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descobrindo Página 2
EDITORIAL
A descoberta é ir mais além
De acordo com os números do INE e da
“Portada”, publicados no DN de 16-09-
2017, o concelho da Ribeira Brava tinha no
final de 2016, cerca de 13.000 residentes.
A 15ª edição da Descobrindo, foi feita, co-
mo sempre, para a maioria dos residentes
deste concelho. O leitor encontrará ao lon-
go das páginas que se seguem vários temas
sociais (Festas, tradições, moda), culturais
(eventos ao longo do ano), educativos e
desportivos de fevereiro de 2017 a feverei-
ro de 2018, na Ribeira Brava.
A imagem desta página serve apenas para
ilustrar quão difícil foi a vida das gerações
anteriores, comparando com a nossa.
Antigamente as autoridades seguiam um
protocolo mais rígido do que o atual, como
se exemplifica à esquerda, segundo
“Registo de Honrosa Visita do Presidente
Craveiro Lopes, publicado pela Comissão Distrital da União Nacional do Funchal em comemora-
ção da data gloriosa de 28 de Maio 1957.”
De destacar o grande empenho da Orlanda Silva e do ex-vereador da Cultura da CMRB, Dr. Rui
Gouveia.
Boas leituras!
António Pereira (AJAP) - Diretor da Descobrindo
Edição n.º 16Página 3
I - No Início Desta Edição
Agora é tempo de trabalhar para corresponder
às expectativas e às necessidades das populações
e para o bem-estar de todos, Ricardo Nascimen-
to, Presidente da Câmara Municipal da Ribeira
Brava, agradecendo o voto de confiança dado pe-
la população para um novo mandato de 4 anos,
em outubro de 2017. Fotos: CMRB.
descobrindo Página 4
FEVEREIRO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
A Secretaria Regional de Educação e Cultura organizou uma im-
portante reunião sobre a Educação, na EBSPMA, a 10 de fevereiro
de 2017. Estiveram presentes o Secretário Regional da Educação e
o Presidente da CMRB.
A Educação (I)
Fotos: Conceição José
Página 5
MARÇO
DESCOBRINDO
“Eco Criativo”
Biblioteca Municipal da Ribeira Brava
Fotos: CMRB
Esteve patente, em março e abril de
2017, na Biblioteca Municipal da Ri-
beira Brava a exposição Eco criativo,
que contou com trabalhos desenvolvi-
dos pelos alunos das escolas do con-
celho, assim como pelos utentes do
Centro Paroquial de São Bento, de
acordo com a categoria de moda, de-
coração e utilidade, na sequência de
um desafio lançado pela Câmara Mu-
nicipal da Ribeira Brava, cujo objeti-
vo era mostrar que através de materi-
ais reutilizados é possível criar inú-
meros objetos.
Página 6 Edição n.º 16
Desporto (I)
Troféu AMAK 2017
Fotos: CMRB
Texto: https://funchalnoticias.net (março de 2017)
Nos dias 24 e 25 de março de 2017 realizou-se a
2ª Prova do Trofeu AMAK.
Reuniu 39 equipas e teve a estreia de dois Citroen,
de João Silva e Gil Freitas. No dia 24 foi a Super
Especial da Ribeira Brava, uma estreia absoluta no
concelho da Ribeira Brava. Quanto á Rampa, no
dia 25, a subida tinha 5.600 metros. Esta prova
contou com o apoio da CMRB; AMAK e FPAK.
Dinarte Nóbrega, piloto apoiado
pelo Motor Clube da Madeira foi o
vencedor da Rampa da Ribeira Bra-
va, prova integrada no Troféu Regi-
onal de Rampas AMAK, com o me-
lhor tempo de 03 minutos, 45 segun-
dos e quatro décimos, menos um
segundo e quatro décimas que o seu
mais direto adversário.
descobrindo Página 7
Educação (II)
“A Vida Mágica da Sementinha”
Texto: Redação
Fotos: Conceição José
No dia 29 de março de 2017, o
Senhor Secretário de Agricul-
tura e Pesca, Dr. Humberto
Vasconcelos, foi o convidado
de honra da EBSPMA, para
uma sessão de sensibilização
sobre a importância da ativi-
dade agrícola.
O
programa inclu-
iu também a
apresentação de
trabalhos, peça
de teatro sobre a famosa obra
de Alves Rodol, “A vida Mági-
ca da Sementinha”.
A atividade encerrou, com mú-
sica e dança (que não constava
do programa...).
O Conselho Executivo da
EBSPMA ofereceu lanche a
todos os alunos, convidados e
professores responsáveis, con-
forme se ilustra nestas páginas.
Edição n.º 16Página 8
Página 9
ABRIL
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
Música:
XXXIV-Encontro de Bandas Filarmónicas
Fotos: CMRB e AJAP
Texto: Redação
F
oi uma iniciativa da Se-
cretaria Regional da
Economia, Turismo e
Cultura, através da Dire-
ção Regional da Cultura, organizada
em parceira com a Câmara Municipal
da Ribeira Brava e a Associação de
Bandas Filarmónicas da RAM. O En-
contro de Bandas já vai na XXXIV
Edição. Por volta dos anos 80 o nome
era “Festa de Bandas” e a festa era
um pouco diferente. As Bandas anti-
gamente será desenvolvido mais à
frente.
O Encontro de Bandas Filarmónicas contou com a presença de 14 bandas e
mais de 500 músicos.
Edição n.º 16
Edição n.º 16Página 10
Xilofone
Lira
Pratos
Bateria Congas
Chuveiro
Tímpanos
Sinos Tubulares
descobrindo Página 11
Banda Municipal da Ribeira Brava; Banda Munici-
pal de Santana; Banda Municipal de Câmara de Lo-
bos; Banda Municipal de Santa Cruz; Banda de
Nossa Senhora do Arco de São Jorge e a
Banda Orquestral “Os Infantes“.
Edição n.º 16Página 12
Edição n.º 16Página 13
O Encerramento foi feito pela Orquestra de Sopros da Associação de Bandas Filarmónicas da RAM e pela
Orquestra de Jazz do Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira.
Logo atras do cortejo de bandas filarmónicas, as pessoas dirigiram se
para a beira mar, para assistir à atuação das bandas, que aturaram du-
rante alguns minutos.
descobrindo Página 14
Havia vários coretos espalhados pela Ribeira
Brava, seria à volta de 10 coretos no total. No adro da
igreja havia 3 ou 4, no Herédia havia 1 e onde é atual-
mente o D. Luís havia um terraço com um coreto. Depois
as bandas davam a volta a Ribeira Brava e tocavam um
pouco em cada coreto, começavam no Herédia na Igreja
e acabavam a tocar na baixa. As bandas circulavam pela
vila, dando vida à Ribeira Brava. Depois esteve uns anos
sem haver a “festa de bandas” e quando voltou, passou
a ser o "Encontro de Bandas”. Depoimento de Irene.
Irene José Andrade
Festa (Encontro) de Bandas
Edição n.º 16Página 15
descobrindo Página 16
Inauguração do Estádio Municipal da Ribeira Brava
Texto: Redação
Fotos: CMRB
O Campo Municipal
da Ribeira Brava foi
inaugurado no dia 24
de Abril de 2017, atra-
vés de “uma grande
festa do desporto”, in-
cluindo jogos de fute-
bol com as escolas de
formação do Clube
Desportivo da Ribeira
Brava e uma partida
entre os iniciados do
CDRB contra os inici-
ados do Clube Sport
Marítimo.
A
requalifi-
cação do
estádio
englobou
vários trabalhos, nomea-
damente, ao nível de
iluminação, equipamen-
to técnico, bancadas,
colocação de relvado
sintético e remodelação
das instalações.
Edição n.º 16Página 17
A IV Edição da Feira da Saúde ocorreu na Ribeira
Brava, nos paços do concelho, no dia 7 de abril de
2017. Houve rastreios, exposições de equipamentos
técnicos e a caça ao ‘ovo saudável’ e terminou com
uma palestra do psicólogo Hugo Fernandes, para
uma plateia de idosos, do Lar de São Bento.
Social (I)
IV Edição da Feira da Saúde
Fotos: CMRB
descobrindo Página 18
III Feira de Doses e Petiscos
Fotos: CMRB
Página 19
MAIO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
Aniversário da CMRB – 103 Anos
Fotos: CMRB
descobrindo Página 20
O Município da Ribeira
Brava comemorou, no sá-
bado, dia 6 de maio, os
103 anos da sua fundação.
C
omo habitual-
mente, o pro-
grama para
este dia con-
templou o hastear de ban-
deiras agendado para as 10
horas, seguindo-se da ho-
menagem aos ribeirabra-
venses Luís Mendes, Padre
Manuel Álvares e Visconde
da Ribeira Brava, Francisco
Correia Herédia.
Por volta das 11h30 foi
inaugurada a exposição
‘Ribeira dos Sonhos’, au-
toria de Reina Pinto, no
edifício da Câmara Munici-
pal; a sessão solene teve
início pouco tempo depois,
na frente-mar da Ribeira
Brava.
A Reina Pinto, para além de pintora, é também advogada. Nasceu na Venezuela, a 6 de Janeiro de 1975.
É filha de madeirenses e veio com a família para a Madeira quando tinha 13 anos.
Pela primeira vez, a Festa da Solidari-
edade, evento social promovido pela
Confederação Nacional das Institui-
ções de Solidariedade, realizou-se na
Região Autónoma da Madeira (RAM)
a 2 de maio.
A
‘Chama da Solidarieda-
de’, parte integrante deste
evento, consistiu na pas-
sagem de um archote por
todos os concelhos da RAM, simbolizan-
do valores, como a união, a fraternidade
e solidariedade.
A Câmara Municipal da Ribeira Brava,
em parceria com o Centro Social e Paro-
quial de São Bento, Centro Paroquial e
Social da Tabua e a Associação de De-
senvolvimento da Ribeira Brava
(ADBRAVA) foram os responsáveis pe-
la organização deste evento na Ribeira
Brava.
No final do dia realizou-se um espetácu-
lo solidário, na frente mar da vila da Ri-
beira Brava, com atuações de diversos
grupos culturais do concelho.
No dia seguinte, a ‘Chama’ foi entregue
ao Concelho da Ponta do Sol.
Festa da Solidariedade
Texto: AJAP
descobrindo Página 21
Dia da Escola BSPMA
Imagens: EBSPMA
No dia 8 de maio de 2017 foi festejado o
dia da EBSPMA.
Os festejos começaram com a eucaristia
na Igreja Paroquial de São Bento às
9h30. Depois houve uma série de ativida-
des, como a entrega de diplomas aos
alunos do quadro de honra do ano
2015/2016 no Salão Nobre da CMRB.
Nas páginas que se seguem está a foto re-
portagem desse dia.
Edição n.º 16Página 22
descobrindo Página 23
Este dia foi especial para a Descobrindo 2017, que
foi publicada online, juntamente com a Gaivota (Ver
a primeira edição da Gaivota algumas páginas à frente).
Edição n.º 16Página 24
descobrindo Página 25
Edição n.º 16Página 26
Sra. Maria dos Anjos Pestana
Imagens: Maria dos Anjos Pestana
Carnaval de 1981 na Escola BSPMA, da esquerda para a direita: Fátima Cetim; Maria dos
Anjos Pestana; Mari Gonçalves; Duarte; Telésforo; Nelson e Carmo Olival.
Maria dos Anjos Pestana, Carnaval do ano de
1981, quando frequentava o 8º ano, turma B.
Tomada de posse da Maria dos Anjos Pestana,
quando era representante do pessoal não docente
na comunidade educativa.
descobrindo Página 27
Sra. Fátima Martins Silva
Imagens: Maria dos Anjos Pestana
Entre outros: Élia, Natália, Ida, Clarisse, Nélia, Rosa e Márcia, a brindar num jantar em
12 de agosto de 2017; jantar de Aposentação da Sra. Fátima.
2017/5/26
Da esquerda para a direita: Izolda Martins, Anjos Pestana, Fátima
Silva, Céu Ramos; Lídia Rocha e novamente Fátima Silva.
Edição n.º 16Página 28
O voo da nossa “Gaivota”-1976...
Imagens: Redação
descobrindo Página 29
Edição n.º 16Página 30
A Vida Quotidiana de uma Familia Tradicional: Procura do Botão
Antoina – Mãe, onde tá as marcas p’o meu vestido de cote?
Mãe – Sei lá!
Antoina - A mecê a qu’sabe.
Mae - Antonte vi umas marcas ilharga dos cantros nos acentos, vigia se tá
Antoina – Antão a mecê viu as marcas e nan acatulua!? Mesmo nesta casa se’ não for eu a acatular as coisas é uma digraçia!
Mãe – Cala o bico ! Seu estapor, se nan levas uns carlassos. Antoina, tua a qu’ acatular as tuas coisas.
Agustunha – Cá sei ond’ é qu’ tão.
Antoina—A ond’ é?
Agustunha—A ilharga da cozinheira.
Antoina—Ah ! Sua burra, nan é aqu’ elas, também só sabes deitar tontices do bico p’ra fora.
Mãe—vai botar comer aos bisalhos e cala as beiças
descobrindo Página 31
Edição n.º 16Página 32
Semana das Expressões
Imagens:
Ficam registadas nesta página e na seguinte, aquela
que foi a Semana das Expressões, de 9 a 12 de
maio de 2017, uma pareceria da Escola BSPMA,
Museu Etnográfico da Madeira e Câmara Mu-
nicipal da Ribeira Brava.
No dia 23 de maio de 2017, baseado no projeto
“Feiticeiro da Calheta”, os alunos da turma do
5ºC da escola BSPMA, através da orientação das
professoras Emília Silva e Manuela Sanchez, fize-
ram uma representação do “Feiticeiro”, no Museu
Etnográfico da Madeira. Teve a participação dos
músicos Avelino Abreu, (braguinha); Francisco
Cortes (viola de arame ou Bargenta) e Manuel
Sousa (Rajão). Aqui estão alguns momentos.
descobrindo Página 33
“O Feiticeiro da Calheta”
Texto: adaptado de http://aprenderamadeira.net
Imagens:EBSPMA
Um feiticeiro é um homem que declama poesia, um poe-
ta e artista. Na Madeira havia um no Arco de São Jorge,
chamado Manuel Gonçalves (186?-1927) e o João Go-
mes de Sousa (1895-1974), natural da Calheta . Este úl-
timo, o “Feiticeiro da Calheta”, foi o criador dos versos
do “Bailinho da Madeira”.
Edição n.º 16
Página 34
Festa da Flor
Vila da Ribeira Brava
Imagens:
A Festa da Flor tem vindo a ser descentralizada e este ano, como no ano anterior, não foi exceção e o mer-
cado foi decorado com flores. Esta iniciativa contou com o apoio da CMRB, CP Serra de Água e JF de Ri-
beira Brava.
Em 2017 a Feira do Campanário foi
realizada nos dias 13 e 14 de maio. O
evento foi organizado pela Associa-
ção Desportiva do Campanário e teve
o apoio de várias empresas do conce-
lho.
Associação Desportiva
do Campanário foi fun-
dada a 15 de Maio de
1997, data de realização
da 1ª reunião, por iniciativa e convite
de Luís Drumond, fundador e presiden-
te desta associação até à data, ocorri-
da no salão paroquial do Campanário.
A ADC tem vindo a crescer e a alargar
a sua influência, indo atualmente muito
além da orientação inicial de promover
exclusivamente o desporto de recrea-
ção e lazer, entrando pelas áreas da
educação (Espaço Net), da saúde
(múltiplas ações da sensibilização e
promoção da saúde através do exercí-
cio físico), do social (apoios vários no
transporte de idosos e crianças), do
património (núcleo do Calhau da Lapa,
antigo Quartel do Massapez e concurso
de presépios), entre outras áreas.
Edição n.º 16Página 35
Feira do Campanário
Fotos e texto: Carmo Olival e www.facebook.com/pg/Associação-Desportiva-do-Campanário
descobrindo
Página 36
Maria Rita Rosa
Sítio da Pereira-Serra de Água
Texto: Orlanda Silva
Imagens: Carlos Gomes e Orlanda Silva
T
rabalhou toda
a vida na fa-
zenda, apanha-
va comida pa-
ra o gado e,
quando chovia, bordava.
“Quando fazia uma coisa,
não fazia outra”, contou a
rir. Não foi à escola, mas o
pai ensinou-lhe a “contar
os números”, assim ajuda-
va-o, na desnatadeira, na
parte da manhã. O soro ia
para um lado e a nata para
o outro. As pessoas leva-
vam o soro para casa e a
nata ia para a fábrica de
manteiga, situada na Terra
Grande e que era proprie-
dade do seu avô. Depois a
manteiga ia para a Ribeira
Brava, para ser levada de
barco até ao Funchal.
“Quando era nova, doía-
lhe muito as costas de tra-
balhar, mas de noite mal
chegava à cama dormia e
no outro dia já estava bem
para voltar a traba-
lhar.”
Esta Senhora, que conta com 102 anos (22-05-1915), vive na Serra de Água, no Sítio da
Pereira, com a sua filha, Aldora.
descobrindo Página 37
Era preciso ir “capaz” para o casamento
(pela igreja). Não é como hoje em dia que
mal se conhecem já vão viver juntos. De-
pois fartam-se logo. Recorda-se que anti-
gamente as terras eram todas trabalhadas.
Havia muita comida da fazenda e vinha
gente do Curral das Freiras, a pé pelas
montanhas, para fazer trocas. Outras comi-
das como o arroz, o açúcar e o sal, como
vinham de fora, havia pouca quantidade.
Recorda-se que quando criava porcos, ti-
nha chegado à altura de matar o porco,
mas não tinha sal suficiente para salgar. É
de salientar que nesta altura não havia fri-
goríficos e a maneira mais eficaz de con-
servar a carne, era através da salga. Quanto
ao açúcar, só era vendido um kilo por ca-
beça de casal, por mês. Lembra-se de um
pai, que foi a vila comprar arroz e levou os
filhos consigo, enviando-os um de cada
vez a mercearia, para poder trazer mais ar-
roz. Era por habito, os nomes das crianças
serem determinados pelo santo do dia do
nascimento, no caso da nossa entrevistada,
foi Santa Rita. Rosa era o nome da avó. No
dia 22-05-2017 foi o seu aniversário. Hou-
ve uma missa, como já acontece há alguns
anos, e depois um convívio.
Com a idade que tem, anda com a ajuda do
andarilho. Não tem o colesterol alto nem
diabetes. A sua memória está intacta.
“Quem me dera ter a memória
Edição n.º 16
Página 38
Antiga Fábrica de Manteiga na
Terra Grande
Esta casa muito antiga chegou a ser a fábrica de
manteiga da Serra de Água. Pertencia ao Avô da
Senhora Maria Rita Rosa.
A nata era recolhida em algumas desnatadeiras,
espalhadas pela freguesia. Depois era levada
para a fábrica, onde era adicionado sal e era fei-
ta a manteiga. Esta manteiga era levada para a
ribeira brava e transportada de barco para o Fun-
chal.
descobrindo
Página 39
da minha mãe!”, diz a sua filha, a Se-
nhora Aldora, que já tem 78 anos.
Nas páginas que se seguem, estão as fo-
tografias do dia em que fez 102 anos.
“-Senhora Rita, qual é o segredo para
viver tantos anos?
-Pergunta a Deus, Ele é que sabe.
A Junta de Freguesia da Ribeira Brava festejou
no fim de semana de 20 e 21 de Maio o seu 555º
Aniversário.
A
Ribeira Brava, freguesia, começou
a ser povoada no início do século
XV. Em 1928 foi elevada à catego-
ria de vila, com perto de 7000 mora-
dores.
Esta freguesia está ao nível 0 da altura do mar, sen-
do que a igreja fica a baixo do nível da Ribeira.
Como fica no centro da ilha, é um local de passa-
gem, para os turistas como alternativa para se des-
locar ao lado norte da ilha, e para os próprios habi-
tantes, como ligação ao lado oeste da mesma. O
presidente da junta era o Senhor Emanuel Higíno
Fernandes. Ficam registados nestas páginas, alguns
dos momentos altos desta festa.
555º Aniversário da Junta de Freguesia da Ribeira Brava
Fotos: JFRB
Fonte: http://www.ribeirabrava.org/
descobrindo Página 40
Edição n.º 16Página 41
Para além da Feira de Stokes, houve também o con-
curso de Acordeões.
Na foto de baixo: Feira de Stocks de 2016
descobrindo Página 42
Edição n.º 16Página 43
Desporto (III)
Recordar… Carros de Pau
Imagens: CPSA
A Serra de Água recebeu a 1ª prova do Campeonato Regional de Carros de Pau de 2017, no dia 28 de maio
numa extensão de 3,8Km, iniciando a prova junto ao Hotel Encumeada e terminando junto à Tasquinha da
Poncha.
A corrida foi organizada
pela CP da Serra de Água e
contou com o apoio de vá-
rias instituições.
Nela participaram cerca de 40 pesso-
as, com carros artesanais, originais e
um sistema de travões eficaz. Uma
iniciativa a repetir nos próxi-
mos.
descobrindo Página 44
II - Fé, Festa & Tradição
”Espírito Santo” (1965 –2017)
Por: Redação
A devoção ao Espírito Santo
sempre se revestiu de particu-
lar importância, desde o prin-
cípio da povoação da Ilha da
Madeira, tendo os primeiros
povoadores dedicado capelas e
igrejas em louvor do Divino
Espírito Santo.
C
om mais ou me-
nos gente a tradi-
ção vai se cum-
prindo e a época
do Espírito Santo continua a ser
festejada por todo o concelho
com muito trabalho e acima de
tudo com muita devoção pelo
Espírito Santo.
Uma tradição que para quem foi
emigrante em Caracas
(Venezuela), como a nossa lei-
tora Maria Isabel de Resende,
na img.1, quando era mais nova,
atualmente com 88 anos de ida-
de, nunca perde o significado
especial desta tradição.
No dia 30 de outubro de 2017,
registamos, em exclusivo o se-
guinte depoimento de Maria
Isabel:
Eu nasci e vivi na Meia Légua,
na Ribeira Brava até aos 19
anos, depois casei…embarquei
para Caracas, onde vivi cerca
de 4 décadas. Nós podíamos ter
vivido mais tempo na Venezue-
la, mas tivemos de voltar para
cuidar das fazendas…tive
sete filhos que me
Edição n.º 16Página 45
deram 18 netos e
que vão aumentando o tamanho da minha linda
família, incluindo cinco maravilhosos bisnetos.
Uma das personalidades que mais me marcou
foi o padre Gil (na foto 2, no ato de inauguração
da via rápida entre o Funchal e a Ribeira Bra-
va). O meu marido, entretanto, já falecido, Isaí-
as Ferreira (fotos 3 e 4), foi, durante muitos
anos festeiro do Espírito Santo. Na terceira foto,
de costas, 'Regedor' da Tabua, António Ferreira
(foto 4), que se perpetuou na Junta por muitos e
muitos anos, como é do conhecimento dos mais
velhos da freguesia da Tabua. Para além de
“regedor” (informação no final da reportagem)
ele era um dos vários tocadores do Espírito San-
to.
Na imagem três, da esquerda para direita, re-
cordo-me do Ilídio, do padre Gil do “regedor”
na qualidade de tocador, saloias (foto 4) do sítio
de São Paulo, tocadores dos Zimbreiros, da
Murteira. Este grupo de tocadores era diferente
dos habituais por utilizarem o violino. O que
estão a ver nessa imagem é mesmo ouro. Verdei-
ro! Era tanto ouro (foto4), mais de um quilo,
que durante o almoço, as saloias tinham de o
tirar e espalharem na minha por ser tão pesado
que as obrigava a andarem com o pescoço para
baixo. Não podiam almoçar com tanto peso de
ouro verdadeiro no pescoço!
2- Inauguração da via rápida na Ribeira Brava,
pelo padre Gil.
3- Maria Isabel de Resende, o sobrinho e o
marido.
4- Da esquerda para a direita: sobrinho da
Maria Resende, o Regedor da Tabua a tocar
viola e a saloia da direita é a Alexandrina.
descobrindo
Página 46
4
3
2
Espírito Santo
Paróquia de São Paulo
Fotos: Soraia Gonçalves
Final da década de 90
Padre Feliz Vieira Pires, na igreja da Paróquia
de São Paulo (R. Brava)
Saloias, de cima da esq p/ direita: Marina Sou-
sa, Rosália Corte
Em baixo da esq p/ direita: Patrícia Mendes,
Alexandrina Teles e Lavínia Côrte
Na foto de cima: Maria José
Silva e Cidalina Freitas
Na foto da direita: Rubina Men-
des, Cândida Abreu, Micaela
Abreu e Lavínia Côrte
Paróquia de S. Paulo (1ª década de
2000)
Edição n.º 16Página 47
descobrindo Página 48
Foto da esquerda: Filomena Teixeira, funcionária da EBSPMA, em 1965, vestida de saloia.
