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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING –02/04/2015
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CNC: Balanço semanal de 30/03 a 02/04/2015
P1 / Ascom CNC
02/04/2015
— Ministra Kátia Abreu suspendeu realização do leilão de estoques públicos de café. Futuras
decisões deverão ser tomadas no âmbito do CDPC.
LEILÃO DE ESTOQUES — Atendendo a um pedido do setor produtor da cafeicultura brasileira,
encabeçado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e pela Comissão Nacional do Café da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a ministra da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, senadora Kátia Abreu, contatou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e
solicitou o cancelamento do leilão dos estoques públicos de café, previsto para ocorrer no dia 1º de
abril. Como efeito, a estatal publicou, na terça-feira, 31 de março, o
COMUNICADO/DIRAB/SUOPE/GECOM Nº 052, de 30/03/2015, que informou o cancelamento do
Aviso Nº 041/15, suspendendo, portanto, a realização do pregão.
O CNC, na figura de seu presidente executivo, deputado federal Silas Brasileiro, agradece à ministra
Kátia Abreu por essa atitude coerente com a realidade do setor, haja vista que estamos na iminência
da entrada de uma nova safra. Além disso, ressaltamos a importância de termos uma titular na Pasta
que não se omita diante da necessidade de decisões que precisam ser tomadas em tempo hábil, sem
que haja prejuízos aos segmentos da agropecuária brasileira.
CONAB E CDPC — Frente ao ocorrido em relação ao leilão, a ministra comunicou, em nova reunião
realizada no dia 1º de abril, que o Mapa elaborará um normativo solicitando que a Conab ouça as
considerações do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) sempre que houver a intenção
de leiloar os grãos dos estoques públicos, assim como o colegiado poderá convocar a estatal para
uma reunião neste fórum se a intenção for invertida, com os representantes do CDPC desejando
realizar um pregão.
AGROQUÍMICOS — Também na reunião do dia 1º de abril, considerando um pleito apresentado pelo
CNC para que haja agilidade na análise e no registro dos agroquímicos para a cafeicultura,
desburocratizando a tramitação e não permitindo que o setor fique órfão de produtos para combater
pragas e doenças, a ministra Kátia Abreu mencionou a intenção de criar a CTNFito, um órgão nos
moldes da Coordenação-Geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO), o qual
consideramos seguro para o consumidor, porque não eliminaria os critérios técnicos, mas sim a
burocracia. Ela solicitou, ainda, a relação dos produtos que aguardam análise e registro por parte do
MAPA. Sobre essa última demanda, o CNC prontamente comunicou que protocolou ofício contendo a
lista desses agroquímicos, que, além de serem menos tóxicos, estabelecem uma concorrência entre
os diversos defensivos ofertados no mercado, evitando monopólio e preços abusivos.
REUNIÃO CDPE — O Conselho Nacional do Café, na reunião de representantes do setor realizada
com a ministra em 1º de abril, destacou a importância do Conselho Deliberativo da Política do Café e
de seus Comitês Diretores para, entre outros pontos, debater e aprovar o orçamento do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e os valores a serem destinados para cada uma de suas
linhas de financiamento. A ministra concordou e, a esse respeito, agendou uma reunião do Comitê
Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) para a próxima segunda-feira, dia 6 de abril,
oportunidade na qual os membros do colegiado debaterão a matéria e proporão voto com a
destinação dos recursos do Fundo para a safra 2015.
ESPECULAÇÕES — Nesta semana, novamente nos deparamos com especulações sem
fundamentos técnicos a respeito do tamanho da safra 2015 de café do Brasil, com números
supervalorizados e fora da realidade, evidenciando que esses players têm o objetivo único de tentar
pressionar as cotações e tirar proveito para adquirir café a preços aviltados e inferiores aos custos
dos produtores. Frente a este cenário, o CNC, como representante da produção cafeeira nacional ao
lado da CNA, volta a público para externar que repudia veementemente irresponsabilidades como
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esta e reiterar que a colheita brasileira neste ano não se situará fora do intervalo estimado,
tecnicamente e in loco, no campo, pela Fundação Procafé, que é de 40,3 milhões a 43,25 milhões de
sacas.
MERCADO – As cotações futuras do café voltaram a registrar perdas nesta semana, que será mais
curta devido ao feriado da Semana Santa. A pressão baixista é motivada pelo dólar fortalecido e pelo
aumento dos estoques nos países consumidores.
Apesar do real ter se valorizado ante a divisa norte-americana nos últimos dias, de modo geral a
moeda nacional segue enfraquecida. Os investidores avaliam como positivo o clima de negociação
entre os Poderes Executivo e Legislativo para a consecução do ajuste fiscal no Brasil. No âmbito
externo, a criação de postos de trabalho nos Estados Unidos, em março, ficou abaixo das
expectativas, o que diminui a possibilidade de uma alta iminente nos juros daquele país. Com isso, o
dólar comercial encerrou a sessão de ontem a R$ 3,1725, acumulando queda de 2,10% desde a
última sexta-feira.
O mês de março encerrou trazendo informações de aumento dos estoques de café monitorados pela
ICE Futures US e pela ICE Futures Europe em 35 mil sacas e 180 mil sacas, respectivamente.
Entretanto, deve-se ressaltar que os estoques certificados de café arábica se encontram em patamar
11% inferior ao observado no mesmo período do ano anterior.
