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GRIPE AVIÁRIA
O QUE É GRIPE AVIÁRIA
É uma infecção altamente contagiosa das
aves que se apresenta inicialmente com
sintomas respiratórios leves e pode matar
em até 24 horas.
É uma doença viral, causada pelo
Vírus de Influenza Tipo A que
nunca ocorreu no Brasil. Esse
vírus é identificado por subtipos, e
tem como base as proteínas de
superfície, sendo 16 subtipos de
hemaglutininas (H) e 9 subtipos
de neuraminidases (N)
Os subtipos mais patogênicos são H5 e H7, considerados pela OIE
como de alta patogenicidade, sendo que os de baixa patogenicidade mais
prevalentes são do tipo H4, H6 e H9.
HISTÓRIA
A influenza aviária chamada de peste
aviária, foi descrita no ano de 1878 por
Perroncito, pesquisador italiano, que a
diferenciou das doenças causadas por
bactérias e foi identificada como um
agente filtrável (vírus) por Centanni &
Savunozzi em 1901
HISTÓRIA
Em 1918 houve o maior surto documentado de
influenza que, denotou a característica zoonótica
da enfermidade, quando 25% da população do
planeta adoeceu por uma condição à época
desconhecida, reconhecida posteriormente como
causada pelo vírus da influenza e recentemente
associada a uma adaptação de um vírus aviário no
ser humano com alto índice de patogenia
Foi a chamada GRIPE ESPANHOLA
AVES
SUCEPTÍVEIS
As aves domésticas susceptíveis
são perus, galinhas, patos,
codornas, faisões e gansos,
enquanto que as aves
silvestres afetadas são patos e
gansos selvagens, maçaricos,
cisnes, gaivotas, garças, pardelas e
outras.
Já foram isolados vírus de Influenza
em aves de cativeiro como falcões,
periquitos, papagaios, tecelões, tentilhões,
cacatuas e outras. Geralmente as aves
aquáticas são reservatórios naturais do
vírus.
Caracteriza-se como uma doença grave, de notificação
obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais
de controle de saúde animal, acarretando em barreira
sanitária para a comercialização de produtos avícolas no
mercado interno e externo e em enorme prejuízo
econômico para a avicultura comercial.
EPIDEMIOLOGIA
REPERCUSSÃO ECONÔMICA
• A repercussão econômica da influenza aviária
vai depender da cepa do vírus, da espécie de ave
afetada, do número de granjas com o problema,
dos métodos de controle usados e da velocidade
de aplicação das medidas de erradicação ou
controle empregadas.
• A influenza aviária é uma enfermidade com
reflexos no comércio nacional e no internacional
e, no caso de transformar-se em pandemia, as
perdas seriam incalculáveis.
COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR
UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS?
• Quando se compra ou presenteia uma ou mais
aves domésticas infectadas, mesmo quando não
estão doentes.
• Quando se compra o presenteia outros animais
provenientes de uma granja em que se encontram
aves infectadas.
• Por cães que trazem aves mortas de granjas
infectadas.
COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR
UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS?
• Através de seres humanos que chegam à granja
após ter estado em outra granja, num mercado de
aves vivas, num abatedouro, num laboratório,
etc. que esteja infeccionado ou contaminado.
• Podem transportar o vírus em sua roupa, sapatos,
botas, veículos (por exemplo, nas rodas), nas
bandejas e engradados de coleta e transporte de
ovos, etc.
COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR
UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS?
• Pela migração de aves silvestres de uma área
infectada para outra livre. Essas aves poderiam
contaminar a granja ao entrar em contato com as
aves domésticas ou através de excrementos
infeccionados eliminados no solo ou nos tanques
de água.
COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR
UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS?
• Deslocamento de patos para lagos, depósitos de águas servidas e arrozais.
• Por qualquer ave doméstica que busque seu próprio alimento fora da granja.
• Mediante contato com tanques de água contaminada.
• Pelo contato com esterco ou galinhas infectadas.