Foto da direita e a debaixo: Saloias na Paróquia de São João (Ribeira Brava), no ano de 1992. A saloia da es-
querda: Jenny Pontes; a da direita: Graciela Sousa.
Edição n.º 16Página 49
No dia 12 de outubro de
2017, inaugurou-se o no-
vo sino da capela de Nos-
sa Senhora da Boa Morte,
situada no sítio que lhe dá
o nome – sítio da Boa
Morte, freguesia da Ri-
beira Brava.
C
onstruída
sobre um an-
tigo cemité-
rio, e no lu-
gar onde outrora houvera
uma capelinha em honra de
N. S. da Boa Morte, a cons-
trução da nova capela torna
-se um projeto pelas mãos
do sr. João Câmara, mais
conhecido no sítio por João
Fatia. Em 2004, a capela é
erguida e, em 2006, recebe
o seu primeiro sino. Onze
anos depois, e por iniciati-
va da Comissão de N.S. da
Boa Morte, este símbolo
religioso local é engrande-
cido com um relógio e um
novo e maior sino, cujas
badaladas tocam agora a
cada meia hora. A obra teve
o apoio da Junta de Fregue-
sia e da Câmara Municipal
da Ribeira Brava.
Anualmente, esta capela
acolhe o seu arraial no se-
gundo fim-de-semana de
outubro. A romagem orga-
nizada no sítio já é uma tra-
dição enraizada.
Capela com o antigo sino (foto de
2013)
Construção do campanário
(maio/junho de 2017)
Capela de NSBM com o novo
sino (outubro de 2017)
Capela de Nossa Senhora da Boa Morte
Novo Sino
Fonte: Graciela Sousa
Espírito Santo
(2017)
Fotos: Rita Pestana;
Na foto de cima
e do lado, é o
Espirito Santo
em Campaná-
rio. Na foto de
baixo, as saoias
da Ribeira Bra-
va.
descobrindo Página 50
Uma das
saloias, no
adro da
Igreja, na
Serra de
Água, antes
da visita
pelos sítios.
Edição n.º 16Página 51
Da esquerda para a direita: Caroline
Gouveia, Madalena Santos, Margarida
Santos e o padre Isildo, no sítio do
Pinheiro, Serra de Água.
As Saloias da Serra de Água, cobertas com ouro, que é recolhido pela freguesia. Os anéis e as medalhas
são cosidas na roupa, com muito cuidado, para não caírem. Foi assim em 2017, mas em 2018 o ouro po-
derá vir a ser substituído por “pechisbeque”. Como as visitas do Espirito Santo começam por volta das 9
horas, os cabelos têm de ser preparados de véspera. No dia em que é feita a descida da Encumeada, as
saloias começam a preparar o cabelo às 6 horas da madrugada. Assina: Fernanda de Jesus Pereira, mãe
de uma das saloias.
Nos domingos que se seguiram à festa da Páscoa, em todas as paróquias da Madeira e Porto Santo realizaram-se as
visitas do Espírito Santo, percorrendo as residências dos moradores nas comunidades paroquiais.
Todas as paróquias celebram aquela festa, mas em algumas a tradição manda que a mesma seja revestida de maior
esplendor e alegria bem patentes no arraial que se realiza.
descobrindo Página 52
Espírito Santo
Descida da Encumeada
Fotos: CP Serra de Água e Sérgio Aguiar
Texto: Redação
Foto 1 (2016), publicada no Diário de Notícias da Madeira, de 31/5/2017.
Mais uma edição da Festa do
Espírito Santo na Encumeada
(Pentecostes), 4 de junho de
2017 (domingo): Ao final da
tarde, após a realização da habi-
tual missa campal, visita ao co-
mércio, à casa dos funcionários
da Empresa de Eletricidade da
Madeira, o Hotel Encumeada,
Pousada dos Vinháticos, “O Ri-
quinho” e outros lo-
cais, aconteceu a descida do
"Espírito Santo", a pé, desde a
Encumeada até a Igreja da Serra
de Água, acompanhada por ele-
mentos da PSP, “Grupo de Ami-
gos da Casa do Povo da Serra de
Água” e da Banda Municipal da
Ribeira Brava. Organização: A
Casa do Povo da Serra de Água
e a Paróquia da Serra de Água,
com o apoio logístico da Junta
de Freguesia da Serra de Água e
do Município da Ribeira Brava.
Depoimentos de Agostinha de Jesus Canha, 87
anos e Maria Domingas dos Reis, 78 anos, anti-
gas saloias.
“Havia na Encumeada quatro famílias, agora já
não reside ninguém. Subiamos pela vereda da
Fonte e íamos ter à casa dos guardas. Era um per-
curso cansativo, passando por veredas, abismos e
lugares complicados. Depois de passar na casa
dos guardas fazia-se a visita aos donos
A Origem da descida:
Edição n.º 16Página 53
do bar da Encumeada, que vivi-
am nessa casa. Na época era
uma vendinha pequena com
apenas dois quartos. Como vi-
via lá um casal, o Espírito San-
to ia fazer a visita e recolher a
esmola. Ficávamos até dar tem-
po suficiente para descer ainda
de dia. A primeira missa cam-
pal, foi feita pelo padre Casimi-
ro, posteriormente à saída do
padre Dantas. Ele celebrou
uma missa no terreiro da venda
da Encumeada, pois o padre
não gostava que se passasse do
furado, porque já pertencia a
São Vicente. O caminho de re-
gresso era por umas searas.
Íamos ter ao Caminho Matias
onde morava um senhor cujo
apelido era o “Mentira”. Era
um senhor velhinho e todos os
anos ele tinha um jantar
(lanche) preparado para dar ao
Espírito Santo. Com o cansaço
e a fome, todos apreciavam a
refeição, o padre Dantas ape-
nas dizia “como de tudo, mas
não me dê sopas de pão com
leite”.
descobrindo Página 54
Entretanto, com a saída do padre
Casimiro e a morte dos proprie-
tários do bar da boca da Encu-
meada, o Espírito Santo deixou
de subir a montanha e a tradição
perdeu-se.
Anos mais tarde, em 1999, o
senhor José de Freitas, emi-
grante na Venezuela, que quan-
do vinha à Madeira de férias,
gostava de levar as insígnias no
seu sítio, quis retomar a tradição
da ida à Encumeada:
O padre dessa altura era o pa-
dre Marcelino e encontrava-se
apenas há um ano na freguesia.
Fiz a proposta ao senhor padre,
o qual ficou surpreso e alertou
para o facto de já não haver lá
casais e que já não se justificava
a visita. Contudo, como era um
costume bonito e um dia de fes-
ta, comprometi-me a levar as
insígnias nesse ano e a tratar da
refeição, ao que o senhor padre
respondeu: “nem que o almoço
seja umas batatinhas murchas
com sal”.
Edição n.º 16Página 55
descobrindo Página 56
Espírito Santo desceu ao Calhau da
Lapa (Campanário) no dia 24 de ju-
nho de 2017: A exemplo de anos anteri-
ores, o Divino Espírito Santo foi ao Ca-
lhau da Lapa (Campanário), no dia de
São João. A romaria começou por volta
das 9H30, após a eucaristia celebrada na
Igreja Paroquial do Campanário.
O original das imagens que acompa-
nham este texto nos foram gentilmente
cedidas por Luísa Almada, na qualidade
de colecionadora da revista
“Descobrindo”.
Para Luísa Almada, o Calhau da Lapa,
devido à existência das suas furnas,
praia e sossego, é um lugar que merece
ser visitado ao longo do ano como ela o
faz na companhia da família.
Espírito Santo (Calhau da Lapa)
Imagens:
Edição n.º 16Página 57
O auditório da Escola Básica e Secundária de Machico, no dia 26 de maio de 2017, recebeu os cantares do
Espirito Santo, e contou com a participação de alunos da Escola BSPMA.
XII Encontro de Cantares do Espirito Santo
Imagens: Fernanda Dantas
Vinde Espírito divino
As nossas almas dar luz
E para que triunfemos
Lá na pátria com Jesus
Das almas que vos imploro
Escutai as orações
Aos fieis que vos adoram
Dai os vossos sete dons
Deus vos dê cento por um
A vida que nós
O Divino Espírito Santo
Vos queira dar muito mais (…)
Esta é uma cantiga do Espírito Santo na Serra de
Água, cantada antigamente, quando a senhora
Domingas Reis era saloia, por volta de 1940. Um
exclusivo para a Descobrindo de 2018.
descobrindo Página 58
Em 2012 o Encontro foi realizado na Escola
BSPMA, e teve a participação de várias escolas:
Ponta do Sol, Santo António, São Vicente Curral
das Freiras e Carmo (Câmara de Lobos).
“A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica
(EMRC) procura levar para o ambiente escolar esta verdadei-
ra festa. Os objetivos desta atividade são, entre outros, levar a
alegria pascal, manter uma presença da Igreja no ambiente
escolar e proporcionar um melhor conhecimento das tradições
cristãs. “ (http://www.educris.com)
Edição n.º 16Página 59
Casamento de Jessica e Carlos
Texto: Redação
No dia 22-07-2017 foi a união matrimonial de
Jessica Teixeira com o Carlos, na Igreja da
Tabua, à direita, acompanhados pela avó
“babada”, Fátima Teixeira Camarata, de 64
anos e funcionária da Escola BSPMA.
E
sta nossa leitora teve 6 filhas e tem
12 netos. O que me faz viver feliz é
as minhas filhas e netos, os meus
olhos brilham quando falam dos
meus netos.
A Jessica foi a primeira neta a casar. Foi boa alu-
na e é muito amiga da avó. O casamento foi muito
bonito e o dia muito feliz para toda a família. O
novo neto é amigo da senhora Fátima e vem de
boas famílias.
Espero que sejam muito felizes, que sejam amigos
e que seja um casamento para toda a vida.
Fátima Teixeira Camarata
Tabua (Rª. Brava), 22/7/2017: “A minha neta, Jessica, ca-
sou na Igreja da Tabua. Subiu ao altar no sábado, 22 de
julho de 2017. Sinto-me tão orgulhosa por isso!”. Fátima
Camarata
Foto da esquerda: Avó acompanhada pela Stephanie, do
12ºB, na bênção das capas da EBSPMA, que se
realizou no dia 3 de novembro de 2017.
descobrindo Página 60
Eu canto para ser alegre
Que a tristeza não faz bem
Nunca vi a tristeza
Dar de comer a ninguém
D. Francisco Correia Herédia
“O Ribeira Brava”
Texto: Adaptado de Rui Gonçalves da Silva - Funchal /2017
“Foi Governador Civil de Bragança, entre 1884 e 1885 e
de Beja, entre 1885 e 1886, tendo-se dedicado aqui à agri-
cultura, em especial ao cultivo da vinha, onde tinha um lati-
fúndio.”
Emanuel Janes | CEHA
“A vida de Francisco de Herédia - Visconde da
Ribeira Brava - é o percurso de um lutador, de um
político empenhado, em causas nacionais e regio-
nais, que se distinguiu, a par de ações de dimen-
são nacional, no contexto da implantação da repú-
blica e da democracia, mas também na defesa dos
interesses da Madeira e particularmente do seu
concelho da Ribeira Brava, num tempo de atraso,
pobreza, miséria e muita perturbação social e po-
lítica, abrangendo a fase final da monarquia
Constitucional e depois na implantação e consoli-
dação da República, com toda a instabilidade
que se vivia ao tempo, de crises sociais, políticas
e financeiras, que abalavam o País, com revoltas e
convulsões constantes.”
http://www.arquipelagos.pt/
O Herédia em Bragança e Beja
III –Destaque do Ano: Em Memória de ...
Edição n.º 16Página 61
Manuel Álvares era natural
da Ribeira Brava nascido em
1526, entrou para o colégio da
Companhia de Jesus, em Coim-
bra, a 4 de julho de 1546 e
faleceu em Évora a 30 de
dezembro de 1583.
Foi provavelmente o humanista
e filólogo madeirense mais fa-
moso à escala universal. O seu
ascendente Álvares Columbrei-
ro, natural de uma povoação
próxima de Sevilha, foi um dos
primeiros habitantes da Ribeira
Brava e foi o fundador das ca-
pelas de Sta Catarina e S. Ben-
to.
Padre Manuel Álvares
Fotos: AJAP
Texto adaptado: Paulo Figueira (http://aprenderamadeira.net)
Mais uma homenagem ao Padre Manuel Álvares, feita na Ribeira Brava, Desta vez em forma de pintura,
em junho, na parede da praia da Ribeira Brava, inaugurado no dia 27 de junho de 2017.
descobrindo Página 62
João Inocêncio Camacho de Freitas
O Comandante
Por Jordão Abreu/Redação
R
ecebeu a visita do
General Craveiro
Lopes em 1955 e
percorreu a ilha
com ele. Note-se que o General
Craveiro Lopes inaugurou a
central hidroelétrica da Serra de
Água. A sua visita à Madeira foi
motivo de uma grande festa e
por cada freguesia que passava,
era recebido pela população
com muita alegria, parecia um
arraial, segundo o testemunho
de algumas pessoas que aplaudi-
ram a passagem do General.
Após a morte do Comandante
Camacho de Freitas, a sua casa
foi vendida (década de 80) e os
seus livros e outros bens, foram
despejados na Rua Visconde, na
esquina onde havia a mercearia
do Sr. Gonçalves. Alguns destes
materiais conseguiram ser recu-
perados pelo Jordão Abreu, téc-
nico de informática da escola
BSPMA, que os levou para a
biblioteca da escola.
Na foto da esquerda, está a casa onde habitava o C. Camacho de Freitas. Ao lado está um porta agenda com espaço para a
caneta, que se encontrava junto com os livros que foram abandonados.
Na página seguinte e na foto de baixo está a “Te-Deum”, e no canto direito está o Pre
Dantas, a quem foram dedicadas al-
gumas páginas na edição anterior da Descobrindo.
Estas fotos foram retiradas do livro Registo de Honrosa Visita do Presidente Craveiro Lopes, “publicado pela Comissão
Distrital da União Nacional do Funchal em comemoração da data gloriosa de 28 de Maio 1957.”
As dedicatórias foram feitas por Américo Tomás, enquanto foi Presidente da República (1958 até 25 de Abril de 1974).
O Comandante Camacho de Freitas nasceu a 19-02-1899 e faleceu a 01-04-1969. Viveu na Ribeira
Brava e foi o Governador Civil do Distrito do Funchal de 1951 a 1969.
Edição n.º 16Página 63
descobrindo Página 64
Da esquerda para a direita, está o C. Camacho de
Freitas com a esposa do G. Craveiro Lopes, Sra. Berta
Craveiro Lopes; o General e a mulher do C. Camacho
de Freitas.
Edição n.º 16Página 65
Inauguração novo polo da Startup Madeira
12 de abril às 10h00 – Ribeira Brava
Fonte: “Startup Madeira
Inauguração das instalações da Startup Madeira no Brava Valley, sitas à Rua. Primeiro de Julho, n.º1,
Freguesia e Concelho da Ribeira Brava, no dia 12 de abril, pelas 10h00.
A cerimónia foi presidida por Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional da Madeira,
Miguel Albuquerque e do Secretário Regional da Economia Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.
descobrindo Página 66
O
polo da Startup Madeira@Brava Valley (sito à Rua Primeiro de julho n.º1, Ribeira
Brava) foi inaugurado no passado dia 12 de abril. Com dois andares, o novo espaço
está aberto 24 horas por dia, e inclui 8 salas de incubação física e 8 espaços para co
work, a que acresce ainda uma sala para eventos e outros para reunião e self-catering.
Equipa inicial (ao topo, à direita, da pág. anterior) Carlos Soares Lopes, Liliana Pimenta, Lígia Gon-
çalves, Baltasar Sousa, David Olim, Diogo Cró, Inácio Castanha e João Prioste, entre outros.
Edição n.º 16Página 67
IV - Economia & Negócios
Nova incubadora da “Startup “
Fonte. “Startup Madeira”
I
nauguração da nova incubadora
da Startup Madeira na Ribeira
Brava
A “Startup Madeira” está a cres-
cer! Hoje foi a inauguração de um novo es-
paço próprio na Ribeira Brava. São 2 anda-
res dedicados à incubação e co-work para
empreendedores e empresas, aberto 24ho-
ras. Se queres fazer crescer uma nova ideia
de negócio ou obter um espaço para o de-
senvolvimento de novos projetos contacta
info@startupmadeira.eu #inovacao #empreendedorismo
#bravavalley #madeira #ribeirabrava #SRETC.
O que é Startup?
Startup significa o ato de começar algo,
normalmente relacionado com companhias
e empresas que estão no início de suas ati-
vidades e que procuram explorar atividades
inovadoras no mercado.
O termo startup, para designar empresas
recém-criadas e rentáveis, começou a ser
popularizado nos anos 1990, quando houve
a primeira grande "bolha da internet".
Muitos empreendedores com ideias inova-
doras e promissoras, principalmente associ-
adas à tecnologia, encontraram financia-
mento para os seus projetos, que se mostra-
ram extremamente lucrativos e sustentáveis.
In https://www.significados.com.br/startup/, 12 e
abril de 2017 (adaptado).
JUNHO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
XII Concurso de Enfeites de Fontanários
- Festas de São João - 2017
Organização: Junta de Freguesia de Ribeira Brava (JFRB)-
Fotos: CMRB /JFRB / AJAP
A freguesia da Ribeira Brava con-
templa inúmeros fontanários, que
antigamente tinham função de
abastecimento de água potável para
os residentes Ribeirabravenses.
N
o dia 23/06/2017, dez
sítios da freguesia con-
correram ao concurso
de decoração dos Fon-
tanários promovido pela Junta de Fre-
guesia de da Ribeira Brava. Várias
famílias e grupos organizados limpa-
ram e decoraram os seguintes Fonta-
nários: FAJÃ DAS FLORES (nas
fotos, e vencedora), BOA MORTE,
BARREIRO, FURNA, FAJÃ DA
RIBEIRA (CIMA), LOMBO CES-
TEIRO, SÃO JOÃO, FAJÃ DA RI-
BEIRA (BAIXO), LAR DE SÃO
BENTO E ESCUTEIROS.
V - Fé, Festa & Tradição
Edição n.º 16Página 69
Nas duas páginas está representado o Sítio da Boa Morte, 23 de junho 2017:
convívio dos elementos do júri com a população local; Parte do Fontanário,
música e lanche.
Antigamente era tradição enfeitar os fontanários públicos por altura do São João. O cos-
tume tem vindo a cair em desuso embora em algumas freguesias a tradição continue a ser
recordada.
Fontanário da Boa Morte
descobrindo Página 70
Recorde-se que antigamen-
te, a água era transportada
em recipientes de cerâmica,
à cabeça das mulheres, a
fim de satisfazerem as suas
necessidades domésticas.
Edição n.º 16Página 71
Fontanário do Barreiro
As populações dançaram, cantaram e deram grandes gargalhadas e, durante essas horas de animação e
convívio, apareceram algumas pessoas desses sítios., justificando, assim, o pequeno
“investimento” em termos de tempo e recursos por parte da Junta.
O Fontanário do Barreiro no dia 23
de junho de 2017 recebeu também o
júri, Ceia de São João”. Nestas duas
páginas está a reportagem fotográfica
dessa tarde.
descobrindo Página 72
Fontanário da Furna
4º lugar
O sítio da Furna recebeu a classificação de 4º lugar. A população acolheu o
júri com um convívio.
É o caso da nossa freguesia. Uma oportunidade de convívio entre as pessoas que residem
próximo das fontes. Ao mesmo tempo é uma forma de divulgar o património local.
Edição n.º 16Página 73
Fontanário da Fajã da Ribeira de Cima
5º lugar
O Sitio da Fajã da Ribeira de Cima, já re-
cebeu de noite os elementos do júri, com
animação musical.
De alguns anos a esta data, todos os anos é orga-
nizado o Concurso de Fontanários com atribui-
ção de troféus (em dinheiro) aos premiados, após
avaliação de um júri. A iniciativa tem lugar na
véspera de São João, ou seja, de 23 para 24 de
junho.
descobrindo Página 74
Fontanário do Lombo Cesteiro
A partir das 17 horas o Sr. Presidente da
Junta de Freguesia, acompanhado pelos
seus convidados, fez uma visita a todos
eles. Os concorrentes receberam os convi-
dados recitando algumas quadras alusivas
aos Santos Populares. Para a receção, todos
os sítios visitados tinham um lanchezinho.
Edição n.º 16Página 75
descobrindo Página 76
Fontanário de São João
Fontanário da Fajã da Ribeira de Baixo
Edição n.º 16Página 77
Fontanário do Lar de São Bento
Todos juntos comeram umas fatias de
bolo, pão, feijão, peixe e…não só, co-
mo documentam as imagens, feitos pe-
las pessoas responsáveis por cada deco-
ração. Beberam-se sumos e provaram-
se alguns licores caseiros.
descobrindo Página 78
O Fontanário dos Escuteiros e
os escuteiros nesta página, pa-
ra finalizar o São João.
Atualmente, alguns fontanários ainda
são estruturas ótimas para refrescar de-
pois de um dia de calor ou para satisfa-
zer a curiosidade de alguns turistas.
Edição n.º 16Página 79
Fontanário dos Escuteiros
Festas de São Pedro Ribeira Brava 2017
Imagens de CMRB e AJAP.
Fotoreportagem da grande celebração
popular do concelho, por várias noites,
com música ao vivo, espetadas (carne
assada) e outras “novidades”, conforme
ilustramos neta página e seguintes.
descobrindo Página 80
A animação na Vila começou cedo. Com musica no adro da Igreja. En-
quanto se esperava pela chegada da charola. Seguem-se excertos da
letra da musica da marcha utilizada antigamente pela C.P da Ribeira
Brava.
I
São Pedro da Ribeira Brava
Festa no mundo sem par
Há folia toda a noite
Balões e arcos no ar.
Esta marcha tão querida
Vem mantendo a tradição
Rapazes e Raparigas
São Pedro no coração.
Edição n.º 16Página 81
A vila da Ribeira Brava nas festividades do São
Pedro, está lindamente representada nestas fo-
tos, que remontam a meados do séc. XX . Ve-
jam-se as pessoas com os seus trajes antigos.
Estas fotos estavam expostas na montra da Far-
mácia Ribeirabravense, em 2017.
Refrão antigo (Casa do Povo da Rª. Brava):
Entrem na marcha alegre e animada
Junta-te a nós, vem connosco bailar
Não fiques em casa em noite de alegria
Arcos e balões nunca parem de cantar.
descobrindo Página 82
A ornamentação com flores de papel e outros en-
feites característicos deste arraial.
Este ano, a verdura usada para enfeitar, foi a
“pinheira”, segundo uns populares, “murta” e “faia”
segundo outros, nos travessões e vias públicas, co-
mo se usava antigamente.
Edição n.º 16Página 83
Muitas pessoas se dirigiram a vila da Ribeitra brava
para assistir a animação da véspera de são pedro no
adro da igreja.
descobrindo Página 84
Tradicionalmente, como nos anos anteriores,
destaca-se a charola da Fajã da Ribeira, barco
da Banda de Banda de Além e Pico, os diferen-
tes espetáculos para as diferentes faixas etárias,
as marchas, o folclore, e as “barracas” de comes
e bebes.
Edição n.º 16Página 85
I
Nesta noite de São Pedro
Pois então
Vamos nós participar
Aqui na Ribeira Brava
Dar a mão
Com a nossa marcha a
passar
Vamos com muita alegria
Sim Senhor
E com muita animação
Cantando aqui nesta mar-
cha
Com amor
E a força do coração
Refrão:
Viva São Pedro
Viva a nossa freguesia
Viva esta nossa marcha
Que passa com alegria
Vamos tocando
E assim vamos cantando
Com esta nossa marcha
Até amanhecer o dia.
No dia 28 de junho a “Charola” saiu da Fajã
da Ribeira, (pg. da esquerda) em direção à vila
da Ribeira Brava. Embora antigamente fosse
transportada por vários homens, devido ao seu
peso, hoje em dia é levada de carro. A
“Charola” foi acompanhada por pessoas e pela
banda até à Igreja, onde depois de estar expos-
ta durante algumas horas, foi feito o leilão dos
produtos.
