1. Sustentabilidade de
Produtos e Processos
Prof. Dr. Carlos Fernando Jung
carlosfernandojung@gmail.com
www.metodologia.net.br
2. 2
Apresentação
Prof. Carlos Fernando Jung
Doutor em Engenharia de Produção – Área: Sistemas da Qualidade, UFRGS
Mestre em Engenharia de Produção – Área: Projeto de Produto, UFSM
Industrial do Setor de Eletrônica (Radiodifusão AM/FM) 1978 a 2000,
(Pesquisa & Desenvolvimento, Produção, Comercialização, Instalação e Assistência Técnica)
Coordenador e Professor do Curso de Engenharia de Produção – FACCAT, 2001 - Atual
Coordenador e Professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade – FACCAT, 2010 - Atual
Gestor e Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra - SCT/RS, 2000 - Atual
Professor do Curso de Sistemas de Informação – FACCAT, 2001 - Atual
4. 4
Conteúdos
1. Abordagens e Paradigmas: Sustentabilidade de Produtos e Processos
2. Conceitos Fundamentais:
2.1 Técnica, Ciência, Tecnologia e Pesquisa & Desenvolvimento
3. Modelos Mentais: Linear, Não-Linear e Sistêmico
4. Inovação e Sustentabilidade:
4.1 Cenário da Inovação em Empresas (PINTEC)
4.2 Invenção e Inovação (INPI)
4.3 Tipos de Inovações Sustentáveis
(ATIVIDADE DE PESQUISA)
5. Como Desenvolver Produtos e Processos Sustentáveis
5.1 Análise de Produtos
5.1.1 Análise Diacrônica
5.1.2 Análise Sincrônica
5.1.3 Análise Estrutural
5.1.4 Análise Funcional
5.1.5 Análise Operacional
5.1.6 Análise Morfológica
5.1.7 Análise da Tecnologia
6. Como Inovar em Produtos e Processos de Maneira Sustentável
5. 5
Conteúdos
7. Processos de Inovação em Produtos e Processos Sustentáveis
7.1 Combinação
7.2 Eliminação
7.3 Incorporação
7.4 Experimentação
7.5 Substituição
7.6 Recomposição
7.7 Modificação
7.8 Adaptação
8. Ambientes Favoráveis para a Geração de Novos Produtos e Processos Sustentáveis
(ATIVIDADE DE PESQUISA)
9. Desenvolvimento de Competências para Desenvolver Novos Produtos e Processos Sustentáveis
10. Como Identificar Fatores de Bloqueio para a Geração de Produtos e Processos Sustentáveis
(ATIVIDADE DE PESQUISA)
11. Como Estimular a Criatividade para a Geração de Produtos e Processos Sustentáveis
12. Como Identificar Inovações Sustentáveis nas Organizações
13. Gestão da Inovação de Produtos e Processos Sustentáveis
14. Avaliação da Sustentabilidade (modelos)
8. 8
Introdução
um exemplo...
Em tempos de preocupações com minerais de
terras raras e metais ameaçados de extinção,
você sabe qual o elemento mais crítico para a
moderna tecnologia?
9. 9
Introdução
Arsênio é o elemento mais crítico para
tecnologia moderna
Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/06/2012
A estrutura atômica e um cristal de GaAs - o arseneto de gálio
Por causa do papel que o arsênio desempenha na fabricação
dos processadores de computador, mais especificamente, da
tecnologia dos semicondutores à base de arseneto de gálio -
uma liga do arsênio com o gálio, ou GaAs.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criticalidade-arsenio-elemento-ameaca-tecnologia-moderna&id=010125120613
10. 10
Introdução
Não existe um padrão para avaliação do risco de suprimento de minerais
e metais, que inclua a disponibilidade de reservas, fatores ambientais,
fatores políticos, vulnerabilidades da cadeia de suprimentos etc.
Por isso os pesquisadores criaram o critério da criticalidade, que leva
em conta o risco da escassez futura e dos potenciais danos à
economia gerados por essa escassez.
Criticalidade
Criticality of the Geological
Copper Family
Nedal T. Nassar, Rachel Barr,
Matthew Browning, Zhouwei Diao,
Elizabeth Friedlander, E. M.
Harper, Claire Henly, Goksin
Kavlak, Sameer Kwatra, Christine
Jun, Simon Warren, Man-Yu
Yang, T. E. Graedel
Environmental Science and
Technology
Vol.: 46 (2), pp 1071-1078, 2012
DOI: 10.1021/es203535w
13. 13
Marcos Históricos
Marcos históricos para o conceito de
sustentabilidade
14. 14
Marcos Históricos
Período Questões
Década de 60 Primórdios da “Questão ambiental”, com o início de
um debate que polarizava crescimento econômico
e preservação ambiental.
Década de 70 No ano de 1972 acontece a Conferência de
Estocolmo, Suécia, sendo a primeira ação mundial
organizada pela ONU para discutir os efeitos da
relação entre sociedade e meio ambiente.
Crise do petróleo no início da década de 70 faz
com que o debate sobre a durabilidade dessa
matriz seja colocado em questão, até quando seria
possível manter o nível de produção e consumo.
MORALEZ, R. D. S. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – Elementos para uma crítica do paradigma mecanicista.
Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Energia, Universidade do ABC. Santo André, 2010.
15. 15
Marcos Históricos
Ano Questões
1972 O relatório encomendado pelo Clube de Roma Limits to
Growth aponta que os limites biofísicos do planeta seriam
rapidamente superados caso o modelo vigente
continuasse em uso e expansão, tendo como
consequência a desorganização econômica e social e
aumento da degradação ambiental.
Como solução o relatório propõem uma radical
diminuição da taxa demográfica e da produção material.
MORALEZ, R. D. S. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – Elementos para uma crítica do paradigma mecanicista.
Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Energia, Universidade do ABC. Santo André, 2010.
16. 16
Marcos Históricos
Ano Questões
1974 A reunião de Cocoyoc no México tem papel importante
para o delineamento do conceito de desenvolvimento
sustentável por apontar o elo entre países ricos, e seu
modelo de alto consumo, com a dificuldade econômica
dos países pobres, a degradação ambiental e a pobreza.
1987 Relatório Brundtland ou Our Common Future publica uma
das definições mais utilizadas do conceito de
desenvolvimento sustentável, “o desenvolvimento que
satisfaz às necessidades presentes, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades”, a incompatibilidade entre o modelo de
produção vigente e o desenvolvimento sustentável é
reforçado no relatório.
MORALEZ, R. D. S. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – Elementos para uma crítica do paradigma mecanicista.
Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Energia, Universidade do ABC. Santo André, 2010.
