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OBSESSÃO

MEIOS DE COMBATÊ-LA TRABALHOS DE DESOBSESSÃO

COEM – 15ª AULA TEÓRICA
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"Os meios de se combater a obsessão variam, de acordo com o caráter de
que ela se reveste. Não existe realmente perigo para o médium que se ache
bem convencido de que está assediado por um Espírito mentiroso, como
sucede na obsessão simples; esta não passa, então, de fato desagradável.
Mas, precisamente porque lhe é desagradável constitui uma razão a mais
para que o Espírito se empenhe em molestá-lo. Duas medidas essenciais
devem ser tomadas nesse caso: provar ao Espírito que não está iludido por
ele e que lhe é impossível enganar; depois, cansar-lhe a paciência,
demonstrando paciência para com ele. Desde que se convença de que está a
perder o tempo, retirar-se-á, como fazem os importunos a quem não se dá
ouvidos." (O Livro dos Médiuns, Cap.XXIII - 249).
"... Muito diverso é o que se dá com a fascinação, porque então não tem
limites do domínio que o Espírito assume sobre o encarnado de quem se
apoderou. A única coisa a fazer com a vítima é convencê-la de que está
sendo ludibriada e reconduzir-lhe a obsessão ao caso da obsessão simples.
Pode ser tal ao ascendente do Espírito, que torne o fascinado surdo a toda
sorte de raciocínio, podendo chegar até, quando o Espírito comete alguma
grossa heresia científica, a pô-lo em dúvida sobre se não é a ciência que se
acha em erro". (idem, 250).
• "A subjugação corporal tira muitas vezes ao obsidiado a
energia necessária para dominar o mau Espírito. Daí o
tornar-se precisa a intervenção de um terceiro, que atue,
ou pelo magnetismo, ou pelo império da sua vontade.
• Em falta do concurso do obsidiado, essa terceira pessoa
deve tomar ascendência sobre o Espírito; porém, como
esta ascendência só pode ser moral, só a um ser
moralmente superior ao Espírito é dado assumi-lo e seu
poder será tanto maior quanto maior for a sua
superioridade moral, porque, então, se impõe àquele, que
se vê forçado a inclinar-se diante dele." (idem, 25l).
• Para que o obsidiado possa se prevenir contra a obsessão,
HÁ A NECESSIDADE DE FORTALECIMENTO DE SUA ALMA.
• "Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais
poderoso meio de que se dispõe para demover de seus
propósitos maléficos o obsessor" (A Gênese, Cap. XIV - 46).
TRABALHOS DE DESOBSESSÃO:

A ação desobsessiva se efetua através de atividades
várias que têm por finalidade o reajustamento dos
participantes do processo em questão
FLUIDOTERAPIA - PASSE
• Encontramos as diretrizes básicas para nos lançarmos ao trabalho
desobsessivo em "A GÊNESE", cap. XIV, item 46, que afirma: "Nos casos de
obsessão grave, o obsidiado fica como que impregnado de um fluido
pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele.
• É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode
ser eliminado por outro, igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do
médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido
mau com o auxílio de um fluido melhor". Eis os trabalhos de passes ou os
denominados de Fluidoterapia, que tem essa ação mecânica.
• "Nem sempre, porém, basta a ação mecânica; cumpre, sobretudo, atuar sobre
o ser inteligente, na condição de quem possua o direito de falar com a
autoridade que deriva da superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto
maior também será a autoridade".
• A doutrinação do obsidiado através de palestras, aulas, exposições e o clima
fraterno o farão buscar, através dos exemplos vivos, a sua renovação
espiritual.
• A conjugação de passes e palestras promove, paralelamente, a modificação da
atmosfera fluídica do paciente, o seu esclarecimento acerca das verdades
espirituais e acerca do próprio processo obsessivo e, mais, ainda, o
esclarecimento da entidade obsessora que o acompanhe ao trabalho de
Fluidoterapia.
TRABALHOS ESPECÍFICOS DE DESOBSESSÃO
• Dado o grau da obsessão, fazem-se necessários, muitas vezes,
procedimentos específicos, encontrados nos "trabalhos de
desobsessão", propriamente ditos.
• "Para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna
que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus
desígnios; que se consiga fazer que o arrependimento
desponte nele, assim como o desejo do bem, por meio de
instruções habilmente ministradas, em evocações
particularmente feitas com o objetivo de dar-lhe educação
moral. Pode-se então ter a grata satisfação de libertar um
encarnado e de converter um Espírito imperfeito."
• Esse é o trabalho especificamente chamado de "desobsessão",
no qual se tem a oportunidade de, caridosamente e com
energia, fazer-se a tentativa do despertamento do obsessor
para a lei de amor e de perdão.
ALGUMAS REGRAS PRÁTICAS PARA O
TRABALHO DE DESOBSESSÃO
• 1) Evita-se, realizar sessão de doutrinação do obsessor com o
obsidiado presente, pois o esquecimento do passado por parte do
encarnado é fator favorável à solução do processo obsessivo. Caso
contrário, o obsidiado saberá para onde e a quem dirigir sua revolta
pelo sofrimento por que passa, ligando-se muito mais ao seu
perseguidor.
• 2) Quando o obsidiado compreende a própria situação e concorre com
sua vontade e preces, para sua libertação, o trabalho se torna menos
difícil.
• 3) Nunca revelar situações do passado, esclarecidas durante a sessão,
ao obsidiado, mas, sim, de posse desses esclarecimentos, buscar
orientá-lo no sentido de vencer os pendores negativos.
• 4) Nunca tomar o obsidiado como pobre vítima e o obsessor como
cruel algoz; mas, sim, encarar o processo como merecedor de todo o
amor fraternal, e considerar tanto o obsessor como o obsidiado,
irmãos desequilibrados, necessitados de correção enérgica e amparo
caridoso
• 5) Somente empreender o trabalho de desobsessão quando
contar com grupo de médiuns capacitados, harmonizados,
conhecedores da Doutrina e de ilibada condição moral.
• 6) Na doutrinação estar sempre alerta às sutilezas dos Espíritos
obsessores, que conhecem muitas vezes sua condição de
Espíritos desencarnados, como e quando devem agir.
Frequentemente, porém, obrigados a comparecer aos trabalhos
de doutrinação, fingem estar no estado de perturbação
espiritual "post-mortem", e não saber da sua morte física,
buscando embair o doutrinador.
• 7) Esclarecer o obsidiado que conseguiu os favores dos Amigos
Espirituais para sua libertação das teias da obsessão, quanto à
necessidade premente de continuar orientando sua vida, num
crescendo, no sentido da elevação moral. Só assim conseguirá,
realmente, tornar-se inatingível pelos Espíritos imperfeitos.
• 8) Ao obsidiado e à sua família, esclarecer que Espiritismo é
muito mais que a chave para a solução de seus problemas
espirituais imediatos, mas, e principalmente, é roteiro de luz
para a vida eterna.
IDENTIFICAÇÃO DE FLUIDOS

TIPOS DE FLUIDOS
FORMA DE ABSORVÊ-LOS OU RECHAÇÁ-LOS

COEM - 15 a AULA PRÁTICA
• Os fluidos se diferenciam de acordo com a condição
espiritual de quem os emite ou de acordo com o
tipo de ação que a mente sobre eles impõe.
• As demais variadas categorias de fluidos existem,
pois, cada uma servindo como vestimenta dos
sentimentos, pensamentos e ações de cada um de
nós.
• Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e
receptor permanente, daí, não apenas recebermos
influências dos outros, mas também sobre eles
mantermos nossas influenciações.
•

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•

Quando estamos em situação favorável, mediunicamente falando, isto é, com
parcial ou total exteriorização do nosso perispírito, percebemos os fluidos
emitidos por uma entidade ou ambiente, a eles nos associando ou não,
conforme nosso padrão vibratório. Se vibramos na mesma faixa ou padrão,
reforçamos as vibrações recebidas e estabelecemos o que se chama de
sintonia vibratória, graças ao fenômeno da afinidade. Para tanto, concorrem,
não só o nosso estado espiritual como a movimentação de nossa vontade no
sentido de aceitar e concordar com a tonalidade vibratória recebida,
reforçando-a.
Estamos pois, diante de um fenômeno de absorção fluídica em que os afins se
atraem e se somam. Assim, se estivermos em um ambiente onde imperam
fluidos de natureza grosseira e inferior, e começarmos a emitir pensamentos
infelizes, fatalmente entraremos na mesma faixa vibratória.
Se, no entanto, o ambiente estiver saturado de fluidos de natureza superior,
de acordo com nosso padrão vibratório, podemos ou não, perceber-lhes a
existência e sentir-lhes a influência, podendo, no caso positivo, absorvê-los, se
nos elevarmos até a faixa vibratória que lhes é própria, à custa de bons
pensamentos, boas idéias, bons sentimentos.
A rejeição se faz automática ou voluntariamente, uma vez que forças
contrárias se repelem.
O médium em desenvolvimento, após a concentração e a prece, ficará em
atitude passiva, relaxando física e psiquicamente, procurando se colocar em
condições de perceber o ambiente espiritual e o de alguma entidade que
porventura dele se aproxima, analisando os efeitos dessa influência, a ela se
associando ou rechaçando.
• BIBLIOGRAFIA:
• Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2a.parte, cap. XXIII
• A Gênese, cap. XIV, itens 45, 46 e 47
• Emmanuel, Seara dos Médiuns, pag. 205 - IMÃ