Á noite houve muita animação, sendo que as
Marchas populares foram o ponto alto da noite.
Eis uma parte da marcha usada pela C.P. da
Ribeira Brava.
descobrindo Página 86
Edição n.º 16Página 87
Mais um palco que nos prende, mais um público que nos segura de mão bem
fechada, para que a música, a minha, a nossa e também a vossa conti-
nue....Obrigado Ribeira Brava.
Miguel Gameiro
descobrindo Página 88
Edição n.º 16Página 89
Obrigado Ribeira Brava
pelo carinho e energia!
Vocês também são a nos-
sa casa!
Roooocccckkkk
ooooooonnnnnnnn!!
https://www.facebook.com/AmorElectroPT/
descobrindo Página 90
Santíssimo Sacramento
Fotos: JFRB
Fotorreportagem da elaboração do Tapete do SSS, na Freguesia da Ribeira Brava.
Edição n.º 16Página 91
descobrindo Página 92
Edição n.º 16Página 93
A colaboração da população e da Junta de Freguesia foi fundamental para a realização deste
tapete.
Social (II) - Ambiente, Misses
Fotos: CMRB
No dia 5 de junho de 2017, o Dia Mundial do Ambiente foi festejado na natureza, através da realização
de um percurso pedestre Candelária– Ribeira da Tabua, com alunos do 4º ano do Concelho.
descobrindo Página 94
JULHO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
V
erónica Silva , acompanhada pela grande amiga
do sítio da Boa Morte (Ribeira Brava), Celina Co-
elho, a vencedora do Miss Portuguesa Madeira
2017.
Esta foto foi tirada num dia que foi muito importante para mim e que irá
ficar para sempre na minha memória e no meu coração, o dia em que fui
coroada Miss Portuguesa Madeira 2017!
Assina) Verónica Silva
Edição n.º 16Página 95
Verónica Silva é a vencedora do Miss Portuguesa Madeira 2017, que decorreu hoje, no Centro de Con-
gresso da Madeira.. A concorrente da Ribeira Brava será, por isso, a representante da Madeira Miss
Portuguesa, que decorre no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no dia 29 Julho:
Agora, 17 de julho de 2017, estou a representar a minha linda Pérola do Atlântico, no maior concurso
de beleza, o Miss Portuguesa, e irei dar o melhor de mim e lutar para honrar e enaltecer a beleza da
mulher madeirense.. Assina) Verónica Silva
Fontes: Redes sociais, Diário de Notícias da Madeira e Jornal da Madeira (Julho, 2017)
descobrindo Página 96
PERSISTÊNCIA E DEDICAÇÃO, EIS O RESULTADO
ARTES COM ABÓBORA (CABAÇAS )
Fonte: Celina Coelho/http://www.infoescola.com
As técnicas que envolvem o trabalho artístico exigem do profissional muito trabalho e de-
dicação. Precisa estar constantemente atento aos novos rumos e transformações que a ar-
te, rapidamente, toma. Pablo Picasso, por exemplo, mantinha uma rotina de trabalho dis-
ciplinada no seu atelier até à velhice. O artista costumava afirmar que a inspiração existe,
mas precisa te encontrar trabalhando.
Edição n.º 16Página 97
descobrindo Página 98
Miss Queen 2017 Madeira
Fotos: CMRB e André Ferreira
O evento ocorreu no dia 29 de julho e foi organiza-
do pela Câmara Municipal da Ribeira Brava, em
parceria com a delegação regional “Miss Queen
Portugal”.
Este concurso consiste na eleição oficial da Miss de
Portugal, para alguns concursos internacionais de
beleza, como o Miss Earth, e é promovido pela
SOLARIS, Associação Nacional para a Defesa
Ambiental, Social e da Saúde. A organização não
tem fins lucrativos e pretende “sensibilizar os jo-
vens para as problemáticas emergentes do ambien-
te, da sociedade e da saúde.
Edição n.º 16Página 99
Pela Ribeira Brava concorreram Micaela
Pereira e Génesis Pereira e a vencedora
do Miss Queen Madeira 2017 foi Ale-
xandra Garcês, da Calheta.
As candidatas foram vestidas por Nuno Abreu.
descobrindo Página 100
Exposição Escolartes
Fotos: CMRB
A “Exposição Escolartes” esteve em exibição de
12 a 31 de julho, ao lado da Igreja da Ribeira Bra-
va.
Esta exposição consistiu numa demonstração de
trabalhos realizados ao longo do ano letivo de
2016/2017, por alunos das escolas básicas do con-
celho da Ribeira Brava. A montagem da exposição
foi da responsabilidade da CMRB. Para além da
exposição, houve ainda atividades como a atuação
dos grupos do CAO da Ribeira Brava, Ponta do
Sol e São Vicente.
Edição n.º 16Página 101
Campanário by Arte
Fotos: CMRB
Aconteceu no dia 15 de julho o Campanário by Arte, no Miradouro da Rocha, uma exposição de traba-
lhos realizados sob diversos conceitos e os alunos do CAO Ribeira Brava estiveram presentes. Eis nas
páginas seguintes alguns desses momentos em fotografia.
descobrindo Página 102
Edição n.º 16Página 103
Arte em Movimento
Fotos: CMRB
Na data de 20 de julho de 2017foi realizado o evento “Arte em Movimento” (danças e pinturas ao ar
livre), integrado na Semana das Artes no adro da Igreja Matriz da Ribeira, organizado pela Câmara Mu-
nicipal, com a intervenção dos utentes dos Centro de Atividades Ocupacionais (C.A.O) da Ribeira Bra-
va, Ponta do Sol e São Vicente.
descobrindo Página 104
Recorde-se, a propósito, que O C.A.O é uma res-
posta social destinada a desenvolver atividades para
jovens e adultos com deficiência grave a profunda,
cujo objetivo é o de promover a valorização pessoal
e a integração social de pessoas com deficiência, de
forma a permitir-lhes o desenvolvimento possível
das suas capacidades.
Edição n.º 16Página 105
descobrindo Página 106
Edição n.º 16Página 107
Projeto De Artes Plásticas Escolar
Fotos: CMRB
Fotorreportagem do dia 19 de julho de 2017, com a inauguração da exposição do “Projeto de Artes
Plásticas Escolar” no Parque Infantil da Vila Da Ribeira Brava.
O projeto consistia na elaboração de diversos painéis alusivos à Fauna e o mapa da Região, assim como
enfeites decorativos, que ficaram fixados na parede do parque de forma permanente. Eis a exposição nes-
ta fotorreportagem.
descobrindo Página 108
Desporto (III): Madeira Trail Series
Fotos: CMRB
No dia 8 de julho de 2017 aconteceu na Ribeira
Brava a prova de “Trail Running” (Corrida em
Trilhos) exclusivamente dedicada ao município da
Ribeira Brava, o Ribeira Brava – Madeira Trail
Series. Foi um evento organizado pelo Diário de
Noticias. A partida para a prova de 24 km MTS,
com 2100 D+ foi ás 07:00h e a segunda, de 11K
Mini-MTS com cerca de 850 D+ foi às 9:00h. A
fotorreportagem que se segue, serve de registo
para esses momentos.
Edição n.º 16Página 109
descobrindo Página 110
Desporto (III) - Trail Camp, Voleibol de Praia
“Em 2017 destacaram-se 5 provas organizadas em 5
concelhos da Madeira, no caso Santana, Porto Moniz,
Ribeira Brava, Machico e Porto Santo e os Madeira
Trail Camp, que foram realizados nos seguintes conce-
lhos: Santa Cruz, Calheta, Ribeira Brava, Ponta do Sol,
Machico e Porto Santo.” (Para mais informações, por favor visite:
http://www.madeiratrailexperiences.com )
Edição n.º 16Página 111
Circuito de Voleibol de Praia 2017
Fotos: CMRB
A Associação de Voleibol da Madeira em parceria com a Câmara Municipal da Ribeira Brava, organiza-
ram as 3.ª e 5ª. Etapas do Circuito de Voleibol, nos dois fins de semana de 8 e 22 de julho de 2017.
Esta atividade ocorreu na Praia da Ribeira Brava e participaram neste circuito duplas femininas e duplas
masculinas. A fotorreportagem que se segue está reservada para esses dias dedicados ao desporto.
descobrindo Página 112
Edição n.º 16Página 113
Organizado pela Associação Regional de
Triatlo da Madeira (ARTM), o correu no dia
29 de julho o I Campeonato Regional de Equi-
pas de Estafetas de Duatlo – Ribeira Brava
2017, uma prova que contou com uma centena
de triatletas divididos por entre as duas provas
do programa.
Esta competição está inserida nos Campeona-
tos Regionais de Triatlo, foi aberta à participação
de atletas compreendidos entre Iniciados e V5.
Cada equipa de estafetas foi composta por três
triatletas, podendo ser masculinas ou femininas,
compostas por elementos de um ou mais clubes
regionais, e tendo cada elemento de realizado um
duatlo completo, dando-se por concluída a prova
com o corte de meta do terceiro elemento.
Campeonato Regional de Equipas de Estafetas de Duatlo
Fotos: CMRB
Texto (adaptado) de: https://funchalnoticias.net
descobrindo Página 114
Música (II) -Audição Musical
Fotos: AJAP
Edição n.º 16Página 115
VII - Economia & Negócios
Fotos: ACIN
No dia 17 de julho, 17 estudantes vindos da África do Sul, iniciaram um estágio da duração de um ano na
ACIN, com o objetivo de obter formação prática na área das novas tecnologias.
No dia 14 de julho
os novos elementos
da ACIN foram
conhecer as instala-
ções. Aqui ficam
alguns momentos
descobrindo Página 116
ACIN renova protocolo com Free State (Estado Livre de África do Sul)
“A satisfação e o sucesso do último ano contribuíram para o crescimento e expansão da
ACIN África, bem como para o desenvolvimento tecnológico de ambos os países, unidos
pela inovação tecnológica” (ACIN, 2017).
A ACIN e o Free State, na África do Sul, renovaram o protocolo de colaboração. De facto, 17 estudantes
provenientes dessa região sul-africana, iniciaram, na segunda-feira, 31/7/2017, um estágio com a duração
de um ano na ACIN.
Este estágio de sul-africanos, cujo objetivo é o de obterem formação prática na área das novas tecnologias,
resultou de um protocolo de colaboração assinado em dezembro de 2015, durante uma visita oficial a Blo-
emfontein, entre o governador da Província do Free State, Ace Magashule, e o administrador da ACIN, Lu-
ís de Sousa.
(…) The University of the Free State (1904) is located in Bloemfontein. Free State is also home to Vre-
defort Dome, the world’s oldest and largest meteorite impact site, which was designated a UNESCO World
Heritage site in 2005. Area 50,126 square miles (129,825 square km). Pop. (2009 est.) 2,902,400.
In: https://www.roomsforafrica.com/dest/south-africa/free-state.jsp
https://www.britannica.com/place/Free-State [2017/12/04].
Texto: Diário de Notícias da Madeira (adaptado), 2017/7/24.
Edição n.º 16Página 117
O que é a “Venda” de Juvenal Camarata?
Por : AJAP
Comércio Tradicional
Edição n.º 16Página 118
Sabias que nesta loja também podem comprar arroz? Vendo alguns artigos para desenrascar os vizinhos
ou a quem passa apressado de carro, na hora do almoço, a caminho de casa. Os esquecidos! Alguns dos
artigos aqui expostos, há décadas, são relíquias dos meus antepassados que não vendo por dinheiro al-
gum. Podem chamar-me, se quiserem, de comerciante tradicional. Eu não me importo. O que ganho aqui
vai chegando para as minhas despesas.
Juvenal Camarata (2017).
Edição n.º 16Página 119
E
m Economia, podemos defi-
nir comércio tradicional co-
mo sendo a forma de comer-
cio de proximidade em locais
de pequena/média dimensão num ambien-
te em que predomina o atendimento per-
sonalizado ou a interação quase familiar
entre o cliente e o vendedor.
No século XXI são cada vez menos estes es-
tabelecimentos e a tendência a desaparece-
rem é cada vez maior. Mas há exceções,
aqui bem perto de nós.
Por exemplo, a loja do Camarata enquadra-
se nessa definição, localizada no sítio do Pi-
co/Banda d’Além, na Vila da Ribeira Brava,
junto de veredas típicas.
É uma loja antiga que vende um pouquinho
de “tudo: sumos, petiscos, algumas frutas,
cereais, legumes, “para desenrascar”, segun-
do o proprietário, o simpático Juvenal Ca-
marata, um apelido de origem italiana
(Cammarata).
No o cruzamento entre Pico e Banda d’Além, na Vila da Ribeira Brava, encontra-se, desde o século
XX, uma pequena “Venda” bem conhecida pelos habitantes locais: Esta loja parece um pequeno mu-
seu que serve para mostrar a alguns jovens como eram as lojas no tempo dos seus avós. De facto, é
uma verdadeira “Venda”, que , uma vez mais, segundo o seu atual proprietário, dispensa, enquanto
ele for ele a geri-la, “as modernices”. Possui, ao longo de décadas, um número de clientes fideliza-
dos cujo consumo dá para equilibrar os custos. Ribeira Brava, 7 de dezembro de 2017.
descobrindo
AGOSTO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
Festa Luso-Venezuelana 2017
Fotos: Rui Silva/ASPRESS/Madeira/14ago2017/12:45h e CMRB
A vila da Ribeira Brava voltou a receber a Festa Luso-Venezuela, no sábado,
dia 12 de agosto de 2017 na frente-mar/promenade.
“A mudança de espaço que se revelou mais acolhedor e propício à anima-
ção e as entradas livres revelaram-se decisivas. (in Diário de Notícias)”
“(...) Con tus paisajes y sueños me iré
por esos mundos de Dios.
Y tus recuerdos al atardecer
me harán mas corto el camino.
Entre tus playas quedó mi niñez
tendida al viento y al sol.
Y esa nostalgia que hoy sube a mi voz,
sin querer se hizo canción.
De los montes quiero la inmensidad
y del río la acuarela.
Y de ti los hijos que sembrarán
nuevas estrellas.(...)”
Excerto da música de “Venezuela” de Luis Silva
Página 120
Em palco estiveram vários artistas que
encantaram as centenas de pessoas que
passaram pela Ribeira Brava para assistir
a esta festa.
Edição n.º 16Página 121
descobrindo Página 122
Edição n.º 16Página 123
Nesta festa ,que já acontece há muitos anos na Ribeira Brava, atuaram as Troiva Voices,
Ricardo Thompson, Márcio Amaro, Miro Freitas e Leo Alessandri, para além de zumba
com Juan Gonzalex para os interessados.
“(...)Y si un día tengo que
naufragar
y un tifón rompe mis ve-
las
enterrad mi cuerpo cerca
del mar
en Venezuela.”
descobrindo Página 124
Biblioteca de Praia
Fotos: CMRB
Esta foi mais uma iniciativa da CMRB, que de-
correu nos meses de verão na praia da Ribeira
Brava. Esta ocupação das ferias de verão permitiu
que muitas crianças que, nas horas de maior calor
e a sombra desenvolveram diversas atividades,
nomeadamente origami, pintura de desenhos e
principalmente a pintura de pedras. Esta atividade
gratuita, ocupou crianças e jovens de diversas ida-
des, de vários pontos da ilha e turistas, que passa-
ram pela praia nestes meses.
Edição n.º 16Página 125
descobrindo Página 126
Festa do Vinho
Fotos: CMRB
A “Festa do Vinho” teve o seu espaço reservado
no Mercado Municipal da Ribeira Brava a 27 de
Agosto de 2017. Nesta exposição foi possível vi-
sualizar diversos utensílios destinados aos traba-
lhos do vinho. A fotorreportagem que se segue re-
ferem se à realização desta exposição, com contou
com a participação de diversas pessoas. Os materi-
ais foram disponibilizados pelas pessoas que parti-
ciparam na conceção desta mostra e com o apoio
da CMRB.
Edição n.º 16Página 127
SETEMBRO
DESCOBRINDO
Festival de Folclore ‘FestiBrava’, 3
de setembro de 2017, Nesse sentido,
no próximo dia 3 de setembro de-
correrá, na Frente Mar da vila da Ri-
beira Brava, o ‘FestiBrava’. O certa-
me, organizado pela Casa do Povo da
Ribeira Brava em parceria com a Câ-
mara Municipal, tem como objetivo
promover o folclore e mostrar dife-
rentes culturas, usos e costumes.
Atuações de: Grupo de Folclore da
Casa do Povo da Ribeira Brava;
Grupo de Folclore da Casa do Po-
vo de Santa Cruz; Grupo de Fol-
clore, Cultural e Recreativo da Ca-
sa do Povo de São Martinho; Ran-
cho de Folclore das Lapas – Torres
Novas; Grupo de Folclore da Casa
do Povo de Campanário e Ronda
Típica do Carreço.
FestiBrava
Fotos:
Página 128
Este linho é mourisco
Este linho é mourisco e a fita
dele namora
quem daqui não tem amores
pega o chapéu vá-se embora
Ai-a-li-o-lai-o-lai-lalolé(?) lai-
a-ró meu bem regala-te o meu
amor regala-te e passa bem.
Jorge Pinto
Edição n.º 16Página 129
Incêndios Setembro 2017
Fotos: Andreia e Suse Gouveia
Fonte (adaptado): Redes sociais, Suse Gouveia, Serra de Água (Ribeira Brava), 10/9/2017
“Os Bombeiros são os verdadeiros heróis”
É horrível ser obrigada a abandonar a casa e
ficar a ver de longe e a imaginar o pior cenário
Provavelmente vou me repetir em algumas coi-
sas mas NUNCA me vou cansar de AGRADE-
CER aos bombeiros, polícia, presidente da junta
Jorge Santos e populares que estiveram presen-
tes nestes últimos dias em que o sítio onde vivo
(Pinheiro) esteve em perigo devido às chamas,
principalmente ontem, quando as chamas quase
que destruíram a minha casa.
A desgraça maior só não aconteceu porque os
Bombeiros já estavam preparados no local
quando a ameaça do fogo se tornou pior. Se
não fossem eles e alguns populares, neste mo-
mento estaria sem casa!
Foram horas de medo e aflição que não desejo a
ninguém! Um grande obrigada a todos que
apoiaram a mim e à minha família, pelas pala-
vras de conforto, aos bombeiros/ao polícia que
mesmo por dentro podiam estar a imaginar o
pior mas que só transmitiram segurança e ja-
descobrindo Página 130
mais mostraram medo.
Várias equipas de bombeiros, que passaram horas e ho-
ras a enfrentar as chamas e de prevenção. Nunca se en-
tregaram ao cansaço. Estavam exaustos, de certeza.
Não há palavras suficientes para agradecer, mas estou a
tentar fazê-lo, pois sei o quanto é bom quando o nosso
esforço e trabalho é reconhecido, e eles mais do que nin-
guém o merecem! Ainda ontem ouvi um bombeiro a con-
tar que já viu a morte à sua frente e, mesmo assim nunca
abandonou a profissão, eles sim são verdadeiros heróis
que dão a vida por todos nós!
MUITO OBRIGADA!
Edição n.º 16Página 131
No âmbito das comemorações do Dia Mundial de Turismo, cujo tema “Turismo Sustentável – Uma Fer-
ramenta para o Desenvolvimento”, foram distribuídos no dia 27-09-2017, brindes aos turistas que visita-
ram a vila da Ribeira Brava.
Uma iniciativa promovida
pelo Turismo da Madeira,
AMRAM, Associação de
Promoção da Madeira em
parceria com a CMRB.
Da esquerda para a direita:
Andreia Fineza, Marisa
Mendes, Sofia Abreu, turis-
tas e um condutor de turis-
mo.
Dia Mundial do Turismo
Fonte: Facebook do Município da CMRB
Com o objetivo de reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e desempenho es-
colares, o Município da Ribeira Brava voltou a premiar, pela terceira vez, os melhores alunos das Escolas
do Concelho, no dia 25-09-2017, no Salão Nobre da CMRB.
Prémios de Mérito
Fonte: CMRB
descobrindo Página 132
Visita de Estudo
Engenho da Calheta e Saccharum Resort
Fonte: Olga Fernandes
No dia 19 de outubro os alunos da Escola BSPMA, turmas 5ºA e 6º A, num total de 40 alu-
nos, realizaram uma Visita de Estudo ao Engenho da Calheta e ao Saccharum Hotel Resort,
no âmbito da disciplina de História e
Geografia de Portugal, inserida no
Plano Anual de Escola..
O
s alunos puderam obser-
var toda a maquinaria
usada para a moagem da
cana e para a obtenção
do mel e, em simultâneo, ouvir as expli-
cações da guia, a Sra. Sónia. Visitaram a
parte do museu, onde se encontram em
exibição peças dos séculos XIX e XX e
visualizaram um filme alusivo ao proces-
so produtivo da cana de açúcar, desde a
colheita, transporte, trituração, fermenta-
ção, destilação e engarrafamento da
aguardente sacarina. No final falou sobre
os produtos regionais, próprios do Enge-
nho, dando primazia ao famoso bolo de
mel genuíno e ainda das broas de mel,
que todos os presentes saborearam.
No Saccharum Hotel Resort, os alunos
observaram alguns artefactos que foram
preservados do antigo engenho e, de um
modo geral, percorreram todo o espaço
interior.
A escola agradece à CMRB, ao engenho,
na pessoa da Sra. Sónia e à administra-
ção do Saccharum Resort.
Edição n.º 16Página 133
Foi uma visita “memorável”,
“inesquecível”. Muitos manifestaram “a
vontade de voltar ao Resort e ao Enge-
nho”, contudo, numa época em funciona-
mento. Não faltaram elogios ao “lanche
saboroso” oferecido pelo Resort, classifi-
cado por muitos de “banquete”. Com
certeza, uma alusão ao estudo sobre os
banquetes na corte de D. João V.
A professora responsável, Olga Fernan-
des, agradece a todos os que tornaram
possível a realização da Visita e, em par-
ticular, à administração do Saccharum
pela disponibilidade em nos receber, não
obstante estar com 60% de ocupação tu-
rística.
descobrindo Página 134
Feirinha dos Estudantes
Fonte: EBSPMA/Museu Etnográfico da Madeira
A turma E do 11º ano, Curso Profissional de Ges-
tão da EBSPMA esteve presente no dia 24-10-
2017, na “Feirinha dos Estudantes”. “Cumprindo
o seu papel social e educativo, o Museu juntou-se
aos jovens, no projeto “Feirinha dos estudantes”,
que tem como objetivo a recolha de fundos para
desenvolvimento de projetos pedagógicos e de
apoio ás despesas com o ensino universitário. “O
Projeto dos Serviços Educativos OTL “Museu Es-
paço de Lazer” Feirinha dos Estudantes” tem como
objetivos principais a interação e socialização dos
jovens e usufruto por parte do público em geral do
espaço de jardim do museu.
Edição n.º 16Página 135
OUTUBRO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
Página 136
VI - Fé, Festa & Tradição
A Festa de Nossa Senhora do Amparo
Por Isolda Abreu (à esquerda)
A imagem de N.ª Sr.ª do Amparo per-
tence à Paroquia de São João Batis-
ta, situada em São João da Ribeira
Brava e já se encontra na nossa igre-
ja á muitos anos. A festa já foi um
dos maiores arraias da zona, mas
com o passar do tempo a força do
arraial foi diminuindo e há poucos
anos atrás apenas feita uma novena
e a procissão.
H
á alguns anos atras,
numa conversa entre
amigos e família, co-
mentávamos que da-
va pena ao ponto que este arraial
chegou, então Luís Pestana (à esquer-
da) teve a ideia de criar uma comis-
são atribuída a esta Santa, no qual
iriamos trabalhar em honra da N.ª
Sr.ª. Após falar com várias pessoas,
nomeadamente uma de cada sitio,
surgiu a nossa comissão, em 2016, a
qual é originada por 10 elementos
(como podemos ver na imagem supe-
rior do lado direito).
Começamos o nosso arraial com a
inauguração da nova imagem e a sua
coroação. A coroa foi obtida através
de donativos vindos de vários países,
especialmente de um emigrante da
nossa paróquia, que teve a ideia de
expor no seu estabelecimento a inten-
ção de arranjar uma coroa.
Foram três dias de arraial, com muita
animação, acompanhados sempre
com a nossa barraquinha de comes e
bebes.
