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Sobre esse tema, que nos induz a refletir sobre a precipitação diante das
circunstâncias, fomos buscar no livro “Almas em Desfile”, do Espírito
Hilário Silva, uma história intitulada “Quinze Minutos”.
Nos conta assim o autor espiritual:
Aristeu Leite era antigo lidador da Doutrina Espírita; assíduo cliente das
sessões; dono de belas palestras; edificava maravilhosamente os ouvintes;
mantinha com veemência o culto do Evangelho no lar; visitava, cada fim
de semana, vários núcleos beneficentes. Naquela sexta-feira foi para casa,
exultante. Vivera um dia pleno de trabalho, coroado à noite pela oração ao
pé dos amigos.
Entrou. Serviu-se de pequena porção de leite e, logo após, dirigiu-se ao
quarto de dormir, onde a esposa e as filhinhas repousavam. Preparou-se
para o sono. Sentia, porém, necessidade de meditação e volitou à sala
adjacente. Abriu pequeno volume e releu este trecho “O cristão é testado, a
cada instante, em sua fé, pelos acontecimentos naturais do caminho. Por
isso mesmo, a oração e a vigilância, recomendada pelo Divino Mestre,
constituem elementos indispensáveis para que estejamos serenos e
valorosos nas menores ações da vida. Em razão disso, confie na
Providência Maior, busque a benignidade e seja otimista. A caridade,
acima de tudo, é infatigável amor para todos os infelizes. Por ela
encontraremos a porta de nossa renovação espiritual.
Acalme-se, pois, sejam quais forem as circunstâncias e ajude os seres da
Criação, na certeza de que estará ajudando a si mesmo”. Aristeu fechou o
livro, confortado, e refletiu:
- Estou satisfeito; vivi bem o meu dia; continuarei imperturbável;
auxiliarei a todos; estou firme. Louvado seja Deus! Sem dívida, sentia-se
mais senhor de si; realizava-se. E, em voo mais alto de superestimação do
próprio valor, acreditou-se em elevado grau de ascensão íntima. Nesse
estado d'alma, proferiu breve oração e consultou o despertador; uma e
quinze da madrugada. Apagou a luz e recolheu-se. Penetrava de leve os
domínios do sono, quando acordou sobre-excitado. Alguém pressionava de
manso a porta.
A esposa despertou trêmula. Aterrada, não conseguia sequer falar. Aristeu,
descontrolado, pode apenas balbuciar:
Psiu! Psiu! Ladrão em casa. Lembrou-se, num átimo, de antigo revolver
carregado, em gaveta de seu exclusivo conhecimento. Deslizou, à feição
de gato. E porque o rumor aumentasse, disparou dois tiros contra o suposto
intruso. Dispunha-se a continuar, quando voz carinhosa exclamou
assustadiça:
- Meu filho! Meu filho! Sou eu, seu pai. Desfez-se o tremendo engano. O
genitor do chefe da casa viera de residência contigua. Possuindo as chaves
domésticas, não vacilara, aflito, em vir rogar ao filho socorro médico para
a esposa acamada, com febre alta.
Algazarra; vizinhos em cena; meninas em choro de grande grito. Aristeu,
envergonhado, abraçava o pai, saído incólume, e explicava aos
circunstantes o acontecido. Enquanto revirava pequena farmácia familiar,
procurando um calmante, deu uma olhadela no relógio; uma e meia da
manhã. Entre os votos solenes e a ação intempestiva que praticara, havia
somente o espaço de quinze minutos.
REFLEXÃO:
Pelo desconhecimento de nossos sentimentos, tomamos, algumas vezes,
atitudes equivocadas que nos fazem sofrer muito. Quantas vezes já não nos
arrependemos por agirmos sem pensar? Por falar sem querer? E estas
situações ainda são as mais brandas.
Complicado fica controlar a tempestade de pensamentos que povoam
nossa mente, por todo o dia.
