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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 
102 
Volume 14 - Número 1 - 1º Semestre 2014 
PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DE EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE 
Persea americana, ORIUNDAS DE MACAPÁ-AP 
Raimundo de Almeida Mira Neto1; Ana Luzia Ferreira Farias2; Ryan da Silva Ramos3; 
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida4 
RESUMO 
O Decreto 5.813/2006 aprova a política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos visando 
assegurar o uso seguro e racional de espécies vegetais como a Persea americana que pertence à 
família Lauraceae, de grande variedade e controversas taxonômicas sendo de grande valia os estudos 
fitoquímicos para a quimiotaxonomia da espécie. Deve ser considerado que as condições ambientais 
influenciam na expressão de metabólitos secundários, sendo isso uma problemática para o uso no 
SUS. Ademais, essa pesquisa tem por objetivo identificar qualitativamente os metabólitos 
secundários presentes nas folhas da espécie de Persea americana oriunda da cidade de Macapá – AP 
e comparar com descrições da literatura, contribuindo assim para a quimiossistemática da espécie. 
Por meio da prospecção fitoquímica identificou-se a presença de saponinas espumídicas, fenóis e 
taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas. Identificou-se também variação de 
metabólitos secundários com outros estudos, sendo ocasionada por aspectos ambientais. 
Palavras-chave: Política nacional, Persea americana, quimiotaxonomia, influência ambiental. 
PHYTOCHEMISTRY EXPLORATION OF CRUDE EXTRACT ETHANOLIC OF 
LEAVES Persea americana, ARISING FROM MACAPÁ-AP 
ABSTRACT 
The 5.813/2006 decree approves the national policy on medicinal plants and herbal medicines in order 
to ensure the safe and rational use of plant species such as Persea Americana belongs to the family 
Lauracea, of great variety and being controversial taxonomic studies provide valuable 
phytochemicals for the chemotaxonomy of the species. It should be noted that environmental 
conditions influence the expression of secondary metabolites, this being a problem for use in the SUS. 
Furthermore, this research aims to identify qualitatively the secondary metabolites present in leaves 
of Persea Americana kind of coming from the city of Macapá – AP and compare it with descriptions 
of the literature, thus contributing to the species chemosystematics. Thorough phytochemical 
prospecting identified the presence of saponins espumídicas, phenols and tannins, steroids and 
triterpenoids, and depsídeos and depsidonas. It was also identified variation of secondary metabolites 
with other studies, being caused by environmental aspects. 
Keywords: National policy, Persea americana, chemotaxonomy, environmental influence.
103 
INTRODUÇÃO 
O uso de plantas medicinais na arte de 
curar é uma forma de tratamento de origens 
muito antigas, relacionada aos primórdios da 
medicina e fundamentada no acúmulo de 
informações por sucessivas gerações. Ao longo 
dos séculos, produtos de origem vegetal 
constituíram as bases para o tratamento de 
diferentes doenças (BRASIL, 2006a). 
Atualmente sabe-se que o bem e/ou o mal 
que pode ser causado pelos vegetais, se dá pela 
presença de produtos gerados do metabolismo 
celular vegetal. Esses produtos são denominados 
de metabólitos secundários que são fatores de 
interação entre organismos e, frequentemente, 
apresentam atividades biológicas e 
farmacológicas (SANTOS, 2010). Esses 
metabólitos secundários possuem grande valor 
social, científico e também culinário. 
O Brasil é um país de maior 
biodiversidade do planeta que, associada a uma 
rica diversidade étnica e cultural que detém um 
valioso conhecimento tradicional associado ao 
uso de plantas medicinais, tem o potencial 
necessário para desenvolvimento de pesquisa 
com resultados em tecnologias e terapêuticas 
apropriadas (BRASIL, 2006b). Desse modo, 
ainda em vista da cura, a biodiversidade atual tem 
sido um dos principais focos para o 
desenvolvimento de pesquisas, principalmente 
no que tange a sua flora, objetivando ratificar ou 
não o conhecimento popular, como também 
desenvolver novos fármacos e fitoterápicos a 
partir de biomoléculas do metabolismo vegetal. 
Nesse contexto, o incentivo da política 
nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, 
que segundo o Decreto 5.813/2006 (BRASIL, 
2006c) tem como objetivo garantir à população 
brasileira o acesso seguro e o uso racional de 
plantas medicinal e fitoterápico, promovendo o 
uso sustentável da biodiversidade, o 
desenvolvimento da cadeia produtiva e indústria 
nacional. 
