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Tecnologia das Construções I
Prof. José Nelson
TECNOLOGIADAS CONSTRUÇÕESI
APRESENTAÇÃO
E INTRODUÇÃO
Fonte: https://teixeiraduarteconstrucao.com/projetos/complexo-de-edificios-
do-banco-de-mocambique/ Acesso dia 05/08/2021.
Tecnologia das Construções I
Prof. José Nelson
2
BREVE APRESENTAÇÃO
José Nelson Vieira da Rocha
• Engenheiro Civil pelo Instituto Tecnológico de
Caratinga (Rede Doctum);
• Especialista em Estruturas de Concreto e
Fundações (UNICID);
• Experiências em BIM: Projetos, Coordenação
e Compatibilização.
• Fundador da BIMACON Projetos e
Execuções;
• Implementa BIM em escritórios e empresas
desde 2015;
Tecnologia das Construções I
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Plano de Trabalho
Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I
EMENTA:
Partes componentes e etapas de um projeto: plantas, memoriais descritivos,
especificações, orçamentos; Cuidados na aquisição de terrenos; Elaboração de
orçamentos e cronogramas físico-financeiro; Serviços preliminares de Construção;
Levantamento topográfico do terreno; Vistorias da área e demolição; Canteiro de
Obra e instalações provisórias; Movimentação de terra; Contenção de vizinhança;
Drenagem e esgotamento de lençol; Locação de obras; Execução de Fundações:
classificação e processos executivos (obras de pequeno e grande porte) Estudo
geotécnico; Execução de estruturas de concreto armado (sistemas estruturais,
sistemas de formas e detalhamentos, produção de armaduras (sequência de
produção e etapas de controle); Produção de concreto e concretagem (incluindo,
lançamento, adensamento, cura e durabilidade dos concretos).
3
Tecnologia das Construções I
Prof. José Nelson
Plano de Trabalho
OBJETIVOS:
• Dominar os conceitos fundamentais relacionados às atividades de serviços preliminares de
uma construção, desde seu planejamento até a execução;
• Planejar e fiscalizar a instalação do canteiro de obras, visando a viabilização dos serviços e
a melhoria da produtividade.
• Planejar e fiscalizar a vistoria da vizinhança, demolição, movimentação de terra e a
drenagem do solo.
• Planejar, especificar e fiscalizar a melhor opção de contenção para cada situação de obra.
• Capacitar a especificar materiais, controlar a execução e a qualidade final de cada serviço
das etapas de execução de uma obra, de acordo com as melhores técnicas e com a
normatização correspondente.
• Compreender e elaborar métodos de controle de custos e sistemas orçamentários quanto a
suas necessidades de performance e aplicações na construção civil.
• Aplicar conhecimentos no cálculo de custos de materiais, mão-de-obra e equipamento
• Empregar a racionalização de materiais e métodos para a construção civil.
4
Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I
Tecnologia das Construções I
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Partes componentes e etapas de um projeto: plantas, memoriais descritivos, especificações, orçamentos;
cuidados na aquisição de terrenos;
2. Elaboração de orçamentos e cronogramas físico-financeiro;
3. Serviços preliminares de Construção (Canteiro de obras);
a. Levantamento topográfico do terreno;
b. Vistorias da área e demolição;
c. Canteiro de Obra e instalações provisórias;
d. Movimentação de terra;
e. Contenção de vizinhança
f. Drenagem e esgotamento de lençol;
4. Locação de obras;
5. Execução de Fundações: classificação e processos executivos (obras de pequeno e grande porte) Estudo
geotécnico;
6. Execução de estruturas de concreto armado (sistemas estruturais, sistemas de formas e detalhamentos,
produção de armaduras (sequência de produção e etapas de controle).
7. Produção de concreto e concretagem (incluindo, lançamento, adensamento, cura e durabilidade dos
concretos).
Plano de Trabalho
5
Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I
Tecnologia das Construções I
Prof. José Nelson
Básica:
➢ YAZIGI, Walid. A técnica de edificar - 10ª edição. São Paulo: Pini, 2009.
➢ GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil, 4º Ed, São Paulo , Ed PINI
2004 .
➢ BORGES, Alberto De Campos; PINHEIRO, A. PRÁTICA DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES. VOL. 1. 8a. ed. Rio de
Janeiro: Edgard Blucher, 1996.
➢ BORGES, Alberto De Campos; PINHEIRO, A. PRÁTICA DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES. VOL. 2. 5a. ed. Rio de
Janeiro: Edgard Blucher, 2000.
➢ AZEREDO, Hélio A., O Edifício até sua Cobertura . 2ª ed. São Paulo: Blucher, 1997.
Bibliografia Complementar:
➢ THOMAZ, ERCIO. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 0. ed. São Paulo: Pini 2001
➢ OLIVEIRA. CONSTRUCAO CIVIL PROCEDIMENTOS DE ARRECADACAO JUNTO AO INSS. São Paulo: Atlas, 2002.
➢ CARTWEIGHT, Peter. Alvenaria , 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
➢ SALGADO, Júlio CP, Técnicas e práticas construtivas para edificação , 4ª ed. São Paulo: Érica, 2018.
➢ ALLEN, Edward; IANO, Joseph., Fundamentos da Engenharia de Edificações: Materiais e Métodos , 5ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
➢ SANTOS JR., Luís V. Projeto e Execução de Alvenarias. Fiscalização e Critérios de Aceitação . 1ª ed. São Paulo:
Pini, 2014.
BIBLIOGRAFIA
6
Plano de Trabalho
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APOSTILAS
LIVROS
7
Plano de Trabalho
BIBLIOGRAFIA
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Metodologia de Avaliação – TURMA 01
8
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
1ª avaliação individual escrita (12/06) - 12 pontos;
2ª avaliação individual escrita (31/07) - 12 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos;
Trabalho prático () - 05 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos.
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
3ª avaliação individual escrita (11/09) - 18 pontos;
4ª avaliação individual escrita (23/10) - 18 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos;
Trabalho prático () - 08 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos.
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
Plano de Trabalho
Tecnologia das Construções I
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Metodologia de Avaliação – TURMA 02
1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS
1ª avaliação individual escrita (15/06) - 12 pontos;
2ª avaliação individual escrita (03/08) - 12 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos;
Trabalho prático () - 05 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos.
• 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
• 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas
2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS
3ª avaliação individual escrita (14/09) - 18 pontos;
4ª avaliação individual escrita (26/10) - 18 pontos;
Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos;
Trabalho prático () - 08 pontos; e
Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos.
• 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas
• 19/10 Avaliação multidisciplinar
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HÁBITOS DE PESSOAS BEM
SUCEDIDAS
1- Mais livros, menos TV.
2- Encontrar formas de melhorar a si mesmo ao invés de procurar
defeitos nos outros.
3- Descobrir como contribuir com o outro.
4- Perceber que sempre há o que aprender, mesmo que já tenha
ouvido sobre o assunto.
5- Manter o foco/competir consigo mesmo.
6- Saber receber elogios, mas sempre PEDIR por críticas construtivas.
"Sua única limitação é aquela que você impõe em sua própria mente".
Livro: Mais esperto que o Diabo.
"Napoleon Hill"
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=7mciUepEris
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✓ ENVOLVIMENTO NA RESOLUÇÃO DOS TRABALHOS E EXERCÍCIOS
PROPOSTOS;
✓ DURANTE A AULA - OUVIR E RESPEITAR – LEMBREM-SE DO VELHO
DITATO: ‘‘ TEM HORA PRA TUDO’’ ;
✓ O USO CONSCIENTE DO CELULAR – (DEIXO CLARO QUE É PROIBIDO
O USO DE CELULAR NA HORA DA PROVA, E QUEM INSISTIR EM USÁ-
LO TERÁ AS MESMAS CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM ESTIVER
COLANDO).
✓ HUMILDADE PRA ADMITIR QUE NINGUÉM SABE DE TUDO E POR ISSO
ESTUDAR NUNCA É DEMAIS!
“SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO” -
MAHATMA GANDHI.
DICAS PARA ALCANÇAR O SUCESSO:
11
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Fonte:https://www.crtsp.gov.br/novos-avancos-nas-atribuicoes-dos-tecnicos-em-edificacoes-e-em-construcao-
civil/#:~:text=Os%20T%C3%A9cnicos%20em%20Edifica%C3%A7%C3%B5es%20e,%C3%B3rg%C3%A3os%20municipais%2C%20estaduais%20e%20federais%2C
Acesso dia 15/04/2023.