FORMAS DE TRANSMISSÃO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de transcorre entre a infecção com
o vírus da gripe aviária e o início dos sinais
clínicos é geralmente de dois a cinco dias.
A DOENÇA PODE APRESENTAR-SE DE
DIFERENTES FORMAS
• Sinais clínicos graves e generalizados = Influenza Aviária de Alta
Patogenicidade (IAAP)
• Sinais clínicos moderados e respiratórios = Influenza Aviária de Baixa
Patogenicidade (IABP)
• Sem sinais clínicos.
A gripe aviária é muito similar,
clinicamente, à doença de
Newcastle.
SINAIS CLÍNICOS
• Os sinais clínicos são muito variáveis e influenciados por fatores como o tipo de vírus
infectante, as espécies de aves afetadas, sua idade, outras doenças presentes e o meio
ambiente.
• A doença surge subitamente num lote de pintos ou frangos, e muitas aves morrem:
❖Rapidamente, sem aparentar ter estado doentes.
❖Ou com sinais mínimos de depressão, diminuição no consumo de alimento e penas
eriçadas.
SINAIS CLÍNICOS
• Algumas aves demonstram fraqueza e, em geral, tremem ao caminhar.
• Com freqüência, as aves doentes sentam ou se mantêm em pé em estado
semicomatoso (letárgicas), com a cabeça tocando o piso.
• Algumas aves, especialmente as jovens, podem mostrar sinais neurológicos.
Inicialmente, as galinhas põem ovos sem casca (ou com casca mole), mas logo
depois param de botar
SINAIS CLÍNICOS
• Cristas e barbilhões inflamados (edematosos), de cor avermelhada-azulada, sendo
possível observar petéquias (pequenos pontos) nas bordas.
• Freqüentemente se observa diarréia aquosa profusa e as aves ficam excessivamente
sedentas.
• A respiração pode ser acelerada e difícil.
SINAIS CLÍNICOS
• Observam-se hemorragias na pele, especialmente nos tarsos e coxins plantares.
• Dependendo da idade das aves, a taxa de mortalidade varia de 50% a 100%. Pelos
menos metade das aves numa granja infectada morre.
• Nos perus, a doença é similar à observada nas poedeiras, mas dura de dois a três dias
a mais. As pálpebras e os seios nasais apresentam-se ocasionalmente inchados.
SINAIS CLÍNICOS
• Nos patos e gansos domésticos, os sinais de depressão, a diminuição do consumo de
alimentos e a diarréia são similares aos observados nas poedeiras e, com freqüência,
os seios nasais se apresentam inchados.
• Os patos infeccionados com gripe aviária excretam o vírus sem mostrar sinais
clínicos nem lesões.
PATOGENIA
• Desidratação e congestão de órgãos internos e músculos.
• Observam-se hemorragias petequiais ou difusas em todo o duto nasal e nos
órgãos internos, particularmente na laringe e na traquéia, assim como nas
superfícies interna e externa do coração.
• Edema subcutâneo extenso, particularmente em torno da cabeça (conhecido
como cabeça inchada) e nos tarsos
PATOGENIA
• O duto nasal pode se apresentar desidratado.
• Presença de focos necróticos de cor cinza ou amarela no baço, no fígado, nos
rins e nos pulmões.
• Os sacos aéreos podem conter exsudatos ou se apresentar inflamados.
• O baço pode estar aumentado e hemorrágico, apresentando cor escura.
DIAGNÓSTICO
A história clínica de problemas
respiratórios, tais como, espirros, descarga
nasal e ocular, lesões na crista e barbela, de
diarréias e sinais nervosos, com alta
mortalidade das aves afetadas e o
aparecimento de lesões características da
doença, podem levar a um diagnóstico
apenas presuntivo da doença, porque estes
sintomas e lesões podem ser de outras
doenças
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
A confirmação da doença deve ser feita pelo isolamento e identificação do
agente. Reações sorológicas positivas servem para ajudar no diagnóstico
e detectar casos subclínicos da doença.