Edição n.º 16Página 137
A nossa inspiração é o povo,
porque o arraial é feito para
eles. Este ano (2017) foi o
nosso segundo arraial, ten-
do três dias de animação e é
feito no primeiro fim de se-
mana de outubro.
Fazemos vários eventos anuais com o objetivo
de angariar fundos. Este arraial não tem ainda
muita projeção, contudo e felizmente já come-
çamos a notar que as pessoas estão a aderir
cada vez mais e a prova disso é que este ano
tivemos pessoas de vários concelhos.
descobrindo Página 138
O nosso objetivo é que as pessoas vivam o arraial e
os nossos eventos em alegria, amizade e em famí-
lia. Graças a Deus até agora é isso que temos
transmitido e é isso que pretendemos continuar a
fazer, por isso venha conhecer o nosso trabalho e
divertir-se connosco.
NOVEMBRO
DESCOBRINDO
Fotos da Festa da Castanha: Visita de ribeira-bravenses ao Curral das Frei-
ras, no dia 1 de novembro de 2017, durante a Festa da Castanha, um evento
muito popular e com muito entretenimento.
Festa da Castanha
Curral das Freiras
Imagens: AJAP
“Na ilha da Madeira foram identificados três complexos vulcânicos, compostos por um
total de sete unidades ou formações estratigráficas principais, limitadas por superfícies
de inconformidade expressas à escala regional da ilha.
O Complexo Vulcânico Intermédio (CVM) corresponde à principal fase de construção
subaérea do vulcão escudo, subdividindo-se, entre outras, na Formação do Curral das
Freiras (CVM3) - caracterizada por vulcanismo de estilo essencialmente havaiano (ou
estromboliano) em bocas fissurais situadas provavelmente na região do Paul da Serra,
correspondendo à fase de crescimento da ilha no sector oeste.”
https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geodiversidade/enquadramento-geologico.html
Edição n.º 16Página 139
Capas 2017
Fonte: CMRB e Redação
Foi no dia 3-11-2017 a Bênção das Capas da Escola BSPMA com alunos Setmanistas. A
missa foi ás 15h. Os alunos e professores reuniram-se na Escola a partir das 2h e formaram
o cortejo.
Na foto de baixo: a direção da Escola BSPMA e a comissão de finalistas deste ano letivo.
descobrindo Página 140
Vais conseguir:
Um ciclo terminou, mas vou continuar
A escola não parou, é vencer e ganhar
Eu vou ser o melhor, e sei que sou capaz
Em frente vou seguir, para ser forte bem audaz
Vou ter dificuldades, barreiras encontrar
Mas vou ultrapassá-las, é só acreditar
Eu vou me empenhar, pois quero aprender
Ninguém me faz mudar,
Vou ser eu a escolher
Ser doutora, professor
Bailarina ou pintor, astronauta, jogador
Ou até ser o melhor cantor
Tu vais conseguir, e acreditar, não vais desistir
Ser o melhor e ganhar
Tu vais conseguir, estudar e aprender
Não vais desistir, é lutar até vencer
Um ciclo terminou, mas vou continuar
Edição n.º 16Página 141
A vida não parou, vou ter de me esforçar
Vitorias sem derrotas, ninguém consegue ter
Cair e levantar, só me ajuda a crescer
Sem muito sacrifício, não vou poder ganhar
Tenta ser o primeiro, ter glória triunfar
Eu vou me empenhar, pois quero aprender
Ninguém me faz mudar
Vou ser eu a escolher
Ser doutora, professor
Bailarina ou pintor, astronauta, jogador
Ou a té ser o melhor cantor.
Nesta minha
caminhada, no sentido do saber, lado a lado
com os amigos, eu sei que poderei vencer.
Sou Finalista
descobrindo Página 142
Sou a Escola
Nesta escola eu fiquei, alguns anos
A aprender, a crescer como pessoa, poder
dar prá receber, construir o meu futuro, na
minha segunda casa, aprender e ensinar
saber ser e saber estar. Nesta minha caminhada,
no sentido do saber, lado a lado
com os amigos, eu sei que poderei vencer.
Sou o futuro, sou a esperança, sem esquecer
que dentro de mim está, uma criança, sou a
alegria, sou a paixão, sou a história que
muitos de vós recordarão.
Aqui fiz novos amigos, reencontrei os
Conhecidos, com eles em meu redor, terei
Um mundo melhor, da minha escola querida,
ainda vou ter saudades, dos recreios e das
aulas das muitas amizades.
Edição n.º 16Página 143
descobrindo Página 144
Parabéns aos finalistas da Escola Pe. Manuel Álvares que participaram nas cerimónias da com
Bênção das Capas, na 6ª feira, 3 de novembro de 2017, às 16h na igreja da Ribeira Brava.
O Traje Académico tem origem nas velhas lobas (batinas) eclesiásticas e sempre foi composto
por capa e batina. Tal facto vem confirmar a influência que a Igreja sempre teve no ensino. É
preciso não esquecer que até ao século XVIII, quem detinha o monopólio do ensino era o clero,
nomeadamente a Companhia de Jesus. Só com a laicização do Estado é que esse monopólio se
começa a desmoronar.
Fonte: http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=aff35cc7-a3f1-4a89-bff7-db022a126659&edition=55 [2017/11/3]
A minha bênção das Capas
Eu sou a Zélia Jardim, ando na Escola B+S Padre Manuel Álvares, no curso de Técnico de Vendas para
completar o 12ºano. A primeira vez que ouvi falar sobre a bênção das capas foi há cerca de 7 anos atrás,
quando o meu irmão fez.
A bênção das capas é um sentimento especial que experimentamos quando está a acontecer connosco, não
é como quando falamos por falar, é um momento único, é uma honra ter sido benzida.
Todos aqueles que te conhecem ficam orgulhosos de ti.
Oficialmente neste ano de 2017 fui “capada”.
Assinado, Zélia Jardim (na imagem de cima, à direita)
Edição n.º 16Página 145
A Bênção das Capas 2017
Fotos: Olga Fernandes
descobrindo Página 146
Edição n.º 16Página 147
Edição n.º 16Página 148
Fotos de Conceição José
descobrindo Página 149
Fotos de Conceição José
Edição n.º 16Página 150
Fotos de Conceição José
descobrindo Página 151
Fotos de Conceição José
Edição n.º 16Página 152
Dia Mundial do Não Fumador
Campanha Anti Tabaco 2017
Fotos: Conceição José, Núcleo Regional da Madeira da Liga P. C. Cancro e Orlanda Silva
O Núcleo Regional da Madeira da Liga Portu-
guesa Contra o Cancro, o Instituto de Adminis-
tração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM
(IASAUDE,IP-RAM) através da Unidade Opera-
cional de Intervenção em Comportamentos Adi-
tivos e Dependências (UCAD) assinalou o Dia
Mundial do Não Fumador no dia 17 de novem-
bro de 2017, na Escola Básica e Secundária Pa-
dre Manuel Álvares, Ribeira Brava.
descobrindo Página 153
Mito :
Se eu fumar quando as minhas crianças não estiverem em casa ou no carro, não as prejudico.
FALSO. Embora muitos pais possam pensar assim, a verdade é que o fumo permanece muito tempo
após acabarem de fumar. Num estudo recente, os investigadores descobriram que as partículas de
fumo permanecem nas superfícies ou no pó durante semanas ou meses.
Edição n.º 16Página 154
descobrindo Página 155
Carta de um leitor da “Descobrindo...”
Texto e imagem de Rufino Figueira
Era uma vez, um cacho de banas de São João e a
companhia de gato…
C
omo se constata na foto, é um mag-
nífico cacho de bananas. Este nas-
ceu duma bananeira, o qual teve o
privilégio/amabilidade, na sua nas-
cença, de evoluir em cima do telhado da nossa ca-
sa. Este cacho tem cerca de seis meses, na gíria do
agricultor, diz-se ser devido ao São João, daí a de-
signação “banas de São João”.
Com o histórico do CACHO em cima de um telha-
do, já resumido, prosseguimos com o GATÃO, que
se encontra junto deste, por sua iniciativa, ali per-
maneceu, mostrando, que este TROFÉU, também
faz parte da sua vida, visto que todos os dias, pas-
sava e ficava vigilante junto dele!
Este cacho, já foi despencado, isto é, retirado da
haste principal, para ser mais fácil a deslocação e o
amadurecimento das suas bananas! Valeu a pena
tratar desta planta, na sua adubação, na rega em
diversos períodos do seu crescimento, o Sol, que é
outra fonte de maturação e desenvolvimento, até ao
seu corte no dia de hoje, (30-11-2017). O seu peso
ultrapassava os quarenta e cinco quilos!... Esta cul-
tura, situa-se numa pequena horta, nos arredores da
freguesia do Imaculado Coração de Maria, acerca
de um quilómetro do Centro da Cidade do Funchal,
nesta encantadora REGIÃO AUTONOMA DA
MADEIRA!...
Página 156
DEZEMBRO
Edição nº 16
2017
DESCOBRINDO
“O Bordado Madeira sempre fez parte da minha vida”
Sra. Ilda Ferreira, em dezembro de 2017
Por AJAP
No dia 5 de dezembro de
2017, no centro da Vila da
Ribeira Brava, conversamos
com uma bordadeira nascida
em 1936, com 81 anos, a Ilda
Ferreira, natural do sítio de
São João - Ribeira Brava. É
bordadeira desde os sete
anos de idade, uma arte que
aprendeu com sua mãe.
E
ntre as muitas peças
bordadas pela Sra.
Ilda, e por se estar
em véspera de Na-
tal, a que mais destacou, num ex-
clusivo para a “Descobrindo…”,
foi o vestido que ela tinha acabado
de confecionar para “vestir o Me-
nino Jesus”, segundo palavras de-
la. Levou meses a fazer porque,
com a idade, a visão vai sendo ca-
da vez menor. O “vestidinho do
Menino” é composto por um teci-
do de linho, de cor branca, borda-
do a azul claro, com os seguintes
pontos: caseado, ponto de corda
(trata-se de um ponto utilizado nos
contornos do desenho, desenvolvi-
Edição n.º 16Página 157
do em espirais unidos e uniformes), ilhó, bas-
tido, viúva, rosa…
Como recordações de uma vida, outras peças
a destacar: Um vestido (que o próprio menino
Jesus enverga). Este é de cetim, não é borda-
do, tem um cordão de seda, umas “pérolas”
na gola e está adornado com uma renda na
bainha; um centro de mesa em “Flor de Na-
tal”, conhecido como “manhãs de Páscoa”,
uma das plantas que mais lembra o Natal, ori-
ginária da América Central, mais propria-
mente do Sul do México.
Nesta página, vemos também, um centro de
mesa (Bordado Madeira), de Ilda, com os
pontos: flor arrendado, bastidos - ponto é pro-
duzido em relevo pela “urdidura” ; caseado
liso, o ponto é urdido criando um rebordo re-
sistente para ser recortado nas extremidades
das peças ou em aplicações, garranitos, ponto
corda, caseado, Richelieu (Caseado com os
rebordos no lado de recorte.om o ponto cor-
dão) e rosa. Um quadro em tecido de linho de
cor creme e bordado a igualmente com basti-
do.
A “Festa “aproxima-se a passos largos
A igreja Matriz da Ribeira Brava tem sido
considerada ao longo dos últimos anos como o
monumento regional com melhor apresenta-
ção e o que maior espaço de tempo se encon-
tra aberto ao público
(http://www.igrejarbrava.com/). Nesta página,
fotografias do interior da Igreja, em
2017/12/17.
Por: AJAP
descobrindo Página 158
A “Festa “aproxima-se a passos largos
A “Festa “aproxima-se a passos largos. Nos lares dos madeirenses e porto-santenses não pode faltar
o tradicional pinheiro de Natal e a “lapinha” ou presépio, para além das deliciosas iguarias típicas
desta quadra .Durante a preparação das festas de Natal é comum enfeitar os presépios ou “lapinhas”
com ramos de azevinho de alegra-campo, ensaião, cabrinhas ou cabritos, musgos de várias espécies
e com o musgo-das-seara. Em cima, fotografias captadas na casa de Francisco Pestana, no sítio da
Murteira, nesta data (2017/12/12).
Adaptado de: http://wwwarq.cm-funchal.pt/ciencia/index.php?option=com_content&view=article&id=505:as-plantas-da-madeira-nas-tradicoes-populares-natalicias&catid=111:novidade&Itemid=354
Edição n.º 16Página 159
“WINTER FASHION SHOW, by IShare”
Partilhado nas redes sociais por Elisa Leitão
N
o dia 16 de dezembro de 2017 a loja IShare, da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
(EBSPMA), organizou no Centro Comercial "Monumental Experience" um desfile de moda solidário. A
iniciativa contou da atual Miss Queen Madeira, Alexandra Garcês; alunos da EBSPMA; a modelo Micaela
Pereira; o jovem criador de moda, Nuno Abreu; Luís David Nóbrega (Make Up Artist) e Roberto Jardim que
nos presenteou com uma bonita atuação. Agradecemos a todos os participantes que desfilaram e abrilhantaram este evento.
Obrigado também ao “Monumental Experience” pelo apoio.
descobrindo Página 160
Casa do Povo da Rª. Brava
“Concurso de Presépios 2017”
Fotos: Casa do Povo da Ribeira Brava
E foi assim ontem (27/12) na visita aos concorrentes do Concurso de Presépios dos sítios da Vila, Murteira, Meia Légua, Moreno, Pedra
Mole, Boa Morte e São João! amanhã (29/12) visitaremos os sítios do Pico, Cruz Banda d´além, Apresentação, Pomar da Rocha e Furna! Ao
concluir as visitas publicaremos as fotos! A Casa do Povo da Ribeira Brava, enaltece e agradece aos concorrentes a alegria com que fomos
recebidos!
Nota da Redação: Nestas páginas, uma amostra aleatória dos vários presépios visitados pela Casa do Povo, nos dias 27 e 29 de dezembro de 2017.
Edição n.º 16Página 161
descobrindo Página 162
O presépio montado com socas
de cana, (na página anterior) foi
montado na Câmara Municipal
da Ribeira Brava, pela Celeste,
que é responsável pelas decora-
ções de palcos e não só. Antiga-
mente, as pessoas iam à ribeira
escolher as socas de cana, dei-
xavam a secar e depois sacu-
diam a terra.
Edição n.º 16Página 163
Antigamente, a configura-
ção dos presépios madei-
renses era em escadinhas
ou pirâmides aos degraus,
ou mesmo colocado sobre
uma mesa e em rochinha,
na qual se utilizam os re-
cursos naturais disponíveis.
http://www.acontecemadeira.pt
descobrindo Página 164
Inscrição Nº 13 Sra. Celina Coelho - Bar
Coelho Boa Morte — em Casa do Povo da
Ribeira Brava..[2017/12/31].
A entrega de´premios do
concurso de presépios
foi no dia 14-01-2018 e
os vencedores foram:
em 1º lugar Francisco
Câmara, no 2º lugar Mª
Cecília Teles e no 3º
lugar Iolanda Pereira.
Fonte: “Concurso de Presépios
2017 - Facebook
https://www.facebook.com/events/
559265447751509
Casa do Povo da Ribeira Brava.
Rua de São Bento Nº 49. Ribeira
Brava, Madeira 9350-253. +351
291 957 56.”. [2017/12/31]
Edição n.º 16Página 165
A “Festa” de 2017 na nossa Escola, segundo o olhar da “Descobrindo…”
Por: AJAP
Maltrapilho de Natal:
Mesa farta para uns, pobreza e solidão para outros...
O livro “Maltrapilho de Natal”, do autor Bernardino Côrte,
professor da EBSPMA, foi apresentado em 26 de março de
2017, na Livraria Bertrand, na cidade do Funchal. Nove me-
ses depois, a obra continua a ser divulgada na Madeira. Ima-
gens de Bernardino, divulgadas, hoje, 13 de dezembro de
2017, nas redes sociais
Chega o Natal e com ele a azáfama, os cheiros e as luzes que
lhe são característicos. Este livro reúne pequenas histórias e
prosa poética que nos transportam para aquela atmosfera
compassiva que o Natal desperta em nós. Por mais frio que
faça lá fora (ou cá dentro), há sempre uma luz que brilha.
Mónica Côrte.
Presépios em palha de bananeira expostos
junto da Sala dos Professores:
Com a ajuda da funcionária Betty, selecionamos uma pequena amos-
tra dos presépios, de autoria dos alunos do grupo disciplinar de Portu-
guês. Estes trabalhos minuciosos foram elaborados com a reutilização
de diversos materiais com realce para as folhas de bananeira.
descobrindo Página 166
Searinhas de natal
A exemplo de muitos madeirenses, Fátima José cres-
ceu habituada a ver as searinhas de trigo, verdejantes,
em cada natal, na casa dos seus pais. Estas searinhas,
por exemplo, fotografadas pela Descobrindo na Bi-
blioteca da Escola Básica e Secundária Padre Manuel
Álvares (EBSPMA) no dia 13 de dezembro de 2017,
foram semeadas pela Fátima na véspera do dia de
Nossa Senhora da Conceição, de acordo com uma
tradição antiga.
Carteiro do Natal:
O “Projeto LIGA-TE” organizou a ati-
vidade “Carteiro de Natal” (troca de
afetos), a qual consistiu em receber e
distribuir correspondência de e para os
alunos. Os postais e as cartas, devida-
mente identificados (nome, turma do
remetente e do destinatário), foram de-
positados numa caixa que se encontrava
na Biblioteca da Escola, até 13 de de-
zembro de 2017. Distribuíram-se muitos
postais bonitos elaborados por alunos
de 5º ao 12º ano. A grande surpresa foi
o empenho de alunos do décimo segun-
do ano e dos que frequentam a discipli-
na de “Português Língua Não Materna”
na nossa escola.
Edição n.º 16Página 167
descobrindo Página 168
O presépio-lapinha madeirense junto da
telefonista da Escola:
Lapinha de autoria de algumas funcionárias
(Luísa, Fátima, Filomena…) a embelezar a entra-
da do Gabinete do Conselho Diretivo:
A lapinha em escadinha, consiste num pequeno
altar de três lanços que é colocado sobre uma me-
sa ou cómoda coberta com uma toalha vermelha
e, por cima desta, uma outra toalha branca renda-
da. No topo da escada, é colocada a imagem do
Menino Jesus, rodeada por um arco de flores de
papel e ladeada por duas jarras com sapatinhos.
Nos outros degraus, apresentam-se pastores e ou-
tras figuras de presépio, frutos como laranjas, pê-
ros, castanhas e nozes e as searinhas de trigo.
Missa do parto na Serra de Água
Como reza a tradição, no dia 15 de dezembro, começam as missas do parto. Este ano a do Sítio da Lage
calhou justamente num sábado. Embora estivesse um pouco chuvoso, atraiu muitas pessoas para a missa,
que foi às 6 horas da madrugada. Seguidamente houve o convívio, com alguns petiscos próprios desta épo-
ca como as broas e o cacau. Ficou registado pela descobrindo o momento do convívio. Até ao próximo
Natal!
descobrindo Página 169
JANEIRO
Edição nº 16
2018
DESCOBRINDO
A “Festa” de 2017 está a chegar ao fim
L
apinha antiga no Sítio da Achada, na Ribeira Brava, na ca-
sa da Maria da Luz, no dia 11/1/2018, nas vésperas do
Santo Amaro, 15 de janeiro.
O Menino Jesus é entronizado em escadinhas e colocado sobre uma
mesa e nos restantes degraus os pastores e outras figuras de presépio,
frutos como laranjas e as searinhas de trigo. Maria da Luz põe na prática a tradição
de montar a “Escadinha" duas semanas antes do Natal e só desmontá-la depois
do dia 15 de janeiro.
descobrindo Página 170
Futebol -> Juniores (13-01-2018). Jogo: CD Ribeira Brava 7 - 0 GRC Canicense. Golos: 1 Car-
linhos, 1 Chilra, 3 Calheta, 1 Carlos, 1 Martinho. Treinador: Marco Almas. É um orgulho voltar a
vestir está camisola!
Fonte: Luís Calheta, nas redes sociais.
Vila da Ribeira Brava, 25
de janeiro de 2018, vista do
Miradouro
Por AJAP
“Pedra sobre pedra” ou a von-
tade indomável do ser humano
de se adaptar à uma natureza
agreste?
A revista “Descobrindo” parti-
lhará, com os seus estimados
leitores, nos próximos anos, as
transformações que esta zona
urbana está a sofrer, de forma
positiva, por iniciativa
privada.
descobrindo Página 171
(De cima para baixo)
1) Primeiro lugar: É mais um incentivo para continuar a fazer o presépio lindo. Muito obrigada à As-
sociação Desportiva e Cultural de São João e a Junta de Freguesia da Ribeira Brava. Também estou
muito grata às pessoas que de alguma forma colaboraram. Ao amigo que ofereceu o coelhinho; às
amigas que ofereceram o verde (alegra campo), o trigo para as cearas etc. Muito obrigado a todos.
Celina Ascensão Coelho, acompanhado pelo Presidente da Junta de Freguesia da Rª. Brava, partilhado
nas redes sociais em 28/1/2018.
2) Como ficou depois da enxurrada de 9 de janeiro de 1970. Fotografia partilhada, nas redes socais,
em 29 de janeiro de 2018, por Gregório Gouveia.
Edição n.º 16Página 172
VIII - Fecho Desta Edição
Obrigado aos leitores da revista: A “Descobrindo” ainda existe porque os leitores nos dão ânimo para a pu-
blicarmos, com a ajuda de alguns patrocínios, em papel. Aqui estão algumas das várias colecionadoras da
revista desde a sua primeira edição. Da esquerda para direita: Odília, Maria Macedo, Olga Almada, Manu-
ela Abreu e Salete Gonçalves, em 13 de dezembro de 2017.
Esta edição, em termos de recolha e tratamento de dados, teve o seu início em fevereiro de 2017 e termi-
nou em janeiro de 2018. A partir de fevereiro de 2018, começamos a recolher dados para a edição seguin-
te:
• Carnaval, Santos populares, Bênção das capas, Natal e outros fenómenos sociais das nossa terra;
• Entrevista à Délia Gouveia Quintal, moradora na Serra de Água, que foi professora de muitas gera-
ções de alunas e alunos do concelho;
• História da Musica e Acústica na Ribeira Brava, com base num caderno de apontamentos do saudoso
“mestre” José António Nunes Faria, já falecido;
• Instrumentos musicais tradicionais do concelho da Ribeira Brava;
• Outros acontecimentos sociais, de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, com destaque para as nossas
tradições (saber fazer) de modo a preservá-las, divulgá-las, numa perspetiva “passado, presente e
futuro”. Por exemplo: Como é que se vivia o dia a dia antigamente?
• Enfim, pequenas histórias de acontecimentos sociais de locais onde as tradições já não são o que
eram.
• Recolha de dados feitas pelos nossos leitores (conforme ilustramos nas duas páginas seguintes).
Descobrindo Página 173
Na imagem de cima: cópia de um postal de Miguel Perestrello, “Bordadeira Serra de Água” (1999)
Em baixo: o postal é da edição do Museu Etnográfico da Madeira (SRTC-DRAC) e a fotografia é da autoria de Rui
Camacho. É o postal nº6– Loja de Vendas– Produção Artesanal da Bota Chã /Museu Etnográfico da Madei-
ra/Ribeira Brava/ 1997
Na página seguinte: “Na minha escola era só meninas”
Patrocinadores:
Índice e Ficha Técnica
Descobrindo, Revista de Análise Social – Ribeira Brava – Região Autónoma da Madeira. 6 de maio de 2018 –
VOL. 1 – 16ª Edição
Propriedade/Editor - Esc. Bás. e Sec. Pe. Manuel Álvares (EBSPMA); R. S. Francisco; Apartado 6, 9350-211 Rª.
Brava: tel. (+351) 291 950 030; fax: (+351) 291 952 486; ebspmalvares@madeira-edu.pt. Município da Ribeira
Brava (CMRB); R. do Visconde, 56, 9350-213 Rª. Brava; tel. (+351) 291 952 548; fax: (+351) 291 952 182; cmri-
bravpt@mail.telepac.pt; http://www.cm-ribeirabrava.pt
Direção - Prof. António José Alves Pereira (AJAP) nypereira1@gmail.com.
Redação – Orlanda Silva
Colaboraram nesta edição/ Fontes: Graciela Sousa, Jordão Abreu, Conceição José, Irene Andrade, CMRB,
EBSPMA, JFSA, CPSA, ACIN, Internet, Facebook, outros
Produção e Projeto Gráfico – AJAP.
