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PNSA
O QUE É O PROGRAMA?
• PNSA: Programa nacional de sanidade avícola;
• Vigilância epidemiológica e sanitária das principais
doenças aviárias destacando-se as doenças de
notificação a OIE, em todas as unidades da Federação.
• Importância da produção avícola brasileira no
contexto nacional e internacional;
• Necessidade de normatização das ações de
acompanhamento sanitário, relacionadas ao setor
avícola;
ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA
• Programas sanitários para controle de doença de Newcastle, Salmoneloses,
Micoplasmoses e influenza aviária notificável;
• Atenção a toda comunicação de suspeitas de doenças em aves, com a
apresentação de uma ou mais sintomatologias
• depressão severa;
• inapetência;
• edema facial com crista e barbela inchada;
• dificuldade respiratória com descarga nasal;
• queda severa na postura de ovos;
• mortalidade elevada;
• diminuição do consumo de água e ração;
ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA
• Atenção às notificações de suspeita de influenza
aviária, doença de Newcastle e demais doenças de
controle oficial;
• Assistência aos focos das doenças de controle oficial;
• Padronização das medidas de biosseguridade e de
desinfecção;
• Realização de sacrifício sanitário em caso de
ocorrência de doenças de controle oficial;
• Fiscalização das ações de vazio sanitário;
ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA
• Controle e fiscalização de trânsito de animais susceptíveis;
• Realização de inquérito epidemiológico local;
• Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO, no ponto de ingresso (portos,
aeroportos e postos de fronteiras) de material genético;
• Fiscalização e registro de estabelecimentos avícolas;
• Monitoramento sanitário nos plantéis de reprodução para certificação dos
núcleos e granjas avícolas como livres de salmonelas (S. Gallinarim, S.
Pullorum, S Enteritidis e S. Typhimurium) e micoplasmas (M. gallisepticum, M
synoviae es M. melleagridis), em todas as unidades da Federação.
• Vigilância em aves migratórias;
• Outras medidas sanitárias para controle da situação sanitária avícola nacional.
INFLUENZA AVIÁRIA
• Doença sistêmica que pode ser altamente letal para aves domésticas,
• Vírus pertencentes à família Orthomyxoviridae, do gênero Influenzavirus;
• Transmitido a outros animais e aos humanos por contato direto,
• Devido a contínuas mudanças genéticas do agente e sua capacidade de
adaptação a novos animais e ao ser humano, a IA representa um risco
desconhecido e sem predição à saúde pública;
• Sofrem mutações e geram cepas de alta patogenicidade, que são
capazes de promover mortalidade em cerca de 90% das aves afetadas;
• Os subtipos H5 e H7 têm sido associados a surtos da doença em aves
domésticas e considerados de maior risco a infectar a população
humana.
INFLUENZA AVIÁRIA
• Aconselha-se que viajantes com destino a áreas afetadas pela doença evitem visita a
estabelecimentos avícolas em seu retorno ao Brasil, por pelo menos 15 dias;
• O vírus é transmitido no contato direto entre aves infectadas e susceptíveis ou
através de contato indireto, via aerossóis e exposição à fômites contaminados;
• O período de incubação pode variar : poucas horas para as aves inoculadas por via
intravenosa, 3 dias em infecções de aves criadas individualmente a 14 dias em aves
de galpão;
• Sinais clínicos da IA nas aves são extremamente variáveis:
• Aves domésticas:tosse, coriza,sinusite, conjuntivite e excessivo lacrimejamento,diarréia,edema de barbela;
• Poedeiras :queda na postura e depressão;
• Perus :severa, quando associada a infecções secundárias;
• Avestruzes :depressão, queda de penas, respiração com bico aberto, além de paralisia das asas e tremores de
cabeça e pescoço;
DOENÇA DE NEWCASTLE
• Enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais,
com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos por manifestações nervosas, diarréia e
edema da cabeça;
• O agente viral pertence à Família Paramyxoviridae, Gênero Avulavirus.
• Dependendo da virulência da cepa viral DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE
desde uma infecção subclínica(sintomas inaparentes ou discretos) até uma doença fatal
(repentina,com alta mortalidade das aves).
