1) O documento descreve uma pesquisa fitoquímica das folhas de Persea americana realizada em Macapá-AP, com o objetivo de identificar metabólitos secundários.
2) Através de testes qualitativos, foram identificadas a presença de saponinas espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas.
3) Variabilidade nos metabólitos secundários em relação a outros estudos pode estar relacionada a influências ambientais na
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
Artigo bioterra v14_n1_10
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
102
Volume 14 - Número 1 - 1º Semestre 2014
PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DE EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DAS FOLHAS DE
Persea americana, ORIUNDAS DE MACAPÁ-AP
Raimundo de Almeida Mira Neto1; Ana Luzia Ferreira Farias2; Ryan da Silva Ramos3;
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida4
RESUMO
O Decreto 5.813/2006 aprova a política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos visando
assegurar o uso seguro e racional de espécies vegetais como a Persea americana que pertence à
família Lauraceae, de grande variedade e controversas taxonômicas sendo de grande valia os estudos
fitoquímicos para a quimiotaxonomia da espécie. Deve ser considerado que as condições ambientais
influenciam na expressão de metabólitos secundários, sendo isso uma problemática para o uso no
SUS. Ademais, essa pesquisa tem por objetivo identificar qualitativamente os metabólitos
secundários presentes nas folhas da espécie de Persea americana oriunda da cidade de Macapá – AP
e comparar com descrições da literatura, contribuindo assim para a quimiossistemática da espécie.
Por meio da prospecção fitoquímica identificou-se a presença de saponinas espumídicas, fenóis e
taninos, esteróides e triterpenóides, e depsídeos e depsidonas. Identificou-se também variação de
metabólitos secundários com outros estudos, sendo ocasionada por aspectos ambientais.
Palavras-chave: Política nacional, Persea americana, quimiotaxonomia, influência ambiental.
PHYTOCHEMISTRY EXPLORATION OF CRUDE EXTRACT ETHANOLIC OF
LEAVES Persea americana, ARISING FROM MACAPÁ-AP
ABSTRACT
The 5.813/2006 decree approves the national policy on medicinal plants and herbal medicines in order
to ensure the safe and rational use of plant species such as Persea Americana belongs to the family
Lauracea, of great variety and being controversial taxonomic studies provide valuable
phytochemicals for the chemotaxonomy of the species. It should be noted that environmental
conditions influence the expression of secondary metabolites, this being a problem for use in the SUS.
Furthermore, this research aims to identify qualitatively the secondary metabolites present in leaves
of Persea Americana kind of coming from the city of Macapá – AP and compare it with descriptions
of the literature, thus contributing to the species chemosystematics. Thorough phytochemical
prospecting identified the presence of saponins espumídicas, phenols and tannins, steroids and
triterpenoids, and depsídeos and depsidonas. It was also identified variation of secondary metabolites
with other studies, being caused by environmental aspects.
Keywords: National policy, Persea americana, chemotaxonomy, environmental influence.
2. 103
INTRODUÇÃO
O uso de plantas medicinais na arte de
curar é uma forma de tratamento de origens
muito antigas, relacionada aos primórdios da
medicina e fundamentada no acúmulo de
informações por sucessivas gerações. Ao longo
dos séculos, produtos de origem vegetal
constituíram as bases para o tratamento de
diferentes doenças (BRASIL, 2006a).
Atualmente sabe-se que o bem e/ou o mal
que pode ser causado pelos vegetais, se dá pela
presença de produtos gerados do metabolismo
celular vegetal. Esses produtos são denominados
de metabólitos secundários que são fatores de
interação entre organismos e, frequentemente,
apresentam atividades biológicas e
farmacológicas (SANTOS, 2010). Esses
metabólitos secundários possuem grande valor
social, científico e também culinário.
