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REPARO DOS TECIDOS
Professora: Felisa Melo Henriques
MACAPÁ
2014
PRINCÍPIOS DA REGENERAÇÃO DO TECIDO
 Fase Inflamatória
Divide-se em:
1) Vasorregulação e coagulação sanguínea
2) Migração e ação das células
3) Fatores Químicos
FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
 Reação vascular inicial que envolve hemorragia e
perda de fluido devido a destruição de vasos;
 Vasoconstrição: que nada mais é que o
fechamento dos vasos e coagulação sanguínea
para prevenir perda adicional de sangue
 Sucessão de estados que permitem à ativação do
processo de reparo tecidual, uma vez que a perda
de sangue para dentro dos tecidos inicia
diretamente a atividade plaquetária e a
coagulação sanguínea, que possibilitam a
produção de fatores químicos que iniciam e
controlam o processo de regeneração.
FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
 Formação da matriz provisória através da
formação do coágulo sanguíneo que facilita a
migração das células para dentro da ferida
 A contrição primária dos vasos se dá através da
liberação de noradrenalina (norepinefrina), que
dura poucos segundos. Essa ação permite que as
paredes celulares opostas entrem em contato,
formando assim a adesão entre as superfícies.
 Tantos os vasos linfáticos como os sanguíneos são
fechados para limitar a perda de fluído.
FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
 A Adesão inicial das plaquetas e sua agregação é
estimulada pela presença de trombina.
 As plaquetas aderem uma à outra, nas paredes
dos vasos e na matriz extracelular intersticial,
levando a formação de tampões de plaquetas.
 Esse processo é contínuo e consolida-se pela
liberação de proteínas adesivas como
fibrinogênio, fibronectina, trombospondina.
 A coagulação sanguínea não somente auxilia na
homeostasia através da formação do coágulo,
como se soma à matriz inicial da ferida e
resultando na liberação de mediadores como a
bradicinina.
FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
 Essas substâncias afetam a circulação local,
proporcionando a atração de células específicas
como neutrófilos e monócitos.
 Após esse período de vasocontrição, ocorre uma
vasodilatação secundária e aumento da
permeabilidade das vênulas devido aos efeitos da
histamina, prostaglandinas e peróxidos de
hidrogênio. Nesse momento a permeabilidade dos
vasos não lesados também são alterados,
proporcionando a geração de coágulo
extravascular.
FASE INFLAMATÓRIA
1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Hemorragia
Atividade Plaquetária
Vasoconstrição
Vasodilatação
Secundária
Processo de Regeneração
MEDIADORES
QUÍMICOS
FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
 Neutrófilos e monócitos são as primeiras células
a chegar ao local da lesão. Elas migram em
resposta a uma grande variedade de estímulos
químicos e mecânicos, incluindo os produtos do
mecanismo de coagulação, a presença de
bactérias e fatores derivados das células.
 A ação primária é do neutrófilo e seu papel é
realizar a fagocitose, livrando assim o local de
bactérias e materiais mortos ou que estejam
morrendo.
FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
 Os neutrófilos ficam marginalizados nas
estruturas dos vasos, levando assim a sua
passagem pela parede do vaso por ação amebóide,
alcançando o local lesionado extracelular.
 A fagocitose é realizada por lise dos neutrófilos,
que resulta na liberação de protease e colagenase,
que iniciam a lise de proteínas necróticas e
colágeno. Essa infiltração de neutrófilos dentro
do tecido extracelular termina após alguns dias,
marcando assim, o fim da fase inflamatória
inicial.
FASE INFLAMATÓRIA
2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS
 Os macrófagos são essenciais para o processo de
regeneração e podem desempenhar a função
normal do neutrófilo.
 Os monócitos são os precursores dos macrófagos
que sofrem diferenciação no espaço tissular
através de mecanismos que ainda não estão
muito claros para os pesquisados.
 Os macrófagos proporcionam liberação de
colagenase e proteoglicanos, sendo os dois
enzimas degradadoras do material necrótico da
lise.
FASE INFLAMATÓRIA
3) FATORES QUÍMICOS
 Muitos fatores que influenciam e controlam o
processo inflamatório inicial e desencadeiam
futuros desenvolvimentos na fase proliferativa
são liberados pelas células durante o estágio de
inflamação.
 Macrófagos desencadeiam fatores que atraem
fibroblastos e favorecem a deposição de colágeno.
 As plaquetas liberam fatores de crescimento que
contribuem para o controle da deposição de
fibrina, fibroplasia e angiogênese através de sua
ação sobre uma variedade de células.
