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4300357 – Oscilações e Ondas
Ondas Sísmicas
 Débora Rodrigues
 Lucas H. dos Santos
 Mariana Busarello
 Mariane Vivian
 Tatiana Ayumi
Introdução
 “Sismos são movimentos vibratórios com origem nas camadas
superiores da Terra, provocados pela libertação de energia”
 Quando ocorre um terremoto, temos ondas de choque (ondas sísmicas).
Tipos de ondas
 Ondas de corpo
P (primárias): longitudinal, sólidos/líquidos, refração, A e W
baixas.
S (secundárias): transversal, sólido, A e W maiores e V
menor em relação a P.
 Ondas de superfície
L (Love): interferência de duas S, A diminui com profundidade – mas
aumenta em relação a S e P – e V muito baixa.
R (Rayleigh): interferência de P e S
Comportamento nas camadas
 Quanto mais denso o material, maior a velocidade de propagação das ondas.
Junto a isso ocorre a refração.
Identificação de sismos
Leitura do sismógrafo (necessário ter uma região com ondas P e S). Ondas P chegam primeiro, com um certo atraso
chegam as ondas S, e por último vêm as de superfície, indicando a distância do epicentro.
Terremoto
 Tremores ocasionados por movimentos repentinos ao longo de falhas.
 Ocorre a todo momento, mas na maioria das vezes passa despercebido.
 Avaliação dos sismos -> baseado nos critérios de magnitude (quantitativo)
e intensidade (qualitativo):
- tipo de rocha afetada
- proximidade e profundidade do
epicentro
- tipos de ondas de propagação
- qualidade das construções
Japão, 2011
Terremoto
Acúmulo de tensão é maior nos limites de placa e menor em
intraplaca = variação no intervalo de ocorrência dos tremores
Maioria dos terremotos ocorrem em uma profundidade de 50km,
mas há certas regiões que ocorrem em 670km. Motivo-
heterogeneidade da crosta
Escala de magnitude de momento
(Mw)
 M0 = μSD
M0 = momento sísmico escalar (10−7 N·m)
μ = módulo de cisalhamento das rochas envolvidas no terremoto
S = área de ruptura ao longo da falha geológica onde ocorreu o terremoto
D = deslocamento médio de S
 Equação de Hiroo Kanamori
 Para a antiga escala Richter, temos a equação:
ML = logA - logA0
A = amplitude máxima medida no sismógrafo
A0 = uma amplitude de referência
Development of earthquakes
Japão, 2011
-11 de março- terremoto
Tohoku-oki
-NE costa de Honshu
-Mw= 9.0
-Energia de
tensão=100megaton
-Ondas sísmicas com
freqüência alta de 10Hz,e
pico de velocidade de
80cm/s
Estudos com sismologia
 Conhecimento do interior da Terra, podendo somar buscas por recursos
energéticos.
 Variações de velocidade -> descontinuidades (Moho, Gutenberg, Lehmann)
Geologia X Sismologia
 Estruturas sedimentares como hummocky e turbidito podem ser geradas
sem abalos sísmicos, os quais geram tempestade/escorregamento.
Estudo de caso: TECTÔNICA INTRAPLACA E DEFORMAÇÃO SINSEDIMENTAR INDUZIDA POR
ABALOS SÍSMICOS: O LINEAMENTO TRANSBRASILIANO E ESTRUTURAS RELACIONADAS NA
PROVÍNCIA PARNAÍBA, BRASIL (2011). Ms. Marlei Antônio Carrari Chamani.
 Sismitos: estrutura gerada por choque sísmico em sedimentos inconsolidados através da
liquefação (perda de resistência mecânica pelo aumento de pressão da água nos poros).
 Importância:
1. são formados penecontemporane-
amente à sedimentação.
2. servem como indicadores da magni-
tude mínima do terremoto.
3. podem ser usados para estimar o in-
tervalo de recorrência de sismos.
4. podem servir como marcos crono-
estratigráficos locais (ou mesmo
regionais) e indicadores do campo
de paleotensões.
