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Baixar para ler offline
Este livro que está em suas mãos
foi todo digitalizado artesanalmente e
posteriormente adaptado para letras
ampliadas, fonte 28, a fim de atender
às necessidades de nossos alunos
baixa visão.
Por que todo esse trabalho em
digitalizar folha por folha e ampliar a
fonte de um livro que já está pronto?
Porque os livros convencionais
não atendem as necessidades dos
alunos Cegos e com baixa visão.
Preocupados com essa situação e
considerando que existem hoje no
Brasil mais de 582 mil cegos e mais
de 6 milhões de pessoas com baixa
visão (Censo 2010), para os quais o
livro convencional não é legível,
tentamos fazer a diferença
oferecendo o livro didático ou
literário, em Braille, para nossos
alunos cegos, e em fonte cujo
tamanho seja adequado aos nossos
alunos de visão subnormal, que
cursam o Ensino Fundamental da
Rede Municipal de Içara.
O uso do texto em braile, para os
alunos cegos, e de letras ampliadas,
para alunos baixa visão, possibilita
que a criança possa ler o livro
interagir e compartilhar a história com
a família e com os colegas de aula,
sentindo-se incluída e participando
ativamente do ambiente escolar.
Professoras do AEE
E. M. E. F. Mª Arlete Bitencourt Lodetti
E. M. E. F. Lúcia de Lucca
"Posso admitir que o deficiente seja
vítima do destino, porém não posso
admitir que seja vítima da indiferença"
John Kennedy
Esta história tem como
ambiente algum lugar do Nordeste
do Brasil, na região chamada de
sertão, onde o clima é quente e as
chuvas são escassas.
No entanto, nem tudo é
sertão no Nordeste. Lá existem
também regiões onde chove
bastante e, por isso, tudo o que se
planta, nasce. O Rio São
Francisco é tão importante para a
região, que chega a ser tratado
como se fosse um amigo da
família... ele ganhou até o apelido
de “Velho Chico”! Suas águas
águasãosadas para irrigar
são usadas para irrigar lavouras,
para gerar energia elétrica e para
muitas outras atividades.
Agradecemos imensamente
a Secretaria de Educação e
Cultura de Pernambuco, e aos
professores que participaram do
Momento de Cultura no ano de
2004, os quais fizeram preciosas
contribuições para esta edição do
livro.
Autor
Sandra Aymone
Coordenação editorial
Maria Fernanda Moscheta
Sílnia N. Martins Prado
Ilustração
Pierre Trabbold
Revisão de texto
Marcos Marcionilo
Diagramação
Linea Creativa
Realização
Fundação EDUCAR DPaschoal
www.educardpaschoal.org.br
F: (19) 3728-8129
Todos os livros da Fundação Educar
são distribuídos gratuitamente as
escolas públicas, organizações sociais
e bibliotecas.
Chapeuzinho de palha e o
primeiro livro.
Belinha estava sentada
num tamborete da cozinha, em
frente à prateleira de
mantimentos. Ela tinha acabado
de aprender a ler na escola e, para
se distrair, lia o que estava escrito
nas embalagens de todos os
produtos.
3
3
Sua mãe arrumava vários
doces numa cesta. Quando
acabou, disse:
— Isabel, vá entregar essa
encomenda na venda da Dona
Chica.
Isabel era ela. Belinha era
só apelido.
A mãe de Belinha fazia
doces para vender e às vezes
pedia para a menina ir levar.
Belinha pegou a cesta, mais
um chapéu de palha, que o sol
estava forte.
4
4
Saiu pensando:
— Em vez de ficar lendo
nome de sabão, ia ser muito
melhor se eu tivesse um livro só
meu para ler.
Ah, como ia ser bom ter um
livro só dela! Eles iam ser tão
amigos!
O livro ia contar história
para ela, e ela ia cuidar muito bem
dele. Não ia deixar sujar, rasgar
nem amassar nem um tiquinho.
Sempre que acabasse de ler, ia
5
guardar na gaveta, para não
perder.
