Este documento resume:
1) A história da elevação da Ribeira Brava a concelho em 1914 e vila em 1928.
2) A apresentação do ator António Fonseca recitando "Os Lusíadas" na Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares em 2019.
3) A celebração do 15o aniversário da Escola Básica do 2o e 3o Ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves de Andrade em Campanário em outubro de 2019.
2. Página 2 descobrindo6 de maio de 2020
A Ribeira Brava foi elevada a concelho a 6 de Maio de 1914 e recebeu a categoria de vila em 1928, passando
a ser sede de município .Tem 65,40 km² de área e 13 375 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias :
Campanário, Ribeira Brava, Serra d Água e Tabua. Nesta página , imagens de 2018 a 2019. Fonte: CMRB./JFCAMPANÁRIO.
3. 1 - NO INÍCIO DESTA EDIÇÃO
descobrindoPágina 3
I. Nesta 18ª. Edição da “Descobrindo”, como o
estimado leitor terá oportunidade de confirmar,
são vários os temas em Destaque. Começamos
com o que genericamente intitulamos
“Juventude”, no qual incluímos, também, uma
breve referência aos 15 anos de existência da Es-
cola Básica do Campanário (imagem em cima).
II. O património é,
de acordo com os es-
pecialistas na matéria,
todo o universo amplo
e complexo, perma-
nentemente presente
no nosso quotidiano.
O Património Cultural
é indissociável da rea-
lidade socioeconómi-
ca, requerendo conhecimento, proteção e valoriza-
ção (imagem da esquerda, em cima).
III. A Escola Padre Manuel Álvares
(EBSPMA) existe, oficialmente desde 1973. Para
alguns, a escola é uma “seca”, com professores a
debitar matéria, a lhes exigirem bom comporta-
mento. Será assim para a maioria dos alunos?
IV. Recordamos, como habitualmente, diver-
sos fenómenos sociais como as “festas” e arrai-
ais, partindo do princípio de que as festas também
contemplam a parte profana. A “festa” entendida
como o espaço onde se dança, canta, come, reali-
zam-se trocas comerciais, namora-se, etc.
V. Imagens de risos e, infelizmente , de alguns
choros ou, simplesmente do quotidiano ribeira-
bravenses, também não faltam nesta edição. É
neste sentido que temos vindo a trabalhar há 18
anos consecutivos!
Boas leituras! Prof. António Pereira (AJAP)
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves de Andrade comemorou 15º aniversário, em outubro de
2019. Imagem: Câmara Municipal.
6 de maio de 2020
4. 2 - CARTA DOS LEITORES
Página 4 descobrindo6 de maio de 2020
Obrigado, pelo voto de confiança e por divulgar o nosso grupo
“Este ano, 2019, voltamos a sair no livro Descobrindo. Muito Obrigado, em especial ao Professor
António Pereira (fundador deste livro), que já vai na 17° edição e da qual já saímos várias vezes.
Obrigado, pelo voto de confiança e por divulgar o nosso grupo” .
.”Lux Aeterna”. · 18 de maio 2019, com Bebiana Fernandes , Avelino , Verónica Abreu...
5. Página 5
descobrindo6 de maio de 2020
3 - SOCIEDADE JUVENTUDE CAMPANÁRIO
A
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos
Cónego João Jacinto Gonçalves de
Andrade, em Campanário, com-
pletou, em outubro de 2019 15
anos de existência.
Motivo para comemorar mais um aniversário, com
uma cerimónia que contou, para, além das habitu-
ais intervenções das entidades oficiais, com repre-
sentações de música, de poesia, de dança e de gi-
nástica acrobática, e ainda, com a entrega de diplo-
mas aos melhores alunos do último ano leti-
vo2018/2019 em todos os anos de escolaridade, do
5º ao 9º ano.
Imagens: CMRB.
6. Página 6 descobrindo6 de maio de 2020
Escola Básica do 2º e 3º Ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves de Andrade comemorou 15º aniversário, em outubro
de 2019. Imagens: Câmara Municipal.
7. descobrindo
Página 7
Os Lusíadas como nunca os ouviu?
Texto: Vanda Caixa, Professora da EBSPMA.
Imagens: Conceição José (Gabi. Informática da EBSPMA)
«Os Lusíadas como nunca os ouviu
– De Lisboa à Índia». Este era o
título que divulgava mais uma
das ações de promoção da leitura
da Associação Contigo Teatro.
Sem adiamento, marcámos o nosso encontro: 8 de
fevereiro de 2019. Sem caminhos desconhecidos,
marcámos o nosso lugar: sala de sessões da Escola
Básica e Secundária Padre Manuel Álvares.
Sem incógnitos, convidamos o nosso público: 9.º
A, 9.º B, 10.º C, 10.º D, 12.º A, 12.º B, 12.º C e
alunos do grupo de teatro “Voo à Fantasia”.
De súbito, ecoa a pergunta: Como nunca os ouviu?
Esta era a pergunta que ensurdecia. Procurando a
resposta, encontramos António Fonseca. O consa-
grado ator era a voz que se propunha a contar-nos
o que nunca tínhamos ouvido. Sempre que se lê ou
sempre que se ouve «Os Lusíadas», há sempre
muito, mas António Fonseca ofereceu-nos imenso:
os tons da palavra.
Percorrendo algumas páginas de Internet, encon-
tramos a verdadeira motivação do ator: durante
anos angustiava-o a ideia de não conhecer a distin-
ta epopeia, a grande obra, o Poeta.
Então, que lesse, ainda estava a tempo! Incrivel-
mente, o seu desafio era maior, era gigante. Não.
Se me permitem o neologismo, ele não foi
«adamastónico». Não se deixou vencer. Foi so-
mente português! António Fonseca queria decorar
«Os Lusíadas». Quis e assim o fez, e nós ouvimos.
Ali, num ensemble, escutamos peças da História,
fantasias lusitanas, vozes míticas, brados de la-
mentos do Poeta e de uma nação inteira. Ali, arre-
cadámos o sussurro de cada peito glorificado.
Naquele dia, na sala de sessões, ouvimos a voz de
Camões, vimos o corpo sonoro do homem que co-
rajosamente entregou a sua valentia ao apelo do
Poeta «Porque quem não sabe arte, não na estima.»
3.2 – SOCIEDADE JUVENTUDE LITERATURA OS LUSÍADAS
Canto I
Por Luís Vaz de Camões
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis, que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando;
E aqueles, que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando;
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.(…)
6 de maio de 2020
8. Página 8 descobrindo6 de maio de 2020
“Os Lusíadas como nunca os ouviu
– De Lisboa à Índia”
Texto de Álvaro Teles, aluno, em exclusi-
vo e a pedido da “Descobrindo”
Fotos de Conceição José
A
8 de fevereiro de 2019 foi recebi-
da na Sala de Sessões da Escola
Básica e Secundária Padre Ma-
nuel Álvares a companhia Conti-
go Teatro, um grupo de atores que tem vindo a
exibir o seu trabalho da arte teatral em diver-
sos palcos encantando a plateia.
Foi na voz do irreverente António Fonseca, um
célebre ator que tem deixado grandes marcas, tan-
to no teatro nacional como na televisão portugue-
sa, que se fez soar o monólogo “Os Lusíadas co-
mo nunca os ouviu – De Lisboa à Índia”.
A atividade lúdica que foi realizada no âmbito da
disciplina de português tinha como propósito a
promoção da leitura e complementar a exploração
feita no contexto de sala de aula da Epopeia ao
Ilustre Povo Português, mas desta vez num con-
texto informal e com alguém que tinha uma vasta
experiência no mundo da representação que mais
tarde viria a dar outra vida à Obra Camoniana.
Seria Camões?! Não, mas a forma como as várias
estâncias do Canto Português foram pronunciadas
era diferente: admirou o público, os alunos das
turmas 9.º A, 9.º B, 10.º C, 10.º D, 12.º A, 12.º B,
12.º C.
Fez-se silêncio. Ninguém ficou indiferente à per-
formance do ator que conseguiu decorar o imenso
(e difícil) texto, mas não se deixou ficar por aí,
explicou verso a verso o que lá estava. A plateia
deixou-se levar por quem “arte e engenho” aju-
dou.
Finalizando, tratou-se de uma experiência diferen-
te que permitiu contatar uma celebridade portu-
guesa e, simultaneamente, aprender. Foi incrível!
Ator António Fonseca (nas imagens) encenou na Esco-
la B. e S. P. Manuel Álvares (EBSPMA) “Os Lusíadas
como nunca os ouviu”, no início de 2019.
9. Página 9 descobrindo6 de maio de 2020
A
ntónio Fonseca declamou de cor
"Os Lusíadas", na nossa escola,
no dia 8 de fevereiro de 2019.
Responsáveis: Grupo disciplinar
de Português.
Público-alvo: Alunos do ensino secundário,
acompanhados pelos respetivos professores. E
convidados, conforme ilustramos.
De acordo com https://sicnoticias.pt/Lusa/2013-
06-06-/, a apresentação integral de "Os Lusía-
das" é um projeto de António Fonseca, que data
de 2008, quando começou a decorar os dez can-
tos que constituem o poema de Camões.
Defende o ator que "Os Lusíadas", de "uma ora-
lidade viva, [têm] um sabor da palavra gostosa
que é própria dos bardos, dos aedos
[declamadores de epopeias, na Grécia Antiga],
dos jograis, dos Antónios Aleixos que nos res-
tam.
Imagens: Conceição José.
10. Página 10 descobrindo6 de maio de 2020
Os Lusíadas
(…) Em 1569, Camões resolve voltar para Portu-
gal e embarca na nau Santa Fé, levando consigo
um escravo, que lhe acompanhou até seus últimos
dias. Chega a Cascais em 7 de abril de 1570. De-
pois de 16 anos, estava de volta à sua pátria. Em
1572, publica seu poema Os Lusíadas. Que celebra
os feitos marítimos e guerreiros de Portugal.
Camões faz do navegador uma espécie de símbolo
da coletividade lusitana e exalta a glória das con-
quistas, os novos reinos formados e o ideal de ex-
pansão da fé católica pelo mundo. O poema é
composto de dez cantos, cada canto é formado por
estrofes de oito versos. Com o sucesso, Camões
recebe do rei D. Sebastião uma pensão anual, que
mesmo assim não o livrou da extrema pobreza em
que vivia.
Inspirado em A Eneida, de Virgílio, Camões narra
fatos heroicos da história de Portugal, em particu-
lar a descoberta do caminho marítimo para as Ín-
dias por Vasco da Gama. No poema, Camões mes-
cla fatos da História Portuguesa a intrigas dos deu-
ses gregos, que procuram ajudar ou atrapalhar o
navegador.
Um especto que diferencia Os Lusíadas das anti-
gas epopeias clássicas é a presença de episódios
líricos, sem nenhuma relação com o tema central
que é a viagem de Vasco da Gama. Entre os episó-
dios, destaca-se o assassinato de Inês de Castro,
em 1355, pelos ministros do rei D. Afonso IV de
Borgonha, pai de D. Pedro, seu amante
Canto III
Passada esta tão próspera vitória,
Tornado Afonso à Lusitana Terra,
A se lograr da paz com tanta glória
Quanta soube ganhar na dura guerra,
O caso triste e digno da memória,
Que do sepulcro os homens desenterra,
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de ser morta foi Rainha.
Tu, só tu, puro amor, com força crua,
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa a molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano
Um Poeta Múltiplo
Camões foi um poeta sofisticado e popular. o poe-
ta erudito do Renascimento, mas às vezes, se ins-
pirava em canções ou trovas populares e escreveu
poesias que lembram as velhas cantigas medievais.
Além de Os Lusíadas, Camões escreveu poemas
líricos, versos bucólicos, as comédias El-rei Seleu-
co, Filodemo e Anfitriões e uma coleção de sone-
tos de amor, entre eles o mais famoso O Amor é
fogo que arde sem se ver:
Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer,
É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário por entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É cuidar que se ganha em se perder,
(https://www.ebiografia.com/luis_camoes/ )
11. descobrindo
Página 11
1
ª edição do Madeira MUN (Model of
United Nations), um debate que inci-
diu sobre o tema “A Crise na Vene-
zuela e o Combate à Pobreza”, no
dia 17 de dezembro de 2019, a nível regional.
Um MUN é uma simulação da Organização das
Nações Unidas e dos seus variados órgãos, con-
selhos e comités. Nestas simulações, os jovens
estudantes discutem diversas matérias da agen-
da internacional personificando delegados dos
Estados membros da ONU.
O projeto é, de facto, vocacionado para os alu-
nos do Ensino Secundário da Madeira, promo-
vida pela Madeira Debate, em parceria com a
LisboMUN Association, a maior associação de
debate de Portugal.
No evento participaram as Escola Secundária
Jaime Moniz, a Francisco Franco, a Básica e
Secundária Padre Manuel Álvares, a Dr. Ânge-
lo Augusto da Silva, a João Gonçalves Zarco e
a da Ponta do Sol, num total de cerca de ses-
senta alunos como delegados (representantes de
um país).
A nível da EBSPMA, o projeto foi dinamizado
pelas professoras Bela Brito, Fátima Mendes e
Hele Sequeira.
