SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE PESQUISA
MICHELL GLEISON SÁLES CARDOSO
ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS BRUTOS E
ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DOS GALHOS DE H. crenata Pohl ex Benth
MACAPÁ
2013
MICHELL GLEISON SÁLES CARDOSO
ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS BRUTOS E
ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DOS GALHOS DE H. crenata Pohl ex Benth
Plano de Trabalho submetido ao
Programa Institucional de Iniciação
Científica da Secretaria de Ciência e
Tecnologia do Amapá –
SETEC/FAPEAP
MACAPÁ
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05
2 HIPÓTESES..........................................................................................................06
3 OBJETIVOS..........................................................................................................07
4 JUSTIFICATIVA....................................................................................................08
5 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................09
6 PROBLEMA...........................................................................................................12
7 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................13
8 ANÁLISE DE DADOS............................................................................................17
9 CRONOGRAMA....................................................................................................18
REFERÊNCIAS........................................................................................................19
5
1 INTRODUÇÃO
A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da
história da humanidade, muito antes do surgimento da escrita. Por esse motivo,
diversas espécies vegetais amazônicas têm despertado o interesse de estudos
científicos nas mais diversas áreas, dentre as quais se destacam aquelas com o
caráter medicinal e com propriedades terapêuticas, fomentando assim o interesse
pela investigação de espécies vegetais da Região Amazônica, dando um enfoque
maior naquelas que possuem um expressivo potencial farmacológico.
No Estado do Amapá as atividades de cultivo de plantas que possuem
finalidade terapêutica têm crescido de maneira substancial. Conforme menciona
Carvalho (2010), as práticas que associam as atividades de extração e manejo
sustentável dos produtos florestais, com processos de beneficiamento, valoração e
endogeneização das funções de produção na economia local, têm sido mencionadas
como mecanismos eficazes de promoção regional de um desenvolvimento que
mantém as condições naturais do meio ambiente na Amazônia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da
população de países em desenvolvimento ainda utilizam práticas tradicionais na
atenção primária à saúde; desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais. O
Brasil segue essa tendência mundial, incentivando o emprego de práticas
complementares nos programas de atenção à saúde (CARVALHO et al., 2007;
BARROS, 2008).
Como a exploração comercial de plantas medicinais, tanto para consumo
interno como para exportação é ainda muito limitada, visto que produção e
produtividade dependem de incentivos e estudos que possibilitem agregar valor a
estes produtos agrícolas, há necessidade de investigações fitoquímicas, além de
desenvolvimento de novas tecnologias na área de fitoterápicos para o controle de
qualidade das mesmas (CARVALHO et al. 2006).
Os resultados da pesquisa com plantas medicinais podem ter
desdobramentos em vários níveis. Individualmente, a descoberta de novos fármacos
ou de fármacos acessíveis, pode determinar a melhoria da qualidade de vida em
doenças crônicas ou a própria sobrevivência do paciente afetado. Socialmente, a
descoberta de fontes naturais e locais de compostos químicos usualmente
importados e/ou o desenvolvimento de fitoterápicos de fabricação nacional pode ter
consequências econômicas significativas, além de possibilitar a autonomia de cada
país no gerenciamento de suas políticas de saúde (ELIZABETSKY; SOUZA, 2003).
6
2 HIPÓTESES
Hipótese Nula (H0): os extratos brutos não apresentam atividade antimicrobiana.
Hipótese Não-Nula (H1): os extratos brutos apresentam atividade antimicrobiana.
7
3 OBJETIVO
3.1 OBJETIVO GERAL
• Realizar ensaios microbiológicos e análises físico-químicas nos galhos da
espécie Hyptis crenata Pohl ex Benth (Lamiaceae);
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Avaliar a eficiência atividade microbiológica em linhagens bacterianas gram-
positivas e gram-negativas, bem como em fungos;
• Realizar análises físico-químicas clássicas dos galhos de H. crenata tais como:
pH, teor de lipídios, resíduo por incineração, teor de carboidratos e teor de
umidade.
• Determinar biodisponibilidade mineral por espectrofotometria de absorção atômica
nos galhos de H. crenata.
8
4 JUSTIFICATIVA
Pelo levantamento bibliográfico levantado para a espécie Hyptis crenata
(Pohl) ex Benth (Lamiaceae), nota-se que há informações incipientes à respeito das
atividades biológicas, do estudo químico e fitoquímico. As informações acerca de
suas propriedades terapêuticas dessa espécie se limitam ao conhecimento das
populações tradicionais, muitas das quais sem comprovações científicas sobre as
suas supostas potenciais propriedades farmacológicas, ainda que já existam
estudos comprovando sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória de seus óleos
essenciais.
É com base nestes achados que surge a iniciativa de realizar um estudo que
vise contribuir ao conhecimento das propriedades químicas e biológicas da espécie
Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae), em nível regional, agregando valores
científicos, econômicos e culturais, ainda que a sua utilização no viés do contexto
sócio-cultural ainda repouse no âmbito do conhecimento popular, difundida na região
amazônica.
9
5 REVISÃO DE LITERATURA
5.1A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELO HOMEM
O uso de plantas medicinais na cura ou alívio de doenças, que para muitos
poderia parecer misticismo, feitiçaria ou folclore, torna-se hoje objeto de pesquisas
científicas com validade comprovada diante da fitoquímica e da farmacologia. Desta
forma, define-se o conceito de plantas medicinais como toda e qualquer planta que
atue de maneira benéfica no combate ou minimização de qualquer malefício no
organismo humano (BARLEM et al., 1995; MARTINS et al., 2005).
A planta denominada papoula (Papaver somniferum L.) é um exemplo de que
as plantas medicinais possuem componentes capazes de aliviar dores; dela foi
isolada em 1806 a morfina, utilizada até hoje nos tratamentos da dor, e tem papel
importante para os pacientes terminais diagnosticados com vários tipos de câncer,
por amenizar as dores intensas peculiares a estas enfermidades (RODRIGUES et
al., 2010).
Essa interseção da etnografia médica e estudos biológicos de ação
terapêutica é denominada de Etnofarmacologia, ou seja, uma exploração
transdisciplinar que abrange as ciências biológicas e sociais. O objetivo principal da
etnofarmacologia foi para descobrir novos compostos, derivados de plantas e
animais utilizados nos sistemas médicos indígenas, que podem ser empregados no
desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. A exploração etnofarmacológica,
envolvendo ambas as visitas de campo, bem como a pesquisa experimental levou
no passado a informações altamente valiosas sobre plantas medicinais usadas em
diferentes culturas, onde muitos foram desenvolvidos em novas drogas
(CUNNINGHAN; MENEZES, 2011).
O interesse pela elucidação dos constituintes do metabolismo secundário das
plantas tem estimulado a busca, nos vegetais, de compostos com atividades
farmacológicas. A fitoquímica tem colaborado para o conhecimento da constituição
química dos vegetais, suas propriedades e funções, direcionando sua utilização,
seja como alimentos ou fármacos, confirmando ou não sua indicação no
conhecimento popular (BEZERRA et al., 2011).
5.2 ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS NATURAIS
A busca por novos compostos antimicrobianos é particularmente motivado