FASE INFLAMATÓRIA
3) FATORES QUÍMICOS
 As plaquetas também liberam fibronectina,
fibrinogenênio, trombospondina e fator von
Willembrand, que propiciam a agregação das
plaquetas possibilitando que se liguem à
estrutura tecidual.
 Além disso, são liberados serotonina, adenosina
difosfato, cálcio e tromboxina: necessários para a
constrição do vaso para a prevenção de
hemorragias.
 As células mortas e que estão morrendo liberam
substâncias que influenciam o desenvolvimento de
neomatriz, essas incluem uma variedade de fatores
tissulares, ácido lático, lactato desidrogenase, cálcio,
enzimas de lisossomos e fator de crescimento de
fibroblastos.
 Além disso, são produzidas prostaglandinas (PG) por
quase todas as células do corpo após uma lesão,
devido a alteração no conteúdo de fosfolipídeos das
paredes celulare; alguns tipos de PG são pró-
inflamatórios, aumentando a permeabilidade
vascular, sensibilizando os receptores da dor e
atraindo leucócitos para a área. Outras classes de PG
podem ser antiinflamatórias. Ambas podem estar
associadas nos estágios iniciais do reparo.
FASE PROLIFERATIVA
1)Fibroplasia
2)Angiogênese
3)Contração da ferida
FASE PROLIFERATIVA
 Formação do tecido de granulação
 Estrutura temporária
 Compreende na neomatriz, neovasculatura,
macrófagos e fibroblastos.
 Esse tecido (de granulação) precede o
desenvolvimento do tecido cicatricial maduro.
 Dessa forma o processo de proliferação engloba a
migração de fibroblastos e o desenvolvimento de
matrizes colagenosas e não colagenosas.
FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
 Os fibroblastos são responsáveis pela organização
dos principais componentes extracelulares do
tecido de granulação. Originam-se dos fibrócitos
que ficam dispostos nas margens das feridas e
migram para dentro da ferida em resposta a ação
e mediadores químicos e físicos.
 O fibroblasto é responsável pela deposição da
nova matriz e quando inseridos dentro da ferida,
sintetizam o ácido hialurônico, fibronectina e
colagenase do tipo 1 e 3, essas formam a matriz
extracelular inicial.
FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
À medida que a matriz amadurece a presença de
ácido hialurônico e fibrinogênio é gradualmente
reduzida.
O colágeno tipo 1 se torna predominante e são
depositados os proteoglicanos.
O ácido hialurônico tem como principal papel
proporcionar a motilidade celular e pode ser
importante na proliferação de fibrolastos.
FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
 A principal função do colágeno é fornecer uma
estrutura rígida que facilita a futura
regeneração. O tipo e a quantidade de colágeno
dentro de uma ferida são gradualmente
modificados com o tempo:
 Colágeno do Tipo III: colágeno embrionário
 Colágeno Tipo I: colágeno fibrilar maduro
 Colágeno do Tipo IV: produzido como uma parte
da estrutura basal quando ocorre dano na pele
 Colágeno do Tipo V: depositado ao entorno da
célula
FASE PROLIFERATIVA
1) FIBROPLASIA
 Fatores de influenciam no metabolismo do
colágeno:
 1) efeitos das citocinas: que podem estimular ou
inibir a produção de colágeno
 2) natureza da matriz extracelular: se houver
produção de colágeno maduro do tipo I a
produção de colágeno e substituída pela produção
de colagenase.
FASE PROLIFERATIVA
2) ANGIOGÊNESE
 Justificada pela necessidade de um suporte
extensivo vascular facilitando assim todo o
processo da fase proliferativa.
 O processo inicial caracteriza-se pelo brotamento
dos capilares, o que envolve um
comprometimento da membrana basal da vênula
em um ponto adjacente ao estímulo angiogênico
 As células endoteliais migram em direção ao
estímulo como um cordão de células cercadas por
uma matriz provisória.
FASE PROLIFERATIVA
2) ANGIOGÊNESE
 Surge o lume dentro dos cordões arqueados e o fluxo
sanguíneo é gradualmente estabelecido, inicialmente
em vasos imaduros, permeáveis, e depois em leitos
capilares mais maduros tendo assim desenvolvido
componentes da membrana basal.
 Esse processo facilita o suprimento sanguíneo bem
desenvolvido dentro do tecido de granulação. NO
entanto esse estado não é mantido, uma vez que o
tecido de granulação é mais tarde remodelado em
tecido cicatricial. Ocorre dessa forma uma regressão
capilar que é caracterizada principalmente por
mudanças nas mitocôndrias das células endoteliais,
sua degeneração gradual e necrose, e finalmente
ingestão por macrófagos.
FASE PROLIFERATIVA
2) ANGIOGÊNESE
 A angiogênese é estimulada e controlada pela
ação de diversas substâncias.