Local do evento: Câmara Municipal do Funchal
(CMF) e contou com a intervenção do presiden-
te Miguel Silva Gouveia na sessão de abertura.
Imagens: CMF e Helena Sequeira, via rede soci-
al Facebook:
3.3 – SOCIEDADE JUVENTUDE CIDADANIA
6 de maio de 2020
12. descobrindoPágina 12
Participação no debate regional sobre a
crise na Venezuela no Funchal
Por Tomás Melício, aluno da EBSPMA**
N
ão foi já à muito tempo que tive
a feliz oportunidade de partici-
par na primeira edição do MA-
DEIRA MUN.
Dia 17 de dezembro de 2019, será carinhosamen-
te lembrado como o dia em que fui o delegado
responsável pela defesa dos interesses da Índia,
ao abrigo dos limites definidos pelo modelo da
nações unidas (MUN em inglês).
Foi um dia cansativo e de grande exigência men-
tal, por certo. Menos não seria de esperar de ta-
manha iniciativa e de delegados tão competentes.
Resta referir que, evidentemente, é uma chance
especial na vida de qualquer estudante que aspire
uma vida na política ou que apenas pretenda
aprender algo.
*Nota de redação: Tomás Melício, à esquerda, no
topo desta página,, no dia 17 de dezembro de
2019, no Funchal, acompanhado por mais dois
colegas, recebeu uma menção honrosa neste
evento.
** Na caixa e página seguinte : Tomás Melício,
na qualidade membro do Clube Europeu e dos
Direitos Humanos/Parlamento dos Jovens Básico
e Secundário, de 2016 a 2019.
Imagens: Helena Sequeira, Fátima Mendes,
AJAP, Fábia Gomes, Governo da RAM e outros.
Observação: (…)O nosso “deputado”, Tomás Melício, do nono ano de escolaridade -
terceiro, da esquerda para a direita, na foto 3, na sessão de trabalho regional de pre-
paração para a atividade de 13 de março - foi escolhido pelos seus pares para Vice-
Presidente da Mesa da Sessão Regional (Básico) que terá lugar na Assembleia Legis-
lativa Regional.. Ribeira Brava, 2017/3/6. Pelo Clube Europeu. Prof. António Pereira.
Este texto refere-se às figuras 1 a 4 –página seguinte..
6 de maio de 2020
14. 4 - PATRIMÓNIO NATURAL E CONSTRUÍDO
V
ila da Ribeira Brava, 1 de junho de 2019:
Em cima para baixo, Sandro Vicente e
João Batista, dando-nos a conhecer um
pouco da Ribeira Brava, “escondida “
num painel de azulejos, na Rua 1º. De Dezembro.
O interesse cultural relevante, designadamente histórico,
paleontológico, arqueológico, arquitetónico, artístico,
etnográfico, científico, industrial ou técnico destes bens
reflete valores de memória, antiguidade, autenticidade,
originalidade, raridade, singularidade ou exemplarida-
de.” (http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/)
Restantes fotos desta página: Antigas “escadas reais”,
junto do Largo do Herédia; antigos cubos de pedra para
transporte de água, entre o Infantário O Balão e a
EBSPMA; uma parede também de interesse geológico, de
um prédio devoluto, na Rua do Visconde.
6 de maio de 2020Página 14
descobrindo
15. descobrindo
Página 15
Geopercurso pela Vila da Ribeira Brava
Por: João Baptista e Sandro Vicente
Notas e aditamentos: AJAP
SOLAR DOS HERÉDIAS*
Fotografia de 29 de junho de 2019 (AJAP)
E
ste edifício centenário, de fi-
nais do século XVIII e início
do século XIX, possui no seu
interior um magnífico jardim
com inúmeras espécies naturais.
*Francisco Correia de Herédia, nasceu na Ri-
beira Brava a 2 de Abril de 1852 e faleceu em
Lisboa, a 16 de Outubro de 1918, com 66
anos. Filho de António Correia de Herédia
(1822-1899), que foi deputado, presidente da
Câmara Municipal, governador do Distrito do
Funchal e diretor do porto do Funchal, do
porto e de Lisboa e de Dª. Ana Aniceto Heré-
dia. Estudou no liceu do Funchal e em Lisboa,
frequentou o Curso superior de letras”.
(http://www.ruigoncalvessilva.com/mensagens-videos/-
francisco-correia-de-heredia---visconde-da-ribeira-brava )
NON DOMO DOMINUS SED DOMUS DOMINO HONESTANDA EST.
“O dono deve trazer honra à casa, não a casa ao seu dono”
“O proprietário deve trazer a honra à sua casa, não a casa ao seu proprietário”
“Não é a casa que dá a honra ao dono, mas o dono que dá a honra para a casa.”
6 de maio de 2020
16. Nos dias 29 e 31 de maio e 1 de junho DE 2019
decorreram as IV Jornadas de Geologia da Es-
cola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
(EBSPMA): Durante a manhã de sábado, 1 de
junho, foi realizado um Geopercurso pela Vila da
Ribeira Brava, aberto a todos os interessados,
integrado nas referidas Jornadas.
Alguns destaques da “Descobrindo…”: Antigo
Solar dos Herédias (atual Câmara Municipal);
vestígios de construções para indústria - enge-
nhos- e cubos de pedra que transportavam água
da levada para os engenhos (atual Museu Etno-
gráfico da Madeira e EBSPMA) ; dragoeiro, no
canto superior esquerdo (em baixo).
6 de maio de 2020
Página 16
descobrindo
17. D
o ponto de vista geológico a ilha da
Madeira é essencialmente constituída
por rochas eruptivas e por materiais
piroclásticos, sendo as primeiras lar-
gamente predominantes. Também “existem formações
sedimentares, mas em extensão relativamente peque-
na” (Zbyszewski et al., 1975).
Na escarpa da vila da Ribeira Brava sobrevivem os
últimos exemplares silvestres do simbólico dragoeiro,
outrora frequente no litoral. Não é uma árvore, mas um
exemplar adulto que pode atingir 15 m de altura.
Do caule simples, castanho-esbranquiçado e ramifica-
do dicotomicamente, surgem grandes folhas verde- -
acinzentadas dispostas em roseta, que por vezes ultra-
passam os 60 cm de comprimento.
Entre agosto e outubro é possível observar as pequenas
flores brancas, inseridas em inflorescências grandes e
ramificadas. Os frutos carnudos, amarelos a vermelho-
-alaranjados serviam de alimento para animais.
Através de incisões no caule retirava-se a seiva verme-
lha, o “sangue-de-dragão”, para uso em tinturaria,
verniz e medicina popular.
Este endemismo macaronésico tem elevado valor orna-
mental e é largamente cultivado, não se encontrando
por tal em risco de extinção.
O concelho da Ribeira Brava possui um relevo muito
acentuado, com vales profundos e estreitos encontran-
do-se os leitos dos cursos de água cobertos por um
amontoado de blocos de dimensão variada, evidencian-
do o seu regime torrencial e elevada capacidade de
transporte de material sólido.
A geologia da Ribeira Brava carateriza-se de facto,
basicamente pelos complexos vulcânicos mio-
pliocénico, pós-miocénico e periférico, ocupando os
dois primeiros praticamente metade do concelho, mais
a norte. A noroeste aparece uma parcela do complexo
basáltico do Paúl da Serra.
Nas zonas mais baixas predomina o complexo vulcâni-
co periférico e aparecem materiais piroclásticos gros-
seiros e materiais piroclásticos com predomínio de fra-
ções finas. Entre a Ribeira Brava e o Campanário exis-
te uma mancha de materiais piroclásticos mais grossei-
ros.
De destacar ainda os terrenos de aluvião, presentes ao
longo do vale da Ribeira Brava e da Serra de Água. O
nome provém da impetuosa ribeira que atravessa a vila
da Ribeira Brava. Este concelho, localizado na costa
sul, ocupa uma área de 64,9 km2 repartida por quatro
freguesias: Tabua, Ribeira Brava, Campanário e Serra
de Água. É dos concelhos mais declivosos da ilha, on-
de os declives superiores a 30% ocupam a maioria do
território.
Fontes (adaptado):
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/12826/9/CapIV%20-
%20Enquadramento%20geotectonico.pdf
http://adrama.pt/documentos/ebook_ADRAMA.pdf
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-
imovel/patrimonio-arqueologico/
http://drakonyaz.blogspot.com/2006/01/dragoeiro.html
Página 17 6 de maio de 2020 descobrindo
18. descobrindoPágina 18
Geopercurso pela Vila da Ribeira Brava
Por: João Baptista e Sandro Vicente
IV Jornadas de Geologia da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares, 29 de maio de junho de
2019: À direita, o professor José Carlos, um dos dinamizadores do ensino e a aprendizagem das Geociências
bem como das diferentes áreas de intervenção da Geologia, durante o primeiro dia das Jornadas. Fotografia
do Diário de Notícias da Madeira, de 29/6/2019.
N
o primeiro dia destas jornadas reali-
zou-se uma saída de campo aos Ge-
ossítios da Ribeira Brava e da Ponta
do Sol.; no dia 30 do mesmo mês
houve um conjunto de palestras, destinadas a alunos
do secundário da área de Ciências e Tecnologias e a
docentes.
Durante a manhã de sábado, data de encerramento,
houve a segunda saída de campo, com um Geoper-
curso pela Vila da Ribeira Brava, aberto a todos os
interessados, orientado por João Baptista e por San-
dro Vicente, ambos engenheiros ligados à Geologia.
A “Descobrindo…” integrou a saída de campo de
sábado, conforme ilustramos com as seguintes foto-
grafias da nossa autoria.
6 de maio de 2020
19. IV Jornadas de Geologia
da Escola Básica e Secun-
dária Padre M. Álvares,
29 de maio de junho de
2019.
Página 19 6 de maio de 2020 descobrindo
20. Rª. Brava, 29 de junho de 2019: Vestígios de engenhos antigos., junto da EBSPMA e o Museu
Texto: http://aprenderamadeira.net/
Por engenho entendemos todo o complexo que serve para a produção de açúcar em que se encontram
a estrutura de moenda, que lhe dá o nome, as casas das caldeiras, da purga, e os chamados anexos, que
servem para guarda de materiais e dos pães de açúcar que aguardam saída. Assim, num contrato de
1477, Álvaro Lopes compromete-se a construir um engenho de água, de mó ou de alçaprema, “com
sua casa e casa de caldeiras” (VIEIRA, 2004c, 228).
Na Madeira, a água, mais do que a indispensável utilização no regadio, tinha uma função industrial
relevante. O declive das encostas, sobranceiras às ribeiras, aliado à habilidade do Homem para a
canalização pelas levadas, conduziu à grande aposta na força motriz: moinhos,
Página 20 descobrindo6 de maio de 2020
21. Edição n.º 18
Página 21
Brava: Bilhete Postal de data desconhecida (JLS)/Bilhete Postal de data desconhecida do séc.
XX. Foto Figueiras (JLS). Editado em 2013, por “Madeira Quase Esquecida” (De cima para
baixo: Ribeira ).
Imagens de: “Madeira Quase Esquecida”, de janeiro de 2013 ·
(https://www.facebook.com/MadeiraQuaseEsquecida/?tn-str=k*F )
5.RIBEIRA BRAVA NO PASSADO
6 de maio de 2020
22. Página 22 descobrindo
(De cima para baixo, da esquerda para a direita)
1) Antiga Câmara da Ribeira Brava.. .
2) Rua Padre Manuel Álvares - onde ficava situada a Câmara Municipal. Foto e texto na página da
Junta de Freguesia da Ribeira Brava
3) Festa das Bandeiras. que aconteceu apenas por duas vezes na década de 50. Era sobretudo uma
festa da juventude.
Fotos e textos na página da Junta de Freguesia da Rª. Brava , partilhadas nas redes sociais por: https://
www.facebook.com/MadeiraQuaseEsquecida/?tn-str=k*F
6 de maio de 2020
23. Edição n.º 18
Página 23
Imagens: https://www.facebook.com/Madeira-Quase-esquecida-
(De cima para baixo, da esquerda para a direita)
1) Dois antigos postos de abastecimento de combustível BP, na marginal da Rª. Brava, sen-
do um deles explorado por “Rijo” e o outro por “Catrina” (Dionísio Pereira ).
2) Ribeira Brava, na década de 60 do século XX.. O cemitério, antigamente, era em frente
da Igreja.
3) Foto e texto disponível na Revista Islenha, nº 54 Janeiro - Junho 2014. Atual parque in-
fantil . “Antiga zona de lazer ao lado da igreja matriz( vila) que os Ribeirabravenses chamam
Passeio” (Melim Pereira ).
6 de maio de 2020
24. descobrindoPágina 24
1) Ribeira Brava, 1952(Tabua).
2) Numa das fotos destas páginas: “Em primeiro plano, à direita, o edifício que se designava por Casa de
Chá, onde funciona hoje o Lar. À esquerda, também em primeiro plano, o edifício no qual funcionava a
escola primária das meninas. Lá andei nos anos 1956 a 1959 (Maria de Freitas).
