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O Homem, Deus e o Universo
8 – A MÔNADA
(Âtmâ ou Purusha)
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
A relação entre a Mônada e o Logos só pode ser
conhecida através da real percepção interior, com
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consciência e vida Divina nos três aspectos do
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vislumbre de sua verdadeira natureza e de suas
expressões nos planos inferiores da manifestação.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
A Mônada é tríplice em sua natureza, assim como
o Logos. E sua triplicidade se reflete em suas
expressões nos planos inferiores da manifestação.
Esse aspecto tríplice é parte da natureza
microcósmica que a Mônada herdou de seus Pais
Divinos.
A relação de um macrocosmo com um
microcosmo é muito interessante e esclarece
inúmeros fenômenos e processos naturais. O
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lança luz sobre as forças interiores que
impulsionam, dirigem e fundamentam todos os
fenômenos e processos naturais.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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espécie, envolvendo uma estrutura definida, uma
estrutura vitalizada e ativada por leis que operam,
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por uma única unidade de vida ou consciência, seguindo
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espécie, em estado não-desenvolvido, mas que contém
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O Homem, Deus e o Universo
Introdução
O relacionamento existente entre o microcosmo
e o macrocosmo é o princípio fundamental da
vida corporificada na forma externa, que se
reflete no microcosmo; e essa estrutura exterior
pode ou não mostrar pontos de semelhança num
determinado caso, ainda que isso aconteça
frequentemente. Se passarmos para trás das
estruturas exteriores e examinarmos os
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à forma externa, poderemos sempre ver uma
forte semelhança entre as funções e os modos de
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O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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do ponto de vista funcional. Ambos possuem um
centro de consciência atuando através de
diferentes veículos.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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relacionamento microcosmo-macrocosmo, pois
em ambos há um centro de consciência atuando
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os casos os veículos inferiores sofrem uma
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dissolução do que os mais elevados.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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e suas expressões limitadas, a individualidade e a
personalidade, também revelam essa natureza
tríplice e funcionam como microcosmo em
relação à Mônada.
Apesar da multiplicidade de veículos e na grande
diferença das manifestações por seu intermédio,
a consciência que neles opera é uma e sempre a
mesma e à medida que vamos da periferia para o
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menos materiais e complexos, e a consciência
progressivamente preponderante e abrangente.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Os veículos da Mônada, ainda que estando em
diferentes planos, funcionam em grupos de três e
a consciência que opera em cada grupo é uma
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figura anterior.
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mais limitada e atua através dos corpos físico,
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através dos veículos Causal, Búdico e Átmico. É o
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O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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ser, a única realidade eterna, una em essência com
o Logos Solar, tendo suas raízes no Plano Âdi e seu
centro de consciência no Plano Anupâdaka de onde
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nos planos inferiores está, de uma maneira
misteriosa, eternamente presente na Mônada.
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O Homem, Deus e o Universo
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afirmam a eterna continuidade da
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O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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mahâpralaya, todos os logoi e Mônadas são
reabsorvidos no Não-Manifesto e novamente se
destacam quando tem lugar a manifestação de
um novo cosmo. Assim, parece óbvio que as
Mônadas retêm sua unicidade individual no Não-
Manifesto. Assim, a doutrina da completa fusão
da individualidade, de onde não pode haver volta
ao mundo da manifestação, é insustentável.
Com então reconciliar a continuação da
individualidade com sua unicidade e a destruição
da consciência do “Eu” que parece condição
necessária para a Auto-Realização?
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
O paradoxo pode ser compreendido aceitando-se
que a individualidade, como tudo o mais, pode
existir em infinitos graus de sutileza. À medida
que se dá o desenvolvimento da consciência, as
formas mais grosseiras da individualidade são
repelidas, uma após outra, e as formas mais sutis
aparecem com a expansão da consciência e a
ampliação do circulo que limita nossa vida e
nosso amor. Esse processo pode continuar ad-
infinitum, como ilustrado até certo ponto pelo
diagrama a seguir.