Contato: mediunidade.coem@bol.com.br

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15ª aula obsessão meios e combate-la - coem

  • 1. OBSESSÃO MEIOS DE COMBATÊ-LA TRABALHOS DE DESOBSESSÃO COEM – 15ª AULA TEÓRICA
  • 2. • • • • "Os meios de se combater a obsessão variam, de acordo com o caráter de que ela se reveste. Não existe realmente perigo para o médium que se ache bem convencido de que está assediado por um Espírito mentiroso, como sucede na obsessão simples; esta não passa, então, de fato desagradável. Mas, precisamente porque lhe é desagradável constitui uma razão a mais para que o Espírito se empenhe em molestá-lo. Duas medidas essenciais devem ser tomadas nesse caso: provar ao Espírito que não está iludido por ele e que lhe é impossível enganar; depois, cansar-lhe a paciência, demonstrando paciência para com ele. Desde que se convença de que está a perder o tempo, retirar-se-á, como fazem os importunos a quem não se dá ouvidos." (O Livro dos Médiuns, Cap.XXIII - 249). "... Muito diverso é o que se dá com a fascinação, porque então não tem limites do domínio que o Espírito assume sobre o encarnado de quem se apoderou. A única coisa a fazer com a vítima é convencê-la de que está sendo ludibriada e reconduzir-lhe a obsessão ao caso da obsessão simples. Pode ser tal ao ascendente do Espírito, que torne o fascinado surdo a toda sorte de raciocínio, podendo chegar até, quando o Espírito comete alguma grossa heresia científica, a pô-lo em dúvida sobre se não é a ciência que se acha em erro". (idem, 250).
  • 3. • "A subjugação corporal tira muitas vezes ao obsidiado a energia necessária para dominar o mau Espírito. Daí o tornar-se precisa a intervenção de um terceiro, que atue, ou pelo magnetismo, ou pelo império da sua vontade. • Em falta do concurso do obsidiado, essa terceira pessoa deve tomar ascendência sobre o Espírito; porém, como esta ascendência só pode ser moral, só a um ser moralmente superior ao Espírito é dado assumi-lo e seu poder será tanto maior quanto maior for a sua superioridade moral, porque, então, se impõe àquele, que se vê forçado a inclinar-se diante dele." (idem, 25l). • Para que o obsidiado possa se prevenir contra a obsessão, HÁ A NECESSIDADE DE FORTALECIMENTO DE SUA ALMA. • "Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor" (A Gênese, Cap. XIV - 46).
  • 4. TRABALHOS DE DESOBSESSÃO: A ação desobsessiva se efetua através de atividades várias que têm por finalidade o reajustamento dos participantes do processo em questão
  • 5. FLUIDOTERAPIA - PASSE • Encontramos as diretrizes básicas para nos lançarmos ao trabalho desobsessivo em "A GÊNESE", cap. XIV, item 46, que afirma: "Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. • É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro, igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor". Eis os trabalhos de passes ou os denominados de Fluidoterapia, que tem essa ação mecânica. • "Nem sempre, porém, basta a ação mecânica; cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, na condição de quem possua o direito de falar com a autoridade que deriva da superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto maior também será a autoridade". • A doutrinação do obsidiado através de palestras, aulas, exposições e o clima fraterno o farão buscar, através dos exemplos vivos, a sua renovação espiritual. • A conjugação de passes e palestras promove, paralelamente, a modificação da atmosfera fluídica do paciente, o seu esclarecimento acerca das verdades espirituais e acerca do próprio processo obsessivo e, mais, ainda, o esclarecimento da entidade obsessora que o acompanhe ao trabalho de Fluidoterapia.
  • 6. TRABALHOS ESPECÍFICOS DE DESOBSESSÃO • Dado o grau da obsessão, fazem-se necessários, muitas vezes, procedimentos específicos, encontrados nos "trabalhos de desobsessão", propriamente ditos. • "Para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios; que se consiga fazer que o arrependimento desponte nele, assim como o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particularmente feitas com o objetivo de dar-lhe educação moral. Pode-se então ter a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito." • Esse é o trabalho especificamente chamado de "desobsessão", no qual se tem a oportunidade de, caridosamente e com energia, fazer-se a tentativa do despertamento do obsessor para a lei de amor e de perdão.