pela grande diversidade de espécies de plantas brasileiras cujas atividades
10
biológicas são completamente conhecidas. Extratos de plantas e óleos essenciais
têm sido amplamente relatado para inibir o crescimento de ambos os fungos e
bactérias (RAMOS et al., 2009).
As propriedades antimicrobianas de substâncias presentes em extratos e
óleos essenciais produzidos pelas plantas como uma consequência do metabolismo
secundário, também são reconhecidas empiricamente há séculos e foram
comprovadas cientificamente apenas recentemente. Uma vez que as plantas
medicinais produzem uma variedade de substâncias com propriedades
antimicrobianas, é esperado que programas de triagem possam descobrir
compostos candidatos para o desenvolvimento de novos antibióticos (DUARTE,
2006).
5.3 A ESPÉCIE Hyptis crenata Pohl ex Benth (Lamiaceae)
A espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth pertence à família Lamiaceae e à
ordem Lamiales – segundo classificação taxonômica proposta por Dahlgren. Esta
família é constituída por ervas, arbustos ou árvores (FALCÃO, 2003) e compreende
mais de 252 gêneros e 7.000 espécies (HUSSAIN, 2009).
O gênero Hyptis compreende cerca de 400 espécies (MAIA et al., 2001;
ANDRADE et al., 2002 apud REBELO et al., 2008) é exclusivamente neotropicais,
distribuídas desde o sul dos Estados Unidos e Caribe até a Argentina, excluindo-se
somente o extremo sul. Algumas espécies invasoras são bem estabelecidas na Ásia,
África e norte da Austrália. O centro da diversidade do gênero se encontra nos
campos cerrados do Brasil Central, mais especificamente nos estados de Minas
Gerais, Bahia e Goiás (FALCÃO, 2003).
Já descrita por Corrêa à espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae)
é uma planta aromática e medicinal (BRAVIM, 2008) e é conhecida como "salva-do-
marajó", "salsa-do-campo" ou "hortelã-do-campo” e utilizada pelas comunidades
ribeirinhas como especiarias para aromatização de alimentos e na medicina como
antiinflamatória (REBELO et al., 2009).
O chá de suas folhas é usado popularmente como sudorífico, tônico,
estimulante, para tratar inflamação dos olhos e garganta, constipação e artrite
(BERG, 1993 apud BRAVIM, 2008). Além do chá, suas folhas são utilizadas como
repelente de insetos quando friccionadas sobre a pele (BRAVIM, 2008). O néctar de
suas flores é utilizado para a produção de mel (BRAVIM, 2008). O óleo e extrato
apresentam atividade antioxidante e citotóxica (REBELO, 2009). Estudos sobre a
11
composição química de seu óleo essencial demonstraram a riqueza de
monoterpenos e sesquiterpenos (SCRAMIN et al., 2000; ZOGHBI et al., 2002).
12
6 PROBLEMA
Diante do levantamento bibliográfico realizado neste projeto, observou-se que
existem muitos estudos envolvendo a família Lamiaceae, o gênero Hyptis e as suas
espécies. Esses estudos tem mostrado a ampla utilização das espécies do gênero
Hyptis principalmente na fitoterapia e medicina popular.
Regionalmente, porém, os estudos de atividade biológica e fitoquímica
envolvendo a espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae) ainda são muito
incipientes necessitando de investigações científicas que venham contribuir
principalmente no campo da farmacologia de produtos naturais, percebendo assim a
escassez de informações a respeito das atividades biológicas, de estudo químico e
fitoquímico encontradas na estrutura da planta em análise, a salva-do-Marajó,como
é conhecida popularmente. Informações estas que se limitam ao conhecimento das
populações tradicionais, muitas das quais sem comprovações científicas acerca das
suas supostas potenciais propriedades farmacológicas, ainda que já existam
estudos comprovando sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória de seus óleos
essenciais.
Que componentes químicos bioativos estão presentes em seus galhos? Quais
grupos de metabólitos são potencialmente ativos na condição de princípios ativos
com atividade farmacológica considerável? Seu extrato inibe pragas em outras
plantas?
Com essa pesquisa pretende-se averiguar quais as propriedades químicas e
biológicas que os galhos dessa espécie podem oferecer na condição de droga
vegetal no que se refere ao seu uso enquanto planta medicinal, através da
investigação experimental na busca da confiabilidade dos resultados encontrados
após a conclusão do projeto.
13
7 MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo tem caráter experimental, exploratório e de natureza quali-
quantitativa.
As análises físico-químicas e a avaliação da atividade antimicrobiana serão
realizadas nos laboratórios de Química e Microbiologia, respectivamente, da
Universidade do Estado do Amapá (UEAP). A análise de metais através da
espectrofotometria por absorção atômica será feita em parceria com a Universidade
Federal do Amapá (UNIFAP), no Laboratório de Bioprospecção e Absorção Atômica.
Esta pesquisa utilizará micro-organismos (fungos e bactérias), onde serão
adquiridos do Laboratório de Farmacognosia e Fitoquímica da Universidade Federal
do Amapá (UNIFAP).
7.1 OBTENÇÃO DOS EXTRATOS BRUTOS
Os galhos serão secos à temperatura ambiente e em seguida fragmentados
mecanicamente em moinho de facas. Este será submetido a um processo de
extração etanólica a quente sob refluxo à 45 °C, durante 45 minutos, sendo este
processo repetido 3 vezes. Em seguida, o material será filtrado e o extrato etanólico
obtido será concentrado em evaporador rotatório, sob pressão reduzida, obtendo-se
assim, os Extratos Brutos Etanólico dos galhos de H. crenata (EBEGHC)
(FALKENBERG et al., 2003; FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2010; KIANTIKOSKI,
2011). Os EBEFHC e EBEGHC foram utilizados para a triagem fitoquímica. Apenas
o EBEFCH foi utilizado nos ensaios antimicrobianos.
Para a obtenção do extrato aquoso, o material vegetal moído (galhos) será
submetido à extração aquosa à quente sob refluxo, em 45 °C, durante 45 minutos,
em 700 mL de água destilada. O extrato aquoso será obtido por filtração simples e
seco à temperatura ambiente obtendo-se assim, o Extrato Bruto Aquoso dos Galhos
de H. crenata (EBAGHC) (TREVISAN, 2010).
Os EBEGHC e EBAGHC serão utilizados para os testes antimicrobianos.
7.2 ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Entre os parâmetros físico-químicos que serão avaliados nesta pesquisa
estão o pH, teor de lipídios, teor de cinzas e umidade. As análises seguirão as
recomendações de Macêdo (2005), as normas do Instituto Adolfo Lutz (2008) e da
Farmacopéia Brasileira (2010) e realizadas em triplicatas.
14
7.2.1 Determinação de pH
A determinação de pH, será feita de acordo com Macêdo (2005) e com as
normas estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). Serão pesados 10 g do
material vegetal em um béquer e diluídos com auxílio de 100 mL de água. O
conteúdo será agitado até que as partículas fiquem uniformemente suspensas. O pH
será determinado utilizando-se um aparelho pHmetro previamente calibrado,
operando-o de acordo com as instruções do manual do fabricante.
7.1.2 Determinação de Lipídios
Serão pesados 2 a 5 g do material vegetal em cartucho de Soxhlet ou em
papel de filtro e amarrados com fio de lã previamente desengordurado. O cartucho
ou o papel de filtro amarrado será transferido para o aparelho extrator tipo Soxhlet.
O extrator será acoplado ao balão de fundo chato previamente tarado a 105° C. Será
adicionado éter em quantidade suficiente para um Soxhlet e meio adaptando-se a
um refrigerador de bolas. O aquecimento será mantido em chapa elétrica em
extração contínua por 8 (quatro a cinco gotas por segundo) ou 16 h (duas a três
gotas por segundo). O cartucho ou o papel de filtro amarrado será retirado, o éter
destilado e o balão com o resíduo extraído transferido para uma estufa a 105° C,
mantendo por cerca de 1 h. Após, este material será resfriado em dessecador até a
temperatura ambiente. Este será pesado repetindo-se as operações de aquecimento
por 30 min. na estufa e resfriamento até peso constante (no máximo 2 h).
Cálculo:
= % LIPÍDIOS, m/m
Onde:
N = massa em g de lipídios
P = massa em g da amostra
7.1.3 Determinação de Resíduo por Incineração – Cinzas Totais