Dentro da cadeia produtiva de 
fitoterápicos tem-se o campo da fitoquímica que 
se empenha em elucidar os compostos presentes 
em determinadas espécies vegetais, para tanto, se 
faz o uso de diversos mecanismos, um destes é a 
prospecção fitoquímica que é um método 
químico-analítico preliminar e fundamental, pois 
impulsiona e otimiza a cadeia produtiva. 
Em 2009, o Ministério da Saúde divulga 
a Relação Nacional de Plantas Medicinais de 
Interesse ao SUS (RENISUS, 2009), foram 
relacionadas 71 espécies vegetais as quais se 
incentiva a pesquisa. Dentre esses vegetais 
encontra-se a espécie Persea spp. (P. americana 
e P. gratissima) que popularmente tem suas 
folhas usadas para tratamento de anemia, 
problemas de fígado, hepatite, de rins, 
vermífugo, dores de cabeça, bronquite, diarréia, 
albumina, reumatismo, regularização da 
menstruação, “dor nas cadeiras”, diurético e para 
o tratamento da tuberculose (CASTRO 2001; 
SCUDELLER, 2009; TABUTTI, 2010). 
Estudos fitoquímicos identificaram a 
presença de alcalóides, flavonóides, açúcares 
redutores, taninos e saponinas (ADEYEMI, 
2002). Somente nos extratos das sementes obtido 
em metanol e acetato de etila apresentaram 
taninos, glicosídeo cardíaco e alcalóides (IDRIS, 
2009). 
Ensaios biológicos realizados com o 
gênero apresentou atividade anti-espasmódicas 
(FILHO, 2007), e ensaios realizados com a 
espécie P. americana apresentaram atividade 
anti-hipertensiva, com contribuição potencial 
para o metabolismo de lipídeos, apresentando 
ação sobre a hipercolesterolemia 
(NWAOGUIKPE, 2001; IMAFIDON, 2010), 
possui também, atividade anti-diabética e 
hipoglicemiante (BRAI, 2007; KOFFI,2009). Há 
estudos comprovando também sua ação 
antibacteriana (M. turberculosis, Escherichia 
coli), antifúngica (Phytophthora cinnamomi, 
Candida albicans) (FILHO, V., 2007; FLOREZ, 
2008; PEREZ, 2009), e ainda, analgésica e 
antiinflamatória (ADEYEMI, 2002). 
Persea americana pertence à família 
Lauraceae e é conhecida popularmente como 
abacate-pêra ou somente abacate, é uma espécie 
de grande variedade e controversas taxonômicas 
relacionadas a partes anatômicas (TOVAR, 
2008), desse modo é válido ressaltar que os 
estudos fitoquímicos podem contribuir com a 
quimiotaxonômia do gênero, minimizando as 
divergências. 
Outra problemática a ser citada é que os 
metabólitos secundários responsáveis por essas 
atividades são influenciados por fatores
104 
hereditários, ontogênicos e ambientais, logo, a 
presença ou não, como também, a quantidade de 
determinadas biomoléculas estão condicionadas 
a variações ecológicas, físicas e químicas, 
mesmo que sejam variações mínimas (SILAVA, 
2008; SANTOS, 2010; GURROLA, 2011). Por 
tanto, é de grande valia o desenvolvimento de 
estudos regionalizados das 71 espécies do 
RENISUS, como a P. americana, objetivando 
identificar variações químicas, correlacionando 
as atividades biológicas das classes de 
metabólitos secundários descrita na literatura e as 
alegadas pelas comunidades tradicionais, e assim 
fornecer informações que possam proporcionar 
um acesso seguro ao uso dessa espécie pela 
população. 
MATERIAL E MÉTODOS 
O material botânico foi coletado e 
submetido a processo de secagem em estufa de 
circulação de ar por um período de 4 dias em uma 
temperatura média de 45 °C. Em seguida, houve 
a moagem da matéria-prima obtendo-se 105g. 
Deste total 35g de material vegetal, após seco e 
moído, foi submetido a extração à quente sob 
refluxo, utilizando como solvente 750 mL de 
etanol durante 45 minutos a 45 °C, este processo 
repetido mais duas vezes. Posteriormente, o 
extrato foi filtrado e para eliminação do solvente 
foi utilizado um rotaevaporador à pressão 
reduzida. O procedimento encontra-se ilustrado 
no Fluxograma 1. 