Está aqui uma lição para todos nós; afinal de contas, nós, muitas vezes,
somos levados a proceder como o Aristeu da nossa história, porque
estamos tão confiantes que não apercebemos de que muitas ciladas podem
ser interpostas em nosso caminho. Vigiai e orai! Podemos observar que
Jesus colocou o verbo VIGIAR antes do verbo ORAR , e tal ênfase indica
que somente a oração não basta, pois, também é a vigilância algo muito
necessário em nossas vidas. Vigiai e orai! Podemos dizer com muita
certeza que esses dois imperativos nos convoca permanentemente a
demorada reflexão.
O alerta do Cristo há milênios ainda hoje ecoa de maneira atualíssima em
nossa caminhada. Realmente, necessitamos vigiar e, então, depois, orar.
Precisamos estar atentos a essas situações que nos desequilibram, e que
nos levam, muitas vezes, a ter atitudes que irão nos comprometer em
várias existências, por muitas encarnações. Vigiai e orai, para não cairdes
em tentação! Para que melhor possamos compreender o profundo alcance
trazido pelo meigo Rabi da Galileia, vamos analisar essa expressão por
partes.
Por que devemos vigiar? Vigiar é praticar a auto-observação de instante
em instante, prestar a atenção nos pensamentos, sentimentos e atitudes.
Existem dois tipos de vicissitude; a de ordem material e a de ordem
espiritual.
Com relação à matéria, devemos procurar identificar as nossas tendências
no sentido de eliminarmos o que há em nós de instintos inferiores que
acalentamos em nosso íntimo (orgulho, egoísmo, ira, mágoa, culpa,
vingança, etc.). Pois devemos ter presente que somos espíritos em
evolução, portadores de defeitos e virtudes que revelam a nossa essência.
A vigilância faz-se necessária, pois o quotidiano apresenta-nos
constantemente situações que nos sugestionam e condicionam. Não
devemos esquecer que pelo ato de pensar permutamos ideias,
influenciamos e somos influenciados por mentes afins, que tanto podem
ser encarnados como desencarnados, que nos sugestionam a fim de que
lhes possamos satisfazer às suas vontades.
Kardec ao desenvolver a explicação da oração dominical, no capítulo
XXVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece: “A causa do mal
está em nós mesmos, e os maus espíritos apenas se aproveitam de nossas
tendências viciosas, nas quais nos entretém, para nos tentarem. Cada
imperfeição é uma porta aberta às suas influências, enquanto eles são
impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos.
Tudo o que possamos fazer para afastá-los será inútil, se não lhes
opusermos uma vontade inquebrantável na prática do bem, com absoluta
renúncia ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir os
nossos esforço, e então os maus espíritos se afastarão naturalmente, porque
o mal é o que os atrai, enquanto o bem os repele”.
Como podemos verificar, as tendências inferiores que fazem parte do
nosso patrimônio evolutivo, manifestam-se naturalmente, daí a nossa
necessidade da vigilância permanente das nossas tendências. Da mesma
forma como nosso grupo de amigos encarnados é formado por afinidades,
nossos companheiros espirituais também o são. Por isto, a importância do
Vigiar. Se a influência dos espíritos sobre nós é tão grande como descrita
em O Livro dos Espíritos, é melhor que estejamos cercados por aqueles
capazes de nos das bons conselhos e instruções.
Por que devemos orar?
Depois de feita a observação daquelas tendências inferiores em nós, que
nos trazem sofrimentos, façamos a segunda prática.