As cinzas totais incluem cinzas fisiológicas e cinzas não fisiológicas. Serão
pesados, exatamente, cerca de 3 g do material vegetal pulverizado e transferindo
para um cadinho (de silício ou platina) previamente tarado. Distribuir a amostra
uniformemente no cadinho e incinerar aumentando, gradativamente a temperatura
15
até, no máximo, 600 ± 25º C, até que todo o carvão seja eliminado. Um gradiente de
temperatura (30 min. a 200º C, 60 min. a 400º C e 90 min. a 600º C) poderá ser
utilizado. Resfriar em dessecador e pesar. Em caso de borbulhamento, será
adicionado inicialmente algumas gotas de óleo vegetal para auxiliar o processo de
carbonização. Nos casos em que o carvão não puder ser eliminado totalmente,
resfriar o cadinho e umedecer o resíduo com cerca de 2 mL de água ou solução
saturada de nitrato de amônio. Evaporar até secura em banho-maria e, em seguida,
sobre chapa quente, e incinerar até peso constante. Calcular a porcentagem de
cinzas em relação à droga seca ao ar.
Cálculo:
= % CINZAS, m/m
Onde:
N = massa em g de cinzas
P = massa em g da amostra
7.1.4 Determinação de Carboidratos
Para determinação do teor de carboidratos, 0,5 g do material vegetal serão
pulverizados, fazendo-se a extração usando 10 mL de etanol-água destilada (8:2
v/v) por centrifugação por duas vezes e depois coletando-se os sobrenadantes. O
resíduo da extração hidroetanólica será posteriormente utilizado para a extração de
polissacarídeos com água fervente. Será utilizado um espectrofotômetro UV-visível
para a medição da absorbância e o conteúdo de carboidratos será estimado por
método colorimétrico.
7.1.5 Determinação de Umidade – Método Gravimétrico
Serão pesados cerca de 1 a 2 g do material vegetal e transferida para pesa-
filtro chato previamente dessecado. Após resfriamento em dessecador, pesar o
pesa-filtro, tampado, contendo a amostra. Um agitamento brando será feito no pesa-
filtro para que o material vegetal seja distribuída da maneira mais uniforme possível,
a uma altura ideal de 5 mm. O pesa-filtro será colocado na estufa para secagem da
amostra (geralmente a 105 °C) e por um determinado prazo, geralmente 2 h. A
16
amostra será esfriada até temperatura ambiente em dessecador. Será pesada,
repetindo-se a operação até peso constante.
Cálculo:
X 100
Onde:
Pa = massa da amostra em g.
Pu = massa do pesa-filtro contendo a amostra antes da dessecação.
Ps = massa do pesa-filtro contendo a amostra após a dessecação.
7.2 PESQUISA DE BIODISPONIBILIDADE MINERAL
As amostras serão calcinadas em mufla à 580-600°C durante 10-12h, até que
se constate a decomposição de toda a matéria orgânica. As cinzas obtidas serão
solubilizadas em ácido clorídrico 1:1 (v/v) e transferidas para balões volumétricos,
completando-se o volume de 100mL com água destilada. Os metais com presença
evidenciada nas amostras calcinadas serão determinados quantitativamente
empregando-se espectrofotometria de absorção atômica para Ca, Mg, Zn, Mn, Al,
Fe, Na e K (ALMEIDA et al., 2002).
7.3 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
Para a determinação das atividades antimicrobiana, será adotada como
referência a metodologia do Clinical and Laboratory Standards Institute - CLSI
(2009), com algumas modificações pertinentes. Para estes testes serão utilizadas as
cepas de duas bactérias Gram-positivas, Staphylococcus aureus e Staphylococcus
epidermidis e, duas Gram-negativa, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa,
assim como para a atividade fungicida que utilizará linhagens da espécie Aspergillus
niger.
17
8 ANÁLISE DOS DADOS
Para os ensaios físico-químicos clássicos e de determinação
espectrofotométrica por absorção atômica, serão utilizados testes estatísticos
convencionais como média e desvio-padrão, além de obtenção de curvas de
absorbância obtidos do equipamento e gerados em software específico. Para os
testes antimicrobianos, serão aplicados testes estatísticos de análise de variância
(ANOVA) obtidos a partir da utilização do software Biostat®
.
18
9 CRONOGRAMA
19
REFERÊNCIAS
BARLEM, S. M. S. et al. Contribuição ao conhecimento fitoterápico da
comunidade de Itacoara, município de Benevides, Estado do Pará. 1995.
Trabalho de Conclusão de Curso - Centro de Ensino Superior do Pará,
Belém,1995.
BARROS, I. M. C. Contribuição ao estudo químico e biológico de
Hancornia speciosa GOMES (Apocynaceae). 2008. 194 f. Dissertação de
Mestrado – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
BEZERRA, D. A. C. et al. Abordagem fitoquímica, composição bromatológica e
atividade antibacteriana de Mimosa tenuiflora (Wild) Poiret e Piptadenia
stipulacea (Benth) Ducke. Acta Scientiarum, v. 33, p. 99-106, 2011.
CARVALHO, J. L. S. et. al. Screening fitoquímico do Nasturtium officinale R.
Br.: controle de qualidade. Visão Acadêmica, v. 7, n. 2, 2006.
CARVALHO, A. C. B. et al. Aspectos da legislação no controle de
medicamentos fitoterápicos. T & C Amazônia, p. 26-32, 2007.
CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Performance
standards for antimicrobial disk susceptibility tests: approved standard,
20th
edition: Pennsylvania. document M02-A10, 2009. ISBN 1-56238-688-3.
CUNNINGHAN, F.; MENEZES, F. S. Ethnopharmacology in Dublin: surveys on
the medicinal plants use profile. Revista Brasileira de Farmacognosia. v. 21,
p. 814-817, 2011.
DUARTE, M. C. T. Atividade antimicrobiana de plantas medicinais e aromáticas
utilizadas no Brasil. Multiciência. v. 7, p. 1-16, 2006.
20
ELIZABETSKY, E.; SOUZA, G. C. de. Etnofarmacologia como ferramenta na
busca de substâncias ativas. In: SIMÕES, C. M. O., et al. Farmacognosia: da
planta ao medicamento. Florianópolis: Editora da UFSC. 5. ed. 2003.
FALCÃO, D. Q. Estudo químico e farmacológico de quatro espécies de
Hyptis do Estado do Rio Grande do Sul. 2003. 178 f. Dissertação de
Mestrado – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
HUSSAIN, A. I. Characterization and biological activities of essential oils of
some species of Lamiaceae. 2009. 257 f. Thesis – Department of Chemistry and
Biochemistry, Faculty of Sciences, University of Agriculture. Faisalabad. Pakistan.
2009.
LÓPEZ, C. A. A.. Considerações gerais sobre plantas medicinais. P 19-27, 2006.
LORENZI, H., MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e
exóticas.Nova Odesa. Instituto Plantarum. 512 p.
MARTINS, A. G. et al. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais
alimentares e tóxicas da Ilha do Combú, município de Belém, Estado do Pará,
Brasil. Revista Brasileira de Farmácia. v. 86, p. 21-30, 2005.
RAMOS, R. C. S. et al. Antibacterial and cytotoxic properties of some plant crude
extracts used in Northeastern folk medicine. Brazilian Journal of Pharmacognosy.
v. 19, n. 2, p. 376-381, 2009.
REBELO, M. M. et. al. Antioxidant capacity and biological activity of essential oil and
methanol extract of Hyptis crenata Pohl ex Benth. Revista Brasileira de
Farmacognosia, v. 19, p. 230-235, 2009.
RODRIGUES, E. et al. Perfil farmacológico e fitoquímico de plantas indicadas pelos
caboclos do Parque Nacional do Jaú (AM) como potenciais analgésicas. parte
I. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, p. 981-991, 2010.
SCRAMIN, S. et al. Volatile constituents of Hyptis crenata Pohl (Labiatae) native in
Brazilian pantanal. Journal of Essential Oil Research, v. 12, n. 1, p. 99-101, 2000.
21
SILVA, L. R.; SOUZA, R. F. C.; PONTE, N. H. T.; CARVALHO, A. C.; SILVA, I.
L. S. S. Efeito Inibitório de Extrato Vegetal de Salva do Marajó (Hyptis crenata)
sobre o Crescimento Micelial de Lasiodiplodia sp. Anais do 9º Seminário
Anual de Iniciação Científica, 2011.
VEIGA Jr., V. F. E., PINTO, A. C. Plantas medicinais: cura segura? Química. Nova,
v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005.
ZOGHBI, M. G. et al. Chemical variation in the essential oil of Hyptis crenata (Pohl)
ex Benth. Flavour and Fragrance Journal, v. 17, p. 5-8, 2002.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plantas Medicinais da Amazônia e Mata Atlântica
Plantas Medicinais da Amazônia e Mata AtlânticaPlantas Medicinais da Amazônia e Mata Atlântica
Plantas Medicinais da Amazônia e Mata AtlânticaSafia Naser
 
