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A natureza humana para Hobbes e Rousseau
Seminário para discussão na disciplina Teoria da Opinião Pública


Grupo                                              Professor
Daniel Haruo Onoda                nº USP 5177661   Massimo di Felice
Edson Felipe Capovilla Trevisan   nº USP 5178213
Marcelo Lisboa Ferreira Filho     nº USP 5176090
Thiago Pinheiro Faury             nº USP 5174716


Maio de 2009
Roteiro da apresentação

     Hobbes
            Perfil
            Contexto histórico
            Estado de natureza e contrato
            O Estado absoluto
            Interesses burgueses em seu pensamento
            Frases marcantes

     Rousseau
            Perfil
            Contexto histórico
            Estado da natureza
            Contrato social
            Rousseau pedagogo
            Frases marcantes

     Quadro comparativo

     Referências bibliográficas

2 - Maio de 2009
Hobbes




3 - Maio de 2009
Hobbes
Perfil

       Nome: Thomas Hobbes

       Período em que viveu: 1588-1679

       Origem:
              Inglês de família pobre
              Conviveu com a nobreza, recebendo apoio para seus estudos

       Teve contato com: Descartes, Francis Bacon, Galileu

       Principais obras:
              De cive (1651)
              O Leviatã (1651)




4 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [3]
Hobbes
Contexto histórico

       Absolutismo, atingindo seu apogeu, está a ponto de ser ultrapassado

       Grande número de movimentos de oposição baseados em idéias
       liberais

       Processo de laicização do pensamento, marcado pelo sentimento de
       independência em relação ao papado e crítica à teoria do direito
       divino dos reis

       Movimentos revolucionários:
              Na França Guerra dos 30 Anos (1618-48) e Fronda (1648-53)
              Na Inglaterra Revolução Puritana (1642-49)
              “O Parlamento inglês, na qualidade de representante do povo, disputa o poder com
              o rei, negando-lhe o aumento de impostos e o comando do exército – o que
              desemboca na guerra civil (1642-1648). Em 1649, o rei Carlos I é decapitado, ao
              mesmo tempo que se proclama a República (Commonwealth), levando Oliver
              Cromwell ao governo, com plenos poderes.”

5 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
Hobbes
Estado de natureza e contrato (1/2)

       Tendência de secularização do pensamento político estimula os
       filósofos a preocuparem-se com a origem (razão de ser) do Estado
       Homem em estado de natureza, antes de qualquer sociabilidade:
              Tem direito a tudo
              Usa seu próprio poder, da maneira que quiser, para preservação de sua
              própria vida
              Utiliza o julgamento e a razão da maneira que achar adequada

       Situação do homem em estado de natureza impossibilita a existência
       de segurança e paz, uma vez que interesses egoístas prevalecem

       Nesse estado, há guerras de todos contra todos (bellum omnium
       contra omnes), sendo o homem o lobo para outro homem (homo
       homini lupus)

       Prejuízo para a indústria, a agricultura, a navegação, a ciência e o
       conforto dos homens
6 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Hobbes
Estado de natureza e contrato (2/2)

       Homem deve “renunciar a seu direito a todas as coisas, contentando-
       se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que aos
       outros homens permite em relação a si mesmo”

       Não sendo sociável por natureza, o homem o será por artifício

       Nova ordem mediante um contrato, em que todos abdicam de sua
       vontade em favor de um “um homem ou de uma assembléia de
       homens, como representantes de suas pessoas”

       Neste pacto, a renúncia é total a favor deste homem artificial, que
       passa a concentrar todas as forças, todas as vontades e todos os
       poderes de cada homem, transformando-os em uma só força, uma
       só vontade, um só poder, que são de um único corpo, artificial: o
       corpo político, isto é, o Estado.