Patrocinado por:
 Câmara Municipal da Ribeira Brava
 Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares
 ACIN - icloud Solutions
Execução Gráfica:
Depósito Legal:326066/11
ISSN: 2182-5920
Tiragem: 130 Exemplares.
descobrindo Página 176
Editorial 3 V Fé, Festa & Tradição (II) 68
I No Início Desta Edição 4
Rª. Brava Enfeita Fontanários nas Festas de São João
68
"Agora é Tempo de Trabalhar" (Nacimento, 2017) 4
Rª. Brava assinalou o São Pedro com cinco dias de festa
80
A Educação (I): Reuniões & Exposições 5 Rª. Brava e a Festa do SSS 91
Desporto (I) : Automobilismo 7 VI Educação, Misses & Desporto 94
Educação (II): "A Vida Mágica da Sementinha" 8 Social (II): Verónica, Celina e Miss Queen 94
Música (I): Encontro (Festa) de Bandas Filarmónicas 9 Educação (III): Exposições, Arte Em Movimento… 101
Desporto (II): Futebol (Inaugração Estádio) 16 Desporto( III): Corridas em Trilhos, Voleibol e Estafeta 109
Social (I): Feiras, Aniversários e Carros de Pau 17 Música (II): Audição Musical na Biblioteca 115
II Fé, Festa & Tradição (1965 a 2017) 45 VII Negócios, Festas &Diversos 116
"O Divino Espírito Santo" (1965 a 2017) 53 ACIN Em Parceria Com o Free State 116
II
I Destaque Do Ano: Em Memória de… 61
Festa Luso-Venezuelana, Biblioteca da Praia, FestiBrava,
outros 120
Visconde, Padre M. Álvares e o "Comandante" 61
VII
I Fé, Festa & Tradição (III) 136
I
V Economia & Negócios 65 IX Fecho Desta Edição 172
Empresas Jovens em Busca de Inovação 65 Índice e Ficha Técnica 176
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Ribeira Brava Eventos e Notícias 2017-2018

  • 1.
  • 3. EDITORIAL A descoberta é ir mais além De acordo com os números do INE e da “Portada”, publicados no DN de 16-09- 2017, o concelho da Ribeira Brava tinha no final de 2016, cerca de 13.000 residentes. A 15ª edição da Descobrindo, foi feita, co- mo sempre, para a maioria dos residentes deste concelho. O leitor encontrará ao lon- go das páginas que se seguem vários temas sociais (Festas, tradições, moda), culturais (eventos ao longo do ano), educativos e desportivos de fevereiro de 2017 a feverei- ro de 2018, na Ribeira Brava. A imagem desta página serve apenas para ilustrar quão difícil foi a vida das gerações anteriores, comparando com a nossa. Antigamente as autoridades seguiam um protocolo mais rígido do que o atual, como se exemplifica à esquerda, segundo “Registo de Honrosa Visita do Presidente Craveiro Lopes, publicado pela Comissão Distrital da União Nacional do Funchal em comemora- ção da data gloriosa de 28 de Maio 1957.” De destacar o grande empenho da Orlanda Silva e do ex-vereador da Cultura da CMRB, Dr. Rui Gouveia. Boas leituras! António Pereira (AJAP) - Diretor da Descobrindo Edição n.º 16Página 3
  • 4. I - No Início Desta Edição Agora é tempo de trabalhar para corresponder às expectativas e às necessidades das populações e para o bem-estar de todos, Ricardo Nascimen- to, Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava, agradecendo o voto de confiança dado pe- la população para um novo mandato de 4 anos, em outubro de 2017. Fotos: CMRB. descobrindo Página 4
  • 5. FEVEREIRO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO A Secretaria Regional de Educação e Cultura organizou uma im- portante reunião sobre a Educação, na EBSPMA, a 10 de fevereiro de 2017. Estiveram presentes o Secretário Regional da Educação e o Presidente da CMRB. A Educação (I) Fotos: Conceição José Página 5
  • 6. MARÇO DESCOBRINDO “Eco Criativo” Biblioteca Municipal da Ribeira Brava Fotos: CMRB Esteve patente, em março e abril de 2017, na Biblioteca Municipal da Ri- beira Brava a exposição Eco criativo, que contou com trabalhos desenvolvi- dos pelos alunos das escolas do con- celho, assim como pelos utentes do Centro Paroquial de São Bento, de acordo com a categoria de moda, de- coração e utilidade, na sequência de um desafio lançado pela Câmara Mu- nicipal da Ribeira Brava, cujo objeti- vo era mostrar que através de materi- ais reutilizados é possível criar inú- meros objetos. Página 6 Edição n.º 16
  • 7. Desporto (I) Troféu AMAK 2017 Fotos: CMRB Texto: https://funchalnoticias.net (março de 2017) Nos dias 24 e 25 de março de 2017 realizou-se a 2ª Prova do Trofeu AMAK. Reuniu 39 equipas e teve a estreia de dois Citroen, de João Silva e Gil Freitas. No dia 24 foi a Super Especial da Ribeira Brava, uma estreia absoluta no concelho da Ribeira Brava. Quanto á Rampa, no dia 25, a subida tinha 5.600 metros. Esta prova contou com o apoio da CMRB; AMAK e FPAK. Dinarte Nóbrega, piloto apoiado pelo Motor Clube da Madeira foi o vencedor da Rampa da Ribeira Bra- va, prova integrada no Troféu Regi- onal de Rampas AMAK, com o me- lhor tempo de 03 minutos, 45 segun- dos e quatro décimos, menos um segundo e quatro décimas que o seu mais direto adversário. descobrindo Página 7
  • 8. Educação (II) “A Vida Mágica da Sementinha” Texto: Redação Fotos: Conceição José No dia 29 de março de 2017, o Senhor Secretário de Agricul- tura e Pesca, Dr. Humberto Vasconcelos, foi o convidado de honra da EBSPMA, para uma sessão de sensibilização sobre a importância da ativi- dade agrícola. O programa inclu- iu também a apresentação de trabalhos, peça de teatro sobre a famosa obra de Alves Rodol, “A vida Mági- ca da Sementinha”. A atividade encerrou, com mú- sica e dança (que não constava do programa...). O Conselho Executivo da EBSPMA ofereceu lanche a todos os alunos, convidados e professores responsáveis, con- forme se ilustra nestas páginas. Edição n.º 16Página 8
  • 9. Página 9 ABRIL Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO Música: XXXIV-Encontro de Bandas Filarmónicas Fotos: CMRB e AJAP Texto: Redação F oi uma iniciativa da Se- cretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura, através da Dire- ção Regional da Cultura, organizada em parceira com a Câmara Municipal da Ribeira Brava e a Associação de Bandas Filarmónicas da RAM. O En- contro de Bandas já vai na XXXIV Edição. Por volta dos anos 80 o nome era “Festa de Bandas” e a festa era um pouco diferente. As Bandas anti- gamente será desenvolvido mais à frente. O Encontro de Bandas Filarmónicas contou com a presença de 14 bandas e mais de 500 músicos. Edição n.º 16
  • 10. Edição n.º 16Página 10 Xilofone Lira Pratos Bateria Congas Chuveiro Tímpanos Sinos Tubulares
  • 12. Banda Municipal da Ribeira Brava; Banda Munici- pal de Santana; Banda Municipal de Câmara de Lo- bos; Banda Municipal de Santa Cruz; Banda de Nossa Senhora do Arco de São Jorge e a Banda Orquestral “Os Infantes“. Edição n.º 16Página 12
  • 14. O Encerramento foi feito pela Orquestra de Sopros da Associação de Bandas Filarmónicas da RAM e pela Orquestra de Jazz do Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira. Logo atras do cortejo de bandas filarmónicas, as pessoas dirigiram se para a beira mar, para assistir à atuação das bandas, que aturaram du- rante alguns minutos. descobrindo Página 14
  • 15. Havia vários coretos espalhados pela Ribeira Brava, seria à volta de 10 coretos no total. No adro da igreja havia 3 ou 4, no Herédia havia 1 e onde é atual- mente o D. Luís havia um terraço com um coreto. Depois as bandas davam a volta a Ribeira Brava e tocavam um pouco em cada coreto, começavam no Herédia na Igreja e acabavam a tocar na baixa. As bandas circulavam pela vila, dando vida à Ribeira Brava. Depois esteve uns anos sem haver a “festa de bandas” e quando voltou, passou a ser o "Encontro de Bandas”. Depoimento de Irene. Irene José Andrade Festa (Encontro) de Bandas Edição n.º 16Página 15
  • 16. descobrindo Página 16 Inauguração do Estádio Municipal da Ribeira Brava Texto: Redação Fotos: CMRB O Campo Municipal da Ribeira Brava foi inaugurado no dia 24 de Abril de 2017, atra- vés de “uma grande festa do desporto”, in- cluindo jogos de fute- bol com as escolas de formação do Clube Desportivo da Ribeira Brava e uma partida entre os iniciados do CDRB contra os inici- ados do Clube Sport Marítimo. A requalifi- cação do estádio englobou vários trabalhos, nomea- damente, ao nível de iluminação, equipamen- to técnico, bancadas, colocação de relvado sintético e remodelação das instalações.
  • 17. Edição n.º 16Página 17 A IV Edição da Feira da Saúde ocorreu na Ribeira Brava, nos paços do concelho, no dia 7 de abril de 2017. Houve rastreios, exposições de equipamentos técnicos e a caça ao ‘ovo saudável’ e terminou com uma palestra do psicólogo Hugo Fernandes, para uma plateia de idosos, do Lar de São Bento. Social (I) IV Edição da Feira da Saúde Fotos: CMRB
  • 18. descobrindo Página 18 III Feira de Doses e Petiscos Fotos: CMRB
  • 19. Página 19 MAIO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO Aniversário da CMRB – 103 Anos Fotos: CMRB
  • 20. descobrindo Página 20 O Município da Ribeira Brava comemorou, no sá- bado, dia 6 de maio, os 103 anos da sua fundação. C omo habitual- mente, o pro- grama para este dia con- templou o hastear de ban- deiras agendado para as 10 horas, seguindo-se da ho- menagem aos ribeirabra- venses Luís Mendes, Padre Manuel Álvares e Visconde da Ribeira Brava, Francisco Correia Herédia. Por volta das 11h30 foi inaugurada a exposição ‘Ribeira dos Sonhos’, au- toria de Reina Pinto, no edifício da Câmara Munici- pal; a sessão solene teve início pouco tempo depois, na frente-mar da Ribeira Brava. A Reina Pinto, para além de pintora, é também advogada. Nasceu na Venezuela, a 6 de Janeiro de 1975. É filha de madeirenses e veio com a família para a Madeira quando tinha 13 anos.
  • 21. Pela primeira vez, a Festa da Solidari- edade, evento social promovido pela Confederação Nacional das Institui- ções de Solidariedade, realizou-se na Região Autónoma da Madeira (RAM) a 2 de maio. A ‘Chama da Solidarieda- de’, parte integrante deste evento, consistiu na pas- sagem de um archote por todos os concelhos da RAM, simbolizan- do valores, como a união, a fraternidade e solidariedade. A Câmara Municipal da Ribeira Brava, em parceria com o Centro Social e Paro- quial de São Bento, Centro Paroquial e Social da Tabua e a Associação de De- senvolvimento da Ribeira Brava (ADBRAVA) foram os responsáveis pe- la organização deste evento na Ribeira Brava. No final do dia realizou-se um espetácu- lo solidário, na frente mar da vila da Ri- beira Brava, com atuações de diversos grupos culturais do concelho. No dia seguinte, a ‘Chama’ foi entregue ao Concelho da Ponta do Sol. Festa da Solidariedade Texto: AJAP descobrindo Página 21
  • 22. Dia da Escola BSPMA Imagens: EBSPMA No dia 8 de maio de 2017 foi festejado o dia da EBSPMA. Os festejos começaram com a eucaristia na Igreja Paroquial de São Bento às 9h30. Depois houve uma série de ativida- des, como a entrega de diplomas aos alunos do quadro de honra do ano 2015/2016 no Salão Nobre da CMRB. Nas páginas que se seguem está a foto re- portagem desse dia. Edição n.º 16Página 22
  • 24. Este dia foi especial para a Descobrindo 2017, que foi publicada online, juntamente com a Gaivota (Ver a primeira edição da Gaivota algumas páginas à frente). Edição n.º 16Página 24
  • 27. Sra. Maria dos Anjos Pestana Imagens: Maria dos Anjos Pestana Carnaval de 1981 na Escola BSPMA, da esquerda para a direita: Fátima Cetim; Maria dos Anjos Pestana; Mari Gonçalves; Duarte; Telésforo; Nelson e Carmo Olival. Maria dos Anjos Pestana, Carnaval do ano de 1981, quando frequentava o 8º ano, turma B. Tomada de posse da Maria dos Anjos Pestana, quando era representante do pessoal não docente na comunidade educativa. descobrindo Página 27
  • 28. Sra. Fátima Martins Silva Imagens: Maria dos Anjos Pestana Entre outros: Élia, Natália, Ida, Clarisse, Nélia, Rosa e Márcia, a brindar num jantar em 12 de agosto de 2017; jantar de Aposentação da Sra. Fátima. 2017/5/26 Da esquerda para a direita: Izolda Martins, Anjos Pestana, Fátima Silva, Céu Ramos; Lídia Rocha e novamente Fátima Silva. Edição n.º 16Página 28
  • 29. O voo da nossa “Gaivota”-1976... Imagens: Redação descobrindo Página 29
  • 30. Edição n.º 16Página 30 A Vida Quotidiana de uma Familia Tradicional: Procura do Botão Antoina – Mãe, onde tá as marcas p’o meu vestido de cote? Mãe – Sei lá! Antoina - A mecê a qu’sabe. Mae - Antonte vi umas marcas ilharga dos cantros nos acentos, vigia se tá Antoina – Antão a mecê viu as marcas e nan acatulua!? Mesmo nesta casa se’ não for eu a acatular as coisas é uma digraçia! Mãe – Cala o bico ! Seu estapor, se nan levas uns carlassos. Antoina, tua a qu’ acatular as tuas coisas. Agustunha – Cá sei ond’ é qu’ tão. Antoina—A ond’ é? Agustunha—A ilharga da cozinheira. Antoina—Ah ! Sua burra, nan é aqu’ elas, também só sabes deitar tontices do bico p’ra fora. Mãe—vai botar comer aos bisalhos e cala as beiças
  • 32. Edição n.º 16Página 32 Semana das Expressões Imagens: Ficam registadas nesta página e na seguinte, aquela que foi a Semana das Expressões, de 9 a 12 de maio de 2017, uma pareceria da Escola BSPMA, Museu Etnográfico da Madeira e Câmara Mu- nicipal da Ribeira Brava.
  • 33. No dia 23 de maio de 2017, baseado no projeto “Feiticeiro da Calheta”, os alunos da turma do 5ºC da escola BSPMA, através da orientação das professoras Emília Silva e Manuela Sanchez, fize- ram uma representação do “Feiticeiro”, no Museu Etnográfico da Madeira. Teve a participação dos músicos Avelino Abreu, (braguinha); Francisco Cortes (viola de arame ou Bargenta) e Manuel Sousa (Rajão). Aqui estão alguns momentos. descobrindo Página 33 “O Feiticeiro da Calheta” Texto: adaptado de http://aprenderamadeira.net Imagens:EBSPMA Um feiticeiro é um homem que declama poesia, um poe- ta e artista. Na Madeira havia um no Arco de São Jorge, chamado Manuel Gonçalves (186?-1927) e o João Go- mes de Sousa (1895-1974), natural da Calheta . Este úl- timo, o “Feiticeiro da Calheta”, foi o criador dos versos do “Bailinho da Madeira”.
  • 34. Edição n.º 16 Página 34 Festa da Flor Vila da Ribeira Brava Imagens: A Festa da Flor tem vindo a ser descentralizada e este ano, como no ano anterior, não foi exceção e o mer- cado foi decorado com flores. Esta iniciativa contou com o apoio da CMRB, CP Serra de Água e JF de Ri- beira Brava.
  • 35. Em 2017 a Feira do Campanário foi realizada nos dias 13 e 14 de maio. O evento foi organizado pela Associa- ção Desportiva do Campanário e teve o apoio de várias empresas do conce- lho. Associação Desportiva do Campanário foi fun- dada a 15 de Maio de 1997, data de realização da 1ª reunião, por iniciativa e convite de Luís Drumond, fundador e presiden- te desta associação até à data, ocorri- da no salão paroquial do Campanário. A ADC tem vindo a crescer e a alargar a sua influência, indo atualmente muito além da orientação inicial de promover exclusivamente o desporto de recrea- ção e lazer, entrando pelas áreas da educação (Espaço Net), da saúde (múltiplas ações da sensibilização e promoção da saúde através do exercí- cio físico), do social (apoios vários no transporte de idosos e crianças), do património (núcleo do Calhau da Lapa, antigo Quartel do Massapez e concurso de presépios), entre outras áreas. Edição n.º 16Página 35 Feira do Campanário Fotos e texto: Carmo Olival e www.facebook.com/pg/Associação-Desportiva-do-Campanário
  • 37. Maria Rita Rosa Sítio da Pereira-Serra de Água Texto: Orlanda Silva Imagens: Carlos Gomes e Orlanda Silva T rabalhou toda a vida na fa- zenda, apanha- va comida pa- ra o gado e, quando chovia, bordava. “Quando fazia uma coisa, não fazia outra”, contou a rir. Não foi à escola, mas o pai ensinou-lhe a “contar os números”, assim ajuda- va-o, na desnatadeira, na parte da manhã. O soro ia para um lado e a nata para o outro. As pessoas leva- vam o soro para casa e a nata ia para a fábrica de manteiga, situada na Terra Grande e que era proprie- dade do seu avô. Depois a manteiga ia para a Ribeira Brava, para ser levada de barco até ao Funchal. “Quando era nova, doía- lhe muito as costas de tra- balhar, mas de noite mal chegava à cama dormia e no outro dia já estava bem para voltar a traba- lhar.” Esta Senhora, que conta com 102 anos (22-05-1915), vive na Serra de Água, no Sítio da Pereira, com a sua filha, Aldora. descobrindo Página 37
  • 38. Era preciso ir “capaz” para o casamento (pela igreja). Não é como hoje em dia que mal se conhecem já vão viver juntos. De- pois fartam-se logo. Recorda-se que anti- gamente as terras eram todas trabalhadas. Havia muita comida da fazenda e vinha gente do Curral das Freiras, a pé pelas montanhas, para fazer trocas. Outras comi- das como o arroz, o açúcar e o sal, como vinham de fora, havia pouca quantidade. Recorda-se que quando criava porcos, ti- nha chegado à altura de matar o porco, mas não tinha sal suficiente para salgar. É de salientar que nesta altura não havia fri- goríficos e a maneira mais eficaz de con- servar a carne, era através da salga. Quanto ao açúcar, só era vendido um kilo por ca- beça de casal, por mês. Lembra-se de um pai, que foi a vila comprar arroz e levou os filhos consigo, enviando-os um de cada vez a mercearia, para poder trazer mais ar- roz. Era por habito, os nomes das crianças serem determinados pelo santo do dia do nascimento, no caso da nossa entrevistada, foi Santa Rita. Rosa era o nome da avó. No dia 22-05-2017 foi o seu aniversário. Hou- ve uma missa, como já acontece há alguns anos, e depois um convívio. Com a idade que tem, anda com a ajuda do andarilho. Não tem o colesterol alto nem diabetes. A sua memória está intacta. “Quem me dera ter a memória Edição n.º 16 Página 38
  • 39. Antiga Fábrica de Manteiga na Terra Grande Esta casa muito antiga chegou a ser a fábrica de manteiga da Serra de Água. Pertencia ao Avô da Senhora Maria Rita Rosa. A nata era recolhida em algumas desnatadeiras, espalhadas pela freguesia. Depois era levada para a fábrica, onde era adicionado sal e era fei- ta a manteiga. Esta manteiga era levada para a ribeira brava e transportada de barco para o Fun- chal. descobrindo Página 39 da minha mãe!”, diz a sua filha, a Se- nhora Aldora, que já tem 78 anos. Nas páginas que se seguem, estão as fo- tografias do dia em que fez 102 anos. “-Senhora Rita, qual é o segredo para viver tantos anos? -Pergunta a Deus, Ele é que sabe.
  • 40. A Junta de Freguesia da Ribeira Brava festejou no fim de semana de 20 e 21 de Maio o seu 555º Aniversário. A Ribeira Brava, freguesia, começou a ser povoada no início do século XV. Em 1928 foi elevada à catego- ria de vila, com perto de 7000 mora- dores. Esta freguesia está ao nível 0 da altura do mar, sen- do que a igreja fica a baixo do nível da Ribeira. Como fica no centro da ilha, é um local de passa- gem, para os turistas como alternativa para se des- locar ao lado norte da ilha, e para os próprios habi- tantes, como ligação ao lado oeste da mesma. O presidente da junta era o Senhor Emanuel Higíno Fernandes. Ficam registados nestas páginas, alguns dos momentos altos desta festa. 555º Aniversário da Junta de Freguesia da Ribeira Brava Fotos: JFRB Fonte: http://www.ribeirabrava.org/ descobrindo Página 40
  • 41. Edição n.º 16Página 41 Para além da Feira de Stokes, houve também o con- curso de Acordeões. Na foto de baixo: Feira de Stocks de 2016
  • 44. Desporto (III) Recordar… Carros de Pau Imagens: CPSA A Serra de Água recebeu a 1ª prova do Campeonato Regional de Carros de Pau de 2017, no dia 28 de maio numa extensão de 3,8Km, iniciando a prova junto ao Hotel Encumeada e terminando junto à Tasquinha da Poncha. A corrida foi organizada pela CP da Serra de Água e contou com o apoio de vá- rias instituições. Nela participaram cerca de 40 pesso- as, com carros artesanais, originais e um sistema de travões eficaz. Uma iniciativa a repetir nos próxi- mos. descobrindo Página 44
  • 45. II - Fé, Festa & Tradição ”Espírito Santo” (1965 –2017) Por: Redação A devoção ao Espírito Santo sempre se revestiu de particu- lar importância, desde o prin- cípio da povoação da Ilha da Madeira, tendo os primeiros povoadores dedicado capelas e igrejas em louvor do Divino Espírito Santo. C om mais ou me- nos gente a tradi- ção vai se cum- prindo e a época do Espírito Santo continua a ser festejada por todo o concelho com muito trabalho e acima de tudo com muita devoção pelo Espírito Santo. Uma tradição que para quem foi emigrante em Caracas (Venezuela), como a nossa lei- tora Maria Isabel de Resende, na img.1, quando era mais nova, atualmente com 88 anos de ida- de, nunca perde o significado especial desta tradição. No dia 30 de outubro de 2017, registamos, em exclusivo o se- guinte depoimento de Maria Isabel: Eu nasci e vivi na Meia Légua, na Ribeira Brava até aos 19 anos, depois casei…embarquei para Caracas, onde vivi cerca de 4 décadas. Nós podíamos ter vivido mais tempo na Venezue- la, mas tivemos de voltar para cuidar das fazendas…tive sete filhos que me Edição n.º 16Página 45
  • 46. deram 18 netos e que vão aumentando o tamanho da minha linda família, incluindo cinco maravilhosos bisnetos. Uma das personalidades que mais me marcou foi o padre Gil (na foto 2, no ato de inauguração da via rápida entre o Funchal e a Ribeira Bra- va). O meu marido, entretanto, já falecido, Isaí- as Ferreira (fotos 3 e 4), foi, durante muitos anos festeiro do Espírito Santo. Na terceira foto, de costas, 'Regedor' da Tabua, António Ferreira (foto 4), que se perpetuou na Junta por muitos e muitos anos, como é do conhecimento dos mais velhos da freguesia da Tabua. Para além de “regedor” (informação no final da reportagem) ele era um dos vários tocadores do Espírito San- to. Na imagem três, da esquerda para direita, re- cordo-me do Ilídio, do padre Gil do “regedor” na qualidade de tocador, saloias (foto 4) do sítio de São Paulo, tocadores dos Zimbreiros, da Murteira. Este grupo de tocadores era diferente dos habituais por utilizarem o violino. O que estão a ver nessa imagem é mesmo ouro. Verdei- ro! Era tanto ouro (foto4), mais de um quilo, que durante o almoço, as saloias tinham de o tirar e espalharem na minha por ser tão pesado que as obrigava a andarem com o pescoço para baixo. Não podiam almoçar com tanto peso de ouro verdadeiro no pescoço! 2- Inauguração da via rápida na Ribeira Brava, pelo padre Gil. 3- Maria Isabel de Resende, o sobrinho e o marido. 4- Da esquerda para a direita: sobrinho da Maria Resende, o Regedor da Tabua a tocar viola e a saloia da direita é a Alexandrina. descobrindo Página 46 4 3 2
  • 47. Espírito Santo Paróquia de São Paulo Fotos: Soraia Gonçalves Final da década de 90 Padre Feliz Vieira Pires, na igreja da Paróquia de São Paulo (R. Brava) Saloias, de cima da esq p/ direita: Marina Sou- sa, Rosália Corte Em baixo da esq p/ direita: Patrícia Mendes, Alexandrina Teles e Lavínia Côrte Na foto de cima: Maria José Silva e Cidalina Freitas Na foto da direita: Rubina Men- des, Cândida Abreu, Micaela Abreu e Lavínia Côrte Paróquia de S. Paulo (1ª década de 2000) Edição n.º 16Página 47
  • 48. descobrindo Página 48 Foto da esquerda: Filomena Teixeira, funcionária da EBSPMA, em 1965, vestida de saloia. Foto da direita e a debaixo: Saloias na Paróquia de São João (Ribeira Brava), no ano de 1992. A saloia da es- querda: Jenny Pontes; a da direita: Graciela Sousa.