FASE PROLIFERATIVA
3) CONTRAÇÃO DA FERIDA
 A contração da ferida se dá através do movimento
centrípeto do tecido pré-existente e é esse
processo que reduz o tamanho da ferida.
 A contração da ferida começa logo após a lesão e
tem seu pico em duas semanas.
 Existem duas teorias que explicam tal fenômeno:
 A ação dos miofibroblastos: associado a actina e a
miosina.
 E a teoria da tração celular: os fiblobastos agem
como força de tração .
REMODELAMENTO
 O remodelamento da matriz do tecido imaturo
começa quase que ao mesmo tempo que a
formação do novo tecido, embora para melhor
compreensão esse seja normalmente considerado
como parte da terceira fase da regeneração.
 A matriz que está presente nesse estágio é
gradualmente substituída e remodelada nos
meses e anos subsequentes à medida que o tecido
cicatricial amadurece.
REMODELAMENTO
 O colágeno é imaturo e tem uma consistência
semelhante a gel nos estágios iniciais da
regeneração da ferida e possui pouca força tensil.
 Com o período de remodelamento esse colágeno
DO TIPO III vai sendo parcialmente substituído
pelo colágeno do tipo I.
 A força de ruptura da ferida aumenta com a
deposição de colágeno, atingindo
aproximdamente 20% da força normal por volta
do 21º dia. Ao término do processo essa faixa irá
para 70 a 80% do valor normal
REPARO DE TECIDOS
ESPECIALIZADOS
 O REPARO de tecidos especiais podem resultar
em inúmeras modificações ou adições ao processo
normal de regeneração
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
 As lesões da pele podem envolver apenas a
epiderme ou a epiderme e a derme.
 Quando a pele é rompida, a cobertura rápida da
superfície é essencial para reduzir os riscos
associados com a sobrecarga e contaminação
ambiental.
 Enquanto a regeneração da derme está
ocorrendo, como descrito acima, ocorre a
reepitelização da superfície para reparar o dano à
epiderme.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
 Reepitelização é iniciada dentro de 24 horas após a
lesão.
 As células basais da epiderme sofrem alterações que
permitem que elas migrem em direção ao local da
lesão; elas afrouxam suas inserções intercelulares
(desmossomos), perdendo assim sua rigidez celular e
desenvolvendo pseudopodia actínica- tudo isso facilita
a mobilidade celular.
 Esses mecanismos sã mediados por fatores
quimiotáticos, macromoléculas estruturais, enzimas
degradadoras, geometria dos tecidos, fibrina,
colágeno, fibronectina, tromboespondina e fatores de
crescimento.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
1) TECIDO EPITELIAL
 A diferenciação epitelial acompanha a migração.
A atividade mitótica, controlada pelo sistema de
monofosfato de adenosina cíclica (AMPc),
aumenta no epitélio recém formado, resultando
no espessamento do tecido e no desenvolvimento
de uma aparência estratificada normal.
 Em seguida vem a queratinização normal,
inicialmente nas camadas superiores, seguida
pelo desenvolvimento de um estrato córneo
completo.
 Finalmente a epiderme retorna ao normal
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
 O grau de regeneração muscular depende do grau
com que as membranas basais das fibras
originais foram retidas e do suprimento vascular
e nervoso para a área.
 O reparo muscular envolve a remoção de
componentes celulares lesados, a proliferação de
células satélites para formar novos miotubos e
fibras musculares.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
 Processo revisto por Carpenter e Karpati;
 Sugerem que a miofibrila perde sua regularidade
 As mitocôndrias se tornam mais arredondadas;
 Os filamentos de miosina e actina também
perdem sua regularidade.
 As partículas de glicogênio desaparecem e o
tecido não apresenta mais a coloração positiva
para certas enzimas.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
 Segue-se a proliferação das células satélites do
músculo esquelético, e essas fornecem uma fonte
de mionúcleos para as células musculares em
regeneração
 As células satélites se alinham ao longo da
lâmina basal e fundindo-se em miotubos. A
presença de lâmina basal pode influenciar esse
processo mas não é considerado essencial, uma
vez que a regeneração ocorre na ausência de uma
lâmina intacta.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
2) TECIDO MUSCULAR
 A medida que os microtúbulos amadurecem e se
diferenciam eles sintetizam proteínas
miofibrilares e as depositam na região
subsarcolemal mais externa. Durante esse
processo, os núcleos musculares são empurrados
para a periferia, embora uns poucos núcleos
permaneçam centralmente como testemunho do
processo de reparo.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
 Quando um axônio periférico é lesado, é possível,
as vezes que ele seja reparado, permitindo que
condução normal seja reassumida, contudo o
reparo dos axônios centrais geralmente não é
possível, possivelmente devido à ausência de
tubos endoneurais definidos e à proliferação da
macróglia.
