Outdoor é uma forma de propaganda ao ar livre onde anúncios grandes são exibidos por até duas semanas. São feitos em chapas de metal ou lona e impressos com até quatro cores para serem notados rapidamente por quem passa. As empresas seguem padrões de tamanho, localização e renovação dos outdoors para maximizar a exposição das marcas.
2. Visão Geral
• Abreviatura de Outdoor Advertising,
propaganda ao ar livre.
No Brasil
• É uma das formas de propaganda ao ar livre.
• Padroniza-se a medida 9x3m.
3. • Todo outdoor é uma propaganda ao ar livre,
mas nem toda propaganda ao ar livre é um
outdoor.
Permanece 24 horas exposto, logo, ideal para marcar
presença rapidamente.
4. Vantagens
• Atinge Diretamente o Consumidor;
• Grande Impacto Visual;
• Maior Visibilidade à Marca;
• Grande Eficácia, demonstrando um ótimo aproveitamento que
supera os 70%;
• Lembrança Garantida, muito superior às outras mídias;
• Valoriza sua Mensagem;
• Grande Poder de Cobertura;
• Rápido Retorno;
• A melhor relação Custo/Benefício entre todas as mídias exteriores.
5.
6. Crítica
• Analistas dizem que o meio contribui com uma grande parcela para
poluição visual das cidades.
7. Origens
• Modo de comunicação antiquíssimo.
• Referências: Na Bíblia, “Escreve, e torne bem legível sobre tábuas, para
que aquele que ler, corra com ela” Habacuque 2:2;
Mesopotâmia: anúncios de vinhos talhados em pedras gigantes
(axones);
Roma Antiga: retângulos claros, divididos por tiras de metal, pintados
com carvão.
8. No Brasil,
• Agosto de 1929 é fundada a Publix, primeira exibidora de
Outdoors e atuante até hoje.
Eram ovais, fixados em postes. Produzidos a mão, propiciou o
desenvolvimento de escolas para ilustradores e letristas.
Posteriormente, colados nos bondes, usando meia folha. As
gráficas se especializaram e logo foi possível impressos de até
64 folhas, mas assim não havia um consenso entre as
produções. Cartazes prontos vindos do exterior eram feitos em
24 e precisavam ser refilados para uso.
9. • O formato 32 folhas padronizou-se para facilitação da criação de
layout (duas tabuletas de 16 folhas).
• Um marco importante foi a criação da gigantografia e causou
revolução, pois ficou possível utilizar os mesmos cromos de outros
trabalhos como jornais e revistas.
(O primeiro cliente foi a Nestlé, anunciando o leite Ninho pela
agência McCAnn-Erickson)
• A Central de Outdoor foi fundada em Agosto de 1977,
entidade responsável por fundamentar princípios deste setor
da publicidade e é referência quase unânime contando com
mais de 1000 empresas afiliadas.
10. Materiais
• Geralmente chapas galvanizadas (n.o 26) em estruturas de madeira,
porém podem variar a cada empresa exibidora, assim como os
métodos construtivos, dependendo do espaço disponível. Quanto
menor o espaço, terreno mais acidentado, mas vigas de escoras.
• Com o custo da madeira excedendo o do metal, é cada vez mais
comum o uso de estruturas metálicas chumbadas no terreno.
• Precisam ser licenciadas, possuem seguro. Instalados em terrenos
alugados, são regulamentadas pelo poder público e geram locações,
taxas, impostos, enfim, valores particulares e para a municipalidade.
11. Processo – Direção
• Ninguém pára e fica olhando um outdoor. Quem vê um cartaz
publicitário, quase sempre está em movimento, seja de automóvel, de
ônibus ou mesmo a pé. O fato é que o outdoor eficiente deve
comunicar a mensagem de forma extremamente concisa. Rapidez na
comunicação é fundamental.
• Tipos de fácil visualização, americanos defendem até 8 palavras.
Olivetto defende que não deve haver limite, porque se forem
necessárias 15 para externar uma boa idéia, isso justifica. Porém
ainda deve-se observar alguns outros pontos ao criar.
12. “Realmente, mata a sede!” “O banco da sua vida”
(Gatorade) (Banco Real)
“Tomou Doril, a dor sumiu” “Bem estar bem”
(Doril) (Natura)
“Potencia não é nada sem controle” “Deixe um Ford surpreender você”
(Pirelli) (Ford)
“Porque a vida é agora” “A onda é ser feliz agora”
(Visa) (Beach Park)
“Os líderes vestem” “A Arte de escrever”
(Hugo Boss) (Montblanc)
13. • Informações distintas tendem a poluir: logotipo, chamada, ilustração,
foto, endereço, tarja, assim, diminuem o impacto.
• Nada de contar história, tanto no texto, como no layout.
• Contraste deve ser levado a sério, pois compete não só com outros
anúncios, mas com todo espaço urbano e natural.
• A partir destas dicas essenciais e o conceito pronto, cria-se o arquivo
digital que será enviado para impressão.
14.
15. Produção Gráfica
• As folhas possuem o formato de 112x76 cm (32 folhas) ou 112x152 cm
(16 folhas), resultando 8,80 m x 2,90 m.
• Arte-final: formato mínimo de 48x16 cm, formato ideal 90x30 cm.
com boas margens para colagem.
• Pode-se trabalhar com 1/10 do formato final.
• Produzir em 300dpi no mínimo.
16. • Exemplo: Este 1/16 esta com 2cm
de margem horizontal e 10cm
verticais.