  • 7. ALGUMAS REGRAS PRÁTICAS PARA O TRABALHO DE DESOBSESSÃO • 1) Evita-se, realizar sessão de doutrinação do obsessor com o obsidiado presente, pois o esquecimento do passado por parte do encarnado é fator favorável à solução do processo obsessivo. Caso contrário, o obsidiado saberá para onde e a quem dirigir sua revolta pelo sofrimento por que passa, ligando-se muito mais ao seu perseguidor. • 2) Quando o obsidiado compreende a própria situação e concorre com sua vontade e preces, para sua libertação, o trabalho se torna menos difícil. • 3) Nunca revelar situações do passado, esclarecidas durante a sessão, ao obsidiado, mas, sim, de posse desses esclarecimentos, buscar orientá-lo no sentido de vencer os pendores negativos. • 4) Nunca tomar o obsidiado como pobre vítima e o obsessor como cruel algoz; mas, sim, encarar o processo como merecedor de todo o amor fraternal, e considerar tanto o obsessor como o obsidiado, irmãos desequilibrados, necessitados de correção enérgica e amparo caridoso
  • 8. • 5) Somente empreender o trabalho de desobsessão quando contar com grupo de médiuns capacitados, harmonizados, conhecedores da Doutrina e de ilibada condição moral. • 6) Na doutrinação estar sempre alerta às sutilezas dos Espíritos obsessores, que conhecem muitas vezes sua condição de Espíritos desencarnados, como e quando devem agir. Frequentemente, porém, obrigados a comparecer aos trabalhos de doutrinação, fingem estar no estado de perturbação espiritual "post-mortem", e não saber da sua morte física, buscando embair o doutrinador. • 7) Esclarecer o obsidiado que conseguiu os favores dos Amigos Espirituais para sua libertação das teias da obsessão, quanto à necessidade premente de continuar orientando sua vida, num crescendo, no sentido da elevação moral. Só assim conseguirá, realmente, tornar-se inatingível pelos Espíritos imperfeitos. • 8) Ao obsidiado e à sua família, esclarecer que Espiritismo é muito mais que a chave para a solução de seus problemas espirituais imediatos, mas, e principalmente, é roteiro de luz para a vida eterna.
  • 9. IDENTIFICAÇÃO DE FLUIDOS TIPOS DE FLUIDOS FORMA DE ABSORVÊ-LOS OU RECHAÇÁ-LOS COEM - 15 a AULA PRÁTICA
  • 10. • Os fluidos se diferenciam de acordo com a condição espiritual de quem os emite ou de acordo com o tipo de ação que a mente sobre eles impõe. • As demais variadas categorias de fluidos existem, pois, cada uma servindo como vestimenta dos sentimentos, pensamentos e ações de cada um de nós. • Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e receptor permanente, daí, não apenas recebermos influências dos outros, mas também sobre eles mantermos nossas influenciações.
  • 11. • • • • • Quando estamos em situação favorável, mediunicamente falando, isto é, com parcial ou total exteriorização do nosso perispírito, percebemos os fluidos emitidos por uma entidade ou ambiente, a eles nos associando ou não, conforme nosso padrão vibratório. Se vibramos na mesma faixa ou padrão, reforçamos as vibrações recebidas e estabelecemos o que se chama de sintonia vibratória, graças ao fenômeno da afinidade. Para tanto, concorrem, não só o nosso estado espiritual como a movimentação de nossa vontade no sentido de aceitar e concordar com a tonalidade vibratória recebida, reforçando-a. Estamos pois, diante de um fenômeno de absorção fluídica em que os afins se atraem e se somam. Assim, se estivermos em um ambiente onde imperam fluidos de natureza grosseira e inferior, e começarmos a emitir pensamentos infelizes, fatalmente entraremos na mesma faixa vibratória. Se, no entanto, o ambiente estiver saturado de fluidos de natureza superior, de acordo com nosso padrão vibratório, podemos ou não, perceber-lhes a existência e sentir-lhes a influência, podendo, no caso positivo, absorvê-los, se nos elevarmos até a faixa vibratória que lhes é própria, à custa de bons pensamentos, boas idéias, bons sentimentos. A rejeição se faz automática ou voluntariamente, uma vez que forças contrárias se repelem. O médium em desenvolvimento, após a concentração e a prece, ficará em atitude passiva, relaxando física e psiquicamente, procurando se colocar em condições de perceber o ambiente espiritual e o de alguma entidade que porventura dele se aproxima, analisando os efeitos dessa influência, a ela se associando ou rechaçando.
  • 12. • BIBLIOGRAFIA: • Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 2a.parte, cap. XXIII • A Gênese, cap. XIV, itens 45, 46 e 47 • Emmanuel, Seara dos Médiuns, pag. 205 - IMÃ Contato: mediunidade.coem@bol.com.br