Mas em troca, esse livro
tinha que contar uma história
bem bonita, com princesa, fada,
bruxa, igual aos que tinha na
escola.
5
Belinha saiu
andando e
pensando como
seria a história
do primeiro livro
que ia ter.
6
Bem que podia ser a
história de uma menina chamada
Chapeuzinho de Palha! Ela
também ia levar uma cesta de
doces, só que para o castelo da
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tapioca, quindins e bolos de
macaxeira, seus doces preferidos.
“A Rainha Dona Chica, na
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Belinha ia tão distraída
inventando a história, que
quase
6
quase tropeçou numa galinha. A
galinha deu um pulo e saiu
cacarejando. Belinha jogou para
ela uns farelos de bolo.
E continuou
a pensar.
7
“De repente Chapeuzinho de
Palha encontrou uma galinha. Ela
estava com cara de fome.
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ela.
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devagar. Depois disse:
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gênio que gosta de fazer de conta
que é galinha? Você foi boa
comigo. Se precisar de qualquer
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8
8
Neste ponto, Belinha
estava passando por uma
casa amarela. Tinha uma
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FAÇO RENDA
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9
Ela parou e leu. Então
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“Mais para frente,
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10
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10
“— Pois está enganada. —
disse a fada — Você é a Princesa
Belinha, que desapareceu quando
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rainha de verdade, que também
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passando por outra placa:
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ter sorvete.
11
11
“A fada explicou como as
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Palha.”
12
Oxente, como é que
mãinha nunca me
contou isso?
12
“— É que a bruxa deu um
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13
SÓ HOJE! LEVE
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13
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16
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16
“Assim que sua mãe
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17
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17
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gato deu...
18
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que tirar
todo dia os espinhos do colchão,
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novo...
Depois, a galinha-gênio e a
rendeira-fada combinaram
desencantar o gato.
1819
Disseram ao mesmo tempo:
— Ele vai ser um lindo
rapaz louro!
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moreno!”
“A galinha queria louro e a
fada, moreno.
— Muito obrigado, mas nem
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Prefiro ser como eu era antes:
bem negrinho.
Ele foi desencantado do
jeito que queria, e era um rapaz
muito educado, bonito e sabido.
19
Em pouco tempo, Chapeuzinho
ficou apaixonada.”
20
Enquanto imaginava o
casamento de Chapeuzinho de
Palha, Belinha se deu conta que já
tinha chegado ao lugar onde tinha
que entregar os doces.
Encontrou a filha da Dona
Chica de verdade, que era uma
moça muito boazinha. Ela pegou o
cesto, pagou e disse:
21
— Espera aí,
Belinha, que eu vou te
dar uma coisa.
21
Foi lá dentro e voltou com
um livro cheio de desenhos
coloridos, dizendo:
— Toma. Ele era meu.
Belinha ficou sem fala. O
livro era tão bonito!
Olhou as primeiras páginas
e disse:
— Está quase novo! Era
seu mesmo?
— Era sim! — respondeu a
moça — Ganhei quando aprendi a
ler. E sempre cuidei muito bem
dele...
22
E continuou:
— Eu sabia que quando
ficasse moça, ia querer dar esse
livro para outra criança. E que ela
ia gostar dele tanto quanto eu! É a
história de uma princesa. Uma
princesa como você!
Princesa? Belinha não
entendeu nada. Aí a moça
apontou para a placa onde estava
escrito o nome daquela rua.
Belinha leu:
— RUA PRINCESA ISABEL.
23
Princesa Isabel! Isabel era
ela, Belinha!
23
Agradeceu, toda feliz!
Abraçou o livro com força e foi
para casa andando com cuidado,
como se tivesse que equilibrar
uma coroa na cabeça.
24
RECEITAS
Beiju de polvilho ou goma
Ingredientes:
• 1 quilo de goma (ou
polvilho) de mandioca
• sal
• coco ou manteiga
Modo de fazer:
1 - Umedeça o polvilho e
tempere com sal (a massa está no
ponto quando você faz um
bolinho na mão e ela fica firme,
sem desmanchar ou pingar água).