17. • Todas as cromias deverão estar em CMYK, se for utilizar Pantone,
deverão estar convertidas para CMYK. As fontes, convertidas em
curvas no caso de trabalhos em Corel/AI.
• A diagramação deve ser projetada para que se houver mudança na
mensagem, apenas algumas folhas são alteradas. Exemplo: mesma
campanha, endereços diferentes.
18. • Para a impressão, o papel utilizado é o monolúcido 75 gramas, ou
similar, ideal para o outdoor por ser ligeiramente brilhante de um
lado (o que proporciona cores mais vivas) e áspero do outro lado (o
que facilita a colagem). Além disso, é um papel que oferece a
resistência suficiente para as intempéries a que se submete o cartaz.
A Clear Channel, produtora que abrange Campinas e região, inovou
com a tecnologia “Blue Back”. O papel denominado de “Blue
Back” tem uma cor azul no verso que impede a transparência das
campanhas antigas que estão sendo cobertas.
• Para cada 1000 cartazes, utiliza-se até 250 quilos de tinta
19. • Os métodos comumente utilizados são Off-set, Silk Screen e Lona.
• Off-set: Sem preparação especial, mesmo processo de outros
trabalhos como folhetos. Fotolito, chapas.
• Silk Screen: Utilizado em pequenas tiragens, tem um custo
relativamente menor ao off-set, embora sejam mais limitadas em
rapidez e possibilidades técnicas. Trabalha-se manualmente, como
qualquer processo serigráfico: tela e papel.
• Lona: Plotagem com tinta a prova d’água em lona de alta resistência.
Tem o tamanho total da tabuleta e é aplicada sobre ela.
• Em países com tecnologia avançada já é possível a impressão
diretamente na placa. A máquina é chamada Michelangelo.
20. • Off-set: Após pré-impressão
(fotolito, chapa ou ctp), o trabalho
entra em máquina. Ao lado, esquema
off-set. Tinta é distribuída pelos
rolos, entra em contato com a chapa
que, umedecida corretamente, passa
o conteúdo da mancha (emulsão)
para a blanqueta. Um outro rolo, o
impressor, serve como transporte,
pegando a folha, pressionando-a
contra a blanqueta, pega outra, e
assim sucessivamente.
21. Cada cor (CMYK) é preciso um fotolito,
uma chapa, uma passada de máquina.
No caso do outdoor, uma máquina 4
cores é a melhor opção.
22. • Lona: Do arquivo digital
diretamente para plotagem.
Depois, é montar e colar na
tabuleta.
23. • As folhas saem da gráfica numeradas no verso, para orientar o
trabalho do colador. Na colagem, as folhas são fornecidas ao colador
de forma que ele inicie seu trabalho afixando a primeira no canto
superior esquerdo da tabuleta. Numa colagem, a escada é mudada de
posição quatro vezes.
• Quando da impressão do cartaz, é praxe que o anunciante autorize a
impressão de uma quantidade 10% maior que o número necessário.
Este excedente servirá para a manutenção das folhas que venham
ocasionalmente a ser danificadas.
• Uma raspagem sobre a tabuleta é realizada normalmente após três
colagens, eliminando as folhas anteriormente coladas.
24.
25. Processo de Comercialização
• O outdoor é quinzenal, uma bi-semana.
• A renovação se dá ao primeiro sábado de cada mês.
• Os preços variam de acordo com as rotas: roteiro nobre, shopping,
supermercado, perimetrais.
• Apliques são conteúdos que exteriorizam a imagem do outdoor,
fazem o trabalho sair da limitação espacial e inclusive ganhar volume.
O preço é calculado por metro quadrado e adicionado ao valor
anterior.
26. • Em Janeiro de 2007 a prefeitura da cidade de São Paulo criou uma lei
proibindo qualquer tipo de outdoor. A lei começou a valer em Março
de 2007, mas judicialmente várias empresas publicitárias foram
autorizadas a prorrogar o prazo de retirada até Abril de 2007.
• As normas de comercialização são regidas pela CONAR (Conselho
Nacional de auto-regulamentação Publicitária) onde é possível saber
regras quanto à ética, autorizações, etc)
27. Sorocaba
• Principais exibidoras:
BR Outdoor, 26 pontos.
Imagem Sorocaba, 176 pontos na cidade.
Valor De Veiculação Unitário: R$645,00
Clear Channel (Campinas), 22 pontos.
Valor variável de acordo com a rota.
Outras: J.Silva; Klimel.
• Impressão de grandes formatos:
Quali Gráfica, SoroMídia, Digiall.
30. Referências
• http://www.clearchannel.com.br/servicos/book_do_interior_sp.htm
• http://www.davinoutdoor.com.br/outdoor/gabarito.htm
• http://www.pimentaprint.com.br/Download/fechamento.pdf
• http://outdoorinteriorsp.org.br/centraloutdoor/
• http://www.broutdoor.com.br/mapadepontos.html
• http://www.designarte.pt/main.php?id=116&det=16
• Farma&Farma – Banco de dados
• http://www.graficalancedigital.com.br/index.html
• Criatividade em Outdoor: Um estudo da campanha Feito para você – Itaú, Mestrado de Renata Degani
de Souza Bastos, Marília, 2006.
• OUTDOOR: uma visão do meio por inteiro/ Central de Outdoor, supervisão geral, Cláudio Pereira;
atualização e texto, Celso Sabadin. Rio de Janeiro: Bloch, 1997.
• Apresentação: Outdoor, Wanderlei Pare, MetroCamp. http://www.dalete.com.br