SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
PROJETO ARQUITETÔNICO
Por que projetar, planejar?
PLANEJAR: pensar antes de agir, levar o futuro em consideração, olhar
adiante, prevenir o indesejável; evitar o ato de improvisar.
O projeto é a invenção de um objeto por meio de outro, que o precede no tempo.
O projetista opera sobre este primeiro objeto (o projeto), modificando-o até julgá-lo
satisfatório. Em seguida, traduz suas características em um código adequado de
instruções para que seja compreendido pelos encarregados da materialização do
segundo objeto a “obra” (Martinéz, 2000)
Um processo de projeto tem como resultado a produção de um
conjunto de especificações e representações que permite construir o
objeto representado.
Obras de M. C. Escher . Disp. em http://www.educ.fc.ul.pt.
O modo de representar e especificar varia no tempo e de
um meio cultural para outro.
O modo de representar e especificar varia no tempo e de
um meio cultural para outro.
O modo de representar e especificar varia no tempo e de
um meio cultural para outro.
Os agentes participantes de um empreendimento de construção de edifícios (MELHADO, 1994)
PRINCIPAIS AGENTES DE UM EMPREENDIMENTO DE EDIFÍCIO TÍPICO
possuem interesses próprios e capacidades diferentes de interferir no processo
ENSINO DA GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO: ETAPAS DO PROJETO E INTERFACES DISCIPLINARES
A gestão dos processos de projetos envolve atividades de planejamento operacional
metodológico, organização, direção e controle de todas as fases do projeto. Inclui
também a definição do programa, a montagem e a condução da equipe de projetistas do
empreendimento bem como a integração do projeto.
(FABRÍCIO, 2005)
A falta de integração entre os diversos
agentes do processo de projeto
Fonte: (MELHADO et al., 2005)
1 – Estudo de Viabilidade Técnica e levantamento de dados
2 – Estudo Preliminar
3 – Anteprojeto
4 – Projeto Legal
6 – Projeto Executivo / Detalhamento
5 – Projeto Pré-Executivo ou Projeto Básico
8 – Acompanhamento de Obra
10 – Avaliação Pós-ocupação
Etapas do Processo de Projeto
7 – Projeto de Produção
9 – Entrega da Edificação
O Projeto arquitetônico:
dois enfoques
PRODUTO (projeto)
PROCESSO DO PROJETO
Acesso a informações de projeto
1 – Estudo de Viabilidade Técnica e levantamento de dados
2 – Estudo Preliminar
3 – Anteprojeto
4 – Projeto Legal
6 – Projeto Executivo / Detalhamento
5 – Projeto Pré-Executivo ou Projeto Básico
8 – Acompanhamento de Obra
10 – Avaliação Pós-ocupação
Etapas do Processo de Projeto
7 – Projeto de Produção
9 – Entrega da Edificação
O Projeto arquitetônico:
dois enfoques
PRODUTO (projeto)
PROCESSO DO PROJETO
Acesso a informações de projeto
1 – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E LEVANTAMENTO DE DADOS
. Assessoria ao empreendedor para aquisição / escolha de terrenos ou imóveis
. Conhecimento e análise das restrições legais de uso e ocupação para o
terreno em estudo;
. Identificação das especialidades, qualificações e escopos de projeto
necessários segundo a natureza do produto a projetar;
. Análise da viabilidade de um produto em um dado terreno
Levantamento de dados é a fase inicial de definições que compreende o
objetivo da obra, o programa de necessidades do cliente, informações sobre o
terreno (clima, ventos, uso do solo local, fontes poluidoras, temperatura, umidade,
vegetação existente, topografia, sondagem, nível do lençol d’água, etc.)
Parque das águas - Juiz de Fora-MG
Fonte: http://www.camarajf.mg.gov.br