No momento em que percebemos a atuação dos “defeitos”, devemos orar
para que seja retirado de nossa personalidade a imperfeição observada. A
oração é um ato através do qual nos colocamos em sintonia permutando
energias com as esferas superiores da vida, com entidades do bem,
sublimando sentimentos. Essa permuta de energias aproxima os
benfeitores espirituais que nos aconselham e ajudam a superar as nossas
fraquezas e, como sabemos, onde há espíritos do bem os espíritos
maliciosos se afastam, não podendo atuar sobre nós, uma vez que não lhes
estamos dando campo de sintonia para a sua influenciação. Conforme nos
explica Kardec, no capítulo XXVII do Evangelho Segundo o Espiritismo,
item 7, o que Deus nos concederá sempre, se pedirmos com fé é:
A coragem, a paciência e a resignação. Também nos concederá os meios
de nos livrarmos, por nós mesmos, das dificuldades, mediante ideias que
nos serão sugeridas pelos bons Espíritos, de maneira que nos restará o
mérito da ação. Deus assiste aos que ajudam a si mesmo segundo a
máxima: “Ajuda-te e o céu te ajudará”, e não aos que tudo esperam do
socorro alheio, sem usar as próprias faculdades.
Como verificamos, somos regidos por leis de sintonia; permutamos
energias com os encarnados e desencarnados. De acordo com os nossos
sentimentos e com as nossas aspirações teremos ao nosso redor entidades
que nutrem os mesmos valores.
A cada momento da vida vamos nos deparar com situações que ensinam,
que testam, que colocam à prova nossa constância de propósitos e a nossa
fé. Jesus, orientando os Seus seguidores, conhecedor profundo da natureza
de cada um, recomendava vigilância e oração como elementos
indispensáveis na batalha entre o homem velho e o homem novo.
Recomendava fé, confiança na Providência divina, otimismo na
caminhada, como postura essencial para aqueles que O seguiam, passes
obrigatórios no pedágio da estrada de iluminação espiritual. Recomendava
calma diante das circunstâncias; discernimento das situações vividas, uma
vez que toda precipitação é danosa, e escurece as opções do caminho.
Que Jesus nos auxilie a vigiar e a orar, para que possamos corrigir o nosso
comportamento danoso, em virtude da nossa visão estreita, ao nosso
semelhante, e para que possamos, cada vez mais, crescermos
espiritualmente, cumprindo com nossos compromissos assumidos de
forma voluntária.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho
Segundo o Espiritismo.
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Vigiai e orai! A importância da vigilância e da oração segundo o Espiritismo

  • 1.
  • 2. Sobre esse tema, que nos induz a refletir sobre a precipitação diante das circunstâncias, fomos buscar no livro “Almas em Desfile”, do Espírito Hilário Silva, uma história intitulada “Quinze Minutos”. Nos conta assim o autor espiritual: Aristeu Leite era antigo lidador da Doutrina Espírita; assíduo cliente das sessões; dono de belas palestras; edificava maravilhosamente os ouvintes; mantinha com veemência o culto do Evangelho no lar; visitava, cada fim de semana, vários núcleos beneficentes. Naquela sexta-feira foi para casa, exultante. Vivera um dia pleno de trabalho, coroado à noite pela oração ao pé dos amigos.
  • 3. Entrou. Serviu-se de pequena porção de leite e, logo após, dirigiu-se ao quarto de dormir, onde a esposa e as filhinhas repousavam. Preparou-se para o sono. Sentia, porém, necessidade de meditação e volitou à sala adjacente. Abriu pequeno volume e releu este trecho “O cristão é testado, a cada instante, em sua fé, pelos acontecimentos naturais do caminho. Por isso mesmo, a oração e a vigilância, recomendada pelo Divino Mestre, constituem elementos indispensáveis para que estejamos serenos e valorosos nas menores ações da vida. Em razão disso, confie na Providência Maior, busque a benignidade e seja otimista. A caridade, acima de tudo, é infatigável amor para todos os infelizes. Por ela encontraremos a porta de nossa renovação espiritual.