Fluxograma 1 - Obtenção dos extratos brutos da folha de Persea americana: 
Extração com EtOH até a exaustão 
Filtração 
Evaporação 
Material vegetal seco e 
moído (105,0 g) 
Tendo-se obtido o extrato bruto de P. 
americana iniciou-se o screnning fitoquímico 
para identificação das principais classes de 
metabólitos secundários presentes na espécie 
onde se utilizou a seguinte metodologia descrita 
por Barbosa (2002). 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Para a prospecção fitoquímica foram 
realizadas 11 reações analítico-qualitativas, a 
Tabela 1 mostra os resultados da análise, onde 4 
testes apresentaram resultados positivos 
(saponinas espumídicas, fenóis e taninos, 
esteróides e triterpenóides, e depsídeos e 
depsidonas) e os demais testes negativos. 
Extrato 
etanólico 
Resíduo 
Extrato Bruto 
Etanólico de P. 
americana 
(45,60 g)
105 
Tabela 1 – Resultado da prospecção fitoquímica preliminar 
Nº Metabólitos secundários Resultado 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
Saponinas espumídicas 
Ácidos orgânicos 
Açúcares redutores 
Polissacarídeos 
Fenóis e Taninos 
Flavonóides 
Alcalóides 
Esteróides e Triterpenóides 
Depsídeos e depsidonas 
Antraquinonas 
Resinas 
+ 
- 
- 
- 
+ 
- 
- 
+ 
+ 
- 
- 
O teste para saponinas espumídicas foi 
positivo, sendo que, as saponinas podem ser 
glicosídeos de esteróides ou de terpenos 
policíclicos (SCHENKEL, 2010). Este grupo de 
metabólitos secundários tem grande interesse 
farmacêutico, tanto como adjuvante quanto 
substâncias ativas de fitoterápicos. Essas 
substâncias têm a capacidade de complexar com 
esteróides, sendo esta a razão por suas 
propriedades antifúngicas e 
hipocolesterolemiante (ROS, 2006; SCENKEL, 
2010), as saponinas estão também 
correlacionadas a atividades antivirais, 
antiinflamatória, diuréticas e expectorantes 
(SCENKEL, 2010). 
Houve também, reações positivas para 
fenóis e taninos. Os fenóis pertencem a uma 
diversificada classe de compostos que possuem 
diversas propriedades dentro do âmbito 
alimentício no que tange aos corantes e 
flavorizantes, estes compostos também são 
caracterizados por possuir uma atividade 
antioxidante, antibacteriana e antiviral 
(MARTINEZ, 2009; CARVALHO, 2010). As 
propriedades dos taninos estão fundamentadas na 
sua capacidade de complexar com proteínas, 
garantindo a essa classe de metabólitos as 
propriedades antifúngicas, antiviral, 
antibacteriana e inseticida. Os taninos também 
têm a capacidade de complexar com íons 
metálicos lhes fornecendo caráter antioxidante 
(ADAMCZYK, 2009; SANTOS, 2010; 
HARBETSON, 2012). 
As reações qualitativas para esteróides e 
triterpenóides também foi positiva. Os esteróides 
são formados a partir dos triterpenos por meio de 
descarboxilações, dentre as principais atividades 
dos esteróides estão a antiinflamatória e a de 
analgesia (RODRIGUES, 2010). Os 
triterpenóides são produtos biossintéticos 
gerados a partir de unidades de isopreno, eles 
possuem uma atividade biológica voltada para 
defesa contra insetos e predadores, possuem 
atividade inibidora da germinação e também de 
atrair polinizadores (SPINTZER, 2010). 
Os depsídeos e depsidonas são moléculas 
de natureza fenólica e a estes foram atribuída às 
atividades antimicrobiana, antitumoral, antiviral, 
alopática e inibição de enzimas, há também 
estudos que demonstram a atividade antioxidante 
das depsidonas (SPINTZER, 2010). 
Encontra-se na literatura que P. 
americana apresenta em suas folhas flavonóides, 
alcalóides, açúcares redutores (ADEYEMI, 
2002), no entanto, nesse estudo eles foram 
qualificados como ausentes, isso pode estar 
relacionado a questões ambientais ou estes 
metabólitos encontram-se em pequenas 
concentrações e não foram detectados pelos 
ensaios que foram submetidos, há estudos que 
comprovam que esta influência na expressão das 
biomoléculas vegetais (FLOREZ, 2009) ou 
ainda, pode estar relacionado ao solvente 
utilizado, no primeiro foi feita extração aquosa e 
nesse a extração foi utilizando o etanol. Por tanto, 
deve-se considerar que essa variação está 
potencialmente relacionada a aspectos 
ambientais ou experimentais.