A massa fica soltinha, mas úmida.
25
2 - Com uma colher (de
qualquer tamanho) coloque
porções em uma assadeira. As
porções devem ser espalhadas
em círculos ou simplesmente
calcadas com a própria colher,
formando uma covinha
(barquinha) onde é colocado o
coco ralado, ou passa-se
manteiga.
3 - A massa precisa ser
colocada em camadas finas, para
que o beiju fique crocante como
uma bolacha ao esfriar. E também
25
para que asse por igual, sem
queimar. O
coco deve ser colocado
antes que asse, e a manteiga,
assim que sair do fogo.
OBSERVAÇÃO: Esse beiju
fica melhor quando feito no forno
à lenha, mas também pode ser
feito em fornos convencionais ou
em frigideiras antiaderentes ou
chapas de ferro (neste caso, a
chapa deve estar quente, para não
grudar).
25
Beiju de massa de mandioca
(ou farinha de mandioca crua)
Ingredientes:
• 1 quilo de massa de
mandioca (nos sítios, usa-se a
farinha de mandioca ainda crua e
o forno - que é feito, geralmente,
de alvenaria ou pedra - onde a
farinha é torrada)
• sal
• coco ou manteiga
26
Modo de fazer:
1 - Lave a massa e esprema
para retirar o excesso de água (o
ponto é o mesmo da goma).
2 - Peneire e tempere com
sal.
3 - Em frigideira
antiaderente ou chapa de ferro,
coloque uma porção da massa e
espalhe igualmente. Coloque o
coco e vire, para que cozinhe do
outro lado. Há quem coloque em
cima do coco outra camada de
massa fina,
26
conforme o gosto. A
manteiga é acrescentada ao sair
do fogo, nos beijus que não
levaram coco.
OBSERVAÇÃO: Esse é o
beiju que vários índios do Brasil
costumam fazer. Ele é mais fácil e
tradicional, e pode também ser
feito com a colher, como o
anterior.
26
Regiões do Brasil
A Região Nordeste é a terceira
maior região do Brasil e a maior em
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Chapeuzinho de palha e o primeiro livro_ Livro ampliado para baixa visão

  • 1.
  • 2.
  • 3. Este livro que está em suas mãos foi todo digitalizado artesanalmente e posteriormente adaptado para letras ampliadas, fonte 28, a fim de atender às necessidades de nossos alunos baixa visão. Por que todo esse trabalho em digitalizar folha por folha e ampliar a fonte de um livro que já está pronto? Porque os livros convencionais não atendem as necessidades dos alunos Cegos e com baixa visão. Preocupados com essa situação e considerando que existem hoje no Brasil mais de 582 mil cegos e mais
  • 4. de 6 milhões de pessoas com baixa visão (Censo 2010), para os quais o livro convencional não é legível, tentamos fazer a diferença oferecendo o livro didático ou literário, em Braille, para nossos alunos cegos, e em fonte cujo tamanho seja adequado aos nossos alunos de visão subnormal, que cursam o Ensino Fundamental da Rede Municipal de Içara. O uso do texto em braile, para os alunos cegos, e de letras ampliadas, para alunos baixa visão, possibilita que a criança possa ler o livro
  • 5. interagir e compartilhar a história com a família e com os colegas de aula, sentindo-se incluída e participando ativamente do ambiente escolar. Professoras do AEE E. M. E. F. Mª Arlete Bitencourt Lodetti E. M. E. F. Lúcia de Lucca "Posso admitir que o deficiente seja vítima do destino, porém não posso admitir que seja vítima da indiferença" John Kennedy
  • 6.