17. 17
Marcos Históricos
Ano Questões
1992 ECO-92, Rio-92 ou Cúpula da Terra são os nomes possíveis
para a conferência organizada pela ONU e que pretendia
um equilíbrio, ou encontrar um caminho viável, para o
desenvolvimento econômico, ganhos sociais e a
atenção com o meio ambiente.
O conceito de desenvolvimento sustentável se
consagra e ganha força nos debates político e científico.
MORALEZ, R. D. S. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – Elementos para uma crítica do paradigma mecanicista.
Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Energia, Universidade do ABC. Santo André, 2010.
18. 18
Marcos Históricos
Ano Questões
1997 Protocolo de Kyoto – Documento pretendia registrar e
constituir um acordo internacional sobre a redução da
emissão de gases de efeito estufa com intenção de frear
o aquecimento global.
2009 COP-15 ou Conferência de Copenhague – Propondo
avançar e substituir os resultados do Protocolo de Kyoto, a
conferência termina com fracos resultados e uma limitada
carta de compromissos.
Dois dos maiores poluidores do planeta, China e Estados
Unidos não chegaram a um consenso.
MORALEZ, R. D. S. Energia, desenvolvimento e sustentabilidade – Elementos para uma crítica do paradigma mecanicista.
Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Energia, Universidade do ABC. Santo André, 2010.
19. 19
Marcos Históricos
Ano Questões
2012 RIO +20
22. 22
Marcos Históricos
Plataforma global para
pesquisa em sustentabilidade
é lançada na RIO+20
Denominada “Future Earth” (“Terra do futuro”), trata-se de uma iniciativa
com duração de dez anos para apoiar pesquisas que resultem no
conhecimento necessário para responder eficientemente aos impactos
das mudanças ambientais globais.
A ideia é fornecer as bases que permitam sustentar a transformação em
busca da sustentabilidade do planeta para as próximas décadas.
Milhares de cientistas em todo o mundo serão mobilizados pela iniciativa, ao
mesmo tempo em que serão estabelecidos acordos com governos, órgãos e
instituições responsáveis pela adoção de políticas públicas de modo a oferecer
opções e soluções de sustentabilidade pós-RIO+20.
23. 23
Formas de Atuação
Atuação sobre o negócio
Negócios
Atuação sobre o produto
Sustentáveis
Produtos
Sustentáveis
Reprojetar
Atuação sobre o processo Produtos Métodos p/ Sustentabilidade;
Consumo Consciente;
Melhorar Empreendedorismo
Sustentável
Processos
Materiais Sustentáveis,
Controlar Biodegradáveis;
Atuação sobre a poluição Desmaterialização
Processos
Diluir a
Poluição Eco-redesign;
Produtos Limpos,
Ignorar a Produtos Recicláveis
Poluição Tempo
1960 1990 2000
24. 24
Conceito
Conceito de Economia Verde é questionado
na Rio+20
Agência Fapesp - 21/06/2012
"Economia verde" costuma ser
usada para descrever a
compatibilização do crescimento
econômico com o meio
ambiente.
Enquanto, para alguns, ela é perfeitamente
possível, para os mais críticos ela seria uma
tentativa de viabilizar a sociedade de consumo
e adiar mudanças estruturais.
25. 25
Conceito
Embora a maior parte da população do mundo já saiba o que é
sustentabilidade, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o
real significado desse termo e, principalmente, sobre as ações
que estão associadas a ele.
Ser sustentável significa equilibrar as necessidades de
consumo do ser humano com a capacidade de renovação
da natureza.
http://www.atitudessustentaveis.com.br/
26. 26
Pressupostos
(i) O tamanho da população na Terra ser relativamente estável ou
decrescente;
(ii) A população global e suas atividades não ultrapassar os limites dos
recursos naturais impostos pela biosfera;
(iii) A organização da sociedade e o sistema econômico ser tais que a saúde
humana e a qualidade de vida, e altas taxas de emprego, não dependam do
aumento dos níveis de consumo e dos produtos dos recursos naturais ou de
atividades que diminuam a produtividade do ecossistema.
MATTOS, K.M.C.; MATTOS, K.M.C; MATTOS, A. Valoração econômica do meio ambiente dentro do contexto do
desenvolvimento sustentável. Revista Gestão Industrial. v. 01, n. 02 : pp. 105-117, 2005
27. 27
Pressupostos
Desenvolver novos produtos
sustentáveis requer olhar e pensar de
maneira diferente...
É necessário saber não somente como desenvolver
novos produtos e processos...
A questão reside em “como torná-los sustentáveis”
30. 30
Técnica
Para apenas instalar um móvel doméstico é necessário
conhecer a tensão de ruptura das chapas de madeira?
...ou é necessário apenas saber como deve ser instalado?
http://panelinha.ig.com.br/site/meuBlog/cozinha--
693?PHPSESSID=f75f0ea13fdb5b17cf963dde4e558b50
http://knol.google.com/k/-/-/12wfeilcjqc2f/1imfzz/tnimg2983%20%281%29.pg
31. 31
Síntese
A Técnica exige conhecimento e habilidade para
“saber fazer”
(como deve ser feito)
Não exige necessariamente entender o “porque”
33. 33
Ciência
Por que?
Fleming em 1928 verificou que um
fungo que causava o mofo segregava
uma substância que matava as
bactérias...
34. 34
Ciência
... as competências de pesquisadores
podem estar sendo afetadas e gerando
casos de insucesso em Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) no
Programa de Apoio aos Polos de
Inovação Tecnológica do RS...
Por que?
http://redemundomelhor.blogspot.com.br/2008/10/fique-ligado.html
JUNG, C. F. ; GUIMARAES, L. B. M. ; RIBEIRO, J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Fatores que Impactam o Desempenho de um
Programa Estadual de Inovação Tecnológica sob o Enfoque Macroergonômico. Espacios (Caracas), v. 30, p. 19-21, 2009.
35. 35
Ciência
Com que é feito?
Por que é feito desta forma?
Como é feito? http://www.costagarcia.com.br/qualidade_calcados.php
http://www.exploreseumundo.com.br/?tag=me
lhores-calcadosesportivos
36. 36
Síntese
A Ciência é a atividade que propõe a aquisição
sistemática de conhecimentos sobre a natureza
biológica, social e tecnológica com a finalidade de
melhoria da qualidade de vida, intelectual e
material
38. 38
Tecnologia
http://www.spea.pt/index.php?op=grupoeolicas
http://www.diytrade.com/china/4/products/478714/Ferro_Silicon.html http://passa-tempo.blogs.sapo.pt/tag/livros
+ +
Conhecimento
Energia Matéria Científico
http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item20461.hl
http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item20461.