106 
CONCLUSÃO 
Os metabólitos secundários presentes nas 
folhas de Persea americana são saponinas 
espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e 
triterpenóides, e depsídeos e depsidonas. 
Comparando as propriedades biológicas e 
farmacológicas desses compostos, com o uso 
popular nota-se que há uma correlação entre eles. 
Identificou-se também variação, por 
possível influência ambiental ou diferença nas 
metodologias experimentais, na composição de 
metabólitos secundários presentes na espécie 
Persea americana. 
Por meio desse estudo foi possível 
identificar uma pequena variação nos 
metabólitos secundários presentes em Persea 
americana analisada nesta pesquisa e os 
encontrados com dados da literatura, sendo 
assim, ajudando para a consolidação do uso de 
plantas medicinais pelo SUS, justificando o 
emprego desta espécie pelas comunidades 
tradicionais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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107 
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185-199. 
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ataque de fitopatógenos. Embrapa agrobiologia, 
2008. Cap. 2. p. 10-11. 
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de fitoterápicos In: SIMÕES, M. O. et al. (org.). 
Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. 
Editora UFSX, 2010. Cap. 13. p. 320. 
SPINTZER, C. M. O. S. V. Óleos voláteis. In: 
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medicine practitioners in the treatment of 
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FERENÁNDEZ, A. M. A. Some aspects of 
avovado (Persea americana Mill.) diversity and 
domestication in Mesoamericana. Genet Resour 
Crop Evol. p. 441-450. 2008. 
______________________________________ 
1 - Acadêmico do Curso de Farmácia. 
Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica – 
Universidade Federal do Amapá – Rodovia 
Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco 
Zero – Macapá - AP. 
2 - Licenciada em Química. Professora da Escola 
Gabriel de Almeida Café. Avenida FAB, nº 91. 
Bairro Central. Macapá – AP. 
3 - Mestrando do Programa de Pós-graduação em 
Ciências Farmacêuticas. Laboratório de 
Farmacologia e Fitoquímica – Universidade 
Federal do Amapá – Rodovia Juscelino 
Kubistchek, KM-02, Jardim Marco Zero – 
Macapá - AP. 
4 - Doutora em Química de Produtos Naturais. 
Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica – 
Universidade Federal do Amapá – Rodovia 
Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco 
Zero – Macapá - AP.

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  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 102 Volume 14 - Número 1 - 1º Semestre 2014 PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DE EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE Persea americana, ORIUNDAS DE MACAPÁ-AP Raimundo de Almeida Mira Neto1; Ana Luzia Ferreira Farias2; Ryan da Silva Ramos3; Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida4 RESUMO O Decreto 5.813/2006 aprova a política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos visando assegurar o uso seguro e racional de espécies vegetais como a Persea americana que pertence à família Lauraceae, de grande variedade e controversas taxonômicas sendo de grande valia os estudos fitoquímicos para a quimiotaxonomia da espécie. Deve ser considerado que as condições ambientais influenciam na expressão de metabólitos secundários, sendo isso uma problemática para o uso no SUS. Ademais, essa pesquisa tem por objetivo identificar qualitativamente os metabólitos secundários presentes nas folhas da espécie de Persea americana oriunda da cidade de Macapá – AP e comparar com descrições da literatura, contribuindo assim para a quimiossistemática da espécie. Por meio da prospecção fitoquímica identificou-se a presença de saponinas espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas. Identificou-se também variação de metabólitos secundários com outros estudos, sendo ocasionada por aspectos ambientais. Palavras-chave: Política nacional, Persea americana, quimiotaxonomia, influência ambiental. PHYTOCHEMISTRY EXPLORATION OF CRUDE EXTRACT ETHANOLIC OF LEAVES Persea americana, ARISING FROM MACAPÁ-AP ABSTRACT The 5.813/2006 decree approves the national policy on medicinal plants and herbal medicines in order to ensure the safe and rational use of plant species such as Persea Americana belongs to the family Lauracea, of great variety and being controversial taxonomic studies provide valuable phytochemicals for the chemotaxonomy of the species. It should be noted that environmental conditions influence the expression of secondary metabolites, this being a problem for use in the SUS. Furthermore, this research aims to identify qualitatively the secondary metabolites present in leaves of Persea Americana kind of coming from the city of Macapá – AP and compare it with descriptions of the literature, thus contributing to the species chemosystematics. Thorough phytochemical prospecting identified the presence of saponins espumídicas, phenols and tannins, steroids and triterpenoids, and depsídeos and depsidonas. It was also identified variation of secondary metabolites with other studies, being caused by environmental aspects. Keywords: National policy, Persea americana, chemotaxonomy, environmental influence.
