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Novembro e Dezembro 2010
Rio Meão
Formadora: Andreia Campos
Terapeuta da Fala
 Apresentação
 Cued Speech – o sistema
 Cued Speech e memória
 Cued Speech como ferramenta de
desenvolvimento fonológico
 Prática I
 1965-1966 - Dr. Orin Cornett desenvolveu
um sistema de aumentativo de comunicação
para crianças surdas.
 Dr. Cornett queria um sistema que
evidenciasse os traços visíveis da oralidade.
 O sistema desenvolvido consiste na
combinação de 8 configurações da mão com 4
localizações à volta da boca.
 Dr. Cornett chamou ao sistema criando Cued
Speech, pois este permitia às crianças surdas
compreender a linguagem oral.
 O Cued Speech foi sendo adaptado a outras
línguas;
 Os terapeutas compreenderam que esta se
tratava de uma ferramenta que poderia ser
útil não só para as crianças surdas, mas
também para crianças com outras patologias.
 Cued Speech começou a ser utilizado para
clarificar “confusões” fonológicas em crianças
com dificuldades de processamento auditivo e
leitura e escrita.
 É uma abordagem multisensorial.
 Pistas vocais e visuais são sincronizadas e
complementares.
 O indivíduo que recebe uma mensagem com
Cued Speech vê e ouve a mensagem como
uma unidade única.
 Cued Speech deve ser apenas parte de uma
mistura ecléctica de estratégias de
intervenção.
 A base fonológica do Cued Speech prepara a
criança para a aprendizagem da leitura e
escrita.
 Não é uma linguagem
 Não é fala
 Não ensina as crianças surdas a falar
 Não é LGP ou dactilologia
 Não é um substituto do oralismo, nem da LGP
Cued Speech é apenas uma ferramenta que
pode ser usada com o propósito de
aumentar a fluência e compreensão da
linguagem oral, e as competências de
escrita.
 As pistas só por si não dão qualquer informação à criança, uma
vez que cada uma delas representa vários sons. Assim as pistas
devem ser dadas em conjunto com a leitura labial de forma a
produzirem sentido!
 Tornar-se fluente ( conseguir fazer cued speech ao longo da
conversa a um ritmo normal) pode ser consegido só ao fim de
alguns meses, mas usar as pistas devagar deve ser iniciado de
imediato – logo que se conhece o sistema
 A melhor maneira de se tornar fluente é usar as pistas
constantemente com o seu filho. A falta de fluência inicial ajuda
até a criança a apoderar-se do sistema de forma mais segura.
Assim podem crescer e desenvolver competências ao mesmo
tempo.
(Cornett & Daisey, 2001)
Todas as crianças que beneficiem em receber
informação auditiva pela via visual.
 Crianças com défice auditivo
 Crianças com perturbações do processamento
auditivo
 Crianças com dispraxia verbal
 Crianças com Atraso de Desenvolvimento da
Linguagem
 Crianças com dificuldades de aprendizagem
dos mecanismos de leitura e escrita.
Descodificação Armazenamento
Recuperação
(identificação/reconhecimento
para produção motora)
 Diminui a confusão entre sósias labiais
 Promove a capacidade de identificar e mais
tarde raciocinar sobre os contrastes máximos
e mínimos das sílabas. exº sa/cha pa/ma
da/ta
 Permite que a criança se vá apoderando das
características de formação “sonora” da sua
língua – Português - através da visão (ou da
junção dos dois canais).
 A criança torna-se capaz de construir
palavras para transmitir ideias e não só
repetir!
L’Association Pour la Promotion et le Développement du Langage Parlé Complété (France)
21 rue des Quatre Frères Peignot, Hall E
75015 Paris, France
[011-33-1] 01-45-79-14-04 (voice)
[011-33-1] 01-45-78-96-14 (fax)
Email: alpc@wanadoo.fr
Website: www.alpc.asso.fr
Modelo Oral Complementado (MOC) (Spain)
University of Malaga, Spain
Campus de Teatinos
Fac. Psicologia.