Processo
Novos Produtos
39. 39
Síntese
A Tecnologia tem por princípio o estudo das
necessidades humanas para o desenvolvimento de
produtos e processos destinados às diversas
atividades socioeconômicas e culturais,
considerando sempre a possibilidade de reduzir o
esforço humano
40. 40 Síntese
Experimentação
Intuição Racionalismo
Ciência Conhecimento
Científico
Matéria Energia
Técnica Processo Tecnologia
42. 42 Conceitos
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
Pesquisa Básica
fundamentos de fenômenos e fatos
(Sem Finalidade de Aplicação em Particular)
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
P&D Pesquisa Aplicada
fundamentos de fenômenos e fatos
(Com Finalidade de Aplicação em Particular)
Gerar Produtos e Processos
Utiliza o conhecimento científico e prático para o
Desenvolvimento Experimental desenvolvimento de novos materiais, produtos,
processos, dispositivos, sistemas e serviços, ou a
otimização dos existentes.
(Engloba a P&D Formal, Informal ou Ocasional)
OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e
desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words (Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.
43. 43
Síntese
Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada Desenvolvimento Experimental
Conhecimento Aplicado Tecnologia de Processo
Os seus efeitos bacteriológicos verificaram-se
benéficos, e a descoberta de Fleming acabou por
http://ummundomagico.blogspot.com/ encontrar gigantesca utilidade, tendo o seu
2006_06_01_archive.html
impacto sido inicialmente sentido na
II Guerra Mundial.
Fleming em 1928 verificou
que um fungo que causava o
mofo segregava uma
substância que matava as
http://www.biografiasyvidas.com/mo
bactérias. nografia/fleming/fotos6.htm
Após tal verificação, o
bacteriologista decidiu então,
fazer mais estudos sobre
culturas desse fungo,
identificado como Penicillium
notatum, de onde deriva o
nome da conhecida Penicilina,
http://www.territorioscuola.com/wikipedia/
pt.wikipedia.php?title=Micologia_m por ele produzida. http://ciencia15.blogalia.com/historias/58925
%C3%A9dica
Novo Produto
44. 44 Pesquisa Básica
Descobrir, conhecer e entender fenômenos
Obter uma explicação ou descrição de um
contexto ou sistema
54. 54 Desenvolvimento
Utiliza o conhecimento científico e
tecnológico para o desenvolvimento de
novos materiais, produtos, processos,
dispositivos, sistemas e serviços, ou a
otimização dos existentes
55. 55 Desenvolvimento
Bomba de calor pode tornar
o banho mais sustentável
Pesquisadores da Unicamp e do Polo de
Inovação Tecnológica da Faccat estão
desenvolvendo sistemas energéticos para
aquecimento de água para banho que pode
substituir os chuveiros elétricos.
"A geladeira residencial é um exemplo
típico de bomba de calor, só que com efeito
inverso ao que buscamos“
"O sistema permite a transferência de calor
de um espaço mais frio para outro mais
aquecido, necessitando apenas de um
complemento energético na forma da
eletricidade consumida por um
compressor."
Enquanto o dispêndio do sistema proposto é de 0,145 R$/kWh
(reais por quilowatt-hora), o gasto com o chuveiro elétrico chega a 0,32 R$/kWh.
59. 59
Estes são apenas alguns Métodos...
Ainda é possível propor novos métodos?
60. 60
A METHOD OF R&D ELECTRONIC
PRODUCT FOR APPLICATION BY
INDEPENDENT ENGINEERS, DESIGNERS
AND INVENTORS
JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. ; RIBEIRO, J. L. D. . A Method of R&D Electronic
Product for Application by Independent Engineers, Designers and Inventors.
Brazilian Journal of Operations and Production Management, v. 7, p. 153-173, 2010.
JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . A Method of R&D Electronic Product for
Applcation by Independent Engineers, Designers and Inventors. In: XV ICIEOM
- International Conference on Industrial Engineering and Operations
Management, 2009, Salvador.
61. 61
Somente o uso de um Método pode
viabilizar a obtenção de novos produtos e
processos sustentáveis?
62. 62
1+1=2
1+1=3
Você já pensou nesta possibilidade?
63. 63
Energia viral: Eletricidade é gerada por vírus
O efeito foi aumentado usando
várias camadas do vírus. Os testes
indicaram que 20 camadas
produzem o efeito piezoelétrico
mais forte.
O protótipo produz 400 milivolts
de tensão, e fornece uma
corrente de 6 nanoamperes,
suficiente para alimentar um
módulo LCD.
...e nesta Virus-based piezoelectric energy generation
Byung Yang Lee, Jinxing Zhang, Chris Zueger, Woo-Jae Chung, So
possibilidade? Young Yoo, Eddie Wang, Joel Meyer, Ramamoorthy Ramesh, Seung-
Wuk Lee Nature Nanotechnology. Vol.: Published online DOI:
10.1038/nnano.2012.69
65. 65
Origem
Gestão da tecnologia de primeira geração
Pesquisa Pesquisa Desenvolvimento Produção
Comercialização
Básica Aplicada Experimental e Difusão
science push ou technology-push
BUSH, V. Science. The endless frontier. Washington: Government Printing Office, 1945
66. 66
Síntese
Primeira Geração
A inovação é resultante
do avanço científico, os
pesquisadores possuem
grande autonomia, os
recursos são obtidos por
financiamentos de
órgãos governamentais e
ocorre a exploração da
ciência pela ciência
68. 68
Origem
Gestão da tecnologia de segunda geração
Feedback
Pesquisa
Mercado Invenção ou
Testes Produção Comercialização
Potencial Projeto
Feedback
market-pull ou need-pull
KLINE, S.; ROSENBERG, N. An overview of innovation. In: Landau, R.; Rosenberg, N. (orgs.). The positive sum strategy.
Washington, DC: National Academy of Press, 1986.
69. 69
Síntese
Segunda Geração
A pesquisa e o
desenvolvimento são
orientados para o
mercado, existem
projetos focados, são
aplicados métodos de
avaliação e otimização
nos projetos, é levada
em conta a qualidade
do projeto, é realizada a
LIMA, S. M.V.; CASTRO, A.M.G.; BORGES-
ANDRADE, J.E. & CARVALHO, J.R.P. Inovação
gestão de projetos
e gestão tecnológica em organizações de P&D: um
modelo integrador. Cadernos de Ciência &
Tecnologia. Brasília, v. 21, n. 1, jan./abr. 2004.