 Quando um axônio é sujeito a trauma, ocorrem
alterações nos dois lados da lesão.
 Distalmente, o axônio fica edemaciado e então se
desintegra, ocorrendo dentro da membrana do
axônio uma total degeneração e remoção da
substância citoplasmática.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
 Um processo similar ocorre na direção proximal,
gradualmente progredindo em direção ao corpo
celular. Isso normalmente afeta o corpo celular
causando alterações no RNA citoplasmático,
dispersão de corpúsculos de Nissl, produção de
organelas sintetizadoras de proteínas e
reorganização da posição dos núcleos e
ribossomos.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
 Quando a regeneração do axônio é possível, como
acontece no sistema nervoso periférico quando o corpo
celular não está destruído, uma bainha endoneural
intacta no local da lesão, ou perto dela, ajuda a
estabelecer um contato satisfatório com os receptores
periféricos e órgãos terminais.
 Após a degeneração da bainha de mielina, as células
de Schwann se proliferam e ocupam o tubo
endoneural. Além disso, elas formam uma ponte
através de qualquer espaço na continuidade do
axônio. A parte proximal do axônio desenvolve um
edema que dá origem a um grande número de brotos
axonais e esses se alastram para dentro do tecido que
cerca a ferida.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
3) TECIDO NERVOSO
 Embora muitos acabem não tendo uma finalidade
útil, um entrará no tubo e crescerá distalmente,
acompanhados pelas células de Schwann.
 Quando o axônio finalmente faz um contato bem-
sucedido com os órgãos terminais, as células de
Shwann começam a sintetizar a bainha de
mielina. Finalmente a espessura da bainha de
mielina e o diâmetro do axônio aumentam,
proporcionando a condução nervosa quase
normal.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
 Segue os princípios da regeneração acrescentando
um componente chamado osteogênese.
 Inicialmente ocorre hemorragia após a lesão,
formando-se um coágulo iniciando-se assim fase
aguda inflamatória.
 Os mastócitos, leucócitos, polimorfonucleares e
macrófagos se movem para dentro da área e
parecem ser responsáveis pela liberação de
fatores que estimulam o reparo tecidual.
 Eles são estimulados a entrar em ação por
inúmeros fatores.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
 Tecidos mortos e que estão morrendo são
retirados do local por macrófagos e osteoclastos e
ocorre gradualmente o crescimento gradual para
dentro do tecido de granulação de modo a
substituir o coágulo, isso se completa em 4 dias;
 Os osteoclastos, que podem ser derivados de
osteócitos, fibroblastos ou várias outras fontes,
tornam-se ativos.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
 OS fatores preponderantes são: fatores dos
mastócitos, diminuição dos níveis de oxigênio, e
substâncias morfogênicas ósseas.
 Além disso, condroblastos podem se tornar ativos
em certas condições, especialmente quando os
níveis de oxigênio são ruins.
 Pequenos grupos de células cartilaginosas
aparecem dentro desse tecido inicial,
principalmente na região do periósteo.
 Os osteoclastos depositam cálcio diretamente na
matriz do tecido, assim como nas ilhas de
cartilagem.
REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS
4) TECIDO ÓSSEO
 A fratura agora é unida por um material firme
mas maleável conhecido como calo provisório.
 Esse osso de aspecto trabeculado é remodelado
para formar o osso lamelar maduro. Tanto os
osteoclastos como os osteoblastos estão
envolvidos nesse processo.
 A cavidade da medula é restaurada, o contorno do
osso é alisado e a estrutura interna do osso é
reorganizada a medida que o tipo de osso se
modifica e o tecido responde às forças externas
normais às quais novamente é submetido.
REFERÊNCIAS
 BISSCHOP, Guy et. al. Eletrofisioterapia. São Paulo:
Livraria Editora Santos; 2001.
 KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em
evidências. São Paulo: Manole, 2003.
 AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia. Santa Maria. Pallotti,
2004.
 CAMPION, Margareth Reid. Hidroterapia: princípios e
prática. São Paulo: Manole, 1999.
 GARCIA, Eduardo. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
 MCARDLE, Willian D. Fisiologia do exercício. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
 STARKEY, Chad; Recursos Terapeuticos em Fisioterapia.
São Paulo: Manole, 2001.
 Hayes, Karen W. Manual De Agentes Físicos. Porto Alegre-
RS: ARTMED, 2002.