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
EDIFICAÇÕES E CONSTRUÇÃO CIVIL
12
Os Técnicos em Edificações e Construção Civil devidamente habilitados
poderão – independentemente do número de pavimentos, mas
respeitando os 80 m² de área construída – “projetar, dirigir e ampliar as
construções, bem como atuar na regularização de obra ou construção
junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, inclusive Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar ou Civil” – até mesmo para fundações e
estruturas –, conforme nova redação do inciso I do artigo 3º da
Resolução CFT nº 186/2022.
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Ciência que estuda as disposições e métodos
seguidos na realização de uma obra sólida, útil e
econômica.
DEFINIÇÕES:
CONSTRUÇÃO CIVIL
13
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DEFINIÇÕES:
OBRA
Todos os trabalhos de engenharia de que resulte criação,
modificação ou reparação, mediante construção, ou que
tenham como resultado qualquer transformação do meio
ambiente natural.
14
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DEFINIÇÕES:
EDIFÍCIO
Toda construção que se destina ao abrigo e
proteção contra as intempéries, dando condições
para o desenvolvimento de sua atividade.
15
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“Todo profissional da construção deve saber
construir”
Saber construir = Técnica
o Saber como construir com RACIONALIDADE
com aplicação de conceitos CIENTÍFICOS
CONCEITOS CIENTÍFICOS = TECNOLOGIA*
*Dicionário :1. teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de
um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência etc.).
16
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O QUE SIGNIFICA TER O DOMÍNIO
DO PROCESSO DE PRODUÇÃO?
17
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Significa ser o gerente do processo, organizar
racionalmente a fabricação do produto
Pós
obra
Execução
Projeto
Planejamento
Profissionais da
Construção Civil
18
Tecnologia das Construções I
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OBRAS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL
EDIFICAÇÕES
OBRAS VIÁRIAS
OBRAS
HIDRÁULICAS
SISTEMAS
INDUSTRIAIS
OBRAS
URBANIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES
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Etapas para legalização de uma obra.
20
Tecnologia das Construções I
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Pra que projeto?
O que é um projeto?
Projeto, em qualquer das suas formas, é um
conjunto de informações organizadas e
estruturadas por alguns num momento, para
viabilizar a construção de algo, mais tarde por
outros. (Catelani 2012)
Todo projeto é instrumento de documentação e
comunicação.
“Instruções para construir”.
21
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ARQUIT ET U R A DA
ANTIGUI DA D E
Egípcios
Babilônicos
Etruscos
Assírios
Persas
Pirâmide de Quefrén
Esfingie de Gizé
3.200 a.C.
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Arquitetura Clássica Romana
O Coliseu de Roma – Vista Interna
Seção elíptica
Comprimento: 189m
Largura: 156m
Altura: 48m
23
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Dólmen da Couto Esteves, Portugal
Arquitetura Pré-histórica ou
Neolítica
A construção é uma atividade coletiva!
Muitos envolvidos, muitas informações
e o desafio da comunicação
24
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CAD = Computer
Aided Design (1982)
Maquetes Físicas
Em escala
Pranchetas e
Mesas de Luz
3D (Década de 90)
Você nem sempre pode
ver o que receberá. PRESENTE:
PASSADO: O que você vê é o que
você obterá.
BIM
O que você modela
é o que você obterá,
incluindo
desempenho.
Projetos: O desafio de representar,
modelar e documentar ideias
BIM VAI MUITO ALÉM DISSO!!!
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Estudos de Viabilidade do Empreendimento
Um estudo de viabilidade considera ao menos três esferas de análise: viabilidade
legal, viabilidade técnica e viabilidade econômico-financeira.
Na viabilidade legal confrontam-se dados de localização, da área do terreno e o
tipo de empreendimento desejado, com a legislação de uso e ocupação do solo
vigente.
A viabilidade técnica verifica as possibilidades construtivas e materiais que se
pretende utilizar no empreendimento.
Já a viabilidade econômico-financeira, em caso de empreendimentos que visam
retornos financeiros aos investidores, avalia qual percentual de retorno é possível
obter, tendo em vista os custos do empreendimento versus o valor de venda/m².
26
ETAPAS DO PROJETO
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ETAPAS DO PROJETO
27
Sem as informações referentes às características de um terreno é praticamente impossível a
elaboração e a execução de um empreendimento.
As características e informações de um terreno para um projeto econômico são:
a) Deve-se identificar no local o verdadeiro lote adquirido segundo a escritura, colhendo-se
todas as informações necessárias;
b) Verificar junto a Prefeitura da Municipalidade, se o loteamento onde se situa o terreno, foi
devidamente aprovado e está liberado para construção;
c) Afastamentos exigidos pela prefeitura e Índice de ocupação (Uso do Solo);
d) Verificar se existe faixa non edificandi .( de não construção)
e) Verificar se passa perto do lote, linha de alta tensão, posição de postes, bueiros, etc...
f) Situação do lote dentro da quadra, medindo-se a distância da esquina ou construção mais
próxima. Observar edificações vizinhas (parâmetros de comparação e riscos);
g) Verificar a largura da rua e passeio;
Estudo Local do Terreno
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ETAPAS DO PROJETO
28
a) Ter facilidade de acesso (sua localização, área mais alta ou mais baixa do loteamento);
b) Posição em relação ao Norte , pode ser feita até com uma bússola de mão (influenciará na
posição do empreendimento);
c) Ser plano ou pouco inclinado para a rua (levantamento topográfico);
d) Sendo o terreno com inclinação acentuada, em declive, verificar se existe viela sanitária
(faixas de servidão) vizinha do lote, em uma das divisas laterais ou fundo;
e) Não exigir grandes movimentações de terra para a construção (pode inviabilizar);
f) Escolher terrenos em áreas não sujeitas a erosão;
g) Verificar se existem benfeitorias.(água, esgoto, energia)
h) Ter dimensões tais que permita projeto e construção do empreendimento;
i) Verificar a resistência do solo (sondagem para o Projeto de Fundação);
j) Avaliar sobre umidade e incidência de lençol freático superficial;
k) Evitar terrenos que foram aterrados sobre materiais sujeitos a decomposição orgânica;
Estudo Local do Terreno
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ETAPAS DO PROJETO
◦ COMPRA DO LOTE – Certificar-se de que toda a
documentação esta correta e passar imediatamente a
escritura para o nome do comprador.
◦ Deve-se encaminhar ao Cartório de Notas da cidade e
apresentar os seguintes documentos:
◦ certidão de inteiro teor, com matrícula do imóvel atualizada;
◦ certidão de ônus e ações;
◦ cartela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou
Certidão de Valor Venal;
◦ certidão negativa de débito e alienações do imóvel;
◦ Guia de Recolhimento do ITBI ou ITCMD;
◦ nome completo, RG e CPF do comprador e vendedor;
◦ estado civil e profissão do comprador e vendedor;
◦ comprovante de residência do comprador e vendedor;
◦ contrato de compra e venda, caso exista.
29
Tecnologia das Construções I
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◦ CONTRATAÇÃO DO ENGENHEIRO/ARQUITETO/TÉCNICO DE
EDIFICAÇÕES – É de fundamental importância a contratação deste
profissional, até mesmo antes da negociação do lote, quando ele poderá
orientar na escolha e adequação do terreno.
◦ ENCOMENDA DO PROJETO – Antes de dar início ao projeto de
arquitetura, é necessário uma conversa detalhada entre o cliente e o
responsável. Neste momento o profissional solicitará ao cliente o Uso do
Solo, fornecido pela Prefeitura e o Levantamento Topográfico, que
deverá ser executado por um topógrafo ou profissional responsável.
Nesta etapa o profissional colherá dados do cliente, conhecerá suas
necessidades e expectativas, para a elaboração do Programa de
Necessidades, colhendo todas as informações necessárias para dar início
à fase , a qual chamamos de Estudo Preliminar.
ETAPAS DO PROJETO
30
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o ESTUDO PRELIMINAR - A partir do momento em que o profissional fica ciente dos
objetivos e necessidades de seu cliente, começa a elaboração de um croqui, ou melhor,
de um esboço, que dará início a nova fase, denominada de Anteprojeto. (Enquanto os
croquis não possuem preocupações e compromissos com as normas técnicas, assim
sendo uma forma livre de expressar os pensamentos, os esboços são conjuntos de traços
iniciais dos desenhos e, portanto, devem seguir padrões e normas.
o ANTEPROJETO - É o projeto desenhado, seguindo todas as normas do desenho
técnico e da ABNT. No anteprojeto constam:
◦ plantas baixas;
◦ planta de cobertura;
◦ cálculo de dimensões das áreas;
◦ fachada;
◦ estrutura do projeto;
◦ apresentação em 3D e outros aspectos.