Aulario Gerald Brenan
29071 Malaga
95-2134325 (phone)
95-2131497 (phone)
95-2132631 (fax)
Email: moc2@uma.es or monreal@uma.es
Website: www.uma.es/moc
Portugues Falado Complementado (Portugal)
Email: david.lucio@wanadoo.fr
Website: http://www.dailycues.com/PFC/index.html
 National Cued Speech Association
Email: info@cuedspeech.org
Website: http://www.cuedspeech.org/
 Cued Language Network of America
Email: info@cuedlanguage.org
Website: http://www.cuedlanguage.org/
 Hands and Voices
Email: parentadvocate@handsandvoices.org
Website: http://www.handsandvoices.org/
 New England Cued Speech
Email: julie99slp@gmail.com
Website:
http://web7.mit.edu/CuedSpeech/index
.html
 New York Cued Speech Center
Email: nycuedspeechcenter@hotmail.com
Website:
www.geocities.com/nycuedspeechcenter
/main
 Cued Speech Association of Maine
Email: info@cuedspeechmaine.org
Website: www.cuedspeechmaine.org
 Cued Speech Association of Minnesota
Email: kbc29@aol.com
Website: www.cuedspeechminnesota.org
 Cued Language Network of Utah
Email: info@cuetah.com
Website: http://www.clnutah.org/
 Cued Speech Association UK
Email: info@cuedspeech.co.uk
Website:
http://www.cuedspeech.co.uk/home.ht
m
 LPC Belgique (Belgium)
Email: lpc.belgique@skynet.be
Website:
http://membres.lycos.fr/lpcbelgique
 Maryland Cued Speech Association
Email: mdcsa@aol.com
Website: http://www.mdcsa.org/
 Northern Virginia Cued Speech
Association
Email: nvcsa@yahoo.com
Website: www.nvcsa.org
Vogais e Consoantes
Formação da sílaba
 Cada grupo contém uma vogal posterior
uma vogal média e uma vogal anterior
com excepção do último grupo que
contém apenas vogais médias e
anteriorizadas
 Isto acontece de maneira a que seja mais
fácil para a criança estabelecer
contrastes (separar bem as vogais) pois se
dois sons parecem iguais devem ser feitos
em localizações diferentes
A E I O U canta o João. Está a chamar as vogais,
sabem agora os bichos da terra.
- Onde estão escondidas, vocês?
Mas o João é esperto, descobre onde se escondem.
Sobe à árvore e apanha o A.
Apalpa a erva e lá está o E.
Nada até à ilha e encontra o I esticadinho, a tomar
banhos de sol.
Chega ao sr. Manuel e tira-lhe os Ós dos óculos.
E por fim apanha um belo cacho de uvas e com elas
o U todo lambuzado de sumo.
in A E I O U, História das 5 Vogais,
Luísa Ducla Soares & Manuela Bacelar
 A forma da mão e a localização formam a
Sílaba.
 Cued Speech é feito de forma silábica, o
que permite alcançar os padrões normais
de ritmo e acentuação – melodia da fala.
 Visualmente, os sons de cada grupo são
diferentes entre si.
pa pe pi po pu
ta tapa tape tapi tapo tapu
te tepe tepe tepi tepo tepu
ti tipa tipe tipi tipo tipu
to topa tope topi topo topu
tu tupa tupe tupi tupo tupu
Tapete tapa pato pateta
tipo pipi popó
piu-piu o pé a pá a pata do pateta
Codifique uma lengalenga:
O pato quá-quá-quá
O grilo gri-gri-gri
O pássaro piu-piu
E o cão ão-ão
Resolveram fazer uma canção:
Quá-quá-quá
Gri-gri-gri
Piu-piu
Ão-ão.
Sessão 2
Grau dificuldade?
Aprendi …
Sugiro …
 Reflexão sobre a aprendizagem do Cued
Speech
 As dificuldades encontradas para adquirir
fluência no uso do Cued Speech
 Estratégias para promover fluência no uso do
Cued Speech
 Prática II
A vida não se
aprende nos
livros …
 Vamos dividir o grupo em pares
 Cada par terá a tarefa de nos ensinar um
conhecimento específico
 Tenham em atenção:
quando aprendemos algo novo,
normalmente, temos de seguir uma série de
passos até conseguirmos ser bem sucedidos.
A Aprendizagem é gradual.