O Brasil é um país de maior
biodiversidade do planeta que, associada a uma
rica diversidade étnica e cultural que detém um
valioso conhecimento tradicional associado ao
uso de plantas medicinais, tem o potencial
necessário para desenvolvimento de pesquisa
com resultados em tecnologias e terapêuticas
apropriadas (BRASIL, 2006b). Desse modo,
ainda em vista da cura, a biodiversidade atual tem
sido um dos principais focos para o
desenvolvimento de pesquisas, principalmente
no que tange a sua flora, objetivando ratificar ou
não o conhecimento popular, como também
desenvolver novos fármacos e fitoterápicos a
partir de biomoléculas do metabolismo vegetal.
Nesse contexto, o incentivo da política
nacional de plantas medicinais e fitoterápicos,
que segundo o Decreto 5.813/2006 (BRASIL,
2006c) tem como objetivo garantir à população
brasileira o acesso seguro e o uso racional de
plantas medicinal e fitoterápico, promovendo o
uso sustentável da biodiversidade, o
desenvolvimento da cadeia produtiva e indústria
nacional.
Dentro da cadeia produtiva de
fitoterápicos tem-se o campo da fitoquímica que
se empenha em elucidar os compostos presentes
em determinadas espécies vegetais, para tanto, se
faz o uso de diversos mecanismos, um destes é a
prospecção fitoquímica que é um método
químico-analítico preliminar e fundamental, pois
impulsiona e otimiza a cadeia produtiva.
Em 2009, o Ministério da Saúde divulga
a Relação Nacional de Plantas Medicinais de
Interesse ao SUS (RENISUS, 2009), foram
relacionadas 71 espécies vegetais as quais se
incentiva a pesquisa. Dentre esses vegetais
encontra-se a espécie Persea spp. (P. americana
e P. gratissima) que popularmente tem suas
folhas usadas para tratamento de anemia,
problemas de fígado, hepatite, de rins,
vermífugo, dores de cabeça, bronquite, diarréia,
albumina, reumatismo, regularização da
menstruação, “dor nas cadeiras”, diurético e para
o tratamento da tuberculose (CASTRO 2001;
SCUDELLER, 2009; TABUTTI, 2010).
Estudos fitoquímicos identificaram a
presença de alcalóides, flavonóides, açúcares
redutores, taninos e saponinas (ADEYEMI,
2002). Somente nos extratos das sementes obtido
em metanol e acetato de etila apresentaram
taninos, glicosídeo cardíaco e alcalóides (IDRIS,
2009).
Ensaios biológicos realizados com o
gênero apresentou atividade anti-espasmódicas
(FILHO, 2007), e ensaios realizados com a
espécie P. americana apresentaram atividade
anti-hipertensiva, com contribuição potencial
para o metabolismo de lipídeos, apresentando
ação sobre a hipercolesterolemia
(NWAOGUIKPE, 2001; IMAFIDON, 2010),
possui também, atividade anti-diabética e
hipoglicemiante (BRAI, 2007; KOFFI,2009). Há
estudos comprovando também sua ação
antibacteriana (M. turberculosis, Escherichia
coli), antifúngica (Phytophthora cinnamomi,
Candida albicans) (FILHO, V., 2007; FLOREZ,
2008; PEREZ, 2009), e ainda, analgésica e
antiinflamatória (ADEYEMI, 2002).
Persea americana pertence à família
Lauraceae e é conhecida popularmente como
abacate-pêra ou somente abacate, é uma espécie
de grande variedade e controversas taxonômicas
relacionadas a partes anatômicas (TOVAR,
2008), desse modo é válido ressaltar que os
estudos fitoquímicos podem contribuir com a
quimiotaxonômia do gênero, minimizando as
divergências.