  • 49. Edição n.º 16Página 49 No dia 12 de outubro de 2017, inaugurou-se o no- vo sino da capela de Nos- sa Senhora da Boa Morte, situada no sítio que lhe dá o nome – sítio da Boa Morte, freguesia da Ri- beira Brava. C onstruída sobre um an- tigo cemité- rio, e no lu- gar onde outrora houvera uma capelinha em honra de N. S. da Boa Morte, a cons- trução da nova capela torna -se um projeto pelas mãos do sr. João Câmara, mais conhecido no sítio por João Fatia. Em 2004, a capela é erguida e, em 2006, recebe o seu primeiro sino. Onze anos depois, e por iniciati- va da Comissão de N.S. da Boa Morte, este símbolo religioso local é engrande- cido com um relógio e um novo e maior sino, cujas badaladas tocam agora a cada meia hora. A obra teve o apoio da Junta de Fregue- sia e da Câmara Municipal da Ribeira Brava. Anualmente, esta capela acolhe o seu arraial no se- gundo fim-de-semana de outubro. A romagem orga- nizada no sítio já é uma tra- dição enraizada. Capela com o antigo sino (foto de 2013) Construção do campanário (maio/junho de 2017) Capela de NSBM com o novo sino (outubro de 2017) Capela de Nossa Senhora da Boa Morte Novo Sino Fonte: Graciela Sousa
  • 50. Espírito Santo (2017) Fotos: Rita Pestana; Na foto de cima e do lado, é o Espirito Santo em Campaná- rio. Na foto de baixo, as saoias da Ribeira Bra- va. descobrindo Página 50
  • 51. Uma das saloias, no adro da Igreja, na Serra de Água, antes da visita pelos sítios. Edição n.º 16Página 51 Da esquerda para a direita: Caroline Gouveia, Madalena Santos, Margarida Santos e o padre Isildo, no sítio do Pinheiro, Serra de Água.
  • 52. As Saloias da Serra de Água, cobertas com ouro, que é recolhido pela freguesia. Os anéis e as medalhas são cosidas na roupa, com muito cuidado, para não caírem. Foi assim em 2017, mas em 2018 o ouro po- derá vir a ser substituído por “pechisbeque”. Como as visitas do Espirito Santo começam por volta das 9 horas, os cabelos têm de ser preparados de véspera. No dia em que é feita a descida da Encumeada, as saloias começam a preparar o cabelo às 6 horas da madrugada. Assina: Fernanda de Jesus Pereira, mãe de uma das saloias. Nos domingos que se seguiram à festa da Páscoa, em todas as paróquias da Madeira e Porto Santo realizaram-se as visitas do Espírito Santo, percorrendo as residências dos moradores nas comunidades paroquiais. Todas as paróquias celebram aquela festa, mas em algumas a tradição manda que a mesma seja revestida de maior esplendor e alegria bem patentes no arraial que se realiza. descobrindo Página 52
  • 53. Espírito Santo Descida da Encumeada Fotos: CP Serra de Água e Sérgio Aguiar Texto: Redação Foto 1 (2016), publicada no Diário de Notícias da Madeira, de 31/5/2017. Mais uma edição da Festa do Espírito Santo na Encumeada (Pentecostes), 4 de junho de 2017 (domingo): Ao final da tarde, após a realização da habi- tual missa campal, visita ao co- mércio, à casa dos funcionários da Empresa de Eletricidade da Madeira, o Hotel Encumeada, Pousada dos Vinháticos, “O Ri- quinho” e outros lo- cais, aconteceu a descida do "Espírito Santo", a pé, desde a Encumeada até a Igreja da Serra de Água, acompanhada por ele- mentos da PSP, “Grupo de Ami- gos da Casa do Povo da Serra de Água” e da Banda Municipal da Ribeira Brava. Organização: A Casa do Povo da Serra de Água e a Paróquia da Serra de Água, com o apoio logístico da Junta de Freguesia da Serra de Água e do Município da Ribeira Brava. Depoimentos de Agostinha de Jesus Canha, 87 anos e Maria Domingas dos Reis, 78 anos, anti- gas saloias. “Havia na Encumeada quatro famílias, agora já não reside ninguém. Subiamos pela vereda da Fonte e íamos ter à casa dos guardas. Era um per- curso cansativo, passando por veredas, abismos e lugares complicados. Depois de passar na casa dos guardas fazia-se a visita aos donos A Origem da descida: Edição n.º 16Página 53
  • 54. do bar da Encumeada, que vivi- am nessa casa. Na época era uma vendinha pequena com apenas dois quartos. Como vi- via lá um casal, o Espírito San- to ia fazer a visita e recolher a esmola. Ficávamos até dar tem- po suficiente para descer ainda de dia. A primeira missa cam- pal, foi feita pelo padre Casimi- ro, posteriormente à saída do padre Dantas. Ele celebrou uma missa no terreiro da venda da Encumeada, pois o padre não gostava que se passasse do furado, porque já pertencia a São Vicente. O caminho de re- gresso era por umas searas. Íamos ter ao Caminho Matias onde morava um senhor cujo apelido era o “Mentira”. Era um senhor velhinho e todos os anos ele tinha um jantar (lanche) preparado para dar ao Espírito Santo. Com o cansaço e a fome, todos apreciavam a refeição, o padre Dantas ape- nas dizia “como de tudo, mas não me dê sopas de pão com leite”. descobrindo Página 54
  • 55. Entretanto, com a saída do padre Casimiro e a morte dos proprie- tários do bar da boca da Encu- meada, o Espírito Santo deixou de subir a montanha e a tradição perdeu-se. Anos mais tarde, em 1999, o senhor José de Freitas, emi- grante na Venezuela, que quan- do vinha à Madeira de férias, gostava de levar as insígnias no seu sítio, quis retomar a tradição da ida à Encumeada: O padre dessa altura era o pa- dre Marcelino e encontrava-se apenas há um ano na freguesia. Fiz a proposta ao senhor padre, o qual ficou surpreso e alertou para o facto de já não haver lá casais e que já não se justificava a visita. Contudo, como era um costume bonito e um dia de fes- ta, comprometi-me a levar as insígnias nesse ano e a tratar da refeição, ao que o senhor padre respondeu: “nem que o almoço seja umas batatinhas murchas com sal”. Edição n.º 16Página 55
  • 57. Espírito Santo desceu ao Calhau da Lapa (Campanário) no dia 24 de ju- nho de 2017: A exemplo de anos anteri- ores, o Divino Espírito Santo foi ao Ca- lhau da Lapa (Campanário), no dia de São João. A romaria começou por volta das 9H30, após a eucaristia celebrada na Igreja Paroquial do Campanário. O original das imagens que acompa- nham este texto nos foram gentilmente cedidas por Luísa Almada, na qualidade de colecionadora da revista “Descobrindo”. Para Luísa Almada, o Calhau da Lapa, devido à existência das suas furnas, praia e sossego, é um lugar que merece ser visitado ao longo do ano como ela o faz na companhia da família. Espírito Santo (Calhau da Lapa) Imagens: Edição n.º 16Página 57
  • 58. O auditório da Escola Básica e Secundária de Machico, no dia 26 de maio de 2017, recebeu os cantares do Espirito Santo, e contou com a participação de alunos da Escola BSPMA. XII Encontro de Cantares do Espirito Santo Imagens: Fernanda Dantas Vinde Espírito divino As nossas almas dar luz E para que triunfemos Lá na pátria com Jesus Das almas que vos imploro Escutai as orações Aos fieis que vos adoram Dai os vossos sete dons Deus vos dê cento por um A vida que nós O Divino Espírito Santo Vos queira dar muito mais (…) Esta é uma cantiga do Espírito Santo na Serra de Água, cantada antigamente, quando a senhora Domingas Reis era saloia, por volta de 1940. Um exclusivo para a Descobrindo de 2018. descobrindo Página 58
  • 59. Em 2012 o Encontro foi realizado na Escola BSPMA, e teve a participação de várias escolas: Ponta do Sol, Santo António, São Vicente Curral das Freiras e Carmo (Câmara de Lobos). “A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) procura levar para o ambiente escolar esta verdadei- ra festa. Os objetivos desta atividade são, entre outros, levar a alegria pascal, manter uma presença da Igreja no ambiente escolar e proporcionar um melhor conhecimento das tradições cristãs. “ (http://www.educris.com) Edição n.º 16Página 59
  • 60. Casamento de Jessica e Carlos Texto: Redação No dia 22-07-2017 foi a união matrimonial de Jessica Teixeira com o Carlos, na Igreja da Tabua, à direita, acompanhados pela avó “babada”, Fátima Teixeira Camarata, de 64 anos e funcionária da Escola BSPMA. E sta nossa leitora teve 6 filhas e tem 12 netos. O que me faz viver feliz é as minhas filhas e netos, os meus olhos brilham quando falam dos meus netos. A Jessica foi a primeira neta a casar. Foi boa alu- na e é muito amiga da avó. O casamento foi muito bonito e o dia muito feliz para toda a família. O novo neto é amigo da senhora Fátima e vem de boas famílias. Espero que sejam muito felizes, que sejam amigos e que seja um casamento para toda a vida. Fátima Teixeira Camarata Tabua (Rª. Brava), 22/7/2017: “A minha neta, Jessica, ca- sou na Igreja da Tabua. Subiu ao altar no sábado, 22 de julho de 2017. Sinto-me tão orgulhosa por isso!”. Fátima Camarata Foto da esquerda: Avó acompanhada pela Stephanie, do 12ºB, na bênção das capas da EBSPMA, que se realizou no dia 3 de novembro de 2017. descobrindo Página 60 Eu canto para ser alegre Que a tristeza não faz bem Nunca vi a tristeza Dar de comer a ninguém
  • 61. D. Francisco Correia Herédia “O Ribeira Brava” Texto: Adaptado de Rui Gonçalves da Silva - Funchal /2017 “Foi Governador Civil de Bragança, entre 1884 e 1885 e de Beja, entre 1885 e 1886, tendo-se dedicado aqui à agri- cultura, em especial ao cultivo da vinha, onde tinha um lati- fúndio.” Emanuel Janes | CEHA “A vida de Francisco de Herédia - Visconde da Ribeira Brava - é o percurso de um lutador, de um político empenhado, em causas nacionais e regio- nais, que se distinguiu, a par de ações de dimen- são nacional, no contexto da implantação da repú- blica e da democracia, mas também na defesa dos interesses da Madeira e particularmente do seu concelho da Ribeira Brava, num tempo de atraso, pobreza, miséria e muita perturbação social e po- lítica, abrangendo a fase final da monarquia Constitucional e depois na implantação e consoli- dação da República, com toda a instabilidade que se vivia ao tempo, de crises sociais, políticas e financeiras, que abalavam o País, com revoltas e convulsões constantes.” http://www.arquipelagos.pt/ O Herédia em Bragança e Beja III –Destaque do Ano: Em Memória de ... Edição n.º 16Página 61
  • 62. Manuel Álvares era natural da Ribeira Brava nascido em 1526, entrou para o colégio da Companhia de Jesus, em Coim- bra, a 4 de julho de 1546 e faleceu em Évora a 30 de dezembro de 1583. Foi provavelmente o humanista e filólogo madeirense mais fa- moso à escala universal. O seu ascendente Álvares Columbrei- ro, natural de uma povoação próxima de Sevilha, foi um dos primeiros habitantes da Ribeira Brava e foi o fundador das ca- pelas de Sta Catarina e S. Ben- to. Padre Manuel Álvares Fotos: AJAP Texto adaptado: Paulo Figueira (http://aprenderamadeira.net) Mais uma homenagem ao Padre Manuel Álvares, feita na Ribeira Brava, Desta vez em forma de pintura, em junho, na parede da praia da Ribeira Brava, inaugurado no dia 27 de junho de 2017. descobrindo Página 62
  • 63. João Inocêncio Camacho de Freitas O Comandante Por Jordão Abreu/Redação R ecebeu a visita do General Craveiro Lopes em 1955 e percorreu a ilha com ele. Note-se que o General Craveiro Lopes inaugurou a central hidroelétrica da Serra de Água. A sua visita à Madeira foi motivo de uma grande festa e por cada freguesia que passava, era recebido pela população com muita alegria, parecia um arraial, segundo o testemunho de algumas pessoas que aplaudi- ram a passagem do General. Após a morte do Comandante Camacho de Freitas, a sua casa foi vendida (década de 80) e os seus livros e outros bens, foram despejados na Rua Visconde, na esquina onde havia a mercearia do Sr. Gonçalves. Alguns destes materiais conseguiram ser recu- perados pelo Jordão Abreu, téc- nico de informática da escola BSPMA, que os levou para a biblioteca da escola. Na foto da esquerda, está a casa onde habitava o C. Camacho de Freitas. Ao lado está um porta agenda com espaço para a caneta, que se encontrava junto com os livros que foram abandonados. Na página seguinte e na foto de baixo está a “Te-Deum”, e no canto direito está o Pre Dantas, a quem foram dedicadas al- gumas páginas na edição anterior da Descobrindo. Estas fotos foram retiradas do livro Registo de Honrosa Visita do Presidente Craveiro Lopes, “publicado pela Comissão Distrital da União Nacional do Funchal em comemoração da data gloriosa de 28 de Maio 1957.” As dedicatórias foram feitas por Américo Tomás, enquanto foi Presidente da República (1958 até 25 de Abril de 1974). O Comandante Camacho de Freitas nasceu a 19-02-1899 e faleceu a 01-04-1969. Viveu na Ribeira Brava e foi o Governador Civil do Distrito do Funchal de 1951 a 1969. Edição n.º 16Página 63
  • 64. descobrindo Página 64 Da esquerda para a direita, está o C. Camacho de Freitas com a esposa do G. Craveiro Lopes, Sra. Berta Craveiro Lopes; o General e a mulher do C. Camacho de Freitas.
  • 65. Edição n.º 16Página 65 Inauguração novo polo da Startup Madeira 12 de abril às 10h00 – Ribeira Brava Fonte: “Startup Madeira Inauguração das instalações da Startup Madeira no Brava Valley, sitas à Rua. Primeiro de Julho, n.º1, Freguesia e Concelho da Ribeira Brava, no dia 12 de abril, pelas 10h00. A cerimónia foi presidida por Sua Excelência, o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque e do Secretário Regional da Economia Turismo e Cultura, Eduardo Jesus.
  • 66. descobrindo Página 66 O polo da Startup Madeira@Brava Valley (sito à Rua Primeiro de julho n.º1, Ribeira Brava) foi inaugurado no passado dia 12 de abril. Com dois andares, o novo espaço está aberto 24 horas por dia, e inclui 8 salas de incubação física e 8 espaços para co work, a que acresce ainda uma sala para eventos e outros para reunião e self-catering. Equipa inicial (ao topo, à direita, da pág. anterior) Carlos Soares Lopes, Liliana Pimenta, Lígia Gon- çalves, Baltasar Sousa, David Olim, Diogo Cró, Inácio Castanha e João Prioste, entre outros.
  • 67. Edição n.º 16Página 67 IV - Economia & Negócios Nova incubadora da “Startup “ Fonte. “Startup Madeira” I nauguração da nova incubadora da Startup Madeira na Ribeira Brava A “Startup Madeira” está a cres- cer! Hoje foi a inauguração de um novo es- paço próprio na Ribeira Brava. São 2 anda- res dedicados à incubação e co-work para empreendedores e empresas, aberto 24ho- ras. Se queres fazer crescer uma nova ideia de negócio ou obter um espaço para o de- senvolvimento de novos projetos contacta info@startupmadeira.eu #inovacao #empreendedorismo #bravavalley #madeira #ribeirabrava #SRETC. O que é Startup? Startup significa o ato de começar algo, normalmente relacionado com companhias e empresas que estão no início de suas ati- vidades e que procuram explorar atividades inovadoras no mercado. O termo startup, para designar empresas recém-criadas e rentáveis, começou a ser popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande "bolha da internet". Muitos empreendedores com ideias inova- doras e promissoras, principalmente associ- adas à tecnologia, encontraram financia- mento para os seus projetos, que se mostra- ram extremamente lucrativos e sustentáveis. In https://www.significados.com.br/startup/, 12 e abril de 2017 (adaptado).
  • 68. JUNHO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO XII Concurso de Enfeites de Fontanários - Festas de São João - 2017 Organização: Junta de Freguesia de Ribeira Brava (JFRB)- Fotos: CMRB /JFRB / AJAP A freguesia da Ribeira Brava con- templa inúmeros fontanários, que antigamente tinham função de abastecimento de água potável para os residentes Ribeirabravenses. N o dia 23/06/2017, dez sítios da freguesia con- correram ao concurso de decoração dos Fon- tanários promovido pela Junta de Fre- guesia de da Ribeira Brava. Várias famílias e grupos organizados limpa- ram e decoraram os seguintes Fonta- nários: FAJÃ DAS FLORES (nas fotos, e vencedora), BOA MORTE, BARREIRO, FURNA, FAJÃ DA RIBEIRA (CIMA), LOMBO CES- TEIRO, SÃO JOÃO, FAJÃ DA RI- BEIRA (BAIXO), LAR DE SÃO BENTO E ESCUTEIROS. V - Fé, Festa & Tradição
  • 69. Edição n.º 16Página 69 Nas duas páginas está representado o Sítio da Boa Morte, 23 de junho 2017: convívio dos elementos do júri com a população local; Parte do Fontanário, música e lanche. Antigamente era tradição enfeitar os fontanários públicos por altura do São João. O cos- tume tem vindo a cair em desuso embora em algumas freguesias a tradição continue a ser recordada. Fontanário da Boa Morte
  • 70. descobrindo Página 70 Recorde-se que antigamen- te, a água era transportada em recipientes de cerâmica, à cabeça das mulheres, a fim de satisfazerem as suas necessidades domésticas.
  • 71. Edição n.º 16Página 71 Fontanário do Barreiro As populações dançaram, cantaram e deram grandes gargalhadas e, durante essas horas de animação e convívio, apareceram algumas pessoas desses sítios., justificando, assim, o pequeno “investimento” em termos de tempo e recursos por parte da Junta.
  • 72. O Fontanário do Barreiro no dia 23 de junho de 2017 recebeu também o júri, Ceia de São João”. Nestas duas páginas está a reportagem fotográfica dessa tarde. descobrindo Página 72
  • 73. Fontanário da Furna 4º lugar O sítio da Furna recebeu a classificação de 4º lugar. A população acolheu o júri com um convívio. É o caso da nossa freguesia. Uma oportunidade de convívio entre as pessoas que residem próximo das fontes. Ao mesmo tempo é uma forma de divulgar o património local. Edição n.º 16Página 73
  • 74. Fontanário da Fajã da Ribeira de Cima 5º lugar O Sitio da Fajã da Ribeira de Cima, já re- cebeu de noite os elementos do júri, com animação musical. De alguns anos a esta data, todos os anos é orga- nizado o Concurso de Fontanários com atribui- ção de troféus (em dinheiro) aos premiados, após avaliação de um júri. A iniciativa tem lugar na véspera de São João, ou seja, de 23 para 24 de junho. descobrindo Página 74
  • 75. Fontanário do Lombo Cesteiro A partir das 17 horas o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, acompanhado pelos seus convidados, fez uma visita a todos eles. Os concorrentes receberam os convi- dados recitando algumas quadras alusivas aos Santos Populares. Para a receção, todos os sítios visitados tinham um lanchezinho. Edição n.º 16Página 75
  • 77. Fontanário da Fajã da Ribeira de Baixo Edição n.º 16Página 77
  • 78. Fontanário do Lar de São Bento Todos juntos comeram umas fatias de bolo, pão, feijão, peixe e…não só, co- mo documentam as imagens, feitos pe- las pessoas responsáveis por cada deco- ração. Beberam-se sumos e provaram- se alguns licores caseiros. descobrindo Página 78
  • 79. O Fontanário dos Escuteiros e os escuteiros nesta página, pa- ra finalizar o São João. Atualmente, alguns fontanários ainda são estruturas ótimas para refrescar de- pois de um dia de calor ou para satisfa- zer a curiosidade de alguns turistas. Edição n.º 16Página 79 Fontanário dos Escuteiros
  • 80. Festas de São Pedro Ribeira Brava 2017 Imagens de CMRB e AJAP. Fotoreportagem da grande celebração popular do concelho, por várias noites, com música ao vivo, espetadas (carne assada) e outras “novidades”, conforme ilustramos neta página e seguintes. descobrindo Página 80
  • 81. A animação na Vila começou cedo. Com musica no adro da Igreja. En- quanto se esperava pela chegada da charola. Seguem-se excertos da letra da musica da marcha utilizada antigamente pela C.P da Ribeira Brava. I São Pedro da Ribeira Brava Festa no mundo sem par Há folia toda a noite Balões e arcos no ar. Esta marcha tão querida Vem mantendo a tradição Rapazes e Raparigas São Pedro no coração. Edição n.º 16Página 81
  • 82. A vila da Ribeira Brava nas festividades do São Pedro, está lindamente representada nestas fo- tos, que remontam a meados do séc. XX . Ve- jam-se as pessoas com os seus trajes antigos. Estas fotos estavam expostas na montra da Far- mácia Ribeirabravense, em 2017. Refrão antigo (Casa do Povo da Rª. Brava): Entrem na marcha alegre e animada Junta-te a nós, vem connosco bailar Não fiques em casa em noite de alegria Arcos e balões nunca parem de cantar. descobrindo Página 82
  • 83. A ornamentação com flores de papel e outros en- feites característicos deste arraial. Este ano, a verdura usada para enfeitar, foi a “pinheira”, segundo uns populares, “murta” e “faia” segundo outros, nos travessões e vias públicas, co- mo se usava antigamente. Edição n.º 16Página 83
  • 84. Muitas pessoas se dirigiram a vila da Ribeitra brava para assistir a animação da véspera de são pedro no adro da igreja. descobrindo Página 84
  • 85. Tradicionalmente, como nos anos anteriores, destaca-se a charola da Fajã da Ribeira, barco da Banda de Banda de Além e Pico, os diferen- tes espetáculos para as diferentes faixas etárias, as marchas, o folclore, e as “barracas” de comes e bebes. Edição n.º 16Página 85
  • 86. I Nesta noite de São Pedro Pois então Vamos nós participar Aqui na Ribeira Brava Dar a mão Com a nossa marcha a passar Vamos com muita alegria Sim Senhor E com muita animação Cantando aqui nesta mar- cha Com amor E a força do coração Refrão: Viva São Pedro Viva a nossa freguesia Viva esta nossa marcha Que passa com alegria Vamos tocando E assim vamos cantando Com esta nossa marcha Até amanhecer o dia. No dia 28 de junho a “Charola” saiu da Fajã da Ribeira, (pg. da esquerda) em direção à vila da Ribeira Brava. Embora antigamente fosse transportada por vários homens, devido ao seu peso, hoje em dia é levada de carro. A “Charola” foi acompanhada por pessoas e pela banda até à Igreja, onde depois de estar expos- ta durante algumas horas, foi feito o leilão dos produtos. Á noite houve muita animação, sendo que as Marchas populares foram o ponto alto da noite. Eis uma parte da marcha usada pela C.P. da Ribeira Brava. descobrindo Página 86
  • 88. Mais um palco que nos prende, mais um público que nos segura de mão bem fechada, para que a música, a minha, a nossa e também a vossa conti- nue....Obrigado Ribeira Brava. Miguel Gameiro descobrindo Página 88
  • 90. Obrigado Ribeira Brava pelo carinho e energia! Vocês também são a nos- sa casa! Roooocccckkkk ooooooonnnnnnnn!! https://www.facebook.com/AmorElectroPT/ descobrindo Página 90
  • 91. Santíssimo Sacramento Fotos: JFRB Fotorreportagem da elaboração do Tapete do SSS, na Freguesia da Ribeira Brava. Edição n.º 16Página 91
  • 93. Edição n.º 16Página 93 A colaboração da população e da Junta de Freguesia foi fundamental para a realização deste tapete.