70. 70
Síntese
Terceira Geração
Os projetos são
elaborados de forma
balanceada e levam
em conta a estratégia
corporativa, existem
parcerias para P&D,
ocorre a interação de
processos de negócios e
gestão estratégica
LIMA, S. M.V.; CASTRO, A.M.G.; BORGES-
ANDRADE, J.E. & CARVALHO, J.R.P. Inovação
e gestão tecnológica em organizações de P&D: um
modelo integrador. Cadernos de Ciência &
Tecnologia. Brasília, v. 21, n. 1, jan./abr. 2004.
71. 71
Modelo Sistêmico
Subsistema Organizacional
Indivíduo
Pré
Desenvolvimento
Desenvolvimento
Produto
Subsistema Social Subsistema Técnico
Pós
Desenvolvimento
Subsistema Ambiente Externo
73. 73
Síntese
Um sistema é um conjunto de elementos unidos por algum tipo de
interação ou interdependência que forma o todo
Um modelo sistêmico centra-se no
comportamento, na dinâmica do processo e na
função do geral do sistema
ANDRADE, Gilberto K. de. Pensamento sistêmico. Disponível em:
<www.inf.pucrs.br/~gilberto/tgs/pensamento%20sistemico4.pdf> Acesso em: 20 Set 2007.
74. 74
Síntese
Quarta Geração
Prática de gestão
estratégica do
conhecimento interno
da organização e de
fontes externas;
Existência de sistema de
informações, padrões de
comunicação, redes e
relações, estratégias de
comunicação e
interação para a gestão
do fluxo de informações;
LYIANEGE, S.; GREENFIELD, P.F. & DON, R.
Towards a fourth generation P&D management e Integração entre
model: research networks in knowledge
management. International Journal of
pesquisa, produção e
Technology Management. Oregon, v. 18, n. 3, inovação.
1999.
76. Atividade
76
Qual o modelo mental predominante na sua organização?
(Linear, Não-Linear, Sistêmico), Por que?
Que fatores podem estar contribuindo para isto?
Que resultados estão sendo obtidos com esta forma
de pensar e agir? (humanos e materiais)
Em relação ao processo de Gestão da Tecnologia
em que geração você enquadra sua organização?
79. 79
Pesquisa PINTEC
(IBGE, 2008)
Baseada em 8 Atividades
Inovativas (OCDE, 2005)
Analisou 15.832 empresas
(13.948 Industriais e 1.884 de Serviços)
Nesta publicação o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE apresenta os resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica - PINTEC 2008. Em 2008 foi realizada a quarta
pesquisa realizada pelo IBGE, com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, com o objetivo de fornecer informações para a
construção de indicadores das atividades de inovação tecnológica das empresas brasileiras.
80. 80
Inovação
Inovação para a
para o Empresa Introdução das inovações tecnológicas no
Mercado mercado (comercialização)
Nacional
Atividades internas de P&D
Inovação
para o
Mercado Aquisição externa de P&D (Parcerias)
Internacional
Aquisição de outros conhecimentos externos
(Transferência de Tecnologia)
Treinamento
Aquisição de software
Resultados
Aquisição de máquinas e equipamentos
Projeto industrial e outras preparações técnicas
para a produção e distribuição
Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE, 2005
81. 81
1.884
13.948
Empresas
Empresas
de
Industriais 22,9% 37,4%
Serviços
inovaram em inovaram em
produto produto
apenas 4,1% apenas 9,1%
são inovações são inovações
para o mercado para o mercado
nacional nacional
82. 82
1.884
13.948
Empresas
Empresas
de
Industriais 32,1% 30,9%
Serviços
inovaram em inovaram em
processo processo
apenas 2,3% apenas 2,8%
são inovações são inovações
para o mercado para o mercado
nacional nacional
84. Invenção
84
Thomas Alva Edison, em 1879
http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp000218.html
85. Invenção
Tecido termoelétrico transforma calor
do corpo em eletricidade
Tecido termoelétrico
O "tecido termoelétrico" é composto
por nanotubos de carbono incorporados
em fibras de plástico flexível.
Estas fibras, por sua vez, são trançadas
para formar um tecido.
Como o rendimento de cada "pano" é
muito pequeno, são empilhadas diversas A vantagem do novo material termoelétrico é ter
camadas para compor o feltro. a consistência de um tecido, embora seu
rendimento ainda seja baixo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tec Imagem: Wake Forest University
ido-termoeletrico-calor-corpo-eletricidade&id=010115120223
86. Invenção
86
É considerada invenção o resultado de atividade que:
a) esteja revestida do requisito de novidade;
b) para um técnico especializado no assunto, não seja uma
decorrência evidente do estado da técnica;
c) não seja uma concepção puramente teórica;
d) seja suscetível de utilização industrial.
Fonte: Ato normativo nº 017 de 11 de maio de 1976, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Brasil.
87. 87 Invenção
Tela mostra informações usando
apenas ar e água http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tela-ar-agua&id=010150120616
Pesquisadores da
empresa Nokia e da
Universidade de
Aalto, na Finlândia,
descobriram uma
forma inusitada de
escrever e apresentar
informações usando
apenas ar e água.
http://youtu.be/AEWPIjLbrSE
Ainda não há propostas para uso prático da tecnologia: mas ela pode se tornar muito
interessante para outdoors e vitrines se for colocada para funcionar na vertical, em um invólucro
selado, por exemplo.
Reversible switching between superhydrophobic states on a hierarchically structured surface
Tuukka Verho, Juuso T. Korhonen, Lauri Sainiemi, Ville Jokinen, Chris Bower, Kristian Franze, Sami Franssila, Piers Andrew, Olli Ikkala, Robin H. A. Ras
Proceedings of the National Academy of Sciences Vol.: Published online before print DOI: 10.1073/pnas.1204328109
90. PI e MU
90
www.jaehcamisetas.com
http://odontologianabocadopovo.blogspot.com/2010/05/que-escova-de-dentes-escolher.html
http://www.colgateprofissional.com.br/produtos/Escova-Dental-Colgate-Portable/detalhes http://www.submarino.com.br/produto/24/21307573/escova+eletrica+c
om+40+mil+pulsacoes+professonal+care+9500+-+oral+b?menud=358
Classificação Segundo o INPI (PI - Privilégio de Invenção / MU - Modelo de Utilidade)
91. Inovação em Produto
91
Inovação Sustentável em Produto
Produto novo é aquele cujas características fundamentais (especificações técnicas,
componentes e materiais, softwares incorporados, funções ou usos pretendidos)
diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos
http://2020sustentavelconsumosustentavel.blogspot.com/2010/10/voce-ja-ouviu-falar-em-madeira.html
Madeira Biosintética que utiliza em sua composição resíduos plásticos não recicláveis pelos
processos tradicionais aditivados com cargas sólidas, também resíduos, tais como casca de
arroz, serragem, bagaço de cana, resíduos de fibra de vidro (telhas), borracha, couro,
vidro, fibras animais (pêlos e cerdas), resíduos minerais, entre outros.
