SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
INTRODUÇÃO À
ENGENHARIA CIVIL
A DISCIPLINA

Objetivo:

  Apresentar ao aluno de engenharia civil,
   que acabou de entrar no curso, todo o
     Universo da Engenharia e as suas
        diversas áreas de atuação.
EMENTA

 Definição e história da Engenharia
 Panorama da profissão no Brasil e no
  mundo
 Noções sobre os cursos superiores de
  Engenharia
 Matérias Básicas
 O perfil do Engenheiro
 Exercício da Profissão
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Entender a importância e o contexto da
profissão de Engenheiro Civil;

Utilizar de forma correta, durante o exercício
profissional, as entidades relacionadas;

Posicionar-se de forma crítica sobre as várias
habilidades de sua profissão;

Iniciar o projeto individual de construção da
carreira.
ESTUDO DA ENGENHARIA
        CIVIL
DEFINIÇÃO

“Engenharia Civil é a parte da engenharia
  que se dedica ao PLANEJAMENTO,
      PROJETO, CONSTRUÇÃO e
   MANUTENÇÃO de estruturas como
  edificações, pontes, estradas, túneis,
           obras hidráulicas”.
Engenharia         do latim ‘ingeniu’

Significa faculdade inventiva, talento.
Ciência agregada ao esforço para empreender
resultados tácitos ou não.

Com focos em áreas específicas em que se
possui um amplo conhecimento.

Preservação ambiental, calculando    possíveis
impactos e planejando soluções.

Ramo da engenharia que projeta e executa obras
como:
EDIFÍCIOS
PONTES
VIADUTOS
ESTRADAS
BARRAGENS
ENGENHARIA HIDRÁULICA FLUVIAL
ENGENHARIA SANITÁRIA
HIDRÁULICA MARÍTIMA
E outras coisinhas um pouco maiores...




                                         Burj Al Arab (Torre Árabe) - Dubai
Alianz Arena - Munique
Ponte de Millau - França
Catedral de Notre Dame - Paris
Engenheiro civil: profissional mais importante
quando o assunto é estrutura.

Com seu conhecimento, escolhe os lugares
mais apropriados para uma construção,
verifica a solidez e a segurança do terreno e
do material usado na obra, fiscaliza o
andamento do projeto e também o
funcionamento e a conservação da rede de
água e a distribuição de esgotos.
E de onde surgiu a
Engenharia Civil, afinal?
HISTÓRIA DA ENGENHARIA CIVIL
Trajeto de seis mil anos de evolução, quando o homem
deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia
mais segura e confortável para a sua família.

Templos, palácios, canais: começaram a fazer parte da
paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento
das primeiras habitações familiares.

Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área
foram aproveitados sobretudo para fins militares
(fortalezas e muralhas ao redor das cidades).

E fins religiosos (catedrais).
A história da Engenharia está ligada a sucesso.

Eventuais falhas: Torre de Pisa (sec. XII). Solo incapaz
de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de
cinco metros em relação ao solo.

Mas a torre pode ser considerada um acidente de
percurso. Afinal, naquela época não havia escolas de
Engenharia Civil e o conhecimento era limitado.

Escolas: século XVIII. A partir da fundação da École de
Ponts et Chaussées, em 1747, na França.
No Brasil: período colonial, com a construção de
fortificações e igrejas.

1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro
civil Luiz Dias foi incumbido de levantar os muros da
cidade de Salvador (BA), a capital. Seguidos pelo edifício
da alfândega e o sobrado de pedra-e-cal da Casa da
Câmara e Cadeia.

Escola de Engenharia Civil brasileira: 1808. E
consequente fundação da Real Academia Militar do Rio
de Janeiro, formando oficiais da artilharia, além de
engenheiros e cartógrafos.
Em 1842: transformada         em    Escola   Central   de
Engenharia.

E, 32 anos depois: curso exclusivo de Engenharia Civil.

Sendo hoje: Escola Nacional de Engenharia.

Com o tempo, a Engenharia civil, que englobava todos as
áreas, foi se dividindo, e hoje conhecemos vários
divisões, como a elétrica, mecânica, química, naval, entre
outras.

Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o
sistema   de   saneamento     básico,  as   estradas
pavimentadas e o metrô
Para construir obras tão distintas, o
engenheiro precisou adquirir conhecimentos
profundos em pelo menos cinco grandes
áreas: estruturas, estradas e transportes,
hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais
e construção civil.

São essas modalidades que hoje compõem a
base dos currículos das escolas de
Engenharia Civil.
A PROFISSÃO DO
                    ENGENHEIRO CIVIL



Disciplina: Introdução à Engenharia Civil
Everlânia Silva
Mestre em Engenharia Mecânica – Tecnologia de Materiais
everlania.silva@unp.br / (84) 9990-0166
FUNÇÕES DO ENGENHEIRO

Promover o desenvolvimento da sociedade;

Desenvolver novas tecnologias de construção;

Propor soluções;

Atuar preocupando-se      com    a   proteção
ambiental;
LEGISLAÇÃO


A lei 5.194 de 24 de Dezembro de 1966.

“Regula o exercício das profissões de
 Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-
 Agrônomo, e dá outras providências”.
ATRIBUIÇÕES DO ENGENHEIRO

Desempenho de cargos, funções e comissões em
entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de
economia mista e privada;

Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas,
cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de
recursos naturais e desenvolvimento da produção
industrial e agropecuária;

Estudos, projetos, análises, avaliações,      vistorias,
perícias, pareceres e divulgação técnica;
Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;

Fiscalização de obras e serviços técnicos;

Direção de obras e serviços técnicos;

Execução de obras e serviços técnicos;

Produção técnica especializada, industrial ou
agropecuária.
Como posso especificar essas
atribuições, dentro de uma obra civil?
O engenheiro civil projeta e acompanha todas
as etapas de uma construção e/ou reabilitação
(reformas) .

Estuda as características dos materiais, do solo,
incidência do vento, destino (ou ocupação) da
construção.

Com base nesses dados, desenvolve o projeto,
dimensionando e especificando as estruturas,
hidrossanitárias e gás, bem como os materiais a
serem utilizados.
Dentro    da   obra,  chefia   as   equipes,
supervisionando os prazos, os custos e o
cumprimento das normas de segurança, saúde e
meio ambiente.

Cabe-lhe garantir a segurança da edificação,
exigindo que os materiais empregados na obra
estejam de acordo com as normas técnicas em
vigor.

A Engenharia civil tem, de alguma forma,
relações com todas as atividades humanas.
A PROFISSÃO DO
ENGENHEIRO CIVIL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaAula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaUNAERP
 
Introdução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilIntrodução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilMarcelo Auler
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Marcus Gonçalves
 
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.Eduardo Pasquotto Orsolini
 
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxAula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxjoelsonvidalvidal
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obrasAlan Santos
 
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
84  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 201584  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 2015
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015delano chaves gurgel do amaral
 
Noções básicas de construção civil
Noções básicas de construção civilNoções básicas de construção civil
Noções básicas de construção civilmariotellesjr
 
Planejamento e controle da produção na construção
Planejamento e controle da produção na construçãoPlanejamento e controle da produção na construção
Planejamento e controle da produção na construçãoRicardo Mendes Jr
 
Concreto: Execução
Concreto: ExecuçãoConcreto: Execução
Concreto: ExecuçãoDavid Grubba
 

Mais procurados (20)

Cronograma de Obras em 4 Passos
Cronograma de Obras em 4 PassosCronograma de Obras em 4 Passos
Cronograma de Obras em 4 Passos
 
Gestão de Obras
Gestão de ObrasGestão de Obras
Gestão de Obras
 
Planejamento de obra aula 31 a 34
Planejamento de obra   aula 31 a 34Planejamento de obra   aula 31 a 34
Planejamento de obra aula 31 a 34
 
História da engenharia
História da engenhariaHistória da engenharia
História da engenharia
 
Aula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaAula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquitetura
 
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de ObrasAula 01 Planejamento e Controle de Obras
Aula 01 Planejamento e Controle de Obras
 
Aula 04 Planejamento e Controle de Obras
Aula 04 Planejamento e Controle de ObrasAula 04 Planejamento e Controle de Obras
Aula 04 Planejamento e Controle de Obras
 
Introdução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilIntrodução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civil
 
Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1Materiais da construção civil1
Materiais da construção civil1
 
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.
Gerenciamento de riscos em projetos de construção civil.
 