3) Uma das fotografias que se vê nestas páginas deve de ser dos anos 50 do século XX: “Eu estudei na
vila , numa escola em rente o bar do Sr. Vicente, um homem muito forte, na altura; ao lado encontrava-
se a casa do “Chicha “; na igreja , penso, que na época, o pároco, se chamava Daniel , também conheci-
do por conhecido como “Melro Preto”; e isso que se vê, perto do mar era o campo da bola donde os mi-
údos jogavam descalços (Teresinha de Abreu, adaptado).
Partilhado nas redes sociais por: https://www.facebook.com/Madeira-Quase-esquecida
6 de maio de 2020
25. Edição n.º 18 Página 25
Terra dos meus pais . Adoro a nossa Ribeira Brava (Sandra Silva)
(De cima para baixo, da esquerda para a direita)
"Mau tempo no Cais da Ribeira Brava. Fotografia do Prof. José Rafael Basto Machado, 1950 (c.). Coleção
Eng.ª Elisa Basto Machado." . “Em dias de tempestade, depois de sair da escola, ia para o cais, tirava os sapa-
tos e as meias, e corria atrás da espuma das ondas.” (Maria de Freitas).
Foto 3) "Cais da Ribeira Brava. Fotografia de 1905 (c.). Direção Geral dos Portos.. Funchal”. Pub. Adolfo
Loureiro, Os Portos Marítimos de Portugal, Arquipélago da Madeira, Lisboa, Imprensa Nacional, 1910”. “Em
1905, seria o cais da freguesia da Ribeira Brava, Concelho da Ponta do Sol, o segundo cais no Conce-
lho.” (Marco Pestana).
Foto 4): Encumeada de São Vicente, Serra de Água, Ribeira Brava. (Foto Perestrellos da década de 40 do séc.
XX.) (JLS) .Partilhado nas redes sociais por: https://www.facebook.com/Madeira-Quase-esquecida
6 de maio de 2020
26. descobrindoPágina 26
"As amigas em banhos": Poço do "Poncha", sitio
da igreja, freguesia do Campanário.. Foto gentil-
mente cedida por Helena e Natália Gonçalves .
“O carro do meu avô paterno, Frederico Vieira.
Que surpresa agradável. Obrigada “. (Tânia Ma-
ria).
Partilhado nas redes sociais por:
https://www.facebook.com/Madeira-Quase-esquecida
“Velhos tempos em que se ia daqui, de lancha, para o Funchal “(Lúcio Pereira).
6 de maio de 2020
27. Edição n.º 18 Página 27
Ribeira Brava, especto parcial da marginal da Vila com as suas esplanadas.
Década de 80 .
“Não sei do passado mas, sempre que aí vou, a minha família e eu vamos sempre à margi-
nal da Ribeira Brava tomar um café ou, até, almoçar porque é relativamente perto do Fun-
chal, agora com a via rápida . Também há que lembrar que todos nós crescemos e algu-
mas pessoas mais velhas vão falecendo...Tudo muda e a saudade fica. Há que pensar um
pouco, ainda me lembro dos tempos em que não havia subsídio para desempregados ou
pensões, etc. Graças a Deus que há mudanças”. (Isabel Gonçalves, adaptado).
Partilhado nas redes sociais por: https://www.facebook.com/Madeira-Quase-esquecida
6 de maio de 2020
28. Edição n.º 18 Página 28
Ribeira Brava «Subsídio para a História do Concelho»
E
is a Ribeira Brava situada na
foz de uma ribeira do mesmo
nome!
Um lugar soalheiro, situado nu-
ma encruzilhada de caminhos por onde se des-
locavam os povos das freguesias mais recua-
das em viagem ou com mercadorias às costas,
para tomarem o barco rumo ao Funchal. Aque-
le vale é um esplendor! . Página 13.
Fonte (extratos/adaptado): João Adriano Ri-
beiro – Ribeira Brava «Subsídio para a Histó-
ria do Concelho» – Câmara Municipal da Ribeira
Brava – 1998.Desc. 326 pág. / 22 cm x 18 cm / Br.
Ilust.
6 de maio de 2020
29. descobrindoPágina 29
N
a realidade, a profunda ribeira
recebe muitas águas que, desde o
Paul da Serra, se precipitam por
toda uma ampla bacia que se
ergue até junto aos passos de ares, que juntam
ao Curral das Freiras.
Geologicamente e mesmo morfologicamente, a
Madeira está dividida em duas partes bem distin-
tas, a Norte, pelo vale de S. Vicente e, a Sul, pela
Ribeira Brava. As escarpas que ladeiam as mar-
gens. Da Serra de Água são impressionantes. Pá-
gina 14. a 23.
Última imagem: “A Ribeira Brava em 1827. Gravura de J.
Bukwer.”.
Fonte (extratos/adaptado): João Adriano Ribeiro – Ribeira Brava
«Subsídio para a História do Concelho» – Câmara Municipal da
Ribeira Brava – 1998.Desc. 326 pág. / 22 cm x 18 cm / Br. Ilust.
6 de maio de 2020
30. Edição n.º 18 Página 30
Campanário e Centro da
Tabua.
Dança das espadas em
1946: Os músicos com
instrumentos acompanham
a dança. Os que bailam
empunham espadas, cal-
çam luvas, mitras decora-
das na cabeça, fitas de
diversas cores, blusa ver-
melha debruada a branco e
calças brancas com risca
lateral vermelha.
Fonte: Obra citada nas páginas
anteriores. Páginas: 28 a 225.
6 de maio de 2020
31. descobrindoPágina 31
N
o referido ano de 1946, o Bata-
lhão das 300 castanholas, da Ta-
bua, foi convidado a fazer uma
atuação no Funchal, no dia 15
de setembro, integrados nas festas da vindi-
ma. Foi fretado o vapor Tigre para trazê-los
da Ribeira Brava até ao Funchal”.
Ainda hoje encontramos um construtor de casta-
nholas, na Fajã próximo da Terça, na Ribeira da
Tabua. Trata-se do Malhinho que, depois duma
intervenção cirúrgica em 1988, passou a fazer
brinquedos (...). Página 128*.
Nota da Redação: O texto anterior refere-se à 3ª.
imagem, de cima para baixo, da esquerda para a
direita.
*Fonte (extratos/adaptado), desta página e seguinte: João Adriano Ribei-
ro – Ribeira Brava «Subsídio para a História do Concelho» – Câmara
Municipal da Ribeira Brava – 1998.Desc. 326 pág. / 22 cm x 18 cm / Br.
Ilust
6 de maio de 2020
32. descobrindoPágina 32
Rª. Brava (Caminho Chão, 15 de janeiro de 2020) -Imagens: AJAP. Texto: http://aprenderamadeira.net/ribeira-brava/
A
primeira estrada de ligação ao
Funchal pela Ribeira Brava
surge em 1914, mas é no perío-
do de 1913 a 1918 que a estrada
que ligará Câmara de Lobos à Ribeira Brava
e a São Vicente sofre um notável avanço.
Em 1928, esta foi alvo de um alargamento, de
modo a ajustar-se à circulação de viaturas. Hoje,
o sistema viário em progresso tende a esbater
cada vez mais as distâncias (…).
(…)No vale da Ribeira Brava, vamos encontrar
ainda o desenvolvimento de diversas indústrias
locais: três de pirotecnia (1900), duas de serra-
ção (1928 e 1936), uma de refrigerantes (1938-
1955), duas fábricas de massa e uma de blocos
(1936)...
6 de maio de 2020
33. Edição n.º 18
Página 33
Mural numa das paredes da Escola, de autoria de alunos da professora Alexandra Gonçalves
(ver o texto que se segue). A escola real versus ideal , quanto à sua função social crítica e
reflexiva?
Esta pintura mural foi realizada pelos alunos
do oitavo ano, turma D, no ano letivo
2003/2004, na disciplina de Educação Visual.
FOTOGALERIA: A Escola B´S Pe. M. Álvares (EBSPMA e a sua tarefa institu-
cional de educar e socializar os jovens, em quase 50 anos de existência, com
destaque para o seu passado não tão longínquo para alguns.
6. EBSPMA DESDE 1973 A 2020
6 de maio de 2020
34. Edição n.º 18 Página 34
A proposta de trabalho pedia aos alunos que
refletissem sobre o que representava para
eles a escola e o que mais gostavam de-
la. Formaram-se grupos de trabalho, debate-
ram-se várias ideias e foram realizados mui-
tos esboços.
Para alguns a escola era uma seca, com pro-
fessores a debitar matéria, a lhes exigirem
bom comportamento. Para outros a escola
era o lugar onde entravam em contato com
diversas áreas do conhecimento e faziam
amizades. Finalmente para outros a escola só
era interessante pelos convívios escolares (as
festas).
Quando chegou a hora de escolher a melhor
ideia para executar o mural, não houve con-
senso. De tal modo, tentando conjugar as
várias visões, a turma optou por criar uma
composição que integrasse as principais idei-
as.
6 de maio de 2020
35. Edição n.º 18 Página 35
34 ANOS EM IMAGENS EXCLUSIVAS PARA A “DESCOBRINDO”
Imagens: Conselho Executivo da EBSPMA
Texto inicial (adaptado): Alice Mendonça (Universidade da Madeira ), disponível na Internet.
O
concelho de Ribeira Brava
teve na vila com o mesmo no-
me a Escola Básica e Secun-
dária em 1973 enquanto que
no que concerne às escolas do 1º Ciclo com
Pré-Escolar encontramos o registo da cria-
ção de duas, respetivamente em 1982 e 1999,
nas freguesias de Serra de Água e Tabua.
Contudo, este concelho, beneficiou da implementação de outras escolas do 1º Ciclo com Pré-
Escolar, as quais não obstante a impossibilidade de determinar a data de inauguração, são
suscetíveis de contabilizar: quatro na freguesia de Campanário, e cinco na vila da Ribeira Bra-
va. De salientar que existe ainda referência à existência de uma escola de ensino Pré-Escolar
na freguesia de Serra de Água. Seguem-se algumas imagens que pretende, sem grandes rigores
cronológicos, retratar os quase cinquenta anos da (EBSPMA).
Ribeira Brava, - Inicio dos anos 80 do século XX: Embora na década de 70, o ensino fosse alargado a
todos os estratos sociais, a grande luta contra o analfabetismo só se verificou com a revolução de 25 de
Abril de 1974 e o processo autonómico. Com a instituição da Autonomia, a escolaridade obrigatória
cresceu para seis anos, o que levou a um período de grandes investimentos, de modo a efetivar a oferta
escolar face às novas exigências de carácter legal (MENDONÇA, Alice)
6 de maio de 2020
37. Edição n.º 18 Página 37
Assim, representaram a escola como um local
propício à aprendizagem, porém integrando a
figura representativa daqueles professores de
"língua afiada", que os mantinham na linha. Por
fim os momentos de convívio e lazer.
A imagem emblemática do dragoeiro a dividir
as cenas foi um acerto. Do lado do lazer o dra-
goeiro cresce verde e vigoroso, do lado da sala
de aula não há folhagem. Para reforçar esta
ideia, no lado da sala de aula utilizaram-se co-
res mais acinzentadas e no lado dos convívios
cores saturadas e vibrantes. Se repararmos não
há cadeiras na sala de aula, apenas mesas. Mais
uma crítica? Talvez uma alusão àqueles alunos
que parecem estar no "ar"... Não sabemos.
O desenho do mural correu a cargo do Luís Tia-
go (filho da Paz de Francês, já não lembro o
apelido), aluno que seguiu o rumo das artes vi-
suais com muito acerto. A execução da pintura
do mural foi um grato momento de alegria, par-
ticipação e excelente convívio de todos os ele-
mentos da turma que guardo com muita alegria
na minha memória.
Ao longo do anos algumas pinturas deste géne-
ro sofreram pequenos atos de vandalismo. mas
esta pintura tem-se mantido ao longo de dezas-
sete anos. Apesar de estar num local pouco vi-
giado, não há riscos, não há mensagens, nem
grafismos.
Penso que ao longo dos anos os alunos identifi-
cam-se e entendem perfeitamente a mensagem
que uns meninos, lá bem no início do século
XXI, deixaram como lembrança da sua passa-
gem por este espaço de aprendizagem, de lazer
e sobre tudo de liberdade de pensamento.
Alexandra Gonçalves
(07/12/2019, em exclusivo para a “Descobrindo” ),
Identificar, incentivar e desenvolver a criativi-
dade
O papel de um professor não é apenas transmi-
tir e debitar conhecimentos: ele deve investir
em conseguir identificar as competências, ta-
lentos e a capacidade criativa dos alunos, com
o intuito de incentivar que sejam colocados em
prática da forma mais adequada, para depois
os desenvolver.
Um bom professor contribuiu para a boa auto-
estima dos alunos
Em suma, um bom professor é um modelo para
os seus alunos. Os estudantes tendem a segui-
lo, mesmo que inconscientemente, em muitos
aspetos.
A autoestima do aluno pode ser elevada por
um bom professor. O professor dá asas às
competências e ambições do aluno e aponta-as
para o futuro sucesso escolar e profissional. O
bom professor deve possuir a competência pro-
fissional, mas sobretudo estar apto para trans-
mitir bons valores aos alunos, estabelecendo
uma relação colaborativa que poderá marcar
para sempre, e positivamente, os seus educan-
dos.