• A infecção pode ocorrer através da inalação ou ingestão, sendo que o vírus está presente
no ar exalado pelas aves, nas fezes e em toda parte da carcaça da ave durante a infecção
aguda e na morte.
• A contaminação de outras aves pode se dar por meio de aerossóis e pela ingestão de água
ou comida contaminada.
• O diagnóstico do vírus pode ser realizado pela inoculação de macerados de órgãos de aves
suspeitas em ovos embrionados ou por testes moleculares, como RT-PCR.
A Instrução Normativa nº 32, de 13 de maio de 2002, da Secretaria de Defesa Agropecuária,
estabelece as Normas Técnicas de Vigilância, Controle e Erradicação da doença de Newcastle e
da influenza aviária e inclui:
Notificação obrigatória, ao serviço veterinário oficial, da ocorrência de sintomatologia
sugestiva para a doença de Newcastle e influenza aviária, em qualquer espécie de ave;
Realização de investigação imediata no estabelecimento, conduzida por médico veterinário
oficial, após recebimento de notificação ou denúncia;
Colheita de material procedente de atendimentos à suspeitas e seu envio ao laboratório
imposição de restrição à movimentação de aves e seus produtos, quando da suspeita de doença
Newcastle ou influenza aviária;
Estabelecimento, por ato oficial, de Zona de Proteção (mínimo de 3km) e Zona de Vigilância
(mínimo de 10km) em torno do estabelecimento infectado;
Controle da movimentação de pessoas nas áreas de risco;
Sacrifício de todas aves do estabelecimento infectado;
Realização de limpeza e desinfecção das instalações, veículos e qualquer equipamento
contaminado;
descarte adequado das carcaças, cama de aviário, restos de rações e qualquer outro tipo de
resíduo.
A Instrução Normativa SDA nº 17, de 7 de Abril de 2006, aprova, no âmbito do Programa
de Sanidade Avícola, o Plano Nacional de Prevenção da influenza aviária e de Controle e
da Doença de Newcastle em todo o território nacional, na forma do documento a ela anexo,
são definidas as competências dos órgãos públicos e privados envolvidos no Plano.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
• Notificação da suspeita;
• Atendimento à notificação;
• Visita à propriedade;
• Colheita de material;
• Fluxo de encaminhamento de amostras e resultados laboratoriais;
• Investigação epidemiológica;
• Sacrifício preventivo das aves suspeitas;
• Da confirmação ou não das suspeitas;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
• Estabelecimento no qual foi constatada a presença de uma ou mais aves
afetadas pela doença: sacrifício imediato no local de todas as aves (e suínos,
no caso de IA) existentes no estabelecimento infectado;
• destruição de todas as aves que tenham morrido no foco, ou que tenham sido
sacrificadas, assim como da carne de todas as aves provenientes da granja, os
ovos e os subprodutos produzidos durante o período provável de incubação
da doença;
• limpeza e desinfecção das áreas de alojamento e acesso das aves na
propriedade, com a utilização de desinfetantes indicados pelo DSA,;
• proibição de saída da granja de qualquer tipo de equipamento, rações, cama
de aviário ou outro tipo de material utilizado na produção avícola;
• proibição do egresso e ingresso de qualquer tipo de animal existente na
propriedade,inclusive cães, gatos, eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos;
ELIMINAÇÃO DE CARCAÇAS E
RESÍDUOS
Esquema da construção da vala e sua cobertura
PROCEDIMENTOS DE DESINFECÇÃO
RELAÇÃO DE DESINFETANTES
TÉCNICAS DE COLHEITA DE
MATERIAL
COLHEITA DE SANGUE: Colocar as aves em decúbito lateral, para que a
colheita seja feita na veia ulnar (veia da asa). Colher 4 ml de snague por ave.
Puxar o êmbolo da seringa até a marca de 5ml e manter a seringa contendo a
amostra de sangue em posição inclinada (+ ou – 15o) a fim de facilitar a
coagulação e obtenção de soro, a partir da amostra. O soro já separado deverá
ser transferido para o frasco de plástico com tampa, e conservado sobre
congelamento.