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxAula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
 
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdf
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdfAula 02 - Canteiro de Obras.pdf
Aula 02 - Canteiro de Obras.pdf
 
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIAAPRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obras
 
Curso de Arquitetura para Concursos
Curso de Arquitetura para ConcursosCurso de Arquitetura para Concursos
Curso de Arquitetura para Concursos
 
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
84  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 201584  slides  gestão  logística  no  canteiro  de  obra  nov 2015
84 slides gestão logística no canteiro de obra nov 2015
 
Noções básicas de construção civil
Noções básicas de construção civilNoções básicas de construção civil
Noções básicas de construção civil
 
Estudo preliminar
Estudo preliminarEstudo preliminar
Estudo preliminar
 
Planejamento e controle da produção na construção
Planejamento e controle da produção na construçãoPlanejamento e controle da produção na construção
Planejamento e controle da produção na construção
 
Concreto: Execução
Concreto: ExecuçãoConcreto: Execução
Concreto: Execução
 

Destaque

ApresentacaoECOLOPAVI
ApresentacaoECOLOPAVIApresentacaoECOLOPAVI
ApresentacaoECOLOPAVIJary Maciel
 
Classificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasilClassificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasilThamires Bragança
 
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAO RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAThiago Morəno
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Elvio Giasson
 
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...Fellipe Prado
 
Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3arqjoaocampos
 
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro  Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro  Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...ProfMario De Mori
 
Planeta Terra
Planeta TerraPlaneta Terra
Planeta Terratiago.ufc
 
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensAplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensDouglas Gozzo
 
Lei de Uso e Ocupação do Solo -Lei 1470.1995
Lei de Uso e Ocupação do Solo  -Lei 1470.1995Lei de Uso e Ocupação do Solo  -Lei 1470.1995
Lei de Uso e Ocupação do Solo -Lei 1470.1995Felipe Peixoto
 

Destaque (20)

Mec solos-i-x
Mec solos-i-xMec solos-i-x
Mec solos-i-x
 
ApresentacaoECOLOPAVI
ApresentacaoECOLOPAVIApresentacaoECOLOPAVI
ApresentacaoECOLOPAVI
 
Solos
SolosSolos
Solos
 
Apostila de fundações poli
Apostila de fundações  poliApostila de fundações  poli
Apostila de fundações poli
 
Classificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasilClassificação geral dos solos e solos do brasil
Classificação geral dos solos e solos do brasil
 
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAO RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
 
Patologia das fundações
Patologia das fundaçõesPatologia das fundações
Patologia das fundações
 
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...
 
Jurandir Fernades
Jurandir Fernades Jurandir Fernades
Jurandir Fernades
 
ECOLOPAVI
ECOLOPAVIECOLOPAVI
ECOLOPAVI
 
Uso e ocupação do solo
Uso e ocupação do soloUso e ocupação do solo
Uso e ocupação do solo
 
Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3
 
Fundamentos de pavimentação
Fundamentos de pavimentaçãoFundamentos de pavimentação
Fundamentos de pavimentação
 
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro  Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro  Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...
O EspaçO AgropecuáRio Brasileiro Estrutura FundiáRia E Conflitos De Terra No...
 
Planeta Terra
Planeta TerraPlaneta Terra
Planeta Terra
 
Aula3 fundacoes
Aula3 fundacoesAula3 fundacoes
Aula3 fundacoes
 
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensAplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
 
Lei de Uso e Ocupação do Solo -Lei 1470.1995
Lei de Uso e Ocupação do Solo  -Lei 1470.1995Lei de Uso e Ocupação do Solo  -Lei 1470.1995
Lei de Uso e Ocupação do Solo -Lei 1470.1995
 
Capilaridade nos solos
Capilaridade nos solosCapilaridade nos solos
Capilaridade nos solos
 

Semelhante a Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil

Trabalho de conclusão de curso opee
Trabalho de conclusão de curso opeeTrabalho de conclusão de curso opee
Trabalho de conclusão de curso opeeCristian Correa
 
actividade1-140709100755-phpapp02.pdf
actividade1-140709100755-phpapp02.pdfactividade1-140709100755-phpapp02.pdf
actividade1-140709100755-phpapp02.pdfJoberthSilva
 
Habitasull
Habitasull Habitasull
Habitasull michel3
 
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptx
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptxAula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptx
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptxLeonardoCardoso43425
 
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade AngolanaMateriais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade AngolanaMinistério de Obras Públicas
 
Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoMateus Duarte
 
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...Faga1939
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanosDjena Gomes
 

Semelhante a Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil (20)

O futuro é a engenharia
O futuro é a engenhariaO futuro é a engenharia
O futuro é a engenharia
 
Slide Engenharia - 3ºB
Slide Engenharia - 3ºBSlide Engenharia - 3ºB
Slide Engenharia - 3ºB
 
Trabalho de conclusão de curso opee
Trabalho de conclusão de curso opeeTrabalho de conclusão de curso opee
Trabalho de conclusão de curso opee
 
50 anos de engenharia
50 anos de engenharia50 anos de engenharia
50 anos de engenharia
 
actividade1-140709100755-phpapp02.pdf
actividade1-140709100755-phpapp02.pdfactividade1-140709100755-phpapp02.pdf
actividade1-140709100755-phpapp02.pdf
 
Eng civil3b
Eng civil3bEng civil3b
Eng civil3b
 
Habitasull
Habitasull Habitasull
Habitasull
 
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptx
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptxAula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptx
Aula 1 - Engenharia, Ciência e Tecnologia.pptx
 
Introdução aula 2
Introdução   aula 2Introdução   aula 2
Introdução aula 2
 
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
Artigo 1
 
8º a
8º a8º a
8º a
 
Notas de Aula 01
Notas de Aula 01 Notas de Aula 01
Notas de Aula 01
 
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade AngolanaMateriais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
 
Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônico
 
Apostila de introducao_a_engenharia_civil
Apostila de introducao_a_engenharia_civilApostila de introducao_a_engenharia_civil
Apostila de introducao_a_engenharia_civil
 
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...
A CONTRIBUIÇÃO DA ENGENHARIA AO PROGRESSO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO AO LONGO D...
 
Aula 09 engenharia sec xix
Aula 09   engenharia sec xixAula 09   engenharia sec xix
Aula 09 engenharia sec xix
 
Hau2 aula09
Hau2 aula09Hau2 aula09
Hau2 aula09
 
Introdução á engenharia
Introdução  á engenharia   Introdução  á engenharia
Introdução á engenharia
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanos
 

Último

Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024GleyceMoreiraXWeslle
 
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimJunto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimWashingtonSampaio5
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas BrasileirosMary Alvarenga
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxHenriqueLuciano2
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadoA população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadodanieligomes4
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzparte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzAlexandrePereira818171
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxJMTCS
 

Último (20)

Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
Apresentação sobre o Combate a Dengue 2024
 
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mimJunto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
Junto ao poço estava eu Quando um homem judeu Viu a sede que havia em mim
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE”       _
“O AMANHÃ EXIGE O MELHOR DE HOJE” _
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoadoA população Brasileira e diferença de populoso e povoado
A população Brasileira e diferença de populoso e povoado
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzparte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
parte indígena.pptxzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
 