Apostila de-homeopatia-ufv
Apostila de-homeopatia-ufvApostila de-homeopatia-ufv
Apostila de-homeopatia-ufvDaniele Martins
 
Plantas Medicinais
Plantas MedicinaisPlantas Medicinais
Plantas Medicinaisklint
 
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografias
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografiasC1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografias
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografiassedis-suporte
 
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...Simone Coulaud
 
Agroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisAgroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisBruno Anacleto
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalsedis-suporte
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaissedis-suporte
 
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinaisC1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinaissedis-suporte
 
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúdePlantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúdehenriquetabosa
 
Pesticidas 6
Pesticidas 6Pesticidas 6
Pesticidas 6neto47
 
Apostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas MedicinaisApostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas Medicinaiskabirin
 
Fitoterapia unidade 1
Fitoterapia unidade 1Fitoterapia unidade 1
Fitoterapia unidade 1rigottims
 
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiaC1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiasedis-suporte
 
Oficina de fitoterapia
Oficina de fitoterapiaOficina de fitoterapia
Oficina de fitoterapiaarquisasousa
 

Mais procurados (20)

Plantas Medicinais da Amazônia e Mata Atlântica
Plantas Medicinais da Amazônia e Mata AtlânticaPlantas Medicinais da Amazônia e Mata Atlântica
Plantas Medicinais da Amazônia e Mata Atlântica
 
Lignanas
LignanasLignanas
Lignanas
 
Apostila de-homeopatia-ufv
Apostila de-homeopatia-ufvApostila de-homeopatia-ufv
Apostila de-homeopatia-ufv
 
Plantas Medicinais
Plantas MedicinaisPlantas Medicinais
Plantas Medicinais
 
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografias
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografiasC1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografias
C1 e6 ppt_a_renisus_e_o_processo_de_elaboracao_de_suas_monografias
 
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...
Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição a...
 
Agroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisAgroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas Medicinais
 
Artigo bioterra v18_n1_03
Artigo bioterra v18_n1_03Artigo bioterra v18_n1_03
Artigo bioterra v18_n1_03
 
Plantas Medicinais
Plantas MedicinaisPlantas Medicinais
Plantas Medicinais
 
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetalC1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
C1 e3 ppt_preparacao_da_droga_vegetal
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
 
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinaisC1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinais
C1 e2 ppt_o_cultivo_de_plantas_medicinais
 
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúdePlantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde
Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária à saúde
 
Pesticidas 6
Pesticidas 6Pesticidas 6
Pesticidas 6
 
Apostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas MedicinaisApostila Plantas Medicinais
Apostila Plantas Medicinais
 
Fitoterapia unidade 1
Fitoterapia unidade 1Fitoterapia unidade 1
Fitoterapia unidade 1
 
Cartilha projeto plantas medicinais
Cartilha projeto plantas medicinaisCartilha projeto plantas medicinais
Cartilha projeto plantas medicinais
 
Artigo bioterra v14_n1_07
Artigo bioterra v14_n1_07Artigo bioterra v14_n1_07
Artigo bioterra v14_n1_07
 
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologiaC1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
C1 e4 ppt_introducao_a_farmacologia
 