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Reparo dos tecidos: principais fases da regeneração

  • 1. REPARO DOS TECIDOS Professora: Felisa Melo Henriques MACAPÁ 2014
  • 2. PRINCÍPIOS DA REGENERAÇÃO DO TECIDO  Fase Inflamatória Divide-se em: 1) Vasorregulação e coagulação sanguínea 2) Migração e ação das células 3) Fatores Químicos
  • 3. FASE INFLAMATÓRIA 1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA  Reação vascular inicial que envolve hemorragia e perda de fluido devido a destruição de vasos;  Vasoconstrição: que nada mais é que o fechamento dos vasos e coagulação sanguínea para prevenir perda adicional de sangue  Sucessão de estados que permitem à ativação do processo de reparo tecidual, uma vez que a perda de sangue para dentro dos tecidos inicia diretamente a atividade plaquetária e a coagulação sanguínea, que possibilitam a produção de fatores químicos que iniciam e controlam o processo de regeneração.
  • 4. FASE INFLAMATÓRIA 1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA  Formação da matriz provisória através da formação do coágulo sanguíneo que facilita a migração das células para dentro da ferida  A contrição primária dos vasos se dá através da liberação de noradrenalina (norepinefrina), que dura poucos segundos. Essa ação permite que as paredes celulares opostas entrem em contato, formando assim a adesão entre as superfícies.  Tantos os vasos linfáticos como os sanguíneos são fechados para limitar a perda de fluído.
  • 5. FASE INFLAMATÓRIA 1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA  A Adesão inicial das plaquetas e sua agregação é estimulada pela presença de trombina.  As plaquetas aderem uma à outra, nas paredes dos vasos e na matriz extracelular intersticial, levando a formação de tampões de plaquetas.  Esse processo é contínuo e consolida-se pela liberação de proteínas adesivas como fibrinogênio, fibronectina, trombospondina.  A coagulação sanguínea não somente auxilia na homeostasia através da formação do coágulo, como se soma à matriz inicial da ferida e resultando na liberação de mediadores como a bradicinina.
  • 6. FASE INFLAMATÓRIA 1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA  Essas substâncias afetam a circulação local, proporcionando a atração de células específicas como neutrófilos e monócitos.  Após esse período de vasocontrição, ocorre uma vasodilatação secundária e aumento da permeabilidade das vênulas devido aos efeitos da histamina, prostaglandinas e peróxidos de hidrogênio. Nesse momento a permeabilidade dos vasos não lesados também são alterados, proporcionando a geração de coágulo extravascular.
  • 7. FASE INFLAMATÓRIA 1) VASORREGULAÇÃO E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Hemorragia Atividade Plaquetária Vasoconstrição Vasodilatação Secundária Processo de Regeneração MEDIADORES QUÍMICOS
  • 8. FASE INFLAMATÓRIA 2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS  Neutrófilos e monócitos são as primeiras células a chegar ao local da lesão. Elas migram em resposta a uma grande variedade de estímulos químicos e mecânicos, incluindo os produtos do mecanismo de coagulação, a presença de bactérias e fatores derivados das células.  A ação primária é do neutrófilo e seu papel é realizar a fagocitose, livrando assim o local de bactérias e materiais mortos ou que estejam morrendo.
  • 9. FASE INFLAMATÓRIA 2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS  Os neutrófilos ficam marginalizados nas estruturas dos vasos, levando assim a sua passagem pela parede do vaso por ação amebóide, alcançando o local lesionado extracelular.  A fagocitose é realizada por lise dos neutrófilos, que resulta na liberação de protease e colagenase, que iniciam a lise de proteínas necróticas e colágeno. Essa infiltração de neutrófilos dentro do tecido extracelular termina após alguns dias, marcando assim, o fim da fase inflamatória inicial.
  • 10. FASE INFLAMATÓRIA 2) MIGRAÇÃO E AÇÃO DAS CÉLULAS  Os macrófagos são essenciais para o processo de regeneração e podem desempenhar a função normal do neutrófilo.  Os monócitos são os precursores dos macrófagos que sofrem diferenciação no espaço tissular através de mecanismos que ainda não estão muito claros para os pesquisados.  Os macrófagos proporcionam liberação de colagenase e proteoglicanos, sendo os dois enzimas degradadoras do material necrótico da lise.
  • 11. FASE INFLAMATÓRIA 3) FATORES QUÍMICOS  Muitos fatores que influenciam e controlam o processo inflamatório inicial e desencadeiam futuros desenvolvimentos na fase proliferativa são liberados pelas células durante o estágio de inflamação.  Macrófagos desencadeiam fatores que atraem fibroblastos e favorecem a deposição de colágeno.  As plaquetas liberam fatores de crescimento que contribuem para o controle da deposição de fibrina, fibroplasia e angiogênese através de sua ação sobre uma variedade de células.