2 – ESTUDO PRELIMINAR
É a configuração inicial da solução
arquitetônica proposta (partido
arquitetônico), considerando as principais
exigências contidas no relatório de
viabilidade técnica e levantamento de
dados. (ASBEA, 2000)
Parte dos Croquis de Estudos
Preliminares para o Congresso
Nacional. Oscar Niemeyer.
1957
PROJETO ARQUITETÔNICO - Prof. DSc. Ernani S. Machado
Croquis Sarah – Rio projetado por Lelé
3 – ANTEPROJETO
É o resultado final da solução
proposta pela obra
Anteprojeto Câmara dos Deputados: Corte Transversal, 1959 -– Edifício
Principal – Pavimento Semi-enterrado | Pavimento Térreo |
Esplanada,1957. Disp. em http://mdc.arq.br
3 – ANTEPROJETO
Interfaces disciplinares
Projetos Complementares
. Estrutural
- Concreto
- Metálica
- Outros
. Instalações
- Elétrica
- Hidro Sanitárias
- Telefonia
- Ar Condicionado
- Alarme e CFTV
- Gás
. Fundações
. Terraplenagem
. Luminotécnica
. Esquadrias
. Paisagismo
. Acústica
. Arquitetura de Interiores
. Etc.
a concepção deve ser desenvolvida de forma integrada e
multidisciplinar para acarretar menos modificações ao longo
do processo do projeto
4 – PROJETO LEGAL
5 – PROJETO PRÉ-EXECUTIVO OU PROJETO BÁSICO
Tem como objetivo obter licenças e
alvarás de obra, de acordo com as
normas vigentes
Desenvolvimento mais
aprofundado do anteprojeto,
objetivando a interação com todos
os projetos complementares
6 – PROJETO EXECUTIVO / DETALHAMENTO
Conjunto de documentos elaborados, em
escala conveniente, de todos os elementos da
obra ou serviço, necessários à exata execução
técnica e artística da edificação.
Detalhamento (subproduto)
São desenhos complementares em
escalas ampliadas, necessários
para melhor compreensão e
execução da obra
7 – PROJETO DE PRODUÇÃO
Às etapas definidas pela ASBEA, os pequisadores do Centro de Tecnologia
de Edificações acrescentam o projeto de produção. Os projetos de
produção mais utilizados no mercado são os projetos de produção de
fôrmas, alvenaria de vedação e revestimentos.
Neo residencial – Juiz de Fora - MG
Imagem publicitária referente à Foto de 1932, que mostra operários almoçando nas alturas em obras do Rockefeller Center
Orientação do projetista à equipe de execução
Elaboração de novos projetos, que otimizam o projeto original em
função de fatos detectados durante o desenvolvimento da obra
Registro e análise do impacto das soluções adotadas do ponto de
vista da execução.
Elaboração dos documentos para o Manual do Usuário
8 – ACOMPANHAMENTO DE OBRA
9 – ENTREGA DA EDIFICAÇÃO
A fase final da realização do empreendimento onde a edificação já está
pronta para ser colocada em uso.
Tarefas relacionadas com esta fase :
- verificação do cumprimento ao projeto
- verificação do funcionamento das instalações e equipamentos do edifício
- correção das falhas
- exame, aceitação e habite-se
- entrega formal.
Centro de Reabilitação Infantil Sarah-Rio (acervo pessoal, 2004)
10 – AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO
Matriz de descobertas em estudos relacionados à AACD – Nova Iguacu-RJ (MACHADO, 2012)
COMO SE DÁ A GESTÃO DESTE PROCESSO?
PRÉ-PROJETAÇÃO – É a fase de planejamento do empreendimento.
Envolve a elaboração do plano do projeto.
PROJETAÇÃO – É a preparação para a execução. Envolve a elaboração
dos projetos de edificação (arquitetônico, fundações, estruturas, instalações, etc.) e os
projetos para produção (fôrmas, lajes, alvenaria, impermeabilização, canteiro de obras, etc.).
PÓS-PROJETAÇÃO – É a fase de execução. Envolve o acompanhamento da
construção da edificação e o acompanhamento do uso.