Catarina Reis
17 out, 2018
.https://www.e-konomista.pt/importancia-dos-professores/
6 de maio de 2020
38. Edição n.º 18 Página 38
S
ó em 1973 a Escola Básica e Se-
cundária Padre Manuel Álvares
adotou a sua designação legal,
segundo a portaria nº 664/73 de 4
de outubro, tendo entrado oficialmente em
funcionamento no ano letivo de 1973 – 1974.
Tendo como lema pedagógico a obra de Ri-
chard Bach, Fernão Capelo Gaivota, o clássi-
co que mudou a vida a milhões de pessoas, o
objetivo dos Alunos da EBSPMA é “ voar
mais alto, saber mais e ir mais longe”.
Fernão é diferente de todas as outras gaivotas
do Bando. As outras foram educadas, desde
pequenas, a cumprir a sua missão: ir para o
mar e trazer o alimento. E é o que fazem, dia
após dia, desde sempre. Sem nunca se questio-
narem por quê. Fernão não percebe. Ele voa
por prazer, voa cada vez melhor, e sabe que o
voo, em si mesmo, é um dom único. E, aos
poucos, desafiando as rígidas regras do Ban-
do, assume o seu desejo de se aperfeiçoar, de
usar melhor esse fantástico poder de voar. E
procura ir sempre cada vez mais rápido, cada
vez mais longe, até onde as asas o levarem –
levando as suas experiências ao limite e arris-
cando a própria vida. Mas o Bando não vê
com bons olhos aquelas aventuras. E acaba
por expulsá-lo, condenando-o ao exílio...
Fernão Capelo Gaivota é uma fábula sobre o
poder dos nossos sonhos – e até onde eles nos
podem levar.
O nosso caminho, o nosso destino, está escrito
há muito dentro de cada um. Muitas vezes, po-
rém, tendemos a ignorá-lo, levados pela opini-
ão dos que nos rodeiam, pelas críticas que ou-
vimos. Quando, na verdade, podemos simples-
mente escolher o nosso próprio caminho, lutar
por muito mais do que aquilo que temos... E
aprender verdadeiramente a voar.
Richard Bach (1936) é autor de mais de vinte
livros, incluindo Ilusões, Um, A Ponte para a
Eternidade e Não Há Longe nem Distância.
Fernão Capelo Gaivota, a sua quarta obra, foi
publicada em 1970. Permaneceu dois anos
consecutivos na lista dos bestsellers do New
York Times, e continua a inspirar sucessivas
gerações de leitores desde então. Antigo piloto
de caças da força aérea americana, e mais
tarde piloto em espetáculos de acrobacias aé-
reas e mecânico de aviões, ainda hoje pilota
hidroaviões.
Fonte (adaptado):
https://www.leyaonline.com/pt/livros/desenvolvimento-
pessoal/fernao-capelo-gaivota/ .
6 de maio de 2020
39. Edição n.º 18
Página 39
Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares:
Instalações em 1999.
Ter boas ou más notas não depende unicamente da inteligênci
a do indivíduo nem mesmo do seu esforço; as classificações sã
o produto de um processo complexo no qual intervêm outros s
aberes exigidos pela escola que não os contidos nos currículo
s: valores, atitudes e princípios que são os da parcela domina
nte da sociedade.
Fonte (texto): https://www.infopedia.pt/$sociologia-da-educacao
6 de maio de 2020
40. “REINVENTAR UMA
ESCOLA COLETIVA
Por Francisco Simões*
P
ara reinventar uma escola coleti-
va devemos começar por estabe-
lecer um acordo com a comuni-
dade escolar, pais e encarrega-
dos de educação, alunos, professores e funci-
onários. Foi um pouco assim que sucedeu em
1972, na Escola Preparatória da Ribeira
Brava e, foi assim nesse tempo, que se viveu
uma gestão pedagógica democrática.
Nos tempos atuais o sistema educativo sustenta
uma escola que exclui, e nós tudo fizemos pela
inclusão, ao ponto de, por iniciativa própria,
termos também aberto ensino noturno para os
pais e mães dos nossos alunos, tendo os profes-
sores voluntariamente dado as aulas que oficial-
mente não podíamos lecionar. Dentro deste es-
pirito, trouxemos os alunos da Escola Prepara-
tória da Calheta, que haviam terminado o 2.º
ano do ciclo preparatório, para um “LAR” im-
provisado na Ribeira Brava, para que esses alu-
nos pudessem frequentar a escolaridade para lá
do ciclo preparatório. O espirito, em todos estes
casos, era inclusivo.
A escola que queremos é um espaço de liberda-
de de expressão, de respeito pelas diferenças,
uma escola para a compreensão, para a tolerân-
cia e para a solidariedade, não se enquadrando
na realidade do sistema de avaliação em vigor.
Inventar a escola ajuda a reinventar o próprio
aluno e a reinventar o mundo onde vivemos, já
que este espírito deve ser construído pelos polí-
ticos e fora da própria escola.
A
avaliação atual culpabiliza o individuo que não
obteve as classificações determinadas, esque-
cendo que a classificação é, ou devia ser, um
ato coletivo.
A ideia que um bom ou mau aproveitamento
confere ao aluno o estatuto de bom ou mau é
uma ideia completamente desajustada e, já ago-
ra, faço notar que o professor ao avaliar está
também a ser avaliado, uma vez que a avalia-
ção não deve ser individual, mas coletiva.
As práticas atuais beneficiam um sistema seleti-
vo de avaliação. Os exames complementam
essa seletividade e esquecemo-nos que um mé-
todo de autoavaliação continuo é um processo
eficaz de aprendizagem para a inclusão e neces-
sitamos de turmas de progressão e de uma ava-
liação assente numa forma de investigação e
aprendizagem (…)”
Edição n.º 18 Página 40
*Francisco Simões (Escultor); primeiro diretor da ES-
BMA, no início da década de 70 do século XX.
Imagem e texto (adaptado): 15/06/2019 08:11/Jornal da Madeira
6 de maio de 2020
41. Edição n.º 18 Página 41
Os primeiros anos de fun-
cionamento da EBSPMA:
O arranque inicial desta
Escola fez-se com mui-
tas dificuldades, por
causa da falta de insta-
lações adequadas, de
equipamentos e de mo-
biliário, de Professores
e de Funcionários.
6 de maio de 2020
42. Edição n.º 18 Página 42
Os primeiros anos
de funcionamento
da EBSPMA:
As aulas eram lecio-
nadas em espaços
abertos, ao ar livre,
facto que obrigou à
implementação de
um método de ensi-
no inovador.
6 de maio de 2020
43. Edição n.º 18 Página 43
Os primei-
ros anos de
funciona-
mento da
EBSPMA.
6 de maio de 2020
44. Pág
Edição n.º 18
Página 44
O Dia Mundial da Ár-
vore ou da Flores-
ta celebrado no dia 21
de março de 1983, em
imagens, por alunos e
professores.
Fotos: Conselho Exe-
cutivo da EBSPMA.
6 de maio de 2020
45. Edição n.º 18 Página 45
EBSPMA - 1983, em dia de festa?
Lembra-se como era andar na escola nos anos 80?
N
ão havia hipermercados nem mui-
to dinheiro para gastar. Não havia
direito a birras e tudo era compra-
do "para durar". As aulas só co-
meçavam em outubro e estrear um caderno novo
era uma emoção.
Poucas semanas depois de ter começado mais um
ano letivo, entre as discussões sobre o preço dos
manuais escolares e as campanhas de publicidade
massivas para vender material escolar.
6 de maio de 2020
46. Edição n.º 18
Página 46
O Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebrado no dia 21 de março de 1983, em imagens,
por alunos e professores.
Lembra-se como era andar na escola nos anos 80?
Nos anos 80 colecionávamos cromos e enchí-
amos cadernetas, trocávamos os repetidos
com os colegas na escola e o momento em
que se preenchia toda a caderneta era uma
alegria. Mas a mania do colecionismo não se
ficava por aí. Havia as coleções de cápsulas
dos refrigerantes para ganhar um copo, uma
t-shirt ou um brinquedo, as coleções de bor-
rachas perfumadas ou de folhas coloridas
para o dossier, dos autocolantes do
“Bollycao,” dos invólucros das pastilhas
elásticas…
(Agora diga lá se não sentiu uma lagrimita de saudade ao ler
isto?).
Texto (adaptado): “ https://ncultura.pt/lembra-se-como-era-
6 de maio de 2020
47. Edição n.º 18 Página 47
O Dia Mundial da Árvore ou da Floresta celebrado no dia 21 de março de 1983, em imagens, por
alunos e professores.; desporto, em 1983, na EBSPMA.
Lembra-se como era andar na escola nos
anos 80?
Regressamos à escola dos anos 80. Essa década
que marcou a transição para a educação de mas-
sas, onde o consumo começava a ser mais fácil
mas ainda era espartano e quem mandava eram,
definitivamente, os pais e os professores.
Nos anos 80 as escolas só reabriam na primeira
semana de outubro, depois de três meses infinitos
de férias. O primeiro dia de aulas tinha já sabor
de outono. Estreavam-se roupas novas, a mala
tinha que durar pelo menos quatro anos, o estojo
pelo menos um ano letivo.
Poucas semanas depois de ter começado mais
um ano letivo, entre as discussões sobre o preço
dos manuais escolares e as campanhas de publi-
cidade massivas para vender material escolar,
regressamos à escola dos anos 80. , definitiva-
mente, os pais e os professores.
O primeiro dia de aulas tinha já sabor de outo-
no. Estreavam-se roupas novas, a mala tinha que
durar pelo menos quatro anos, o estojo pelo me-
nos um ano letivo inteiro e só havia margem pa-
ra comprar cadernos, lápis e borrachas quando
estes se gastavam.
Não havia birras nem invejas do colega do lado,
até porque a escolha não era muita e quase todos
tínhamos coisas iguais. Nas cidades ou na pro-
víncia a moda era a mesma: kispos, fatos-de trei-
no, ténis, camisolas de gola alta, gorros de ma-
lha e, nos dias de chuva, botas de borracha para
andar a saltar dentro das poças. Convenhamos
que esta modernidade com pavimentos lisos e
estradas alcatroadas estragou muitas delícias da
vida infantil…
6 de maio de 2020
48. Edição n.º 18
Página 48
Escola Básica e Secundária
Padre Manuel Álvares, em
1983
6 de maio de 2020
49. Edição n.º 18 Página 49
EBSPMA, 1983: uma
visita de estudo inesque-
cível: As visitas de estudo
possibilitam o desenvolvi-
mento de capacidades de
observação e organiza-
ção do trabalho.
6 de maio de 2020
50. Edição n.º 18 Página 50
Visita de estudo,
em 1983:
A visita de estudo
é uma das estraté-
gias que mais
estimula os alunos
dado o carácter
motivador que
constitui a saída
do espaço escolar
6 de maio de 2020
51. Edição n.º 18 Página 51
Ribeira Brava - Encerramento do I Período do ano letivo 1980/1981
C
ultura e sociedade: Os seres humanos, afirmam os sociológicos, não nascem providos de modelos
de comportamentos rígidos, embora complexos, que permitem sobreviver em “habitats
“particulares, mas devem, pelo contrário, aprender a descobrir modos de adaptação a condições
ambientais extremamente diferentes. (DEMARTIS, Lúcia; Edições 70; 2006)
6 de maio de 2020
52. Edição n.º 18 Página 52
C
ultura e sociedade: Os modos de vida aprendidos, afirmam os sociólogos, que são mo-
dificados e transmitidos por uma geração a outra, constituem a cultura.
No falar comum, o termos é utilizado como sinónimo de gostos refinados no campo da
arte, da literatura ou da música, mas, em sociologia o significado do termo cultura é bastante mais
extenso e corresponde a um modo de viver integral de uma sociedade.
No sentido sociológico do termo, quem quer que faça parte de uma sociedade possui uma cultura, in-
dependentemente do grau de instrução formal alcançado. Seres humanos não aculturados não exis-
tem, nunca existiriam, jamaias podem existir (Clifford Geertz). Clifford James Geertz (1926 –2006),
considerado, por três décadas, o antropólogo mais influente nos Estados Unidos (Shweder and Good,
2005. p. 1).
6 de maio de 2020
53. Edição n.º 18 Página 53
EBSPMA: Fotogaleria de 97/98 -Diversas Atividades
De cima para baixo: Almoço de natal na cantina; encerramento do ano letivo no pátio da Es-
cola.
6 de maio de 2020
54. Festa de encer-
ramento do ano
letivo e aula de
embalsamento
de animais,
1997/1998
Edição n.º 18 Página 546 de maio de 2020
55. Edição n.º 18 Página 55
Aula de Embalsamento; trajes tradicionais (Clube Inter-
geracional), em 1997/1998
O que é embalsamamento?
O embalsamamento ou embalsamento é uma técnica que
surgiu há mais de quatro milénios para que os cadáveres
fossem preservados. Através desta técnica milenar, é pos-
sível prevenir a putrefação, que é um dos estágios de de-
composição de um corpo.
6 de maio de 2020
56. Edição n.º 18 Página 56
EBSPMA, 1997/1998: A gaivota, uma obra do Clube de Ciências; Bênção das capas dos finalistas.