O Homem,
Deus e o
Universo
Introdu
ção
O Enfraquecimento Progressivo da Consciência do “Eu”
ABSOLUTO
O
A espessura da
linha radial entre
os círculos
representa a
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individualidade, a
qual diminui à
medida que a
linha se aproxima
do centro,
tendendo à linha
ideal (sem
espessura)
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
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linhas radiais que representam as diversas Mônadas
estão presentes no Não-Manifesto e que todas essas
linhas ideais, continuações das verdadeiras linhas da
manifestação, encontram-se no centro ideal que
representa o Absoluto. Visto ser possível uma linha
ideal sem espessura, deve ser possível uma
individualidade sem egoísmo ou qualquer de suas
formas mais sutis nos planos mais elevados. Por
conseguinte, a unicidade individual e a completa
ausência de “eu” são compatíveis e não é necessário
aceitar-se a completa destruição da individualidade a
fim de atingir um estado em que a consciência tudo
abrange num sistema manifesto.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Não são as linhas radiais que impõem a limitação
num centro, pois deixam o centro livre para se
expandir ad infinitum. É a circunferência que
impõe limite ao centro. Essa circunferência pode
ser considerada como tornando-se cada vez
maior, à medida que a linha radial representando
a individualidade da Mônada, aproxima-se do
limite ideal de espessura igual a zero.
Quando a circunferência se expande ao infinito, a
linha se torna uma linha ideal no reino do Não-
Manifesto.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Assim, por esta simples análise matemática
simbólica, é possível resolver o paradoxo da
coexistência da unidade individual com uma
constante expansão da consciência que acaba por
abranger todo o cosmo em seu último estágio.
Um símbolo e a análise matemática de mesma
espécie esclarecerão também o problema da
coexistência da Unicidade e Multiplicidade da
Consciência Divina. Imaginemos um centro do
qual divergem inúmeras linhas radiais, como
mostrado na figura a seguir.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
O Um e os Muitos
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
O centro indica o Um. Quanto mais nos
distanciamos do centro mais as linhas radiais
divergem, indicando a separação cada vez maior
da consciência. E há uma Unicidade ainda mais
sutil que a do centro, a Unicidade Global que
inclui o centro e as linhas radiais como um todo,
representando a Realidade Una.
Um aspecto interessante é a fusão de numerosas
linhas radiais no centro, até mesmo um número
infinito delas. Como no centro temos um ponto e
um ponto possui zero dimensões, ele pode
acomodar qualquer quantidade de linhas.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Assim, o Absoluto não é apenas a síntese
harmônica de todos os princípios, tattvas, etc.
mas também uma integração misteriosa e
harmônica de todas as Mônadas, com sua infinita
variedade de unicidade individual.
Daí a máxima:
“Na verdade, tudo é Brahman”
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Outra questão que requer consideração
cuidadosa é a doutrina da filosofia Sânkhya em
que o Purusha ou Mônada não passa de
testemunha ou expectador do drama
representado por Prakriti para sua instrução. Este
é um dos pontos fracos dessa filosofia, pois já
vimos que desde os estágios mais primitivos, as
funções ativa e passiva desenvolvem-se lado a
lado.
Temos assim os Jñânendrias e karmendrias como
instrumentos das funções cognitivas e conativas
da consciência.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Mais tarde, quando a consciência é transferida para
os planos espirituais como resultado das práticas
iogues, os dois poderes simultaneamente
desenvolvidos nos estágios avançados da prática são
Pratibhâ e Vikarana-bhâva, percepção não
instrumental e ação não instrumental. Em estágio
ainda mais elevado, quando Purusha atinge Kaivalya,
aparecem como resultado dessa realização a
Onisciência e a Onipotência.