Gerenciamento do Processo de Projeto Integrado de Edificações (ROMANO, 2003)
Fluxo geral de fases do projeto (CTE, 2001 apud SALGADO, 2007) com adaptações
COMO SE DÁ A GESTÃO DESTE PROCESSO?
Eng. civil, eng.
Eletricista, de
produção, biólogo,
educador, psicólogo,
médico, etc.
A ABORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE NO PROCESSO DE PROJETO
Eficácia econômica - considerar custo admissível que promova os maiores benefícios
ambientais e sociais
Eqüidade social (sócio-cultural) - Garantia à todos do direito de atender às suas
necessidades e aspirações. Os interesses e valores comuns são prioritários aos individuais.
Preservação ambiental - uso controlado em função das disponibilidades presentes e
futuras; e a redução de danos ao meio ambiente e seus sistemas naturais
Princípio do longo prazo - deve estar presente em todo tipo de ação de planejamento.
Princípio de globalidade - “pensar globalmente, agir localmente”.
Princípio da governança - Gestão baseada no consenso na sociedade
Na disciplina de Projeto Arquitetônico
Deve contemplar todo processo, inclusive, etapas anteriores e posteriores
ao projeto propriamente dito.
Na prática profissional
Estudo de viabilidade  projeto legal
COMO COMEÇAR
• O QUE DEVO FAZER?
• COMO FAÇO PRA CONSEGUIR ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO?
• QUANTO DEVO COBRAR?
• O QUE FAZER SE NÃO CONSEGUIR MEU PRIMEIRO CLIENTE?
ERROS MAIS COMUNS
FALSA SENSAÇÃO DE PLANEJAMENTO DE CARREIRA!
O arquiteto urbanista, acredita estar apto a abrir seu negócio, com um
computador e um lápis!
Ele é capaz de desenvolver projetos maravilhosos, planeja habilmente tudo,
mas não consegue entender ( aceitar que) como o planejamento de sua
Própria carreira é vital.
Dicas, defina seu nicho de mercado, mesmo que não tenha nunca trabalhado
com ele. Planeje seu futuro, imediato, próximo e futuro.
Dedique-se e prepare-se para conquistar o nicho que escolheu!
Estruture metas, objetivos e cumpra com eles.
Entenda que a sua formação foi generalista e que existem inúmeras
possibilidades em sua formação acadêmica.
Sua profissão pode ter caminhos que lhe interesse, mas você nem faz ideia
que ele existe!
ACEITE, TUDO DEPENDE DE SUAS ESCOLHAS, ENTÃO AS PLANEJE!
CUSTOS
• Tenha total conhecimento de seus gastos,
- componha planilhas de custos por
projeto desde o inicio, e mantenha essa
metodologia sempre .
• Saiba efetivamente o que custa para
desenvolver um “projetinho”.
• Você precisa aprender desde o início que
negociar por preço (m2) mesmo sendo a
prática comum de mercado, não é a
melhor opção.
CUSTOS
• Aprenda a negociar por valor.
• Ou seja conhecendo seus custos saberá
efetivamente quanto seu trabalho vale!
Como aparecer
• Existe uma convenção um tanto quanto
ultrapassada, de que urbanista precisa
para se dar bem é o “BOCA A BOCA”.
• Sim isso faz efeito, mas como conseguir
isso sem ter ao menos um projeto em seu
currículo profissional?
Como aparecer
• Pessoas, sabe todo o trabalho árduo que desenvolveu durante a faculdade,
isso serve.
• Pessoas, utilizem as mídias que existem, a internet se bem utilizada pode
lhe ajudar muito.
• Se já identificou, definiu o seu nicho de atuação profissional, entre de
cabeça em contato com as pessoas que fazem parte deste universo,
desenvolva ferramentas de comunicação;
– Lista de e-mails;
– Mala direta impressa ou virtual;
– Um bom web site;
– TENS UMA FERRAMENTE PODEROSA LITERALMENTE EM SUAS MÃO UTILIZE.
– NÃO SERÁ MAIS PROIBIDO UTILIZAR O TELEFONE CELULAR , MAS CUIDADO !