TÉCNICAS DE COLHEITA DE
MATERIAL
• SWAB:
NECROPSIA
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PNSA protege aves brasileiras

  • 2. O QUE É O PROGRAMA? • PNSA: Programa nacional de sanidade avícola; • Vigilância epidemiológica e sanitária das principais doenças aviárias destacando-se as doenças de notificação a OIE, em todas as unidades da Federação. • Importância da produção avícola brasileira no contexto nacional e internacional; • Necessidade de normatização das ações de acompanhamento sanitário, relacionadas ao setor avícola;
  • 3. ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA • Programas sanitários para controle de doença de Newcastle, Salmoneloses, Micoplasmoses e influenza aviária notificável; • Atenção a toda comunicação de suspeitas de doenças em aves, com a apresentação de uma ou mais sintomatologias • depressão severa; • inapetência; • edema facial com crista e barbela inchada; • dificuldade respiratória com descarga nasal; • queda severa na postura de ovos; • mortalidade elevada; • diminuição do consumo de água e ração;
  • 4. ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA • Atenção às notificações de suspeita de influenza aviária, doença de Newcastle e demais doenças de controle oficial; • Assistência aos focos das doenças de controle oficial; • Padronização das medidas de biosseguridade e de desinfecção; • Realização de sacrifício sanitário em caso de ocorrência de doenças de controle oficial; • Fiscalização das ações de vazio sanitário;
  • 5. ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA • Controle e fiscalização de trânsito de animais susceptíveis; • Realização de inquérito epidemiológico local; • Vigilância sanitária realizada pelo VIGIAGRO, no ponto de ingresso (portos, aeroportos e postos de fronteiras) de material genético; • Fiscalização e registro de estabelecimentos avícolas; • Monitoramento sanitário nos plantéis de reprodução para certificação dos núcleos e granjas avícolas como livres de salmonelas (S. Gallinarim, S. Pullorum, S Enteritidis e S. Typhimurium) e micoplasmas (M. gallisepticum, M synoviae es M. melleagridis), em todas as unidades da Federação. • Vigilância em aves migratórias; • Outras medidas sanitárias para controle da situação sanitária avícola nacional.
  • 6. INFLUENZA AVIÁRIA • Doença sistêmica que pode ser altamente letal para aves domésticas, • Vírus pertencentes à família Orthomyxoviridae, do gênero Influenzavirus; • Transmitido a outros animais e aos humanos por contato direto, • Devido a contínuas mudanças genéticas do agente e sua capacidade de adaptação a novos animais e ao ser humano, a IA representa um risco desconhecido e sem predição à saúde pública; • Sofrem mutações e geram cepas de alta patogenicidade, que são capazes de promover mortalidade em cerca de 90% das aves afetadas; • Os subtipos H5 e H7 têm sido associados a surtos da doença em aves domésticas e considerados de maior risco a infectar a população humana.
  • 7. INFLUENZA AVIÁRIA • Aconselha-se que viajantes com destino a áreas afetadas pela doença evitem visita a estabelecimentos avícolas em seu retorno ao Brasil, por pelo menos 15 dias; • O vírus é transmitido no contato direto entre aves infectadas e susceptíveis ou através de contato indireto, via aerossóis e exposição à fômites contaminados; • O período de incubação pode variar : poucas horas para as aves inoculadas por via intravenosa, 3 dias em infecções de aves criadas individualmente a 14 dias em aves de galpão; • Sinais clínicos da IA nas aves são extremamente variáveis: • Aves domésticas:tosse, coriza,sinusite, conjuntivite e excessivo lacrimejamento,diarréia,edema de barbela; • Poedeiras :queda na postura e depressão; • Perus :severa, quando associada a infecções secundárias; • Avestruzes :depressão, queda de penas, respiração com bico aberto, além de paralisia das asas e tremores de cabeça e pescoço;
  • 8. DOENÇA DE NEWCASTLE • Enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos por manifestações nervosas, diarréia e edema da cabeça; • O agente viral pertence à Família Paramyxoviridae, Gênero Avulavirus. • Dependendo da virulência da cepa viral DIFERENTES GRAUS DE SEVERIDADE desde uma infecção subclínica(sintomas inaparentes ou discretos) até uma doença fatal (repentina,com alta mortalidade das aves). • A infecção pode ocorrer através da inalação ou ingestão, sendo que o vírus está presente no ar exalado pelas aves, nas fezes e em toda parte da carcaça da ave durante a infecção aguda e na morte. • A contaminação de outras aves pode se dar por meio de aerossóis e pela ingestão de água ou comida contaminada. • O diagnóstico do vírus pode ser realizado pela inoculação de macerados de órgãos de aves suspeitas em ovos embrionados ou por testes moleculares, como RT-PCR.