Ainda mais adiante no caminho do desenvolvimento
da consciência, quando a Mônada se torna um Logos
Solar, ela não somente é o Sarva-sâkshi ou a
testemunha de tudo o que penetra do Sistema Solar,
mas também o ativo Dirigente ou Ishvâra do sistema
solar.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Onde então, nesta série de desenvolvimentos
progressivos em que as funções ativas e passivas
sempre andam lado a lado há lugar para a doutrina
do Sânkhya de que o Purusha não passa de uma
testemunha dos acontecimentos ao seu redor?
Outra questão interessante: quem é Liberado?
Não é a personalidade quando atinge Jivanmukti.
Não é o Ego (Átma-Buddhi-Manas) que, ainda que
num estágio muito distante, também deverá
desaparecer.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
A liberação existe para a Mônada que foi
envolvida na manifestação e que deverá se liberar
de suas sutilíssimas ilusões. A liberação de um tal
ser tão elevado ocorre de fato com a parte
envolvida na manifestação, a qual passa a
perceber então sua verdadeira natureza, pode
exercer os poderes que daí lhe advém e unifica-se
com a parte que sempre foi livre e consciente de
sua natureza divina. (Já vimos, no Cap. V, que um
Princípio envolvido num estado inferior de
manifestação, somente o é em parte, uma vez
que o restante permanece livre.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
A personalidade e a Individualidade associadas
com a Mônada não são entidades independentes,
mas apenas expressões parciais da Mônada nos
planos inferiores, projeção de sua consciência
nesses planos.
Quando ocorre a Auto-realização, fundem-se
esses três elementos numa unidade de
consciência, de modo que podemos dizer que a
personalidade e a Individualidade também
participam dos frutos da Liberação, durante suas
existências.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
Quem produz a Liberação também é a Mônada. A
personalidade tão limitada nos planos inferiores
não pode produzir a Liberação por seus próprios
esforços. Tudo que lhe é possível fazer é aspirar
ao progresso e atrair forças e direção que
conduzam à Liberação. A personalidade pode
cooperar com o trabalho ou causar embaraço,
mas não muito e nem por um longo tempo, pois,
quando chegar a época apropriada e a Mônada
desejar ser liberada, não será a insignificante
personalidade quem a contrariará.
O Homem, Deus e o Universo
Introdução
As mesmas observações aplicam-se ao Ego, ainda
que num sentido diferente, já que, não estando
envolvido em limitações e ilusões grosseiras, não
oferece resistência séria à vontade da Mônada.
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O Homem, Deus e o Universo - Cap VIII

  • 1. O Homem, Deus e o Universo 8 – A MÔNADA (Âtmâ ou Purusha)
  • 2. O Homem, Deus e o Universo Introdução A relação entre a Mônada e o Logos só pode ser conhecida através da real percepção interior, com a Mônada estabelecida em sua verdadeira natureza que é, em essência, igual à do Logos Vamos considerar a Mônada como um centro de consciência e vida Divina nos três aspectos do corpo, mente e consciência e tentemos obter um vislumbre de sua verdadeira natureza e de suas expressões nos planos inferiores da manifestação.
  • 3. O Homem, Deus e o Universo Introdução A Mônada é tríplice em sua natureza, assim como o Logos. E sua triplicidade se reflete em suas expressões nos planos inferiores da manifestação. Esse aspecto tríplice é parte da natureza microcósmica que a Mônada herdou de seus Pais Divinos. A relação de um macrocosmo com um microcosmo é muito interessante e esclarece inúmeros fenômenos e processos naturais. O conhecimento adquirido através do Ocultismo lança luz sobre as forças interiores que impulsionam, dirigem e fundamentam todos os fenômenos e processos naturais.
