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Avaliação da dor
no recém-nascido
Enf. Tuanny Sampaio
Objetivos da avaliação da dor
• Identificar a sua etiologia e compreender a experiência sensorial
afetiva, comportamental e cognitiva do individuo com dor.
• O estimulo doloroso agudo no recém-nascido promove
complicações fisiológicas e comportamentais.
• As vias de transmissão da dor começam seu desenvolvimento
durante a vida fetal e dão continuidade após o nascimento.
• Admite-se que RN’s nascidos e lactentes tem sensibilidade
aumentada aos estímulos dolorosos.
• capacidade para perceber a manifestações da dor depende de
competência técnica.
Objetivos da avaliação da dor
• Acredita-se que o maior obstáculo para aliviar e tratar a dor
neonatal seja a dificuldade para mensurá-la.
• A Sociedade Americana de Dor a denominou como o 5° sinal vital
pela exigência que deve ser dada na sua avaliação e registro.
Alterações comportamentais
• Choro
• Fronte saliente
• Olhos espremidos
• Sulco nasolabial aprofundado
• Lábios entreabertos
• Boca esticada
• Tremor de queixo
• Rigidez torácica.
• Língua tensa
• Lábio franzido
• Movimentação excessiva de
MMSSII.
• Tensão muscular.
• Sono não REM.
• Alterações no comportamento
Alterações fisiológicas
• Aumento da frequência cardíaca e respiratória
• Tremor
• Diminuição da saturação de oxigênio
• Aumento da pressão arterial e pressão intracraniana
• Cianose
• Diminuição do tônus vagal
• Sudorese palmar
• Dilatação pupilar
Alterações neuroendócrinas e bioquímicas
• Aumento dos níveis séricos de catecolaminas, cortisol, glucagon,
hormônio do crescimento e endorfina.
• Supressão de insulina.
Escalas para avaliação da dor
• Dentre as escalas multidimensionais ressaltam-se a escala de dor
neonatal (Neonatal Infant Pain Profile - PIPP).
• A NIPS indica a presença de dor em RN á termo e prematuro e o
PIPP avalia da dor em prematuros.
• A escala NIPS é útil para avaliar a dor em neonatos á termo,
prematuro conseguindo diferenciar estímulos dolorosos dos não
dolorosos.
• Os recursos tecnológicos de alta complexidade tem característica
impar na assistência dos bebês prematuros contribuindo para
redução da mortalidade neonatal.
• A dor intensa deve ser manejada com agentes farmacológicos,
enquanto os desconfortos e a dor de menor intensidade, com
medidas não-farmacológicas para alivio e prevenção.
• O tratamento farmacológico inclui analgésicos não-opioídes como
paracetamol, que inibe a ação das prostaglandinas e da
tromboxane, liberados durante a agressão tecidual.
• A sedação não reduz a dor, mas faz diminuir a atividade, a
ansiedade e a agitação, indicados para acalmar e induzir ao sono.
Minimizar a dor
• Oferecer sucção não-nutritiva durante e após a manipulação.
• Oferecer 1 ml de solução glicosada 25% ao RN a termo e 0,4 ml ao
RNPT entre 1 e 2 minutos antes do procedimento doloroso.
• Promove contenção moderada e enrolamento.
• Falar em tom suave com o RN
• Manipular o RN somente o necessário
• Sugerir fixação de eletrodos em braços e costas
• Trocar fixações o mínimo possível, evitando molhar.
• Otimizar a monitorização não-invasiva.
• Diminuir o ruído ambiental
• Controlar a incidência de luz sobre o berço ou incubadora.
REFERÊNCIA
• Souza, Aspásia Basile Gesteira. Enfermagem Neonatal cuidado
integral ao recém-nascido/ Aspásia Basile Gesteira Souza,
organizadora.- São Paulo: Martinari, 2011.

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Avaliação da dor no recém-nascido

  • 1. Avaliação da dor no recém-nascido Enf. Tuanny Sampaio
  • 2. Objetivos da avaliação da dor • Identificar a sua etiologia e compreender a experiência sensorial afetiva, comportamental e cognitiva do individuo com dor. • O estimulo doloroso agudo no recém-nascido promove complicações fisiológicas e comportamentais. • As vias de transmissão da dor começam seu desenvolvimento durante a vida fetal e dão continuidade após o nascimento. • Admite-se que RN’s nascidos e lactentes tem sensibilidade aumentada aos estímulos dolorosos. • capacidade para perceber a manifestações da dor depende de competência técnica.
  • 3. Objetivos da avaliação da dor • Acredita-se que o maior obstáculo para aliviar e tratar a dor neonatal seja a dificuldade para mensurá-la. • A Sociedade Americana de Dor a denominou como o 5° sinal vital pela exigência que deve ser dada na sua avaliação e registro.
  • 4. Alterações comportamentais • Choro • Fronte saliente • Olhos espremidos • Sulco nasolabial aprofundado • Lábios entreabertos • Boca esticada • Tremor de queixo • Rigidez torácica. • Língua tensa • Lábio franzido • Movimentação excessiva de MMSSII. • Tensão muscular. • Sono não REM. • Alterações no comportamento
  • 5. Alterações fisiológicas • Aumento da frequência cardíaca e respiratória • Tremor • Diminuição da saturação de oxigênio • Aumento da pressão arterial e pressão intracraniana • Cianose • Diminuição do tônus vagal • Sudorese palmar • Dilatação pupilar
  • 6. Alterações neuroendócrinas e bioquímicas • Aumento dos níveis séricos de catecolaminas, cortisol, glucagon, hormônio do crescimento e endorfina. • Supressão de insulina.
  • 7. Escalas para avaliação da dor • Dentre as escalas multidimensionais ressaltam-se a escala de dor neonatal (Neonatal Infant Pain Profile - PIPP). • A NIPS indica a presença de dor em RN á termo e prematuro e o PIPP avalia da dor em prematuros. • A escala NIPS é útil para avaliar a dor em neonatos á termo, prematuro conseguindo diferenciar estímulos dolorosos dos não dolorosos.
  • 8.
  • 9.
  • 10. • Os recursos tecnológicos de alta complexidade tem característica impar na assistência dos bebês prematuros contribuindo para redução da mortalidade neonatal. • A dor intensa deve ser manejada com agentes farmacológicos, enquanto os desconfortos e a dor de menor intensidade, com medidas não-farmacológicas para alivio e prevenção. • O tratamento farmacológico inclui analgésicos não-opioídes como paracetamol, que inibe a ação das prostaglandinas e da tromboxane, liberados durante a agressão tecidual. • A sedação não reduz a dor, mas faz diminuir a atividade, a ansiedade e a agitação, indicados para acalmar e induzir ao sono.
  • 11. Minimizar a dor • Oferecer sucção não-nutritiva durante e após a manipulação. • Oferecer 1 ml de solução glicosada 25% ao RN a termo e 0,4 ml ao RNPT entre 1 e 2 minutos antes do procedimento doloroso. • Promove contenção moderada e enrolamento. • Falar em tom suave com o RN • Manipular o RN somente o necessário • Sugerir fixação de eletrodos em braços e costas • Trocar fixações o mínimo possível, evitando molhar. • Otimizar a monitorização não-invasiva. • Diminuir o ruído ambiental • Controlar a incidência de luz sobre o berço ou incubadora.
  • 12. REFERÊNCIA • Souza, Aspásia Basile Gesteira. Enfermagem Neonatal cuidado integral ao recém-nascido/ Aspásia Basile Gesteira Souza, organizadora.- São Paulo: Martinari, 2011.