  • 4. Acalme-se, pois, sejam quais forem as circunstâncias e ajude os seres da Criação, na certeza de que estará ajudando a si mesmo”. Aristeu fechou o livro, confortado, e refletiu: - Estou satisfeito; vivi bem o meu dia; continuarei imperturbável; auxiliarei a todos; estou firme. Louvado seja Deus! Sem dívida, sentia-se mais senhor de si; realizava-se. E, em voo mais alto de superestimação do próprio valor, acreditou-se em elevado grau de ascensão íntima. Nesse estado d'alma, proferiu breve oração e consultou o despertador; uma e quinze da madrugada. Apagou a luz e recolheu-se. Penetrava de leve os domínios do sono, quando acordou sobre-excitado. Alguém pressionava de manso a porta.
  • 5. A esposa despertou trêmula. Aterrada, não conseguia sequer falar. Aristeu, descontrolado, pode apenas balbuciar: Psiu! Psiu! Ladrão em casa. Lembrou-se, num átimo, de antigo revolver carregado, em gaveta de seu exclusivo conhecimento. Deslizou, à feição de gato. E porque o rumor aumentasse, disparou dois tiros contra o suposto intruso. Dispunha-se a continuar, quando voz carinhosa exclamou assustadiça: - Meu filho! Meu filho! Sou eu, seu pai. Desfez-se o tremendo engano. O genitor do chefe da casa viera de residência contigua. Possuindo as chaves domésticas, não vacilara, aflito, em vir rogar ao filho socorro médico para a esposa acamada, com febre alta.
  • 6. Algazarra; vizinhos em cena; meninas em choro de grande grito. Aristeu, envergonhado, abraçava o pai, saído incólume, e explicava aos circunstantes o acontecido. Enquanto revirava pequena farmácia familiar, procurando um calmante, deu uma olhadela no relógio; uma e meia da manhã. Entre os votos solenes e a ação intempestiva que praticara, havia somente o espaço de quinze minutos. REFLEXÃO: Pelo desconhecimento de nossos sentimentos, tomamos, algumas vezes, atitudes equivocadas que nos fazem sofrer muito. Quantas vezes já não nos arrependemos por agirmos sem pensar? Por falar sem querer? E estas situações ainda são as mais brandas.
  • 7. Complicado fica controlar a tempestade de pensamentos que povoam nossa mente, por todo o dia. Está aqui uma lição para todos nós; afinal de contas, nós, muitas vezes, somos levados a proceder como o Aristeu da nossa história, porque estamos tão confiantes que não apercebemos de que muitas ciladas podem ser interpostas em nosso caminho. Vigiai e orai! Podemos observar que Jesus colocou o verbo VIGIAR antes do verbo ORAR , e tal ênfase indica que somente a oração não basta, pois, também é a vigilância algo muito necessário em nossas vidas. Vigiai e orai! Podemos dizer com muita certeza que esses dois imperativos nos convoca permanentemente a demorada reflexão.
  • 8. O alerta do Cristo há milênios ainda hoje ecoa de maneira atualíssima em nossa caminhada. Realmente, necessitamos vigiar e, então, depois, orar. Precisamos estar atentos a essas situações que nos desequilibram, e que nos levam, muitas vezes, a ter atitudes que irão nos comprometer em várias existências, por muitas encarnações. Vigiai e orai, para não cairdes em tentação! Para que melhor possamos compreender o profundo alcance trazido pelo meigo Rabi da Galileia, vamos analisar essa expressão por partes. Por que devemos vigiar? Vigiar é praticar a auto-observação de instante em instante, prestar a atenção nos pensamentos, sentimentos e atitudes. Existem dois tipos de vicissitude; a de ordem material e a de ordem espiritual.
  • 9. Com relação à matéria, devemos procurar identificar as nossas tendências no sentido de eliminarmos o que há em nós de instintos inferiores que acalentamos em nosso íntimo (orgulho, egoísmo, ira, mágoa, culpa, vingança, etc.). Pois devemos ter presente que somos espíritos em evolução, portadores de defeitos e virtudes que revelam a nossa essência. A vigilância faz-se necessária, pois o quotidiano apresenta-nos constantemente situações que nos sugestionam e condicionam. Não devemos esquecer que pelo ato de pensar permutamos ideias, influenciamos e somos influenciados por mentes afins, que tanto podem ser encarnados como desencarnados, que nos sugestionam a fim de que lhes possamos satisfazer às suas vontades.