Sistema
Prática
Uso
Fluência
“Quando comecei a praticar a codificação
pensei que não ia conseguir! Tive muita
dificuldade em associar cada uma das
configurações da mão ao respectivo som!
Como tentei usar palavras escritas para
treinar fiz muita confusão entre a oralidade
e a escrita. Passar de uma configuração para
outra, lembrar-me da localização junto à
cara e ser fluente, tudo ao mesmo tempo,
era para mim missão impossível!!!
Pensei em desistir… mas as dificuldades das
crianças e a vontade de as ajudar fez com
que não abandonasse esta causa.”
Andreia Campos
 Vamos treinar vocabulário para tarefas
específicas do dia-a-dia das crianças
 Um jogo de mesa
 Jogo simbólico
 Leitura partilhada de um livro
 Preparar vocabulário para uma festividade (ex:
Natal)
Vidas reais, problemas reais,
soluções criativas!
Seja criativo!
 Foram codificadas palavras que a criança usa no dia-a-dia, num ou
mais contextos;
 Foram criadas oportunidades para que a criança aceda de uma forma
mais eficaz à linguagem oral;
 Consequentemente, foram desenvolvidas actividades que poderão
facilitar a memorização adequada dessas mesmas palavras;
 Os adultos praticaram o uso da ferramenta Cued Speech, tornando-se
mais fluentes.
Quando começar?
O contexto familiar é o mais
significativo para as crianças!
Cenas do próximo episódio, ou
melhor da próxima sessão!
“Não perca que eu também não!”
Dragon Ball
Reproduza uma das actividades da sessão de
hoje com o seu filho/paciente!
Reflicta sobre:
 As suas dificuldades e as da criança
 As surpresas positivas
 As alterações que fez ao seu plano.
Boa semana!
Sessão 3
 Interacção e comunicação
 Perfil de comunicação
 Estratégias para uma implementação
optimizada
 Prática
•ComunicaçãoInteracção
 De uma interacção
agradável
 De uma razão para
comunicar
 De um meio para
comunicar
 Que a criança lhe
dê atenção
 Responder ás
iniciativas da
criança
 Adequar-se ao
nível da criança
•Tem poucas
iniciativas mas
responde ao
interlocutor
•Não inicia a
conversação e
raramente
responde ao
interlocutor
•Inicia a
conversação e
responde às
iniciativas do
interlocutor
•Segue os seus
interesses e
ignora o
interlocutor
Agenda
Própria
Bom par
de
conversa
TímidoPassivo
+ Respostas
+ Iniciativas
- Respostas
- Iniciativas
 Boa Noite
 Bom dia
 Até amanhã
 Olá
 Quero mais
 Dá
 Não
 Sim
 O quê?
 Qual é?
 Onde está?
 Obrigada/o
 Por favor
 Não quero
 Xau
 Adeus
 Bom Natal
 Pai-Natal
 Bom ano
 Parabéns
Vamos Jogar… 
Vamos ler uma história a uma criança,
codificando as ideias principais.
Pistas – escolha um livro com imagens que representem a
história e codifique apenas pequenas frases que transmitam a
ideia associada à imagem.
Reflicta sobre:
 As suas dificuldades e as da criança
 As surpresas positivas
 As alterações que fez ao seu plano
Boa semana!
Última Sessão
15 de Dezembro de 2010
O que codificaram
durante estas duas
semanas de “férias”?
 1. O que é o Cued Speech?
 2. Introdução à prática I
 Teoria de Base do Cued Speech
 3. Benefícios e limitações do uso do Cued
Speech
 4. Práctica II
 Limitações do Cued Speech e recursos e procedimentos
iniciais.
 5. Estratégias para uma implementação
optimizada
 6. Práctica III
 Fluência
Cued Speech and the Reception of Spoken Language, Nicholls,
(published 1979) shows that, with Cued Speech, the clarity of
the language received can be as high as 96%.
 Os benefícios do Cued Speech acentam no facto de,
com o uso consistente, as crianças surdas
conseguirem ver os sons da fala tão claramente como
as ouvintes.
 A linguagem interna tem uma importância enorme na
organização do pensamento e dos conhecimentos do
mundo. As crianças com acesso consistente ao Cued
Speech podem pensar em linguagem oral ainda que
não a tenham ouvido.