Oficina de fitoterapia
Oficina de fitoterapiaOficina de fitoterapia
Oficina de fitoterapia
 

Semelhante a Atividade antimicrobiana de Hyptis crenata

Horta orgânica de ervas medicinais
Horta orgânica de ervas medicinaisHorta orgânica de ervas medicinais
Horta orgânica de ervas medicinaisFabio Morais
 
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraFormulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraAdriana Mendes Drica
 
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileira
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileiraFormulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileira
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileiraCencap
 
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraFormulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraPaulo Almeida
 
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosasNemésio Carlos Silva
 
Introdução a fitoterapia - informações básicas
Introdução a fitoterapia - informações básicasIntrodução a fitoterapia - informações básicas
Introdução a fitoterapia - informações básicascomunidadedepraticas
 
Araujo2015 [artigo].pdf
Araujo2015 [artigo].pdfAraujo2015 [artigo].pdf
Araujo2015 [artigo].pdfVeryTrue1
 
Fitoterapia no sus
Fitoterapia no susFitoterapia no sus
Fitoterapia no susKarina Leite
 
Curso de Alimentação Orgânica
Curso de Alimentação OrgânicaCurso de Alimentação Orgânica
Curso de Alimentação OrgânicaDouglas Carrara
 
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Jose Carvalho
 
Artigo fitoterápicos toledo - 2003
Artigo fitoterápicos   toledo - 2003Artigo fitoterápicos   toledo - 2003
Artigo fitoterápicos toledo - 2003lharhasouza
 
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdf
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdfAPOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdf
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdfMarciaRodrigues615662
 

Semelhante a Atividade antimicrobiana de Hyptis crenata (20)

Artigo bioterra v14_n1_10
Artigo bioterra v14_n1_10Artigo bioterra v14_n1_10
Artigo bioterra v14_n1_10
 
Artigo bioterra v14_n1_09
Artigo bioterra v14_n1_09Artigo bioterra v14_n1_09
Artigo bioterra v14_n1_09
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
 
Horta orgânica de ervas medicinais
Horta orgânica de ervas medicinaisHorta orgânica de ervas medicinais
Horta orgânica de ervas medicinais
 
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraFormulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
 
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileira
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileiraFormulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileira
Formulario de fitoterapicos da farmacopeia brasileira
 
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileiraFormulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
Formulario de fitoterapicos_da_farmacopeia_brasileira
 
Biofertilizante
BiofertilizanteBiofertilizante
Biofertilizante
 
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosas
 
Fitoterapia no mundo atual
Fitoterapia no mundo atualFitoterapia no mundo atual
Fitoterapia no mundo atual
 
Introdução a fitoterapia - informações básicas
Introdução a fitoterapia - informações básicasIntrodução a fitoterapia - informações básicas
Introdução a fitoterapia - informações básicas
 
Araujo2015 [artigo].pdf
Araujo2015 [artigo].pdfAraujo2015 [artigo].pdf
Araujo2015 [artigo].pdf
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
 
Artigo bioterra v19_n2_06
Artigo bioterra v19_n2_06Artigo bioterra v19_n2_06
Artigo bioterra v19_n2_06
 
Fitoterapia no sus
Fitoterapia no susFitoterapia no sus
Fitoterapia no sus
 
Curso de Alimentação Orgânica
Curso de Alimentação OrgânicaCurso de Alimentação Orgânica
Curso de Alimentação Orgânica
 
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
Efeito da adubação verde sobre o crescimento de kalanchoe pinnata (LAM.) PERS.
 
Artigo fitoterápicos toledo - 2003
Artigo fitoterápicos   toledo - 2003Artigo fitoterápicos   toledo - 2003
Artigo fitoterápicos toledo - 2003
 
Artigo bioterra v16_n2_02
Artigo bioterra v16_n2_02Artigo bioterra v16_n2_02
Artigo bioterra v16_n2_02
 
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdf
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdfAPOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdf
APOSTILA DE QUIMICA FARMACEUTICA.pdf
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 