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoDieli Alves
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoRodrigo Pessoa
 
Aula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaAula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaUNAERP
 
Tony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialTony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialMarcia Rodrigues
 
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKEHOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKENeuber Souza
 
1. arquitetura e estrutura – uma introdução
1. arquitetura e estrutura – uma introdução1. arquitetura e estrutura – uma introdução
1. arquitetura e estrutura – uma introduçãoWillian De Sá
 
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)François Urban, MBA
 
Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais   Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais danilosaccomori
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturasWillian De Sá
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1denise lugli
 
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojas
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre LojasProjeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojas
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojasdanilosaccomori
 
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos Caio Talarico
 

Mais procurados (20)

Projeto arquitetônico
Projeto arquitetônicoProjeto arquitetônico
Projeto arquitetônico
 
Morfologia da arquitetura
Morfologia da arquiteturaMorfologia da arquitetura
Morfologia da arquitetura
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Arquitetura do Ferro
Arquitetura do FerroArquitetura do Ferro
Arquitetura do Ferro
 
Qto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonicoQto a forma e espaço arquitetonico
Qto a forma e espaço arquitetonico
 
Planta baixa sue
Planta baixa suePlanta baixa sue
Planta baixa sue
 
Aula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquiteturaAula projeto de arquitetura
Aula projeto de arquitetura
 
Tony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialTony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrial
 
Planejamento de obra aula 01 e 02
Planejamento de obra   aula 01 e 02Planejamento de obra   aula 01 e 02
Planejamento de obra aula 01 e 02
 
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKEHOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
 
Estrutural
EstruturalEstrutural
Estrutural
 
1. arquitetura e estrutura – uma introdução
1. arquitetura e estrutura – uma introdução1. arquitetura e estrutura – uma introdução
1. arquitetura e estrutura – uma introdução
 
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
Sesc Pompeia - Lina Bo Bardi (Estudo de Caso)
 
Arquitetura lucio costa
Arquitetura   lucio costaArquitetura   lucio costa
Arquitetura lucio costa
 
Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais   Projeto de Interiores Residenciais
Projeto de Interiores Residenciais
 
2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas2. forças que atuam nas estruturas
2. forças que atuam nas estruturas
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
 
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojas
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre LojasProjeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojas
Projeto de Interiores Comerciais - Proporções entre Lojas
 
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos
Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos
 

Semelhante a Projeto arquitetônico

aplicação da metodologia de projeto
aplicação da metodologia de projetoaplicação da metodologia de projeto
aplicação da metodologia de projetogsreis
 
Tppp5 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Tppp5   02 - projeto de produtos, serviços e processosTppp5   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Tppp5 02 - projeto de produtos, serviços e processosLuciana C. L. Silva
 
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptxArquiteto Ubiratã Milhomem Costa
 
Engenheiro ou arquiteto? - M²Obras
Engenheiro ou arquiteto? - M²ObrasEngenheiro ou arquiteto? - M²Obras
Engenheiro ou arquiteto? - M²ObrasM2OBRAS
 
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdf
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdfAULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdf
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdfLuisCSIssufo
 
Materiais e sistemas construtivos 01
Materiais e sistemas construtivos 01Materiais e sistemas construtivos 01
Materiais e sistemas construtivos 01Matheus Adam da Silva
 
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processosPp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processosLuciana C. L. Silva
 
Conferência Future Building
Conferência Future BuildingConferência Future Building
Conferência Future BuildingJuliaGreghi
 

Semelhante a Projeto arquitetônico (18)

TCE - O papel do projeto de arquitetura e engenharia nas obras públicas, por ...
TCE - O papel do projeto de arquitetura e engenharia nas obras públicas, por ...TCE - O papel do projeto de arquitetura e engenharia nas obras públicas, por ...
TCE - O papel do projeto de arquitetura e engenharia nas obras públicas, por ...
 
aplicação da metodologia de projeto
aplicação da metodologia de projetoaplicação da metodologia de projeto
aplicação da metodologia de projeto
 
O papel do projeto de A&EC nas obras públicas, por José Roberto Bernasconi
O papel do projeto de A&EC nas obras públicas, por José Roberto BernasconiO papel do projeto de A&EC nas obras públicas, por José Roberto Bernasconi
O papel do projeto de A&EC nas obras públicas, por José Roberto Bernasconi
 
acústica
acústicaacústica
acústica
 
Tppp5 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Tppp5   02 - projeto de produtos, serviços e processosTppp5   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Tppp5 02 - projeto de produtos, serviços e processos
 
Construtivas
ConstrutivasConstrutivas
Construtivas
 
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx
01_Apresentação da Disciplina Atelier de Projeto de Arquitetura I.pptx
 
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de ProjetosGerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Projetos
 
SLIDE TC 01 - Apresentação e Introdução.pdf
SLIDE TC 01 - Apresentação e Introdução.pdfSLIDE TC 01 - Apresentação e Introdução.pdf
SLIDE TC 01 - Apresentação e Introdução.pdf
 
Engenheiro ou arquiteto? - M²Obras
Engenheiro ou arquiteto? - M²ObrasEngenheiro ou arquiteto? - M²Obras
Engenheiro ou arquiteto? - M²Obras
 