 É a linguagem interna que permite aos surdos, que
foram expostos ao Cued Speech, desenvolver
competências de leitura e escrita próximas da norma.
• Clarifica as
confusões fonéticas
através da
visualização das
pistas
Clarificador
• Melhora o acesso à
linguagem oral,
permitindo uma
organização mais
estruturada do
pensamento
Organizador
• É uma ferramenta
de comunicação que
aumenta o acesso à
mensagem oral,
complementando a
fala.
Complemento
 Aprendizagem da ferramenta Cued Speech
 Aplicabilidade do Cued Speech
 Prática do Cued Speech no dia-a-dia, em
vários contextos (doméstico e terapêutico)
 Aumento da fluência no uso do Cued Speech
 Exploração individual da utilidade do Cued
Speech.
 Aplicação do Cued Speech no
trabalho/interacção com:
 Crianças com surdez com ou sem IC
 Crianças com perturbações da fonologia
 Crianças com alterações do processamento
auditivo
A todos um bom Natal
A todos um bom Natal
Que seja um bom Natal
Para todos nós!
No Natal pela manhã
Ouvem-se os sinos tocar
Há uma grande alegria
No ar!
 A exposição ao Cued
Speech deve ser
maximizada em
todos os contextos, o
mais precocemente
possível.
 Os pais não dominarem técnica do Cued
Speech
 Os profissionais da educação e os terapeutas
não recorrem a esta ferramenta
 Uso esporádico do Cued Speech
 Falta de informação e incentivos à prática do
Cued Speech em escolas de referência para a
deficiência auditiva.
 A transmissão da informação entre pais,
colegas de trabalho, amigos e família é a
forma ideal de alargar a rede de utilizadores
de Cued Speech!
 Fale sempre com as professoras e educadoras
sobre os progressos que tem feito na
utilização desta ferramenta e sobre a
evolução da criança.
Espalhe Optimismo!
Seja persistente!
 Fale e codifique sempre que estiver a brincar
com a criança;
 As actividades lúdicas são a situação ideal
para codificar (tomada de vez, turnos,
espera, posição frente a frente… motivação)
 Obtenha a atenção da criança quando estiver
a falar. Certifique-se que a criança consegue
ver claramente a sua cara.
 Não se esqueça de ouvir a criança de forma a
dar-lhe oportunidade de comunicar!
 Diminua o ruído de fundo e limite o tempo
de TV.
 Brinque com as palavras: use lengalengas,
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Atelier de Cued Speech

  • 1. Novembro e Dezembro 2010 Rio Meão Formadora: Andreia Campos Terapeuta da Fala
  • 2.  Apresentação  Cued Speech – o sistema  Cued Speech e memória  Cued Speech como ferramenta de desenvolvimento fonológico  Prática I
  • 3.  1965-1966 - Dr. Orin Cornett desenvolveu um sistema de aumentativo de comunicação para crianças surdas.  Dr. Cornett queria um sistema que evidenciasse os traços visíveis da oralidade.  O sistema desenvolvido consiste na combinação de 8 configurações da mão com 4 localizações à volta da boca.  Dr. Cornett chamou ao sistema criando Cued Speech, pois este permitia às crianças surdas compreender a linguagem oral.
  • 4.  O Cued Speech foi sendo adaptado a outras línguas;  Os terapeutas compreenderam que esta se tratava de uma ferramenta que poderia ser útil não só para as crianças surdas, mas também para crianças com outras patologias.  Cued Speech começou a ser utilizado para clarificar “confusões” fonológicas em crianças com dificuldades de processamento auditivo e leitura e escrita.
  • 5.  É uma abordagem multisensorial.  Pistas vocais e visuais são sincronizadas e complementares.  O indivíduo que recebe uma mensagem com Cued Speech vê e ouve a mensagem como uma unidade única.  Cued Speech deve ser apenas parte de uma mistura ecléctica de estratégias de intervenção.  A base fonológica do Cued Speech prepara a criança para a aprendizagem da leitura e escrita.
  • 6.  Não é uma linguagem  Não é fala  Não ensina as crianças surdas a falar  Não é LGP ou dactilologia  Não é um substituto do oralismo, nem da LGP Cued Speech é apenas uma ferramenta que pode ser usada com o propósito de aumentar a fluência e compreensão da linguagem oral, e as competências de escrita.