De acordo com a All Japan Coffee Association (AJCA), os estoques de café do Japão totalizavam
181.412 toneladas (o equivalente a 3,02 milhões de sacas de 60 kg) em janeiro. A entidade informou
que o crescimento do volume estocado no primeiro mês de 2015 foi da ordem de 103,1% em relação
a dezembro de 2014.
Na ICE Futures US, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quarta-feira, a US$ 1,3485 por
libra-peso, acumulando queda de 335 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE
Futures Europe, as cotações do robusta também caíram. Ontem, o vencimento maio/2015 encerrou o
pregão a US$ 1.750 por tonelada, com perdas de US$ 38 desde o final da semana anterior.
No mercado físico brasileiro, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 451,70/saca e
a R$ 302,20/saca, respectivamente, com variações negativas de 1,5% e 2,17% nos últimos três dias.
Segundo o Cepea, a liquidez seguiu baixa para os grãos de qualidade superior, mas, para o arábica
tipo 7, bebida rio, o mercado está aquecido, como elevada procura pelas torrefadoras nacionais
devido aos preços mais baixos e à maior oferta.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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Brasil representa 42% da exportação mundial de café arábica em fevereiro, diz OIC
P1 / Ascom CNC
02/04/2015
Paulo A. C. Kawasaki
Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da
Organização Internacional do Café (OIC), as exportações
mundiais da variedade arábica totalizaram 5.229.487 sacas de
60 kg em fevereiro de 2015, implicando queda de 6,58% na
comparação com as 5.598.073 sacas registradas no segundo mês de 2014, mas alta de 0,99% frente
às 5.178.042 sacas de janeiro passado.
Respondendo por 41,88% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de
café arábica, tendo remetido 2.190.016 sacas ao exterior em fevereiro. Porém, esse volume
representou declínio de 12,87% sobre o embarcado no segundo mês de 2014 (2.513.615 sacas) e de
11,92% ante janeiro deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao
longo dos últimos seis meses.
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OIC: Vietnã embarcou 1,5 milhão de sacas de café robusta em fevereiro
P1 / Ascom CNC
02/04/2015
Paulo A. C. Kawasaki
O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café
robusta, mesmo com seus embarques apresentando recuo de
31% em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2014
(2.174.000 sacas de 60 kg). No segundo mês de 2015, os
vietnamitas responderam por 56,91% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 1,5
milhão de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização
Internacional do Café (OIC).
De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em fevereiro, foi de
2.635.644 sacas de robusta, montante 16,80% inferior ao registrado no segundo mês do ano
passado, quando a exportação mundial da variedade somou 3.167.813 sacas, e 10,57% menor do
que as 2.947.268 sacas de janeiro de 2015.
O Brasil figurou como quarto colocado no ranking mundial, em fevereiro. No mês retrasado, o País
remeteu 249.324 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou alta de 67,72% em relação a
fevereiro de 2014 (148.654 sacas) e representou 9,46% do total. Confira, na sequência, tabela com
os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.
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Rosetas cheias é que valem para uma boa produtividade do cafeeiro
Fundação Procafé
02/04/2015
J.B. Matiello, Iran B. Ferreira e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, Carlos
H. S. Carvalho, pesquisador da Embrapa Café, e Salvio Gonçalves, engenheiro agrônomo e consultor
em cafeicultura
As rosetas de café são os locais, junto aos nós dos ramos
laterais, onde ocorre a frutificação do cafeeiro. Ali, a
quantidade de frutos, o seu número por roseta, é um fator
muito importante para se chegar a uma boa produtividade
da lavoura.
A produção do cafeeiro, e, consequentemente, do cafezal, atende a uma fórmula matemática, em que
a sua área produtiva, representada pelo número de ramos laterais, ao ser multiplicada pelo número
médio de nós do ramo e pelo número de frutos por nó, resulta em no total de frutos por planta.
Assim, um cafeeiro que possui 100 ramos produtivos, com média de 7 nós produtivos e 10 frutos por
roseta, teria uma produção de 7000 frutos, ou cerca de 11,6 litros de frutos por planta.
Neste último ano, temos recebido muitas consultas, com informações de produtores que apontam um
menor número de frutos nos ramos produtivos. Eles indagam o porquê disso.
A resposta, que se aplica à maioria dos casos, está no estresse que as lavouras vêm sofrendo, que
tem levado as mesmas à desfolha e ao balanço desfavorável de reservas que conseguiram manter,
importantes no pegamento dos frutos.
Os experimentos realizados pela pesquisa, com diferentes níveis de desfolha efetuados nas plantas,
mostraram que quanto maior o enfolhamento, maior resultará o número de frutos por roseta. Uma boa
quantidade de frutos, normal em plantas que vão ser bem produtivas, é aquele acima de 10 a 15
frutos/roseta.
O estresse hídrico continuado, no ano de 2014, promoveu o desgaste dos cafeeiros e, assim, as
plantas chegaram à floração com menores reservas. Veio a florada, e, nessa condição desfavorável,
mesmo lavouras que apresentavam, teoricamente, bom potencial produtivo, como aquelas
esqueletadas em 2013, que tiveram safra zero em 2014, apresentam, agora em 2015, um número
insuficiente de frutos nos ramos.
Algumas lavouras tiveram problemas já na floração. Outras lavouras floriram bem, mas tiveram perda
anormal de chumbinhos, em dezembro a janeiro.
Outra causa que leva à redução de frutos por roseta, é o ataque por doenças das inflorescências -
nos botões, flores e chumbinhos. Neste ano, em função do período seco e quente, estas doenças
tiveram pouca importância.