Atividade antimicrobiana de Hyptis crenata

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIVISÃO DE PESQUISA MICHELL GLEISON SÁLES CARDOSO ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS BRUTOS E ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DOS GALHOS DE H. crenata Pohl ex Benth MACAPÁ 2013
  • 2. MICHELL GLEISON SÁLES CARDOSO ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DOS EXTRATOS BRUTOS E ESTUDO FÍSICO-QUÍMICO DOS GALHOS DE H. crenata Pohl ex Benth Plano de Trabalho submetido ao Programa Institucional de Iniciação Científica da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amapá – SETEC/FAPEAP MACAPÁ 2013
  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05 2 HIPÓTESES..........................................................................................................06 3 OBJETIVOS..........................................................................................................07 4 JUSTIFICATIVA....................................................................................................08 5 REVISÃO DE LITERATURA................................................................................09 6 PROBLEMA...........................................................................................................12 7 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................13 8 ANÁLISE DE DADOS............................................................................................17 9 CRONOGRAMA....................................................................................................18 REFERÊNCIAS........................................................................................................19
  • 4. 5 1 INTRODUÇÃO A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da história da humanidade, muito antes do surgimento da escrita. Por esse motivo, diversas espécies vegetais amazônicas têm despertado o interesse de estudos científicos nas mais diversas áreas, dentre as quais se destacam aquelas com o caráter medicinal e com propriedades terapêuticas, fomentando assim o interesse pela investigação de espécies vegetais da Região Amazônica, dando um enfoque maior naquelas que possuem um expressivo potencial farmacológico. No Estado do Amapá as atividades de cultivo de plantas que possuem finalidade terapêutica têm crescido de maneira substancial. Conforme menciona Carvalho (2010), as práticas que associam as atividades de extração e manejo sustentável dos produtos florestais, com processos de beneficiamento, valoração e endogeneização das funções de produção na economia local, têm sido mencionadas como mecanismos eficazes de promoção regional de um desenvolvimento que mantém as condições naturais do meio ambiente na Amazônia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população de países em desenvolvimento ainda utilizam práticas tradicionais na atenção primária à saúde; desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais. O Brasil segue essa tendência mundial, incentivando o emprego de práticas complementares nos programas de atenção à saúde (CARVALHO et al., 2007; BARROS, 2008). Como a exploração comercial de plantas medicinais, tanto para consumo interno como para exportação é ainda muito limitada, visto que produção e produtividade dependem de incentivos e estudos que possibilitem agregar valor a estes produtos agrícolas, há necessidade de investigações fitoquímicas, além de desenvolvimento de novas tecnologias na área de fitoterápicos para o controle de qualidade das mesmas (CARVALHO et al. 2006). Os resultados da pesquisa com plantas medicinais podem ter desdobramentos em vários níveis. Individualmente, a descoberta de novos fármacos ou de fármacos acessíveis, pode determinar a melhoria da qualidade de vida em doenças crônicas ou a própria sobrevivência do paciente afetado. Socialmente, a descoberta de fontes naturais e locais de compostos químicos usualmente importados e/ou o desenvolvimento de fitoterápicos de fabricação nacional pode ter consequências econômicas significativas, além de possibilitar a autonomia de cada país no gerenciamento de suas políticas de saúde (ELIZABETSKY; SOUZA, 2003).
  • 5. 6 2 HIPÓTESES Hipótese Nula (H0): os extratos brutos não apresentam atividade antimicrobiana. Hipótese Não-Nula (H1): os extratos brutos apresentam atividade antimicrobiana.
  • 6. 7 3 OBJETIVO 3.1 OBJETIVO GERAL • Realizar ensaios microbiológicos e análises físico-químicas nos galhos da espécie Hyptis crenata Pohl ex Benth (Lamiaceae); 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Avaliar a eficiência atividade microbiológica em linhagens bacterianas gram- positivas e gram-negativas, bem como em fungos; • Realizar análises físico-químicas clássicas dos galhos de H. crenata tais como: pH, teor de lipídios, resíduo por incineração, teor de carboidratos e teor de umidade. • Determinar biodisponibilidade mineral por espectrofotometria de absorção atômica nos galhos de H. crenata.
  • 7. 8 4 JUSTIFICATIVA Pelo levantamento bibliográfico levantado para a espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae), nota-se que há informações incipientes à respeito das atividades biológicas, do estudo químico e fitoquímico. As informações acerca de suas propriedades terapêuticas dessa espécie se limitam ao conhecimento das populações tradicionais, muitas das quais sem comprovações científicas sobre as suas supostas potenciais propriedades farmacológicas, ainda que já existam estudos comprovando sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória de seus óleos essenciais. É com base nestes achados que surge a iniciativa de realizar um estudo que vise contribuir ao conhecimento das propriedades químicas e biológicas da espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae), em nível regional, agregando valores científicos, econômicos e culturais, ainda que a sua utilização no viés do contexto sócio-cultural ainda repouse no âmbito do conhecimento popular, difundida na região amazônica.
  • 8. 9 5 REVISÃO DE LITERATURA 5.1A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELO HOMEM O uso de plantas medicinais na cura ou alívio de doenças, que para muitos poderia parecer misticismo, feitiçaria ou folclore, torna-se hoje objeto de pesquisas científicas com validade comprovada diante da fitoquímica e da farmacologia. Desta forma, define-se o conceito de plantas medicinais como toda e qualquer planta que atue de maneira benéfica no combate ou minimização de qualquer malefício no organismo humano (BARLEM et al., 1995; MARTINS et al., 2005). A planta denominada papoula (Papaver somniferum L.) é um exemplo de que as plantas medicinais possuem componentes capazes de aliviar dores; dela foi isolada em 1806 a morfina, utilizada até hoje nos tratamentos da dor, e tem papel importante para os pacientes terminais diagnosticados com vários tipos de câncer, por amenizar as dores intensas peculiares a estas enfermidades (RODRIGUES et al., 2010). Essa interseção da etnografia médica e estudos biológicos de ação terapêutica é denominada de Etnofarmacologia, ou seja, uma exploração transdisciplinar que abrange as ciências biológicas e sociais. O objetivo principal da etnofarmacologia foi para descobrir novos compostos, derivados de plantas e animais utilizados nos sistemas médicos indígenas, que podem ser empregados no desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. A exploração etnofarmacológica, envolvendo ambas as visitas de campo, bem como a pesquisa experimental levou no passado a informações altamente valiosas sobre plantas medicinais usadas em diferentes culturas, onde muitos foram desenvolvidos em novas drogas (CUNNINGHAN; MENEZES, 2011). O interesse pela elucidação dos constituintes do metabolismo secundário das plantas tem estimulado a busca, nos vegetais, de compostos com atividades farmacológicas. A fitoquímica tem colaborado para o conhecimento da constituição química dos vegetais, suas propriedades e funções, direcionando sua utilização, seja como alimentos ou fármacos, confirmando ou não sua indicação no conhecimento popular (BEZERRA et al., 2011). 5.2 ATIVIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS NATURAIS A busca por novos compostos antimicrobianos é particularmente motivado pela grande diversidade de espécies de plantas brasileiras cujas atividades