  • 4. O Homem, Deus e o Universo Introdução Um macrocosmo é uma manifestação de qualquer espécie, envolvendo uma estrutura definida, uma estrutura vitalizada e ativada por leis que operam, uniforme e invariavelmente, em todas as suas esferas e aspectos. Todo o mecanismo vivo é guiado e controlado por uma única unidade de vida ou consciência, seguindo um padrão uniforme e predeterminado em seu crescimento e modos de expressão. Um microcosmo é uma unidade menor da mesma espécie, em estado não-desenvolvido, mas que contém todos os poderes e capacidades que podem ser desenvolvidos por um processo de evolução, num ambiente que dê as necessárias condições de crescimento.
  • 5. O Homem, Deus e o Universo Introdução O relacionamento existente entre o microcosmo e o macrocosmo é o princípio fundamental da vida corporificada na forma externa, que se reflete no microcosmo; e essa estrutura exterior pode ou não mostrar pontos de semelhança num determinado caso, ainda que isso aconteça frequentemente. Se passarmos para trás das estruturas exteriores e examinarmos os princípios, potencialidades e tendências inerentes à forma externa, poderemos sempre ver uma forte semelhança entre as funções e os modos de expressão do macrocosmo e do microcosmo.
  • 6. O Homem, Deus e o Universo Introdução O ser humano, por exemplo, é uma representação microcósmica de um sistema solar do ponto de vista funcional. Ambos possuem um centro de consciência atuando através de diferentes veículos.
  • 7. O Homem, Deus e o Universo Introdução A Mônada e o Logos possuem também um relacionamento microcosmo-macrocosmo, pois em ambos há um centro de consciência atuando através de sete veículos. Em ambos os casos os veículos estão funcionando dentro dos planos mais amplos e mais sutis – planos cósmicos para o Logos e solares no caso da Mônada. Em ambos os casos os veículos inferiores sofrem uma alternância mais frequente de manifestação e dissolução do que os mais elevados.
  • 8. O Homem, Deus e o Universo Introdução A Mônada mostra natureza tríplice como o Logos e suas expressões limitadas, a individualidade e a personalidade, também revelam essa natureza tríplice e funcionam como microcosmo em relação à Mônada. Apesar da multiplicidade de veículos e na grande diferença das manifestações por seu intermédio, a consciência que neles opera é uma e sempre a mesma e à medida que vamos da periferia para o centro, os veículos tornam-se gradativamente menos materiais e complexos, e a consciência progressivamente preponderante e abrangente.
  • 9. O Homem, Deus e o Universo Introdução A Mônada, a Individualidade e a Personalidade.
  • 10. O Homem, Deus e o Universo Introdução Os veículos da Mônada, ainda que estando em diferentes planos, funcionam em grupos de três e a consciência que opera em cada grupo é uma unidade, ainda que subordinada a uma unidade maior – a manifestação imediatamente superior – e nela esteja contida, como se pode ver pela figura anterior. A personalidade é a parte da consciência humana mais limitada e atua através dos corpos físico, astral e mental inferior. A Individualidade, Ego ou Eu Superior opera através dos veículos Causal, Búdico e Átmico. É o elemento espiritual e imortal do homem.
  • 11. O Homem, Deus e o Universo Introdução No interior da Individualidade reside a Mônada, o Purusha da filosofia Sâmkhya, o núcleo de nosso ser, a única realidade eterna, una em essência com o Logos Solar, tendo suas raízes no Plano Âdi e seu centro de consciência no Plano Anupâdaka de onde protege e influencia a Individualidade no Plano Átmico. O que aparece como evolução e desenvolvimento nos planos inferiores está, de uma maneira misteriosa, eternamente presente na Mônada. O destino da Mônada é tornar-se um Logos Solar e mesmo nesse estado sua consciência continua a se expandir nos planos cósmicos de maneira incompreensível.
  • 12. O Homem, Deus e o Universo Introdução“A gota do orvalho desliza para o mar fulgurante”, ou seja, a consciência do ser liberado funde-se com a Realidade Suprema, ao atingir o Nirvana. Mas estaria a unicidade individual para sempre perdida? Todos os fatos revelados na doutrina ocultista afirmam a eterna continuidade da individualidade com sua unicidade.