7 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
Hobbes
O Estado absoluto (1/3)

       Poder do soberano deve ser absoluto, ilimitado e indivisível

       Transmissão de poder ao soberano deve ser total

       Não é possível julgar se o soberano é justo ou injusto, tirano ou não,
       uma vez que seu poder é ilimitado

       Estado pode ser monárquico ou formado por uma assembléia – uma
       vez instituído não pode ser contestado

       Soberano julga sobre o bem e o mal, sobre o justo e o injusto

       Estado garante a propriedade individual



8 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Hobbes
O Estado absoluto (2/3)

       Poder do Estado é exercido pela força – “Os pactos sem a espada
       [sword] não são mais do que palavras [words]”

       Leviatã
              Figura bíblica
              Animal monstruoso e cruel
              Defende os peixes menores de serem engolidos pelos mais fortes
              Representa o Estado

       Soberano
              não pode ser destituído, punido ou morto
              pode prescrever leis, escolher conselheiros, julgar, fazer a guerra e a paz,
              recompensar e punir

       Para Hobbes, essa condição de subordinação é menos miserável do
       que a guerra civil
9 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Hobbes
 O Estado absoluto (3/3)

        O Estado monopoliza o recurso à violência...
         ... Mas a violência do Estado é distinta da situação de guerra no
           estado de natureza, pois seu objetivo é evitar a guerra, garantindo
           a paz e a segurança.
             O Estado representa, nessa medida, o fim do estado de
           natureza e a inauguração da sociedade civil

        O homem perde a liberdade natural de que dispunha...
         ... Mas esta era fonte de guerra e do medo da morte.
             A instituição do Estado é então a superação do medo pela
           esperança, a garantia da segurança e do direito à vida




10 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [2]
Hobbes
 Interesses burgueses em seu pensamento

        Idéia do direito natural do homem pode ser utilizada contra a nobreza

        Representatividade baseada no consenso significa a aspiração de
        que o poder não seja privilégio de classe

        Estado surge de um contrato – caráter mercantil

        Indivíduo preexiste ao Estado

        Garantia da propriedade privada

        Manutenção da paz, indispensável para os negócios




11 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Hobbes
 Frases marcantes

        “Durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de
        os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se
        chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os
        homens.”

        “E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar
        qualquer segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis de natureza (que
        cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo
        com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para
        nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas
        em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos os outros.”

        “E assim, cheguei ao fim de meu discurso sobre o governo civil e eclesiástico,
        ocasionado pelas desordens dos tempos presentes, sem parcialidade, sem
        servilismo, e sem outro objetivo senão colocar diante dos olhos dos homens a
        mútua relação entre proteção e obediência, de que a condição da natureza
        humana e as leis divinas (...) exigem um cumprimento inviolável.”

12 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
Rousseau




13 - Maio de 2009
Rousseau
 Perfil

        Nome: Jean-Jacques Rousseau

        Período em que viveu: 1712-1778

        Origem:
               Suíço, filho de um relojoeiro de poucas posses
               Viveu grande parte de sua vida em diversas cidades da França

        Teve contato com: Diderot e Voltaire

        Principais obras:
               Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
               homens (1755)
               Do Contrato Social (1762)
               Emílio (1762)

14 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [3]
Rousseau
 Contexto histórico

        Idéias liberais em alta, que culminaram na Revolução Francesa

        Iluminismo – homens confiantes no poder da razão humana para
        construir um mundo melhor

        Rousseau não via com otimismo o desenvolvimento da técnica e do
        progresso – teve atritos com Voltaire por discordar do pensamento
        iluminista

        Rousseau valorizava o sentimentalismo




15 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Estado de natureza (1/2)

        Procura resolver a questão da legitimidade do poder fundado no
        contrato social

        Distingue os conceitos de soberano e governo – o povo tem
        soberania inalienável

        Homens em estado de natureza são sadios, bons e felizes

        Com a criação da propriedade uns passam a trabalhar para outros –
        escravidão, miséria diferenciação entre rico e pobre, predominância
        da lei do mais forte




