Este documento discute vícios e defeitos, definindo-os e fornecendo exemplos. Ele também aborda como identificar esses traços de caráter e como controlá-los ou eliminá-los através da autoeducação, vigilância e oração.
1. EAE – 68 – VICIOS E DEFEITOS – Roteiro da aula
Objetivo: Conceituação de vícios e defeitos.
Possibilitar ao aluno se autoanalisar.
Definições de vício e defeito. Os
principais vícios: como eliminá-los, e os
principais defeitos: como controlá-los.
Conceito:
O ser em suas vivências tem em seus
registros vícios, que hoje lhe parece
distante, porém o conceito que formulou,
pode tornar-se barreira impeditiva para
continuar a caminhada de aprendizado,
entender então que “com a mesma
medida que julgardes será julgado”. Os
defeitos podem ser refeitos, podemos
escolher e reconstruir o que conhecemos
por isso “conheças a verdade, e ela te
libertará.”
Pedir para trazerem a caderneta pessoal para a aula.
1. “Que tipo de pessoa sou EU ?”
Iniciar a aula passando o questionário sobre:
Quero que você se situe onde você esta
consigo mesmo. Vamos apenas pensar nisso
por 5 min.
Depois você pode colar esse papel na sua
caderneta para referencia futura.
2. Avaliação do questionário:
Você pode se “ver melhor” como esta agora?
Vou colocar no quadro uma frase, de
SÓCRATES, para reflexão:
“pessoas vulgares, falam sobre pessoas,
pessoas comuns falam sobre coisas,
pessoas nobre falam sobre idéias.”
Vamos rever agora o que você escreveu sobre
você mesmo:
Suas preferências, conversas, novelas,
fofocas, noticias sensacionalistas,
paixões, desejos, atrações...
3. Avaliação de nossa situação espiritual atual:
Você pode ver que pode existir uma
fotografia espiritual de como nós somos?
Podemos começar a prestar atenção a:
ambientes que freqüentamos;
as pessoas que temos afinidades;
as conversas e desejos que temos...
4. Como fazer para sermos roubados?
É só deixar de prestar atenção, não vigiar, os
seus bens. Certo?
5. E como fazer para sermos obsediados?
Idem. Só a invigilância já basta.
Invigilância: modo de viver descuidado,
desatento, de não prestarmos atenção ao que
pensamos, ao que desejamos, ao que fazemos.
É permitir que qualquer desejo, pensamento
ou atitude se manifeste sem exame crítico.
Podemos permitir que a obsessão se
manifeste sempre que permitirmos que os
hábitos listados se manifestem (ver item 1-16
da apostila pag.: 242)
6. O fazer para não sermos roubados?
Orar & Vigiar.
A oração nos liga com os do alto.
A vigilância nos protege dos de baixo.
Ver as recomendações da apostila (1 a 7)
7. Qual o Potencial Energético disponível?
Tudo no universo, para funcionar, precisa de
energia.
No Ser Humano, a energia disponível, chama-
se “emoção”.
Emoção é baseada do latim emovere, termo
relacionado a motivação é assim derivado de
movere. É portanto um móvel de ação.
As pessoas freqüentemente se comportam de
certo modo como um resultado direto de seus
estados emocionais, como chorando, lutando
ou fugindo.
Ex: a carruagem.
Instinto: impulso de curiosidade ou de
desejo.
Paixão: quando exagerada não é mais
uma necessidade natural, é como a água
desgovernada.
8. Vícios & Defeitos:
Vício: é um hábito adquirido por imitação
ou omissão.
Defeito Moral: é resquício, sobra, da
animalidade.
Vício é fácil de mudar: mudança de hábito
Defeito Moral é difícil e trabalhoso de mudar.
9. Quais os vícios que conhecemos?
Fumo, álcool, jogo, gula, sensualidade,
entorpecentes...
10. Quais os defeitos que conhecemos?
Ver tabela
Orgulho & Egoísmo
Para os animais: são virtudes
Para os hominais: são defeitos morais.
E a maledicência, o que é?
Vicio – se for convivência,
2. EAE – 68 – VICIOS E DEFEITOS – Roteiro da aula
Defeito – se for superioridade.
O vício pode se transformar num defeito
moral pela repetição, ou seja, pela ordem
dada ao subconsciente.
11. Como funciona o subconsciente:
O subconsciente automatiza funções.
Podemos instalar “alarmes” que nos avisam
sobre as “tentações”
Exemplo: cozinhar rã (água morna....)
Exemplo: a neuro-lingüística (gula).
12. Virtudes
Quais as virtudes que conhecemos:
(ver listagem)
Qual a mais meritória:
Desinteresse pessoal.
Porque uns as tem espontaneamente?
Pq já as elaboraram no passado.
Porque para outros tem que ser forçada e não
são autenticas?
Pq tem tudo por fazer ainda...
O que na Terra é exceção, em planos
superiores são regras gerais, comuns.
13. Qual a maior imperfeição moral?
O interesse pessoal
O apego é o que mais caracteriza esse estado
espiritual de inferioridade.
14. Auto-educação:
Qual a diferença entre instruir e educar?
Instrução: é uma receita, uma
fórmula.
Educação: é um conteúdo de vivencia
moral.
Contar a estória de um grego que mostrou aos
alunos como os cães adestrados diferem dos
cães educados.
Não temos consciência desse código
moral, pois o estamos estudando,
experimentando ainda, para adquiri-lo.
Por isso não sabemos como agir com
propriedade e utilidade.
Existem pessoas mais flexíveis ao
aprendizado (já se reconhecem
imperfeitas) e outras mais rígidas
(fechadas ao aprendizado).
A constatação dos vícios e defeitos morais
e a elaboração de um plano de renovação
interior chamam-se de Reforma Intima.
15. Condições necessárias:
Para se auto-educar, temos que:
Conhecermo-nos a nós próprios;
Conhecermos nosso destino;
Esclarecermo-nos.
16. Dicas importantes:
Ter persistência e não desanimar
frente as constatações.
Vai existir conflito moral entre o que
somos e o que gostaríamos de ser
Devemos enfrentar a si próprio e não
ao próximo
Lutar para expulsar os velhos hábitos
e defeitos do campo mental (não os
alimentar mais);
Ter uma nova maneira de viver (de
agir, de sentir e de pensar)
17. Qual o caminho a seguir?
Evangelho – roteiro de conduta e
esclarecimento para os homens criar seu
próprio senso moral.
18. O que vem a ser senso moral?
É um sentido, semelhante aos 5 sentidos
físicos que temos e que foram adquiridos por
árdua repetição que custou-nos muitas vidas.