◦ Nessa etapa, o cliente é uma peça essencial e deve aprovar cada um desses pontos.
Essa fase é a última antes de se iniciar a obra de fato, então é o momento para pedir as
últimas alterações e mudanças. Se isso não ocorrer e essas solicitações ficarem para
depois, haverá retrabalho e, portanto, mais gastos e perda de tempo e recursos.
ETAPAS DO PROJETO
31
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o PROJETO LEGAL - Também conhecido como projeto básico
ou projeto de aprovação, o projeto legal é a parte mais
burocrática, em que é necessário conseguir as aprovações da
prefeitura da cidade e dos órgãos competentes. Contudo, é
preciso cumprir uma série de exigências legais, como normas
técnicas do município.
o PROJETO EXECUTIVO - O projeto executivo é a parte mais
delicada e minuciosa. Nele estarão todos os detalhes que vão
para o canteiro de obras, que é o que guiará a execução do
projeto. Estão especificados os materiais utilizados, os
acabamentos, quantidade dos materiais, pontos hidráulicos e
elétricos, cronograma e todas as outras particularidades.
ETAPAS DO PROJETO
32
Tecnologia das Construções I
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◦ CREA – O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia é o órgão onde
o engenheiro/arquiteto registra um documento denominado ART – no
qual, assume total responsabilidade pelo projeto que assina. O CREA
fiscaliza a atuação dos profissionais formados nas áreas de engenharia, e
agronomia. Regulamentadas, essas profissões têm direitos e deveres que
devem ser respeitados por quem as exerce. O CREA verifica se a conduta
desses trabalhadores está adequada – os que cometem erros graves
correm o risco de perder o registro no conselho e ficar em situação
irregular
◦ PREFEITURA – O cliente ou o profissional deverá levar o projeto para ser
aprovado pela prefeitura, caso seja aprovado, deverá providenciar cinco
jogos de cópia para serem registrados e carimbados
ETAPAS DO PROJETO
33
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PROJETO DE ARQUITETURA
O projeto de arquitetura é constituído pelos seguintes desenhos:
• Planta Baixa ou Pavimento Térreo
• Pavimento Superior (quando for sobrado ou prédio)
• Corte Transversal
• Corte Longitudinal
• Fachadas
• Planta de Cobertura
• Planta de Situação
• Implantação e Locação
• Quadro de Aberturas
• Quadro de Áreas
34
Tecnologia das Construções I
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Projeto de Estrutura - Uma construção segura depende do projeto de
estrutura, que por sua vez, depende do projeto de fundações, com os
dados de resistência do solo.
Fôrmas
PROJETOS ESTRUTURAIS E DE
INSTALAÇÕES
35
Tecnologia das Construções I
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PROJETO HIDROSSANITÁRIO – O objetivo deste projeto é dimensionar
as tubulações necessárias, para cada área molhada(banheiros, lavabos,
área de serviço, cozinha e outros). O projeto hidro-sanitário apresenta os
pontos e as tubulações de água fria, quente, esgoto e pluvial.
PROJETOS ESTRUTURAIS E DE
INSTALAÇÕES
36
Tecnologia das Construções I
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PROJETO ELÉTRICO – O engenheiro eletricista (ou profissional responsável)
define o caminho das tubulações elétricas desde a caixa de entrada de
energia que vem da rua até a sua chegada aos equipamentos elétricos.
PROJETOS ESTRUTURAIS E DE
INSTALAÇÕES
37
Tecnologia das Construções I
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Concepção
Iniciação
Conceituação
Estratégica Corporativa
Social
Meio Ambiente
Tecnologia
Econômico Financeiro
Marketing / Mercado
Análise de
Riscos
Projeto
Licitação
e Contratação
Construção Comission.
Uso e
Operação
Manutenção e
Monitoramento
Descomiss.
Verificação da Viabilidade
CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO
38
Estratégica
Corporativa
Social
Meio Ambiente
Tecnologia
Econômico Financeiro
Marketing / Mercado
Pré-Obra Obra Pós-Obra
1ª. Estimativa
$
Estudo de Caso de Negócio
Revisão da
Estimativa
$
Orçamento
Executivo
$
Deve incluir
Orçamento p/
Manutenção Futura
Orçamento
Real
$
Orçamento
manutenção
REAL
$
Verificação da Viabilidade
Análise de
Riscos
Tecnologia das Construções I
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Concepção
Iniciação
Conceituação
Estratégica Corporativa
Social
Meio Ambiente
Tecnologia
Econômico Financeiro
Marketing / Mercado
Análise de
Riscos
Projeto
Licitação
e Contratação
Construção Comission.
Uso e
Operação
Manutenção e
Monitoramento
Descomiss.
39
Volume
de
Informações
Tempo ou Fases
CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO
Maturidade da Informação ↑
Nível de detalhamento ↑
Progressão da Modelagem
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CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO
40
Construção
Muitos envolvidos, muitas informações e
o desafio da comunicação!
A construção é uma atividade coletiva!
Incorporador
Arquiteto (a)
Orçamento
Engenheiro (a)
Construtor
Instalações
Proprietário
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Um gigantesco volume de Informações
41
Material Aço Baixo
Carbono
AÇOSAE1015/10
20
Medidas Rosca
ANSIB18.2.1
RoscaSoberba
Revestimento Zincado Branco
Tipo Cabeça Allen
Diâmetro ؼ”
Comprimento 50mm
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CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
42
Troca de informações nos
processos da Construção
Civil:
• Muitos agentes envolvidos (proprietário,
arquiteto, engenheiros. ...)
• Volume gigantesco de informações
• Muitos pontos de troca de informações
• Transparência limitada
• “Atira-se informações pro outro lado do
muro”
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43
CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Muitas casualidades e
acidentes:
• Coordenação de Projetos e Documentos
ineficaz;
• Muito retrabalho e muitos Termos
Aditivos aos contratos;
• Atrasos e imprecisão nos orçamentos;
• Reclamações e Processos (demandas);
• Grandes incertezas e altos riscos;
• Proprietários frustrados;
• Negócios “apertados” com pequenas
margens de lucro;
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Como o cliente
explicou
Como o arquiteto
entendeu
Como o eng. de
estrutura entendeu
Como o eng. de
instalações
entendeu
Como o arquiteto de
interiores entendeu
Como as informações
foram documentadas
Como foi planejado Como o cliente foi
cobrado
Como foi orçado a
execução
O que o cliente
realmente queria
TROCA DE INFORMAÇÕES
44
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Fonte: http://joinville.ifsc.edu.br/~antonio.dias/201702%20PDM14304%20Concomitante/Aula%20B%20-
%20Engenharia%20Simult%C3%A2nea.pdf
CANTEIRO DE OBRA
“QUERER FAZER TUDO SOZINHO”
FLUXO DE TRABALHO FRAGMENTADO E
SEQUENCIADO
45
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ALGUNS PROBLEMAS: INCOMPATIBILIDADES
Fonte: https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/3311/16/BIM-compatibiliza%C3%A7%C3%A3o-projetos-Paiva-Daniel-Artigo.pdf
PROJETOE OBRA
Fonte:SandraAlbino, 2016
FLUXO DE TRABALHO FRAGMENTADO E
SEQUENCIADO
46
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47
Ferramentas utilizadas para
elaboração de projetos:
O processo de elaboração de projetos de Arquitetura e Engenharia passou por
uma fase de transição, na qual profissionais que utilizam o método tradicional,
fazendo uso da prancheta, régua, escalímetro, esquadros e outros materiais de
desenho, migraram para uma nova ferramenta de trabalho, representada pelo
“CAD - Computer Aided Design”, que significa “Projeto ou Desenho Auxiliado
por Computador”. Atualmente estamos passando por outra fase de mudanças (o
BIM), porém não é apenas uma mudança de ferramentas e sim na metodologia
de elaboração dos projetos. A agilidade e conveniência oferecidas por essa nova
metodologia vem facilitando, dentre outras coisas a comunicação entre os
profissionais envolvidos em uma obra e também seus clientes.
Tecnologia das Construções I
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48
E o que é BIM?
“BIM é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, engenheiros e
construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, que gera uma
base de dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios
necessários para orçamento, cálculo energético e previsão de insumos e
ações em todas as fases da construção” (Eastman, 2008).
“BIM é a atual expressão da
inovação na construção civil”
(Bilal Succar, 2016).
“BIM (Building Information Modeling) é um
conjunto de tecnologias, processos e políticas,
que permitem que várias partes interessadas
possam, de maneira colaborativa, projetar,
construir e operar qualquer tipo de edificação
ou instalação no espaço virtual” (Bilal Succar,
2008).