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Poucos frutos por roseta significam baixa produtividade, no ramo, no cafeeiro e no cafezal.
Conjunto de ramos com poucos frutos por roseta, conhecido por rosetas ralas, em cafeeiro da cultivar
MN, mais sensível ao estresse.
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Na mesma área da foto anterior, conjunto de ramos com número adequado de frutos por roseta
(rosetas cheias), em cafeeiro da cultivar Catuaí, menos sensível ao estresse.
Ministra reúne produtores do ES para tratar de qualidade do café
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
02/04/2015
Priscilla Mendes
Representantes de produtores de café do Espírito Santo discutiram, nesta quarta-feira (1º), com a
ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), formas de melhorar o desempenho das
propriedades cafeicultoras daquele estado e aumentar a qualidade do produto.
Kátia Abreu chamou ao Mapa cooperativas e associações de produtores para começar a traçar um
plano com o objetivo de aumentar as exportações de café capixaba. O estado vendeu ao exterior 3
milhões de sacas de café em 2014. Em todo o país, esse número foi de 36 milhões.
“O Espírito Santo hoje produz um café conilon de altíssima qualidade. Mas podemos e devemos
melhorar a performance dos produtores e incluí-los no nosso programa de aumento da classe média
rural”, afirmou a ministra em referência ao plano de ascensão social no campo que está sendo
elaborado pelo Mapa. “Vamos escolher produtores rurais que estão abaixo da renda média e dar um
empurrão para que eles cheguem lá”, disse Kátia Abreu.
De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o café representa 43% de toda a
produção agrícola. Pelo menos 80% dos cafeicultores, porém, são familiares e enfrentam dificuldades
de capacitação técnica e para acessar mercados.
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Entre as medidas discutidas está a criação de uma linha de crédito para aquisição de terreiros,
secadores, fornalhas e outros instrumentos usados na pós-colheita. O Mapa ainda estuda elaborar
uma cartilha de boas práticas a fim de emitir certificados de qualidade ao café.
A ministra marcou uma nova reunião em 30 dias para voltar a discutir as medidas de apoio ao
cafeicultor capixaba.
Mapa quer estimular produção sustentável e aumentar exportações de café
Informativo Sistema OCB
02/04/2015
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, prometeu convocar para o fim
deste mês uma reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), com a
intenção de discutir os itens deliberados hoje, durante audiência entre ela, sua equipe de secretários,
o presidente do Sistema OCB, Mário Lopes de Freitas, e um grupo de cooperativas produtoras de
café.
A reunião foi convocada pela própria ministra e também contou com a participação do presidente do
Sistema OCB/ES, Esthério Colnago, além de representantes da Federação da Agricultura do ES, do
Conselho Nacional do Café, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária e Embrapa.
Esthério Colnago, junto com os presidentes Júlio Rocha Júnior (da Federação da Agricultura do ES) e
Silas Brasileiro (do Conselho Nacional do Café), que também é deputado federal, encabeçarão um
grupo de trabalho que deverá reunir informações detalhadas a respeito de vários temas, dentre eles:
– Ajustes para a utilização dos créditos do Funcafé;
– Solução definitiva para o controle da broca de café;
– Participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao Conselho Deliberativo da
Política do Café;
– Fortalecimento das exportações.
EXPORTAÇÕES – A ministra Kátia Abreu enfatizou que a discussão destes temas será realizada
com o intuito de aumentar as exportações do café brasileiro a países como a China, por exemplo.
“Não ignoramos os problemas do setor e, por isso, os convocamos para, juntos, encontrarmos
soluções aos entraves do desenvolvimento da nossa cafeicultura. Além disso, precisamos discutir a
expansão de mercados, o aumento da qualidade do nosso café, bem como sua promoção
internacional”, comentou.
Kátia manifestou interesse em ampliar, também, o número de certificações de origem geográfica do
café nacional, considerando-as como “estratégias de promoção do grão brasileiro”.
CLASSE MÉDIA RURAL – A ministra adiantou, ainda, que tem trabalhado fortemente para melhorar
a qualidade de vida do médio produtor rural, por meio da elevação da competitividade e renda da
família do campo.
“Devemos beneficiar, incialmente, 100 mil produtores. Para isso, conto com as cooperativas, em
quem deposito minha confiança, pois possuem a capacidade de comprar e vender de forma
organizada”, declara a ministra.
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“Nossos produtores têm toda a condição de subir na vida. O que está faltando a eles não é nenhuma
benesse, mas um pacote de oportunidades. O que queremos é deixá-los fortes e independentes; que
eles aprendam a se agrupar para aumentar a renda”, afirma.
IMPORTÂNCIA SOCIAL – O presidente Márcio Lopes de Freitas, por sua vez, discorreu sobre os
entraves ao desenvolvimento da cafeicultura nacional e sobre a capacidade do cooperativismo em
gerar emprego e renda. “As questões que envolvem o café são extremamente relevantes à economia
do país. Não podemos esquecer que a base econômica brasileira começou com a cultura deste grão,
que, até hoje, mantém famílias inteiras trabalhando na zona rural”, destaca o presidente.
Segundo ele as cooperativas de café no Brasil têm um modelo muito estruturado, onde a
transferência de renda é quase integral ao produtor. Isso os coloca, independente do seu tamanho,
em condições igualitárias de competitividade.