  • 2. 103 INTRODUÇÃO O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetal constituíram as bases para o tratamento de diferentes doenças (BRASIL, 2006a). Atualmente sabe-se que o bem e/ou o mal que pode ser causado pelos vegetais, se dá pela presença de produtos gerados do metabolismo celular vegetal. Esses produtos são denominados de metabólitos secundários que são fatores de interação entre organismos e, frequentemente, apresentam atividades biológicas e farmacológicas (SANTOS, 2010). Esses metabólitos secundários possuem grande valor social, científico e também culinário. O Brasil é um país de maior biodiversidade do planeta que, associada a uma rica diversidade étnica e cultural que detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para desenvolvimento de pesquisa com resultados em tecnologias e terapêuticas apropriadas (BRASIL, 2006b). Desse modo, ainda em vista da cura, a biodiversidade atual tem sido um dos principais focos para o desenvolvimento de pesquisas, principalmente no que tange a sua flora, objetivando ratificar ou não o conhecimento popular, como também desenvolver novos fármacos e fitoterápicos a partir de biomoléculas do metabolismo vegetal. Nesse contexto, o incentivo da política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, que segundo o Decreto 5.813/2006 (BRASIL, 2006c) tem como objetivo garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinal e fitoterápico, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e indústria nacional. Dentro da cadeia produtiva de fitoterápicos tem-se o campo da fitoquímica que se empenha em elucidar os compostos presentes em determinadas espécies vegetais, para tanto, se faz o uso de diversos mecanismos, um destes é a prospecção fitoquímica que é um método químico-analítico preliminar e fundamental, pois impulsiona e otimiza a cadeia produtiva. Em 2009, o Ministério da Saúde divulga a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS, 2009), foram relacionadas 71 espécies vegetais as quais se incentiva a pesquisa. Dentre esses vegetais encontra-se a espécie Persea spp. (P. americana e P. gratissima) que popularmente tem suas folhas usadas para tratamento de anemia, problemas de fígado, hepatite, de rins, vermífugo, dores de cabeça, bronquite, diarréia, albumina, reumatismo, regularização da menstruação, “dor nas cadeiras”, diurético e para o tratamento da tuberculose (CASTRO 2001; SCUDELLER, 2009; TABUTTI, 2010). Estudos fitoquímicos identificaram a presença de alcalóides, flavonóides, açúcares redutores, taninos e saponinas (ADEYEMI, 2002). Somente nos extratos das sementes obtido em metanol e acetato de etila apresentaram taninos, glicosídeo cardíaco e alcalóides (IDRIS, 2009). Ensaios biológicos realizados com o gênero apresentou atividade anti-espasmódicas (FILHO, 2007), e ensaios realizados com a espécie P. americana apresentaram atividade anti-hipertensiva, com contribuição potencial para o metabolismo de lipídeos, apresentando ação sobre a hipercolesterolemia (NWAOGUIKPE, 2001; IMAFIDON, 2010), possui também, atividade anti-diabética e hipoglicemiante (BRAI, 2007; KOFFI,2009). Há estudos comprovando também sua ação antibacteriana (M. turberculosis, Escherichia coli), antifúngica (Phytophthora cinnamomi, Candida albicans) (FILHO, V., 2007; FLOREZ, 2008; PEREZ, 2009), e ainda, analgésica e antiinflamatória (ADEYEMI, 2002). Persea americana pertence à família Lauraceae e é conhecida popularmente como abacate-pêra ou somente abacate, é uma espécie de grande variedade e controversas taxonômicas relacionadas a partes anatômicas (TOVAR, 2008), desse modo é válido ressaltar que os estudos fitoquímicos podem contribuir com a quimiotaxonômia do gênero, minimizando as divergências. Outra problemática a ser citada é que os metabólitos secundários responsáveis por essas atividades são influenciados por fatores
  • 3. 104 hereditários, ontogênicos e ambientais, logo, a presença ou não, como também, a quantidade de determinadas biomoléculas estão condicionadas a variações ecológicas, físicas e químicas, mesmo que sejam variações mínimas (SILAVA, 2008; SANTOS, 2010; GURROLA, 2011). Por tanto, é de grande valia o desenvolvimento de estudos regionalizados das 71 espécies do RENISUS, como a P. americana, objetivando identificar variações químicas, correlacionando as atividades biológicas das classes de metabólitos secundários descrita na literatura e as alegadas pelas comunidades tradicionais, e assim fornecer informações que possam proporcionar um acesso seguro ao uso dessa espécie pela população. MATERIAL E MÉTODOS O material