  • 7.  As pistas só por si não dão qualquer informação à criança, uma vez que cada uma delas representa vários sons. Assim as pistas devem ser dadas em conjunto com a leitura labial de forma a produzirem sentido!  Tornar-se fluente ( conseguir fazer cued speech ao longo da conversa a um ritmo normal) pode ser consegido só ao fim de alguns meses, mas usar as pistas devagar deve ser iniciado de imediato – logo que se conhece o sistema  A melhor maneira de se tornar fluente é usar as pistas constantemente com o seu filho. A falta de fluência inicial ajuda até a criança a apoderar-se do sistema de forma mais segura. Assim podem crescer e desenvolver competências ao mesmo tempo. (Cornett & Daisey, 2001)
  • 8. Todas as crianças que beneficiem em receber informação auditiva pela via visual.  Crianças com défice auditivo  Crianças com perturbações do processamento auditivo  Crianças com dispraxia verbal  Crianças com Atraso de Desenvolvimento da Linguagem  Crianças com dificuldades de aprendizagem dos mecanismos de leitura e escrita.
  • 10.  Diminui a confusão entre sósias labiais  Promove a capacidade de identificar e mais tarde raciocinar sobre os contrastes máximos e mínimos das sílabas. exº sa/cha pa/ma da/ta  Permite que a criança se vá apoderando das características de formação “sonora” da sua língua – Português - através da visão (ou da junção dos dois canais).  A criança torna-se capaz de construir palavras para transmitir ideias e não só repetir!
  • 11. L’Association Pour la Promotion et le Développement du Langage Parlé Complété (France) 21 rue des Quatre Frères Peignot, Hall E 75015 Paris, France [011-33-1] 01-45-79-14-04 (voice) [011-33-1] 01-45-78-96-14 (fax) Email: alpc@wanadoo.fr Website: www.alpc.asso.fr Modelo Oral Complementado (MOC) (Spain) University of Malaga, Spain Campus de Teatinos Fac. Psicologia. Aulario Gerald Brenan 29071 Malaga 95-2134325 (phone) 95-2131497 (phone) 95-2132631 (fax) Email: moc2@uma.es or monreal@uma.es Website: www.uma.es/moc Portugues Falado Complementado (Portugal) Email: david.lucio@wanadoo.fr Website: http://www.dailycues.com/PFC/index.html
  • 12.  National Cued Speech Association Email: info@cuedspeech.org Website: http://www.cuedspeech.org/  Cued Language Network of America Email: info@cuedlanguage.org Website: http://www.cuedlanguage.org/  Hands and Voices Email: parentadvocate@handsandvoices.org Website: http://www.handsandvoices.org/  New England Cued Speech Email: julie99slp@gmail.com Website: http://web7.mit.edu/CuedSpeech/index .html  New York Cued Speech Center Email: nycuedspeechcenter@hotmail.com Website: www.geocities.com/nycuedspeechcenter /main  Cued Speech Association of Maine Email: info@cuedspeechmaine.org Website: www.cuedspeechmaine.org  Cued Speech Association of Minnesota Email: kbc29@aol.com Website: www.cuedspeechminnesota.org  Cued Language Network of Utah Email: info@cuetah.com Website: http://www.clnutah.org/  Cued Speech Association UK Email: info@cuedspeech.co.uk Website: http://www.cuedspeech.co.uk/home.ht m  LPC Belgique (Belgium) Email: lpc.belgique@skynet.be Website: http://membres.lycos.fr/lpcbelgique  Maryland Cued Speech Association Email: mdcsa@aol.com Website: http://www.mdcsa.org/  Northern Virginia Cued Speech Association Email: nvcsa@yahoo.com Website: www.nvcsa.org
  • 14.