“BIM (Building Information Modeling) é um
conjunto de tecnologias, processos e políticas,
que permitem que várias partes interessadas
possam, de maneira colaborativa, projetar,
construir e operar qualquer tipo de edificação
ou instalação no espaço virtual” (Bilal Succar,
2008).
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49
BIM – Building Information Modeling
• Processo de Modelagem da
Informação que gera um protótipo
digital de um edifício.
• Modelo digital para visualização
do espaço projetado, construído e
interpretado por computador;
• Gerencia o ciclo de vida do
projeto e construção do edifício;
• Inclui os processos de construção,
instalações técnicas e canteiro de
obras;
• Torna a comunicação das
informações e intenções mais
claras e precisas.
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50
BIM – BUILDING INFORMATION MODELING
OU MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=w6FDZ1WF-wA
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51
• Um eficiente meio de comunicação.
• Banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes.
• Projetos são elaborados em 3D, os projetistas trabalham com as
mesmas noções tridimensionais, tornando a comunicação mais
eficiente.
• É possível extrair informações em outros formatos, como tabelas
de quantitativos de material para a equipe de orçamentistas.
Diferentemente dos CADs
tradicionais, os componentes básicos
da construção são descritos conforme
metodologia de construção e
dimensionados de forma exata ao
mundo real.
BIM – Building Information Modeling
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• Maior controle da obra, resultados mais previsíveis,
permitindo que todos os membros da equipe possam ficar
coordenados, reduzindo o desperdício e garantindo o
sucesso do projeto.
52
BIM – Building Information Modeling
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• A possibilidade de tomar decisões complexas desde o início do
projeto permite que se possa quantificar, planejar, coordenar,
verificar interferências, testar diferentes opções de projeto e
analisar energeticamente a construção com muito mais controle.
53
BIM – Building Information Modeling
Tecnologia das Construções I
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54
Tecnologia das Construções I
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BIM
I
É uma forma prática de criar protótipos e simular os empreendimentos
visando conceber melhores projetos e reduzir retrabalhos, desperdício de
material e mão de obra.
55
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56
CAD X BIM
• CAD - Uma parede é entendida como um conjunto de linhas sem
significados.
• Suas características (especificações de material, quantidades, etc) são
indicadas manualmente através de textos na legenda do projeto.
• BIM – Desenhos “inteligentes”.
• O projetista atribui propriedades a parede.
• (tipo de bloco, dimensões, tipo de revestimento, fabricantes, etc.),
• A legenda do desenho é gerada automaticamente;
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CA D X B I M
57
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58
MUDANÇA DE DISCUSSÃO
PRANCHETA
CAD = Representação gráfica
CAD = mudança de ferramenta
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MUDANÇA DE DISCUSSÃO
CAD
BIM = Construção Virtual
BIM = mudança de metodologia
59
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60
MUDANÇA
Representação
Simulação
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61
PROJETO HIERÁRQUICO
• Projeto Hierárquico:
•Processo de projeto
tradicional – reuniões
temporárias entre várias
equipes de projetos
independentes para
estabelecer parâmetros
para compatibilizar os
diferentes projetos
necessários para a
execução de um
mesmo edifício.
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62
MODELO TRADICIONAL CAD
Foco em produção de desenhos;
Desenho = representação;
As informações do projeto estão
espalhadas em vários arquivos e
Formatos;
Projetos elaborados de maneira
compartimentada;
Dificuldade para revisar projetos e
garantir a coerência da documentação;
Risco de perda de dados durante a
coordenação de várias disciplinas;
Ciclos de projeto cada vez mais longos;
Desperdício do tempo de todos.
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63
PROJETO COLABORATIVO
•Elaborados em 3D, os
projetistas trabalham com as
mesmas noções
tridimensionais, tornando a
comunicação mais eficiente.
• Fácil verificação de interferências,
e planejamento detalhado para
resolver problemas que só seriam
identificados na hora da execução.
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64
BIM FORNECE IDÉIAS PARA CRIAR E GERENCIAR
PROJETOS MAIS RAPIDAM EN T E, DE MANEIRA
MAIS ECONÔMICA E COM MENOS IMPACTO
A MBIENTA L .
Fonte: McGraw-Hill Construction, 2009, 2010
GERENCIAMENTO
CONSTRUÇÃO
PROJETO
PLANEJAMENTO
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65
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66
CAUSAS DO PROBLEMA
• Cada empresa especialista foca em
sua disciplina;
• Não há ninguém pensando na
solução do todo;
• Somente o BIM não vai resolver isto:
- Precisamos Integrar as Disciplinas;
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67
PRECISAMOS MUDAR
PROCESSOS
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68
BIM é um processo que exige colaboração e integração desde as fases
iniciais do projeto;
Mais importante do que fazer modelos isolados das disciplinas e
compatibilizá-los, é integrar os projetos para que as soluções sejam
compatíveis desde a concepção;
A implantação do processo é mais difícil que a implementação da
tecnologia;
Revisão dos paradigmas dos processos tradicionais de projeto;
PRECISAMOS MUDAR
PROCESSOS
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Fonte: https://opess.ethz.ch/course/section-5-4/5-4-1-integrated-order-
processing-and-simultaneous- engineering/
ENGENHARIA SIMULTANEA + BIM
PROJETOS INTEGRADOS
69
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70
FLUXO DE DESENVOLVIMENTO
DE PROJETOS BIM
Imagem: Fluxo para desenvolvimento de projetos BIM. Fonte: Material que compõe o curso Especialista BIM da Quatre
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FLUXOS
MONITORAMENTO
E CONTROLE
O monitoramento e o
controle das tarefas deve
ser feito com uma
ferramenta para esse fim
EXEMPLOS DE FERRAMENTAS DE
GESTÃO E MONITORAMENTO E
COMUNICAÇÃO DE DE EQUIPES
71
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72
FLUXOS - MONITORAMENTO
Exemplo de disposição da EAP simplificada no Trello. Ele permite dispor atividades e check lists de maneira organizada.
Montar um calendário e monitorar as entregas, bem como se comunicar com a equipe entre dezenas de outros
recursos.
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Arquivo
central
Implantação
Restaurante
Pavimento
tipo
Cobertura
73
FLUXOS – ARQUITETURA
Exemplo de mapa visual de estrutura do modelo em vínculos
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PREPARAÇÃO
DO ARQUIVO
CONFIGURAÇÕES
DE
SISTEMAS
IMPORTAÇÃO DE
CAD
CONFIGURAÇÃO
DO
LOTE
COORDENADAS
ARQUIVO
VINCULADO
NÍVEIS
74
FLUXOS – ARQUITETURA
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VOCÊ SEMPRE VAI
PRECISAR
Saber o uso correto das
tecnologias dando suporte aos
processos BIM
E PRINCIPALMENTE
Seguir as políticas
organizacionais e estas devem
se apoiar em processos e
tecnologias
PARA OBTER OS MELHORES RESULTADOS
75
EM RESUMO
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Projeto em BIM impresso
e entregue ao cliente
Modelo BIM executado
sem diretrizes
sem padronizaçãoe
sem planejamento
“OS PROBLEMAS
ACABARAM” ....?
“PROJETOS EM BIM”
76
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77
Processos tradicionais
(sistema CAD 2D)
Processos com o
BIM
(incorretos)
DESPEDÍCIO
RETRABALHO MODELO
INVIÁVEL/INOPERÁVEL
INTERPRETAÇÃO
BASEADA NO
DESENHO
MODELOS SEM
CATEGORIZAÇÃO
FALTA DE
PADRONIZAÇÕES
PROCESSOS DE
TRABALHO
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78
Processo
BIM:
“Processo que se apoia nas informações
geradas por uma ferramenta de projeto (ou
mais) para análise, detalhamento,
fabricação, estimativa de custos,
cronograma, entre outros, considerando um
único ambiente de dados”
(Eastman, 2011)
PROCESSOS DE
TRABALHO
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A COMPLEXIDADE É CRESCENTE
NA AEC
Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/956390/centro-financeiro-internacional-hengqin-aedas/6008264363c0170d310001fc-hengqin-international-
financial-center-aedas-image
79
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80
DIAGRAMA ESFORÇO X TEMPO
C AP PE CO EX OP
Tempo
Esforço/Efeito
EP
Impacto no custo e
funcionalidade
Custo das mudanças
do projeto
Processo tradicional
de projeto
Provável processo
de projeto com BIM
Diagrama adaptado do original in EASTMAN, Chuck et all –
BIM HANDBOOK – A guide to Building Information
Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and
Contractors – p. 152 - John Wiley and Sons, Inc., 2008
C – Concepção
EP – Estudo Preliminar
AP – Anteprojeto
PE – Projeto Executivo
CO – Contratações
EX – Execução
OP - Operação
Ganhos do BIM!