SUPORTE – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado Silas Brasileiro, apresentou uma
agenda positiva do setor, destacando a importância das cooperativas para o desenvolvimento
econômico-social da cadeia. “As cooperativas proporcionam equidade na distribuição de renda e
garantem suporte ao pequeno produtor. É por isso que pedimos apoio a elas com medidas que
ampliem sua competitividade. Sugerimos três áreas prioritárias: crédito, tributação e gestão”, conclui o
parlamentar.
Preços dos agrotóxicos dificultam o combate à broca-do-café em MG
Universo Agro
02/04/2015
Os produtores de café de Minas Gerais estão com dificuldades para fazer o controle da broca-do-
café, uma das principais pragas da cultura. Uma das maiores reivindicações é o preço cobrado do
único produto químico disponível no mercado, que teve forte valorização desde a proibição do
agrotóxico Endosulfam, em 2012.
Valor do produto para combater a broca-do-café dificulta o manejo químico das lavouras em MGValor
do produto para combater a broca-do-café dificulta o manejo químico das lavouras em MG
Na semana passada, o Ministério da Agricultura prorrogou o estado de emergência fitossanitária em
Minas, por causa da grande capacidade de proliferação da broca-do-café. Willem Guilherme,
coordenador técnico da Emater-MG, acredita que a forte incidência da praga está relacionada com a
alta valor dos agrotóxicos. “Anteriormente, o produtor gastava de R$ 40 a R$ 80 reais com aplicação
de agrotóxicos por hectare, hoje o valor pode chegar a R$ 1.200. Isso com certeza dificulta o combate
à praga”, comenta.
É importante lembrar que o Endosulfan, apesar de eficiente, teve sua comercialização proibida por
conta do alto índice de toxicidade, sendo considerado cancerígeno e prejudicial ao meio ambiente.
De acordo com o Ministério da Agricultura, existe uma lista de produtos com menos componentes
tóxicos, para controle desta praga. Os mesmos estão na fase final de registro no Ministério e
aguardam o parecer conclusivo da Anvisa. Em julho do ano passado, o Mapa publicou uma portaria
que permite o controle químico da Broca-do-café com inseticida à base de Ciantraniliprole.
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Broca-do-café – A broca-do-café prejudica a lavoura e as vendas do produtor. Para cada 5% de
frutos atacados pela praga, até 1% dos grãos apresenta defeito. “Primeiro ela (a praga) perfura o fruto
e depois o grão”, explica Julian Carvalho, coordenador estadual de cafeicultura de Minas Gerais. O
produtor só consegue perceber o defeito no grão na hora de comercializar. Com o ataque da broca-
do-café, o produto perde qualidade e peso, diminuindo o lucro.
Desvalorização do Real deu fôlego às exportações brasileiras no 1º trimestre
Superintendência de Relações Internacionais CNA
02/04/2015
As exportações brasileiras somaram US$ 42,8 bilhões no
primeiro trimestre de 2015, queda de 13,7% na
comparação com o mesmo período de 2014. Os dados
foram apresentados nesta quarta-feira (1/4), pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Mesmo com uma queda de 13,2% nas importações (US$
48,3 bilhões), o saldo comercial brasileiro para os três
primeiros meses do ano fechou com déficit de U$$ 5,6
bilhões. No entanto, a desvalorização do Real frente ao
dólar pode ter dado fôlego às exportações, contribuindo para uma diminuição no déficit em 2015, se
comparado com o 1º trimestre de 2014, que teve saldo negativo de US$ 6,1 bilhões.
A grande queda (43% pela média diária) das exportações de soja em grão, na comparação entre o 1º
trimestre deste ano e o mesmo período de 2014, é explicada pelas adversidades climáticas, pelo
atraso da colheita e pela greve dos caminhoneiros no mês de março. Em pleno período de colheita,
estes fatores dificultaram a chegada da soja aos portos. No primeiro trimestre, o Brasil exportou US$
2,6 bilhões do produto. Além disso, os grandes compradores de soja, como a China, temendo atraso
da entrega do produto, buscaram mercados alternativos, como os estoques remanescentes dos EUA,
diminuindo ainda mais as exportações brasileiras.
Em contrapartida, o farelo de soja foi destaque nos embarques no primeiro trimestre de 2015. Com
um valor exportado de US$ 1,3 bilhão, crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano
passado, as exportações não sofreram com a greve dos caminhoneiros, em razão dos estoques do
produto nos portos. O café foi o carro-chefe da balança comercial brasileira para o 1º trimestre, com
exportações que atingiram o valor de US$ 1,6 bilhão, crescimento de 40,4%, em relação aos
primeiros três meses de 2014. A desvalorização do Real vem permitindo excelentes ganhos para o
produtor brasileiro, o principal exportador do grão no mercado mundial.
Assim como o café, a desvalorização do Real melhorou a margem dos produtores de açúcar e
impulsionou as exportações do produto refinado, que apresentou aumento de 2,4%. Apesar da queda
dos preços, os produtores aproveitaram o dólar valorizado para venderem seus estoques, que
continuam em alta. Espera-se que, em abril, com o início da nova safra de cana-de-açúcar, o volume
de exportação deste item volte a aumentar. A China, importante comprador de açúcar, tem
aproveitado a política de subsídios tailandesa e a proximidade com o país vizinho para adquirir o
açúcar, o que pode influenciar negativamente as exportações brasileiras.