O P residente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, na altura, Ismael Fernandes, integrou o corte-
jo dos “setimanistas”, desde a Escola até à Igreja. Na página seguinte: 6 de maio 1998 (no topo).
6 de maio de 2020
58. Edição n.º 18 Página 58
EBSPMA, no inicio do século XX, quando a comunidade escolar ainda brincava aos jogos
tradicionais. As panelas da cozinha eram maiores, pois havia mais alunos e professores do
que em 2020.
6 de maio de 2020
60. Edição n.º 18 Página 60
No ano letivo 1998/1999 a EBSPMA completou um quarto de século de existência
E
ra o tempo de poucos computadores , bolos de aniversário muito grandes e bebi-
das açucaradas patrocinadas, como ilustram as imagens que se seguem..
De cima para baixo, o atual tesoureiro da Câmara Municipal da Rª. Brava, Eugénio
, na altura, um dos integrantes da Banda Municipal local, bolo de aniversário dos
25 anos, professor Feliz e, à época, Presidente da Associação de Estudantes.
Na página seguinte, “Bênção das capas” de há 26 anos.
6 de maio de 2020
61. Edição n.º 18 Página 61
Bênção Das Capas, no-
vembro de 1998.
Festa de encerramento do I período
do ano letivo 1998/1999.
Sabia que?
1. A maior ferramenta de buscas da internet
“GOOGLE”, teve início em 1998?
2. E que o seu objetivo único foi o de organizar a
informação mundial da internet e torná-la uni-
versalmente acessível e útil.?
3. E este motor de busca—”GOOGLE” - o revolu-
cionou a rede de computadores e iniciou uma
hegemonia que , desde 1998, dura até hoje.?
6 de maio de 2020
62. Edição n.º 18 Página 62
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem origem na Antiguidade e foi recu-
perada pelo cristianismo. Na EBSPMA, em 1999, o carnaval era uma FESTA, na qual participavam,
para além de alunos e alguns docentes, muitas funcionárias, como ilustramos na página seguinte.
6 de maio de 2020
64. Edição n.º 18 Página 64
1999, a Escola em festa - A “Descobrindo” dedica a todos os alunos que frequentaram ou ainda fre-
quentam a nossa Escola, o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner, intitulado Quando:
“Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta//Continuará o jardim, o céu e o mar,// E como hoje
igualmente hão-de bailar//As quatro estações à minha porta//Outros em abril passarão no pomar//Em
que eu tantas vezes passei,//Haverá longos poentes sobre o mar, //Outros amarão as coisas que eu
amei. //Será o mesmo brilho, a mesma festa, //Será o mesmo jardim à minha porta,// E os cabelos doi-
rados da floresta, //Como se eu não estivesse morta.”
6 de maio de 2020
65. Edição n.º 18 Página 65
25º aniversário da EBSPMA:
Construção e inauguração de
um lago para patos; murais.
6 de maio de 2020
68. Edição n.º 18 Página 68
25º aniversário da EBSPMA, 1998/1999: Um quarto de século e muitos dos retratados nem viram o
tempo passar! Foi engraçado terem celebrado os vinte e cinco anos da Escola, não é verdade?.
6 de maio de 2020
69. Edição n.º 18 Página 69
EBSPMA– FOTOGALERIA DO ANO LETIVO 2006/2007
6 de maio de 2020
70. Edição n.º 18 Página 70
EBSPMA, 2006/2007: A inovação nas artes e ofícios considerada um importante fator de competitivi-
dade, mantendo-se sempre ligada à criação livre e genuína do artesão e ao património cultural e iden-
titário da região .
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72. Edição n.º 18 Página 72
EBSPMA,
2006/2007
Professoras e alu-
nos de diferentes
níveis de ensino:
Participação em
atividades na Es-
cola, Biblioteca
Municipal da Rª.
Brava e no Fun-
chal.
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73. Edição n.º 18 Página 73
EBSPMA,
2006/2007
Professoras e
alunos de di-
ferentes níveis
de ensino.
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74. Edição n.º 18 Página 74
EBSPMA, 2006/2007:
As comemorações do V Centenário da Cidade do Funchal, se de-
senvolveram entre 2004 e 2008 . A nossa Escola também esteve
presente nesse evento, em 2007´, com destaque para “O Concurso
Escolar”, integrado na 33ª. Feira do Livro.
“O mérito foi de todos aqueles que visitaram os navios, que foram
às exposições ou que expuseram, que escreveram livros ou que os
leram, que criaram, que pensaram a cidade, que a viram.”
6 de maio de 2020
75. Edição n.º 18 Página 75
EBSPMA: Fotogaleria de 2013/2014
Imagens: José Ramos
Compilação da rede social Facebook
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76. Edição n.º 18 Página 76
DESPORTO ESCOLAR - 28 A 31 DE MAIO DE 2019
A Secretaria Regional
da Educação, em cola-
boração com a Dire-
ção Regional da Edu-
cação, promoveu, há
um ano, mais uma
edição da Festa do
Desporto Escola.
6 de maio de 2020
77. Edição n.º 18 Página 77
D
esporto Escolar, maio 2019 -
A EBSPMA a participou,
também, no espetáculo que
assinalou a abertura de uma
semana de competição entre as escolas da
Região nas mais variadas modalidades des-
portivas realizadas no Campo do Marítimo.
Este espetáculo gímnico, de cor e magia, con-
tou com a participação de 1800 figurantes com
faixas etárias entre os 8 e os 90 anos.
Em cima e no início da página anterior e se-
guintes - Entrega de prémios no Pavilhão Luís
Mendes (Ribeira Brava).
Fotografias de Conceição José, exceto a última
da página anterior que é da autoria de Inês Me-
lício (à esquerda), captada pela “Descobrindo”,
nas redes sociais.
Quatro décadas de Desporto Escolar são
“marca da Educação” na Madeira (Jorge
Carvalho, Secretario Regional da Educação,
maio 2019).
6 de maio de 2020
78. Edição n.º 18 Página 78
“O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, procedeu à apresentação pública da Festa do
Desporto Escolar 2019, numa conferência que teve lugar, esta quarta-feira (22 de maio), no Centro Co-
mercial Madeira Shopping “.
Fonte: ERICA FRANCO /MADEIRA /22 MAI 2019 /Diário de Notícias da Madeira
6 de maio de 2020
79. Página 79 descobrindo6 de maio de 2020
Rª. Brava, 8/11/2019: Bênção das capas dos finalistas da Escola Padre Manuel Álvares, na Ribeira Brava.
Imagem de: Patrícia Gonçalves (8/11/2019).
Os Paços do Concelho do Funchal acolheram, na tarde de 12 de novembro de 2019, a cerimónia de entrega
de medalhas a 28 jovens madeirenses entre os 14 e os 25 anos, que foram distinguidos com o Prémio Infante
D. Henrique 2019. A ribeira-bravense, Ana Santos, na imagem, fez parte desses 28 jovens.
Fonte: https://www.facebook.com/pg/camaramunicipaldofunchal/photos/?
tab=album&album_id=3103130813035274&ref=page_internal
80. descobrindoPágina 80
Rª. Brava, 8/11/2019: Bênção das capas dos finalistas da Escola Padre Manuel Álvares, na Ribeira Brava.
I
Imagens da página anterior, da esquerda para a direita, de cima para baixo: Tânia Faria, Carmo Olival, Tânia Faria, e Jornald a Madeira .
Imagens desta página, de cima para baixo: , Teresa Filipe e Tiago Silva. (8/11/2019).
Acerimónia de “Bênção das Capas” resul-
ta da necessidade de ritualizar um mo-
mento especial na vida de um estudante do ensi-
no secundário.
“Para muita gente a conclusão do ensino secun-
dário é motivo de orgulho familiar”, resultante
de enormes sacrifícios de pais e filhos. No mo-
mento em que participam na “bênção das capas”
muitos daqueles alunos que frequentam o 12º ano
de escolaridade da EBSPMA acreditam que con-
seguiram dar o primeiro passo na sonhada as-
censão social.
81. descobrindoPágina 81
“Nós não fuma-
mos e…somos fe-
lizes!”
B
ica do Pau (Tabua – Ribeira Bra-
va), 6 de fevereiro de 2020:
“Cidadania e Desenvolvimento
(Saúde)”; alunos convidados pelo
Projeto Liga-te (representado pelas alunas Joana e
Catarina, do 10º. Ano; Carina e Laura, do 11º
ano ; Susana, do 7º. Ano e Juliana, do 5º. Ano;
Professor António).
Convidados/participantes: Alunos da turma 5º. A
(disciplina de História) e da turma 5º E (disciplina
de Educação Visual).
EBSMA (Bica do Pau), 6/2/20: Nuno
Santiago (em cima), do 5º ano A, du-
rante a primeira das duas atuações.
85. Edição n.º 18 Página 85
O XIV Encontro de “Cantares do Espírito Santo”, uma atividade integrada no plano de ativida-
des de EMRC - 2018/2019 , realizou-se no dia 3 de maio, de 2019, na EBSPMA.
Imagens: : Conceição José, JM, AJAP e Internet.
6 de maio de 2020
87. Edição n.º 18 Página 87
A
EBSPMA, acolheu na tarde
sexta-feira, dia 3 de maio de
2019, o Encontro Regional de
“Cantares do Espírito Santo”.
O evento, que vai já na sua 14ª edição, contou
com a participação de vários: Escola Básica
com Pré-Escolar de Santo António e Curral das
Freiras; Escola Básica e Secundária Dr. Luís
Maurílio da Silva Dantas – Carmo – Câmara de
Lobos; Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Es-
treito de Câmara de Lobos; Escola Básica dos
2º e 3º Ciclos – Cónego João Jacinto Gonçal-
ves de Andrade – Campanário; Escola Básica e
Secundária da Ponta do Sol; Escola Básica dos
2º e 3º Ciclos – Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega
Júnior – Camacha – e Escola Básica dos 2º e 3º
Ciclos do Caniço e, claro, a EBSPMA.
A assistir a esta manifestação cultural, estive-
ram alguns convidados especiais, entre os quais
o bispo do Funchal, que presenciou o evento
pela primeira vez e que fez questão de referir
que “as festas do Espírito Santo apareceram no
século XIII na zona de Alenquer, sob proteção
da Rainha Santa Isabel de Portugal e Aragão.
Traziam consigo um cuidado com os mais po-
bres. Que este tempo
Ribeira Brava recebeu Encontro de Cantares do Espírito Santo
Por Luísa Gonçalves -4 maio, 2019, disponível em https://www.jornaldamadeira.com/2019/05/04/ (adaptado)
6 de maio de 2020
89. Ribeira Brava, 3 de maio de
2019, na EBSPMA: 14º
Encontro dos “Cantares do
Espírito Santo”.
Edição n.º 18
Página 89
6 de maio de 2020
90. descobrindo
Página 90
6- NATAL LAPINHAS E PRESÉPIOS
Texto (adaptado): “Natal no Algarve: raízes medievais”, Duarte, José da Cunha, 1940. Editora: Colibri. Ano: 2002.
6 de maio de 2020
N
o século XIX, no Barrocal, nove
dias antes do Natal,, preparava-se
a casa para se armar o presépio ou
armar o Menino em cima da có-
moda que estava em frente da porta da casa de
fora.
A casa era varrida e lavada. A cómoda era revesti-
da com uma toalha branca e com larga renda pen-
dente.
Em cima da cómoda, colocava-se um pequeno tro-
no em escadaria também conhecido por altarinho,
escadaria, penha ou charola, que imitava o altar-
mor da igreja.
O presépio mias comum era formado por três de-
graus; mas também os havia com cinco ou seis
degraus.
Construído o trono, começava-se a ornar o meni-
no. As searinhas, geminadas dentro de chávenas
ou pires pequenos, eram colocadas, no trono, com
arte.
Uma característica, muito peculiar do Barrocal
(uma área de transição entre o litoral e a Serra
algarvia– Portugal Continental) é ornamentar o
trono com laranjas.
As laranjas, no presépio, encontram-se em várias
regiões da Europa, a partir do século XVIII, no-
meadamente na Provença, França, o berço dos
presépios, com figuras populares. O seu colorido e
contraste dão graciosidade e beleza ao conjunto.
O trono era ladeado de jarras com verdura, onde
sobressaía a murta, loureiro, alecrim…
Outras famílias faziam um arco de verdura, à fren-
te do trono, fixo à parte dianteira da cómoda, com
ajuda de canas. O arco era também ornado com
ramos de laranjas ou murta. É o chamado presépio
armado em capela ou presépio com arco.
No concelho de São Brás de Alportel, nas primei-
ras décadas do século XX, colocavam-se, ao lado
do presépio, almofadas de papel de corres berran-
tes, cheias com papéis para ficarem altas.
O Menino Jesus, no seu trono de glórias, estava ali
de pé, triunfante e vitoriosos.
A mãe preparava uma lamparina (copo com azeite
e pavio com fios de linho) e colocava-a em cima
de um pratinho, à frente do Menino.