92. Inovação em Processo
92
Inovação Sustentável em Processo
Refere-se à introdução de novos ou substancialmente
aprimorados métodos sustentáveis de produção
Dessalinização alternativa
Um sistema mecânico capaz de transformar a água do mar
em água potável utilizando energia renovável acaba de ser
desenvolvido na Escola Politécnica (Poli) da USP.
O processo poderá atender a necessidade de países como
Cabo Verde, na África, onde a água potável não é um recurso
tão abundante.
O projeto é de autoria do engenheiro Juvenal Rocha Dias,
que efetuou os cálculos e medições para o trabalho durante
suas pesquisas de mestrado e doutorado na Poli. A idéia
surgiu justamente pela observação das necessidades de seu
país de origem, Cabo Verde.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=dessalinizacao-agua-mar-energia-
renovavel&id=010125110302
Sistema dessaliniza água do mar usando energia renovável
94. 94
Inovação Incremental
Produto: Sacola Ecológica em tecido PET
Reciclado.
Estrutura: Tecido 100% reciclável produzido
através de garrafas PET
Composição: 100% PET
http://www.ecologicpack.com.br/pet.aspx
Quando existe melhoria no que se faz e/ou aperfeiçoamento do modo como
se faz, por acrescentar novos materiais ou reciclados que tornam mais
sustentáveis produtos ou processos já anteriormente existentes, ou ainda
acrescentando utilidades diferenciadas ou melhoras evidentes que os
tornam mais desejados pelos seus clientes/consumidores e portanto mais
competitivos.
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
95. Inovação Radical
95
Quando as novas idéias resultam em produtos ou processos totalmente
novos, que antes não existiam no mercado.
Existente Novo
Garrafa de vidro Garrafa 100% vegetal
ou plástico
A empresa PepsiCo anunciou o desenvolvimento
da "primeira garrafa feita inteiramente de
matérias-primas totalmente renováveis, à base
de plantas."
Segundo nota divulgada pela empresa, a garrafa "verde"
é 100% reciclável e "supera largamente as tecnologias
disponíveis na indústria".
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=pepsi-anuncia-garrafa-origem-100-vegetal&id=010125110321
96. Inovação Organizacional
96
HAY, J.E.; NOONAN, M. Anticipating the Environmental Effects of Technology: A manual for decision-makers, planners and
other technology stakeholders. United Nations Environment Program (Division of Technology, Industry and Economics), 2005.
Quando são desenvolvidos novos métodos de projeto, planejamento e
gestão, seja para o local de trabalho, seja nas relações da empresa com o
mercado, fornecedores ou distribuidores.
Exemplo:
Modelos, métodos e técnicas para gestão e avaliação da sustentabilidade, projeto e
desenvolvimento de produtos sustentáveis etc...
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
97. Atividade
97
Diagnóstico de Fatores que podem Contribuir
para a Condução de Processos de Inovação
em Organizações
PESQUISA 1
Autora: Eng.Prod. Heloisa Helena Weber
98. 98
1ª Etapa
1- Responder o questionário
2 - Aplicar em 5 pessoas
99. 99
Concordo
Discordo
Discordo
nem discordo
Concordo
totalmente
Não concordo,
totalmente
1. Fatores internos
Existe na empresa uma liderança orientada à inovação
Todos os projetos/iniciativas da empresa incluem uma
etapa formal dedicada a discutir lições aprendidas e para
documentá-las.
Há um uso constante de equipes temporárias, com
grande autonomia, dedicadas a projetos inovadores.
Existe na empresa critérios para seleção de projetos
promissores
A empresa utiliza ferramentas para receber feedback do
mercado/clientes
100. 100
Discordo
Discordo
nem discordo
Concordo
Concordo
totalmente
Não concordo,
totalmente
2. Fatores externos
A empresa recebe apoio do governo
A empresa recebe apoio da universidade
A empresa recebe apoio de fornecedores
A organização utiliza consultores externos para
internalizar e disseminar o conhecimento e proteger
conhecimento da própria organização.
101. 101
Discordo
Discordo
nem discordo
Concordo
Concordo
totalmente
Não concordo,
totalmente
3. Fatores operacionais
A empresa possui uma adequada Infra-estrutura de
P&D
A empresa possui adequada Estrutura financeira
A empresa possui um bom Capital intelectual humano
Uma de nossas práticas de inovação é descobrir como
nossos clientes realmente usam nossos produtos
102. 102
Discordo
Discordo
nem discordo
Concordo
Concordo
totalmente
Não concordo,
totalmente
4. Fatores Estratégicos
As deficiências de conhecimento são identificadas e
estratégias são desenvolvidas para corrigi-las.
A organização tem ações pró-ativas no sentido de
proteção de seu capital intelectual (via patentes,
copyright, segredos de negócio, etc).
A alta administração estabelece, freqüentemente,
metas desafiadoras
A alta administração lidera pelo exemplo, sendo
bastante eficiente no compartilhamento de
conhecimentos e atuando com transparência.
103. 103
Discordo
Discordo
Concordo
Concordo
nem discordo
Não concordo,
totalmente
totalmente
5. Estrutura Organizacional
Há um uso constante de equipes multidisciplinares e
formais que se sobrepõem à estrutura formal
tradicional e hierárquica.
Há um uso constante de equipes temporárias, com
grande autonomia, totalmente dedicadas a projetos
inovadores.
Todos os projetos/iniciativas da empresa incluem uma
etapa formal dedicada a discutir lições aprendidas e
para documentá-las.
Os processos e projetos da empresa são bem
documentados e úteis para o aprendizado
organizacional.
A organização tem métodos bem estabelecidos e
disseminados para solução de problemas, geração de
idéias, etc
A empresa realiza depósitos de patentes
104. 104
Discordo
Discordo
nem discordo
Concordo
Concordo
totalmente
Não concordo,
totalmente
6. Cultura e Valores Organizacionais
"Há um elevado sentimento de confiança entre
organização e funcionários; existe, de maneira geral,
um grande orgulho em trabalhar para a organização."
Espera-se que as pessoas na organização sejam
bastante pro-ativas na busca de aprendizado e
aperfeiçoamento pessoal.
Estimula-se a experimentação. Há liberdade para
tentar e falhar. Capacidade de inovação é altamente
valorizada na organização.
A grande maioria das pessoas na organização
contribui com idéias de melhorias (em processos,
produtos, segurança, relacionamento com clientes,
etc.).
