adotou margem ZERO para todos os contratos de concessão. • Custos: 1 - Investimentos em melhorias geram, também, um “Custo de Construção”, 2 - Investimentos de manutenção tem que ser provisionados, 3 - Investimentos não previsíveis, o chamado “Custo Direto”, transitam como custo, e 4 - as despesas de amortização serão baseadas na curva de tráfego e não mais linearmente. 19
  • 20. Balanço Patrimonial - Ativo Intangível Exemplo: BALANÇO CONSOLIDADO 2009 Ajuste 2009 IFRS (R$ Milhares) Investimentos - - - Imobilizado 300 (200) 100 Intangível 200 300 500 Total do Ativo Não Circulante 500 100 600  O acréscimo do Intangível, se deve a menor curva de amortização, comparado com o critério anteriormente utilizado, depreciação linear (imobilizado).  O que antes era Intangível (ágio de aquisição) continua como Intangível. 20
  • 21. Amortização do Ativo Intangível Exemplo: Depreciação do Ativo Imobilizado x Amortização do Ativo Intangível Antes IFRS Depreciação Linear Amortização Pela Curva de Tráfego Valor Base: R$ 100 Taxa de Depreciação Tráfego Ano / Taxa de Depreciação do Tráfego Depreciação Do Período Tráfego Total Depreciação Período Ano 1 6,67% 6,67 2,26% 200 2,26% 2,26 Ano 2 6,67% 6,67 2,87% 254 2,87% 2,87 Ano 3 6,67% 6,67 3,53% 312 3,53% 3,53 Ano 4 6,67% 6,67 4,19% 370 4,19% 4,19 Ano 5 6,67% 6,67 4,85% 429 4,85% 4,85 Ano 6 6,67% 6,67 5,43% 480 5,43% 5,43 Ano 7 6,67% 6,67 6,03% 533 6,03% 6,03 Ano 8 6,67% 6,67 6,66% 589 6,66% 6,66 Ano 9 6,67% 6,67 7,32% 647 7,32% 7,32 Ano 10 6,67% 6,67 7,92% 700 7,92% 7,92 Ano 11 6,67% 6,67 8,52% 753 8,52% 8,52 Ano 12 6,67% 6,67 9,19% 812 9,19% 9,19 Ano 13 6,67% 6,67 9,83% 869 9,83% 9,83 Ano 14 6,67% 6,67 10,40% 919 10,40% 10,40 Ano 15 6,67% 6,67 11,01% 973 11,01% 11,01 Totais 100,00% 100,00 100,00 8.840 100,00% 100,00  Amortização é dada pela curva de beneficio econômico – Curva de Tráfego.  Esta curva será ajustada, periodicamente, para refletir a recuperação do ativo intangível – Direito de Exploração da Melhoria da Infraestrutura. 21
  • 22. Amortização do Ativo Intangível  Como há neutralidade fiscal, serão geradas diferenças temporárias de impostos e impostos diferidos. 22
  • 23. Demonstrativo de Resultados A seguir listamos os principais itens do DRE que sofreram alterações, devido a adoção do IFRS:  Receita de Construção  Custo de Construção  Provisão para Manutenção  Custos Diretos  Menores despesas de Amortização e Depreciação. 23
  • 24. Receitas e Custos de Construção  Segundo as novas normas, o concessionário atua como prestador de serviço e recupera o investimento através da exploração da infraestrutura.  Os investimentos que caracterizam melhorias da infraestrutura gerarão uma linha adicional de receitas , denominada Receita de Construção .  Receita de Construção = Custo de construção + Margem de lucro da construção.  Investimentos em Melhorias serão registrados como Ativos Intangíveis. Uma concessionária realizou obras de melhoria no valor de R$ 150. Sua receita bruta de pedágio totalizou R$ 700, e seus custos totais de operação totalizaram R$ 300. Teríamos então: Exemplo 1: Com IFRS (+) Receita Bruta de Pedágio 700 Sem IFRS (-) Deducoes (8%) 56 (+) Receita Bruta de Pedágio 700 (=) Receita Líquida 644 (-) Deducoes (8%) 56 (+) Receita de Construção 150 (=) Receita Líquida 644 (-) Custos de Construção 150 (-) Custos Totais (ex-D&A) 300 (-) Custos Totais (ex-D&A) 300 (-) Depreciação e Amortização 50 (-) Depreciação e Amortização 50 (=) EBIT 294 (=) EBIT 294 Margem EBIT 45,7% Margem EBIT 45,7% EBITDA 344 EBITDA 344 Margem EBITDA 53,4% Margem EBITDA 53,4% 24
  • 25. Provisão de Manutenção As intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado, destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente em uso para utilização pelos usuários. Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima intervenção a ser realizada. A provisão para manutenção é contabilizada com base nos fluxos de caixas previstos de cada objeto de provisão trazidos a valor presente e sendo a taxa de desconto praticada para cada intervenção futura mantida por todo o período de provisão, para fins de cálculo do valor presente. 25