16 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Estado de natureza (2/2)

        Nostalgia do estado feliz em que vive o homem selvagem

        Homem que surge da desigualdade é corrompido pelo poder e
        esmagado pela violência

        Contrato que coloca homens sob grilhões é falso

        É preciso considerar um contrato verdadeiro e legítimo, pelo qual o
        povo esteja reunido sob uma só vontade




17 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Contrato Social (1/5)

        Rousseau não aceita...
            ... a tese de Hobbes de que o contrato põe fim ao estado de guerra e
              garante a segurança;
            ... nem a de Locke, que atribui ao contrato a garantia de usufruto da
              propriedade privada

        Propõe, então, um contrato social legítimo
               Em que a vontade geral se apresente como soberana
               Em que a liberdade, entendida como o dom mais precioso do homem,
               seja preservada

        “(...) os pobres só tendo a perder a liberdade cometeram uma grande loucura
        ao conceder, voluntariamente, o único bem que lhes restava, para nada
        ganhar em troca.”



18 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [2]
Rousseau
 Contrato Social (2/5)

        Contrato social deve ter origem no consentimento necessariamente
        unânime

        Associados abdicam de todos os seus direitos em favor da
        comunidade

        Como todos abdicam igualmente, cada um nada perde – por ser
        parte do todo social, ao obedecer a lei o homem obedece a si mesmo
        e, conseqüentemente, é livre

        Com o contrato, o povo não perde a soberania – não é criado um
        estado separado dele mesmo




19 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Contrato Social (3/5)

        Soberano é o corpo coletivo que expressa, através da lei, a vontade
        geral

        Toda lei não ratificada pelo povo em pessoa é nula

        Povo não se submete ao governo – os oficiais podem ser eleitos ou
        destituídos conforme a conveniência

        Magistrados do governo apenas executam as leis

        Rousseau defende a democracia direta ou participativa

        O mesmo homem, enquanto faz a lei, é um cidadão e, enquanto a
        ela obedece e se submete, é um súdito

        Soberania, além de ser inalienável, é indivisível
20 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Contrato Social (4/5)

           Pessoa Privada
                    Vontades individuais visando interesses particulares
                    Decisão baseada nos benefícios individuais é a vontade de todos

           Pessoa pública
                    Homem pertencente a um espaço público
                    Interesses comuns expressos pela vontade geral

           O corpo político torna-se uma pessoa pública como a antiga
           polis e passa a ser chamado de:
                    Estado, quando passivo
                    Soberano, quando ativo
                    Potência, quando comparado a seus semelhantes (outros Estados)



21 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
Rousseau
 Contrato Social (5/5)

           Vontade de todos ≠ vontade geral
                    “O interesse comum não é o interesse de todos, no sentido de uma
                    confluência dos interesses particulares, mas o interesse de todos e de
                    cada um enquanto componentes do corpo coletivo e exclusivamente
                    nesta qualidade. Daí o perigo de predominar o interesse da maioria,
                    pois se é sempre possível conseguir-se a concordância dos interesses
                    privados de um grande número, nem por isso assim se estará
                    atendendo ao interesse comum.”

           Homem é livre na medida em que dá livre consentimento à lei,
           considerando-a válida e necessária

           A única restrição acontece quando sua vontade particular, movida
           por interesses egoístas, choca-se com a vontade geral, que é o
           fundamento da soberania e se expressa nas leis

22 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
Rousseau
 Rousseau pedagogo

           Através da criação da figura de Emílio, Rousseau procura entender
           como é o homem antes de ser homem
           Emílio é educado às margens da sociedade, seguindo a natureza
           que corresponde à vocação humana
           Início da educação se dá com o desenvolvimento das sensações –
           antes da idade da razão existe a idade sensitiva
           Conhecimento através dos livros não é valorizado – a criança deve
           aprender por si própria
           Com base nesse estilo de educação, Emílio constrói suas próprias
           noções de bem e mal e as concepções morais de religião
           Semelhanças com Copérnico
                    Copérnico inverteu o centro do sistema astronômico
                    Rousseau inverteu o centro do sistema pedagógico do mestre para a criança

23 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Rousseau
 Frases marcantes

        “O homem nasce livre e em toda parte encontra-se a ferros.”