Em geral, são coletadas amostras tanto de animais doentes como de sãos.
Deve-se coletar amostras de, pelo menos, 15 aves por granja.
É difícil diferenciar a gripe aviária de outras doenças sem contar com
resultados de exames de laboratório
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doença de Newcastle
do tipo velogênico ou
virulento;
1
Enterite viral do pato
(praga do pato);
2
Envenenamentos
agudos;
3
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Outras doenças que causam inchaço nas cristas e nas barbelas, como: cólera
aviária e outras doenças septicêmicas; infecção bacteriana da crista e das
barbelas.
• Deve se suspeitar de gripe aviária em qualquer surto de doença respiratória
de aves, associado a elevada mortalidade e persistência apesar da aplicação
das medidas preventivas e terapêuticas empregadas para outras doenças.
TRATAMENTO
NÃO H Á TRATAM EN TO PARA A GRIPE AVIÁR IA
VACINAÇÃO
• Existem vacinas contra a gripe aviária e as pesquisas
para desenvolver outras vacinas continuam. A
decisão sobre o uso dessas vacinas só pode ser
tomada pela autoridade oficial de agricultura do
país.
• Mesmo assim, é importante observar que a vacinação
é apenas uma ferramenta de prevenção e controle e
que outros métodos e princípios devem ser aplicados,
mesmo quando as vacinas estão disponíveis e se tem
autorização para utilizá-las.
ZOONOSE
• A gripe aviária é uma zoonose, ou seja, os seres humanos podem ser
infectados e morrer se estiverem em contato com certos subtipos do vírus.
• Gripe aviária tem cura e o tratamento é baseado no uso de analgésicos,
antitérmicos e remédios para náuseas. Em alguns casos, o médico pode
recomendar o uso de antivirais.
SINAIS CLÍNICOS EM HUMANOS
• Em geral, os pacientes apresentaram como sintomas iniciais febre elevada e manifestações
de infecção em trato respiratório inferior. Uma parte apresentou rinorréia, dor de garganta
e casos raros de conjuntivite. Diarréia, vômitos, dor abdominal, dor pleural e sangramento
pelo nariz e gengivas ocorreram no início da doença, em alguns pacientes
• As manifestações de infecção do trato respiratório inferior aparecem no início da doença
com dispnéia (mediana de cinco dias após o início), taquipnéia, insuficiência respiratória e
estertores. A produção de escarro é variável e algumas vezes com sangue. Quase todos os
pacientes tinham pneumonia com achados radiológicos de infiltrados difusos, multifocais
ou intersticial e consolidações segmentares e lobares com broncograma aéreo.
BIOSSEGURIDADE
Uma granja permanecerá livre da doença se as seguintes medidas forem adotadas:
1 - MANTER AS AVES EM BOAS CONDIÇÕES
• Um animal em boas condições
resiste melhor às doenças.
• As aves em boas condições:
Têm acesso a água limpa e
alimento adequado.
Têm acesso a currais adequados.
Recebem produtos
antiparasitários e vacinas.
2- MANTER AS AVES EM LOCAIS PROTEGIDOS
• O ideal é manter suas aves num local coberto.
• Entretanto, na produção em pequena escala, algumas vezes isso é impraticável.
• Na seguinte figura, algumas situações são descritas e classificadas em termos do nível
do biossegurança que oferecem
Separação de aves doentes do
restante do lote de pintos ou
frangos.
2- CONTROLE O QUE/QUEM ENTRA NA GRANJA
2- CONTROLE O QUE/QUEM ENTRA NA GRANJA
CONTROLE
O vírus da influenza aviária faz parte das doenças de notificação obrigatória da
Organização Internacional de Epizootias (OIE), e está classificada na lista A
das doenças notificáveis. Devido a isto, toda e qualquer suspeita da doença
deve ser comunicada ao Ministério da Agricultura, para que este tome as
medidas necessárias para o controle da doença. As medidas a serem tomadas
são, basicamente, a de impedir a difusão do vírus além do local da infecção,
para isto, são tomadas medidas de biossegurança, além de isolamento e
quarentena.