  • 26. Provisão de Manutenção Utilizando o Exemplo 1 como base, considere que o mesmo concessionário tenha que realizar a restauração do pavimento no valor de R$ 100, como obrigação de manutenção para o Ano 6. Utilizando uma taxa de desconto de 6% para trazer a valor presente, teríamos: Ano 1 2 3 4 5 6 Total Obrigacao a ser feita no ano 6 12 13 14 15 16 17 87 (R$ 100/6 m descontado a 6%) Ajuste da Provisão pela passagem do tempo 0 1 1 2 4 5 13 Despesa reconhecida no Resultado 12 14 15 17 20 22 100 Exemplo 2: Com IFRS (+) Receita Bruta de Pedágio 700 (-) Deducoes (8%) 56 Sem IFRS (=) Receita Líquida 644 (+) Receita Bruta de Pedágio 700 (+) Receita de Construção 150 (-) Deducoes (8%) 56 (-) Custos de Construção 150 (=) Receita Líquida 644 (-) Custos Totais (ex-D&A) 300 (-) Custos Totais (Ex-D&A) 300 (-) Depreciação e Amortização 50 (-) Depreciação e Amortização 50 (-) Provisão de Manutenção 12 (=) EBIT 294 (=) EBIT 282 Margem EBIT 45,7% Margem EBIT 43,8% EBITDA 344 EBITDA 344 Margem EBITDA 53,4% Margem EBITDA 53,4% 26
  • 27. Investimentos Não Previsíveis – “Custos Diretos” Os valores gastos com a infraestrutura que não são melhorias, e não tem caráter periódico, tais como recuperação de taludes ou recuperação de obras de arte (ponte, viadutos, etc), serão contabilizados como custos, sendo registrados na linha “Serviços de Terceiros”. Utilizando o exemplo anterior, considere que além de ter que realizar uma melhoria na infraestrutura e restaurar o pavimento da rodovia no 6º ano, o concessionário teve que recuperar uma ponte que caiu no valor de R$ 5. Exemplo 3: Com IFRS (+) Receita Bruta de Pedágio 700 (-) Deducoes (8%) 56 (=) Receita Líquida 644 Sem IFRS (+) Receita de Construção 150 (+) Receita Bruta de Pedágio 700 (-) Custos de Construção 150 (-) Deducoes (8%) 56 (-) Custos Totais (ex-D&A) 300 (=) Receita Líquida 644 (-) Depreciação e Amortização 50 (-) Custos Totais (Ex-D&A) 300 (-) Provisão de Manutenção 12 (-) Depreciação e Amortização 50 (-) Custo Direto 5 (=) EBIT 294 (=) EBIT 277 Margem EBIT 45,7% Margem EBIT 43,0% EBITDA 344 EBITDA 339 Margem EBITDA 53,4% Margem EBITDA 52,6% 27
  • 28. Resumindo Efeitos na CCR 28
  • 29. CCR 2009 x CCR 2009 IFRS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO 2009 Ajuste 2009 IFRS (R$ Milhares) Receita Bruta 3.387.330 - 3.387.330 - Receita de Pedágio 3.209.250 - 3.209.250 - Outras Receitas 178.080 - 178.080 Deduções da Receita Bruta (297.993) - (297.993) Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336 (+) Receita de Construção 728.316 728.316 Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.357) (1.945.229) - Depreciação e Amortização (372.191) 173.168 (199.023) - Serviços de Terceiros (306.225) (39.280) (345.505) - Custo Direto - (39.204) (39.204) - Custo da Outorga (214.921) - (214.921) - Custo com Pessoal (175.774) - (175.774) - Custo de Construção - (728.316) (728.316) - Provisão de Manutenção - (95.930) (95.930) - Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) - (52.292) - Outros (133.468) - (133.468) Lucro Bruto 1.834.465 37.958 1.872.423 Margem Bruta 59,4% 60,6% Despesas Administrativas (359.145) 15.206 (343.939) Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744 EBIT 1.479.175 53.054 1.532.229 Margem EBIT 47,9% 49,6% Custos e Despesas Não-Caixa 481.299 (95.781) 385.519 EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747 Margem EBITDA 63,5% 62,1% 29
  • 30. CCR 2009 x CCR 2009 IFRS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2009 Ajuste 2009 IFRS (R$ Milhares) Receita Líquida 3.089.336 - 3.089.336 (+) Receita de Construção 728.316 728.316 Custo dos Serviços Prestados (1.254.871) (690.358) (1.945.229) Despesas Administrativas (359.145) 15.204 (343.941) Outras Despesas/Receitas 3.854 (111) 3.744 EBIT 1.479.175 53.051 1.532.229 Margem EBIT 47,9% 49,6% Custos e Despesas Não Caixa 481.299 (95.781) 385.519 - Depreciação e Amortização 429.007 (191.711) 237.296 - Apropriação de Despesa Antecipada 52.292 - 52.292 - Provisão de Manutenção - 95.933 95.933 EBITDA 1.960.474 (42.727) 1.917.747 Margem EBITDA 63,5% 62,1% 30