  • 12. FASE INFLAMATÓRIA 3) FATORES QUÍMICOS  As plaquetas também liberam fibronectina, fibrinogenênio, trombospondina e fator von Willembrand, que propiciam a agregação das plaquetas possibilitando que se liguem à estrutura tecidual.  Além disso, são liberados serotonina, adenosina difosfato, cálcio e tromboxina: necessários para a constrição do vaso para a prevenção de hemorragias.
  • 13.  As células mortas e que estão morrendo liberam substâncias que influenciam o desenvolvimento de neomatriz, essas incluem uma variedade de fatores tissulares, ácido lático, lactato desidrogenase, cálcio, enzimas de lisossomos e fator de crescimento de fibroblastos.  Além disso, são produzidas prostaglandinas (PG) por quase todas as células do corpo após uma lesão, devido a alteração no conteúdo de fosfolipídeos das paredes celulare; alguns tipos de PG são pró- inflamatórios, aumentando a permeabilidade vascular, sensibilizando os receptores da dor e atraindo leucócitos para a área. Outras classes de PG podem ser antiinflamatórias. Ambas podem estar associadas nos estágios iniciais do reparo.
  • 15. FASE PROLIFERATIVA  Formação do tecido de granulação  Estrutura temporária  Compreende na neomatriz, neovasculatura, macrófagos e fibroblastos.  Esse tecido (de granulação) precede o desenvolvimento do tecido cicatricial maduro.  Dessa forma o processo de proliferação engloba a migração de fibroblastos e o desenvolvimento de matrizes colagenosas e não colagenosas.
  • 16. FASE PROLIFERATIVA 1) FIBROPLASIA  Os fibroblastos são responsáveis pela organização dos principais componentes extracelulares do tecido de granulação. Originam-se dos fibrócitos que ficam dispostos nas margens das feridas e migram para dentro da ferida em resposta a ação e mediadores químicos e físicos.  O fibroblasto é responsável pela deposição da nova matriz e quando inseridos dentro da ferida, sintetizam o ácido hialurônico, fibronectina e colagenase do tipo 1 e 3, essas formam a matriz extracelular inicial.
  • 17. FASE PROLIFERATIVA 1) FIBROPLASIA À medida que a matriz amadurece a presença de ácido hialurônico e fibrinogênio é gradualmente reduzida. O colágeno tipo 1 se torna predominante e são depositados os proteoglicanos. O ácido hialurônico tem como principal papel proporcionar a motilidade celular e pode ser importante na proliferação de fibrolastos.
  • 18. FASE PROLIFERATIVA 1) FIBROPLASIA  A principal função do colágeno é fornecer uma estrutura rígida que facilita a futura regeneração. O tipo e a quantidade de colágeno dentro de uma ferida são gradualmente modificados com o tempo:  Colágeno do Tipo III: colágeno embrionário  Colágeno Tipo I: colágeno fibrilar maduro  Colágeno do Tipo IV: produzido como uma parte da estrutura basal quando ocorre dano na pele  Colágeno do Tipo V: depositado ao entorno da célula
  • 19. FASE PROLIFERATIVA 1) FIBROPLASIA  Fatores de influenciam no metabolismo do colágeno:  1) efeitos das citocinas: que podem estimular ou inibir a produção de colágeno  2) natureza da matriz extracelular: se houver produção de colágeno maduro do tipo I a produção de colágeno e substituída pela produção de colagenase.
  • 20. FASE PROLIFERATIVA 2) ANGIOGÊNESE  Justificada pela necessidade de um suporte extensivo vascular facilitando assim todo o processo da fase proliferativa.  O processo inicial caracteriza-se pelo brotamento dos capilares, o que envolve um comprometimento da membrana basal da vênula em um ponto adjacente ao estímulo angiogênico  As células endoteliais migram em direção ao estímulo como um cordão de células cercadas por uma matriz provisória.
  • 21. FASE PROLIFERATIVA 2) ANGIOGÊNESE  Surge o lume dentro dos cordões arqueados e o fluxo sanguíneo é gradualmente estabelecido, inicialmente em vasos imaduros, permeáveis, e depois em leitos capilares mais maduros tendo assim desenvolvido componentes da membrana basal.  Esse processo facilita o suprimento sanguíneo bem desenvolvido dentro do tecido de granulação. NO entanto esse estado não é mantido, uma vez que o tecido de granulação é mais tarde remodelado em tecido cicatricial. Ocorre dessa forma uma regressão capilar que é caracterizada principalmente por mudanças nas mitocôndrias das células endoteliais, sua degeneração gradual e necrose, e finalmente ingestão por macrófagos.