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MAS A PERGUNTA É:
QUE
TECNOLOGIAS,
PROCESSOS E
POLÍTICAS ?
BIM – COLABORAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Fonte: Coordenação de projetos BIM da Quatre ensino especializado. 26/05/2021
81
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  • 2. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 2 BREVE APRESENTAÇÃO José Nelson Vieira da Rocha • Engenheiro Civil pelo Instituto Tecnológico de Caratinga (Rede Doctum); • Especialista em Estruturas de Concreto e Fundações (UNICID); • Experiências em BIM: Projetos, Coordenação e Compatibilização. • Fundador da BIMACON Projetos e Execuções; • Implementa BIM em escritórios e empresas desde 2015;
  • 3. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Plano de Trabalho Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I EMENTA: Partes componentes e etapas de um projeto: plantas, memoriais descritivos, especificações, orçamentos; Cuidados na aquisição de terrenos; Elaboração de orçamentos e cronogramas físico-financeiro; Serviços preliminares de Construção; Levantamento topográfico do terreno; Vistorias da área e demolição; Canteiro de Obra e instalações provisórias; Movimentação de terra; Contenção de vizinhança; Drenagem e esgotamento de lençol; Locação de obras; Execução de Fundações: classificação e processos executivos (obras de pequeno e grande porte) Estudo geotécnico; Execução de estruturas de concreto armado (sistemas estruturais, sistemas de formas e detalhamentos, produção de armaduras (sequência de produção e etapas de controle); Produção de concreto e concretagem (incluindo, lançamento, adensamento, cura e durabilidade dos concretos). 3
  • 4. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Plano de Trabalho OBJETIVOS: • Dominar os conceitos fundamentais relacionados às atividades de serviços preliminares de uma construção, desde seu planejamento até a execução; • Planejar e fiscalizar a instalação do canteiro de obras, visando a viabilização dos serviços e a melhoria da produtividade. • Planejar e fiscalizar a vistoria da vizinhança, demolição, movimentação de terra e a drenagem do solo. • Planejar, especificar e fiscalizar a melhor opção de contenção para cada situação de obra. • Capacitar a especificar materiais, controlar a execução e a qualidade final de cada serviço das etapas de execução de uma obra, de acordo com as melhores técnicas e com a normatização correspondente. • Compreender e elaborar métodos de controle de custos e sistemas orçamentários quanto a suas necessidades de performance e aplicações na construção civil. • Aplicar conhecimentos no cálculo de custos de materiais, mão-de-obra e equipamento • Empregar a racionalização de materiais e métodos para a construção civil. 4 Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I
  • 5. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Partes componentes e etapas de um projeto: plantas, memoriais descritivos, especificações, orçamentos; cuidados na aquisição de terrenos; 2. Elaboração de orçamentos e cronogramas físico-financeiro; 3. Serviços preliminares de Construção (Canteiro de obras); a. Levantamento topográfico do terreno; b. Vistorias da área e demolição; c. Canteiro de Obra e instalações provisórias; d. Movimentação de terra; e. Contenção de vizinhança f. Drenagem e esgotamento de lençol; 4. Locação de obras; 5. Execução de Fundações: classificação e processos executivos (obras de pequeno e grande porte) Estudo geotécnico; 6. Execução de estruturas de concreto armado (sistemas estruturais, sistemas de formas e detalhamentos, produção de armaduras (sequência de produção e etapas de controle). 7. Produção de concreto e concretagem (incluindo, lançamento, adensamento, cura e durabilidade dos concretos). Plano de Trabalho 5 Disciplina: TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I
  • 6. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Básica: ➢ YAZIGI, Walid. A técnica de edificar - 10ª edição. São Paulo: Pini, 2009. ➢ GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil, 4º Ed, São Paulo , Ed PINI 2004 . ➢ BORGES, Alberto De Campos; PINHEIRO, A. PRÁTICA DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES. VOL. 1. 8a. ed. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1996. ➢ BORGES, Alberto De Campos; PINHEIRO, A. PRÁTICA DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES. VOL. 2. 5a. ed. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2000. ➢ AZEREDO, Hélio A., O Edifício até sua Cobertura . 2ª ed. São Paulo: Blucher, 1997. Bibliografia Complementar: ➢ THOMAZ, ERCIO. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 0. ed. São Paulo: Pini 2001 ➢ OLIVEIRA. CONSTRUCAO CIVIL PROCEDIMENTOS DE ARRECADACAO JUNTO AO INSS. São Paulo: Atlas, 2002. ➢ CARTWEIGHT, Peter. Alvenaria , 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. ➢ SALGADO, Júlio CP, Técnicas e práticas construtivas para edificação , 4ª ed. São Paulo: Érica, 2018. ➢ ALLEN, Edward; IANO, Joseph., Fundamentos da Engenharia de Edificações: Materiais e Métodos , 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. ➢ SANTOS JR., Luís V. Projeto e Execução de Alvenarias. Fiscalização e Critérios de Aceitação . 1ª ed. São Paulo: Pini, 2014. BIBLIOGRAFIA 6 Plano de Trabalho
  • 7. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson APOSTILAS LIVROS 7 Plano de Trabalho BIBLIOGRAFIA
  • 8. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Metodologia de Avaliação – TURMA 01 8 1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS 1ª avaliação individual escrita (12/06) - 12 pontos; 2ª avaliação individual escrita (31/07) - 12 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos; Trabalho prático () - 05 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos. • 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas • 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas 2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS 3ª avaliação individual escrita (11/09) - 18 pontos; 4ª avaliação individual escrita (23/10) - 18 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos; Trabalho prático () - 08 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos. • 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas • 19/10 Avaliação multidisciplinar Plano de Trabalho
  • 9. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Metodologia de Avaliação – TURMA 02 1ª ETAPA: 16/05 A 09/08: 40 PONTOS 1ª avaliação individual escrita (15/06) - 12 pontos; 2ª avaliação individual escrita (03/08) - 12 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 06 pontos; Trabalho prático () - 05 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 05 pontos. • 12/06 a 16/06 – 1ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas • 31/07 a 04/08 – 2ª Semana de Provas referente a 1ª Etapa de Notas 2ª ETAPA: 10/08 A 27/10: 60 PONTOS 3ª avaliação individual escrita (14/09) - 18 pontos; 4ª avaliação individual escrita (26/10) - 18 pontos; Prática de Formação Técnica/Estágio () - 10 pontos; Trabalho prático () - 08 pontos; e Exercícios/atividades em sala de aula () - 06 pontos. • 11/09 a 15/09 – 1ª Semana de Provas referente a 2ª Etapa de Notas • 19/10 Avaliação multidisciplinar 9 Plano de Trabalho
  • 10. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson HÁBITOS DE PESSOAS BEM SUCEDIDAS 1- Mais livros, menos TV. 2- Encontrar formas de melhorar a si mesmo ao invés de procurar defeitos nos outros. 3- Descobrir como contribuir com o outro. 4- Perceber que sempre há o que aprender, mesmo que já tenha ouvido sobre o assunto. 5- Manter o foco/competir consigo mesmo. 6- Saber receber elogios, mas sempre PEDIR por críticas construtivas. "Sua única limitação é aquela que você impõe em sua própria mente". Livro: Mais esperto que o Diabo. "Napoleon Hill" Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=7mciUepEris 10
  • 11. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ✓ ENVOLVIMENTO NA RESOLUÇÃO DOS TRABALHOS E EXERCÍCIOS PROPOSTOS; ✓ DURANTE A AULA - OUVIR E RESPEITAR – LEMBREM-SE DO VELHO DITATO: ‘‘ TEM HORA PRA TUDO’’ ; ✓ O USO CONSCIENTE DO CELULAR – (DEIXO CLARO QUE É PROIBIDO O USO DE CELULAR NA HORA DA PROVA, E QUEM INSISTIR EM USÁ- LO TERÁ AS MESMAS CONSEQUÊNCIAS PARA QUEM ESTIVER COLANDO). ✓ HUMILDADE PRA ADMITIR QUE NINGUÉM SABE DE TUDO E POR ISSO ESTUDAR NUNCA É DEMAIS! “SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO” - MAHATMA GANDHI. DICAS PARA ALCANÇAR O SUCESSO: 11
  • 12. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Fonte:https://www.crtsp.gov.br/novos-avancos-nas-atribuicoes-dos-tecnicos-em-edificacoes-e-em-construcao- civil/#:~:text=Os%20T%C3%A9cnicos%20em%20Edifica%C3%A7%C3%B5es%20e,%C3%B3rg%C3%A3os%20municipais%2C%20estaduais%20e%20federais%2C Acesso dia 15/04/2023. ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE EDIFICAÇÕES E CONSTRUÇÃO CIVIL 12 Os Técnicos em Edificações e Construção Civil devidamente habilitados poderão – independentemente do número de pavimentos, mas respeitando os 80 m² de área construída – “projetar, dirigir e ampliar as construções, bem como atuar na regularização de obra ou construção junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, inclusive Corpo de Bombeiros da Polícia Militar ou Civil” – até mesmo para fundações e estruturas –, conforme nova redação do inciso I do artigo 3º da Resolução CFT nº 186/2022.