  • 10. Kardec ao desenvolver a explicação da oração dominical, no capítulo XXVIII do Evangelho Segundo o Espiritismo esclarece: “A causa do mal está em nós mesmos, e os maus espíritos apenas se aproveitam de nossas tendências viciosas, nas quais nos entretém, para nos tentarem. Cada imperfeição é uma porta aberta às suas influências, enquanto eles são impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Tudo o que possamos fazer para afastá-los será inútil, se não lhes opusermos uma vontade inquebrantável na prática do bem, com absoluta renúncia ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir os nossos esforço, e então os maus espíritos se afastarão naturalmente, porque o mal é o que os atrai, enquanto o bem os repele”.
  • 11. Como podemos verificar, as tendências inferiores que fazem parte do nosso patrimônio evolutivo, manifestam-se naturalmente, daí a nossa necessidade da vigilância permanente das nossas tendências. Da mesma forma como nosso grupo de amigos encarnados é formado por afinidades, nossos companheiros espirituais também o são. Por isto, a importância do Vigiar. Se a influência dos espíritos sobre nós é tão grande como descrita em O Livro dos Espíritos, é melhor que estejamos cercados por aqueles capazes de nos das bons conselhos e instruções. Por que devemos orar? Depois de feita a observação daquelas tendências inferiores em nós, que nos trazem sofrimentos, façamos a segunda prática.
  • 12. No momento em que percebemos a atuação dos “defeitos”, devemos orar para que seja retirado de nossa personalidade a imperfeição observada. A oração é um ato através do qual nos colocamos em sintonia permutando energias com as esferas superiores da vida, com entidades do bem, sublimando sentimentos. Essa permuta de energias aproxima os benfeitores espirituais que nos aconselham e ajudam a superar as nossas fraquezas e, como sabemos, onde há espíritos do bem os espíritos maliciosos se afastam, não podendo atuar sobre nós, uma vez que não lhes estamos dando campo de sintonia para a sua influenciação. Conforme nos explica Kardec, no capítulo XXVII do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 7, o que Deus nos concederá sempre, se pedirmos com fé é:
  • 13. A coragem, a paciência e a resignação. Também nos concederá os meios de nos livrarmos, por nós mesmos, das dificuldades, mediante ideias que nos serão sugeridas pelos bons Espíritos, de maneira que nos restará o mérito da ação. Deus assiste aos que ajudam a si mesmo segundo a máxima: “Ajuda-te e o céu te ajudará”, e não aos que tudo esperam do socorro alheio, sem usar as próprias faculdades. Como verificamos, somos regidos por leis de sintonia; permutamos energias com os encarnados e desencarnados. De acordo com os nossos sentimentos e com as nossas aspirações teremos ao nosso redor entidades que nutrem os mesmos valores.
  • 14. A cada momento da vida vamos nos deparar com situações que ensinam, que testam, que colocam à prova nossa constância de propósitos e a nossa fé. Jesus, orientando os Seus seguidores, conhecedor profundo da natureza de cada um, recomendava vigilância e oração como elementos indispensáveis na batalha entre o homem velho e o homem novo. Recomendava fé, confiança na Providência divina, otimismo na caminhada, como postura essencial para aqueles que O seguiam, passes obrigatórios no pedágio da estrada de iluminação espiritual. Recomendava calma diante das circunstâncias; discernimento das situações vividas, uma vez que toda precipitação é danosa, e escurece as opções do caminho.
  • 15. Que Jesus nos auxilie a vigiar e a orar, para que possamos corrigir o nosso comportamento danoso, em virtude da nossa visão estreita, ao nosso semelhante, e para que possamos, cada vez mais, crescermos espiritualmente, cumprindo com nossos compromissos assumidos de forma voluntária. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Em breve, estudo comentado de O Livro dos Médiuns.