  • 13. O Homem, Deus e o Universo Introdução Segundo a filosofia oculta, na época do mahâpralaya, todos os logoi e Mônadas são reabsorvidos no Não-Manifesto e novamente se destacam quando tem lugar a manifestação de um novo cosmo. Assim, parece óbvio que as Mônadas retêm sua unicidade individual no Não- Manifesto. Assim, a doutrina da completa fusão da individualidade, de onde não pode haver volta ao mundo da manifestação, é insustentável. Com então reconciliar a continuação da individualidade com sua unicidade e a destruição da consciência do “Eu” que parece condição necessária para a Auto-Realização?
  • 14. O Homem, Deus e o Universo Introdução O paradoxo pode ser compreendido aceitando-se que a individualidade, como tudo o mais, pode existir em infinitos graus de sutileza. À medida que se dá o desenvolvimento da consciência, as formas mais grosseiras da individualidade são repelidas, uma após outra, e as formas mais sutis aparecem com a expansão da consciência e a ampliação do circulo que limita nossa vida e nosso amor. Esse processo pode continuar ad- infinitum, como ilustrado até certo ponto pelo diagrama a seguir.
  • 15. O Homem, Deus e o Universo Introdu ção O Enfraquecimento Progressivo da Consciência do “Eu” ABSOLUTO O A espessura da linha radial entre os círculos representa a rudeza da individualidade, a qual diminui à medida que a linha se aproxima do centro, tendendo à linha ideal (sem espessura)
  • 16. O Homem, Deus e o Universo Introdução É possível imaginar que as porções ideais de todas as linhas radiais que representam as diversas Mônadas estão presentes no Não-Manifesto e que todas essas linhas ideais, continuações das verdadeiras linhas da manifestação, encontram-se no centro ideal que representa o Absoluto. Visto ser possível uma linha ideal sem espessura, deve ser possível uma individualidade sem egoísmo ou qualquer de suas formas mais sutis nos planos mais elevados. Por conseguinte, a unicidade individual e a completa ausência de “eu” são compatíveis e não é necessário aceitar-se a completa destruição da individualidade a fim de atingir um estado em que a consciência tudo abrange num sistema manifesto.
  • 17. O Homem, Deus e o Universo Introdução Não são as linhas radiais que impõem a limitação num centro, pois deixam o centro livre para se expandir ad infinitum. É a circunferência que impõe limite ao centro. Essa circunferência pode ser considerada como tornando-se cada vez maior, à medida que a linha radial representando a individualidade da Mônada, aproxima-se do limite ideal de espessura igual a zero. Quando a circunferência se expande ao infinito, a linha se torna uma linha ideal no reino do Não- Manifesto.
  • 18. O Homem, Deus e o Universo Introdução Assim, por esta simples análise matemática simbólica, é possível resolver o paradoxo da coexistência da unidade individual com uma constante expansão da consciência que acaba por abranger todo o cosmo em seu último estágio. Um símbolo e a análise matemática de mesma espécie esclarecerão também o problema da coexistência da Unicidade e Multiplicidade da Consciência Divina. Imaginemos um centro do qual divergem inúmeras linhas radiais, como mostrado na figura a seguir.
  • 19. O Homem, Deus e o Universo Introdução O Um e os Muitos
  • 20. O Homem, Deus e o Universo Introdução O centro indica o Um. Quanto mais nos distanciamos do centro mais as linhas radiais divergem, indicando a separação cada vez maior da consciência. E há uma Unicidade ainda mais sutil que a do centro, a Unicidade Global que inclui o centro e as linhas radiais como um todo, representando a Realidade Una. Um aspecto interessante é a fusão de numerosas linhas radiais no centro, até mesmo um número infinito delas. Como no centro temos um ponto e um ponto possui zero dimensões, ele pode acomodar qualquer quantidade de linhas.