  • 13. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Ciência que estuda as disposições e métodos seguidos na realização de uma obra sólida, útil e econômica. DEFINIÇÕES: CONSTRUÇÃO CIVIL 13
  • 14. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson DEFINIÇÕES: OBRA Todos os trabalhos de engenharia de que resulte criação, modificação ou reparação, mediante construção, ou que tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente natural. 14
  • 15. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson DEFINIÇÕES: EDIFÍCIO Toda construção que se destina ao abrigo e proteção contra as intempéries, dando condições para o desenvolvimento de sua atividade. 15
  • 16. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson “Todo profissional da construção deve saber construir” Saber construir = Técnica o Saber como construir com RACIONALIDADE com aplicação de conceitos CIENTÍFICOS CONCEITOS CIENTÍFICOS = TECNOLOGIA* *Dicionário :1. teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência etc.). 16
  • 17. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson O QUE SIGNIFICA TER O DOMÍNIO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO? 17
  • 18. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Significa ser o gerente do processo, organizar racionalmente a fabricação do produto Pós obra Execução Projeto Planejamento Profissionais da Construção Civil 18
  • 19. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL EDIFICAÇÕES OBRAS VIÁRIAS OBRAS HIDRÁULICAS SISTEMAS INDUSTRIAIS OBRAS URBANIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES 19
  • 20. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Etapas para legalização de uma obra. 20
  • 21. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Pra que projeto? O que é um projeto? Projeto, em qualquer das suas formas, é um conjunto de informações organizadas e estruturadas por alguns num momento, para viabilizar a construção de algo, mais tarde por outros. (Catelani 2012) Todo projeto é instrumento de documentação e comunicação. “Instruções para construir”. 21
  • 22. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ARQUIT ET U R A DA ANTIGUI DA D E Egípcios Babilônicos Etruscos Assírios Persas Pirâmide de Quefrén Esfingie de Gizé 3.200 a.C. 22
  • 23. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Arquitetura Clássica Romana O Coliseu de Roma – Vista Interna Seção elíptica Comprimento: 189m Largura: 156m Altura: 48m 23
  • 24. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Dólmen da Couto Esteves, Portugal Arquitetura Pré-histórica ou Neolítica A construção é uma atividade coletiva! Muitos envolvidos, muitas informações e o desafio da comunicação 24
  • 25. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson CAD = Computer Aided Design (1982) Maquetes Físicas Em escala Pranchetas e Mesas de Luz 3D (Década de 90) Você nem sempre pode ver o que receberá. PRESENTE: PASSADO: O que você vê é o que você obterá. BIM O que você modela é o que você obterá, incluindo desempenho. Projetos: O desafio de representar, modelar e documentar ideias BIM VAI MUITO ALÉM DISSO!!! 25
  • 26. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Estudos de Viabilidade do Empreendimento Um estudo de viabilidade considera ao menos três esferas de análise: viabilidade legal, viabilidade técnica e viabilidade econômico-financeira. Na viabilidade legal confrontam-se dados de localização, da área do terreno e o tipo de empreendimento desejado, com a legislação de uso e ocupação do solo vigente. A viabilidade técnica verifica as possibilidades construtivas e materiais que se pretende utilizar no empreendimento. Já a viabilidade econômico-financeira, em caso de empreendimentos que visam retornos financeiros aos investidores, avalia qual percentual de retorno é possível obter, tendo em vista os custos do empreendimento versus o valor de venda/m². 26 ETAPAS DO PROJETO
  • 27. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ETAPAS DO PROJETO 27 Sem as informações referentes às características de um terreno é praticamente impossível a elaboração e a execução de um empreendimento. As características e informações de um terreno para um projeto econômico são: a) Deve-se identificar no local o verdadeiro lote adquirido segundo a escritura, colhendo-se todas as informações necessárias; b) Verificar junto a Prefeitura da Municipalidade, se o loteamento onde se situa o terreno, foi devidamente aprovado e está liberado para construção; c) Afastamentos exigidos pela prefeitura e Índice de ocupação (Uso do Solo); d) Verificar se existe faixa non edificandi .( de não construção) e) Verificar se passa perto do lote, linha de alta tensão, posição de postes, bueiros, etc... f) Situação do lote dentro da quadra, medindo-se a distância da esquina ou construção mais próxima. Observar edificações vizinhas (parâmetros de comparação e riscos); g) Verificar a largura da rua e passeio; Estudo Local do Terreno
  • 28. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ETAPAS DO PROJETO 28 a) Ter facilidade de acesso (sua localização, área mais alta ou mais baixa do loteamento); b) Posição em relação ao Norte , pode ser feita até com uma bússola de mão (influenciará na posição do empreendimento); c) Ser plano ou pouco inclinado para a rua (levantamento topográfico); d) Sendo o terreno com inclinação acentuada, em declive, verificar se existe viela sanitária (faixas de servidão) vizinha do lote, em uma das divisas laterais ou fundo; e) Não exigir grandes movimentações de terra para a construção (pode inviabilizar); f) Escolher terrenos em áreas não sujeitas a erosão; g) Verificar se existem benfeitorias.(água, esgoto, energia) h) Ter dimensões tais que permita projeto e construção do empreendimento; i) Verificar a resistência do solo (sondagem para o Projeto de Fundação); j) Avaliar sobre umidade e incidência de lençol freático superficial; k) Evitar terrenos que foram aterrados sobre materiais sujeitos a decomposição orgânica; Estudo Local do Terreno
  • 29. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ETAPAS DO PROJETO ◦ COMPRA DO LOTE – Certificar-se de que toda a documentação esta correta e passar imediatamente a escritura para o nome do comprador. ◦ Deve-se encaminhar ao Cartório de Notas da cidade e apresentar os seguintes documentos: ◦ certidão de inteiro teor, com matrícula do imóvel atualizada; ◦ certidão de ônus e ações; ◦ cartela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou Certidão de Valor Venal; ◦ certidão negativa de débito e alienações do imóvel; ◦ Guia de Recolhimento do ITBI ou ITCMD; ◦ nome completo, RG e CPF do comprador e vendedor; ◦ estado civil e profissão do comprador e vendedor; ◦ comprovante de residência do comprador e vendedor; ◦ contrato de compra e venda, caso exista. 29
  • 30. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ◦ CONTRATAÇÃO DO ENGENHEIRO/ARQUITETO/TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES – É de fundamental importância a contratação deste profissional, até mesmo antes da negociação do lote, quando ele poderá orientar na escolha e adequação do terreno. ◦ ENCOMENDA DO PROJETO – Antes de dar início ao projeto de arquitetura, é necessário uma conversa detalhada entre o cliente e o responsável. Neste momento o profissional solicitará ao cliente o Uso do Solo, fornecido pela Prefeitura e o Levantamento Topográfico, que deverá ser executado por um topógrafo ou profissional responsável. Nesta etapa o profissional colherá dados do cliente, conhecerá suas necessidades e expectativas, para a elaboração do Programa de Necessidades, colhendo todas as informações necessárias para dar início à fase , a qual chamamos de Estudo Preliminar. ETAPAS DO PROJETO 30
  • 31. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson o ESTUDO PRELIMINAR - A partir do momento em que o profissional fica ciente dos objetivos e necessidades de seu cliente, começa a elaboração de um croqui, ou melhor, de um esboço, que dará início a nova fase, denominada de Anteprojeto. (Enquanto os croquis não possuem preocupações e compromissos com as normas técnicas, assim sendo uma forma livre de expressar os pensamentos, os esboços são conjuntos de traços iniciais dos desenhos e, portanto, devem seguir padrões e normas. o ANTEPROJETO - É o projeto desenhado, seguindo todas as normas do desenho técnico e da ABNT. No anteprojeto constam: ◦ plantas baixas; ◦ planta de cobertura; ◦ cálculo de dimensões das áreas; ◦ fachada; ◦ estrutura do projeto; ◦ apresentação em 3D e outros aspectos. ◦ Nessa etapa, o cliente é uma peça essencial e deve aprovar cada um desses pontos. Essa fase é a última antes de se iniciar a obra de fato, então é o momento para pedir as últimas alterações e mudanças. Se isso não ocorrer e essas solicitações ficarem para depois, haverá retrabalho e, portanto, mais gastos e perda de tempo e recursos. ETAPAS DO PROJETO 31