  • 31. Resumindo - Impactos  BP - Reclassificação da Imobilizado para Ativo Intangível ;  DRE - Amortização do Ativo Intangível pela curva de tráfego;  DRE - Receitas de Construção e Custos de Construção, decorrentes dos investimentos do tipo “Melhoria na Infra-Estrutura”;  DRE - Provisão dos Investimentos de Manutenção;  DRE - Investimentos não previsíveis passando como Custos Diretos na linha Serviços de Terceiros; Fluxo de Caixa - NENHUM impacto no fluxo de caixa. 31
  • 32. IFRS – Comparativo 2009 x 2010
  • 33. Resultados Consolidados DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - CONSOLIDADO 2009 IFRS 2010 IFRS Var % (R$ Milhares) Receita Bruta 3.387.330 4.162.308 22,9% - Receita de Pedágio 3.209.250 3.864.273 20,4% - Outras Receitas 178.080 298.035 67,4% Deduções da Receita Bruta (297.993) (386.454) 29,7% Receita Líquida 3.089.336 3.775.854 22,2% (+) Receita de Construção 728.316 881.402 21,0% Custo dos Serviços Prestados (1.945.229) (2.454.653) 26,2% - Depreciação e Amortização (199.032) (250.152) 25,7% - Serviços de Terceiros (345.494) (494.785) 43,2% - Custo Direto (39.204) (111.083) 183,3% - Custo da Outorga (214.921) (230.263) 7,1% - Custo com Pessoal (175.774) (213.627) 21,5% - Custo de Construção (728.316) (881.402) 21,0% - Provisão de Manutenção (95.933) (157.638) 64,3% - Apropriação de Despesas Antecipadas da Outorga (52.292) (80.315) 53,6% - Outros (133.468) (146.469) 9,7% Lucro Bruto 1.872.423 2.202.604 17,6% Margem Bruta 60,6% 58,3% Despesas Administrativas (343.939) (503.010) 46,3% Outras Despesas/Receitas 3.744 1.658 -55,7% EBIT 1.532.226 1.701.254 11,0% Margem EBIT 49,6% 45,1% Custos e Despesas Não-Caixa (1) 385.531 578.903 50,2% EBITDA 1.917.756 2.258.774 17,8% Margem EBITDA 62,1% 59,8% Resultado Financeiro Líquido (434.031) (627.925) 44,7% Lucro Líquido do exercício 708.741 671.737 -5,2% (1) Inclui Depreciação e Amortização, Despesas Antecipadas e Provisão de Manutenção 33
  • 35. Perspectivas de Crescimento Iniciativas para maximização de valor do portfólio atual  Assinatura de aditivos contratuais no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro;  Maturação das operações da Controlar;  ViaQuatro: Inauguração de mais 4 estações; operação completa da Fase I. Disciplina de capital para os Novos Negócios  Mobilidade Urbana;  Aquisições no mercado secundário;  Infraestrutura: Copa 2014 / Olimpíadas 2016 – Mobilidade Urbana;  Programa de Concessões Federais;  Programa de Concessões Estaduais: São Paulo e Minas Gerais. 35
  • 36. Base de Sustentação para o Crescimento do Grupo CCR Desenvolvimento de Pessoas Relacionamento Sustentabilidade Responsabilidade Social Governança Corporativa Desenvolvimento 36
  • 37. Programa de Desenvolvimento de Lideranças - PDL Desenvolvendo Líderes Parceria com a Fundação Dom Cabral para: Desenvolvimento de líderes nas competências do Grupo CCR por meio de um processo alinhado às definições empresariais, aos desafios estratégicos e de crescimento do Grupo CCR • Capacitação de lideranças no curto prazo • Gestão do conhecimento no médio e longo prazos • Crescimento sustentável 37
  • 38. Programa de Trainees Desenvolvendo Novos Talentos Objetivo Visa a renovação natural e enriquecedora dos profissionais do Grupo CCR por meio da identificação de jovens recém formados com elevado potencial de desenvolvimento, preparando-os para serem gestores do Grupo CCR. Principais números • 78.224 visualizações no site • 7.046 candidatos inscritos • 1.104 selecionados para testes • 40 selecionados para contratação 38
  • 39. Sustentabilidade Empresarial Meio Ambiente Metas quantitativas para Cultura redução em: R$ 50 milhões  Emissões Esporte investidos  Consumo de Energia Elétrica Saúde 145 municípios  Congestionamento 80 projetos  Resíduos R$ 8 milhões + 5 anos  Acidentes investidos 8 projetos Educação 30 municípios + 5 anos R$ 20 milhões investidos 1,2 milhão de crianças 49 mil professores 82 municípios +10 anos 39
  • 41. COMPANHIA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS