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Chapeuzinho vermelho
Profª. Joyce Mantzos
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe disse:
— Chapeuzinho, leve esta cesta com bolo e doces à casa da vovó, que está doente. Mas tenha
cuidado! Não vá pela floresta nem converse com desconhecidos!
Chapeuzinho prometeu ir pela estradinha que chegava até a casa da vovó. Porém, no caminho,
distraiu-se com os bichinhos e, quando se deu conta, estava no meio da floresta.
Foi então que apareceu o lobo:
— Está perdida, menina?
— Não, não... Estou indo para a casa da vovó, que está doente. Vou levar bolo e doces para ela.
— Ora, vá pelo caminho das flores, menina! É mais curto! — disse o lobo.
Chapeuzinho concordou:
— Isso mesmo! Assim também poderei colher flores para ela!
Mas o caminho das flores era longo. O lobo, por sua vez, não perdeu tempo. Chegou primeiro à
casa da vovó e bateu à porta:
— Toc! Toc! Toc!
— Quem é? — perguntou a vovó.
— Sou eu! A Chapeuzinho Vermelho! — respondeu o lobo disfarçando a voz.
— É só pegar a chave debaixo do tapete da entrada, querida!
O lobo entrou na casa, foi direto para o quarto e devorou a vovó.
Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, notou que a porta estava aberta e
pensou: “Há algo de errado por aqui.”
Ela entrou bem de mansinho, indo até o quarto. E lá estava o lobo, disfarçado de
vovó, com a touca na cabeça e debaixo da coberta.
Chapeuzinho estranhou:
— Oi, vovó! Que orelhas grandes você tem!
— São para te ouvir melhor, minha netinha.
— Vovó, que olhos grandes você tem!
— São para te enxergar melhor, minha netinha.
— Vovó, que mãos grandes você tem!
— São para te abraçar, minha netinha.
— Mas, vovó, que boca enorme é essa?
— É para te devorar!
O lobo pulou sobre Chapeuzinho e a engoliu. Depois voltou para a cama e
dormiu.
Um caçador que passava por ali ouviu o lobo a roncar e desconfiou:
— Eu conheço a vovó. Ela não ronca tão alto assim.
O caçador entrou na casa, viu o lobo roncando na cama e abriu o barrigão
enorme do bicho.
De lá saíram a vovó e Chapeuzinho:
— Ufa! Obrigada! Estava tão escuro dentro da barriga do lobo! — disse a
menina.
O caçador encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou bem. Quando o
malvado acordou, saiu tropeçando e caiu no rio, para nunca mais voltar.
A vovó, Chapeuzinho Vermelho e o caçador ficaram aliviados e felizes.
Chapeuzinho então prometeu:
— Nunca mais entrarei sozinha na floresta nem darei ouvidos a estranhos!
E finalmente os três sentaram-se à mesa e comeram o bolo e os doces que
Chapeuzinho Vermelho trouxe em sua cesta.
O protagonista - também conhecido como personagem
principal; (o herói, por exemplo)
O antagonista - personagem contrário ao protagonista; (o
vilão)
Os personagens secundários - conhecidos como
coadjuvantes, aqueles que não fazem parte da trama
principal.
.
Tempo: é o período em que a história se passa, considerando a época, a
duração, a ordem da narração.
•Cronológico: quando segue uma ordem natural dos acontecimentos - do início
para o fim.
•Psicológico: quando não segue uma ordem natural dos acontecimentos e
mistura passado, presente e futuro, podendo narrar do fim para o começo, por
exemplo.
Ainda, agora, amanhã, à noite, anteontem, antes, à tarde, às vezes,
atualmente, breve, cedo, depois, de manhã, de repente, de vez em
quando, hoje, hoje em dia, já, jamais, logo, nunca, ontem, ora,
outrora, quando, sempre, tarde.
Espaço: é o local onde a narrativa se desenvolve.
• Físico: lugar onde a ação se realiza. Quando se passa a história é indicado seja uma
fazenda, uma cidade, uma praia, etc. São classificados em espaços fechados (casa,
quarto, hospital, etc.) ou abertos (ruas, vilas, cidades, etc.).
• Psicológico: espaço vivenciado pela personagem, de acordo com o seu estado de
espírito.
• Social: espaço social que envolver as personagens e a ação.
Situação inicial: uma situação de equilíbrio, em que os
personagens e os acontecimentos parecem estar em certa
harmonia.
Conflito: a ocorrência de um fato (pode ser a chegada de um
personagem novo) que desequilibra a situação inicial, quebrando
a harmonia.
Clímax: é o momento mais tenso da história, e que exige uma solução.
Desfecho: resolução do conflito, tudo volta ao equilíbrio, embora
haja alguma mudança em relação à situação inicial.
Narrador observador (foco narrativo 3ª pessoa):
Prevalece certa neutralidade. O distanciamento entre
narrador e personagens acaba direcionando um foco maior
aos acontecimentos da narrativa (enredo) e menor às
emoções e anseios das personagens. O conhecimento das
personagens por esse tipo de narrador é mais superficial,
com poucos detalhes.
Narrador personagem (foco narrativo 1ª pessoa):
Possui relação íntima com a narrativa, pois ela gira em
torno do narrador. Sua visão é subjetiva, isto é, traz a
opinião, as emoções, os sentimentos e os pensamentos do

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  • 2.
  • 3. Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia sua mãe lhe disse: — Chapeuzinho, leve esta cesta com bolo e doces à casa da vovó, que está doente. Mas tenha cuidado! Não vá pela floresta nem converse com desconhecidos! Chapeuzinho prometeu ir pela estradinha que chegava até a casa da vovó. Porém, no caminho, distraiu-se com os bichinhos e, quando se deu conta, estava no meio da floresta. Foi então que apareceu o lobo: — Está perdida, menina? — Não, não... Estou indo para a casa da vovó, que está doente. Vou levar bolo e doces para ela. — Ora, vá pelo caminho das flores, menina! É mais curto! — disse o lobo. Chapeuzinho concordou: — Isso mesmo! Assim também poderei colher flores para ela! Mas o caminho das flores era longo. O lobo, por sua vez, não perdeu tempo. Chegou primeiro à casa da vovó e bateu à porta: — Toc! Toc! Toc! — Quem é? — perguntou a vovó. — Sou eu! A Chapeuzinho Vermelho! — respondeu o lobo disfarçando a voz. — É só pegar a chave debaixo do tapete da entrada, querida! O lobo entrou na casa, foi direto para o quarto e devorou a vovó.
  • 4. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, notou que a porta estava aberta e pensou: “Há algo de errado por aqui.” Ela entrou bem de mansinho, indo até o quarto. E lá estava o lobo, disfarçado de vovó, com a touca na cabeça e debaixo da coberta. Chapeuzinho estranhou: — Oi, vovó! Que orelhas grandes você tem! — São para te ouvir melhor, minha netinha. — Vovó, que olhos grandes você tem! — São para te enxergar melhor, minha netinha. — Vovó, que mãos grandes você tem! — São para te abraçar, minha netinha. — Mas, vovó, que boca enorme é essa? — É para te devorar! O lobo pulou sobre Chapeuzinho e a engoliu. Depois voltou para a cama e dormiu. Um caçador que passava por ali ouviu o lobo a roncar e desconfiou:
  • 5. — Eu conheço a vovó. Ela não ronca tão alto assim. O caçador entrou na casa, viu o lobo roncando na cama e abriu o barrigão enorme do bicho. De lá saíram a vovó e Chapeuzinho: — Ufa! Obrigada! Estava tão escuro dentro da barriga do lobo! — disse a menina. O caçador encheu a barriga do lobo com pedras e a costurou bem. Quando o malvado acordou, saiu tropeçando e caiu no rio, para nunca mais voltar. A vovó, Chapeuzinho Vermelho e o caçador ficaram aliviados e felizes. Chapeuzinho então prometeu: — Nunca mais entrarei sozinha na floresta nem darei ouvidos a estranhos! E finalmente os três sentaram-se à mesa e comeram o bolo e os doces que Chapeuzinho Vermelho trouxe em sua cesta.
  • 6. O protagonista - também conhecido como personagem principal; (o herói, por exemplo) O antagonista - personagem contrário ao protagonista; (o vilão) Os personagens secundários - conhecidos como coadjuvantes, aqueles que não fazem parte da trama principal.
  • 7. . Tempo: é o período em que a história se passa, considerando a época, a duração, a ordem da narração. •Cronológico: quando segue uma ordem natural dos acontecimentos - do início para o fim. •Psicológico: quando não segue uma ordem natural dos acontecimentos e mistura passado, presente e futuro, podendo narrar do fim para o começo, por exemplo.
  • 8. Ainda, agora, amanhã, à noite, anteontem, antes, à tarde, às vezes, atualmente, breve, cedo, depois, de manhã, de repente, de vez em quando, hoje, hoje em dia, já, jamais, logo, nunca, ontem, ora, outrora, quando, sempre, tarde.
  • 9. Espaço: é o local onde a narrativa se desenvolve. • Físico: lugar onde a ação se realiza. Quando se passa a história é indicado seja uma fazenda, uma cidade, uma praia, etc. São classificados em espaços fechados (casa, quarto, hospital, etc.) ou abertos (ruas, vilas, cidades, etc.). • Psicológico: espaço vivenciado pela personagem, de acordo com o seu estado de espírito. • Social: espaço social que envolver as personagens e a ação.
  • 10. Situação inicial: uma situação de equilíbrio, em que os personagens e os acontecimentos parecem estar em certa harmonia. Conflito: a ocorrência de um fato (pode ser a chegada de um personagem novo) que desequilibra a situação inicial, quebrando a harmonia. Clímax: é o momento mais tenso da história, e que exige uma solução. Desfecho: resolução do conflito, tudo volta ao equilíbrio, embora haja alguma mudança em relação à situação inicial.
  • 11. Narrador observador (foco narrativo 3ª pessoa): Prevalece certa neutralidade. O distanciamento entre narrador e personagens acaba direcionando um foco maior aos acontecimentos da narrativa (enredo) e menor às emoções e anseios das personagens. O conhecimento das personagens por esse tipo de narrador é mais superficial, com poucos detalhes. Narrador personagem (foco narrativo 1ª pessoa): Possui relação íntima com a narrativa, pois ela gira em torno do narrador. Sua visão é subjetiva, isto é, traz a opinião, as emoções, os sentimentos e os pensamentos do