  • 94. Social (II) - Ambiente, Misses Fotos: CMRB No dia 5 de junho de 2017, o Dia Mundial do Ambiente foi festejado na natureza, através da realização de um percurso pedestre Candelária– Ribeira da Tabua, com alunos do 4º ano do Concelho. descobrindo Página 94
  • 95. JULHO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO V erónica Silva , acompanhada pela grande amiga do sítio da Boa Morte (Ribeira Brava), Celina Co- elho, a vencedora do Miss Portuguesa Madeira 2017. Esta foto foi tirada num dia que foi muito importante para mim e que irá ficar para sempre na minha memória e no meu coração, o dia em que fui coroada Miss Portuguesa Madeira 2017! Assina) Verónica Silva Edição n.º 16Página 95
  • 96. Verónica Silva é a vencedora do Miss Portuguesa Madeira 2017, que decorreu hoje, no Centro de Con- gresso da Madeira.. A concorrente da Ribeira Brava será, por isso, a representante da Madeira Miss Portuguesa, que decorre no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no dia 29 Julho: Agora, 17 de julho de 2017, estou a representar a minha linda Pérola do Atlântico, no maior concurso de beleza, o Miss Portuguesa, e irei dar o melhor de mim e lutar para honrar e enaltecer a beleza da mulher madeirense.. Assina) Verónica Silva Fontes: Redes sociais, Diário de Notícias da Madeira e Jornal da Madeira (Julho, 2017) descobrindo Página 96
  • 97. PERSISTÊNCIA E DEDICAÇÃO, EIS O RESULTADO ARTES COM ABÓBORA (CABAÇAS ) Fonte: Celina Coelho/http://www.infoescola.com As técnicas que envolvem o trabalho artístico exigem do profissional muito trabalho e de- dicação. Precisa estar constantemente atento aos novos rumos e transformações que a ar- te, rapidamente, toma. Pablo Picasso, por exemplo, mantinha uma rotina de trabalho dis- ciplinada no seu atelier até à velhice. O artista costumava afirmar que a inspiração existe, mas precisa te encontrar trabalhando. Edição n.º 16Página 97
  • 98. descobrindo Página 98 Miss Queen 2017 Madeira Fotos: CMRB e André Ferreira O evento ocorreu no dia 29 de julho e foi organiza- do pela Câmara Municipal da Ribeira Brava, em parceria com a delegação regional “Miss Queen Portugal”. Este concurso consiste na eleição oficial da Miss de Portugal, para alguns concursos internacionais de beleza, como o Miss Earth, e é promovido pela SOLARIS, Associação Nacional para a Defesa Ambiental, Social e da Saúde. A organização não tem fins lucrativos e pretende “sensibilizar os jo- vens para as problemáticas emergentes do ambien- te, da sociedade e da saúde.
  • 100. Pela Ribeira Brava concorreram Micaela Pereira e Génesis Pereira e a vencedora do Miss Queen Madeira 2017 foi Ale- xandra Garcês, da Calheta. As candidatas foram vestidas por Nuno Abreu. descobrindo Página 100
  • 101. Exposição Escolartes Fotos: CMRB A “Exposição Escolartes” esteve em exibição de 12 a 31 de julho, ao lado da Igreja da Ribeira Bra- va. Esta exposição consistiu numa demonstração de trabalhos realizados ao longo do ano letivo de 2016/2017, por alunos das escolas básicas do con- celho da Ribeira Brava. A montagem da exposição foi da responsabilidade da CMRB. Para além da exposição, houve ainda atividades como a atuação dos grupos do CAO da Ribeira Brava, Ponta do Sol e São Vicente. Edição n.º 16Página 101
  • 102. Campanário by Arte Fotos: CMRB Aconteceu no dia 15 de julho o Campanário by Arte, no Miradouro da Rocha, uma exposição de traba- lhos realizados sob diversos conceitos e os alunos do CAO Ribeira Brava estiveram presentes. Eis nas páginas seguintes alguns desses momentos em fotografia. descobrindo Página 102
  • 104. Arte em Movimento Fotos: CMRB Na data de 20 de julho de 2017foi realizado o evento “Arte em Movimento” (danças e pinturas ao ar livre), integrado na Semana das Artes no adro da Igreja Matriz da Ribeira, organizado pela Câmara Mu- nicipal, com a intervenção dos utentes dos Centro de Atividades Ocupacionais (C.A.O) da Ribeira Bra- va, Ponta do Sol e São Vicente. descobrindo Página 104
  • 105. Recorde-se, a propósito, que O C.A.O é uma res- posta social destinada a desenvolver atividades para jovens e adultos com deficiência grave a profunda, cujo objetivo é o de promover a valorização pessoal e a integração social de pessoas com deficiência, de forma a permitir-lhes o desenvolvimento possível das suas capacidades. Edição n.º 16Página 105
  • 108. Projeto De Artes Plásticas Escolar Fotos: CMRB Fotorreportagem do dia 19 de julho de 2017, com a inauguração da exposição do “Projeto de Artes Plásticas Escolar” no Parque Infantil da Vila Da Ribeira Brava. O projeto consistia na elaboração de diversos painéis alusivos à Fauna e o mapa da Região, assim como enfeites decorativos, que ficaram fixados na parede do parque de forma permanente. Eis a exposição nes- ta fotorreportagem. descobrindo Página 108
  • 109. Desporto (III): Madeira Trail Series Fotos: CMRB No dia 8 de julho de 2017 aconteceu na Ribeira Brava a prova de “Trail Running” (Corrida em Trilhos) exclusivamente dedicada ao município da Ribeira Brava, o Ribeira Brava – Madeira Trail Series. Foi um evento organizado pelo Diário de Noticias. A partida para a prova de 24 km MTS, com 2100 D+ foi ás 07:00h e a segunda, de 11K Mini-MTS com cerca de 850 D+ foi às 9:00h. A fotorreportagem que se segue, serve de registo para esses momentos. Edição n.º 16Página 109
  • 111. Desporto (III) - Trail Camp, Voleibol de Praia “Em 2017 destacaram-se 5 provas organizadas em 5 concelhos da Madeira, no caso Santana, Porto Moniz, Ribeira Brava, Machico e Porto Santo e os Madeira Trail Camp, que foram realizados nos seguintes conce- lhos: Santa Cruz, Calheta, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Machico e Porto Santo.” (Para mais informações, por favor visite: http://www.madeiratrailexperiences.com ) Edição n.º 16Página 111
  • 112. Circuito de Voleibol de Praia 2017 Fotos: CMRB A Associação de Voleibol da Madeira em parceria com a Câmara Municipal da Ribeira Brava, organiza- ram as 3.ª e 5ª. Etapas do Circuito de Voleibol, nos dois fins de semana de 8 e 22 de julho de 2017. Esta atividade ocorreu na Praia da Ribeira Brava e participaram neste circuito duplas femininas e duplas masculinas. A fotorreportagem que se segue está reservada para esses dias dedicados ao desporto. descobrindo Página 112
  • 114. Organizado pela Associação Regional de Triatlo da Madeira (ARTM), o correu no dia 29 de julho o I Campeonato Regional de Equi- pas de Estafetas de Duatlo – Ribeira Brava 2017, uma prova que contou com uma centena de triatletas divididos por entre as duas provas do programa. Esta competição está inserida nos Campeona- tos Regionais de Triatlo, foi aberta à participação de atletas compreendidos entre Iniciados e V5. Cada equipa de estafetas foi composta por três triatletas, podendo ser masculinas ou femininas, compostas por elementos de um ou mais clubes regionais, e tendo cada elemento de realizado um duatlo completo, dando-se por concluída a prova com o corte de meta do terceiro elemento. Campeonato Regional de Equipas de Estafetas de Duatlo Fotos: CMRB Texto (adaptado) de: https://funchalnoticias.net descobrindo Página 114
  • 115. Música (II) -Audição Musical Fotos: AJAP Edição n.º 16Página 115
  • 116. VII - Economia & Negócios Fotos: ACIN No dia 17 de julho, 17 estudantes vindos da África do Sul, iniciaram um estágio da duração de um ano na ACIN, com o objetivo de obter formação prática na área das novas tecnologias. No dia 14 de julho os novos elementos da ACIN foram conhecer as instala- ções. Aqui ficam alguns momentos descobrindo Página 116
  • 117. ACIN renova protocolo com Free State (Estado Livre de África do Sul) “A satisfação e o sucesso do último ano contribuíram para o crescimento e expansão da ACIN África, bem como para o desenvolvimento tecnológico de ambos os países, unidos pela inovação tecnológica” (ACIN, 2017). A ACIN e o Free State, na África do Sul, renovaram o protocolo de colaboração. De facto, 17 estudantes provenientes dessa região sul-africana, iniciaram, na segunda-feira, 31/7/2017, um estágio com a duração de um ano na ACIN. Este estágio de sul-africanos, cujo objetivo é o de obterem formação prática na área das novas tecnologias, resultou de um protocolo de colaboração assinado em dezembro de 2015, durante uma visita oficial a Blo- emfontein, entre o governador da Província do Free State, Ace Magashule, e o administrador da ACIN, Lu- ís de Sousa. (…) The University of the Free State (1904) is located in Bloemfontein. Free State is also home to Vre- defort Dome, the world’s oldest and largest meteorite impact site, which was designated a UNESCO World Heritage site in 2005. Area 50,126 square miles (129,825 square km). Pop. (2009 est.) 2,902,400. In: https://www.roomsforafrica.com/dest/south-africa/free-state.jsp https://www.britannica.com/place/Free-State [2017/12/04]. Texto: Diário de Notícias da Madeira (adaptado), 2017/7/24. Edição n.º 16Página 117
  • 118. O que é a “Venda” de Juvenal Camarata? Por : AJAP Comércio Tradicional Edição n.º 16Página 118 Sabias que nesta loja também podem comprar arroz? Vendo alguns artigos para desenrascar os vizinhos ou a quem passa apressado de carro, na hora do almoço, a caminho de casa. Os esquecidos! Alguns dos artigos aqui expostos, há décadas, são relíquias dos meus antepassados que não vendo por dinheiro al- gum. Podem chamar-me, se quiserem, de comerciante tradicional. Eu não me importo. O que ganho aqui vai chegando para as minhas despesas. Juvenal Camarata (2017).
  • 119. Edição n.º 16Página 119 E m Economia, podemos defi- nir comércio tradicional co- mo sendo a forma de comer- cio de proximidade em locais de pequena/média dimensão num ambien- te em que predomina o atendimento per- sonalizado ou a interação quase familiar entre o cliente e o vendedor. No século XXI são cada vez menos estes es- tabelecimentos e a tendência a desaparece- rem é cada vez maior. Mas há exceções, aqui bem perto de nós. Por exemplo, a loja do Camarata enquadra- se nessa definição, localizada no sítio do Pi- co/Banda d’Além, na Vila da Ribeira Brava, junto de veredas típicas. É uma loja antiga que vende um pouquinho de “tudo: sumos, petiscos, algumas frutas, cereais, legumes, “para desenrascar”, segun- do o proprietário, o simpático Juvenal Ca- marata, um apelido de origem italiana (Cammarata). No o cruzamento entre Pico e Banda d’Além, na Vila da Ribeira Brava, encontra-se, desde o século XX, uma pequena “Venda” bem conhecida pelos habitantes locais: Esta loja parece um pequeno mu- seu que serve para mostrar a alguns jovens como eram as lojas no tempo dos seus avós. De facto, é uma verdadeira “Venda”, que , uma vez mais, segundo o seu atual proprietário, dispensa, enquanto ele for ele a geri-la, “as modernices”. Possui, ao longo de décadas, um número de clientes fideliza- dos cujo consumo dá para equilibrar os custos. Ribeira Brava, 7 de dezembro de 2017.
  • 120. descobrindo AGOSTO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO Festa Luso-Venezuelana 2017 Fotos: Rui Silva/ASPRESS/Madeira/14ago2017/12:45h e CMRB A vila da Ribeira Brava voltou a receber a Festa Luso-Venezuela, no sábado, dia 12 de agosto de 2017 na frente-mar/promenade. “A mudança de espaço que se revelou mais acolhedor e propício à anima- ção e as entradas livres revelaram-se decisivas. (in Diário de Notícias)” “(...) Con tus paisajes y sueños me iré por esos mundos de Dios. Y tus recuerdos al atardecer me harán mas corto el camino. Entre tus playas quedó mi niñez tendida al viento y al sol. Y esa nostalgia que hoy sube a mi voz, sin querer se hizo canción. De los montes quiero la inmensidad y del río la acuarela. Y de ti los hijos que sembrarán nuevas estrellas.(...)” Excerto da música de “Venezuela” de Luis Silva Página 120
  • 121. Em palco estiveram vários artistas que encantaram as centenas de pessoas que passaram pela Ribeira Brava para assistir a esta festa. Edição n.º 16Página 121
  • 123. Edição n.º 16Página 123 Nesta festa ,que já acontece há muitos anos na Ribeira Brava, atuaram as Troiva Voices, Ricardo Thompson, Márcio Amaro, Miro Freitas e Leo Alessandri, para além de zumba com Juan Gonzalex para os interessados.
  • 124. “(...)Y si un día tengo que naufragar y un tifón rompe mis ve- las enterrad mi cuerpo cerca del mar en Venezuela.” descobrindo Página 124
  • 125. Biblioteca de Praia Fotos: CMRB Esta foi mais uma iniciativa da CMRB, que de- correu nos meses de verão na praia da Ribeira Brava. Esta ocupação das ferias de verão permitiu que muitas crianças que, nas horas de maior calor e a sombra desenvolveram diversas atividades, nomeadamente origami, pintura de desenhos e principalmente a pintura de pedras. Esta atividade gratuita, ocupou crianças e jovens de diversas ida- des, de vários pontos da ilha e turistas, que passa- ram pela praia nestes meses. Edição n.º 16Página 125
  • 126. descobrindo Página 126 Festa do Vinho Fotos: CMRB A “Festa do Vinho” teve o seu espaço reservado no Mercado Municipal da Ribeira Brava a 27 de Agosto de 2017. Nesta exposição foi possível vi- sualizar diversos utensílios destinados aos traba- lhos do vinho. A fotorreportagem que se segue re- ferem se à realização desta exposição, com contou com a participação de diversas pessoas. Os materi- ais foram disponibilizados pelas pessoas que parti- ciparam na conceção desta mostra e com o apoio da CMRB.
  • 128. SETEMBRO DESCOBRINDO Festival de Folclore ‘FestiBrava’, 3 de setembro de 2017, Nesse sentido, no próximo dia 3 de setembro de- correrá, na Frente Mar da vila da Ri- beira Brava, o ‘FestiBrava’. O certa- me, organizado pela Casa do Povo da Ribeira Brava em parceria com a Câ- mara Municipal, tem como objetivo promover o folclore e mostrar dife- rentes culturas, usos e costumes. Atuações de: Grupo de Folclore da Casa do Povo da Ribeira Brava; Grupo de Folclore da Casa do Po- vo de Santa Cruz; Grupo de Fol- clore, Cultural e Recreativo da Ca- sa do Povo de São Martinho; Ran- cho de Folclore das Lapas – Torres Novas; Grupo de Folclore da Casa do Povo de Campanário e Ronda Típica do Carreço. FestiBrava Fotos: Página 128
  • 129. Este linho é mourisco Este linho é mourisco e a fita dele namora quem daqui não tem amores pega o chapéu vá-se embora Ai-a-li-o-lai-o-lai-lalolé(?) lai- a-ró meu bem regala-te o meu amor regala-te e passa bem. Jorge Pinto Edição n.º 16Página 129
  • 130. Incêndios Setembro 2017 Fotos: Andreia e Suse Gouveia Fonte (adaptado): Redes sociais, Suse Gouveia, Serra de Água (Ribeira Brava), 10/9/2017 “Os Bombeiros são os verdadeiros heróis” É horrível ser obrigada a abandonar a casa e ficar a ver de longe e a imaginar o pior cenário Provavelmente vou me repetir em algumas coi- sas mas NUNCA me vou cansar de AGRADE- CER aos bombeiros, polícia, presidente da junta Jorge Santos e populares que estiveram presen- tes nestes últimos dias em que o sítio onde vivo (Pinheiro) esteve em perigo devido às chamas, principalmente ontem, quando as chamas quase que destruíram a minha casa. A desgraça maior só não aconteceu porque os Bombeiros já estavam preparados no local quando a ameaça do fogo se tornou pior. Se não fossem eles e alguns populares, neste mo- mento estaria sem casa! Foram horas de medo e aflição que não desejo a ninguém! Um grande obrigada a todos que apoiaram a mim e à minha família, pelas pala- vras de conforto, aos bombeiros/ao polícia que mesmo por dentro podiam estar a imaginar o pior mas que só transmitiram segurança e ja- descobrindo Página 130
  • 131. mais mostraram medo. Várias equipas de bombeiros, que passaram horas e ho- ras a enfrentar as chamas e de prevenção. Nunca se en- tregaram ao cansaço. Estavam exaustos, de certeza. Não há palavras suficientes para agradecer, mas estou a tentar fazê-lo, pois sei o quanto é bom quando o nosso esforço e trabalho é reconhecido, e eles mais do que nin- guém o merecem! Ainda ontem ouvi um bombeiro a con- tar que já viu a morte à sua frente e, mesmo assim nunca abandonou a profissão, eles sim são verdadeiros heróis que dão a vida por todos nós! MUITO OBRIGADA! Edição n.º 16Página 131
  • 132. No âmbito das comemorações do Dia Mundial de Turismo, cujo tema “Turismo Sustentável – Uma Fer- ramenta para o Desenvolvimento”, foram distribuídos no dia 27-09-2017, brindes aos turistas que visita- ram a vila da Ribeira Brava. Uma iniciativa promovida pelo Turismo da Madeira, AMRAM, Associação de Promoção da Madeira em parceria com a CMRB. Da esquerda para a direita: Andreia Fineza, Marisa Mendes, Sofia Abreu, turis- tas e um condutor de turis- mo. Dia Mundial do Turismo Fonte: Facebook do Município da CMRB Com o objetivo de reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e desempenho es- colares, o Município da Ribeira Brava voltou a premiar, pela terceira vez, os melhores alunos das Escolas do Concelho, no dia 25-09-2017, no Salão Nobre da CMRB. Prémios de Mérito Fonte: CMRB descobrindo Página 132
  • 133. Visita de Estudo Engenho da Calheta e Saccharum Resort Fonte: Olga Fernandes No dia 19 de outubro os alunos da Escola BSPMA, turmas 5ºA e 6º A, num total de 40 alu- nos, realizaram uma Visita de Estudo ao Engenho da Calheta e ao Saccharum Hotel Resort, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, inserida no Plano Anual de Escola.. O s alunos puderam obser- var toda a maquinaria usada para a moagem da cana e para a obtenção do mel e, em simultâneo, ouvir as expli- cações da guia, a Sra. Sónia. Visitaram a parte do museu, onde se encontram em exibição peças dos séculos XIX e XX e visualizaram um filme alusivo ao proces- so produtivo da cana de açúcar, desde a colheita, transporte, trituração, fermenta- ção, destilação e engarrafamento da aguardente sacarina. No final falou sobre os produtos regionais, próprios do Enge- nho, dando primazia ao famoso bolo de mel genuíno e ainda das broas de mel, que todos os presentes saborearam. No Saccharum Hotel Resort, os alunos observaram alguns artefactos que foram preservados do antigo engenho e, de um modo geral, percorreram todo o espaço interior. A escola agradece à CMRB, ao engenho, na pessoa da Sra. Sónia e à administra- ção do Saccharum Resort. Edição n.º 16Página 133
  • 134. Foi uma visita “memorável”, “inesquecível”. Muitos manifestaram “a vontade de voltar ao Resort e ao Enge- nho”, contudo, numa época em funciona- mento. Não faltaram elogios ao “lanche saboroso” oferecido pelo Resort, classifi- cado por muitos de “banquete”. Com certeza, uma alusão ao estudo sobre os banquetes na corte de D. João V. A professora responsável, Olga Fernan- des, agradece a todos os que tornaram possível a realização da Visita e, em par- ticular, à administração do Saccharum pela disponibilidade em nos receber, não obstante estar com 60% de ocupação tu- rística. descobrindo Página 134
  • 135. Feirinha dos Estudantes Fonte: EBSPMA/Museu Etnográfico da Madeira A turma E do 11º ano, Curso Profissional de Ges- tão da EBSPMA esteve presente no dia 24-10- 2017, na “Feirinha dos Estudantes”. “Cumprindo o seu papel social e educativo, o Museu juntou-se aos jovens, no projeto “Feirinha dos estudantes”, que tem como objetivo a recolha de fundos para desenvolvimento de projetos pedagógicos e de apoio ás despesas com o ensino universitário. “O Projeto dos Serviços Educativos OTL “Museu Es- paço de Lazer” Feirinha dos Estudantes” tem como objetivos principais a interação e socialização dos jovens e usufruto por parte do público em geral do espaço de jardim do museu. Edição n.º 16Página 135
  • 136. OUTUBRO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO Página 136 VI - Fé, Festa & Tradição A Festa de Nossa Senhora do Amparo Por Isolda Abreu (à esquerda) A imagem de N.ª Sr.ª do Amparo per- tence à Paroquia de São João Batis- ta, situada em São João da Ribeira Brava e já se encontra na nossa igre- ja á muitos anos. A festa já foi um dos maiores arraias da zona, mas com o passar do tempo a força do arraial foi diminuindo e há poucos anos atrás apenas feita uma novena e a procissão. H á alguns anos atras, numa conversa entre amigos e família, co- mentávamos que da- va pena ao ponto que este arraial chegou, então Luís Pestana (à esquer- da) teve a ideia de criar uma comis- são atribuída a esta Santa, no qual iriamos trabalhar em honra da N.ª Sr.ª. Após falar com várias pessoas, nomeadamente uma de cada sitio, surgiu a nossa comissão, em 2016, a qual é originada por 10 elementos (como podemos ver na imagem supe- rior do lado direito). Começamos o nosso arraial com a inauguração da nova imagem e a sua coroação. A coroa foi obtida através de donativos vindos de vários países, especialmente de um emigrante da nossa paróquia, que teve a ideia de expor no seu estabelecimento a inten- ção de arranjar uma coroa. Foram três dias de arraial, com muita animação, acompanhados sempre com a nossa barraquinha de comes e bebes.
  • 137. Edição n.º 16Página 137 A nossa inspiração é o povo, porque o arraial é feito para eles. Este ano (2017) foi o nosso segundo arraial, ten- do três dias de animação e é feito no primeiro fim de se- mana de outubro. Fazemos vários eventos anuais com o objetivo de angariar fundos. Este arraial não tem ainda muita projeção, contudo e felizmente já come- çamos a notar que as pessoas estão a aderir cada vez mais e a prova disso é que este ano tivemos pessoas de vários concelhos.
  • 138. descobrindo Página 138 O nosso objetivo é que as pessoas vivam o arraial e os nossos eventos em alegria, amizade e em famí- lia. Graças a Deus até agora é isso que temos transmitido e é isso que pretendemos continuar a fazer, por isso venha conhecer o nosso trabalho e divertir-se connosco.