Gripe Aviária
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COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
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Gripe Aviária

  • 2. O QUE É GRIPE AVIÁRIA É uma infecção altamente contagiosa das aves que se apresenta inicialmente com sintomas respiratórios leves e pode matar em até 24 horas.
  • 3. É uma doença viral, causada pelo Vírus de Influenza Tipo A que nunca ocorreu no Brasil. Esse vírus é identificado por subtipos, e tem como base as proteínas de superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas (H) e 9 subtipos de neuraminidases (N)
  • 4. Os subtipos mais patogênicos são H5 e H7, considerados pela OIE como de alta patogenicidade, sendo que os de baixa patogenicidade mais prevalentes são do tipo H4, H6 e H9.
  • 5. HISTÓRIA A influenza aviária chamada de peste aviária, foi descrita no ano de 1878 por Perroncito, pesquisador italiano, que a diferenciou das doenças causadas por bactérias e foi identificada como um agente filtrável (vírus) por Centanni & Savunozzi em 1901
  • 6. HISTÓRIA Em 1918 houve o maior surto documentado de influenza que, denotou a característica zoonótica da enfermidade, quando 25% da população do planeta adoeceu por uma condição à época desconhecida, reconhecida posteriormente como causada pelo vírus da influenza e recentemente associada a uma adaptação de um vírus aviário no ser humano com alto índice de patogenia Foi a chamada GRIPE ESPANHOLA
  • 7. AVES SUCEPTÍVEIS As aves domésticas susceptíveis são perus, galinhas, patos, codornas, faisões e gansos, enquanto que as aves silvestres afetadas são patos e gansos selvagens, maçaricos, cisnes, gaivotas, garças, pardelas e outras.
  • 8. Já foram isolados vírus de Influenza em aves de cativeiro como falcões, periquitos, papagaios, tecelões, tentilhões, cacatuas e outras. Geralmente as aves aquáticas são reservatórios naturais do vírus.
  • 9. Caracteriza-se como uma doença grave, de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal, acarretando em barreira sanitária para a comercialização de produtos avícolas no mercado interno e externo e em enorme prejuízo econômico para a avicultura comercial. EPIDEMIOLOGIA
  • 10.
  • 11. REPERCUSSÃO ECONÔMICA • A repercussão econômica da influenza aviária vai depender da cepa do vírus, da espécie de ave afetada, do número de granjas com o problema, dos métodos de controle usados e da velocidade de aplicação das medidas de erradicação ou controle empregadas. • A influenza aviária é uma enfermidade com reflexos no comércio nacional e no internacional e, no caso de transformar-se em pandemia, as perdas seriam incalculáveis.
  • 12. COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS? • Quando se compra ou presenteia uma ou mais aves domésticas infectadas, mesmo quando não estão doentes. • Quando se compra o presenteia outros animais provenientes de uma granja em que se encontram aves infectadas. • Por cães que trazem aves mortas de granjas infectadas.
  • 13. COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS? • Através de seres humanos que chegam à granja após ter estado em outra granja, num mercado de aves vivas, num abatedouro, num laboratório, etc. que esteja infeccionado ou contaminado. • Podem transportar o vírus em sua roupa, sapatos, botas, veículos (por exemplo, nas rodas), nas bandejas e engradados de coleta e transporte de ovos, etc.
  • 14. COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS? • Pela migração de aves silvestres de uma área infectada para outra livre. Essas aves poderiam contaminar a granja ao entrar em contato com as aves domésticas ou através de excrementos infeccionados eliminados no solo ou nos tanques de água.
  • 15. COMO PODE A GRIPE AVIÁRIA AFETAR UM LOTE DE PINTOS OU FRANGOS? • Deslocamento de patos para lagos, depósitos de águas servidas e arrozais. • Por qualquer ave doméstica que busque seu próprio alimento fora da granja. • Mediante contato com tanques de água contaminada. • Pelo contato com esterco ou galinhas infectadas.