  • 9. 10 biológicas são completamente conhecidas. Extratos de plantas e óleos essenciais têm sido amplamente relatado para inibir o crescimento de ambos os fungos e bactérias (RAMOS et al., 2009). As propriedades antimicrobianas de substâncias presentes em extratos e óleos essenciais produzidos pelas plantas como uma consequência do metabolismo secundário, também são reconhecidas empiricamente há séculos e foram comprovadas cientificamente apenas recentemente. Uma vez que as plantas medicinais produzem uma variedade de substâncias com propriedades antimicrobianas, é esperado que programas de triagem possam descobrir compostos candidatos para o desenvolvimento de novos antibióticos (DUARTE, 2006). 5.3 A ESPÉCIE Hyptis crenata Pohl ex Benth (Lamiaceae) A espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth pertence à família Lamiaceae e à ordem Lamiales – segundo classificação taxonômica proposta por Dahlgren. Esta família é constituída por ervas, arbustos ou árvores (FALCÃO, 2003) e compreende mais de 252 gêneros e 7.000 espécies (HUSSAIN, 2009). O gênero Hyptis compreende cerca de 400 espécies (MAIA et al., 2001; ANDRADE et al., 2002 apud REBELO et al., 2008) é exclusivamente neotropicais, distribuídas desde o sul dos Estados Unidos e Caribe até a Argentina, excluindo-se somente o extremo sul. Algumas espécies invasoras são bem estabelecidas na Ásia, África e norte da Austrália. O centro da diversidade do gênero se encontra nos campos cerrados do Brasil Central, mais especificamente nos estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás (FALCÃO, 2003). Já descrita por Corrêa à espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae) é uma planta aromática e medicinal (BRAVIM, 2008) e é conhecida como "salva-do- marajó", "salsa-do-campo" ou "hortelã-do-campo” e utilizada pelas comunidades ribeirinhas como especiarias para aromatização de alimentos e na medicina como antiinflamatória (REBELO et al., 2009). O chá de suas folhas é usado popularmente como sudorífico, tônico, estimulante, para tratar inflamação dos olhos e garganta, constipação e artrite (BERG, 1993 apud BRAVIM, 2008). Além do chá, suas folhas são utilizadas como repelente de insetos quando friccionadas sobre a pele (BRAVIM, 2008). O néctar de suas flores é utilizado para a produção de mel (BRAVIM, 2008). O óleo e extrato apresentam atividade antioxidante e citotóxica (REBELO, 2009). Estudos sobre a
  • 10. 11 composição química de seu óleo essencial demonstraram a riqueza de monoterpenos e sesquiterpenos (SCRAMIN et al., 2000; ZOGHBI et al., 2002).
  • 11. 12 6 PROBLEMA Diante do levantamento bibliográfico realizado neste projeto, observou-se que existem muitos estudos envolvendo a família Lamiaceae, o gênero Hyptis e as suas espécies. Esses estudos tem mostrado a ampla utilização das espécies do gênero Hyptis principalmente na fitoterapia e medicina popular. Regionalmente, porém, os estudos de atividade biológica e fitoquímica envolvendo a espécie Hyptis crenata (Pohl) ex Benth (Lamiaceae) ainda são muito incipientes necessitando de investigações científicas que venham contribuir principalmente no campo da farmacologia de produtos naturais, percebendo assim a escassez de informações a respeito das atividades biológicas, de estudo químico e fitoquímico encontradas na estrutura da planta em análise, a salva-do-Marajó,como é conhecida popularmente. Informações estas que se limitam ao conhecimento das populações tradicionais, muitas das quais sem comprovações científicas acerca das suas supostas potenciais propriedades farmacológicas, ainda que já existam estudos comprovando sua atividade antinociceptiva e antiinflamatória de seus óleos essenciais. Que componentes químicos bioativos estão presentes em seus galhos? Quais grupos de metabólitos são potencialmente ativos na condição de princípios ativos com atividade farmacológica considerável? Seu extrato inibe pragas em outras plantas? Com essa pesquisa pretende-se averiguar quais as propriedades químicas e biológicas que os galhos dessa espécie podem oferecer na condição de droga vegetal no que se refere ao seu uso enquanto planta medicinal, através da investigação experimental na busca da confiabilidade dos resultados encontrados após a conclusão do projeto.
  • 12. 13 7 MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo tem caráter experimental, exploratório e de natureza quali- quantitativa. As análises físico-químicas e a avaliação da atividade antimicrobiana serão realizadas nos laboratórios de Química e Microbiologia, respectivamente, da Universidade do Estado do Amapá (UEAP). A análise de metais através da espectrofotometria por absorção atômica será feita em parceria com a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), no Laboratório de Bioprospecção e Absorção Atômica. Esta pesquisa utilizará micro-organismos (fungos e bactérias), onde serão adquiridos do Laboratório de Farmacognosia e Fitoquímica da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). 7.1 OBTENÇÃO DOS EXTRATOS BRUTOS Os galhos serão secos à temperatura ambiente e em seguida fragmentados mecanicamente em moinho de facas. Este será submetido a um processo de extração etanólica a quente sob refluxo à 45 °C, durante 45 minutos, sendo este processo repetido 3 vezes. Em seguida, o material será filtrado e o extrato etanólico obtido será concentrado em evaporador rotatório, sob pressão reduzida, obtendo-se assim, os Extratos Brutos Etanólico dos galhos de H. crenata (EBEGHC) (FALKENBERG et al., 2003; FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 2010; KIANTIKOSKI, 2011). Os EBEFHC e EBEGHC foram utilizados para a triagem fitoquímica. Apenas o EBEFCH foi utilizado nos ensaios antimicrobianos. Para a obtenção do extrato aquoso, o material vegetal moído (galhos) será submetido à extração aquosa à quente sob refluxo, em 45 °C, durante 45 minutos, em 700 mL de água destilada. O extrato aquoso será obtido por filtração simples e seco à temperatura ambiente obtendo-se assim, o Extrato Bruto Aquoso dos Galhos de H. crenata (EBAGHC) (TREVISAN, 2010). Os EBEGHC e EBAGHC serão utilizados para os testes antimicrobianos. 7.2 ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA Entre os parâmetros físico-químicos que serão avaliados nesta pesquisa estão o pH, teor de lipídios, teor de cinzas e umidade. As análises seguirão as recomendações de Macêdo (2005), as normas do Instituto Adolfo Lutz (2008) e da Farmacopéia Brasileira (2010) e realizadas em triplicatas.
  • 13. 14 7.2.1 Determinação de pH A determinação de pH, será feita de acordo com Macêdo (2005) e com as normas estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). Serão pesados 10 g do material vegetal em um béquer e diluídos com auxílio de 100 mL de água. O conteúdo será agitado até que as partículas fiquem uniformemente suspensas. O pH será determinado utilizando-se um aparelho pHmetro previamente calibrado, operando-o de acordo com as instruções do manual do fabricante. 7.1.2 Determinação de Lipídios Serão pesados 2 a 5 g do material vegetal em cartucho de Soxhlet ou em papel de filtro e amarrados com fio de lã previamente desengordurado. O cartucho ou o papel de filtro amarrado será transferido para o aparelho extrator tipo Soxhlet. O extrator será acoplado ao balão de fundo chato previamente tarado a 105° C. Será adicionado éter em quantidade suficiente para um Soxhlet e meio adaptando-se a um refrigerador de bolas. O aquecimento será mantido em chapa elétrica em extração contínua por 8 (quatro a cinco gotas por segundo) ou 16 h (duas a três gotas por segundo). O cartucho ou o papel de filtro amarrado será retirado, o éter destilado e o balão com o resíduo extraído transferido para uma estufa a 105° C, mantendo por cerca de 1 h. Após, este material será resfriado em dessecador até a temperatura ambiente. Este será pesado repetindo-se as operações de aquecimento por 30 min. na estufa e resfriamento até peso constante (no máximo 2 h). Cálculo: = % LIPÍDIOS, m/m Onde: N = massa em g de lipídios P = massa em g da amostra 7.1.3 Determinação de Resíduo por Incineração – Cinzas Totais As cinzas totais incluem cinzas fisiológicas e cinzas não fisiológicas. Serão pesados, exatamente, cerca de 3 g do material vegetal pulverizado e transferindo para um cadinho (de silício ou platina) previamente tarado. Distribuir a amostra uniformemente no cadinho e incinerar aumentando, gradativamente a temperatura