  • 22. FASE PROLIFERATIVA 2) ANGIOGÊNESE  A angiogênese é estimulada e controlada pela ação de diversas substâncias.
  • 23. FASE PROLIFERATIVA 3) CONTRAÇÃO DA FERIDA  A contração da ferida se dá através do movimento centrípeto do tecido pré-existente e é esse processo que reduz o tamanho da ferida.  A contração da ferida começa logo após a lesão e tem seu pico em duas semanas.  Existem duas teorias que explicam tal fenômeno:  A ação dos miofibroblastos: associado a actina e a miosina.  E a teoria da tração celular: os fiblobastos agem como força de tração .
  • 24. REMODELAMENTO  O remodelamento da matriz do tecido imaturo começa quase que ao mesmo tempo que a formação do novo tecido, embora para melhor compreensão esse seja normalmente considerado como parte da terceira fase da regeneração.  A matriz que está presente nesse estágio é gradualmente substituída e remodelada nos meses e anos subsequentes à medida que o tecido cicatricial amadurece.
  • 25. REMODELAMENTO  O colágeno é imaturo e tem uma consistência semelhante a gel nos estágios iniciais da regeneração da ferida e possui pouca força tensil.  Com o período de remodelamento esse colágeno DO TIPO III vai sendo parcialmente substituído pelo colágeno do tipo I.  A força de ruptura da ferida aumenta com a deposição de colágeno, atingindo aproximdamente 20% da força normal por volta do 21º dia. Ao término do processo essa faixa irá para 70 a 80% do valor normal
  • 26. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS  O REPARO de tecidos especiais podem resultar em inúmeras modificações ou adições ao processo normal de regeneração
  • 27. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 1) TECIDO EPITELIAL  As lesões da pele podem envolver apenas a epiderme ou a epiderme e a derme.  Quando a pele é rompida, a cobertura rápida da superfície é essencial para reduzir os riscos associados com a sobrecarga e contaminação ambiental.  Enquanto a regeneração da derme está ocorrendo, como descrito acima, ocorre a reepitelização da superfície para reparar o dano à epiderme.
  • 28. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 1) TECIDO EPITELIAL  Reepitelização é iniciada dentro de 24 horas após a lesão.  As células basais da epiderme sofrem alterações que permitem que elas migrem em direção ao local da lesão; elas afrouxam suas inserções intercelulares (desmossomos), perdendo assim sua rigidez celular e desenvolvendo pseudopodia actínica- tudo isso facilita a mobilidade celular.  Esses mecanismos sã mediados por fatores quimiotáticos, macromoléculas estruturais, enzimas degradadoras, geometria dos tecidos, fibrina, colágeno, fibronectina, tromboespondina e fatores de crescimento.
  • 29. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 1) TECIDO EPITELIAL  A diferenciação epitelial acompanha a migração. A atividade mitótica, controlada pelo sistema de monofosfato de adenosina cíclica (AMPc), aumenta no epitélio recém formado, resultando no espessamento do tecido e no desenvolvimento de uma aparência estratificada normal.  Em seguida vem a queratinização normal, inicialmente nas camadas superiores, seguida pelo desenvolvimento de um estrato córneo completo.  Finalmente a epiderme retorna ao normal
  • 30. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 2) TECIDO MUSCULAR  O grau de regeneração muscular depende do grau com que as membranas basais das fibras originais foram retidas e do suprimento vascular e nervoso para a área.  O reparo muscular envolve a remoção de componentes celulares lesados, a proliferação de células satélites para formar novos miotubos e fibras musculares.
  • 31. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 2) TECIDO MUSCULAR  Processo revisto por Carpenter e Karpati;  Sugerem que a miofibrila perde sua regularidade  As mitocôndrias se tornam mais arredondadas;  Os filamentos de miosina e actina também perdem sua regularidade.  As partículas de glicogênio desaparecem e o tecido não apresenta mais a coloração positiva para certas enzimas.
  • 32. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 2) TECIDO MUSCULAR  Segue-se a proliferação das células satélites do músculo esquelético, e essas fornecem uma fonte de mionúcleos para as células musculares em regeneração  As células satélites se alinham ao longo da lâmina basal e fundindo-se em miotubos. A presença de lâmina basal pode influenciar esse processo mas não é considerado essencial, uma vez que a regeneração ocorre na ausência de uma lâmina intacta.
  • 33. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 2) TECIDO MUSCULAR  A medida que os microtúbulos amadurecem e se diferenciam eles sintetizam proteínas miofibrilares e as depositam na região subsarcolemal mais externa. Durante esse processo, os núcleos musculares são empurrados para a periferia, embora uns poucos núcleos permaneçam centralmente como testemunho do processo de reparo.