É este o presépio tradicional algarvio que segue a
tradição de Provença, uma região no sudeste da
França que faz fronteira com a Itália e fica na cos-
ta do Mar Mediterrâneo; é conhecida pela diversi-
dade das suas paisagens, que vão desde os Alpes e
das planícies de Camargue até vinhedos, oliveiras,
florestas de pinheiros e campos de lavanda. Ao
sul, fica a Côte d'Azur (ou Riviera Francesa), onde
se destacam a elegante cidade de Nice e cidades
turísticas glamorosas como Saint-Tropez e Can-
nes., de acordo com a Wikipédia.
“O modo de armar este presépio encontra-se tam-
bém na ilha da Madeira. ´É a chamada lapinha.
É construída com três ou mais passadas
(degraus). É ornamentada com frutas e seari-
nhas.”
91. descobrindoPágina 91
Ribeira Brava, dezembro de 2019: Lapinhas e presépios na Murteira (1ª. imagem à esquerda); Biblioteca da
EBSPMA e Câmara Municipal (em baixo), da autoria de, respetivamente, Francisco, Fátima e Celeste.
Fotos: AJAP.
Não será apenas por respeitar e evidenciar uma tradição que remonta aos primórdios do povo ma-
deirense, mas certamente para proporcionar uma vivência atual e profunda da mensagem do Natal.*
Texto (adaptado): https://www.snpcultura.org/presepio_lapinha_madeirense.html
*O verdadeiro Natal é aquele que é passado ao lado da família e dos que mais amamos...
6 de maio de 2020
92. Edição n.º 18 Página 92
“Saber” - Edição Extra de Natal—nº. 6—Mensal—Novembro—2002. Página 18.
Ribeira Brava, 12 de janeiro de 2019: “Searinhas a arejar” para volta-
rem ser colocadas junto de um dos presépios referidos neste capítulo,
segundo o proprietário. Imagens: AJAP.
6 de maio de 2020
94. descobrindoPágina 94
A Lapinha é um presépio que relembra a origem vulcânica da ilha da Madeira e as suas tradições culturais.
A decoração pretende simular uma gruta, feita com rochas e troncos de madeira. São forrados e armados
com papel pardo e pintados com tinta viochene e purpurinas. Colocam-se luzes e algodão a simular lagos,
levadas ou cascatas, embora alguns presépios de maiores dimensões tenham água de verdade !! As figuras
do presépio incluem Nossa Senhora, São José, o Menino Jesus nas palhinhas, a vaca, o burro, os anjos, os
Reis Magos, os pastores, as ovelhas, as bandas de música, as casinhas, as igrejas enfim . .. recriam-se ce-
nas do quotidiano rural e cultural. Colocam-se também searinhas e frutos ao redor desta lapinha.
Texto: http://www.inportobay.com/pt/artigos/decoracoes-de-natal-na-madeira/
Imagens: AJAP(2019)/EBSPMA (1998) e Celina Coelho (última imagem da pág. Anterior)
6 de maio de 2020
95. Edição n.º 18
Página 95
Ribeira Brava, dezembro de 2019: Lapinhas e presépios na Câmara (1ª. imagem à esquerda); Bom-
beiros Voluntários (no topo, à direita); no meio: Igreja Matriz ; Murteira (última imagem à direita).
Fotos: AJAP.
O
s Madeirenses têm por hábito
fazer dois tipos de presépio: a
Escadinha e a Lapinha:
A Escadinha, tal como o nome in-
dica, é feita numa escada com três degraus forrada
com papel de veludo vermelho, onde se coloca no
topo uma imagem do Menino Jesus, vestido com
Bordado Madeira. À sua volta faz-se um arco com
flores de papel. Nos degraus da escada, colocam-se
figuras de pastores, músicos, frutas como o tomate-
inglês, tangerinas, castanhas e nozes.
http://www.inportobay.com/pt/artigos/decoracoes-de-
natal-na-madeira/
6 de maio de 2020
96. descobrindoPágina 96
Ribeira Brava, dezembro de 2019: Lapinha e presépios na Murteira (1ª. imagem à esquerda); Câmara Muni-
cipal (em baixo); no sítio da Boa Morte (à direita) da autoria de, respetivamente, Francisco, Celeste e Celina.
Fotos: AJAP/Ivone
Pestola
Lapinhas e pre-
sépios na Mur-
teira. Bombeiros,
Boa Morte… (Rª.
Brava, dezembro
2019).
6 de maio de 2020
97. Edição n.º 18 Página 97
Rª Brava, 2019:
Presépios e La-
pinhas.: De um
lado a recriação
e do outro (ver
página seguinte)
a realidade que
rodeia os auto-
res: Francisco e
Jeremias.
6 de maio de 2020
98. descobrindoPágina 98
Rª Brava, 2019: Presépios e
Lapinhas.:
A rochinha ou presépio-lapinha
é feito imitando montanhas,
vales, fajãs e uma gruta. Feita
a rochinha, colocam-se as figu-
ras do presépio, casas e igre-
jas; fazem-se caminhos, lagos,
riachos, cascatas e levadas; .
Na rochinha, recria-se a paisa-
gem da ilha.
https://blog.madeira.best/costumes-e-tradicoes-natal-na-ilha-da-madeira
Fotos: AJAP:
6 de maio de 2020
99. Edição n.º 18 Página 99
8 - SOCIEDADE ÓBITOS TITO E ANA
J
oão de Abreu Gomes, nascido em
um de julho de mil novecentos e
sessenta e seis, deixou-nos, para
sempre, no dia oito de abril de dois mil e
dezanove.
Profissionalmente quase ninguém o conhecia
por João. Todos o chamavam, simplesmente,
professor Tito. Seguem-se alguns testemu-
nhos.
Jaime Nunes: Até um dia, grande amigo
Tito, para sempre ficarás recordado como
um grande amigo, alguém que nos contagi-
ava com a sua alegria e boa disposição. É
sempre muito triste ver alguém partir, so-
bretudo quando é um grande amigo. Meu
grande amigo, fico muito triste por te ver
partir, até um dia grande amigo. Muita
força para toda a sua família nesta hora de
grande sofrimento e dor.
Isabel Rocha: É com grande tristeza que re-
cebi esta notícia. Foi meu professor e meu
diretor de turma no 8º ano. Adorava o que
fazia e influenciou-me na escolha da minha
profissão, pois hoje tb sou professora. Foi e
sempre será um exemplo para mim tanto a
nível profissional como pessoal...Descansa
em paz, Prof.
Jean Abreu: Eh pá! Ver esta triste noticia dei-
xa-me sem palavras. Grande pessoa, grande
professor e grande humildade com os seus alu-
nos . Descanse em paz professor.
Luísa Paixão: Os lutadores também se veem obrigados a render-se um dia. Obrigado, grande
Tito, pelo enorme contributo que deste à luta dos professores! Obrigado por teres sido um de-
legado sindical em que se reviam os nossos colegas da Ribeira Brava! Obrigado por teres con-
tribuído para a valorização da profissão docente a todos os níveis. Não partes. Connosco fica a
responsabilidade de continuarmos a dar o melhor pela educação, como aprendemos contigo.
Não te esqueceremos! Ribeira Brava, 10 de abril de 2019. Compilado da rede social Facebook
Imagens: Agência Funerária de Câmara de Lobos.
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100. Edição n.º 18 Página 100
N
o dia 12 junho, de 2017 saíram os resultados, e
os alunos da turma D do 8.º ano e do projeto
Engenh’ARTE foram selecionados para inte-
grar a MOSTRA NACIONAL com o projeto
“Mini-Hídricas nas Levadas da Madeira”, que teve lugar no
Convento de S. Francisco, Coimbra A Coordenadora e Profes-
sora Fábia Gomes, os Professores João Gomes e José
Carlos Abreu Gonçalves e os alunos participaram nesta MOS-
TRA NACIONAL .
Fonte: http://escolas.madeira-
edu.pt/ebspmalvares/In%C3%ADcio/tabid/13465/ctl/Read/mid/50107/NoticiaId/8779/Default.aspx
101. Edição n.º 18 Página 101
A
Sra. Ana Ascensão partiu para
sempre no dia 12/08/2019. Foi fun-
cionária da Camara Municipal da
Ribeira Brava durante algumas
décadas. Estudou, também, na EBSPMA.
Manuel Inácio Corte: Sentidas condolências neste
momento de tristeza. Um grande obrigado pela
dedicação ao município.
Davide Faria: Uma notícia completamente inespe-
rada descansa em paz cara colega e os meus senti-
mentos à família.
Compilado da rede social
Facebook
A SENHORAANA
102. Edição n.º 18 Página 102
9 - SOCIEDADE CORRIDA DE CARROS DE PAU– 2018
A
Serra de Água (Ribeira Brava
em 2018 foi animada, uma vez
mais, por uma atividade despor-
tiva especial: Corrida de Car-
ros de Pau
Estes “carros” são construídos anualmente, “com
recurso a diversas técnicas que se centram no
desenvolvimento de um sistema de travões e di-
reção, normalmente recorrendo a um cabo de aço
para os travões, ligando um pedal na frente do
carro a uma chapa metálica ou de madeira na
parte traseira das rodas, e uma corda para a dire-
ção ligando um volante às extremidades do eixo
frontal".
Os “carros de pau” destacam-se também pela
criatividade posta nas carroçarias e na boa-
disposição das equipas que orgulhosamente os
exibem no asfalto, conforme ilustramos com re-
curso à imagens da Câmara Municipal da Ribeira
a Brava (CMRB).
Local: Encumeada da Serra de Água.
Organização: Casa do Povo da Serra de Água.
Extensão: 3, 8 kms.
Envolvimento: Diversos parceiros locais e regi-
nais, incluindo a Câmara Municipal da Ribeira
Brava e a Junta de Freguesia de Serra de Água..
Imagens: CMRB
Texto (adaptado): Jornal da Madeira/- Iolanda
Alves, 09/09/2018
6 de maio de 2020
104. Edição n.º 18 Página 104
SERRA DE ÁGUA
RECEBEU CORRIDA
DE CARROS DE
PAU
Imagens da CMRB,
em 2018.
Responsabilidade: Ca-
sa do Povo da Serra de
Água,
6 de maio de 2020
105. Edição n.º 18
Página 105
Encumeada, Serra De Água, 10 de junho de 2018 – Corrida de Carros de Pau
Imagens da
Câmara
Municipal da
Rª. Brava.
6 de maio de 2020
106. Edição n.º 18 Página 106
9.1 – JOGOS DE MATEMÁTICA PARA 1º E 2º CICLO
O
3.º Campeonato Regional de Jo-
gos Matemático[3CRJM] dispu-
tou-se na Ribeira Brava, no dia
22 de fevereiro de 2019, no Pavi-
lhão Gimnodesportivo Luís Mendes, na Ribeira
Brava, entre as 9 e as 16 horas.
Contou com a participação de mais 180 alunos do
1.º ciclo e 64 do 2.º ciclo, acompanhados por cerca
de 90 professores.
O Campeonato Regional de Jogos Matemáticos
surge da promoção a nível nacional do Campeona-
to Nacional de Jogos Matemáticos, o qual tem co-
mo entidades promotoras a Ludus, a Associação de
Professores de Matemática, a Sociedade Portugue-
sa de Matemática e a Ciência Viva.
Destaques esta edição: Colaboração das Câ-
maras Municipais a Ribeira Brava e Ponta do
Sol; da Escola Básica e Secundária (EBS) Pa-
dre Manuel Álvares, da EBS da Ponta do Sol,
da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Cónego
João Jacinto Gonçalves de Andrade, do Clube
“Costura Criativa” da EBS da Ponta do Sol,
entre outros.
Coordenação: Direção Regi. de Educação .
Imagens: Conceição José (EBSPMA).
6 de maio de 2020
107. Edição n.º 18 Página 107
O 3.º Campeonato Regional de Jogos Matemático[3CRJM] disputou-se na Ribeira Brava, no dia 22 de feverei-
ro de 2019, no Pavilhão Gimnodesportivo Luís Mendes.
Fotografias de Conceição José (EBSPMA).
6 de maio de 2020
108. Edição n.º 18 Página 108
CAMPEONATO REGIONAL DE JOGOS MATEMÁTICOS
6 de maio de 2020
109. Edição n.º 18 Página 109
9.2 - Rali da Ribeira Brava
Texto: Diário de Notícias
A dupla Alexandre Camacho/Pedro Calado entrou ao ataque no
Rali da Ribeira Brava, levando o seu Skoda Fabia R5 ao triunfo
na super especial de abertura, disputada ontem à noite num cir-
cuito de 3,3 quilómetros na vila ribeira-bravense. O campeão
regional alcançou o tempo de 2.38,0 e somando assim o primeiro
ponto deste rali..
Fotos | 09/06/2019 11:37 Fotos: Felisberto Nóbrega/JM
6 de maio de 2020
110. Edição n.º 18 Página 110
10 – SOCIEDADE OUTROS EVENTOS
“A cultura não pode existir fora de uma socie-
dade e, da mesma maneira, uma sociedade não
pode existir sem cultura.”
Ao falarmos de culturas, referimo-nos tanto a
aspetos materiais, como objetos que podem
servir como símbolos ou as ferramentas e os
meios tecnológicos que um grupo possui, quan-
to a aspetos imateriais, como crenças religio-
sas, valores ou ideias.