  • 7. Esta história tem como ambiente algum lugar do Nordeste do Brasil, na região chamada de sertão, onde o clima é quente e as chuvas são escassas. No entanto, nem tudo é sertão no Nordeste. Lá existem também regiões onde chove bastante e, por isso, tudo o que se planta, nasce. O Rio São Francisco é tão importante para a região, que chega a ser tratado como se fosse um amigo da família... ele ganhou até o apelido de “Velho Chico”! Suas águas águasãosadas para irrigar
  • 8. são usadas para irrigar lavouras, para gerar energia elétrica e para muitas outras atividades. Agradecemos imensamente a Secretaria de Educação e Cultura de Pernambuco, e aos professores que participaram do Momento de Cultura no ano de 2004, os quais fizeram preciosas contribuições para esta edição do livro.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Autor Sandra Aymone Coordenação editorial Maria Fernanda Moscheta Sílnia N. Martins Prado Ilustração Pierre Trabbold Revisão de texto Marcos Marcionilo Diagramação Linea Creativa Realização Fundação EDUCAR DPaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129
  • 12. Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente as escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas.
  • 13. Chapeuzinho de palha e o primeiro livro. Belinha estava sentada num tamborete da cozinha, em frente à prateleira de mantimentos. Ela tinha acabado de aprender a ler na escola e, para se distrair, lia o que estava escrito nas embalagens de todos os produtos. 3
  • 14. 3
  • 15. Sua mãe arrumava vários doces numa cesta. Quando acabou, disse: — Isabel, vá entregar essa encomenda na venda da Dona Chica. Isabel era ela. Belinha era só apelido. A mãe de Belinha fazia doces para vender e às vezes pedia para a menina ir levar. Belinha pegou a cesta, mais um chapéu de palha, que o sol estava forte. 4
  • 16. 4
  • 17. Saiu pensando: — Em vez de ficar lendo nome de sabão, ia ser muito melhor se eu tivesse um livro só meu para ler. Ah, como ia ser bom ter um livro só dela! Eles iam ser tão amigos! O livro ia contar história para ela, e ela ia cuidar muito bem dele. Não ia deixar sujar, rasgar nem amassar nem um tiquinho. Sempre que acabasse de ler, ia 5
  • 18. guardar na gaveta, para não perder. Mas em troca, esse livro tinha que contar uma história bem bonita, com princesa, fada, bruxa, igual aos que tinha na escola. 5
  • 19. Belinha saiu andando e pensando como seria a história do primeiro livro que ia ter. 6
  • 20. Bem que podia ser a história de uma menina chamada Chapeuzinho de Palha! Ela também ia levar uma cesta de doces, só que para o castelo da Rainha Dona Chica... A cesta tinha beijus de tapioca, quindins e bolos de macaxeira, seus doces preferidos. “A Rainha Dona Chica, na verdade, era uma bruxa...” Belinha ia tão distraída inventando a história, que quase 6
  • 21. quase tropeçou numa galinha. A galinha deu um pulo e saiu cacarejando. Belinha jogou para ela uns farelos de bolo. E continuou a pensar. 7
  • 22. “De repente Chapeuzinho de Palha encontrou uma galinha. Ela estava com cara de fome. Chapeuzinho deu bolo para ela. A galinha comeu bem devagar. Depois disse: — Sabia que eu sou um gênio que gosta de fazer de conta que é galinha? Você foi boa comigo. Se precisar de qualquer coisa, é só chamar. E - puf! - desapareceu no meio de uma fumaça.” 8
  • 23. 8
  • 24. Neste ponto, Belinha estava passando por uma casa amarela. Tinha uma placa que dizia: FAÇO RENDA DE BILRO. 9
  • 25. Ela parou e leu. Então Belinha se deu conta de que já tinha visto aquela placa umas mil vezes. Mas era a primeira vez que conseguia ler o que estava escrito! Ficou toda orgulhosa! E continuou a pensar na história: “Mais para frente, Chapeuzinho de Palha encontrou uma rendeira. Ela era uma fada disfarçada. A rendeira-fada puxou conversa. 10