  • 21. O Homem, Deus e o Universo Introdução Assim, o Absoluto não é apenas a síntese harmônica de todos os princípios, tattvas, etc. mas também uma integração misteriosa e harmônica de todas as Mônadas, com sua infinita variedade de unicidade individual. Daí a máxima: “Na verdade, tudo é Brahman”
  • 22. O Homem, Deus e o Universo Introdução Outra questão que requer consideração cuidadosa é a doutrina da filosofia Sânkhya em que o Purusha ou Mônada não passa de testemunha ou expectador do drama representado por Prakriti para sua instrução. Este é um dos pontos fracos dessa filosofia, pois já vimos que desde os estágios mais primitivos, as funções ativa e passiva desenvolvem-se lado a lado. Temos assim os Jñânendrias e karmendrias como instrumentos das funções cognitivas e conativas da consciência.
  • 23. O Homem, Deus e o Universo Introdução Mais tarde, quando a consciência é transferida para os planos espirituais como resultado das práticas iogues, os dois poderes simultaneamente desenvolvidos nos estágios avançados da prática são Pratibhâ e Vikarana-bhâva, percepção não instrumental e ação não instrumental. Em estágio ainda mais elevado, quando Purusha atinge Kaivalya, aparecem como resultado dessa realização a Onisciência e a Onipotência. Ainda mais adiante no caminho do desenvolvimento da consciência, quando a Mônada se torna um Logos Solar, ela não somente é o Sarva-sâkshi ou a testemunha de tudo o que penetra do Sistema Solar, mas também o ativo Dirigente ou Ishvâra do sistema solar.
  • 24. O Homem, Deus e o Universo Introdução Onde então, nesta série de desenvolvimentos progressivos em que as funções ativas e passivas sempre andam lado a lado há lugar para a doutrina do Sânkhya de que o Purusha não passa de uma testemunha dos acontecimentos ao seu redor? Outra questão interessante: quem é Liberado? Não é a personalidade quando atinge Jivanmukti. Não é o Ego (Átma-Buddhi-Manas) que, ainda que num estágio muito distante, também deverá desaparecer.
  • 25. O Homem, Deus e o Universo Introdução A liberação existe para a Mônada que foi envolvida na manifestação e que deverá se liberar de suas sutilíssimas ilusões. A liberação de um tal ser tão elevado ocorre de fato com a parte envolvida na manifestação, a qual passa a perceber então sua verdadeira natureza, pode exercer os poderes que daí lhe advém e unifica-se com a parte que sempre foi livre e consciente de sua natureza divina. (Já vimos, no Cap. V, que um Princípio envolvido num estado inferior de manifestação, somente o é em parte, uma vez que o restante permanece livre.
  • 26. O Homem, Deus e o Universo Introdução A personalidade e a Individualidade associadas com a Mônada não são entidades independentes, mas apenas expressões parciais da Mônada nos planos inferiores, projeção de sua consciência nesses planos. Quando ocorre a Auto-realização, fundem-se esses três elementos numa unidade de consciência, de modo que podemos dizer que a personalidade e a Individualidade também participam dos frutos da Liberação, durante suas existências.
  • 27. O Homem, Deus e o Universo Introdução Quem produz a Liberação também é a Mônada. A personalidade tão limitada nos planos inferiores não pode produzir a Liberação por seus próprios esforços. Tudo que lhe é possível fazer é aspirar ao progresso e atrair forças e direção que conduzam à Liberação. A personalidade pode cooperar com o trabalho ou causar embaraço, mas não muito e nem por um longo tempo, pois, quando chegar a época apropriada e a Mônada desejar ser liberada, não será a insignificante personalidade quem a contrariará.
  • 28. O Homem, Deus e o Universo Introdução As mesmas observações aplicam-se ao Ego, ainda que num sentido diferente, já que, não estando envolvido em limitações e ilusões grosseiras, não oferece resistência séria à vontade da Mônada.
  • 29. O Homem, Deus e o Universo Introdução FIM