        “Toda nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os
        nossos usos são apenas sujeição, coação e constrangimento. O
        homem nasce, vive e morre na escravidão: ao nascer cosem-no
        numa malha; na sua morte pregam-no num caixão: enquanto tem
        figura humana é encadeado pelas nossas instituições.”

        “Eu senti antes de pensar.”

        “Observai a natureza e segui o caminho que ela vos traça. Ela
        exercita continuamente as crianças; endurece o seu temperamento
        com provas de toda espécie, e ensina-lhes, muito cedo, o que é uma
        dor e o que é um prazer.”


24 - Maio de 2009   Fonte: Referência bibliográfica [1]
Quadro comparativo




25 - Maio de 2009
Quadro comparativo


                                                               Thomas Hobbes            Jean-Jacques Rousseau
                                                                 (1588-1679)                  (1712-1778)

                                                                                       Maquiavel, Malebranche,
     Foi influenciado por                                  Maquiavel, Aristóteles
                                                                                       Hobbes, Descartes, Locke

                                                                                        “Os homens são sadios,
      Estado da natureza                           “Guerra de todos contra todos”
                                                                                             bons e felizes”

                                                   Renúncia total a favor de um        “Cada um dando-se a todos,
          Contrato social
                                                “homem artificial”, isto é, o Estado      não se dá a ninguém”

                                                    Pôr fim ao estado de guerra e       Exprimir, através da lei, a
         Papel do Estado
                                                         garantir a segurança                vontade geral
                                                                                       Kant, Schiller, a Revolução
              Influenciou                                   Espinosa, Rousseau         Francesa, Wollstonecraft,
                                                                                       Hegel, Rawls, Lévi-Strauss




26 - Maio de 2009   Fonte: Referências bibliográficas [1], [2] e [3]
Referências bibliográficas




27 - Maio de 2009
Referências bibliográficas



        [1] ARANHA, Maria L. A.; MARTINS, Maria H. P. Filosofando –
        Introdução à Filosofia. Editora Moderna, 2000.

        [2] ABRÃO, Bernadette S. História da Filosofia. Editora Nova
        Cultural, 1999.

        [3] Wikipédia
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau




28 - Maio de 2009

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A Natureza Humana Para Hobbes E Rousseau