botânico foi coletado e submetido a processo de secagem em estufa de circulação de ar por um período de 4 dias em uma temperatura média de 45 °C. Em seguida, houve a moagem da matéria-prima obtendo-se 105g. Deste total 35g de material vegetal, após seco e moído, foi submetido a extração à quente sob refluxo, utilizando como solvente 750 mL de etanol durante 45 minutos a 45 °C, este processo repetido mais duas vezes. Posteriormente, o extrato foi filtrado e para eliminação do solvente foi utilizado um rotaevaporador à pressão reduzida. O procedimento encontra-se ilustrado no Fluxograma 1. Fluxograma 1 - Obtenção dos extratos brutos da folha de Persea americana: Extração com EtOH até a exaustão Filtração Evaporação Material vegetal seco e moído (105,0 g) Tendo-se obtido o extrato bruto de P. americana iniciou-se o screnning fitoquímico para identificação das principais classes de metabólitos secundários presentes na espécie onde se utilizou a seguinte metodologia descrita por Barbosa (2002). RESULTADOS E DISCUSSÕES Para a prospecção fitoquímica foram realizadas 11 reações analítico-qualitativas, a Tabela 1 mostra os resultados da análise, onde 4 testes apresentaram resultados positivos (saponinas espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas) e os demais testes negativos. Extrato etanólico Resíduo Extrato Bruto Etanólico de P. americana (45,60 g)
  • 4. 105 Tabela 1 – Resultado da prospecção fitoquímica preliminar Nº Metabólitos secundários Resultado 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Saponinas espumídicas Ácidos orgânicos Açúcares redutores Polissacarídeos Fenóis e Taninos Flavonóides Alcalóides Esteróides e Triterpenóides Depsídeos e depsidonas Antraquinonas Resinas + - - - + - - + + - - O teste para saponinas espumídicas foi positivo, sendo que, as saponinas podem ser glicosídeos de esteróides ou de terpenos policíclicos (SCHENKEL, 2010). Este grupo de metabólitos secundários tem grande interesse farmacêutico, tanto como adjuvante quanto substâncias ativas de fitoterápicos. Essas substâncias têm a capacidade de complexar com esteróides, sendo esta a razão por suas propriedades antifúngicas e hipocolesterolemiante (ROS, 2006; SCENKEL, 2010), as saponinas estão também correlacionadas a atividades antivirais, antiinflamatória, diuréticas e expectorantes (SCENKEL, 2010). Houve também, reações positivas para fenóis e taninos. Os fenóis pertencem a uma diversificada classe de compostos que possuem diversas propriedades dentro do âmbito alimentício no que tange aos corantes e flavorizantes, estes compostos também são caracterizados por possuir uma atividade antioxidante, antibacteriana e antiviral (MARTINEZ, 2009; CARVALHO, 2010). As propriedades dos taninos estão fundamentadas na sua capacidade de complexar com proteínas, garantindo a essa classe de metabólitos as propriedades antifúngicas, antiviral, antibacteriana e inseticida. Os taninos também têm a capacidade de complexar com íons metálicos lhes fornecendo caráter antioxidante (ADAMCZYK, 2009; SANTOS, 2010; HARBETSON, 2012). As reações qualitativas para esteróides e triterpenóides também foi positiva. Os esteróides são formados a partir dos triterpenos por meio de descarboxilações, dentre as principais atividades dos esteróides estão a antiinflamatória e a de analgesia (RODRIGUES, 2010). Os triterpenóides são produtos biossintéticos gerados a partir de unidades de isopreno, eles possuem uma atividade biológica voltada para defesa contra insetos e predadores, possuem atividade inibidora da germinação e também de atrair polinizadores (SPINTZER, 2010). Os depsídeos e depsidonas são moléculas de natureza fenólica e a estes foram atribuída às atividades antimicrobiana, antitumoral, antiviral, alopática e inibição de enzimas, há também estudos que demonstram a atividade antioxidante das depsidonas (SPINTZER, 2010). Encontra-se na literatura que P. americana apresenta em suas folhas flavonóides, alcalóides, açúcares redutores (ADEYEMI, 2002), no entanto, nesse estudo eles foram qualificados como ausentes, isso pode estar relacionado a questões ambientais ou estes metabólitos encontram-se em pequenas concentrações e não foram detectados pelos ensaios que foram submetidos, há estudos que comprovam que esta influência na expressão das biomoléculas vegetais (FLOREZ, 2009) ou ainda, pode estar relacionado ao solvente utilizado, no primeiro foi feita extração aquosa e nesse a extração foi utilizando o etanol. Por tanto, deve-se considerar que essa variação está potencialmente relacionada a aspectos ambientais ou experimentais.
  • 5. 106 CONCLUSÃO Os metabólitos secundários presentes nas folhas de Persea americana são saponinas espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas. Comparando as propriedades biológicas e farmacológicas desses compostos, com o uso popular nota-se que há uma correlação entre eles. Identificou-se também variação, por possível influência ambiental ou diferença nas metodologias experimentais, na composição de metabólitos secundários presentes na espécie Persea americana. Por meio desse estudo foi possível identificar uma pequena variação nos metabólitos secundários presentes em Persea americana analisada nesta pesquisa e os encontrados com dados da literatura, sendo assim, ajudando para a consolidação do uso de plantas medicinais pelo SUS, justificando o emprego desta espécie pelas comunidades tradicionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAMCZYK, B.; KITUNEN, V.; SIMOLANDER, A. Polyphenol oxidase, tannase and proteolytic activity in reation to tannin concentration in the soil organic horizon under silver birch and Norway spruce. Soil Biology & Biochemistry, p. 2085-2093. 2009. ADEYEMI, O. O; OKPO, S. O; OGUNTI, O. O. Analgesic and anti-inflammatory effects of the aqueous extract of leaves of Persea americana. Fitoterapia. p. 375-380. 2002. BARBOSA, W. L. R. et al. Manual para análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais. Revista científica da UFPA, 2002. Disponível em <www.ufpa.br/rcientifica>. Acessado em: 12/12/11. BRAI, B. I. C; ODELOTA, A. A; AGOMO, P. U. Hypoglycemic and Hypocholesterolemic Potencial of Persea americana Leaf Extracts. Journal of medicinal food. p. 356-360, 2007. BRASIL, 2006a. Portaria n°. 971/GM/MS, 2006. Disponível em: www.portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/P NPIC.pdf. Acessado em: 09/12/11 às 20h19min. BRASIL. 2006b. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. p. 9. BRASIL, 2006c. Decreto n° 5.813, de 22 de junho de 2006. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2006/Decreto/D5813.html. Acessado em: 09/12/11 às 20h00min. CARVALHO, J. C. T.; GOSMANN, G.; SCHEENQUEL, E. P. Compostos fenólicos simples e heterosídicos. In: SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. Cap. 20. p. 519-535. CASTRO, A. J. A. et al. Mexican medicinal plants used for cancer treatment: Pharmacological, phytochemical and ethnobotanical studies. Journal of Ethnopharmacology. p. 945-972. 2001. COSTA, R. C. S.; HONDA, N. K. Ácidos protocetrárico – isolamento, modificações estruturais e avaliações da atividade antioxidante. Disponível em: <www. propp.ufms.br/gestor/titan> acessado em: 10/12/2011 às 15:15 h. FALKENBERG, M. B. et al. (org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. Cap. 10. p. 229-244. FILHO, V. C. et al. Antispasmodic effects of Persea Cordata bark fractions on guinea pig ileum. Fitoterapia. p. 125-128. 2007. FLOREZ, A. et al. Genetic and environmental effects on chemical composition related to sensory traits in common beans (Phaseolus vulgaris L.). Food Chemistry. p. 950-956. 2009. FLOREZ, R. G. et al. Antimicrobial Activity of Persea americana Mill (Lauraceae) (Avocado) and Gymnosperma glutinosum (Spreng.) Less
  • 6. 107 (Astetaceae) Leaf Extracts and Actve Fractions Against Mycobacterium tuberculosis. American- Eurasian Journal of Scientific Research. p. 188- 194. 2008. GURROLA, G. T.; LAMAS, G. D.; GARCÍA, F. J. E. The foliar chemical profile of criollo avocado, Persea americana var. drymifolia (Lauraceae), and its relationship with the incidence of a gall- forming insect, Trioza anceps (Triozidae). Biochemical Systematics and Ecology. p. 102-111. 2011. HARBETSON, J. F. et al. O. Impact of exogenous tannin additions on wine chemistry and wine sensory character. Food Chemistry. p. 999-108. 2012. IDRIS, S; NDUWE, G, I; GIMBA, C. E. Preliminary phytochemical screening and antimicrobial activity of seed extracts of Persea americana (avocado pear). Bayero Journal of Pure and Applied Sciences. p. 173-176. 