Produtos como fumo em folhas continuam a ganhar espaço na pauta de exportação brasileira. Com
um crescimento de 43,1%, o produto alcançou receita de US$ 444 milhões no 1º trimestre.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING –02/04/2015 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Balanço semanal de 30/03 a 02/04/2015 P1 / Ascom CNC 02/04/2015 — Ministra Kátia Abreu suspendeu realização do leilão de estoques públicos de café. Futuras decisões deverão ser tomadas no âmbito do CDPC. LEILÃO DE ESTOQUES — Atendendo a um pedido do setor produtor da cafeicultura brasileira, encabeçado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e pela Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senadora Kátia Abreu, contatou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e solicitou o cancelamento do leilão dos estoques públicos de café, previsto para ocorrer no dia 1º de abril. Como efeito, a estatal publicou, na terça-feira, 31 de março, o COMUNICADO/DIRAB/SUOPE/GECOM Nº 052, de 30/03/2015, que informou o cancelamento do Aviso Nº 041/15, suspendendo, portanto, a realização do pregão. O CNC, na figura de seu presidente executivo, deputado federal Silas Brasileiro, agradece à ministra Kátia Abreu por essa atitude coerente com a realidade do setor, haja vista que estamos na iminência da entrada de uma nova safra. Além disso, ressaltamos a importância de termos uma titular na Pasta que não se omita diante da necessidade de decisões que precisam ser tomadas em tempo hábil, sem que haja prejuízos aos segmentos da agropecuária brasileira. CONAB E CDPC — Frente ao ocorrido em relação ao leilão, a ministra comunicou, em nova reunião realizada no dia 1º de abril, que o Mapa elaborará um normativo solicitando que a Conab ouça as considerações do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) sempre que houver a intenção de leiloar os grãos dos estoques públicos, assim como o colegiado poderá convocar a estatal para uma reunião neste fórum se a intenção for invertida, com os representantes do CDPC desejando realizar um pregão. AGROQUÍMICOS — Também na reunião do dia 1º de abril, considerando um pleito apresentado pelo CNC para que haja agilidade na análise e no registro dos agroquímicos para a cafeicultura, desburocratizando a tramitação e não permitindo que o setor fique órfão de produtos para combater pragas e doenças, a ministra Kátia Abreu mencionou a intenção de criar a CTNFito, um órgão nos moldes da Coordenação-Geral da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO), o qual consideramos seguro para o consumidor, porque não eliminaria os critérios técnicos, mas sim a burocracia. Ela solicitou, ainda, a relação dos produtos que aguardam análise e registro por parte do MAPA. Sobre essa última demanda, o CNC prontamente comunicou que protocolou ofício contendo a lista desses agroquímicos, que, além de serem menos tóxicos, estabelecem uma concorrência entre os diversos defensivos ofertados no mercado, evitando monopólio e preços abusivos. REUNIÃO CDPE — O Conselho Nacional do Café, na reunião de representantes do setor realizada com a ministra em 1º de abril, destacou a importância do Conselho Deliberativo da Política do Café e de seus Comitês Diretores para, entre outros pontos, debater e aprovar o orçamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e os valores a serem destinados para cada uma de suas linhas de financiamento. A ministra concordou e, a esse respeito, agendou uma reunião do Comitê Diretor de Planejamento Estratégico (CDPE) para a próxima segunda-feira, dia 6 de abril, oportunidade na qual os membros do colegiado debaterão a matéria e proporão voto com a destinação dos recursos do Fundo para a safra 2015. ESPECULAÇÕES — Nesta semana, novamente nos deparamos com especulações sem fundamentos técnicos a respeito do tamanho da safra 2015 de café do Brasil, com números supervalorizados e fora da realidade, evidenciando que esses players têm o objetivo único de tentar pressionar as cotações e tirar proveito para adquirir café a preços aviltados e inferiores aos custos dos produtores. Frente a este cenário, o CNC, como representante da produção cafeeira nacional ao lado da CNA, volta a público para externar que repudia veementemente irresponsabilidades como
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck esta e reiterar que a colheita brasileira neste ano não se situará fora do intervalo estimado, tecnicamente e in loco, no campo, pela Fundação Procafé, que é de 40,3 milhões a 43,25 milhões de sacas. MERCADO – As cotações futuras do café voltaram a registrar perdas nesta semana, que será mais curta devido ao feriado da Semana Santa. A pressão baixista é motivada pelo dólar fortalecido e pelo aumento dos estoques nos países consumidores. Apesar do real ter se valorizado ante a divisa norte-americana nos últimos dias, de modo geral a moeda nacional segue enfraquecida. Os investidores avaliam como positivo o clima de negociação entre os Poderes Executivo e Legislativo para a consecução do ajuste fiscal no Brasil. No âmbito externo, a criação de postos de trabalho nos Estados Unidos, em março, ficou abaixo das expectativas, o que diminui a possibilidade de uma alta iminente nos juros daquele país. Com isso, o dólar comercial encerrou a sessão de ontem a R$ 3,1725, acumulando queda de 2,10% desde a última sexta-feira. O mês de março encerrou trazendo informações de aumento dos estoques de café monitorados pela ICE Futures US e pela ICE Futures Europe em 35 mil sacas e 180 mil sacas, respectivamente. Entretanto, deve-se ressaltar que os estoques certificados de café arábica se encontram em patamar 11% inferior ao observado no mesmo período do ano anterior. De acordo com a All Japan Coffee Association (AJCA), os estoques de café do Japão totalizavam 181.412 toneladas (o equivalente a 3,02 milhões de sacas de 60 kg) em janeiro. A entidade informou que o crescimento do volume estocado no primeiro mês de 2015 foi da ordem de 103,1% em relação a dezembro de 2014. Na ICE Futures US, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quarta-feira, a US$ 1,3485 por libra-peso, acumulando queda de 335 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, as cotações do robusta também caíram. Ontem, o vencimento maio/2015 encerrou o pregão a US$ 1.750 por tonelada, com perdas de US$ 38 desde o final da semana anterior. No mercado físico brasileiro, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 451,70/saca e a R$ 302,20/saca, respectivamente, com variações negativas de 1,5% e 2,17% nos últimos três dias. Segundo o Cepea, a liquidez seguiu baixa para os grãos de qualidade superior, mas, para o arábica tipo 7, bebida rio, o mercado está aquecido, como elevada procura pelas torrefadoras nacionais devido aos preços mais baixos e à maior oferta. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Brasil representa 42% da exportação mundial de café arábica em fevereiro, diz OIC P1 / Ascom CNC 02/04/2015 Paulo A. C. Kawasaki Segundo dados preliminares do informe estatístico mensal da Organização Internacional do Café (OIC), as exportações mundiais da variedade arábica totalizaram 5.229.487 sacas de 60 kg em fevereiro de 2015, implicando queda de 6,58% na comparação com as 5.598.073 sacas registradas no segundo mês de 2014, mas alta de 0,99% frente às 5.178.042 sacas de janeiro passado. Respondendo por 41,88% do total, o Brasil permaneceu na liderança das exportações mundiais de café arábica, tendo remetido 2.190.016 sacas ao exterior em fevereiro. Porém, esse volume representou declínio de 12,87% sobre o embarcado no segundo mês de 2014 (2.513.615 sacas) e de 11,92% ante janeiro deste ano. Veja, abaixo, tabela com as exportações mundiais da variedade ao longo dos últimos seis meses.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck OIC: Vietnã embarcou 1,5 milhão de sacas de café robusta em fevereiro P1 / Ascom CNC 02/04/2015 Paulo A. C. Kawasaki O Vietnã segue como líder das exportações mundiais de café robusta, mesmo com seus embarques apresentando recuo de 31% em fevereiro deste ano frente ao mesmo mês de 2014 (2.174.000 sacas de 60 kg). No segundo mês de 2015, os vietnamitas responderam por 56,91% das exportações globais de conilon, tendo comercializado 1,5 milhão de sacas com o exterior. Os dados, preliminares, são do relatório estatístico da Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em fevereiro, foi de 2.635.644 sacas de robusta, montante 16,80% inferior ao registrado no segundo mês do ano passado, quando a exportação mundial da variedade somou 3.167.813 sacas, e 10,57% menor do que as 2.947.268 sacas de janeiro de 2015. O Brasil figurou como quarto colocado no ranking mundial, em fevereiro. No mês retrasado, o País remeteu 249.324 sacas de conilon ao exterior, volume que implicou alta de 67,72% em relação a fevereiro de 2014 (148.654 sacas) e representou 9,46% do total. Confira, na sequência, tabela com os principais exportadores de robusta nos últimos seis meses.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Rosetas cheias é que valem para uma boa produtividade do cafeeiro Fundação Procafé 02/04/2015 J.B. Matiello, Iran B. Ferreira e S.R. Almeida, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, Carlos H. S. Carvalho, pesquisador da Embrapa Café, e Salvio Gonçalves, engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura As rosetas de café são os locais, junto aos nós dos ramos laterais, onde ocorre a frutificação do cafeeiro. Ali, a quantidade de frutos, o seu número por roseta, é um fator muito importante para se chegar a uma boa produtividade da lavoura. A produção do cafeeiro, e, consequentemente, do cafezal, atende a uma fórmula matemática, em que a sua área produtiva, representada pelo número de ramos laterais, ao ser multiplicada pelo número médio de nós do ramo e pelo número de frutos por nó, resulta em no total de frutos por planta. Assim, um cafeeiro que possui 100 ramos produtivos, com média de 7 nós produtivos e 10 frutos por roseta, teria uma produção de 7000 frutos, ou cerca de 11,6 litros de frutos por planta. Neste último ano, temos recebido muitas consultas, com informações de produtores que apontam um menor número de frutos nos ramos produtivos. Eles indagam o porquê disso. A resposta, que se aplica à maioria dos casos, está no estresse que as lavouras vêm sofrendo, que tem levado as mesmas à desfolha e ao balanço desfavorável de reservas que conseguiram manter, importantes no pegamento dos frutos. Os experimentos realizados pela pesquisa, com diferentes níveis de desfolha efetuados nas plantas, mostraram que quanto maior o enfolhamento, maior resultará o número de frutos por roseta. Uma boa quantidade de frutos, normal em plantas que vão ser bem produtivas, é aquele acima de 10 a 15 frutos/roseta. O estresse hídrico continuado, no ano de 2014, promoveu o desgaste dos cafeeiros e, assim, as plantas chegaram à floração com menores reservas. Veio a florada, e, nessa condição desfavorável, mesmo lavouras que apresentavam, teoricamente, bom potencial produtivo, como aquelas esqueletadas em 2013, que tiveram safra zero em 2014, apresentam, agora em 2015, um número insuficiente de frutos nos ramos. Algumas lavouras tiveram problemas já na floração. Outras lavouras floriram bem, mas tiveram perda anormal de chumbinhos, em dezembro a janeiro. Outra causa que leva à redução de frutos por roseta, é o ataque por doenças das inflorescências - nos botões, flores e chumbinhos. Neste ano, em função do período seco e quente, estas doenças tiveram pouca importância.