Reconhece-se publicamente resultados obtidos com o
compartilhamento de conhecimento.
105. 105
2ª Etapa
Elaborar um Gráfico para cada
Dimensão
107. Pressupostos
107
Sustentabilidade
+ Rentabilidade
Produtividade com Qualidade
Novo Ponto de Operação
Ponto Inicial Novo Ponto de Operação
de Operação
Matéria-prima
Retrabalho
Tempo
- Resíduos
Energia
Riscos
Melhoria Contínua + Inovações Tempo
Novos materiais, métodos, processos, etc.. Defeitos
Operações
110. 110
Utilizar um Método adequado
Conseguir identificar (enxergar) as
variáveis e compreender suas aplicações e
implicações...
111. 111
Variáveis
Radiação Solar Circulação de Poeira Umidade do Ar
Atrito com o Solo Temperatura Ambiente Água da Chuva
Variáveis Ambientais
Permeabilidade Cores
Elasticidade Custo / Produção
Condutibilidade Preço / Venda
Plasticidade Peso
Transmissibilidade Design
Variáveis Humanas
Temperatura do Corpo Ações Involuntárias Transpiração do Corpo
Velocidade do Corpo Ações Voluntárias Peso do Corpo
Anatomia do Corpo Materiais Adicionais Fisiologia do Corpo
113. Atividade
113
1 - Acessar a internet
2 - Pesquisar (identificar e selecionar) 1 produto
3 - Identificar e relacionar as variáveis que
podem contribuir para reduzir a vida útil deste
produto
114. 114
Análise de Produto
As análises podem contribuir para serem projetados
novos produtos sustentáveis que tenham por finalidade:
(i) Minimizar recursos: reduzir o uso de materiais e de energia;
(ii) Utilizar processos e fontes energéticas de maior eco compatibilidade;
(iii) Otimizar e projetar equipamentos que perdurem e apresentem menos
falhas;
(iv) Maior vida útil dos materiais: projetar em função da valorização
(reaplicação) dos materiais descartados;
(v) Facilitar a desmontagem: projetar em função da possibilidade de uma
maior separação das partes
116. Análise Diacrônica
116
Esta análise é realizada a partir de um determinado período de
tempo em que foram projetados e fabricados produtos para a
mesma finalidade.
Por exemplo, 1970 a 2000.
O objetivo é entender como foram desenvolvidos produtos de
um mesmo tipo formando um referencial para análises
comparativas.
A análise permite identificar e conhecer as diversas
tecnologias utilizadas e, evitar a repetição de problemas
projetuais já existentes anteriormente.
Verificar a existência anterior de um produto e o grau de
inovação da proposta atual
119. Análise Sincrônica
119
Esta análise tem por finalidade conhecer a posição dos
produtos similares atualmente encontrados no mercado.
Através do conhecimento das características mercadológicas
dos equipamentos se pode ter idéia do investimento que o
usuário deseja e/ou pode fazer.
O preço de mercado e características pode revelar a posição
mercadológica do produto similar atual mais adquirido e,
estabelecer um parâmetro real que servirá de base para uma
estimativa do preço do novo produto a ser projetado e a
conseqüente viabilidade técnico-econômica.
122. 122
Análise Estrutural
Consiste em verificar sistematicamente os detalhes
construtivos com a finalidade de se detectar pontos
negativos e criticáveis nos produtos similares que podem
ser úteis para evitar pontos problemáticos em um novo
produto.
Deve-se analisar o design da estrutura mecânica, materiais
utilizados, sistema de interligação eletro-mecânica, pintura,
acabamento, resistência a impactos externos, sistemas para
proteção contra agentes físico-químicos externos.
Nesta análise pode-se verificar se a concepção das estruturas dos
produtos similares levou em conta os princípios de Design for
Environment (DfE), e os métodos de Design for Assembly (DfA) e
Design for Disassembly (DfD).
123. Análise Estrutural
123
Processos de Transformação e Fabricação
Tipos de Materiais
Acabamento
Resistência dos Materiais Sistemas de União
124. Análise Estrutural
124
Em relação a sustentabilidade, deve-se analisar:
(i) Matérias primas e suas fontes;
(ii) Quantidade e diversidade de componentes similares;
(iii) Ciclo de vida do produto e suas partes;
(iv) Montagem e desmontagem durante o processo produtivo
(DfA e DfD)
(v) Reciclagem de suas partes/componentes ou do produto
todo após o descarte
126. Análise Funcional
126
A análise permite verificar as características técnicas dos
sistemas e subsistemas que compõe os produtos similares, as
aplicações e relações quanto ao aspecto funcional.
O ponto de partida para o estudo é a determinação dos
sistemas principais que constituem os produtos.
Neste sentido, pode-se identificar se os produtos possuem ou
não sistemas distintos e com funções convergentes ou
divergentes. A análise em síntese visa entender como funciona
e porque foi concebido determinado sistema em função dos
recursos disponíveis.
129. Análise Funcional
129
Em relação a sustentabilidade, deve-se analisar:
(i) Tipo e consumo de energia;
(ii) Sistema automático de economia de energia;
(iii) Consumíveis para limpeza após o uso como água, sabão,
outros produtos químicos etc.;
(iv) Geração de resíduos durante a vida útil
131. Análise Operacional
131
Esta análise tem por finalidade identificar os recursos
disponíveis aos usuários.
Os aspectos ergonômicos devem ser analisados para ser
possível detectar pontos problemáticos em relação as áreas de
controle e monitoramento visual e, operações para seleção e
programação de funções.
Características como portabilidade e acessibilidade devem ser
observadas para identificar-se possíveis recursos não
existentes, que podem representar um diferencial se
oferecidos em novos produtos.
133. Análise Operacional
133
Em relação a sustentabilidade, deve-se analisar:
(i) Informações sobre o gasto de consumíveis e
componentes (reposição por desgaste);
(ii) Vida útil de sistemas para visualização (Tubos CRT,
LCD);
(iii) Durabilidade do sistema de identificação de funções
(letreiros do painel frontal);
(iv) Durabilidade dos materiais de suporte e sustentação para
ações de movimentação e transporte;
135. Análise Morfológica
135
O objetivo desta análise é conhecer a estrutura formal
(concepção formal) dos produtos similares, suas composições,
partindo das sua figuras geométricas até a compreensão da
coerência formal, ou não da estrutura mecânica e dos
elementos de controle e operação dispostos no painel frontal.