2009. IMAFIDON, K, E; AMAECHINA, F. C. Effects of Aqueous seed extract of Persea Americana Mill. (Avocado) on Blond Pressure and Lipid Profile in Hypertensive Rats. Advances in Biological Reaseach. p. 121, 2010. KOFFI, N; ERNEST, A. K.; DODIOMO, S. Effect of Aqueous Extract Persea Americana Seeds on the glicemia of Diabect rabbits. European Journal of Scientific Research. p. 376- 385, 2009. MARTÍN, L. et al. Supercritical CO2 extraction of Persea indica: Effect of extraction parameters, modelling and bioactivity of extracts. The journal of Supercritical Fluids. p. 120-128. 2011. MARTINEZ, R. M. et al. Antimutagenic and antioxidant activities of quebracho phenolics (Schinopsis balansae) recovered from tannery wastewaters. Bioresource Technology. p. 434- 439. 2009. NWAOGUIKPE, R. N; BRAIDE, W. The effect of aqueous seed extract of Persea Americana (avocado pear) on serum lipid and cholesterol levels in rabbits. African Journal of Pharmacy and Pharmacology Research. p. 023-029. 2001. PEREZ, J. D. L. et al. Root extracts from Mexican Avocado (Persea americana var. Drymifolia) inhibit the mycelial growth of the oomycete Phytophthora cinnamoni. Eur J PlantPathol. p. 595-601. 2009. RENISUS. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS, 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/arquivos/pdf/RENISU S.pdf. Acesso em: 11/12/11 às 09h00 min. RODRIGUES, K. A. et al. Prospecção fitoquímica e atividade moluscicida de folhas de Momorcida charantia L. Card. Pesq. p. 69-76. 2010. ROS, E. Doble inhibicion Del colesterol: papel de la regulación intestinal y hepática. Rev Esp Cardiol Supl. p. 52G-62G. 2006. SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. In: SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6. ed. Editora UFSC, 2010. Cap. 16. p. 403-405. SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. In: SIMÕES, M. O. et al. (org.) Famacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. Cap. 16. p. 403-404. SANTOS, S. C.; MELLO, J. C. P. Taninos. In: SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editor UFSC, 2010. Cap. 24. p. 615-655. SCENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; ATHAYDE, M. L. Saponinas. In: SIMÕES, M. O. et al. (org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFCS, 2010. Cap. 27. p. 711-739. SCUDELLER, V. V; VEIGA, J. B. ARAÚJO, J. L. H. Etnoconhecimento de plantas de uso medicinal nas comunidades São João do Tupé e Central (Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé). In: SANTOS-SILVA, E. N; SCUDELLER, V. V. Diversidade biológica e sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia
  • 7. 108 Central. Editora UEA edições, 2009. Cap. 15. p. 185-199. SILAVA, R. A.; REIS, V. M. BALDANI, J. I.; OLIVARES, F. L. Defesas de Plantas contra o ataque de fitopatógenos. Embrapa agrobiologia, 2008. Cap. 2. p. 10-11. SONAGLIO, D.; ORTEGA, G. G.; BASSANI, V. L. Desenvolvimento tecnológico e produção de fitoterápicos In: SIMÕES, M. O. et al. (org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSX, 2010. Cap. 13. p. 320. SPINTZER, C. M. O. S. V. Óleos voláteis. In: SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. cap. 18. p. 467-494. TABUTTI, J. R. S; KUKUNDA, C. B; WAAKO, P. J. Medicinal plants used by traditional medicine practitioners in the treatment of tuberculosis and related ailments in Uganda. Journal of Ethnopharmacology. p. 130-136. 2010. TOVAR, M. E. G.; AGUILAR, N. O.; FERENÁNDEZ, A. M. A. Some aspects of avovado (Persea americana Mill.) diversity and domestication in Mesoamericana. Genet Resour Crop Evol. p. 441-450. 2008. ______________________________________ 1 - Acadêmico do Curso de Farmácia. Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica – Universidade Federal do Amapá – Rodovia Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco Zero – Macapá - AP. 2 - Licenciada em Química. Professora da Escola Gabriel de Almeida Café. Avenida FAB, nº 91. Bairro Central. Macapá – AP. 3 - Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas. Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica – Universidade Federal do Amapá – Rodovia Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco Zero – Macapá - AP. 4 - Doutora em Química de Produtos Naturais. Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica – Universidade Federal do Amapá – Rodovia Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco Zero – Macapá - AP.