Aulas 01 e 02 introducao engenharia civil

  • 2. A DISCIPLINA Objetivo: Apresentar ao aluno de engenharia civil, que acabou de entrar no curso, todo o Universo da Engenharia e as suas diversas áreas de atuação.
  • 3. EMENTA  Definição e história da Engenharia  Panorama da profissão no Brasil e no mundo  Noções sobre os cursos superiores de Engenharia  Matérias Básicas  O perfil do Engenheiro  Exercício da Profissão
  • 4. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Entender a importância e o contexto da profissão de Engenheiro Civil; Utilizar de forma correta, durante o exercício profissional, as entidades relacionadas; Posicionar-se de forma crítica sobre as várias habilidades de sua profissão; Iniciar o projeto individual de construção da carreira.
  • 6. DEFINIÇÃO “Engenharia Civil é a parte da engenharia que se dedica ao PLANEJAMENTO, PROJETO, CONSTRUÇÃO e MANUTENÇÃO de estruturas como edificações, pontes, estradas, túneis, obras hidráulicas”.
  • 7. Engenharia do latim ‘ingeniu’ Significa faculdade inventiva, talento.
  • 8. Ciência agregada ao esforço para empreender resultados tácitos ou não. Com focos em áreas específicas em que se possui um amplo conhecimento. Preservação ambiental, calculando possíveis impactos e planejando soluções. Ramo da engenharia que projeta e executa obras como:
  • 17. E outras coisinhas um pouco maiores... Burj Al Arab (Torre Árabe) - Dubai
  • 18. Alianz Arena - Munique
  • 19. Ponte de Millau - França
  • 20. Catedral de Notre Dame - Paris
  • 21. Engenheiro civil: profissional mais importante quando o assunto é estrutura. Com seu conhecimento, escolhe os lugares mais apropriados para uma construção, verifica a solidez e a segurança do terreno e do material usado na obra, fiscaliza o andamento do projeto e também o funcionamento e a conservação da rede de água e a distribuição de esgotos.
  • 22. E de onde surgiu a Engenharia Civil, afinal?
  • 23. HISTÓRIA DA ENGENHARIA CIVIL Trajeto de seis mil anos de evolução, quando o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família. Templos, palácios, canais: começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações familiares. Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área foram aproveitados sobretudo para fins militares (fortalezas e muralhas ao redor das cidades). E fins religiosos (catedrais).
  • 24. A história da Engenharia está ligada a sucesso. Eventuais falhas: Torre de Pisa (sec. XII). Solo incapaz de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em relação ao solo. Mas a torre pode ser considerada um acidente de percurso. Afinal, naquela época não havia escolas de Engenharia Civil e o conhecimento era limitado. Escolas: século XVIII. A partir da fundação da École de Ponts et Chaussées, em 1747, na França.
  • 25. No Brasil: período colonial, com a construção de fortificações e igrejas. 1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro civil Luiz Dias foi incumbido de levantar os muros da cidade de Salvador (BA), a capital. Seguidos pelo edifício da alfândega e o sobrado de pedra-e-cal da Casa da Câmara e Cadeia. Escola de Engenharia Civil brasileira: 1808. E consequente fundação da Real Academia Militar do Rio de Janeiro, formando oficiais da artilharia, além de engenheiros e cartógrafos.
  • 26. Em 1842: transformada em Escola Central de Engenharia. E, 32 anos depois: curso exclusivo de Engenharia Civil. Sendo hoje: Escola Nacional de Engenharia. Com o tempo, a Engenharia civil, que englobava todos as áreas, foi se dividindo, e hoje conhecemos vários divisões, como a elétrica, mecânica, química, naval, entre outras. Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas e o metrô
  • 27. Para construir obras tão distintas, o engenheiro precisou adquirir conhecimentos profundos em pelo menos cinco grandes áreas: estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais e construção civil. São essas modalidades que hoje compõem a base dos currículos das escolas de Engenharia Civil.
  • 28. A PROFISSÃO DO ENGENHEIRO CIVIL Disciplina: Introdução à Engenharia Civil Everlânia Silva Mestre em Engenharia Mecânica – Tecnologia de Materiais everlania.silva@unp.br / (84) 9990-0166
  • 29. FUNÇÕES DO ENGENHEIRO Promover o desenvolvimento da sociedade; Desenvolver novas tecnologias de construção; Propor soluções; Atuar preocupando-se com a proteção ambiental;
  • 30. LEGISLAÇÃO A lei 5.194 de 24 de Dezembro de 1966. “Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências”.
  • 31. ATRIBUIÇÕES DO ENGENHEIRO Desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada; Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;
  • 32. Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; Fiscalização de obras e serviços técnicos; Direção de obras e serviços técnicos; Execução de obras e serviços técnicos; Produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
  • 33. Como posso especificar essas atribuições, dentro de uma obra civil?
  • 34. O engenheiro civil projeta e acompanha todas as etapas de uma construção e/ou reabilitação (reformas) . Estuda as características dos materiais, do solo, incidência do vento, destino (ou ocupação) da construção. Com base nesses dados, desenvolve o projeto, dimensionando e especificando as estruturas, hidrossanitárias e gás, bem como os materiais a serem utilizados.
  • 35. Dentro da obra, chefia as equipes, supervisionando os prazos, os custos e o cumprimento das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Cabe-lhe garantir a segurança da edificação, exigindo que os materiais empregados na obra estejam de acordo com as normas técnicas em vigor. A Engenharia civil tem, de alguma forma, relações com todas as atividades humanas.