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdf
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdfAULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdf
AULA SOBRE ELABORACAO_DE_PROJECTOS, .pdf
 
Materiais e sistemas construtivos 01
Materiais e sistemas construtivos 01Materiais e sistemas construtivos 01
Materiais e sistemas construtivos 01
 
Curso de Arquitetura para Concursos
Curso de Arquitetura para ConcursosCurso de Arquitetura para Concursos
Curso de Arquitetura para Concursos
 
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processosPp1 f8   02 - projeto de produtos, serviços e processos
Pp1 f8 02 - projeto de produtos, serviços e processos
 
Etapas do projeto
Etapas do projetoEtapas do projeto
Etapas do projeto
 
Etapas do projeto
Etapas do projetoEtapas do projeto
Etapas do projeto
 
Conferência Future Building
Conferência Future BuildingConferência Future Building
Conferência Future Building
 
Apresentação do empreendimento
Apresentação do empreendimentoApresentação do empreendimento
Apresentação do empreendimento
 

Último

ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 

Último (20)

ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 

Projeto arquitetônico

  • 2. Por que projetar, planejar? PLANEJAR: pensar antes de agir, levar o futuro em consideração, olhar adiante, prevenir o indesejável; evitar o ato de improvisar. O projeto é a invenção de um objeto por meio de outro, que o precede no tempo. O projetista opera sobre este primeiro objeto (o projeto), modificando-o até julgá-lo satisfatório. Em seguida, traduz suas características em um código adequado de instruções para que seja compreendido pelos encarregados da materialização do segundo objeto a “obra” (Martinéz, 2000)
  • 3. Um processo de projeto tem como resultado a produção de um conjunto de especificações e representações que permite construir o objeto representado. Obras de M. C. Escher . Disp. em http://www.educ.fc.ul.pt.
  • 4. O modo de representar e especificar varia no tempo e de um meio cultural para outro.
  • 5. O modo de representar e especificar varia no tempo e de um meio cultural para outro.
  • 6. O modo de representar e especificar varia no tempo e de um meio cultural para outro.
  • 7. Os agentes participantes de um empreendimento de construção de edifícios (MELHADO, 1994) PRINCIPAIS AGENTES DE UM EMPREENDIMENTO DE EDIFÍCIO TÍPICO possuem interesses próprios e capacidades diferentes de interferir no processo
  • 8. ENSINO DA GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO: ETAPAS DO PROJETO E INTERFACES DISCIPLINARES A gestão dos processos de projetos envolve atividades de planejamento operacional metodológico, organização, direção e controle de todas as fases do projeto. Inclui também a definição do programa, a montagem e a condução da equipe de projetistas do empreendimento bem como a integração do projeto. (FABRÍCIO, 2005) A falta de integração entre os diversos agentes do processo de projeto Fonte: (MELHADO et al., 2005)
  • 9. 1 – Estudo de Viabilidade Técnica e levantamento de dados 2 – Estudo Preliminar 3 – Anteprojeto 4 – Projeto Legal 6 – Projeto Executivo / Detalhamento 5 – Projeto Pré-Executivo ou Projeto Básico 8 – Acompanhamento de Obra 10 – Avaliação Pós-ocupação Etapas do Processo de Projeto 7 – Projeto de Produção 9 – Entrega da Edificação O Projeto arquitetônico: dois enfoques PRODUTO (projeto) PROCESSO DO PROJETO Acesso a informações de projeto
  • 10. 1 – Estudo de Viabilidade Técnica e levantamento de dados 2 – Estudo Preliminar 3 – Anteprojeto 4 – Projeto Legal 6 – Projeto Executivo / Detalhamento 5 – Projeto Pré-Executivo ou Projeto Básico 8 – Acompanhamento de Obra 10 – Avaliação Pós-ocupação Etapas do Processo de Projeto 7 – Projeto de Produção 9 – Entrega da Edificação O Projeto arquitetônico: dois enfoques PRODUTO (projeto) PROCESSO DO PROJETO Acesso a informações de projeto