  • 26. — Bom dia, bela princesa! Quer que eu faça um vestido de renda bem bonito para você? _ Agradecida, mas não sou princesa. – respondeu chapeuzinho.” 10
  • 27. “— Pois está enganada. — disse a fada — Você é a Princesa Belinha, que desapareceu quando ainda era nenê. E sua mãe era a rainha de verdade, que também sumiu.” Nessa hora, Belinha ia passando por outra placa: SORVETES DE FRUTAS NATURAIS. Leu tudinho, do começo ao fim. E resolveu que sua história ia ter sorvete. 11
  • 28. 11
  • 29. “A fada explicou como as duas tinham sumido: — A Bruxa Dona Chica não se contentava em ser bruxa. Queria ser rainha. Então, um dia, mandou um cangaceiro levar você e a sua mãe para o meio do Seridó. Vocês se perderam por lá e a bruxa ficou sendo a rainha... Só muito tempo depois, vocês conseguiram voltar. — Oxente, como é que mãinha nunca me contou isso? — perguntou Chapeuzinho de Palha.” 12
  • 30. Oxente, como é que mãinha nunca me contou isso? 12
  • 31. “— É que a bruxa deu um sorvete de graviola enfeitiçado para sua mãe. — contou a fada — Depois que ela chupou o sorvete, esqueceu que era rainha.” — E tem jeito de tirar esse feitiço de esquecimento? — quis saber Chapeuzinho.” Neste ponto, Belinha parou para ler mais uma placa. Essa tinha muitas palavras: 13
  • 32. SÓ HOJE! LEVE DUAS CAIXAS DE CAJU E PAGUE UMA! Leu tudo e continuou a história 13
  • 33. “A fada disse que sabia um jeito de tirar o feitiço. Mas era difícil demais. Num lugar muito longe, chamado Cafundó-do-Judas, tinha um cajueiro que dava só um caju por ano. Quem comesse esse caju, lembraria de tudo o que tinha esquecido. 14
  • 34. — Por acaso, o dia em que o caju fica maduro é hoje! SÓ HOJE! — alertou a fada — Amanhã não adianta mais.” “Chapeuzinho se lembrou da galinha-gênio e chamou por ela. A galinha veio voando. Quando soube que tinha que ir até o Cafundó- do-Judas pegar um caju, a galinha falou: 15
  • 35. — Preciso de uma renda comprida! A rendeira-fada foi correndo fazer. Logo estava pronta..” 15
  • 36. “A galinha achou a renda linda. — Para que precisa da renda? — perguntou Chapeuzinho de Palha. 16
  • 37. — Pra nada. — disse a galinha, enrolando a renda no pescoço — Sempre quis ter um cachecol de renda. — Então vá logo! — apressou a menina. A galinha foi e num instante trouxe no bico o caju do Cafundó- do-Judas. Então, Chapeuzinho de Palha pediu para a rendeira fazer dois vestidos bem bonitos. Um para ela e outro para sua mãe. E voltou para casa.” 16
  • 38. “Assim que sua mãe mordeu o caju, lembrou que era rainha. As duas colocaram seus vestidos novos e foram com a rendeira-fada e a galinha-gênio até o castelo. Quando chegaram, encontraram o chefe dos guardas do castelo, que era um gato de alpercatas. — É proibida a entrada! — ele disse. 17
  • 39. Mas ao saber que a mãe de Chapeuzinho de Palha era a rainha verdadeira, o gato mudou de ideia.” 17
  • 40. “Ele contou que já tinha sido um rapaz, mas foi transformado em gato pela bruxa Dona Chica. — Estou às suas ordens, minha rainha. — disse — Mande e obedecerei! 18
  • 41. A rainha disse: — Quero que tire essa bruxa do meu trono. Quero que essa malvada seja levada para o Reino do Xiquexique, onde tudo é espinhento! O gato entrou na sala do trono, onde estava a bruxa Dona Chica, e deu um berro: — Renda- se! “Dona Chica-ca admirou- se-se do berro, do berro que o gato deu... 18
  • 42. E logo foi levada para o Reino do Xiquexique, onde tinha que tirar todo dia os espinhos do colchão, porque eles sempre cresciam de novo... Depois, a galinha-gênio e a rendeira-fada combinaram desencantar o gato. 1819