A folia, a diversão, as cores e a magia do Car-
naval em imagens. Depois de terminada a épo-
ca natalícia, segue-se uma outra época festiva
em que a imaginação e o divertimento surgem
de mãos dadas e ao som do samba. A animação
é uma constante por todo o Arquipélago da
Madeira, incluindo na Ribeira Brava, em que
graúdos e miúdos se juntam para organizar des-
files de carnaval.
“CARNAVAL DAS ESCOLAS,
COM MUITO SOL E DIVERSIDADE”
FOTOS DE CONCEIÇÃO JOSÉ
Ribeira Brava, 1 de março de 2019: Des-
file de Carnaval das Escolas.
6 de maio de 2020
111. Edição n.º 18
Página 111
Ribeira Brava, fevereiro de 2019: Desfile de Carnaval das escolas, sob a coordenação pela Câmara
Municipal da Ribeira Brava (CMRB): Cor, beleza e animação habituais, pelas ruas da Vila..
6 de maio de 2020
113. Edição n.º 18 Página 113
Desfile de Car-
naval das Esco-
las - 2019, na
Vila da Ribeira
Brava.
6 de maio de 2020
114. Edição n.º 18 Página 114
Rª. BRAVA, 173/2019: CARNAVAL DAS ESOCLAS, COM MUITO SOL E DIVERSIDADE” , por Conceição José
6 de maio de 2020
115. Edição n.º 18 Página 115
Afrente-mar da Ribeira Brava voltou
a receber a Festa Luso-
Venezuelana., no dia 10 de agosto de 2019.
Organização: DIÁRIO de Notícias da Madeira
em parceria com a Câmara Municipal da Ri-
beira Brava.
Nas páginas seguintes, veja as fotos da Festa
Luso-venezuelana na Ribeira Brava, da auto-
ria de: “ASPRESS”/SANDRA S. GONÇAL-
VES /
11 AGO 2019 /, em (adaptado):
https://www.dnoticias.pt/multimedia/fotografias/veja-as-fotos-da-
festa-luso-venezuelana-na-ribeira-brava-CX5099747
10. 1 -
6 de maio de 2020
118. Edição n.º 18 Página 118
10.ª Festa Luso-
Venezuelana na a
10 /08/2019
Musica, Dança e
Gastronomia.
Frente-mar Rª:
Brª.
Imagens
(adaptadas): DNM
6 de maio de 2020
119. Edição n.º 18 Página 119
10.ª Festa Luso-Venezuelana na a 10 /08/2019: Musica, Dança e Gastronomia. Frente-mar
Ribeira Brava . Imagens (adaptadas): DIÁRIO de Notícias da Madeira.
Verano En París (Jerry Di )
Yo no he podido olvidarme
De aquel verano en París
Ahora te veo en todas partes
Quisiera ir a buscarte
Ya es mucho tiempo sin ti
¿Por qué no nos vemos?
Voy en un viaje para Europa (…)
Siempre que hablamos, hablamos en inglés
Siempre que lo hacemos me grita en francés
Bébé, l'enlève pas, remets le s'il te plaît (…)
Venezuela (Luis Silva)
Llevo tu luz y tu aroma en mi piel;
y el cuatro en el corazón.
Llevo en mi sangre la espuma del mar
y tu horizonte en mis ojos.
No envidio el vuelo ni el grito al turpial
soy como el viento en la mies.
Siento el Caribe como una mujer,
soy así, que voy a hacer.(…)
Fonte: https://www.musica.com/letras.asp?letra=1045122
6 de maio de 2020
120. Edição n.º 18 Página 120
Festa Da Flor Ribeira Brava
C eleste, funcionária da CMRB, con-
centrada no seu trabalho de enfeitar
o espaço muito conhecido na Vila: Largo do
Herédia (Ribeira Brava), no dia 30 de abril
de 2019.
Descentralização desta edição da Festa da
Flor regional, de 2019: Para além do Fun-
chal, o Governo Regional da Madeira, teve,
em 2019 iniciativas em homenagem à Flor,
que permitiram reforçar a diferenciação e
complementaridade deste cartaz, em toda a
Região, também, no concelho da Ribeira Bra-
va.
Festa da Flor Ribeira Brava (programa): 2 de
maio - Decorações Alusivas à Festa da Flor;
3 de maio - Forte da Esperança; 12 de maio
11h Largo do Herédia - Frente Mar da Vila
da Ribeira Brava; Desfile da Flor com Trupes
Convidadas.
10. 2 -
6 de maio de 2020
121. Edição n.º 18 Página 121
AEBSPMA celebrou o seu quadragési-
mo sexto aniversário, em aniversário,
em maio de 2019.
(…) e herdou o seu nome da ribeira de águas
agitadas que a atravessa. Criada como conce-
lho por decreto de 6 de Maio de 1914, a Ri-
beira Brava adquiriu o estatuto de Vila em
1928, constituindo sede deste concelho .
Ribeira
Brava, 6
de maio
de 2019
10. 3-
6 de maio de 2020
122. Edição n.º 18 Página 122
O
Museu Etnográfico da Ma-
deira acolheu, de 27 de ju-
nho e até 24 de novembro,
na sua Sala de Exposições
Temporárias, a mostra 'Festas e Romarias
da Madeira', com fotografia de Hélder
Ferreira e textos de César Ferreira.
Para esta exposição, foram selecionadas
algumas das festas mais significativas do
Arquipélago da Madeira, material que se-
rá, posteriormente, integrado numa obra
a publicar no final de 2019 e que constitu-
irá o nº 3 da Coleção do Museu Etnográfi-
co da Madeira 'Cadernos de Campo'.
"O Espaço e a Festa"
(…)
A exposição dos artefactos e dos rituais de
preparação que antecedem a “festa”, é a
exposição apresentada, este semestre, no
âmbito deste projeto, de forma a contextu-
alizar a exposição “Festas e Romarias”
patente ao público, na sala de exposições
temporárias do museu, durante o mesmo
período.
Fonte: 31-05-2019 DRC—Direção Regional de Cultura.
10. 4
6 de maio de 2020
123. descobrindoPágina 123
Sala de exposições do Museu Etnográfico da
Madeira (MEM).
Texto: Direção Regional da Cultura
Fotos: MEM/Lídia Ferreira.
E
m todas as paróquias celebram-se
festas religiosas ou romarias, con-
sagradas a Deus, ao Espírito San-
to, a Nossa Senhora e aos santos e
santas, representados por uma relíquia ou por
uma imagem.
Normalmente estas festas realizam-se aos fins-de-
semana e têm origem numa lenda, ou foram intro-
duzidas pelos primeiros colonizadores, pois estes
trouxeram consigo os seus santos de devoção, tor-
nando-os santos protetores de uma determinada
localidade.
De entre os rituais sagrados temos a celebração
das novenas (nove missas, que se realizam diaria-
mente, antes do dia da entidade que está a ser fes-
tejada), as confissões, a missa e a procissão. Den-
tro da igreja, o povo beija, usualmente, o santo
“festeiro”, numa espécie de bênção propiciatória,
simbolizando a aceitação do seu poder milagroso e
os fiéis cumprem e fazem promessas, protegendo a
sua vida quotidiana.
A festa também contempla a parte profana, ou se-
ja, o “arraial”, como é popularmente conhecido. É
o espaço onde se dança, canta, come, realizam-se
trocas comerciais, namora-se, etc.
6 de maio de 2020
124. Edição n.º 18 Página 124
Museu Etnográfico da
Madeira, 27 de junho
de 2019: Inauguração
Exposição 'Festas e
Romarias da Madei-
ra', com fotografia de
Hélder Ferreira e
textos de César Fer-
reira.
6 de maio de 2020
125. descobrindoPágina 125
O Museu Etnográfico da Madeira (MEM) inau-
gurou na quinta-feira, dia 27 de junho de 2019,
na sua Sala de Exposições Temporárias, a mos-
tra ‘Festas e Romarias da Madeira’.
Fotografias de Lídia Ferreira/MEM. (2019)
6 de maio de 2020
126. De cima para baixo:
Publicado em 29 /06/2016, por
http://www.rtp.pt/madeira/cultura/
Publicado por Agência LU-
SA /DIÁRIO DA MADEIRA, em
28/06/2017.
Edição n.º 18 Página 126
10. 5 - FESTEJOS DE SÃO PEDRO
6 de maio de 2020
127. descobrindoPágina 127
No dia 29 de junho de 2019, realizou-se no adro da igreja a centenária "Dança das Espadas", recu-
perada atualmente pelo Grupo Etnográfico e de Folclore Boa Nova. Trata-se de uma dança executa-
da por "sete dançarinos, acompanhados por três músicos: um com rajão, um com uma braguinha e
outro com um pandeiro.
A
dança das espadas da Ribeira Bra-
va era um vestígio das muitas foli-
as que apareciam outrora na pro-
cissão do Corpo de Deus da Ponta
do Sol e foi trazida para esta povoação pelos pes-
cadores para figurar na procissão de S. Pedro-
As imagens desta página foram divulgadas por
Emília Melício, em 29/06/2019.
6 de maio de 2020
128. Edição n.º 18 Página 128
Não Dá (D.A.M.A)
Eu nem sei como começo
Fica tão difícil para mim
E digo coisas sem nexo
Perguntas porque estou assim
Eu nem sei explicar nem vou contar
Que o tempo pára ao ver-te acordar
Nesse teu jeito inocente...
Ribeira Brava acolheu uma das bandas mais badala-
das do momento: D.A.M.A
(De cima para baixo:)
Publicada em 30/06/2019 por CMRB
Publicada por Mónica Vilanova , acompanhada pela irmã
Sandra e três membros da banda, em 29/06/2019.
.
6 de maio de 2020
Saiba mais sobre os D.A.M.A em: https://www.movenoticias.com/2014/07/d-a-m-a-a-banda-sensacao-da-musica-
portuguesa/
129. descobrindo
Página 129
As Festas de São Pedro da Brava atraem todos os
anos muitos visitantes nacionais e internacionais
que vão de vários pontos da Madeira e do Exterior
para verem as ruas floridas da Ribeira Brava dei-
xando as noites para as marchas populares, os con-
certos onde os artistas nacionais procuram animar
um público bastante diversificado. Depois do “São
Pedro”, segue-se, em termos religiosos, a “Festa
do Senhor”.
6 de maio de 2020
130. descobrindo
Página 130
Tapetes de flores
É
uma das várias tradições da igreja
católica. Após a “Festa de São Pe-
dro,” realiza-se no primeiro domin-
go de julho a “Festa do Senhor”, a
qual inclui embelezamento das ruas, com flo-
res por onde, à tarde, passa a procissão.
Os fiéis, como habitualmente, começaram uns
dias antes a recolher e a armazenar os materi-
ais necessários; no próprio dia da “Festa do
Senhor”, de madrugada, em pequenos grupos,
embelezaram as ruas, conforme ilustramos nes-
ta páginas e nas seis seguintes..
10. 6
6 de maio de 2020
131. descobrindo
Página 131
Ribeira Brava, 7 de julho
de 2019: “Festa Paroqui-
al” - A Festa do Santíssi-
mo, no Domingo a seguir
à festa de S. Pedro, a
cargo da Confraria do
Santíssimo.
6 de maio de 2020
132. descobrindo
Página 132
FESTAS RELIGIOSAS CATÓLICAS
Texto: http://aprenderamadeira.net/festas-religiosas-catolicas/
https://lifecooler.com/artigo/comer/festa-do-santssimo-sacramento/394587
Imagens: AJAP
Data:7 de julho de 2019
Local: Algumas ruas da Vila da Ribeira Brava
As festas religiosas na diocese do Funchal
Ribeira Brava: festa do padroeiro, S. Bento, no dia
21 de março; festa da Anunciação de N.ª S.ª na res-
petiva capela, no domingo a seguir ao dia 25 de
março; festa do Espírito Santo, no dia de Pentecos-
tes (festa móvel); festa e romaria tradicional de S.
Pedro, no dia 29 de junho; festa do Senhor, no
primeiro domingo de julho; festa de N.ª S.ª da
Saúde na capela da Meia Légua, no último domin-
go de julho; festa na capela da Apresentação, no
domingo a seguir ao dia 21 de novembro; festa de
N.ª S.ª da Conceição na capela da Avé Maria, no
dia 8 de dezembro.
A Ribeira Brava celebrou, de facto, no primeiro de
julho de 2019, mais uma “Festa do Senhor”.
Com é habitual neste dia, os arredores da Igreja
encheram-se de cor. Tapetes florais deram brilho à
vila que, depois da Festa de São Pedro, na última
semana, voltou a atrair visitantes.
6 de maio de 2020
135. descobrindo
Página 135
Fonte: “Artes e Ofícios na Literatura Portuguesa, IEFP, 1992” (adaptado)
A
Festa do Santíssimo Sacramento,
na Ribeira Brava, é normalmente
celebrada no domingo a seguir à
festa de São Pedro, em todas as
paróquias da Diocese do Funchal, e na Ribeira
Brava não é exceção.
Esta festa, também denominada de `Domingo do
Senhor`, é celebrada com uma missa, seguida de
uma procissão. As ruas são todas ornamentadas e
atraem muitos visitantes, devido à sua beleza.