Outra problemática a ser citada é que os
metabólitos secundários responsáveis por essas
atividades são influenciados por fatores
3. 104
hereditários, ontogênicos e ambientais, logo, a
presença ou não, como também, a quantidade de
determinadas biomoléculas estão condicionadas
a variações ecológicas, físicas e químicas,
mesmo que sejam variações mínimas (SILAVA,
2008; SANTOS, 2010; GURROLA, 2011). Por
tanto, é de grande valia o desenvolvimento de
estudos regionalizados das 71 espécies do
RENISUS, como a P. americana, objetivando
identificar variações químicas, correlacionando
as atividades biológicas das classes de
metabólitos secundários descrita na literatura e as
alegadas pelas comunidades tradicionais, e assim
fornecer informações que possam proporcionar
um acesso seguro ao uso dessa espécie pela
população.
MATERIAL E MÉTODOS
O material botânico foi coletado e
submetido a processo de secagem em estufa de
circulação de ar por um período de 4 dias em uma
temperatura média de 45 °C. Em seguida, houve
a moagem da matéria-prima obtendo-se 105g.
Deste total 35g de material vegetal, após seco e
moído, foi submetido a extração à quente sob
refluxo, utilizando como solvente 750 mL de
etanol durante 45 minutos a 45 °C, este processo
repetido mais duas vezes. Posteriormente, o
extrato foi filtrado e para eliminação do solvente
foi utilizado um rotaevaporador à pressão
reduzida. O procedimento encontra-se ilustrado
no Fluxograma 1.
Fluxograma 1 - Obtenção dos extratos brutos da folha de Persea americana:
Extração com EtOH até a exaustão
Filtração
Evaporação
Material vegetal seco e
moído (105,0 g)
Tendo-se obtido o extrato bruto de P.
americana iniciou-se o screnning fitoquímico
para identificação das principais classes de
metabólitos secundários presentes na espécie
onde se utilizou a seguinte metodologia descrita
por Barbosa (2002).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a prospecção fitoquímica foram
realizadas 11 reações analítico-qualitativas, a
Tabela 1 mostra os resultados da análise, onde 4
testes apresentaram resultados positivos
(saponinas espumídicas, fenóis e taninos,
esteróides e triterpenóides, e depsídeos e
depsidonas) e os demais testes negativos.
Extrato
etanólico
Resíduo
Extrato Bruto
Etanólico de P.
americana
(45,60 g)
4. 105
Tabela 1 – Resultado da prospecção fitoquímica preliminar
Nº Metabólitos secundários Resultado
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Saponinas espumídicas
Ácidos orgânicos
Açúcares redutores
Polissacarídeos
Fenóis e Taninos
Flavonóides
Alcalóides
Esteróides e Triterpenóides
Depsídeos e depsidonas
Antraquinonas
Resinas
+
-
-
-
+
-
-
+
+
-
-
O teste para saponinas espumídicas foi
positivo, sendo que, as saponinas podem ser
glicosídeos de esteróides ou de terpenos
policíclicos (SCHENKEL, 2010). Este grupo de
metabólitos secundários tem grande interesse
farmacêutico, tanto como adjuvante quanto
substâncias ativas de fitoterápicos. Essas
substâncias têm a capacidade de complexar com
esteróides, sendo esta a razão por suas
propriedades antifúngicas e
hipocolesterolemiante (ROS, 2006; SCENKEL,
2010), as saponinas estão também
correlacionadas a atividades antivirais,
antiinflamatória, diuréticas e expectorantes
(SCENKEL, 2010).
Houve também, reações positivas para
fenóis e taninos. Os fenóis pertencem a uma
diversificada classe de compostos que possuem
diversas propriedades dentro do âmbito
alimentício no que tange aos corantes e
flavorizantes, estes compostos também são
caracterizados por possuir uma atividade
antioxidante, antibacteriana e antiviral
(MARTINEZ, 2009; CARVALHO, 2010). As
propriedades dos taninos estão fundamentadas na
sua capacidade de complexar com proteínas,
garantindo a essa classe de metabólitos as
propriedades antifúngicas, antiviral,
antibacteriana e inseticida. Os taninos também
têm a capacidade de complexar com íons
metálicos lhes fornecendo caráter antioxidante
(ADAMCZYK, 2009; SANTOS, 2010;
HARBETSON, 2012).