  • 11. 1 – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E LEVANTAMENTO DE DADOS . Assessoria ao empreendedor para aquisição / escolha de terrenos ou imóveis . Conhecimento e análise das restrições legais de uso e ocupação para o terreno em estudo; . Identificação das especialidades, qualificações e escopos de projeto necessários segundo a natureza do produto a projetar; . Análise da viabilidade de um produto em um dado terreno Levantamento de dados é a fase inicial de definições que compreende o objetivo da obra, o programa de necessidades do cliente, informações sobre o terreno (clima, ventos, uso do solo local, fontes poluidoras, temperatura, umidade, vegetação existente, topografia, sondagem, nível do lençol d’água, etc.) Parque das águas - Juiz de Fora-MG Fonte: http://www.camarajf.mg.gov.br
  • 12. 2 – ESTUDO PRELIMINAR É a configuração inicial da solução arquitetônica proposta (partido arquitetônico), considerando as principais exigências contidas no relatório de viabilidade técnica e levantamento de dados. (ASBEA, 2000) Parte dos Croquis de Estudos Preliminares para o Congresso Nacional. Oscar Niemeyer. 1957 PROJETO ARQUITETÔNICO - Prof. DSc. Ernani S. Machado Croquis Sarah – Rio projetado por Lelé
  • 13. 3 – ANTEPROJETO É o resultado final da solução proposta pela obra Anteprojeto Câmara dos Deputados: Corte Transversal, 1959 -– Edifício Principal – Pavimento Semi-enterrado | Pavimento Térreo | Esplanada,1957. Disp. em http://mdc.arq.br
  • 14. 3 – ANTEPROJETO Interfaces disciplinares Projetos Complementares . Estrutural - Concreto - Metálica - Outros . Instalações - Elétrica - Hidro Sanitárias - Telefonia - Ar Condicionado - Alarme e CFTV - Gás . Fundações . Terraplenagem . Luminotécnica . Esquadrias . Paisagismo . Acústica . Arquitetura de Interiores . Etc. a concepção deve ser desenvolvida de forma integrada e multidisciplinar para acarretar menos modificações ao longo do processo do projeto
  • 15. 4 – PROJETO LEGAL 5 – PROJETO PRÉ-EXECUTIVO OU PROJETO BÁSICO Tem como objetivo obter licenças e alvarás de obra, de acordo com as normas vigentes Desenvolvimento mais aprofundado do anteprojeto, objetivando a interação com todos os projetos complementares
  • 16. 6 – PROJETO EXECUTIVO / DETALHAMENTO Conjunto de documentos elaborados, em escala conveniente, de todos os elementos da obra ou serviço, necessários à exata execução técnica e artística da edificação. Detalhamento (subproduto) São desenhos complementares em escalas ampliadas, necessários para melhor compreensão e execução da obra
  • 17. 7 – PROJETO DE PRODUÇÃO Às etapas definidas pela ASBEA, os pequisadores do Centro de Tecnologia de Edificações acrescentam o projeto de produção. Os projetos de produção mais utilizados no mercado são os projetos de produção de fôrmas, alvenaria de vedação e revestimentos. Neo residencial – Juiz de Fora - MG
  • 18. Imagem publicitária referente à Foto de 1932, que mostra operários almoçando nas alturas em obras do Rockefeller Center Orientação do projetista à equipe de execução Elaboração de novos projetos, que otimizam o projeto original em função de fatos detectados durante o desenvolvimento da obra Registro e análise do impacto das soluções adotadas do ponto de vista da execução. Elaboração dos documentos para o Manual do Usuário 8 – ACOMPANHAMENTO DE OBRA
  • 19. 9 – ENTREGA DA EDIFICAÇÃO A fase final da realização do empreendimento onde a edificação já está pronta para ser colocada em uso. Tarefas relacionadas com esta fase : - verificação do cumprimento ao projeto - verificação do funcionamento das instalações e equipamentos do edifício - correção das falhas - exame, aceitação e habite-se - entrega formal. Centro de Reabilitação Infantil Sarah-Rio (acervo pessoal, 2004)
  • 20. 10 – AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO Matriz de descobertas em estudos relacionados à AACD – Nova Iguacu-RJ (MACHADO, 2012)