136. 136
Análise Morfológica
Simetria Interfigural e Intrafigural / Estética
138. Análise Morfológica
138
Em relação a sustentabilidade, deve-se analisar:
(i) Métodos de encaixe para desmontagem;
(ii) Embalagem do produto final;
(iii) Impacto ambiental causado após o descarte da
embalagem
(iv) Possibilidade de reduzir formas que apresentam
insegurança para a desmontagem
(v) Possibilidade de reduzir número de partes com
sistemas de união
140. Análise da Tecnologia
140
Consiste em decompor um produto em partes e depois
avaliar o quanto de cada tipo de material foi utilizado em
sua estrutura e componentes.
A análise permite verificar qual a quantidade utilizada de
determinado tipo de material para a produção de
componentes necessários a realização de uma função ou
recurso operacional em um produto.
O procedimento pode indicar a utilização de uma nova
tecnologia que substitua a anterior e resulte em uma
economia de material, contribuindo para a
sustentabilidade.
141. 141 Análise da Tecnologia
Tecnologia anterior para acessar as funções
Nova tecnologia para acessar as funções
142. 142 Análise da Tecnologia
http://www.connectionworld.org/fone-do-ipod-atrai-raio-e-queima-esportista-no-canada/
http://www.fallingpixel.com/vacuum-tube-stereo-amplifier-3d-model/30289
143. Análise da Tecnologia
143
Em relação a sustentabilidade, deve-se analisar:
(i) Informações sobre o gasto de consumíveis durante a
possível vida útil (surgimento de nova tecnologia);
(ii) Informações sobre o impacto ambiental para obtenção
da tecnologia a ser adquirida e utilizada no projeto
(processos de transformação e fabricação);
(iii) Informações sobre a reciclagem e/ou impacto do
descarte dos materiais dos sistemas que integram a
tecnologia a ser utilizada
144. 144
Análise de Produto
Exemplo Aplicado (Ergonomia)
Equipamentos de Movimentação Passiva Contínua
(CPM – Continuous Passive Motion).
São equipamentos destinados a procedimentos terapêuticos
para a reabilitação do cotovelo e antebraço de pacientes.
CALLEGARO, A. M. ; JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . Uma Síntese sobre o Desenvolvimento de Equipamentos para
Movimentação Passiva Contínua como Contribuição a Futuras Pesquisas. Anais. 8º Congresso Brasileiro de Gestão e
Desenvolvimento de Produtos, 2011, Porto Alegre: UFRGS.
CALLEGARO, A. M. ; JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . Análise Funcional e Operacional de Equipamentos de
Movimentação Passiva Contínua para a Reabilitação do Cotovelo e Antebraço. Anais. 8º Congresso Brasileiro de
Gestão e Desenvolvimento de Produtos, 2011, Porto Alegre: UFRGS.
145. Análise Diacrônica
145
Equipamento proposto por
Hajianpour (1985)
Equipamento proposto por Nicolosi
e Turner (1978)
146. Análise Diacrônica
146
Equipamento proposto por Kaiser et al. (1992)
Equipamento proposto por
Bonutti e Zitzmann (1995)
147. Análise Diacrônica
147
Equipamento proposto por Mason e Howard (2004)
Equipamento proposto por
Lee et al. (2008)
150. Análise Funcional
150
Critérios para avaliação das partes gerais dos equipamentos
Partes gerais dos Critérios para Pontuação
equipamentos Nota 0 Nota 1 Nota 2
Base de apoio Inexistente Presente com rodas sem travas Existente, rodas com travas
Haste de sustentação Inexistente Presente sem regulagem Existente com regulagem
Posicionamento do ombro Inexistente Regulável até 3 angulações Regulável mais de 3 angulações
Suporte para o braço Inexistente Presente Ajustável
Suporte para o antebraço Inexistente Presente Ajustável
Joystick ou braçadeira
Inexistente Joystick Braçadeira para o punho
para o punho
151. Análise Funcional
151
Avaliação das partes gerais dos equipamentos
Modelos dos Equipamentos de CPM
Partes gerais Kinetec Artromot®
E3 JACE E640 Kinex KE2 E2
6080 E2
Base de apoio 2 1 2 2 2 0
Haste de sustentação 2 2 2 2 2 1
Posicionamento do ombro 2 2 2 2 2 0
Suporte para o braço 1 1 1 1 1 0
Suporte para o antebraço 2 2 2 2 2 1
Joystick ou braçadeira para
1 2 2 2 2 2
o punho
Pontuação 10 10 11 11 11 4
Classificação 2º 3º 1º 1º 1º 4º
152. Análise Operacional
152
Critérios para avaliação das características operacionais dos equipamentos
Características Critérios para pontuação
operacionais dos
Nota 0 Nota 1 Nota 2
equipamentos
Ajustável
ADM de F/E Não ajustável (não atinge os limites) Ajustável (atinge os limites)
Ajustável
ADM de P/S Não ajustável (não atinge os limites) Ajustável (atinge os limites)
Velocidade Não ajustável Ajustável Ajustável com programação
Tempo Não ajustável Ajustável Ajustável com programação
Pausa Não possui Possui Programável
Sequências de
movimentos Não Possui Pré-programadas Pré-programadas e programáveis
Armazena e podem ser
Armazena, mas não podem
Armazenamento de dados Não armazena reutilizados
ser reutilizados
Independentes ou
F/E e P/S Independentes Independentes e/ou
sincronizadas
sincronizadas
Possui apenas para parar e
Controle para o paciente Não possui
inverter carga
Possui com todos os comandos
153. Análise Operacional
153
Avaliação das características operacionais dos equipamentos
Modelos dos Equipamentos de CPM
Características
Kinetec 6080 E3 Artromot® E2 JACE E640 Kinex KE2 E2
ADM de F/E 1 1 1 1
1 1
ADM de P/S 2 1 2 2
2 1
Velocidade 2 2 2 1
2 1
Tempo 2 2 2 1
2 0
Pausa 0 2 1 0
1 0
Sequências de 0 0 0 0
0 0
movimentos
Armazenamento de 0 0 0 0 0 0
dados
F/E e P/S 2 2 2 2 2 1
Controle para o 1 2 2 2 2 2
paciente
Pontuação 10 12 12 9 12 6
Classificação 2º 1º 1º 3º 1º 4º
154. Síntese
154
Foram analisados os equipamentos para CPM: (i) Kinetec – 6080 Elbow CPM;
(ii) Otto Bock – E3 CPM Device, (iii) E2 Elbow CPM Machine; (iv) Artromot ®
E2 – Compact Elbow COM - Chattanooga Group, (v) Jace Systens E640 Elbow
CPM - JACE SystensTM , e (vi) Kinex KE2 Elbow CPM - Kinex Medical
Company.
As análises também permitiram identificar que nenhum dos
equipamentos de CPM obteve pontuação máxima segundo
os critérios de pontuação estabelecidos neste trabalho.