Em 2019 a mesma foi celebrada no dia 7 de julho.
Na imagem, à direita, a ribeirabravense Zélia, na
qualidade de admiradora do evento. admira miran-
do um dos tapetes de flores.
Recorde-se, uma vez mais, o ponto de vista da
Igreja católica sobre a temática, de acordo com
fonte indicada no início deste capítulo:
Por festas religiosas entendemos aquelas que são
feitas, na esfera da tradição católica, para home-
nagear os padroeiros das comunidades paroqui-
ais, sejam santas ou santos do santoral romano,
Maria, a Mãe de Jesus, sob qualquer título, ou
ainda qualquer uma das pessoas da Santíssima
Trindade. Incluímos também as que celebram
qualquer devoção comunitária de relevo e tradi-
ção, como o titular de alguma capela ou ermida,
mesmo que não assuma honras de padroeiro.
São ainda requisitos essenciais: constarem do ca-
lendário litúrgico ou da tradição religiosa local,
serem consentidas ou promovidas pelas entidades
eclesiais, como os párocos e os bispos diocesanos,
por algum movimento de apostolado ou por leigos
comprometidos, e contarem com a participação da
maioria da população da respetiva comunidade e
forasteiros, os célebres romeiros.
6 de maio de 2020
137. descobrindoPágina 137
Realização do FestiBrava , em setembro de 2019, dinamizado e apoiado pela Junta de Freguesia
da Ribeira Brava. Fotos: CMRB.
10. 7
6 de maio de 2020
138. descobrindo
Página 138
Imagens do São João de 2019 na Casa do Povo da Rª. Brava, por AJAP (em cima) e Internet (em baixo)
11 – RETRATOS DO QUOTIDIANO (PARTE I)
6 de maio de 2020
139. descobrindo
Página 139
Ribeira Brava: Um con-
celho bastante turístico
que está servido de uma
praia e de paisagens con-
vidativas.
Imagens partilhadas no facebook
por Carmo Olival (em cima) e
Ivone Pestola (à esquerda), em
março e julho de 2019, respetiva-
mente.
6 de maio de 2020
140. descobrindo
Página 140
Ribeira Brava: Cais ao
entardecer, onde decorrem
trabalhos de requalificação
e reabilitação do mesmo;
janeiro 2020.
Tabua: Lar da
Tabua, fevereiro
de 2019; 3 pro-
fessores da
EBSPMA num
improvisado sa-
rau cultural dina-
mizado por Luís
Ferreira (com
viola), em prol de
alguns dos uten-
tes do Lar.
6 de maio de 2020
141. descobrindoPágina 141
Descalça vai para a fonte
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Luís de Camões
O BOM PESCADOR
O sol rubro, em leito
De nuvens descendo,
Tremente, crescendo,
No mar se ia a pôr.
Sentado no barco,
Que a onda embalava,
Cismando cantava
O bom pescador.
A paz da sua alma
No olhar exprimia,
E a voz traduzia
Cismar do cantor:
E o canto sereno
Levava-lho a brisa,
Que á tarde deslisa
Com meigo frescor (…)
Alexandre Herculano
COMO SE FAZ UM GENTLEMAN
Junho 1871 , “As Farpas”, de Ramalho Ortigão
A arte de regular as maneiras por meio de uma com-
binação feita entre a nossa organização e a nossa
vontade é uma das mais importantes coisas que se
devem conhecer.
Há homens que, sem plausivelmente sabermos por-
quê, alcançam tudo quanto querem nas pretensões do
Estado, nas transações comerciais, nas atenções das
salas.
Emerson, o célebre escritor americano, observando
que os indivíduos que mais frequentemente obtêm es-
ses triunfos não são os mais inteligentes, nem os mais
belos, nem os mais honrados, averigua com muita
lógica que o sucesso das nossas aspirações na socie-
dade depende principalmente do nosso porte. Por tal
razão, Emerson define as maneiras — talento de do-
minar.
No modo como nós nos vestimos, como falamos, como
olhamos, como nos movemos, há efetivamente uma
espécie de indefinido magnetismo a cuja influência
não pode furtar-se quem se lhe sujeita. Napoleão I
aprendia em lições particulares com Talma o melhor
modo de traçar o manto e de se sentar no trono. (…)
Fonte: “Artes e Ofícios na Literatura Portuguesa, IEFP, 1992” (adaptado)
6 de maio de 2020
142. Edição n.º 18 Página 142
Obras de arte de Francisco (Sítio da Murteira, figuras 1 e 2), em novembro de 2019 e de Celina (Sítio
da Boa Morte, figuras 3 a 6), em junho de 2019. Imagens : AJAP/Palmira/Celina.
1 2
3
4
5 6
6 de maio de 2020
143. descobrindoPágina 143
Artesã madeirense *transforma “tudo” em ar-
te: Cabaças, espinhas de peixe, cascas de cebo-
la são materiais usados nas peças que constrói.
Publicado 24 Jan, 2020, em
http://www.rtp.pt/madeira/cultura/artes-
madeirense-transforma-tudo-em-arte_34443
* Nota da redação: Celina Coelho, sítio da Boa
Morte - Ribeira Brava.
6 de maio de 2020
144. Edição n.º 18 Página 144
S
ítio da Boa Morte - Ribeira Brava (3
imagens finais desta página e seguinte,
3 de junho de 2019): Um grupo de alu-
nos da disciplina de Economia A - 10º.
ano, visitou a artesã Celina Coelho, no seu local
de residência e, simultaneamente de trabalho, na
Boa Morte, acompanhado pelo respetivo Profes-
sor, António Pereia. O grupo de alunos era com-
posto por (da esquerda para a direita): Nuno Gon-
çalo, Carolina Neves Ana Luísa, e Ana Simone .
6 de maio de 2020
146. Edição n.º 18 Página 146
A
palavra Halloween é uma con-
tração de “All Hallows Eve”,
que em português significa a
Véspera de Todos os Santos,
sendo este o verdadeiro significado de Hallo-
ween.
Na celebração de origem celta utilizavam-se
nabos para preparar pequenas lanternas com a
intenção de iluminar e homenagear os mortos .
Quando os irlandeses chegaram à América não
tinham cultivos próprios de nabos, portanto
tiveram que utilizar abóboras, um produto que
para além de abundante, era muito fácil de tra-
tar para que se transformasse em lanterna .
A tradição nasceu na Irlanda e não nos Esta-
dos Unidos como muitos pensam*.
É, pois, nos Estados Unidos que mais se conta
em específico a lenda de Jack, um ladrão bêba-
do que se encontrou com o diabo, a quem acei-
tou entregar a sua própria alma em troca de
um último copo de bebida.
O diabo aceitou o pacto, que veio
‘envenenado’ já que quando o diabo se trans-
formou em moeda, para pagar o tal último co-
po, não sabia que Jack se defendia com um
crucifixo junto das suas moedas, que impedia
que o diabo voltasse à sua forma original sem
que o ladrão o autorizasse.
Como chantagem, Jack exigiu que, assim que
libertasse o diabo, este nunca o poderia man-
dar para o inferno, mas o feitiço virou-se con-
tra o feiticeiro quando Jack se viu obrigado a
viver para sempre, ou seja, sem poder entrar
no céu por todos os seus pecados cometidos em
vida.
Para o lembrar da maldição, o diabo transfor-
mou a cabeça de Jack numa caveira e quando
o mesmo voltou ao inferno para se redimir,
Jack foi lembrado de que o seu mal duraria
para sempre, como a chama que passou a ilu-
minar o interior da sua cabeça.
*Por: Mariana Botelho (LYFESTILE; 31/10/2018), em:
https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1110166/sabe-porque-e-
que-as-aboboras-sao-o-simbolo-do-halloween
Cláudia Faria e Livre Directo em noite de
moda na Ribeira Brava
Imagens: Livre Direto, Mónica Vilanova, Cláudia Faria e CMRB
A
Livre Directo, empresa de arti-
gos desportivos da Ribeira
Brava, organizou mais um
desfile de moda com um espe-
táculo marcado na noite de 2 de novembro
de 2019, às 20h30, nos jardins da Câmara
Municipal da Ribeira Brava.
O desfile arrancou com a coleção ‘Reborn’ da
autoria de Cláudia Faria, apresentada anterior-
mente no âmbito do Moda Madeira.
Segundo o filósofo Manuel Fontán de Junco, "[a moda]
conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida.
A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é
uma arte de consumo a que todos têm acesso". E é fun-
damentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e
para o homem.
12 - SOCIEDADE ECONOMIA– MODA E BELEZA
6 de maio de 2020
147. descobrindoPágina 147
Imagens:
Diário de Notí-
cias, Juana Fa-
ria Faria, Móni-
ca Vila Nova e
CMRB.
Em cima: parte
do “staff” da
empresa promo-
tora, com data
anterior à des-
te evento.
6 de maio de 2020
148. Edição n.º 18 Página 148
DESFILE DE MODA LIVRE DIRECTO | CMRB -2 nov 20:30 > 2 nov 23:00, com destaque, nesta
página ,para Mónica (à esquerda) e o “staff” da empresa organizadora (em cima).
6 de maio de 2020
150. descobrindoPágina 150
Fotos nesta e nas duas seguin-
tes: “Foto Canhas”, em exclusi-
vo para a empresa ribeira-
bravense “Livre Directo”.
Rª. Brava, 2/11/2019.
6 de maio de 2020
151. descobrindoPágina 151
A noite de sábado , 2
de novembro de
2019, foi de moda e
de muita animação
na vila da Ribeira
Brava.
Mais um desfile com
a chancela:
6 de maio de 2020
154. descobrindoPágina 154
O Comércio Tradicional
Estrada de São João, 23 de fevereiro de 2019: - Início de recolha de informações sobre os agentes de
comércio locais. Na Estrada de São João encontramos uma pequena loja tradicional muito antiga e
bastante conhecida no local. O proprietário está ao centro desta página.
12.1 - SOCIEDADE ECONOMIA O COMÉRCIO TRADICIONAL
Recursos e riqueza: No passado, o concelho da Rª. Brava foi terra de grandes recursos agrícolas. Os vales das
margens da Ribeira e as ravinas foram transformados em poios onde medravam os canaviais e trigais (…) *
6 de maio de 2020
156. Edição n.º 18 Página 156
12.2 - SOCIEDADE ECONOMIA A PEQUENA INDÚSTRIA
P
arque Industrial da Ribeira Brava
(Monte Gordo –Cabouco - Boa Mor-
te), 3 /6/2019:
A “Madeira Criativa” é uma empre-
sa do ramo de atividades da Construção Civil, sen-
do a sua especialidade a Carpintaria. Imagens de
Nuno, Gonçalo, Carolina Neves, Ana, Luísa e Ana
Simone, em 3 de junho de 2019 (alunos da discipli-
na de Economia A, 1º. Ano).
6 de maio de 2020
157. A
nálise social: Segundo muitos au-
tores, a industrialização constitui
um momento importante de de-
senvolvimento mas , com o con-
curso da automação, que aumentou enorme-
mente a produtividade per capita, a maior par-
te da população já não está atualmente ocupa-
da na indústria, mas no setor dos serviços.
Tal não significa que a produção industrial se te-
nha reduzido, significa anates que, além da pro-
dução industrial, se foram afirmando outras for-
mas de rendimento, derivadas justamente do setor
terciário.
As relações políticas e económicas, as relações
sociais e a cultura surgem bastante menos condi-
cionadas pela industrialização; o confronto já não
é entre a classe operária e os capitalistas, mas
apresentam-se novas formas de dinâmica social..
DEMATRIS, Lucia (2006); Compêndio de Soci-
ologia; Lisboa—Edições 70.
descobrindoPágina 157
Sítio da Praia—TÁBUA (RIBEIRA BRAVA ): Foto dos alunos Rodrigo Pestana e Simão Abreu, disciplina de
Economia A, 2018/2019, turma 10º. C.. Empresa: Metalubrava - Industria Metalúrgica e Naval da Madeira
Sociedade Unipessoal Lda.. CAE: 25110 - Fabricação de estruturas de construções metálicas
6 de maio de 2020
160. Edição n.º 18 Página 160
2
4
R
ua do Visconde 21, Ribeira Bra-
va, em 2017 e em outubro de
2019 - imagens 2 e 3 (exterior) e
interior (parcialmente) - imagens
1 (página anterior), 2 e 3, captadas pela
“Descobrindo”, com a autorização de José Ma-
ria dos Reis, na qualidade de filho de Francisco
António dos Reis.
Francisco António dos Reis, para além da pequena
fábrica de refrigerantes, também tinha, na Ribeira
Brava, uma fábrica de telhas, de blocos e uma loja
onde se vendia de tudo (ver edição nº. 15 desta
revista, páginas 65 a 67).
Recordamos, a propósito, as seguintes afirmações
de José Maria dos Reis, o proprietário atual do
imóvel e seu recheio (imagens 1 a 4) e responsá-
vel pela recuperação do mesmo, captadas por nós,
em exclusivo há 3 anos: Em memória dos meus
antepassados, pai e avô, procuro preservar alguns
desses objetos de grande valor afetivo (…) por
serem emblemáticos desta nossa terra da
Ribeira Brava.
3
6 de maio de 2020