  • 34. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 3) TECIDO NERVOSO  Quando um axônio periférico é lesado, é possível, as vezes que ele seja reparado, permitindo que condução normal seja reassumida, contudo o reparo dos axônios centrais geralmente não é possível, possivelmente devido à ausência de tubos endoneurais definidos e à proliferação da macróglia.  Quando um axônio é sujeito a trauma, ocorrem alterações nos dois lados da lesão.  Distalmente, o axônio fica edemaciado e então se desintegra, ocorrendo dentro da membrana do axônio uma total degeneração e remoção da substância citoplasmática.
  • 35. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 3) TECIDO NERVOSO  Um processo similar ocorre na direção proximal, gradualmente progredindo em direção ao corpo celular. Isso normalmente afeta o corpo celular causando alterações no RNA citoplasmático, dispersão de corpúsculos de Nissl, produção de organelas sintetizadoras de proteínas e reorganização da posição dos núcleos e ribossomos.
  • 36. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 3) TECIDO NERVOSO  Quando a regeneração do axônio é possível, como acontece no sistema nervoso periférico quando o corpo celular não está destruído, uma bainha endoneural intacta no local da lesão, ou perto dela, ajuda a estabelecer um contato satisfatório com os receptores periféricos e órgãos terminais.  Após a degeneração da bainha de mielina, as células de Schwann se proliferam e ocupam o tubo endoneural. Além disso, elas formam uma ponte através de qualquer espaço na continuidade do axônio. A parte proximal do axônio desenvolve um edema que dá origem a um grande número de brotos axonais e esses se alastram para dentro do tecido que cerca a ferida.
  • 37. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 3) TECIDO NERVOSO  Embora muitos acabem não tendo uma finalidade útil, um entrará no tubo e crescerá distalmente, acompanhados pelas células de Schwann.  Quando o axônio finalmente faz um contato bem- sucedido com os órgãos terminais, as células de Shwann começam a sintetizar a bainha de mielina. Finalmente a espessura da bainha de mielina e o diâmetro do axônio aumentam, proporcionando a condução nervosa quase normal.
  • 38. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 4) TECIDO ÓSSEO  Segue os princípios da regeneração acrescentando um componente chamado osteogênese.  Inicialmente ocorre hemorragia após a lesão, formando-se um coágulo iniciando-se assim fase aguda inflamatória.  Os mastócitos, leucócitos, polimorfonucleares e macrófagos se movem para dentro da área e parecem ser responsáveis pela liberação de fatores que estimulam o reparo tecidual.  Eles são estimulados a entrar em ação por inúmeros fatores.
  • 39. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 4) TECIDO ÓSSEO  Tecidos mortos e que estão morrendo são retirados do local por macrófagos e osteoclastos e ocorre gradualmente o crescimento gradual para dentro do tecido de granulação de modo a substituir o coágulo, isso se completa em 4 dias;  Os osteoclastos, que podem ser derivados de osteócitos, fibroblastos ou várias outras fontes, tornam-se ativos.
  • 40. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 4) TECIDO ÓSSEO  OS fatores preponderantes são: fatores dos mastócitos, diminuição dos níveis de oxigênio, e substâncias morfogênicas ósseas.  Além disso, condroblastos podem se tornar ativos em certas condições, especialmente quando os níveis de oxigênio são ruins.  Pequenos grupos de células cartilaginosas aparecem dentro desse tecido inicial, principalmente na região do periósteo.  Os osteoclastos depositam cálcio diretamente na matriz do tecido, assim como nas ilhas de cartilagem.
  • 41. REPARO DE TECIDOS ESPECIALIZADOS 4) TECIDO ÓSSEO  A fratura agora é unida por um material firme mas maleável conhecido como calo provisório.  Esse osso de aspecto trabeculado é remodelado para formar o osso lamelar maduro. Tanto os osteoclastos como os osteoblastos estão envolvidos nesse processo.  A cavidade da medula é restaurada, o contorno do osso é alisado e a estrutura interna do osso é reorganizada a medida que o tipo de osso se modifica e o tecido responde às forças externas normais às quais novamente é submetido.
  • 42. REFERÊNCIAS  BISSCHOP, Guy et. al. Eletrofisioterapia. São Paulo: Livraria Editora Santos; 2001.  KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. São Paulo: Manole, 2003.  AGNE, Jones E. Eletrotermoterapia. Santa Maria. Pallotti, 2004.  CAMPION, Margareth Reid. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Manole, 1999.  GARCIA, Eduardo. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.  MCARDLE, Willian D. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.  STARKEY, Chad; Recursos Terapeuticos em Fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001.  Hayes, Karen W. Manual De Agentes Físicos. Porto Alegre- RS: ARTMED, 2002.