  • 17. PERÍODO DE INCUBAÇÃO O período de transcorre entre a infecção com o vírus da gripe aviária e o início dos sinais clínicos é geralmente de dois a cinco dias.
  • 18. A DOENÇA PODE APRESENTAR-SE DE DIFERENTES FORMAS • Sinais clínicos graves e generalizados = Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) • Sinais clínicos moderados e respiratórios = Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP) • Sem sinais clínicos.
  • 19. A gripe aviária é muito similar, clinicamente, à doença de Newcastle.
  • 20. SINAIS CLÍNICOS • Os sinais clínicos são muito variáveis e influenciados por fatores como o tipo de vírus infectante, as espécies de aves afetadas, sua idade, outras doenças presentes e o meio ambiente. • A doença surge subitamente num lote de pintos ou frangos, e muitas aves morrem: ❖Rapidamente, sem aparentar ter estado doentes. ❖Ou com sinais mínimos de depressão, diminuição no consumo de alimento e penas eriçadas.
  • 21. SINAIS CLÍNICOS • Algumas aves demonstram fraqueza e, em geral, tremem ao caminhar. • Com freqüência, as aves doentes sentam ou se mantêm em pé em estado semicomatoso (letárgicas), com a cabeça tocando o piso. • Algumas aves, especialmente as jovens, podem mostrar sinais neurológicos. Inicialmente, as galinhas põem ovos sem casca (ou com casca mole), mas logo depois param de botar
  • 22. SINAIS CLÍNICOS • Cristas e barbilhões inflamados (edematosos), de cor avermelhada-azulada, sendo possível observar petéquias (pequenos pontos) nas bordas. • Freqüentemente se observa diarréia aquosa profusa e as aves ficam excessivamente sedentas. • A respiração pode ser acelerada e difícil.
  • 23. SINAIS CLÍNICOS • Observam-se hemorragias na pele, especialmente nos tarsos e coxins plantares. • Dependendo da idade das aves, a taxa de mortalidade varia de 50% a 100%. Pelos menos metade das aves numa granja infectada morre. • Nos perus, a doença é similar à observada nas poedeiras, mas dura de dois a três dias a mais. As pálpebras e os seios nasais apresentam-se ocasionalmente inchados.
  • 24. SINAIS CLÍNICOS • Nos patos e gansos domésticos, os sinais de depressão, a diminuição do consumo de alimentos e a diarréia são similares aos observados nas poedeiras e, com freqüência, os seios nasais se apresentam inchados. • Os patos infeccionados com gripe aviária excretam o vírus sem mostrar sinais clínicos nem lesões.
  • 25. PATOGENIA • Desidratação e congestão de órgãos internos e músculos. • Observam-se hemorragias petequiais ou difusas em todo o duto nasal e nos órgãos internos, particularmente na laringe e na traquéia, assim como nas superfícies interna e externa do coração. • Edema subcutâneo extenso, particularmente em torno da cabeça (conhecido como cabeça inchada) e nos tarsos
  • 26. PATOGENIA • O duto nasal pode se apresentar desidratado. • Presença de focos necróticos de cor cinza ou amarela no baço, no fígado, nos rins e nos pulmões. • Os sacos aéreos podem conter exsudatos ou se apresentar inflamados. • O baço pode estar aumentado e hemorrágico, apresentando cor escura.