  • 15.  Cada grupo contém uma vogal posterior uma vogal média e uma vogal anterior com excepção do último grupo que contém apenas vogais médias e anteriorizadas  Isto acontece de maneira a que seja mais fácil para a criança estabelecer contrastes (separar bem as vogais) pois se dois sons parecem iguais devem ser feitos em localizações diferentes
  • 16. A E I O U canta o João. Está a chamar as vogais, sabem agora os bichos da terra. - Onde estão escondidas, vocês? Mas o João é esperto, descobre onde se escondem. Sobe à árvore e apanha o A. Apalpa a erva e lá está o E. Nada até à ilha e encontra o I esticadinho, a tomar banhos de sol. Chega ao sr. Manuel e tira-lhe os Ós dos óculos. E por fim apanha um belo cacho de uvas e com elas o U todo lambuzado de sumo. in A E I O U, História das 5 Vogais, Luísa Ducla Soares & Manuela Bacelar
  • 17.  A forma da mão e a localização formam a Sílaba.  Cued Speech é feito de forma silábica, o que permite alcançar os padrões normais de ritmo e acentuação – melodia da fala.  Visualmente, os sons de cada grupo são diferentes entre si.
  • 18.
  • 19. pa pe pi po pu ta tapa tape tapi tapo tapu te tepe tepe tepi tepo tepu ti tipa tipe tipi tipo tipu to topa tope topi topo topu tu tupa tupe tupi tupo tupu Tapete tapa pato pateta tipo pipi popó piu-piu o pé a pá a pata do pateta
  • 20. Codifique uma lengalenga: O pato quá-quá-quá O grilo gri-gri-gri O pássaro piu-piu E o cão ão-ão Resolveram fazer uma canção: Quá-quá-quá Gri-gri-gri Piu-piu Ão-ão.
  • 23.  Reflexão sobre a aprendizagem do Cued Speech  As dificuldades encontradas para adquirir fluência no uso do Cued Speech  Estratégias para promover fluência no uso do Cued Speech  Prática II
  • 24. A vida não se aprende nos livros …
  • 25.  Vamos dividir o grupo em pares  Cada par terá a tarefa de nos ensinar um conhecimento específico  Tenham em atenção: quando aprendemos algo novo, normalmente, temos de seguir uma série de passos até conseguirmos ser bem sucedidos. A Aprendizagem é gradual.
  • 27. “Quando comecei a praticar a codificação pensei que não ia conseguir! Tive muita dificuldade em associar cada uma das configurações da mão ao respectivo som! Como tentei usar palavras escritas para treinar fiz muita confusão entre a oralidade e a escrita. Passar de uma configuração para outra, lembrar-me da localização junto à cara e ser fluente, tudo ao mesmo tempo, era para mim missão impossível!!! Pensei em desistir… mas as dificuldades das crianças e a vontade de as ajudar fez com que não abandonasse esta causa.” Andreia Campos
  • 28.  Vamos treinar vocabulário para tarefas específicas do dia-a-dia das crianças  Um jogo de mesa  Jogo simbólico  Leitura partilhada de um livro  Preparar vocabulário para uma festividade (ex: Natal) Vidas reais, problemas reais, soluções criativas! Seja criativo!
  • 29.
  • 30.  Foram codificadas palavras que a criança usa no dia-a-dia, num ou mais contextos;  Foram criadas oportunidades para que a criança aceda de uma forma mais eficaz à linguagem oral;  Consequentemente, foram desenvolvidas actividades que poderão facilitar a memorização adequada dessas mesmas palavras;  Os adultos praticaram o uso da ferramenta Cued Speech, tornando-se mais fluentes. Quando começar?
  • 31. O contexto familiar é o mais significativo para as crianças!
  • 32. Cenas do próximo episódio, ou melhor da próxima sessão! “Não perca que eu também não!” Dragon Ball
  • 33. Reproduza uma das actividades da sessão de hoje com o seu filho/paciente! Reflicta sobre:  As suas dificuldades e as da criança  As surpresas positivas  As alterações que fez ao seu plano. Boa semana!
  • 35.  Interacção e comunicação  Perfil de comunicação  Estratégias para uma implementação optimizada  Prática
  • 37.  De uma interacção agradável  De uma razão para comunicar  De um meio para comunicar
  • 38.  Que a criança lhe dê atenção  Responder ás iniciativas da criança  Adequar-se ao nível da criança
  • 39. •Tem poucas iniciativas mas responde ao interlocutor •Não inicia a conversação e raramente responde ao interlocutor •Inicia a conversação e responde às iniciativas do interlocutor •Segue os seus interesses e ignora o interlocutor Agenda Própria Bom par de conversa TímidoPassivo + Respostas + Iniciativas - Respostas - Iniciativas
  • 40.