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Poucos frutos por roseta significam baixa produtividade, no ramo, no cafeeiro e no cafezal. Conjunto de ramos com poucos frutos por roseta, conhecido por rosetas ralas, em cafeeiro da cultivar MN, mais sensível ao estresse.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na mesma área da foto anterior, conjunto de ramos com número adequado de frutos por roseta (rosetas cheias), em cafeeiro da cultivar Catuaí, menos sensível ao estresse. Ministra reúne produtores do ES para tratar de qualidade do café Assessoria de Comunicação Social do Mapa 02/04/2015 Priscilla Mendes Representantes de produtores de café do Espírito Santo discutiram, nesta quarta-feira (1º), com a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), formas de melhorar o desempenho das propriedades cafeicultoras daquele estado e aumentar a qualidade do produto. Kátia Abreu chamou ao Mapa cooperativas e associações de produtores para começar a traçar um plano com o objetivo de aumentar as exportações de café capixaba. O estado vendeu ao exterior 3 milhões de sacas de café em 2014. Em todo o país, esse número foi de 36 milhões. “O Espírito Santo hoje produz um café conilon de altíssima qualidade. Mas podemos e devemos melhorar a performance dos produtores e incluí-los no nosso programa de aumento da classe média rural”, afirmou a ministra em referência ao plano de ascensão social no campo que está sendo elaborado pelo Mapa. “Vamos escolher produtores rurais que estão abaixo da renda média e dar um empurrão para que eles cheguem lá”, disse Kátia Abreu. De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o café representa 43% de toda a produção agrícola. Pelo menos 80% dos cafeicultores, porém, são familiares e enfrentam dificuldades de capacitação técnica e para acessar mercados.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Entre as medidas discutidas está a criação de uma linha de crédito para aquisição de terreiros, secadores, fornalhas e outros instrumentos usados na pós-colheita. O Mapa ainda estuda elaborar uma cartilha de boas práticas a fim de emitir certificados de qualidade ao café. A ministra marcou uma nova reunião em 30 dias para voltar a discutir as medidas de apoio ao cafeicultor capixaba. Mapa quer estimular produção sustentável e aumentar exportações de café Informativo Sistema OCB 02/04/2015 A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, prometeu convocar para o fim deste mês uma reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), com a intenção de discutir os itens deliberados hoje, durante audiência entre ela, sua equipe de secretários, o presidente do Sistema OCB, Mário Lopes de Freitas, e um grupo de cooperativas produtoras de café. A reunião foi convocada pela própria ministra e também contou com a participação do presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Colnago, além de representantes da Federação da Agricultura do ES, do Conselho Nacional do Café, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária e Embrapa. Esthério Colnago, junto com os presidentes Júlio Rocha Júnior (da Federação da Agricultura do ES) e Silas Brasileiro (do Conselho Nacional do Café), que também é deputado federal, encabeçarão um grupo de trabalho que deverá reunir informações detalhadas a respeito de vários temas, dentre eles: – Ajustes para a utilização dos créditos do Funcafé; – Solução definitiva para o controle da broca de café; – Participação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao Conselho Deliberativo da Política do Café; – Fortalecimento das exportações. EXPORTAÇÕES – A ministra Kátia Abreu enfatizou que a discussão destes temas será realizada com o intuito de aumentar as exportações do café brasileiro a países como a China, por exemplo. “Não ignoramos os problemas do setor e, por isso, os convocamos para, juntos, encontrarmos soluções aos entraves do desenvolvimento da nossa cafeicultura. Além disso, precisamos discutir a expansão de mercados, o aumento da qualidade do nosso café, bem como sua promoção internacional”, comentou. Kátia manifestou interesse em ampliar, também, o número de certificações de origem geográfica do café nacional, considerando-as como “estratégias de promoção do grão brasileiro”. CLASSE MÉDIA RURAL – A ministra adiantou, ainda, que tem trabalhado fortemente para melhorar a qualidade de vida do médio produtor rural, por meio da elevação da competitividade e renda da família do campo. “Devemos beneficiar, incialmente, 100 mil produtores. Para isso, conto com as cooperativas, em quem deposito minha confiança, pois possuem a capacidade de comprar e vender de forma organizada”, declara a ministra.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck “Nossos produtores têm toda a condição de subir na vida. O que está faltando a eles não é nenhuma benesse, mas um pacote de oportunidades. O que queremos é deixá-los fortes e independentes; que eles aprendam a se agrupar para aumentar a renda”, afirma. IMPORTÂNCIA SOCIAL – O presidente Márcio Lopes de Freitas, por sua vez, discorreu sobre os entraves ao desenvolvimento da cafeicultura nacional e sobre a capacidade do cooperativismo em gerar emprego e renda. “As questões que envolvem o café são extremamente relevantes à economia do país. Não podemos esquecer que a base econômica brasileira começou com a cultura deste grão, que, até hoje, mantém famílias inteiras trabalhando na zona rural”, destaca o presidente. Segundo ele as cooperativas de café no Brasil têm um modelo muito estruturado, onde a transferência de renda é quase integral ao produtor. Isso os coloca, independente do seu tamanho, em condições igualitárias de competitividade. SUPORTE – O presidente do Conselho Nacional do Café, deputado Silas Brasileiro, apresentou uma agenda positiva do setor, destacando a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico-social da cadeia. “As cooperativas proporcionam equidade na distribuição de renda e garantem suporte ao pequeno produtor. É por isso que pedimos apoio a elas com medidas que ampliem sua competitividade. Sugerimos três áreas prioritárias: crédito, tributação e gestão”, conclui o parlamentar. Preços dos agrotóxicos dificultam o combate à broca-do-café em MG Universo Agro 02/04/2015 Os produtores de café de Minas Gerais estão com dificuldades para fazer o controle da broca-do- café, uma das principais pragas da cultura. Uma das maiores reivindicações é o preço cobrado do único produto químico disponível no mercado, que teve forte valorização desde a proibição do agrotóxico Endosulfam, em 2012. Valor do produto para combater a broca-do-café dificulta o manejo químico das lavouras em MGValor do produto para combater a broca-do-café dificulta o manejo químico das lavouras em MG Na semana passada, o Ministério da Agricultura prorrogou o estado de emergência fitossanitária em Minas, por causa da grande capacidade de proliferação da broca-do-café. Willem Guilherme, coordenador técnico da Emater-MG, acredita que a forte incidência da praga está relacionada com a alta valor dos agrotóxicos. “Anteriormente, o produtor gastava de R$ 40 a R$ 80 reais com aplicação de agrotóxicos por hectare, hoje o valor pode chegar a R$ 1.200. Isso com certeza dificulta o combate à praga”, comenta. É importante lembrar que o Endosulfan, apesar de eficiente, teve sua comercialização proibida por conta do alto índice de toxicidade, sendo considerado cancerígeno e prejudicial ao meio ambiente. De acordo com o Ministério da Agricultura, existe uma lista de produtos com menos componentes tóxicos, para controle desta praga. Os mesmos estão na fase final de registro no Ministério e aguardam o parecer conclusivo da Anvisa. Em julho do ano passado, o Mapa publicou uma portaria que permite o controle químico da Broca-do-café com inseticida à base de Ciantraniliprole.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Broca-do-café – A broca-do-café prejudica a lavoura e as vendas do produtor. Para cada 5% de frutos atacados pela praga, até 1% dos grãos apresenta defeito. “Primeiro ela (a praga) perfura o fruto e depois o grão”, explica Julian Carvalho, coordenador estadual de cafeicultura de Minas Gerais. O produtor só consegue perceber o defeito no grão na hora de comercializar. Com o ataque da broca- do-café, o produto perde qualidade e peso, diminuindo o lucro. Desvalorização do Real deu fôlego às exportações brasileiras no 1º trimestre Superintendência de Relações Internacionais CNA 02/04/2015 As exportações brasileiras somaram US$ 42,8 bilhões no primeiro trimestre de 2015, queda de 13,7% na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (1/4), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mesmo com uma queda de 13,2% nas importações (US$ 48,3 bilhões), o saldo comercial brasileiro para os três primeiros meses do ano fechou com déficit de U$$ 5,6 bilhões. No entanto, a desvalorização do Real frente ao dólar pode ter dado fôlego às exportações, contribuindo para uma diminuição no déficit em 2015, se comparado com o 1º trimestre de 2014, que teve saldo negativo de US$ 6,1 bilhões. A grande queda (43% pela média diária) das exportações de soja em grão, na comparação entre o 1º trimestre deste ano e o mesmo período de 2014, é explicada pelas adversidades climáticas, pelo atraso da colheita e pela greve dos caminhoneiros no mês de março. Em pleno período de colheita, estes fatores dificultaram a chegada da soja aos portos. No primeiro trimestre, o Brasil exportou US$ 2,6 bilhões do produto. Além disso, os grandes compradores de soja, como a China, temendo atraso da entrega do produto, buscaram mercados alternativos, como os estoques remanescentes dos EUA, diminuindo ainda mais as exportações brasileiras. Em contrapartida, o farelo de soja foi destaque nos embarques no primeiro trimestre de 2015. Com um valor exportado de US$ 1,3 bilhão, crescimento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, as exportações não sofreram com a greve dos caminhoneiros, em razão dos estoques do produto nos portos. O café foi o carro-chefe da balança comercial brasileira para o 1º trimestre, com exportações que atingiram o valor de US$ 1,6 bilhão, crescimento de 40,4%, em relação aos primeiros três meses de 2014. A desvalorização do Real vem permitindo excelentes ganhos para o produtor brasileiro, o principal exportador do grão no mercado mundial. Assim como o café, a desvalorização do Real melhorou a margem dos produtores de açúcar e impulsionou as exportações do produto refinado, que apresentou aumento de 2,4%. Apesar da queda dos preços, os produtores aproveitaram o dólar valorizado para venderem seus estoques, que continuam em alta. Espera-se que, em abril, com o início da nova safra de cana-de-açúcar, o volume de exportação deste item volte a aumentar. A China, importante comprador de açúcar, tem aproveitado a política de subsídios tailandesa e a proximidade com o país vizinho para adquirir o açúcar, o que pode influenciar negativamente as exportações brasileiras. Produtos como fumo em folhas continuam a ganhar espaço na pauta de exportação brasileira. Com um crescimento de 43,1%, o produto alcançou receita de US$ 444 milhões no 1º trimestre.