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FICHA DE TRABALHO 6: “O chapelinho vermelho”
Nome: ______________________________Turma: _____Data: __________
Nº:__________ Prof.:_______________
1. O texto que vais explorar intitula-se: “O chapelinho vermelho”.
2. O que sabes sobre esta história? Discute com os teus colegas.
3. Preenche, agora, o quadro que se segue, seguindo as indicações que te são dadas.
O que já sabemos O que queremos saber O que pensamos saber O que aprendemos
FICHA DE TRABALHO 7 – “A menina do Chapelinho Vermelho” (1ª parte)
CONTO
A Menina do Chapelinho Vermelho1
Era vez uma mulher que estava numa serra e teve duas filhas. A primeira
chamava-se Maria.
Um dia, a avó das meninas foi à serra e encontrou a menina mais velha. A menina
dirigiu-se à avó e beijou-lhe a mão e a avó disse:
− Deixa estar, minha menina, que te hei-de dar um chapelinho vermelho; vai a
minha casa buscá-lo.
A menina foi para casa da mãe, chorando que lhe fizesse um bolinho para levar
à sua avozinha e a outra irmã ficou em casa cheia de raiva.
A mãe perguntou-lhe:
− Então como conheces tu a tua avozinha?
A menina respondeu:
− Sei, porque estive agora com ela, e ela disse que me há-de dar um chapelinho
vermelho.
A mãe fez-lhe o bolo e mandou-a levá-lo à avó.
A menina foi andando muito contente e, chegando a um caminho, encontrou
um lobo-homem (tem parte de homem e parte de lobo, mas não é o mesmo que
lobisomem).
Andava a menina comendo amoras de um valado e perguntou-lhe o lobo-
homem:
− Que fazeis aí, menina?
Ela respondeu:
− Estou comendo amorinhas.
O lobo-homem tornou a perguntar-lhe:
1
Adaptado, com pontuação e divisão em parágrafos alterados, a partir de Consiglieri Pedroso.
1984. Contos Populares Portugueses. 5ª edição. Lisboa: Veja (págs 270 a 274)
− Tu que levas aí?
Ela disse:
− Levo aqui um bolinho para a minha avozinha.
O lobo assim que ouviu falar nisto disse-lhe:
− Pois vais tu por aqui, que eu vou por ali, a ver quem chega Iá primeiro.
(…)
Contos populares portugueses, Consiglieri Pedroso
FICHA DE TRABALHO 8 – “A menina do Chapelinho Vermelho”2 (2ª parte)
TEXTO
Chegou ele primeiro e bateu à porta.
A velha veio e abriu a porta e disse:
− Entra, minha netinha, que hás-de estar gelada.
− Nisto a avó adormeceu.
Daí a pouco chegou a menina e bateu à porta. O lobo-homem falou em lugar da
avó que estava a dormir:
− Entra, menina, que a porta está aberta.
A menina entrou e foi deitar-se com o lobo, julgando que era com a avó. Depois,
quando está deitada, começou a correr-lhe a mão pelo corpo e a dizer-lhe:
− Ó minha avozinha, para que tem você tanto cabelo pelo corpo?
O lobo respondeu:
− É para não ter frio de dia, minha netinha.
A menina tornou a perguntar:
− E para que tem você pernas tão compridas?
O lobo disse:
− É para correr muito, para andar muita terra em pouco tempo”.
Quando estavam com esta conversa, a avó (que era uma fada) acordou e
preparou-se para encantar o lobo.
A menina tornou a perguntar:
− Ó minha avozinha, para que tem você uns braços tão compridos?
O lobo respondeu:
− É para te abraçar bem, minha menina.
A menina tornou a perguntar:
− E para que tem você uma boca tão escachada?
− É para te comer bem, respondeu o lobo, e mais à tua avó. E ia para comer a
menina.
2
Adaptado, com pontuação e divisão em parágrafos alterados, a partir de Consiglieri Pedroso.
1984. Contos Populares Portugueses. 5ª edição. Lisboa: Veja (págs 270 a 274)
Nisto a avó levantou-se muito depressa e deu-lhe uma pancada com a varinha de
condão. E ficou o lobo encantado.
Depois a avó encheu-o de foguetes e girassóis, deitou-lhe fogo. Logo que o lobo
sentiu o pelo a arder, deitou a fugir, que era o que a velha. E depois o lobo foi-se
deitar ao poço do moinho, onde morreu afogado.
Depois, a avó começou a repreender a menina por ela ter falado com o lobo
no caminho.
A menina disse-lhe que ele a queria comer, mas ela disse-lhe que voltava a
passar ali. A avó disse-lhe que não tornasse a fazer aquilo.
Depois disse-lhe:
− Agora, toma lá o chapelinho vermelho que te prometi. E tu fala sempre
muito bem a toda a gente, faz a vontadinha a todos e, se alguém te pedir água,
dá-lha com boa vontade, que tu hás-de ser feliz.
Nisto foi a menina para a serra para casa da mãe. Não levava nada senão o
chapelinho vermelho.
A outra irmã estava toda raivosa por não ter um chapelinho também.
A mãe depois mandou um dia a mais nova buscar água, mas ela não quis. A mais
velha ofereceu-se logo e disse:
− Ó minha mãezinha, dê cá que eu vou.
E assim foi.
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A menina do chapelinho vermelho

  • 1. FICHA DE TRABALHO 6: “O chapelinho vermelho” Nome: ______________________________Turma: _____Data: __________ Nº:__________ Prof.:_______________ 1. O texto que vais explorar intitula-se: “O chapelinho vermelho”. 2. O que sabes sobre esta história? Discute com os teus colegas. 3. Preenche, agora, o quadro que se segue, seguindo as indicações que te são dadas. O que já sabemos O que queremos saber O que pensamos saber O que aprendemos
  • 2. FICHA DE TRABALHO 7 – “A menina do Chapelinho Vermelho” (1ª parte) CONTO A Menina do Chapelinho Vermelho1 Era vez uma mulher que estava numa serra e teve duas filhas. A primeira chamava-se Maria. Um dia, a avó das meninas foi à serra e encontrou a menina mais velha. A menina dirigiu-se à avó e beijou-lhe a mão e a avó disse: − Deixa estar, minha menina, que te hei-de dar um chapelinho vermelho; vai a minha casa buscá-lo. A menina foi para casa da mãe, chorando que lhe fizesse um bolinho para levar à sua avozinha e a outra irmã ficou em casa cheia de raiva. A mãe perguntou-lhe: − Então como conheces tu a tua avozinha? A menina respondeu: − Sei, porque estive agora com ela, e ela disse que me há-de dar um chapelinho vermelho. A mãe fez-lhe o bolo e mandou-a levá-lo à avó. A menina foi andando muito contente e, chegando a um caminho, encontrou um lobo-homem (tem parte de homem e parte de lobo, mas não é o mesmo que lobisomem). Andava a menina comendo amoras de um valado e perguntou-lhe o lobo- homem: − Que fazeis aí, menina? Ela respondeu: − Estou comendo amorinhas. O lobo-homem tornou a perguntar-lhe: 1 Adaptado, com pontuação e divisão em parágrafos alterados, a partir de Consiglieri Pedroso. 1984. Contos Populares Portugueses. 5ª edição. Lisboa: Veja (págs 270 a 274)
  • 3. − Tu que levas aí? Ela disse: − Levo aqui um bolinho para a minha avozinha. O lobo assim que ouviu falar nisto disse-lhe: − Pois vais tu por aqui, que eu vou por ali, a ver quem chega Iá primeiro. (…) Contos populares portugueses, Consiglieri Pedroso
  • 4. FICHA DE TRABALHO 8 – “A menina do Chapelinho Vermelho”2 (2ª parte) TEXTO Chegou ele primeiro e bateu à porta. A velha veio e abriu a porta e disse: − Entra, minha netinha, que hás-de estar gelada. − Nisto a avó adormeceu. Daí a pouco chegou a menina e bateu à porta. O lobo-homem falou em lugar da avó que estava a dormir: − Entra, menina, que a porta está aberta. A menina entrou e foi deitar-se com o lobo, julgando que era com a avó. Depois, quando está deitada, começou a correr-lhe a mão pelo corpo e a dizer-lhe: − Ó minha avozinha, para que tem você tanto cabelo pelo corpo? O lobo respondeu: − É para não ter frio de dia, minha netinha. A menina tornou a perguntar: − E para que tem você pernas tão compridas? O lobo disse: − É para correr muito, para andar muita terra em pouco tempo”. Quando estavam com esta conversa, a avó (que era uma fada) acordou e preparou-se para encantar o lobo. A menina tornou a perguntar: − Ó minha avozinha, para que tem você uns braços tão compridos? O lobo respondeu: − É para te abraçar bem, minha menina. A menina tornou a perguntar: − E para que tem você uma boca tão escachada? − É para te comer bem, respondeu o lobo, e mais à tua avó. E ia para comer a menina. 2 Adaptado, com pontuação e divisão em parágrafos alterados, a partir de Consiglieri Pedroso. 1984. Contos Populares Portugueses. 5ª edição. Lisboa: Veja (págs 270 a 274)
  • 5. Nisto a avó levantou-se muito depressa e deu-lhe uma pancada com a varinha de condão. E ficou o lobo encantado. Depois a avó encheu-o de foguetes e girassóis, deitou-lhe fogo. Logo que o lobo sentiu o pelo a arder, deitou a fugir, que era o que a velha. E depois o lobo foi-se deitar ao poço do moinho, onde morreu afogado. Depois, a avó começou a repreender a menina por ela ter falado com o lobo no caminho. A menina disse-lhe que ele a queria comer, mas ela disse-lhe que voltava a passar ali. A avó disse-lhe que não tornasse a fazer aquilo. Depois disse-lhe: − Agora, toma lá o chapelinho vermelho que te prometi. E tu fala sempre muito bem a toda a gente, faz a vontadinha a todos e, se alguém te pedir água, dá-lha com boa vontade, que tu hás-de ser feliz. Nisto foi a menina para a serra para casa da mãe. Não levava nada senão o chapelinho vermelho. A outra irmã estava toda raivosa por não ter um chapelinho também. A mãe depois mandou um dia a mais nova buscar água, mas ela não quis. A mais velha ofereceu-se logo e disse: − Ó minha mãezinha, dê cá que eu vou. E assim foi. Contos tradicionais portugueses, Consiglieri Pedroso