2. Objetivos da avaliação da dor
• Identificar a sua etiologia e compreender a experiência sensorial
afetiva, comportamental e cognitiva do individuo com dor.
• O estimulo doloroso agudo no recém-nascido promove
complicações fisiológicas e comportamentais.
• As vias de transmissão da dor começam seu desenvolvimento
durante a vida fetal e dão continuidade após o nascimento.
• Admite-se que RN’s nascidos e lactentes tem sensibilidade
aumentada aos estímulos dolorosos.
• capacidade para perceber a manifestações da dor depende de
competência técnica.
3. Objetivos da avaliação da dor
• Acredita-se que o maior obstáculo para aliviar e tratar a dor
neonatal seja a dificuldade para mensurá-la.
• A Sociedade Americana de Dor a denominou como o 5° sinal vital
pela exigência que deve ser dada na sua avaliação e registro.
4. Alterações comportamentais
• Choro
• Fronte saliente
• Olhos espremidos
• Sulco nasolabial aprofundado
• Lábios entreabertos
• Boca esticada
• Tremor de queixo
• Rigidez torácica.
• Língua tensa
• Lábio franzido
• Movimentação excessiva de
MMSSII.
• Tensão muscular.
• Sono não REM.
• Alterações no comportamento
5. Alterações fisiológicas
• Aumento da frequência cardíaca e respiratória
• Tremor
• Diminuição da saturação de oxigênio
• Aumento da pressão arterial e pressão intracraniana
• Cianose
• Diminuição do tônus vagal
• Sudorese palmar
• Dilatação pupilar
6. Alterações neuroendócrinas e bioquímicas
• Aumento dos níveis séricos de catecolaminas, cortisol, glucagon,
hormônio do crescimento e endorfina.
• Supressão de insulina.
7. Escalas para avaliação da dor
• Dentre as escalas multidimensionais ressaltam-se a escala de dor
neonatal (Neonatal Infant Pain Profile - PIPP).
• A NIPS indica a presença de dor em RN á termo e prematuro e o
PIPP avalia da dor em prematuros.
• A escala NIPS é útil para avaliar a dor em neonatos á termo,
prematuro conseguindo diferenciar estímulos dolorosos dos não
dolorosos.
8.
9.
10. • Os recursos tecnológicos de alta complexidade tem característica
impar na assistência dos bebês prematuros contribuindo para
redução da mortalidade neonatal.
• A dor intensa deve ser manejada com agentes farmacológicos,
enquanto os desconfortos e a dor de menor intensidade, com
medidas não-farmacológicas para alivio e prevenção.
• O tratamento farmacológico inclui analgésicos não-opioídes como
paracetamol, que inibe a ação das prostaglandinas e da
tromboxane, liberados durante a agressão tecidual.
• A sedação não reduz a dor, mas faz diminuir a atividade, a
ansiedade e a agitação, indicados para acalmar e induzir ao sono.
11. Minimizar a dor
• Oferecer sucção não-nutritiva durante e após a manipulação.
• Oferecer 1 ml de solução glicosada 25% ao RN a termo e 0,4 ml ao
RNPT entre 1 e 2 minutos antes do procedimento doloroso.
• Promove contenção moderada e enrolamento.
• Falar em tom suave com o RN
• Manipular o RN somente o necessário
• Sugerir fixação de eletrodos em braços e costas
• Trocar fixações o mínimo possível, evitando molhar.
• Otimizar a monitorização não-invasiva.
• Diminuir o ruído ambiental
• Controlar a incidência de luz sobre o berço ou incubadora.
12. REFERÊNCIA
• Souza, Aspásia Basile Gesteira. Enfermagem Neonatal cuidado
integral ao recém-nascido/ Aspásia Basile Gesteira Souza,
organizadora.- São Paulo: Martinari, 2011.