O documento discute como as organizações podem ser vistas como "prisões psíquicas" segundo a perspectiva de Morgan, explorando conceitos como repressão, inconsciente coletivo, mecanismos de defesa e alegorias como a caverna de Platão. As organizações são analisadas em comparação a estruturas familiares patriarcais e como lidam com temas como morte e mudança.
3. Armadilhas
• Aprisionados pelo sucesso
• Aprisionados pela acomodação
organizacional
• Aprisionados pelos processos grupais
• Medo de mudanças
• Não abertura ao pensamento crítico
4. As organizações e o inconsciente
Repressão psíquica: a vida em sociedade exige
moderação e controle de impulsos
Significados ocultos
Ligações do inconsciente com a sexualidade, a
estrutura familiar, medo da morte,
desenvolvimento na infância
10. Concepção patriarcal da
organização
• Organização formal
• Estrutura rígida
• Hierarquia
• Homens em funções de
poder
• Mulheres em funções de
apoio
• Ideologias autoritárias
11. Valores matriarcais
• Confiança
• Compaixão
• Criatividade
“a vida organizacional seria menos dividida em
níveis hierárquicos e maior tolerância”
12. Organização como uma Família
• Dependência dos pais e respeito à autoridade
• Mudanças na configuração familiar
25. Sombra
• Tensões
“quanto mais a
organização
burocrática progride,
mais suprime as
qualidades humanas
que fogem do
domínio técnico”
(MORGAN, 2006, Pp. 231)
27. Forças da metáfora
• Perspectivas para
exploração do
significado oculto dos
mundo sociais criados
• Possibilidade de
análise crítica das
organizações
• Identificar barreiras à
mudança
• Excesso de
racionalização das
organizações e dos
nossos
comportamentos
• Permite reconhecer
relações de poder
28. Limitações da metáfora
• Ênfase nos modelos
inconscientes de
comportamento
• Ênfase nos processos
de criação e
manutenção da
organizações
• Encoraja especulações
irreais
• Tentativa de gerenciar
o inconsciente
29. Referências
MORGAN, Gareth. Explorando a caverna de
Platão: As organizações vistas como prisões
psíquicas. In: ______. Imagens da
organização. São Paulo: Atlas, 2006. Cap. 7.
p. 205-238.