Os equipamentos apresentam características que mesmo
sendo semelhantes em alguns aspectos, diferem em outros,
como no modelo E2 Elbow CPM Machine, o único portátil
que obteve a menor pontuação na macro e microanálise, mas
uma das melhores quando considerados as características
que relacionam este produto ao meio.
155. Síntese
155
Foi constatado que os seis modelos analisados não atendem à
demanda fisiológica da ADM passiva dos movimentos da
articulação do cotovelo. Entretanto, atendem à demanda
fisiológica da ADM passiva dos movimentos do antebraço
Os resultados sugerem a realização de futuras
pesquisas que tenham por finalidade desenvolver e
propor inovações tecnológicas em equipamentos de
CPM destinados à reabilitação do cotovelo e
antebraço.
160. 160
Invento com jeitinho brasileiro
vira capa de revista científica
Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/06/2012
161. 161
A invenção...
O Prof. Dr. Jesuí Vergilio Visentainer da Universidade Estadual de
Maringá, no Paraná, liderou o desenvolvimento de uma fonte de
ionização e dessorção de amostras para análise por espectrometria de
massas.
Um equipamento desse tipo custa hoje cerca de US$ 25.000,00
O Prof. Jesuí resolveu o problema com US$ 2,00
O aparelho foi construído com uma lata de ar comprimido, uma
mangueirinha de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica.
A inovação brasileira foi considerada tão marcante e criativa que
mereceu a capa da Revista Científica Analyst, da Royal Chemical
Society.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=invento-jeitinho-brasileiro-capa-revista-cientifica&id=010160120601
162. 162
A patente e o mercado...
O Prof. Jesuí cita ainda o exemplo das competições esportivas, onde o
aparelho poderá ser usado para a realização de exame antidoping.
O material a ser analisado é recolhido através do equipamento e
pulverizado em um espectrômetro portátil - o exame ficaria pronto em
cerca de 30 minutos.
Um pedido de patente do equipamento foi feito conjuntamente pelas
universidades de Maringá e Campinas, junto ao Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI).
Easy dual-mode ambient mass spectrometry with Venturi self-pumping, canned air, disposable parts and voltage-free
sonic-spray ionization. Nicolas V. Schwab, Andreia M. Porcari, Mirela B. Coelho, Eduardo M. Schmidt, Jose L. Jara,
Jesui V. Visentainer, Marcos N. Eberlin. Analyst, Vol.: 137, 2537-2540
DOI: 10.1039/C2AN16312H
169. 169
Combinação
Produto B
http://benvenuttibikes.com.br/bicicletas/passeio/bicicleta-merida-crossway-tam-46-2011.html
Produto A
http://images03.olx.com.br/ui/9/79/40/1289995037_137667940_1-Carrinho-p-Bebe-Duo-Enjoy-Fuego-
Chicco-Master-Shopline-10X-sjuros-Frete-Gratis-sao-paulo-1289995037.jpg
171. 171
Combinação
Revestimento deixa aço inoxidável
livre de bactérias
A nova técnica é mais
verde, dispensando os
compostos químicos
agressivos e usando
água para criar um
revestimento
bioinspirado, que
pode ser aplicado
diretamente sobre os
utensílios de aço
inoxidável já prontos.
O revestimento é um adesivo formado por quatro camadas alternadas de dois tipos de
polímeros, um com carga positiva e outro com carga negativa, às quais são incorporadas
partículas de prata, que são fortes bactericidas.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aco-inoxidavel-anti-bacterias&id=010160120608
172. 172
Combinação
Grafeno deixa aço à prova de ferrugem
A chapa protegida pelo
revestimento de grafeno, em
comparação com uma chapa do
mesmo aço sem a proteção
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=a
co-prova-ferrugem-revestimento-grafeno&id=010170120525
O compósito pode ser fabricado usando os mesmos equipamentos já
empregados na galvanoplastia, ou eletrodeposição, que é o processo usado para
a conhecida cromeação - o processo industrial atual usa outros materiais além
do cromo.
"Isto poderá ajudar as fábricas a se reinventarem de uma forma mais saudável em um ambiente
regulatório cada vez mais rigoroso quando se trata da poluição com cromo,
181. 181
Incorporação
Produto Principal
Produto Acessório
182. 182
Incorporação
http://centralmidia.org/forum/showthread.php?tid=1159
Incorporar um produto acessório
agregando valor a um produto principal...
183. 183
Incorporação
Joelho gera energia para
navegar durante as caminhadas
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=jo
elho-gerador-energia&id=020115120619
Com o movimento repetitivo
de flexão dos joelhos, os
transdutores bimorph vibram
quase continuamente, o que
permite gerar uma potência
razoável para equipamentos
desse tipo.
O protótipo produz cerca de 2 miliwatts (mW) de potência, mas os
pesquisadores afirmam que, com algumas melhorias já idealizadas,
ele poderá chegar aos 30 mW
The pizzicato knee-joint energy harvester: characterization with biomechanical data and the effect of backpack
load. Michele Pozzi, Min S H Aung, Meiling Zhu, Richard K Jones, John Y Goulermas
Smart Materials and Structures. Vol.: 21 075023 DOI: 10.1088/0964-1726/21/7/075023
184. 184
Incorporação
1
3
2
Lógica do Processo de Incorporação
191. 191
Experimentação
O que um Camarão tem a ver
com Metais Pesados?
192. 192
Experimentação
Casca de camarão vira filtro
para metais pesados
Isabel Gardenal - Jornal da Unicamp - 23/09/2010
Filtro de metais pesados
A quitosana - uma fibra retirada do
exoesqueleto de crustáceos - pode ser uma
nova aliada da ciência na despoluição dos
rios e efluentes despejados pela indústria.
O material mostrou-se capaz de extrair
metais pesados da água, como o cobre, o
zinco, o chumbo, o cobalto e o cádmio. Os
experimentos foram obtidos por meio da
técnica de adsorção. O novo material poderá contribuir para eliminar
um dos maiores gargalos enfrentados pelas
A conclusão é de um estudo realizado no fábricas hoje, que é o da destinação do lixo
Instituto de Química (IQ) da Unicamp, pela industrial, já que os metais pesados, em altas
pesquisadora Elaine Cristina Nogueira concentrações, são danosos ao meio ambiente e à
Lopes de Lima, juntamente com o saúde, não se degradando nem mesmo pela ação
professor Claudio Airoldi.
do tempo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=quitosana-casc-camarao-filtro-
metais-pesados&id=010125100923
193. 193
Experimentação
O que a Mandioca tem a ver
com o Plástico?