As reações qualitativas para esteróides e
triterpenóides também foi positiva. Os esteróides
são formados a partir dos triterpenos por meio de
descarboxilações, dentre as principais atividades
dos esteróides estão a antiinflamatória e a de
analgesia (RODRIGUES, 2010). Os
triterpenóides são produtos biossintéticos
gerados a partir de unidades de isopreno, eles
possuem uma atividade biológica voltada para
defesa contra insetos e predadores, possuem
atividade inibidora da germinação e também de
atrair polinizadores (SPINTZER, 2010).
Os depsídeos e depsidonas são moléculas
de natureza fenólica e a estes foram atribuída às
atividades antimicrobiana, antitumoral, antiviral,
alopática e inibição de enzimas, há também
estudos que demonstram a atividade antioxidante
das depsidonas (SPINTZER, 2010).
Encontra-se na literatura que P.
americana apresenta em suas folhas flavonóides,
alcalóides, açúcares redutores (ADEYEMI,
2002), no entanto, nesse estudo eles foram
qualificados como ausentes, isso pode estar
relacionado a questões ambientais ou estes
metabólitos encontram-se em pequenas
concentrações e não foram detectados pelos
ensaios que foram submetidos, há estudos que
comprovam que esta influência na expressão das
biomoléculas vegetais (FLOREZ, 2009) ou
ainda, pode estar relacionado ao solvente
utilizado, no primeiro foi feita extração aquosa e
nesse a extração foi utilizando o etanol. Por tanto,
deve-se considerar que essa variação está
potencialmente relacionada a aspectos
ambientais ou experimentais.
5. 106
CONCLUSÃO
Os metabólitos secundários presentes nas
folhas de Persea americana são saponinas
espumídicas, fenóis e taninos, esteróides e
triterpenóides, e depsídeos e depsidonas.
Comparando as propriedades biológicas e
farmacológicas desses compostos, com o uso
popular nota-se que há uma correlação entre eles.
Identificou-se também variação, por
possível influência ambiental ou diferença nas
metodologias experimentais, na composição de
metabólitos secundários presentes na espécie
Persea americana.
Por meio desse estudo foi possível
identificar uma pequena variação nos
metabólitos secundários presentes em Persea
americana analisada nesta pesquisa e os
encontrados com dados da literatura, sendo
assim, ajudando para a consolidação do uso de
plantas medicinais pelo SUS, justificando o
emprego desta espécie pelas comunidades
tradicionais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMCZYK, B.; KITUNEN, V.;
SIMOLANDER, A. Polyphenol oxidase, tannase
and proteolytic activity in reation to tannin
concentration in the soil organic horizon under
silver birch and Norway spruce. Soil Biology &
Biochemistry, p. 2085-2093. 2009.
ADEYEMI, O. O; OKPO, S. O; OGUNTI, O. O.
Analgesic and anti-inflammatory effects of the
aqueous extract of leaves of Persea americana.
Fitoterapia. p. 375-380. 2002.
BARBOSA, W. L. R. et al. Manual para análise
fitoquímica e cromatográfica de extratos
vegetais. Revista científica da UFPA, 2002.
Disponível em <www.ufpa.br/rcientifica>.
Acessado em: 12/12/11.
BRAI, B. I. C; ODELOTA, A. A; AGOMO, P.
U. Hypoglycemic and Hypocholesterolemic
Potencial of Persea americana Leaf Extracts.
Journal of medicinal food. p. 356-360, 2007.
BRASIL, 2006a. Portaria n°. 971/GM/MS, 2006.
Disponível em:
www.portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/P
NPIC.pdf. Acessado em: 09/12/11 às 20h19min.
BRASIL. 2006b. Ministério da Saúde. Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica.
Política nacional de plantas medicinais e
fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde,
2006b. p. 9.
BRASIL, 2006c. Decreto n° 5.813, de 22 de
junho de 2006. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2006/Decreto/D5813.html. Acessado em:
09/12/11 às 20h00min.
CARVALHO, J. C. T.; GOSMANN, G.;
SCHEENQUEL, E. P. Compostos fenólicos
simples e heterosídicos. In: SIMÕES, M. O. et al.
(Org.). Farmacognosia da planta ao
medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. Cap.
20. p. 519-535.
CASTRO, A. J. A. et al. Mexican medicinal
plants used for cancer treatment:
Pharmacological, phytochemical and
ethnobotanical studies. Journal of
Ethnopharmacology. p. 945-972. 2001.
COSTA, R. C. S.; HONDA, N. K. Ácidos
protocetrárico – isolamento, modificações
estruturais e avaliações da atividade
antioxidante. Disponível em: <www.
propp.ufms.br/gestor/titan> acessado em:
10/12/2011 às 15:15 h.
FALKENBERG, M. B. et al. (org.).
Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed.
Editora UFSC, 2010. Cap. 10. p. 229-244.
FILHO, V. C. et al. Antispasmodic effects of
Persea Cordata bark fractions on guinea pig
ileum. Fitoterapia. p. 125-128. 2007.
FLOREZ, A. et al. Genetic and environmental
effects on chemical composition related to
sensory traits in common beans (Phaseolus
vulgaris L.). Food Chemistry. p. 950-956. 2009.
FLOREZ, R. G. et al. Antimicrobial Activity of
Persea americana Mill (Lauraceae) (Avocado)
and Gymnosperma glutinosum (Spreng.) Less
6. 107
(Astetaceae) Leaf Extracts and Actve Fractions
Against Mycobacterium tuberculosis. American-
Eurasian Journal of Scientific Research. p. 188-
194. 2008.
GURROLA, G. T.; LAMAS, G. D.; GARCÍA, F.
J. E. The foliar chemical profile of criollo
avocado, Persea americana var. drymifolia
(Lauraceae), and its relationship with the
incidence of a gall- forming insect, Trioza anceps
(Triozidae). Biochemical Systematics and
Ecology. p. 102-111. 2011.
HARBETSON, J. F. et al. O. Impact of
exogenous tannin additions on wine chemistry
and wine sensory character. Food Chemistry. p.
999-108. 2012.
IDRIS, S; NDUWE, G, I; GIMBA, C. E.
Preliminary phytochemical screening and
antimicrobial activity of seed extracts of Persea
americana (avocado pear). Bayero Journal of
Pure and Applied Sciences. p. 173-176. 2009.
IMAFIDON, K, E; AMAECHINA, F. C. Effects
of Aqueous seed extract of Persea Americana
Mill. (Avocado) on Blond Pressure and Lipid
Profile in Hypertensive Rats. Advances in
Biological Reaseach. p. 121, 2010.
KOFFI, N; ERNEST, A. K.; DODIOMO, S.
Effect of Aqueous Extract Persea Americana
Seeds on the glicemia of Diabect rabbits.
European Journal of Scientific Research. p. 376-
385, 2009.
MARTÍN, L. et al. Supercritical CO2 extraction
of Persea indica: Effect of extraction parameters,
modelling and bioactivity of extracts. The journal
of Supercritical Fluids. p. 120-128. 2011.
MARTINEZ, R. M. et al. Antimutagenic and
antioxidant activities of quebracho phenolics
(Schinopsis balansae) recovered from tannery
wastewaters. Bioresource Technology. p. 434-
439. 2009.
NWAOGUIKPE, R. N; BRAIDE, W. The effect
of aqueous seed extract of Persea Americana
(avocado pear) on serum lipid and cholesterol
levels in rabbits. African Journal of Pharmacy
and Pharmacology Research. p. 023-029. 2001.
PEREZ, J. D. L. et al. Root extracts from
Mexican Avocado (Persea americana var.
Drymifolia) inhibit the mycelial growth of the
oomycete Phytophthora cinnamoni. Eur J
PlantPathol. p. 595-601. 2009.
RENISUS. Relação Nacional de Plantas
Medicinais de Interesse ao SUS, 2009.
Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/arquivos/pdf/RENISU
S.pdf. Acesso em: 11/12/11 às 09h00 min.
RODRIGUES, K. A. et al. Prospecção
fitoquímica e atividade moluscicida de folhas de
Momorcida charantia L. Card. Pesq. p. 69-76.
2010.
ROS, E. Doble inhibicion Del colesterol: papel
de la regulación intestinal y hepática. Rev Esp
Cardiol Supl. p. 52G-62G. 2006.
SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos
metabólitos secundários. In: SIMÕES, M. O. et
al. (Org.). Farmacognosia da planta ao
medicamento. 6. ed. Editora UFSC, 2010. Cap.
16. p. 403-405.
SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos
metabólitos secundários. In: SIMÕES, M. O. et
al. (org.) Famacognosia da planta ao
medicamento. 6 ed. Editora UFSC, 2010. Cap.
16. p. 403-404.
SANTOS, S. C.; MELLO, J. C. P. Taninos. In:
SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da
planta ao medicamento. 6 ed. Editor UFSC,
2010. Cap. 24. p. 615-655.
SCENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; ATHAYDE,
M. L. Saponinas. In: SIMÕES, M. O. et al. (org.).
Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed.
Editora UFCS, 2010. Cap. 27. p. 711-739.
SCUDELLER, V. V; VEIGA, J. B. ARAÚJO, J.
L. H. Etnoconhecimento de plantas de uso
medicinal nas comunidades São João do Tupé e
Central (Reserva de Desenvolvimento
Sustentável do Tupé). In: SANTOS-SILVA, E.
N; SCUDELLER, V. V. Diversidade biológica e
sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia
7. 108
Central. Editora UEA edições, 2009. Cap. 15. p.
185-199.
SILAVA, R. A.; REIS, V. M. BALDANI, J. I.;
OLIVARES, F. L. Defesas de Plantas contra o
ataque de fitopatógenos. Embrapa agrobiologia,
2008. Cap. 2. p. 10-11.
SONAGLIO, D.; ORTEGA, G. G.; BASSANI,
V. L. Desenvolvimento tecnológico e produção
de fitoterápicos In: SIMÕES, M. O. et al. (org.).
Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 ed.
Editora UFSX, 2010. Cap. 13. p. 320.
SPINTZER, C. M. O. S. V. Óleos voláteis. In:
SIMÕES, M. O. et al. (Org.). Farmacognosia da
planta ao medicamento. 6 ed. Editora UFSC,
2010. cap. 18. p. 467-494.
TABUTTI, J. R. S; KUKUNDA, C. B; WAAKO,
P. J. Medicinal plants used by traditional
medicine practitioners in the treatment of
tuberculosis and related ailments in Uganda.
Journal of Ethnopharmacology. p. 130-136.
2010.
TOVAR, M. E. G.; AGUILAR, N. O.;
FERENÁNDEZ, A. M. A. Some aspects of
avovado (Persea americana Mill.) diversity and
domestication in Mesoamericana. Genet Resour
Crop Evol. p. 441-450. 2008.
______________________________________
1 - Acadêmico do Curso de Farmácia.
Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica –
Universidade Federal do Amapá – Rodovia
Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco
Zero – Macapá - AP.
2 - Licenciada em Química. Professora da Escola
Gabriel de Almeida Café. Avenida FAB, nº 91.
Bairro Central. Macapá – AP.
3 - Mestrando do Programa de Pós-graduação em
Ciências Farmacêuticas. Laboratório de
Farmacologia e Fitoquímica – Universidade
Federal do Amapá – Rodovia Juscelino
Kubistchek, KM-02, Jardim Marco Zero –
Macapá - AP.
4 - Doutora em Química de Produtos Naturais.
Laboratório de Farmacologia e Fitoquímica –
Universidade Federal do Amapá – Rodovia
Juscelino Kubistchek, KM-02, Jardim Marco
Zero – Macapá - AP.