1. Sedimento não deformado e inconsolidado
com alternância argila/areia;
2. Sob ação do choque sísmico, as plaquetas
de argila colapsam, reduzem de volume,
expulsam a água e abrem fissuras;
3. Quase simultaneamente é injetada areia
fluidificada nas fissuras adjacentes;
4. Formam-se diques clásticos que sofrem
deformação à medida que a argila
compacta em estágios finais do
terremoto.
Magnitude mínima M=5,5
Estrutura gerada por sismo (idealizada por Seilacher, 1969 apud Chamani, 2011)
Vídeos
 Água na piscina durante terremoto de 2010 no México:
https://www.youtube.com/watch?v=L44AoCIl0gU
 Terremoto de 2011 no Japão:
https://www.youtube.com/watch?v=u8hfCN6k3YE
 Recapitulando...
https://www.youtube.com/watch?v=wDfIgoXaXis
Referências
 CHAMANI, M. Tectônica intraplaca e deformação sinsedimentar induzida por abalos
sísmicos: o lineamento transbrasiliano e estruturas relacionadas na província Parbaíba,
Brasil. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, 207pp, 2011.
 KANAMORI, H.; BRODSKY, E.The Physics of Earthquakes. American Institute of Physics, 2001
 LAY, T.; KANAMORI, H. Insights from the great 2011 Japan earthquake.Physics Today, 2011.
 Apostila de sismologia do IAG – USP:
http://www.iag.usp.br/~eder/ensinarcompesquisa/Sismologia_f.pdf
 Terremotos: o que está acontecendo com nossa Terra?
http://www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?VAIPARA=Terremotos:%20o%20que%20esta%2
0ocorrendo%20com%20a%20nossa%20Terra
 Earthwake waves https://www.youtube.com/watch?v=mZ2e6cy4Cwo
 Seismic waves and infra sound:
https://www.youtube.com/watch?v=K7SEQ3qlW7g&index=22&list=UUIVaddFslWk1TFoKNrv
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Ondas Sísmicas: Tipos, Comportamento e Identificação

  • 1. 4300357 – Oscilações e Ondas Ondas Sísmicas  Débora Rodrigues  Lucas H. dos Santos  Mariana Busarello  Mariane Vivian  Tatiana Ayumi
  • 2. Introdução  “Sismos são movimentos vibratórios com origem nas camadas superiores da Terra, provocados pela libertação de energia”  Quando ocorre um terremoto, temos ondas de choque (ondas sísmicas).
  • 3. Tipos de ondas  Ondas de corpo P (primárias): longitudinal, sólidos/líquidos, refração, A e W baixas. S (secundárias): transversal, sólido, A e W maiores e V menor em relação a P.  Ondas de superfície L (Love): interferência de duas S, A diminui com profundidade – mas aumenta em relação a S e P – e V muito baixa. R (Rayleigh): interferência de P e S
  • 4. Comportamento nas camadas  Quanto mais denso o material, maior a velocidade de propagação das ondas. Junto a isso ocorre a refração.
  • 5. Identificação de sismos Leitura do sismógrafo (necessário ter uma região com ondas P e S). Ondas P chegam primeiro, com um certo atraso chegam as ondas S, e por último vêm as de superfície, indicando a distância do epicentro.