  • 9. A Instrução Normativa nº 32, de 13 de maio de 2002, da Secretaria de Defesa Agropecuária, estabelece as Normas Técnicas de Vigilância, Controle e Erradicação da doença de Newcastle e da influenza aviária e inclui: Notificação obrigatória, ao serviço veterinário oficial, da ocorrência de sintomatologia sugestiva para a doença de Newcastle e influenza aviária, em qualquer espécie de ave; Realização de investigação imediata no estabelecimento, conduzida por médico veterinário oficial, após recebimento de notificação ou denúncia; Colheita de material procedente de atendimentos à suspeitas e seu envio ao laboratório imposição de restrição à movimentação de aves e seus produtos, quando da suspeita de doença Newcastle ou influenza aviária; Estabelecimento, por ato oficial, de Zona de Proteção (mínimo de 3km) e Zona de Vigilância (mínimo de 10km) em torno do estabelecimento infectado; Controle da movimentação de pessoas nas áreas de risco; Sacrifício de todas aves do estabelecimento infectado; Realização de limpeza e desinfecção das instalações, veículos e qualquer equipamento contaminado; descarte adequado das carcaças, cama de aviário, restos de rações e qualquer outro tipo de resíduo. A Instrução Normativa SDA nº 17, de 7 de Abril de 2006, aprova, no âmbito do Programa de Sanidade Avícola, o Plano Nacional de Prevenção da influenza aviária e de Controle e da Doença de Newcastle em todo o território nacional, na forma do documento a ela anexo, são definidas as competências dos órgãos públicos e privados envolvidos no Plano.
  • 10. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS • Notificação da suspeita; • Atendimento à notificação; • Visita à propriedade; • Colheita de material; • Fluxo de encaminhamento de amostras e resultados laboratoriais; • Investigação epidemiológica; • Sacrifício preventivo das aves suspeitas; • Da confirmação ou não das suspeitas;
  • 11. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS • Estabelecimento no qual foi constatada a presença de uma ou mais aves afetadas pela doença: sacrifício imediato no local de todas as aves (e suínos, no caso de IA) existentes no estabelecimento infectado; • destruição de todas as aves que tenham morrido no foco, ou que tenham sido sacrificadas, assim como da carne de todas as aves provenientes da granja, os ovos e os subprodutos produzidos durante o período provável de incubação da doença; • limpeza e desinfecção das áreas de alojamento e acesso das aves na propriedade, com a utilização de desinfetantes indicados pelo DSA,; • proibição de saída da granja de qualquer tipo de equipamento, rações, cama de aviário ou outro tipo de material utilizado na produção avícola; • proibição do egresso e ingresso de qualquer tipo de animal existente na propriedade,inclusive cães, gatos, eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos;
  • 12. ELIMINAÇÃO DE CARCAÇAS E RESÍDUOS Esquema da construção da vala e sua cobertura
  • 13.
  • 16. TÉCNICAS DE COLHEITA DE MATERIAL COLHEITA DE SANGUE: Colocar as aves em decúbito lateral, para que a colheita seja feita na veia ulnar (veia da asa). Colher 4 ml de snague por ave. Puxar o êmbolo da seringa até a marca de 5ml e manter a seringa contendo a amostra de sangue em posição inclinada (+ ou – 15o) a fim de facilitar a coagulação e obtenção de soro, a partir da amostra. O soro já separado deverá ser transferido para o frasco de plástico com tampa, e conservado sobre congelamento.
  • 17. TÉCNICAS DE COLHEITA DE MATERIAL • SWAB: