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Teoria do Ressalto Elástico
Quando o material rochoso é sujeito continuamente a
níveis de tensão elevados, deforma-se lentamente.
Ultrapassado o seu limite de elasticidade, as rochas
fraturam e formam dois blocos, que se deslocam em
sentido oposto ao das forças exercidas, libertando
energia.
Nuno Correia 11/12
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Sismo
são movimentos vibratórios
bruscos provocados pela
libertação de energia nas
camadas superiores da
Terra que fazem parte da
litosfera
Nuno Correia 11/12
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As ondas P, primárias,
longitudinais ou de compressão:
São as mais rápidas e por isso são as primeiras a
chegar à superfície e a serem registadas pelos
sismógrafos.
As partículas vibram na mesma direção de
propagação da onda, comprimindo e distendendo.
Propagam-se em todos os meios: sólidos, líquidos e
gasosos.
Nuno Correia 11/12
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As ondas S, secundárias ou
transversais
São as segundas a chegar à superfície, daí a sua
designação.
As partículas vibram perpendicularmente à direção de
propagação.
Apenas se transmitem em meios sólidos.
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A velocidade de propagação das ondas sísmicas
depende das propriedades das rochas atravessadas,
nomeadamente a rigidez, a densidade e a
incompressibilidade
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Ondas de superfície
São semelhantes às ondas que se observam à
superfície de um corpo de água e propagam-se
imediatamente abaixo da superfície terrestre.
Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo.
Devido à sua baixa frequência, longa duração e
grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais
destrutivas.
Ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de
Love.
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Ondas Love
as partículas materiais deslocam-se horizontalmente
numa direcção perpendicular à direcção de propagação
da onda;
são lentas e de grande amplitude;
a sua velocidade de propagação é constante.
Nuno Correia 11/12
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Ondas R (Rayleigh)
as partículas deslocam-se em movimentos
circulares, tal como ondas marinhas, num plano
perpendicular à direcção de propagação da
onda;
são lentas e de grande amplitude;
a sua velocidade de propagação é constante.
Nuno Correia 11/12
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Sismógrafo
Sismógrafo é um instrumento composto por dois equipamentos, o
sismómetro e o registrador, (sendo muitas vezes o último também
chamado de sismógrafo).
Nuno Correia 11/12
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Sismómetro
É um sensor de vibração que monitora a
movimentação da superfície em que foi
colocado.
Normalmente os sismómetros utilizados na
sismologia são construídos com pêndulo.
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Distância Epicentral
É a distância de uma estação sismográfica ao
epicentro.
Pode exprimir-se em quilómetros ou em graus
correspondentes ao ângulo subentendido no
centro da Terra.
Os tempos de percurso das ondas P e S dependem
da distância percorrida e o intervalo S-P é tanto
maior quanto maior for a distância ao epicentro.
Conhecido esse intervalo, pode estimar-se a
referida distância utilizando curvas tempo-distância.
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Ângulo Epicentral
Ângulo que permite expressar a
distância epicentral.
Corresponde ao ângulo definido
pelo raio terrestre que passa pelo
epicentro e por um raio terrestre
que passa no local considerado.
Nuno Correia 11/12
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Um sismo pode ser caracterizado
pela sua intensidade
Parâmetro de avaliação de um
sismo, baseado no grau de
destruição e nos inquéritos
distribuídos às populações.
É medida na escala de Mercalli.
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Isossistas
Para avaliar a intensidade de um
sismo são preenchidos inquéritos que
permitem, após a sua análise, traçar
isossistas, com as quais é possível
construir cartas de isossistas.
?
Nuno Correia 11/12
36. 36
Isossistas
Linha que une pontos de igual intensidade sísmica.
Nuno Correia 11/12
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Se as rochas atravessadas pelas ondas
sísmicas fossem idênticas em todas as
direcções, as isossistas teriam a forma de
circunferências concêntricas.
Nuno Correia 11/12
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1. Localize o possível epicentro do sismo.
2. Indique duas localidades com a mesma intensidade sísmica.
3. Explique o motivo pelo qual as isossistas não são linhas concêntricas dispostas à volta
do epicentro.
4. Por que razão algumas das isossistas estão parcialmente a tracejado?
5. Comente a afirmação: "Um só sismo, várias intensidades."
Nuno Correia 11/12
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Magnitude
A magnitude sísmica traduz o valor de energia
libertada por um sismo no seu hipocentro.
É avaliada na escala logarítmica de Richter.
A escala estabelece-se por medição da amplitude
das vibrações que atingem os sismógrafos, tendo
em conta a distância ao epicentro.
Nuno Correia 11/12
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Magnitude e Intensidade
Magnitude = kilowatts
Mercalli Intensidade = Força do Sinal
Nuno Correia 11/12
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Uma escala aberta
A escala de Richter é aberta, isto é, não apresenta limite superior
nem limite inferior mas o valor máximo calculado, até hoje, foi de
9,5. É uma escala exponencial e por isso um sismo de magnitude
6 liberta dez vezes mais energia que um sismo de magnitude 5 e
cem vezes mais que um sismo de magnitude 4.
Nuno Correia 11/12
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Tsunami
São ondas gigantes, embora possam ter outras causas naturais
(erupções submarinas, movimentos de terras, desprendimento de
icebergues e até impactos meteoríticos), são, geralmente,
devidas a sismos com epicentro no fundo do mar — maremotos.
Nuno Correia 11/12
51. 51
Movimentos de materiais
As vibrações sísmicas podem
provocar, também, movimentos
de materiais ao longo de
encostas instáveis, como
aconteceu no sismo de 1522,
que levou ao soterramento de
Vila Franca do Campo, então
capital da ilha de São Miguel, e
mais tarde renascida na sua
nova localização.
Nuno Correia 11/12
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Minimização do risco sísmico
Prevenção
Evitar a ocupação de zonas de risco.
Cumprimento de normas de construção anti-sísmica
Promover a educação da população
Vigiar falhas ativas
Considerar os abalos premonitórios
Analisar variações topográficas e hidrológicas
Definir zonas de maior risco
Nuno Correia 11/12
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Vigiar as falhas ativas
Através da localização e da avaliação da
dimensão dos sismos que podem gerar, e
pela caracterização da sua distribuição no
tempo, ou seja, definindo o intervalo que
medeia entre dois sismos originados na
mesma falha — intervalo de recorrência. É
também muito importante a implantação, no
terreno, de redes sismográficas, que
permitem obter informações sobre a atividade
sísmica de fundo de uma região.
Nuno Correia 11/12
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A medição das tensões acumuladas nas rochas é muito útil para avaliar
a possibilidade de movimentação numa falha.
A concentração das tensões não se faz da mesma maneira, em toda a
sua extensão; em alguns segmentos, a tensão dissipa-se sob a forma
de pequenos sismos, e noutros há um movimento lento e contínuo que
não chega a permitir a acumulação de energia.
Os sectores mais críticos são aqueles onde a tensão se vai con-
centrando, porque as rochas oferecem mais resistência ao movimento;
Nuno Correia 11/12
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Considerar os abalos
premonitórios
Abalos menores que se fazem sentir antes de um tremor de terra e
que podem preceder uma grande descarga de energia.
Nuno Correia 11/12
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Analisar as variações
topográficas e hidrológicas
Métodos aplicados na previsão vulcânica e válidos, também, na
previsão sísmica, indiciando, tanto num caso como no outro,
perturbações internas.
Nuno Correia 11/12
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Definir zonas de maior risco
A partir da sismicidade
histórica, através de
cartas de intensidade
máxima, ou com base
noutro tipo de dados,
por exemplo, o tipo de
substrato.
Nuno Correia 11/12