  • 6. Terremoto  Tremores ocasionados por movimentos repentinos ao longo de falhas.  Ocorre a todo momento, mas na maioria das vezes passa despercebido.  Avaliação dos sismos -> baseado nos critérios de magnitude (quantitativo) e intensidade (qualitativo): - tipo de rocha afetada - proximidade e profundidade do epicentro - tipos de ondas de propagação - qualidade das construções Japão, 2011
  • 7. Terremoto Acúmulo de tensão é maior nos limites de placa e menor em intraplaca = variação no intervalo de ocorrência dos tremores Maioria dos terremotos ocorrem em uma profundidade de 50km, mas há certas regiões que ocorrem em 670km. Motivo- heterogeneidade da crosta
  • 8. Escala de magnitude de momento (Mw)  M0 = μSD M0 = momento sísmico escalar (10−7 N·m) μ = módulo de cisalhamento das rochas envolvidas no terremoto S = área de ruptura ao longo da falha geológica onde ocorreu o terremoto D = deslocamento médio de S  Equação de Hiroo Kanamori  Para a antiga escala Richter, temos a equação: ML = logA - logA0 A = amplitude máxima medida no sismógrafo A0 = uma amplitude de referência
  • 10. Japão, 2011 -11 de março- terremoto Tohoku-oki -NE costa de Honshu -Mw= 9.0 -Energia de tensão=100megaton -Ondas sísmicas com freqüência alta de 10Hz,e pico de velocidade de 80cm/s
  • 11. Estudos com sismologia  Conhecimento do interior da Terra, podendo somar buscas por recursos energéticos.  Variações de velocidade -> descontinuidades (Moho, Gutenberg, Lehmann)
  • 12. Geologia X Sismologia  Estruturas sedimentares como hummocky e turbidito podem ser geradas sem abalos sísmicos, os quais geram tempestade/escorregamento.
  • 13. Estudo de caso: TECTÔNICA INTRAPLACA E DEFORMAÇÃO SINSEDIMENTAR INDUZIDA POR ABALOS SÍSMICOS: O LINEAMENTO TRANSBRASILIANO E ESTRUTURAS RELACIONADAS NA PROVÍNCIA PARNAÍBA, BRASIL (2011). Ms. Marlei Antônio Carrari Chamani.  Sismitos: estrutura gerada por choque sísmico em sedimentos inconsolidados através da liquefação (perda de resistência mecânica pelo aumento de pressão da água nos poros).  Importância: 1. são formados penecontemporane- amente à sedimentação. 2. servem como indicadores da magni- tude mínima do terremoto. 3. podem ser usados para estimar o in- tervalo de recorrência de sismos. 4. podem servir como marcos crono- estratigráficos locais (ou mesmo regionais) e indicadores do campo de paleotensões.
  • 14. 1. Sedimento não deformado e inconsolidado com alternância argila/areia; 2. Sob ação do choque sísmico, as plaquetas de argila colapsam, reduzem de volume, expulsam a água e abrem fissuras; 3. Quase simultaneamente é injetada areia fluidificada nas fissuras adjacentes; 4. Formam-se diques clásticos que sofrem deformação à medida que a argila compacta em estágios finais do terremoto. Magnitude mínima M=5,5
  • 15. Estrutura gerada por sismo (idealizada por Seilacher, 1969 apud Chamani, 2011)
  • 16. Vídeos  Água na piscina durante terremoto de 2010 no México: https://www.youtube.com/watch?v=L44AoCIl0gU  Terremoto de 2011 no Japão: https://www.youtube.com/watch?v=u8hfCN6k3YE  Recapitulando... https://www.youtube.com/watch?v=wDfIgoXaXis
  • 17. Referências  CHAMANI, M. Tectônica intraplaca e deformação sinsedimentar induzida por abalos sísmicos: o lineamento transbrasiliano e estruturas relacionadas na província Parbaíba, Brasil. Dissertação de mestrado. Universidade de São Paulo, 207pp, 2011.  KANAMORI, H.; BRODSKY, E.The Physics of Earthquakes. American Institute of Physics, 2001  LAY, T.; KANAMORI, H. Insights from the great 2011 Japan earthquake.Physics Today, 2011.  Apostila de sismologia do IAG – USP: http://www.iag.usp.br/~eder/ensinarcompesquisa/Sismologia_f.pdf  Terremotos: o que está acontecendo com nossa Terra? http://www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?VAIPARA=Terremotos:%20o%20que%20esta%2 0ocorrendo%20com%20a%20nossa%20Terra  Earthwake waves https://www.youtube.com/watch?v=mZ2e6cy4Cwo  Seismic waves and infra sound: https://www.youtube.com/watch?v=K7SEQ3qlW7g&index=22&list=UUIVaddFslWk1TFoKNrv h99Q