  • 14. 15 até, no máximo, 600 ± 25º C, até que todo o carvão seja eliminado. Um gradiente de temperatura (30 min. a 200º C, 60 min. a 400º C e 90 min. a 600º C) poderá ser utilizado. Resfriar em dessecador e pesar. Em caso de borbulhamento, será adicionado inicialmente algumas gotas de óleo vegetal para auxiliar o processo de carbonização. Nos casos em que o carvão não puder ser eliminado totalmente, resfriar o cadinho e umedecer o resíduo com cerca de 2 mL de água ou solução saturada de nitrato de amônio. Evaporar até secura em banho-maria e, em seguida, sobre chapa quente, e incinerar até peso constante. Calcular a porcentagem de cinzas em relação à droga seca ao ar. Cálculo: = % CINZAS, m/m Onde: N = massa em g de cinzas P = massa em g da amostra 7.1.4 Determinação de Carboidratos Para determinação do teor de carboidratos, 0,5 g do material vegetal serão pulverizados, fazendo-se a extração usando 10 mL de etanol-água destilada (8:2 v/v) por centrifugação por duas vezes e depois coletando-se os sobrenadantes. O resíduo da extração hidroetanólica será posteriormente utilizado para a extração de polissacarídeos com água fervente. Será utilizado um espectrofotômetro UV-visível para a medição da absorbância e o conteúdo de carboidratos será estimado por método colorimétrico. 7.1.5 Determinação de Umidade – Método Gravimétrico Serão pesados cerca de 1 a 2 g do material vegetal e transferida para pesa- filtro chato previamente dessecado. Após resfriamento em dessecador, pesar o pesa-filtro, tampado, contendo a amostra. Um agitamento brando será feito no pesa- filtro para que o material vegetal seja distribuída da maneira mais uniforme possível, a uma altura ideal de 5 mm. O pesa-filtro será colocado na estufa para secagem da amostra (geralmente a 105 °C) e por um determinado prazo, geralmente 2 h. A
  • 15. 16 amostra será esfriada até temperatura ambiente em dessecador. Será pesada, repetindo-se a operação até peso constante. Cálculo: X 100 Onde: Pa = massa da amostra em g. Pu = massa do pesa-filtro contendo a amostra antes da dessecação. Ps = massa do pesa-filtro contendo a amostra após a dessecação. 7.2 PESQUISA DE BIODISPONIBILIDADE MINERAL As amostras serão calcinadas em mufla à 580-600°C durante 10-12h, até que se constate a decomposição de toda a matéria orgânica. As cinzas obtidas serão solubilizadas em ácido clorídrico 1:1 (v/v) e transferidas para balões volumétricos, completando-se o volume de 100mL com água destilada. Os metais com presença evidenciada nas amostras calcinadas serão determinados quantitativamente empregando-se espectrofotometria de absorção atômica para Ca, Mg, Zn, Mn, Al, Fe, Na e K (ALMEIDA et al., 2002). 7.3 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA Para a determinação das atividades antimicrobiana, será adotada como referência a metodologia do Clinical and Laboratory Standards Institute - CLSI (2009), com algumas modificações pertinentes. Para estes testes serão utilizadas as cepas de duas bactérias Gram-positivas, Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis e, duas Gram-negativa, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, assim como para a atividade fungicida que utilizará linhagens da espécie Aspergillus niger.
  • 16. 17 8 ANÁLISE DOS DADOS Para os ensaios físico-químicos clássicos e de determinação espectrofotométrica por absorção atômica, serão utilizados testes estatísticos convencionais como média e desvio-padrão, além de obtenção de curvas de absorbância obtidos do equipamento e gerados em software específico. Para os testes antimicrobianos, serão aplicados testes estatísticos de análise de variância (ANOVA) obtidos a partir da utilização do software Biostat® .
  • 18. 19 REFERÊNCIAS BARLEM, S. M. S. et al. Contribuição ao conhecimento fitoterápico da comunidade de Itacoara, município de Benevides, Estado do Pará. 1995. Trabalho de Conclusão de Curso - Centro de Ensino Superior do Pará, Belém,1995. BARROS, I. M. C. Contribuição ao estudo químico e biológico de Hancornia speciosa GOMES (Apocynaceae). 2008. 194 f. Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília, Brasília, 2008. BEZERRA, D. A. C. et al. Abordagem fitoquímica, composição bromatológica e atividade antibacteriana de Mimosa tenuiflora (Wild) Poiret e Piptadenia stipulacea (Benth) Ducke. Acta Scientiarum, v. 33, p. 99-106, 2011. CARVALHO, J. L. S. et. al. Screening fitoquímico do Nasturtium officinale R. Br.: controle de qualidade. Visão Acadêmica, v. 7, n. 2, 2006. CARVALHO, A. C. B. et al. Aspectos da legislação no controle de medicamentos fitoterápicos. T & C Amazônia, p. 26-32, 2007. CLINICAL AND LABORATORY STANDARDS INSTITUTE. Performance standards for antimicrobial disk susceptibility tests: approved standard, 20th edition: Pennsylvania. document M02-A10, 2009. ISBN 1-56238-688-3. CUNNINGHAN, F.; MENEZES, F. S. Ethnopharmacology in Dublin: surveys on the medicinal plants use profile. Revista Brasileira de Farmacognosia. v. 21, p. 814-817, 2011. DUARTE, M. C. T. Atividade antimicrobiana de plantas medicinais e aromáticas utilizadas no Brasil. Multiciência. v. 7, p. 1-16, 2006.
  • 19. 20 ELIZABETSKY, E.; SOUZA, G. C. de. Etnofarmacologia como ferramenta na busca de substâncias ativas. In: SIMÕES, C. M. O., et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Florianópolis: Editora da UFSC. 5. ed. 2003. FALCÃO, D. Q. Estudo químico e farmacológico de quatro espécies de Hyptis do Estado do Rio Grande do Sul. 2003. 178 f. Dissertação de Mestrado – Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. HUSSAIN, A. I. Characterization and biological activities of essential oils of some species of Lamiaceae. 2009. 257 f. Thesis – Department of Chemistry and Biochemistry, Faculty of Sciences, University of Agriculture. Faisalabad. Pakistan. 2009. LÓPEZ, C. A. A.. Considerações gerais sobre plantas medicinais. P 19-27, 2006. LORENZI, H., MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas.Nova Odesa. Instituto Plantarum. 512 p. MARTINS, A. G. et al. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais alimentares e tóxicas da Ilha do Combú, município de Belém, Estado do Pará, Brasil. Revista Brasileira de Farmácia. v. 86, p. 21-30, 2005. RAMOS, R. C. S. et al. Antibacterial and cytotoxic properties of some plant crude extracts used in Northeastern folk medicine. Brazilian Journal of Pharmacognosy. v. 19, n. 2, p. 376-381, 2009. REBELO, M. M. et. al. Antioxidant capacity and biological activity of essential oil and methanol extract of Hyptis crenata Pohl ex Benth. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 19, p. 230-235, 2009. RODRIGUES, E. et al. Perfil farmacológico e fitoquímico de plantas indicadas pelos caboclos do Parque Nacional do Jaú (AM) como potenciais analgésicas. parte I. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, p. 981-991, 2010. SCRAMIN, S. et al. Volatile constituents of Hyptis crenata Pohl (Labiatae) native in Brazilian pantanal. Journal of Essential Oil Research, v. 12, n. 1, p. 99-101, 2000.
  • 20. 21 SILVA, L. R.; SOUZA, R. F. C.; PONTE, N. H. T.; CARVALHO, A. C.; SILVA, I. L. S. S. Efeito Inibitório de Extrato Vegetal de Salva do Marajó (Hyptis crenata) sobre o Crescimento Micelial de Lasiodiplodia sp. Anais do 9º Seminário Anual de Iniciação Científica, 2011. VEIGA Jr., V. F. E., PINTO, A. C. Plantas medicinais: cura segura? Química. Nova, v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005. ZOGHBI, M. G. et al. Chemical variation in the essential oil of Hyptis crenata (Pohl) ex Benth. Flavour and Fragrance Journal, v. 17, p. 5-8, 2002.