  • 32. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson o PROJETO LEGAL - Também conhecido como projeto básico ou projeto de aprovação, o projeto legal é a parte mais burocrática, em que é necessário conseguir as aprovações da prefeitura da cidade e dos órgãos competentes. Contudo, é preciso cumprir uma série de exigências legais, como normas técnicas do município. o PROJETO EXECUTIVO - O projeto executivo é a parte mais delicada e minuciosa. Nele estarão todos os detalhes que vão para o canteiro de obras, que é o que guiará a execução do projeto. Estão especificados os materiais utilizados, os acabamentos, quantidade dos materiais, pontos hidráulicos e elétricos, cronograma e todas as outras particularidades. ETAPAS DO PROJETO 32
  • 33. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ◦ CREA – O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia é o órgão onde o engenheiro/arquiteto registra um documento denominado ART – no qual, assume total responsabilidade pelo projeto que assina. O CREA fiscaliza a atuação dos profissionais formados nas áreas de engenharia, e agronomia. Regulamentadas, essas profissões têm direitos e deveres que devem ser respeitados por quem as exerce. O CREA verifica se a conduta desses trabalhadores está adequada – os que cometem erros graves correm o risco de perder o registro no conselho e ficar em situação irregular ◦ PREFEITURA – O cliente ou o profissional deverá levar o projeto para ser aprovado pela prefeitura, caso seja aprovado, deverá providenciar cinco jogos de cópia para serem registrados e carimbados ETAPAS DO PROJETO 33
  • 34. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson PROJETO DE ARQUITETURA O projeto de arquitetura é constituído pelos seguintes desenhos: • Planta Baixa ou Pavimento Térreo • Pavimento Superior (quando for sobrado ou prédio) • Corte Transversal • Corte Longitudinal • Fachadas • Planta de Cobertura • Planta de Situação • Implantação e Locação • Quadro de Aberturas • Quadro de Áreas 34
  • 35. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Projeto de Estrutura - Uma construção segura depende do projeto de estrutura, que por sua vez, depende do projeto de fundações, com os dados de resistência do solo. Fôrmas PROJETOS ESTRUTURAIS E DE INSTALAÇÕES 35
  • 36. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson PROJETO HIDROSSANITÁRIO – O objetivo deste projeto é dimensionar as tubulações necessárias, para cada área molhada(banheiros, lavabos, área de serviço, cozinha e outros). O projeto hidro-sanitário apresenta os pontos e as tubulações de água fria, quente, esgoto e pluvial. PROJETOS ESTRUTURAIS E DE INSTALAÇÕES 36
  • 37. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson PROJETO ELÉTRICO – O engenheiro eletricista (ou profissional responsável) define o caminho das tubulações elétricas desde a caixa de entrada de energia que vem da rua até a sua chegada aos equipamentos elétricos. PROJETOS ESTRUTURAIS E DE INSTALAÇÕES 37
  • 38. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Concepção Iniciação Conceituação Estratégica Corporativa Social Meio Ambiente Tecnologia Econômico Financeiro Marketing / Mercado Análise de Riscos Projeto Licitação e Contratação Construção Comission. Uso e Operação Manutenção e Monitoramento Descomiss. Verificação da Viabilidade CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO 38 Estratégica Corporativa Social Meio Ambiente Tecnologia Econômico Financeiro Marketing / Mercado Pré-Obra Obra Pós-Obra 1ª. Estimativa $ Estudo de Caso de Negócio Revisão da Estimativa $ Orçamento Executivo $ Deve incluir Orçamento p/ Manutenção Futura Orçamento Real $ Orçamento manutenção REAL $ Verificação da Viabilidade Análise de Riscos
  • 39. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Concepção Iniciação Conceituação Estratégica Corporativa Social Meio Ambiente Tecnologia Econômico Financeiro Marketing / Mercado Análise de Riscos Projeto Licitação e Contratação Construção Comission. Uso e Operação Manutenção e Monitoramento Descomiss. 39 Volume de Informações Tempo ou Fases CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO Maturidade da Informação ↑ Nível de detalhamento ↑ Progressão da Modelagem
  • 40. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson CICLO DE VIDA DE UM EMPREENDIMENTO 40 Construção Muitos envolvidos, muitas informações e o desafio da comunicação! A construção é uma atividade coletiva! Incorporador Arquiteto (a) Orçamento Engenheiro (a) Construtor Instalações Proprietário
  • 41. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Um gigantesco volume de Informações 41 Material Aço Baixo Carbono AÇOSAE1015/10 20 Medidas Rosca ANSIB18.2.1 RoscaSoberba Revestimento Zincado Branco Tipo Cabeça Allen Diâmetro ؼ” Comprimento 50mm
  • 42. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE 42 Troca de informações nos processos da Construção Civil: • Muitos agentes envolvidos (proprietário, arquiteto, engenheiros. ...) • Volume gigantesco de informações • Muitos pontos de troca de informações • Transparência limitada • “Atira-se informações pro outro lado do muro”
  • 43. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 43 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE Muitas casualidades e acidentes: • Coordenação de Projetos e Documentos ineficaz; • Muito retrabalho e muitos Termos Aditivos aos contratos; • Atrasos e imprecisão nos orçamentos; • Reclamações e Processos (demandas); • Grandes incertezas e altos riscos; • Proprietários frustrados; • Negócios “apertados” com pequenas margens de lucro;
  • 44. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Como o cliente explicou Como o arquiteto entendeu Como o eng. de estrutura entendeu Como o eng. de instalações entendeu Como o arquiteto de interiores entendeu Como as informações foram documentadas Como foi planejado Como o cliente foi cobrado Como foi orçado a execução O que o cliente realmente queria TROCA DE INFORMAÇÕES 44
  • 45. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Fonte: http://joinville.ifsc.edu.br/~antonio.dias/201702%20PDM14304%20Concomitante/Aula%20B%20- %20Engenharia%20Simult%C3%A2nea.pdf CANTEIRO DE OBRA “QUERER FAZER TUDO SOZINHO” FLUXO DE TRABALHO FRAGMENTADO E SEQUENCIADO 45
  • 46. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson ALGUNS PROBLEMAS: INCOMPATIBILIDADES Fonte: https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/3311/16/BIM-compatibiliza%C3%A7%C3%A3o-projetos-Paiva-Daniel-Artigo.pdf PROJETOE OBRA Fonte:SandraAlbino, 2016 FLUXO DE TRABALHO FRAGMENTADO E SEQUENCIADO 46
  • 47. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 47 Ferramentas utilizadas para elaboração de projetos: O processo de elaboração de projetos de Arquitetura e Engenharia passou por uma fase de transição, na qual profissionais que utilizam o método tradicional, fazendo uso da prancheta, régua, escalímetro, esquadros e outros materiais de desenho, migraram para uma nova ferramenta de trabalho, representada pelo “CAD - Computer Aided Design”, que significa “Projeto ou Desenho Auxiliado por Computador”. Atualmente estamos passando por outra fase de mudanças (o BIM), porém não é apenas uma mudança de ferramentas e sim na metodologia de elaboração dos projetos. A agilidade e conveniência oferecidas por essa nova metodologia vem facilitando, dentre outras coisas a comunicação entre os profissionais envolvidos em uma obra e também seus clientes.
  • 48. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 48 E o que é BIM? “BIM é uma filosofia de trabalho que integra arquitetos, engenheiros e construtores (AEC) na elaboração de um modelo virtual preciso, que gera uma base de dados que contém tanto informações topológicas como os subsídios necessários para orçamento, cálculo energético e previsão de insumos e ações em todas as fases da construção” (Eastman, 2008). “BIM é a atual expressão da inovação na construção civil” (Bilal Succar, 2016). “BIM (Building Information Modeling) é um conjunto de tecnologias, processos e políticas, que permitem que várias partes interessadas possam, de maneira colaborativa, projetar, construir e operar qualquer tipo de edificação ou instalação no espaço virtual” (Bilal Succar, 2008). “BIM (Building Information Modeling) é um conjunto de tecnologias, processos e políticas, que permitem que várias partes interessadas possam, de maneira colaborativa, projetar, construir e operar qualquer tipo de edificação ou instalação no espaço virtual” (Bilal Succar, 2008).