  • 1. A natureza humana para Hobbes e Rousseau Seminário para discussão na disciplina Teoria da Opinião Pública Grupo Professor Daniel Haruo Onoda nº USP 5177661 Massimo di Felice Edson Felipe Capovilla Trevisan nº USP 5178213 Marcelo Lisboa Ferreira Filho nº USP 5176090 Thiago Pinheiro Faury nº USP 5174716 Maio de 2009
  • 2. Roteiro da apresentação Hobbes Perfil Contexto histórico Estado de natureza e contrato O Estado absoluto Interesses burgueses em seu pensamento Frases marcantes Rousseau Perfil Contexto histórico Estado da natureza Contrato social Rousseau pedagogo Frases marcantes Quadro comparativo Referências bibliográficas 2 - Maio de 2009
  • 3. Hobbes 3 - Maio de 2009
  • 4. Hobbes Perfil Nome: Thomas Hobbes Período em que viveu: 1588-1679 Origem: Inglês de família pobre Conviveu com a nobreza, recebendo apoio para seus estudos Teve contato com: Descartes, Francis Bacon, Galileu Principais obras: De cive (1651) O Leviatã (1651) 4 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [3]
  • 5. Hobbes Contexto histórico Absolutismo, atingindo seu apogeu, está a ponto de ser ultrapassado Grande número de movimentos de oposição baseados em idéias liberais Processo de laicização do pensamento, marcado pelo sentimento de independência em relação ao papado e crítica à teoria do direito divino dos reis Movimentos revolucionários: Na França Guerra dos 30 Anos (1618-48) e Fronda (1648-53) Na Inglaterra Revolução Puritana (1642-49) “O Parlamento inglês, na qualidade de representante do povo, disputa o poder com o rei, negando-lhe o aumento de impostos e o comando do exército – o que desemboca na guerra civil (1642-1648). Em 1649, o rei Carlos I é decapitado, ao mesmo tempo que se proclama a República (Commonwealth), levando Oliver Cromwell ao governo, com plenos poderes.” 5 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
  • 6. Hobbes Estado de natureza e contrato (1/2) Tendência de secularização do pensamento político estimula os filósofos a preocuparem-se com a origem (razão de ser) do Estado Homem em estado de natureza, antes de qualquer sociabilidade: Tem direito a tudo Usa seu próprio poder, da maneira que quiser, para preservação de sua própria vida Utiliza o julgamento e a razão da maneira que achar adequada Situação do homem em estado de natureza impossibilita a existência de segurança e paz, uma vez que interesses egoístas prevalecem Nesse estado, há guerras de todos contra todos (bellum omnium contra omnes), sendo o homem o lobo para outro homem (homo homini lupus) Prejuízo para a indústria, a agricultura, a navegação, a ciência e o conforto dos homens 6 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 7. Hobbes Estado de natureza e contrato (2/2) Homem deve “renunciar a seu direito a todas as coisas, contentando- se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que aos outros homens permite em relação a si mesmo” Não sendo sociável por natureza, o homem o será por artifício Nova ordem mediante um contrato, em que todos abdicam de sua vontade em favor de um “um homem ou de uma assembléia de homens, como representantes de suas pessoas” Neste pacto, a renúncia é total a favor deste homem artificial, que passa a concentrar todas as forças, todas as vontades e todos os poderes de cada homem, transformando-os em uma só força, uma só vontade, um só poder, que são de um único corpo, artificial: o corpo político, isto é, o Estado. 7 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
  • 8. Hobbes O Estado absoluto (1/3) Poder do soberano deve ser absoluto, ilimitado e indivisível Transmissão de poder ao soberano deve ser total Não é possível julgar se o soberano é justo ou injusto, tirano ou não, uma vez que seu poder é ilimitado Estado pode ser monárquico ou formado por uma assembléia – uma vez instituído não pode ser contestado Soberano julga sobre o bem e o mal, sobre o justo e o injusto Estado garante a propriedade individual 8 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 9. Hobbes O Estado absoluto (2/3) Poder do Estado é exercido pela força – “Os pactos sem a espada [sword] não são mais do que palavras [words]” Leviatã Figura bíblica Animal monstruoso e cruel Defende os peixes menores de serem engolidos pelos mais fortes Representa o Estado Soberano não pode ser destituído, punido ou morto pode prescrever leis, escolher conselheiros, julgar, fazer a guerra e a paz, recompensar e punir Para Hobbes, essa condição de subordinação é menos miserável do que a guerra civil 9 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 10. Hobbes O Estado absoluto (3/3) O Estado monopoliza o recurso à violência... ... Mas a violência do Estado é distinta da situação de guerra no estado de natureza, pois seu objetivo é evitar a guerra, garantindo a paz e a segurança. O Estado representa, nessa medida, o fim do estado de natureza e a inauguração da sociedade civil O homem perde a liberdade natural de que dispunha... ... Mas esta era fonte de guerra e do medo da morte. A instituição do Estado é então a superação do medo pela esperança, a garantia da segurança e do direito à vida 10 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [2]
  • 11. Hobbes Interesses burgueses em seu pensamento Idéia do direito natural do homem pode ser utilizada contra a nobreza Representatividade baseada no consenso significa a aspiração de que o poder não seja privilégio de classe Estado surge de um contrato – caráter mercantil Indivíduo preexiste ao Estado Garantia da propriedade privada Manutenção da paz, indispensável para os negócios 11 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 12. Hobbes Frases marcantes “Durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição a que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens.” “E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis de natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos os outros.” “E assim, cheguei ao fim de meu discurso sobre o governo civil e eclesiástico, ocasionado pelas desordens dos tempos presentes, sem parcialidade, sem servilismo, e sem outro objetivo senão colocar diante dos olhos dos homens a mútua relação entre proteção e obediência, de que a condição da natureza humana e as leis divinas (...) exigem um cumprimento inviolável.” 12 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
  • 14. Rousseau Perfil Nome: Jean-Jacques Rousseau Período em que viveu: 1712-1778 Origem: Suíço, filho de um relojoeiro de poucas posses Viveu grande parte de sua vida em diversas cidades da França Teve contato com: Diderot e Voltaire Principais obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1755) Do Contrato Social (1762) Emílio (1762) 14 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [3]
  • 15. Rousseau Contexto histórico Idéias liberais em alta, que culminaram na Revolução Francesa Iluminismo – homens confiantes no poder da razão humana para construir um mundo melhor Rousseau não via com otimismo o desenvolvimento da técnica e do progresso – teve atritos com Voltaire por discordar do pensamento iluminista Rousseau valorizava o sentimentalismo 15 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 16. Rousseau Estado de natureza (1/2) Procura resolver a questão da legitimidade do poder fundado no contrato social Distingue os conceitos de soberano e governo – o povo tem soberania inalienável Homens em estado de natureza são sadios, bons e felizes Com a criação da propriedade uns passam a trabalhar para outros – escravidão, miséria diferenciação entre rico e pobre, predominância da lei do mais forte 16 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 17. Rousseau Estado de natureza (2/2) Nostalgia do estado feliz em que vive o homem selvagem Homem que surge da desigualdade é corrompido pelo poder e esmagado pela violência Contrato que coloca homens sob grilhões é falso É preciso considerar um contrato verdadeiro e legítimo, pelo qual o povo esteja reunido sob uma só vontade 17 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 18. Rousseau Contrato Social (1/5) Rousseau não aceita... ... a tese de Hobbes de que o contrato põe fim ao estado de guerra e garante a segurança; ... nem a de Locke, que atribui ao contrato a garantia de usufruto da propriedade privada Propõe, então, um contrato social legítimo Em que a vontade geral se apresente como soberana Em que a liberdade, entendida como o dom mais precioso do homem, seja preservada “(...) os pobres só tendo a perder a liberdade cometeram uma grande loucura ao conceder, voluntariamente, o único bem que lhes restava, para nada ganhar em troca.” 18 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [2]
  • 19. Rousseau Contrato Social (2/5) Contrato social deve ter origem no consentimento necessariamente unânime Associados abdicam de todos os seus direitos em favor da comunidade Como todos abdicam igualmente, cada um nada perde – por ser parte do todo social, ao obedecer a lei o homem obedece a si mesmo e, conseqüentemente, é livre Com o contrato, o povo não perde a soberania – não é criado um estado separado dele mesmo 19 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 20. Rousseau Contrato Social (3/5) Soberano é o corpo coletivo que expressa, através da lei, a vontade geral Toda lei não ratificada pelo povo em pessoa é nula Povo não se submete ao governo – os oficiais podem ser eleitos ou destituídos conforme a conveniência Magistrados do governo apenas executam as leis Rousseau defende a democracia direta ou participativa O mesmo homem, enquanto faz a lei, é um cidadão e, enquanto a ela obedece e se submete, é um súdito Soberania, além de ser inalienável, é indivisível 20 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 21. Rousseau Contrato Social (4/5) Pessoa Privada Vontades individuais visando interesses particulares Decisão baseada nos benefícios individuais é a vontade de todos Pessoa pública Homem pertencente a um espaço público Interesses comuns expressos pela vontade geral O corpo político torna-se uma pessoa pública como a antiga polis e passa a ser chamado de: Estado, quando passivo Soberano, quando ativo Potência, quando comparado a seus semelhantes (outros Estados) 21 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
  • 22. Rousseau Contrato Social (5/5) Vontade de todos ≠ vontade geral “O interesse comum não é o interesse de todos, no sentido de uma confluência dos interesses particulares, mas o interesse de todos e de cada um enquanto componentes do corpo coletivo e exclusivamente nesta qualidade. Daí o perigo de predominar o interesse da maioria, pois se é sempre possível conseguir-se a concordância dos interesses privados de um grande número, nem por isso assim se estará atendendo ao interesse comum.” Homem é livre na medida em que dá livre consentimento à lei, considerando-a válida e necessária A única restrição acontece quando sua vontade particular, movida por interesses egoístas, choca-se com a vontade geral, que é o fundamento da soberania e se expressa nas leis 22 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1] e [2]
  • 23. Rousseau Rousseau pedagogo Através da criação da figura de Emílio, Rousseau procura entender como é o homem antes de ser homem Emílio é educado às margens da sociedade, seguindo a natureza que corresponde à vocação humana Início da educação se dá com o desenvolvimento das sensações – antes da idade da razão existe a idade sensitiva Conhecimento através dos livros não é valorizado – a criança deve aprender por si própria Com base nesse estilo de educação, Emílio constrói suas próprias noções de bem e mal e as concepções morais de religião Semelhanças com Copérnico Copérnico inverteu o centro do sistema astronômico Rousseau inverteu o centro do sistema pedagógico do mestre para a criança 23 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 24. Rousseau Frases marcantes “O homem nasce livre e em toda parte encontra-se a ferros.” “Toda nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os nossos usos são apenas sujeição, coação e constrangimento. O homem nasce, vive e morre na escravidão: ao nascer cosem-no numa malha; na sua morte pregam-no num caixão: enquanto tem figura humana é encadeado pelas nossas instituições.” “Eu senti antes de pensar.” “Observai a natureza e segui o caminho que ela vos traça. Ela exercita continuamente as crianças; endurece o seu temperamento com provas de toda espécie, e ensina-lhes, muito cedo, o que é uma dor e o que é um prazer.” 24 - Maio de 2009 Fonte: Referência bibliográfica [1]
  • 25. Quadro comparativo 25 - Maio de 2009
  • 26. Quadro comparativo Thomas Hobbes Jean-Jacques Rousseau (1588-1679) (1712-1778) Maquiavel, Malebranche, Foi influenciado por Maquiavel, Aristóteles Hobbes, Descartes, Locke “Os homens são sadios, Estado da natureza “Guerra de todos contra todos” bons e felizes” Renúncia total a favor de um “Cada um dando-se a todos, Contrato social “homem artificial”, isto é, o Estado não se dá a ninguém” Pôr fim ao estado de guerra e Exprimir, através da lei, a Papel do Estado garantir a segurança vontade geral Kant, Schiller, a Revolução Influenciou Espinosa, Rousseau Francesa, Wollstonecraft, Hegel, Rawls, Lévi-Strauss 26 - Maio de 2009 Fonte: Referências bibliográficas [1], [2] e [3]
  • 28. Referências bibliográficas [1] ARANHA, Maria L. A.; MARTINS, Maria H. P. Filosofando – Introdução à Filosofia. Editora Moderna, 2000. [2] ABRÃO, Bernadette S. História da Filosofia. Editora Nova Cultural, 1999. [3] Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Hobbes http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau 28 - Maio de 2009