  • 27. DIAGNÓSTICO A história clínica de problemas respiratórios, tais como, espirros, descarga nasal e ocular, lesões na crista e barbela, de diarréias e sinais nervosos, com alta mortalidade das aves afetadas e o aparecimento de lesões características da doença, podem levar a um diagnóstico apenas presuntivo da doença, porque estes sintomas e lesões podem ser de outras doenças
  • 28. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL A confirmação da doença deve ser feita pelo isolamento e identificação do agente. Reações sorológicas positivas servem para ajudar no diagnóstico e detectar casos subclínicos da doença. Em geral, são coletadas amostras tanto de animais doentes como de sãos. Deve-se coletar amostras de, pelo menos, 15 aves por granja. É difícil diferenciar a gripe aviária de outras doenças sem contar com resultados de exames de laboratório
  • 29. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Doença de Newcastle do tipo velogênico ou virulento; 1 Enterite viral do pato (praga do pato); 2 Envenenamentos agudos; 3
  • 30. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Outras doenças que causam inchaço nas cristas e nas barbelas, como: cólera aviária e outras doenças septicêmicas; infecção bacteriana da crista e das barbelas. • Deve se suspeitar de gripe aviária em qualquer surto de doença respiratória de aves, associado a elevada mortalidade e persistência apesar da aplicação das medidas preventivas e terapêuticas empregadas para outras doenças.
  • 31. TRATAMENTO NÃO H Á TRATAM EN TO PARA A GRIPE AVIÁR IA
  • 32. VACINAÇÃO • Existem vacinas contra a gripe aviária e as pesquisas para desenvolver outras vacinas continuam. A decisão sobre o uso dessas vacinas só pode ser tomada pela autoridade oficial de agricultura do país. • Mesmo assim, é importante observar que a vacinação é apenas uma ferramenta de prevenção e controle e que outros métodos e princípios devem ser aplicados, mesmo quando as vacinas estão disponíveis e se tem autorização para utilizá-las.
  • 33. ZOONOSE • A gripe aviária é uma zoonose, ou seja, os seres humanos podem ser infectados e morrer se estiverem em contato com certos subtipos do vírus. • Gripe aviária tem cura e o tratamento é baseado no uso de analgésicos, antitérmicos e remédios para náuseas. Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de antivirais.
  • 34. SINAIS CLÍNICOS EM HUMANOS • Em geral, os pacientes apresentaram como sintomas iniciais febre elevada e manifestações de infecção em trato respiratório inferior. Uma parte apresentou rinorréia, dor de garganta e casos raros de conjuntivite. Diarréia, vômitos, dor abdominal, dor pleural e sangramento pelo nariz e gengivas ocorreram no início da doença, em alguns pacientes • As manifestações de infecção do trato respiratório inferior aparecem no início da doença com dispnéia (mediana de cinco dias após o início), taquipnéia, insuficiência respiratória e estertores. A produção de escarro é variável e algumas vezes com sangue. Quase todos os pacientes tinham pneumonia com achados radiológicos de infiltrados difusos, multifocais ou intersticial e consolidações segmentares e lobares com broncograma aéreo.
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  • 36. BIOSSEGURIDADE Uma granja permanecerá livre da doença se as seguintes medidas forem adotadas:
  • 37. 1 - MANTER AS AVES EM BOAS CONDIÇÕES • Um animal em boas condições resiste melhor às doenças. • As aves em boas condições: Têm acesso a água limpa e alimento adequado. Têm acesso a currais adequados. Recebem produtos antiparasitários e vacinas.
  • 38. 2- MANTER AS AVES EM LOCAIS PROTEGIDOS • O ideal é manter suas aves num local coberto. • Entretanto, na produção em pequena escala, algumas vezes isso é impraticável. • Na seguinte figura, algumas situações são descritas e classificadas em termos do nível do biossegurança que oferecem
  • 39.
  • 40. Separação de aves doentes do restante do lote de pintos ou frangos.
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  • 42. 2- CONTROLE O QUE/QUEM ENTRA NA GRANJA
  • 43. 2- CONTROLE O QUE/QUEM ENTRA NA GRANJA
  • 44. CONTROLE O vírus da influenza aviária faz parte das doenças de notificação obrigatória da Organização Internacional de Epizootias (OIE), e está classificada na lista A das doenças notificáveis. Devido a isto, toda e qualquer suspeita da doença deve ser comunicada ao Ministério da Agricultura, para que este tome as medidas necessárias para o controle da doença. As medidas a serem tomadas são, basicamente, a de impedir a difusão do vírus além do local da infecção, para isto, são tomadas medidas de biossegurança, além de isolamento e quarentena.