  • 139. NOVEMBRO DESCOBRINDO Fotos da Festa da Castanha: Visita de ribeira-bravenses ao Curral das Frei- ras, no dia 1 de novembro de 2017, durante a Festa da Castanha, um evento muito popular e com muito entretenimento. Festa da Castanha Curral das Freiras Imagens: AJAP “Na ilha da Madeira foram identificados três complexos vulcânicos, compostos por um total de sete unidades ou formações estratigráficas principais, limitadas por superfícies de inconformidade expressas à escala regional da ilha. O Complexo Vulcânico Intermédio (CVM) corresponde à principal fase de construção subaérea do vulcão escudo, subdividindo-se, entre outras, na Formação do Curral das Freiras (CVM3) - caracterizada por vulcanismo de estilo essencialmente havaiano (ou estromboliano) em bocas fissurais situadas provavelmente na região do Paul da Serra, correspondendo à fase de crescimento da ilha no sector oeste.” https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geodiversidade/enquadramento-geologico.html Edição n.º 16Página 139
  • 140. Capas 2017 Fonte: CMRB e Redação Foi no dia 3-11-2017 a Bênção das Capas da Escola BSPMA com alunos Setmanistas. A missa foi ás 15h. Os alunos e professores reuniram-se na Escola a partir das 2h e formaram o cortejo. Na foto de baixo: a direção da Escola BSPMA e a comissão de finalistas deste ano letivo. descobrindo Página 140
  • 141. Vais conseguir: Um ciclo terminou, mas vou continuar A escola não parou, é vencer e ganhar Eu vou ser o melhor, e sei que sou capaz Em frente vou seguir, para ser forte bem audaz Vou ter dificuldades, barreiras encontrar Mas vou ultrapassá-las, é só acreditar Eu vou me empenhar, pois quero aprender Ninguém me faz mudar, Vou ser eu a escolher Ser doutora, professor Bailarina ou pintor, astronauta, jogador Ou até ser o melhor cantor Tu vais conseguir, e acreditar, não vais desistir Ser o melhor e ganhar Tu vais conseguir, estudar e aprender Não vais desistir, é lutar até vencer Um ciclo terminou, mas vou continuar Edição n.º 16Página 141
  • 142. A vida não parou, vou ter de me esforçar Vitorias sem derrotas, ninguém consegue ter Cair e levantar, só me ajuda a crescer Sem muito sacrifício, não vou poder ganhar Tenta ser o primeiro, ter glória triunfar Eu vou me empenhar, pois quero aprender Ninguém me faz mudar Vou ser eu a escolher Ser doutora, professor Bailarina ou pintor, astronauta, jogador Ou a té ser o melhor cantor. Nesta minha caminhada, no sentido do saber, lado a lado com os amigos, eu sei que poderei vencer. Sou Finalista descobrindo Página 142
  • 143. Sou a Escola Nesta escola eu fiquei, alguns anos A aprender, a crescer como pessoa, poder dar prá receber, construir o meu futuro, na minha segunda casa, aprender e ensinar saber ser e saber estar. Nesta minha caminhada, no sentido do saber, lado a lado com os amigos, eu sei que poderei vencer. Sou o futuro, sou a esperança, sem esquecer que dentro de mim está, uma criança, sou a alegria, sou a paixão, sou a história que muitos de vós recordarão. Aqui fiz novos amigos, reencontrei os Conhecidos, com eles em meu redor, terei Um mundo melhor, da minha escola querida, ainda vou ter saudades, dos recreios e das aulas das muitas amizades. Edição n.º 16Página 143
  • 144. descobrindo Página 144 Parabéns aos finalistas da Escola Pe. Manuel Álvares que participaram nas cerimónias da com Bênção das Capas, na 6ª feira, 3 de novembro de 2017, às 16h na igreja da Ribeira Brava. O Traje Académico tem origem nas velhas lobas (batinas) eclesiásticas e sempre foi composto por capa e batina. Tal facto vem confirmar a influência que a Igreja sempre teve no ensino. É preciso não esquecer que até ao século XVIII, quem detinha o monopólio do ensino era o clero, nomeadamente a Companhia de Jesus. Só com a laicização do Estado é que esse monopólio se começa a desmoronar. Fonte: http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=aff35cc7-a3f1-4a89-bff7-db022a126659&edition=55 [2017/11/3]
  • 145. A minha bênção das Capas Eu sou a Zélia Jardim, ando na Escola B+S Padre Manuel Álvares, no curso de Técnico de Vendas para completar o 12ºano. A primeira vez que ouvi falar sobre a bênção das capas foi há cerca de 7 anos atrás, quando o meu irmão fez. A bênção das capas é um sentimento especial que experimentamos quando está a acontecer connosco, não é como quando falamos por falar, é um momento único, é uma honra ter sido benzida. Todos aqueles que te conhecem ficam orgulhosos de ti. Oficialmente neste ano de 2017 fui “capada”. Assinado, Zélia Jardim (na imagem de cima, à direita) Edição n.º 16Página 145
  • 146. A Bênção das Capas 2017 Fotos: Olga Fernandes descobrindo Página 146
  • 148. Edição n.º 16Página 148 Fotos de Conceição José
  • 149. descobrindo Página 149 Fotos de Conceição José
  • 150. Edição n.º 16Página 150 Fotos de Conceição José
  • 151. descobrindo Página 151 Fotos de Conceição José
  • 153. Dia Mundial do Não Fumador Campanha Anti Tabaco 2017 Fotos: Conceição José, Núcleo Regional da Madeira da Liga P. C. Cancro e Orlanda Silva O Núcleo Regional da Madeira da Liga Portu- guesa Contra o Cancro, o Instituto de Adminis- tração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM (IASAUDE,IP-RAM) através da Unidade Opera- cional de Intervenção em Comportamentos Adi- tivos e Dependências (UCAD) assinalou o Dia Mundial do Não Fumador no dia 17 de novem- bro de 2017, na Escola Básica e Secundária Pa- dre Manuel Álvares, Ribeira Brava. descobrindo Página 153
  • 154. Mito : Se eu fumar quando as minhas crianças não estiverem em casa ou no carro, não as prejudico. FALSO. Embora muitos pais possam pensar assim, a verdade é que o fumo permanece muito tempo após acabarem de fumar. Num estudo recente, os investigadores descobriram que as partículas de fumo permanecem nas superfícies ou no pó durante semanas ou meses. Edição n.º 16Página 154
  • 155. descobrindo Página 155 Carta de um leitor da “Descobrindo...” Texto e imagem de Rufino Figueira Era uma vez, um cacho de banas de São João e a companhia de gato… C omo se constata na foto, é um mag- nífico cacho de bananas. Este nas- ceu duma bananeira, o qual teve o privilégio/amabilidade, na sua nas- cença, de evoluir em cima do telhado da nossa ca- sa. Este cacho tem cerca de seis meses, na gíria do agricultor, diz-se ser devido ao São João, daí a de- signação “banas de São João”. Com o histórico do CACHO em cima de um telha- do, já resumido, prosseguimos com o GATÃO, que se encontra junto deste, por sua iniciativa, ali per- maneceu, mostrando, que este TROFÉU, também faz parte da sua vida, visto que todos os dias, pas- sava e ficava vigilante junto dele! Este cacho, já foi despencado, isto é, retirado da haste principal, para ser mais fácil a deslocação e o amadurecimento das suas bananas! Valeu a pena tratar desta planta, na sua adubação, na rega em diversos períodos do seu crescimento, o Sol, que é outra fonte de maturação e desenvolvimento, até ao seu corte no dia de hoje, (30-11-2017). O seu peso ultrapassava os quarenta e cinco quilos!... Esta cul- tura, situa-se numa pequena horta, nos arredores da freguesia do Imaculado Coração de Maria, acerca de um quilómetro do Centro da Cidade do Funchal, nesta encantadora REGIÃO AUTONOMA DA MADEIRA!...
  • 156. Página 156 DEZEMBRO Edição nº 16 2017 DESCOBRINDO “O Bordado Madeira sempre fez parte da minha vida” Sra. Ilda Ferreira, em dezembro de 2017 Por AJAP No dia 5 de dezembro de 2017, no centro da Vila da Ribeira Brava, conversamos com uma bordadeira nascida em 1936, com 81 anos, a Ilda Ferreira, natural do sítio de São João - Ribeira Brava. É bordadeira desde os sete anos de idade, uma arte que aprendeu com sua mãe. E ntre as muitas peças bordadas pela Sra. Ilda, e por se estar em véspera de Na- tal, a que mais destacou, num ex- clusivo para a “Descobrindo…”, foi o vestido que ela tinha acabado de confecionar para “vestir o Me- nino Jesus”, segundo palavras de- la. Levou meses a fazer porque, com a idade, a visão vai sendo ca- da vez menor. O “vestidinho do Menino” é composto por um teci- do de linho, de cor branca, borda- do a azul claro, com os seguintes pontos: caseado, ponto de corda (trata-se de um ponto utilizado nos contornos do desenho, desenvolvi-
  • 157. Edição n.º 16Página 157 do em espirais unidos e uniformes), ilhó, bas- tido, viúva, rosa… Como recordações de uma vida, outras peças a destacar: Um vestido (que o próprio menino Jesus enverga). Este é de cetim, não é borda- do, tem um cordão de seda, umas “pérolas” na gola e está adornado com uma renda na bainha; um centro de mesa em “Flor de Na- tal”, conhecido como “manhãs de Páscoa”, uma das plantas que mais lembra o Natal, ori- ginária da América Central, mais propria- mente do Sul do México. Nesta página, vemos também, um centro de mesa (Bordado Madeira), de Ilda, com os pontos: flor arrendado, bastidos - ponto é pro- duzido em relevo pela “urdidura” ; caseado liso, o ponto é urdido criando um rebordo re- sistente para ser recortado nas extremidades das peças ou em aplicações, garranitos, ponto corda, caseado, Richelieu (Caseado com os rebordos no lado de recorte.om o ponto cor- dão) e rosa. Um quadro em tecido de linho de cor creme e bordado a igualmente com basti- do.
  • 158. A “Festa “aproxima-se a passos largos A igreja Matriz da Ribeira Brava tem sido considerada ao longo dos últimos anos como o monumento regional com melhor apresenta- ção e o que maior espaço de tempo se encon- tra aberto ao público (http://www.igrejarbrava.com/). Nesta página, fotografias do interior da Igreja, em 2017/12/17. Por: AJAP descobrindo Página 158
  • 159. A “Festa “aproxima-se a passos largos A “Festa “aproxima-se a passos largos. Nos lares dos madeirenses e porto-santenses não pode faltar o tradicional pinheiro de Natal e a “lapinha” ou presépio, para além das deliciosas iguarias típicas desta quadra .Durante a preparação das festas de Natal é comum enfeitar os presépios ou “lapinhas” com ramos de azevinho de alegra-campo, ensaião, cabrinhas ou cabritos, musgos de várias espécies e com o musgo-das-seara. Em cima, fotografias captadas na casa de Francisco Pestana, no sítio da Murteira, nesta data (2017/12/12). Adaptado de: http://wwwarq.cm-funchal.pt/ciencia/index.php?option=com_content&view=article&id=505:as-plantas-da-madeira-nas-tradicoes-populares-natalicias&catid=111:novidade&Itemid=354 Edição n.º 16Página 159
  • 160. “WINTER FASHION SHOW, by IShare” Partilhado nas redes sociais por Elisa Leitão N o dia 16 de dezembro de 2017 a loja IShare, da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares (EBSPMA), organizou no Centro Comercial "Monumental Experience" um desfile de moda solidário. A iniciativa contou da atual Miss Queen Madeira, Alexandra Garcês; alunos da EBSPMA; a modelo Micaela Pereira; o jovem criador de moda, Nuno Abreu; Luís David Nóbrega (Make Up Artist) e Roberto Jardim que nos presenteou com uma bonita atuação. Agradecemos a todos os participantes que desfilaram e abrilhantaram este evento. Obrigado também ao “Monumental Experience” pelo apoio. descobrindo Página 160
  • 161. Casa do Povo da Rª. Brava “Concurso de Presépios 2017” Fotos: Casa do Povo da Ribeira Brava E foi assim ontem (27/12) na visita aos concorrentes do Concurso de Presépios dos sítios da Vila, Murteira, Meia Légua, Moreno, Pedra Mole, Boa Morte e São João! amanhã (29/12) visitaremos os sítios do Pico, Cruz Banda d´além, Apresentação, Pomar da Rocha e Furna! Ao concluir as visitas publicaremos as fotos! A Casa do Povo da Ribeira Brava, enaltece e agradece aos concorrentes a alegria com que fomos recebidos! Nota da Redação: Nestas páginas, uma amostra aleatória dos vários presépios visitados pela Casa do Povo, nos dias 27 e 29 de dezembro de 2017. Edição n.º 16Página 161
  • 162. descobrindo Página 162 O presépio montado com socas de cana, (na página anterior) foi montado na Câmara Municipal da Ribeira Brava, pela Celeste, que é responsável pelas decora- ções de palcos e não só. Antiga- mente, as pessoas iam à ribeira escolher as socas de cana, dei- xavam a secar e depois sacu- diam a terra.
  • 163. Edição n.º 16Página 163 Antigamente, a configura- ção dos presépios madei- renses era em escadinhas ou pirâmides aos degraus, ou mesmo colocado sobre uma mesa e em rochinha, na qual se utilizam os re- cursos naturais disponíveis. http://www.acontecemadeira.pt
  • 164. descobrindo Página 164 Inscrição Nº 13 Sra. Celina Coelho - Bar Coelho Boa Morte — em Casa do Povo da Ribeira Brava..[2017/12/31]. A entrega de´premios do concurso de presépios foi no dia 14-01-2018 e os vencedores foram: em 1º lugar Francisco Câmara, no 2º lugar Mª Cecília Teles e no 3º lugar Iolanda Pereira.
  • 165. Fonte: “Concurso de Presépios 2017 - Facebook https://www.facebook.com/events/ 559265447751509 Casa do Povo da Ribeira Brava. Rua de São Bento Nº 49. Ribeira Brava, Madeira 9350-253. +351 291 957 56.”. [2017/12/31] Edição n.º 16Página 165
  • 166. A “Festa” de 2017 na nossa Escola, segundo o olhar da “Descobrindo…” Por: AJAP Maltrapilho de Natal: Mesa farta para uns, pobreza e solidão para outros... O livro “Maltrapilho de Natal”, do autor Bernardino Côrte, professor da EBSPMA, foi apresentado em 26 de março de 2017, na Livraria Bertrand, na cidade do Funchal. Nove me- ses depois, a obra continua a ser divulgada na Madeira. Ima- gens de Bernardino, divulgadas, hoje, 13 de dezembro de 2017, nas redes sociais Chega o Natal e com ele a azáfama, os cheiros e as luzes que lhe são característicos. Este livro reúne pequenas histórias e prosa poética que nos transportam para aquela atmosfera compassiva que o Natal desperta em nós. Por mais frio que faça lá fora (ou cá dentro), há sempre uma luz que brilha. Mónica Côrte. Presépios em palha de bananeira expostos junto da Sala dos Professores: Com a ajuda da funcionária Betty, selecionamos uma pequena amos- tra dos presépios, de autoria dos alunos do grupo disciplinar de Portu- guês. Estes trabalhos minuciosos foram elaborados com a reutilização de diversos materiais com realce para as folhas de bananeira. descobrindo Página 166
  • 167. Searinhas de natal A exemplo de muitos madeirenses, Fátima José cres- ceu habituada a ver as searinhas de trigo, verdejantes, em cada natal, na casa dos seus pais. Estas searinhas, por exemplo, fotografadas pela Descobrindo na Bi- blioteca da Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares (EBSPMA) no dia 13 de dezembro de 2017, foram semeadas pela Fátima na véspera do dia de Nossa Senhora da Conceição, de acordo com uma tradição antiga. Carteiro do Natal: O “Projeto LIGA-TE” organizou a ati- vidade “Carteiro de Natal” (troca de afetos), a qual consistiu em receber e distribuir correspondência de e para os alunos. Os postais e as cartas, devida- mente identificados (nome, turma do remetente e do destinatário), foram de- positados numa caixa que se encontrava na Biblioteca da Escola, até 13 de de- zembro de 2017. Distribuíram-se muitos postais bonitos elaborados por alunos de 5º ao 12º ano. A grande surpresa foi o empenho de alunos do décimo segun- do ano e dos que frequentam a discipli- na de “Português Língua Não Materna” na nossa escola. Edição n.º 16Página 167
  • 168. descobrindo Página 168 O presépio-lapinha madeirense junto da telefonista da Escola: Lapinha de autoria de algumas funcionárias (Luísa, Fátima, Filomena…) a embelezar a entra- da do Gabinete do Conselho Diretivo: A lapinha em escadinha, consiste num pequeno altar de três lanços que é colocado sobre uma me- sa ou cómoda coberta com uma toalha vermelha e, por cima desta, uma outra toalha branca renda- da. No topo da escada, é colocada a imagem do Menino Jesus, rodeada por um arco de flores de papel e ladeada por duas jarras com sapatinhos. Nos outros degraus, apresentam-se pastores e ou- tras figuras de presépio, frutos como laranjas, pê- ros, castanhas e nozes e as searinhas de trigo. Missa do parto na Serra de Água Como reza a tradição, no dia 15 de dezembro, começam as missas do parto. Este ano a do Sítio da Lage calhou justamente num sábado. Embora estivesse um pouco chuvoso, atraiu muitas pessoas para a missa, que foi às 6 horas da madrugada. Seguidamente houve o convívio, com alguns petiscos próprios desta épo- ca como as broas e o cacau. Ficou registado pela descobrindo o momento do convívio. Até ao próximo Natal!
  • 169. descobrindo Página 169 JANEIRO Edição nº 16 2018 DESCOBRINDO A “Festa” de 2017 está a chegar ao fim L apinha antiga no Sítio da Achada, na Ribeira Brava, na ca- sa da Maria da Luz, no dia 11/1/2018, nas vésperas do Santo Amaro, 15 de janeiro. O Menino Jesus é entronizado em escadinhas e colocado sobre uma mesa e nos restantes degraus os pastores e outras figuras de presépio, frutos como laranjas e as searinhas de trigo. Maria da Luz põe na prática a tradição de montar a “Escadinha" duas semanas antes do Natal e só desmontá-la depois do dia 15 de janeiro.
  • 170. descobrindo Página 170 Futebol -> Juniores (13-01-2018). Jogo: CD Ribeira Brava 7 - 0 GRC Canicense. Golos: 1 Car- linhos, 1 Chilra, 3 Calheta, 1 Carlos, 1 Martinho. Treinador: Marco Almas. É um orgulho voltar a vestir está camisola! Fonte: Luís Calheta, nas redes sociais. Vila da Ribeira Brava, 25 de janeiro de 2018, vista do Miradouro Por AJAP “Pedra sobre pedra” ou a von- tade indomável do ser humano de se adaptar à uma natureza agreste? A revista “Descobrindo” parti- lhará, com os seus estimados leitores, nos próximos anos, as transformações que esta zona urbana está a sofrer, de forma positiva, por iniciativa privada.
  • 171. descobrindo Página 171 (De cima para baixo) 1) Primeiro lugar: É mais um incentivo para continuar a fazer o presépio lindo. Muito obrigada à As- sociação Desportiva e Cultural de São João e a Junta de Freguesia da Ribeira Brava. Também estou muito grata às pessoas que de alguma forma colaboraram. Ao amigo que ofereceu o coelhinho; às amigas que ofereceram o verde (alegra campo), o trigo para as cearas etc. Muito obrigado a todos. Celina Ascensão Coelho, acompanhado pelo Presidente da Junta de Freguesia da Rª. Brava, partilhado nas redes sociais em 28/1/2018. 2) Como ficou depois da enxurrada de 9 de janeiro de 1970. Fotografia partilhada, nas redes socais, em 29 de janeiro de 2018, por Gregório Gouveia.
  • 172. Edição n.º 16Página 172 VIII - Fecho Desta Edição Obrigado aos leitores da revista: A “Descobrindo” ainda existe porque os leitores nos dão ânimo para a pu- blicarmos, com a ajuda de alguns patrocínios, em papel. Aqui estão algumas das várias colecionadoras da revista desde a sua primeira edição. Da esquerda para direita: Odília, Maria Macedo, Olga Almada, Manu- ela Abreu e Salete Gonçalves, em 13 de dezembro de 2017. Esta edição, em termos de recolha e tratamento de dados, teve o seu início em fevereiro de 2017 e termi- nou em janeiro de 2018. A partir de fevereiro de 2018, começamos a recolher dados para a edição seguin- te: • Carnaval, Santos populares, Bênção das capas, Natal e outros fenómenos sociais das nossa terra; • Entrevista à Délia Gouveia Quintal, moradora na Serra de Água, que foi professora de muitas gera- ções de alunas e alunos do concelho; • História da Musica e Acústica na Ribeira Brava, com base num caderno de apontamentos do saudoso “mestre” José António Nunes Faria, já falecido; • Instrumentos musicais tradicionais do concelho da Ribeira Brava; • Outros acontecimentos sociais, de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, com destaque para as nossas tradições (saber fazer) de modo a preservá-las, divulgá-las, numa perspetiva “passado, presente e futuro”. Por exemplo: Como é que se vivia o dia a dia antigamente? • Enfim, pequenas histórias de acontecimentos sociais de locais onde as tradições já não são o que eram. • Recolha de dados feitas pelos nossos leitores (conforme ilustramos nas duas páginas seguintes).
  • 173. Descobrindo Página 173 Na imagem de cima: cópia de um postal de Miguel Perestrello, “Bordadeira Serra de Água” (1999) Em baixo: o postal é da edição do Museu Etnográfico da Madeira (SRTC-DRAC) e a fotografia é da autoria de Rui Camacho. É o postal nº6– Loja de Vendas– Produção Artesanal da Bota Chã /Museu Etnográfico da Madei- ra/Ribeira Brava/ 1997 Na página seguinte: “Na minha escola era só meninas”
  • 174.
  • 176. Índice e Ficha Técnica Descobrindo, Revista de Análise Social – Ribeira Brava – Região Autónoma da Madeira. 6 de maio de 2018 – VOL. 1 – 16ª Edição Propriedade/Editor - Esc. Bás. e Sec. Pe. Manuel Álvares (EBSPMA); R. S. Francisco; Apartado 6, 9350-211 Rª. Brava: tel. (+351) 291 950 030; fax: (+351) 291 952 486; ebspmalvares@madeira-edu.pt. Município da Ribeira Brava (CMRB); R. do Visconde, 56, 9350-213 Rª. Brava; tel. (+351) 291 952 548; fax: (+351) 291 952 182; cmri- bravpt@mail.telepac.pt; http://www.cm-ribeirabrava.pt Direção - Prof. António José Alves Pereira (AJAP) nypereira1@gmail.com. Redação – Orlanda Silva Colaboraram nesta edição/ Fontes: Graciela Sousa, Jordão Abreu, Conceição José, Irene Andrade, CMRB, EBSPMA, JFSA, CPSA, ACIN, Internet, Facebook, outros Produção e Projeto Gráfico – AJAP. Patrocinado por:  Câmara Municipal da Ribeira Brava  Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares  ACIN - icloud Solutions Execução Gráfica: Depósito Legal:326066/11 ISSN: 2182-5920 Tiragem: 130 Exemplares. descobrindo Página 176 Editorial 3 V Fé, Festa & Tradição (II) 68 I No Início Desta Edição 4 Rª. Brava Enfeita Fontanários nas Festas de São João 68 "Agora é Tempo de Trabalhar" (Nacimento, 2017) 4 Rª. Brava assinalou o São Pedro com cinco dias de festa 80 A Educação (I): Reuniões & Exposições 5 Rª. Brava e a Festa do SSS 91 Desporto (I) : Automobilismo 7 VI Educação, Misses & Desporto 94 Educação (II): "A Vida Mágica da Sementinha" 8 Social (II): Verónica, Celina e Miss Queen 94 Música (I): Encontro (Festa) de Bandas Filarmónicas 9 Educação (III): Exposições, Arte Em Movimento… 101 Desporto (II): Futebol (Inaugração Estádio) 16 Desporto( III): Corridas em Trilhos, Voleibol e Estafeta 109 Social (I): Feiras, Aniversários e Carros de Pau 17 Música (II): Audição Musical na Biblioteca 115 II Fé, Festa & Tradição (1965 a 2017) 45 VII Negócios, Festas &Diversos 116 "O Divino Espírito Santo" (1965 a 2017) 53 ACIN Em Parceria Com o Free State 116 II I Destaque Do Ano: Em Memória de… 61 Festa Luso-Venezuelana, Biblioteca da Praia, FestiBrava, outros 120 Visconde, Padre M. Álvares e o "Comandante" 61 VII I Fé, Festa & Tradição (III) 136 I V Economia & Negócios 65 IX Fecho Desta Edição 172 Empresas Jovens em Busca de Inovação 65 Índice e Ficha Técnica 176