  • 41.  Boa Noite  Bom dia  Até amanhã  Olá  Quero mais  Dá  Não  Sim  O quê?  Qual é?  Onde está?  Obrigada/o  Por favor  Não quero  Xau  Adeus  Bom Natal  Pai-Natal  Bom ano  Parabéns
  • 43. Vamos ler uma história a uma criança, codificando as ideias principais. Pistas – escolha um livro com imagens que representem a história e codifique apenas pequenas frases que transmitam a ideia associada à imagem. Reflicta sobre:  As suas dificuldades e as da criança  As surpresas positivas  As alterações que fez ao seu plano Boa semana!
  • 44. Última Sessão 15 de Dezembro de 2010
  • 45. O que codificaram durante estas duas semanas de “férias”?
  • 46.  1. O que é o Cued Speech?  2. Introdução à prática I  Teoria de Base do Cued Speech  3. Benefícios e limitações do uso do Cued Speech  4. Práctica II  Limitações do Cued Speech e recursos e procedimentos iniciais.  5. Estratégias para uma implementação optimizada  6. Práctica III  Fluência
  • 47. Cued Speech and the Reception of Spoken Language, Nicholls, (published 1979) shows that, with Cued Speech, the clarity of the language received can be as high as 96%.
  • 48.  Os benefícios do Cued Speech acentam no facto de, com o uso consistente, as crianças surdas conseguirem ver os sons da fala tão claramente como as ouvintes.  A linguagem interna tem uma importância enorme na organização do pensamento e dos conhecimentos do mundo. As crianças com acesso consistente ao Cued Speech podem pensar em linguagem oral ainda que não a tenham ouvido.  É a linguagem interna que permite aos surdos, que foram expostos ao Cued Speech, desenvolver competências de leitura e escrita próximas da norma.
  • 49. • Clarifica as confusões fonéticas através da visualização das pistas Clarificador • Melhora o acesso à linguagem oral, permitindo uma organização mais estruturada do pensamento Organizador • É uma ferramenta de comunicação que aumenta o acesso à mensagem oral, complementando a fala. Complemento
  • 50.  Aprendizagem da ferramenta Cued Speech  Aplicabilidade do Cued Speech  Prática do Cued Speech no dia-a-dia, em vários contextos (doméstico e terapêutico)  Aumento da fluência no uso do Cued Speech  Exploração individual da utilidade do Cued Speech.
  • 51.  Aplicação do Cued Speech no trabalho/interacção com:  Crianças com surdez com ou sem IC  Crianças com perturbações da fonologia  Crianças com alterações do processamento auditivo
  • 52. A todos um bom Natal A todos um bom Natal Que seja um bom Natal Para todos nós! No Natal pela manhã Ouvem-se os sinos tocar Há uma grande alegria No ar!
  • 53.  A exposição ao Cued Speech deve ser maximizada em todos os contextos, o mais precocemente possível.
  • 54.  Os pais não dominarem técnica do Cued Speech  Os profissionais da educação e os terapeutas não recorrem a esta ferramenta  Uso esporádico do Cued Speech  Falta de informação e incentivos à prática do Cued Speech em escolas de referência para a deficiência auditiva.
  • 55.  A transmissão da informação entre pais, colegas de trabalho, amigos e família é a forma ideal de alargar a rede de utilizadores de Cued Speech!  Fale sempre com as professoras e educadoras sobre os progressos que tem feito na utilização desta ferramenta e sobre a evolução da criança. Espalhe Optimismo! Seja persistente!
  • 56.  Fale e codifique sempre que estiver a brincar com a criança;  As actividades lúdicas são a situação ideal para codificar (tomada de vez, turnos, espera, posição frente a frente… motivação)  Obtenha a atenção da criança quando estiver a falar. Certifique-se que a criança consegue ver claramente a sua cara.  Não se esqueça de ouvir a criança de forma a dar-lhe oportunidade de comunicar!
  • 57.  Diminua o ruído de fundo e limite o tempo de TV.  Brinque com as palavras: use lengalengas, rimas e canções.
  • 58.