  • 43. Disseram ao mesmo tempo: — Ele vai ser um lindo rapaz louro! — Vai ser um lindo rapaz moreno!” “A galinha queria louro e a fada, moreno. — Muito obrigado, mas nem um, nem outro. — disse o gato — Prefiro ser como eu era antes: bem negrinho. Ele foi desencantado do jeito que queria, e era um rapaz muito educado, bonito e sabido. 19
  • 44. Em pouco tempo, Chapeuzinho ficou apaixonada.” 20
  • 45. Enquanto imaginava o casamento de Chapeuzinho de Palha, Belinha se deu conta que já tinha chegado ao lugar onde tinha que entregar os doces. Encontrou a filha da Dona Chica de verdade, que era uma moça muito boazinha. Ela pegou o cesto, pagou e disse: 21
  • 46. — Espera aí, Belinha, que eu vou te dar uma coisa. 21
  • 47. Foi lá dentro e voltou com um livro cheio de desenhos coloridos, dizendo: — Toma. Ele era meu. Belinha ficou sem fala. O livro era tão bonito! Olhou as primeiras páginas e disse: — Está quase novo! Era seu mesmo? — Era sim! — respondeu a moça — Ganhei quando aprendi a ler. E sempre cuidei muito bem dele... 22
  • 48. E continuou: — Eu sabia que quando ficasse moça, ia querer dar esse livro para outra criança. E que ela ia gostar dele tanto quanto eu! É a história de uma princesa. Uma princesa como você! Princesa? Belinha não entendeu nada. Aí a moça apontou para a placa onde estava escrito o nome daquela rua. Belinha leu: — RUA PRINCESA ISABEL. 23
  • 49. Princesa Isabel! Isabel era ela, Belinha! 23
  • 50. Agradeceu, toda feliz! Abraçou o livro com força e foi para casa andando com cuidado, como se tivesse que equilibrar uma coroa na cabeça. 24
  • 51. RECEITAS Beiju de polvilho ou goma Ingredientes: • 1 quilo de goma (ou polvilho) de mandioca • sal • coco ou manteiga Modo de fazer: 1 - Umedeça o polvilho e tempere com sal (a massa está no ponto quando você faz um bolinho na mão e ela fica firme, sem desmanchar ou pingar água). A massa fica soltinha, mas úmida. 25
  • 52. 2 - Com uma colher (de qualquer tamanho) coloque porções em uma assadeira. As porções devem ser espalhadas em círculos ou simplesmente calcadas com a própria colher, formando uma covinha (barquinha) onde é colocado o coco ralado, ou passa-se manteiga. 3 - A massa precisa ser colocada em camadas finas, para que o beiju fique crocante como uma bolacha ao esfriar. E também 25
  • 53. para que asse por igual, sem queimar. O coco deve ser colocado antes que asse, e a manteiga, assim que sair do fogo. OBSERVAÇÃO: Esse beiju fica melhor quando feito no forno à lenha, mas também pode ser feito em fornos convencionais ou em frigideiras antiaderentes ou chapas de ferro (neste caso, a chapa deve estar quente, para não grudar). 25
  • 54. Beiju de massa de mandioca (ou farinha de mandioca crua) Ingredientes: • 1 quilo de massa de mandioca (nos sítios, usa-se a farinha de mandioca ainda crua e o forno - que é feito, geralmente, de alvenaria ou pedra - onde a farinha é torrada) • sal • coco ou manteiga 26
  • 55. Modo de fazer: 1 - Lave a massa e esprema para retirar o excesso de água (o ponto é o mesmo da goma). 2 - Peneire e tempere com sal. 3 - Em frigideira antiaderente ou chapa de ferro, coloque uma porção da massa e espalhe igualmente. Coloque o coco e vire, para que cozinhe do outro lado. Há quem coloque em cima do coco outra camada de massa fina, 26
  • 56. conforme o gosto. A manteiga é acrescentada ao sair do fogo, nos beijus que não levaram coco. OBSERVAÇÃO: Esse é o beiju que vários índios do Brasil costumam fazer. Ele é mais fácil e tradicional, e pode também ser feito com a colher, como o anterior. 26
  • 57. Regiões do Brasil A Região Nordeste é a terceira maior região do Brasil e a maior em número de estados, possui nove: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. 27