  • 49. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 49 BIM – Building Information Modeling • Processo de Modelagem da Informação que gera um protótipo digital de um edifício. • Modelo digital para visualização do espaço projetado, construído e interpretado por computador; • Gerencia o ciclo de vida do projeto e construção do edifício; • Inclui os processos de construção, instalações técnicas e canteiro de obras; • Torna a comunicação das informações e intenções mais claras e precisas.
  • 50. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 50 BIM – BUILDING INFORMATION MODELING OU MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=w6FDZ1WF-wA
  • 51. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 51 • Um eficiente meio de comunicação. • Banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes. • Projetos são elaborados em 3D, os projetistas trabalham com as mesmas noções tridimensionais, tornando a comunicação mais eficiente. • É possível extrair informações em outros formatos, como tabelas de quantitativos de material para a equipe de orçamentistas. Diferentemente dos CADs tradicionais, os componentes básicos da construção são descritos conforme metodologia de construção e dimensionados de forma exata ao mundo real. BIM – Building Information Modeling
  • 52. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson • Maior controle da obra, resultados mais previsíveis, permitindo que todos os membros da equipe possam ficar coordenados, reduzindo o desperdício e garantindo o sucesso do projeto. 52 BIM – Building Information Modeling
  • 53. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson • A possibilidade de tomar decisões complexas desde o início do projeto permite que se possa quantificar, planejar, coordenar, verificar interferências, testar diferentes opções de projeto e analisar energeticamente a construção com muito mais controle. 53 BIM – Building Information Modeling
  • 54. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 54
  • 55. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson BIM I É uma forma prática de criar protótipos e simular os empreendimentos visando conceber melhores projetos e reduzir retrabalhos, desperdício de material e mão de obra. 55
  • 56. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 56 CAD X BIM • CAD - Uma parede é entendida como um conjunto de linhas sem significados. • Suas características (especificações de material, quantidades, etc) são indicadas manualmente através de textos na legenda do projeto. • BIM – Desenhos “inteligentes”. • O projetista atribui propriedades a parede. • (tipo de bloco, dimensões, tipo de revestimento, fabricantes, etc.), • A legenda do desenho é gerada automaticamente;
  • 57. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson CA D X B I M 57
  • 58. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 58 MUDANÇA DE DISCUSSÃO PRANCHETA CAD = Representação gráfica CAD = mudança de ferramenta
  • 59. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson MUDANÇA DE DISCUSSÃO CAD BIM = Construção Virtual BIM = mudança de metodologia 59
  • 60. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 60 MUDANÇA Representação Simulação
  • 61. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 61 PROJETO HIERÁRQUICO • Projeto Hierárquico: •Processo de projeto tradicional – reuniões temporárias entre várias equipes de projetos independentes para estabelecer parâmetros para compatibilizar os diferentes projetos necessários para a execução de um mesmo edifício.
  • 62. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 62 MODELO TRADICIONAL CAD Foco em produção de desenhos; Desenho = representação; As informações do projeto estão espalhadas em vários arquivos e Formatos; Projetos elaborados de maneira compartimentada; Dificuldade para revisar projetos e garantir a coerência da documentação; Risco de perda de dados durante a coordenação de várias disciplinas; Ciclos de projeto cada vez mais longos; Desperdício do tempo de todos.
  • 63. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 63 PROJETO COLABORATIVO •Elaborados em 3D, os projetistas trabalham com as mesmas noções tridimensionais, tornando a comunicação mais eficiente. • Fácil verificação de interferências, e planejamento detalhado para resolver problemas que só seriam identificados na hora da execução.
  • 64. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 64 BIM FORNECE IDÉIAS PARA CRIAR E GERENCIAR PROJETOS MAIS RAPIDAM EN T E, DE MANEIRA MAIS ECONÔMICA E COM MENOS IMPACTO A MBIENTA L . Fonte: McGraw-Hill Construction, 2009, 2010 GERENCIAMENTO CONSTRUÇÃO PROJETO PLANEJAMENTO
  • 65. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 65
  • 66. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 66 CAUSAS DO PROBLEMA • Cada empresa especialista foca em sua disciplina; • Não há ninguém pensando na solução do todo; • Somente o BIM não vai resolver isto: - Precisamos Integrar as Disciplinas;
  • 67. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 67 PRECISAMOS MUDAR PROCESSOS
  • 68. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 68 BIM é um processo que exige colaboração e integração desde as fases iniciais do projeto; Mais importante do que fazer modelos isolados das disciplinas e compatibilizá-los, é integrar os projetos para que as soluções sejam compatíveis desde a concepção; A implantação do processo é mais difícil que a implementação da tecnologia; Revisão dos paradigmas dos processos tradicionais de projeto; PRECISAMOS MUDAR PROCESSOS
  • 69. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Fonte: https://opess.ethz.ch/course/section-5-4/5-4-1-integrated-order- processing-and-simultaneous- engineering/ ENGENHARIA SIMULTANEA + BIM PROJETOS INTEGRADOS 69
  • 70. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 70 FLUXO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS BIM Imagem: Fluxo para desenvolvimento de projetos BIM. Fonte: Material que compõe o curso Especialista BIM da Quatre
  • 71. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson FLUXOS MONITORAMENTO E CONTROLE O monitoramento e o controle das tarefas deve ser feito com uma ferramenta para esse fim EXEMPLOS DE FERRAMENTAS DE GESTÃO E MONITORAMENTO E COMUNICAÇÃO DE DE EQUIPES 71
  • 72. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 72 FLUXOS - MONITORAMENTO Exemplo de disposição da EAP simplificada no Trello. Ele permite dispor atividades e check lists de maneira organizada. Montar um calendário e monitorar as entregas, bem como se comunicar com a equipe entre dezenas de outros recursos.
  • 73. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Arquivo central Implantação Restaurante Pavimento tipo Cobertura 73 FLUXOS – ARQUITETURA Exemplo de mapa visual de estrutura do modelo em vínculos
  • 74. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson PREPARAÇÃO DO ARQUIVO CONFIGURAÇÕES DE SISTEMAS IMPORTAÇÃO DE CAD CONFIGURAÇÃO DO LOTE COORDENADAS ARQUIVO VINCULADO NÍVEIS 74 FLUXOS – ARQUITETURA
  • 75. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson VOCÊ SEMPRE VAI PRECISAR Saber o uso correto das tecnologias dando suporte aos processos BIM E PRINCIPALMENTE Seguir as políticas organizacionais e estas devem se apoiar em processos e tecnologias PARA OBTER OS MELHORES RESULTADOS 75 EM RESUMO
  • 76. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson Projeto em BIM impresso e entregue ao cliente Modelo BIM executado sem diretrizes sem padronizaçãoe sem planejamento “OS PROBLEMAS ACABARAM” ....? “PROJETOS EM BIM” 76
  • 77. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 77 Processos tradicionais (sistema CAD 2D) Processos com o BIM (incorretos) DESPEDÍCIO RETRABALHO MODELO INVIÁVEL/INOPERÁVEL INTERPRETAÇÃO BASEADA NO DESENHO MODELOS SEM CATEGORIZAÇÃO FALTA DE PADRONIZAÇÕES PROCESSOS DE TRABALHO
  • 78. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 78 Processo BIM: “Processo que se apoia nas informações geradas por uma ferramenta de projeto (ou mais) para análise, detalhamento, fabricação, estimativa de custos, cronograma, entre outros, considerando um único ambiente de dados” (Eastman, 2011) PROCESSOS DE TRABALHO
  • 79. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson A COMPLEXIDADE É CRESCENTE NA AEC Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/956390/centro-financeiro-internacional-hengqin-aedas/6008264363c0170d310001fc-hengqin-international- financial-center-aedas-image 79
  • 80. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson 80 DIAGRAMA ESFORÇO X TEMPO C AP PE CO EX OP Tempo Esforço/Efeito EP Impacto no custo e funcionalidade Custo das mudanças do projeto Processo tradicional de projeto Provável processo de projeto com BIM Diagrama adaptado do original in EASTMAN, Chuck et all – BIM HANDBOOK – A guide to Building Information Modeling for Owners, Managers, Designers, Engineers and Contractors – p. 152 - John Wiley and Sons, Inc., 2008 C – Concepção EP – Estudo Preliminar AP – Anteprojeto PE – Projeto Executivo CO – Contratações EX – Execução OP - Operação Ganhos do BIM!
  • 81. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson MAS A PERGUNTA É: QUE TECNOLOGIAS, PROCESSOS E POLÍTICAS ? BIM – COLABORAÇÃO E INTEGRAÇÃO Fonte: Coordenação de projetos BIM da Quatre ensino especializado. 26/05/2021 81
  • 82. Tecnologia das Construções I Prof. José Nelson