  • 21. COMO SE DÁ A GESTÃO DESTE PROCESSO? PRÉ-PROJETAÇÃO – É a fase de planejamento do empreendimento. Envolve a elaboração do plano do projeto. PROJETAÇÃO – É a preparação para a execução. Envolve a elaboração dos projetos de edificação (arquitetônico, fundações, estruturas, instalações, etc.) e os projetos para produção (fôrmas, lajes, alvenaria, impermeabilização, canteiro de obras, etc.). PÓS-PROJETAÇÃO – É a fase de execução. Envolve o acompanhamento da construção da edificação e o acompanhamento do uso. Gerenciamento do Processo de Projeto Integrado de Edificações (ROMANO, 2003)
  • 22. Fluxo geral de fases do projeto (CTE, 2001 apud SALGADO, 2007) com adaptações COMO SE DÁ A GESTÃO DESTE PROCESSO? Eng. civil, eng. Eletricista, de produção, biólogo, educador, psicólogo, médico, etc.
  • 23. A ABORDAGEM DA SUSTENTABILIDADE NO PROCESSO DE PROJETO Eficácia econômica - considerar custo admissível que promova os maiores benefícios ambientais e sociais Eqüidade social (sócio-cultural) - Garantia à todos do direito de atender às suas necessidades e aspirações. Os interesses e valores comuns são prioritários aos individuais. Preservação ambiental - uso controlado em função das disponibilidades presentes e futuras; e a redução de danos ao meio ambiente e seus sistemas naturais Princípio do longo prazo - deve estar presente em todo tipo de ação de planejamento. Princípio de globalidade - “pensar globalmente, agir localmente”. Princípio da governança - Gestão baseada no consenso na sociedade Na disciplina de Projeto Arquitetônico Deve contemplar todo processo, inclusive, etapas anteriores e posteriores ao projeto propriamente dito. Na prática profissional Estudo de viabilidade  projeto legal
  • 24.
  • 25. COMO COMEÇAR • O QUE DEVO FAZER? • COMO FAÇO PRA CONSEGUIR ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO? • QUANTO DEVO COBRAR? • O QUE FAZER SE NÃO CONSEGUIR MEU PRIMEIRO CLIENTE?
  • 26. ERROS MAIS COMUNS FALSA SENSAÇÃO DE PLANEJAMENTO DE CARREIRA! O arquiteto urbanista, acredita estar apto a abrir seu negócio, com um computador e um lápis! Ele é capaz de desenvolver projetos maravilhosos, planeja habilmente tudo, mas não consegue entender ( aceitar que) como o planejamento de sua Própria carreira é vital. Dicas, defina seu nicho de mercado, mesmo que não tenha nunca trabalhado com ele. Planeje seu futuro, imediato, próximo e futuro. Dedique-se e prepare-se para conquistar o nicho que escolheu!
  • 27. Estruture metas, objetivos e cumpra com eles. Entenda que a sua formação foi generalista e que existem inúmeras possibilidades em sua formação acadêmica. Sua profissão pode ter caminhos que lhe interesse, mas você nem faz ideia que ele existe! ACEITE, TUDO DEPENDE DE SUAS ESCOLHAS, ENTÃO AS PLANEJE!
  • 28. CUSTOS • Tenha total conhecimento de seus gastos, - componha planilhas de custos por projeto desde o inicio, e mantenha essa metodologia sempre . • Saiba efetivamente o que custa para desenvolver um “projetinho”. • Você precisa aprender desde o início que negociar por preço (m2) mesmo sendo a prática comum de mercado, não é a melhor opção.
  • 29. CUSTOS • Aprenda a negociar por valor. • Ou seja conhecendo seus custos saberá efetivamente quanto seu trabalho vale!
  • 30. Como aparecer • Existe uma convenção um tanto quanto ultrapassada, de que urbanista precisa para se dar bem é o “BOCA A BOCA”. • Sim isso faz efeito, mas como conseguir isso sem ter ao menos um projeto em seu currículo profissional?
  • 31. Como aparecer • Pessoas, sabe todo o trabalho árduo que desenvolveu durante a faculdade, isso serve. • Pessoas, utilizem as mídias que existem, a internet se bem utilizada pode lhe ajudar muito. • Se já identificou, definiu o seu nicho de atuação profissional, entre de cabeça em contato com as pessoas que fazem parte deste universo, desenvolva ferramentas de comunicação; – Lista de e-mails; – Mala direta impressa ou virtual; – Um bom web site; – TENS UMA FERRAMENTE PODEROSA LITERALMENTE EM SUAS MÃO UTILIZE. – NÃO SERÁ MAIS PROIBIDO UTILIZAR O TELEFONE CELULAR , MAS CUIDADO !