1º Crise e Queda da Monarquia: Descontentamento e Vontade de Mudança
1. Crise e queda da Monarquia: Descontentamento e vontade de mudança
2. Dificuldades Económicas No final do século XIX, Portugal continuava a ser um país agrícola. A industrialização só se deu em sectores muito limitados. As fábricas só estavam situadas em algumas zonas de Lisboa e Porto.
3. A balança comercial era deficitária, importava-se mais do que se exportava. Como tínhamos pedido empréstimos no estrangeiro, o Estado não tinha grande parte das vezes dinheiro para pagar os juros desses empréstimos, apesar do aumento dos impostos.
4. Descontentamento Social Em 1890-1892 uma grande crise económica afectou toda a Europa. Alguns bancos foram à falência e muitas pequenas e médias empresas atravessaram sérias dificuldades. Esta situação agravou o descontentamento de largos sectores da burguesia.
5. O descontentamento era ainda maior entre os operários. Estavam permanentemente ameaçados pelo desemprego. Viviam em condições bastante deficientes, com salários muito baixos e horários de trabalho pesados (entre as 10 e as 14 horas diárias).
6. Difusão das Ideias Republicanas Portugal foi de 1834 até 1910 uma Monarquia Constitucional. Os dois principais partidos monárquicos (partido regenerador e Partido Progressista), alternavam no poder. Regeneradores
7. Em 1870 tinha sido fundado o Partido Republicano, contra o clima de descontentamento que surgia pela Monarquia. Aproveitando a liberdade de imprensa, o Partido Republicano passou a desenvolver uma intensa campanha contra as instituições monárquicas.
8. Ao mesmo tempo realizava manifestações e comícios, cada vez mais concorridos. A partir de 1878 conseguiram inclusivamente eleger deputados para o Parlamento. A base de apoio do Partido Republicano era a pequena e média burguesia, descontentes com a difícil situação económica e política do País.
9. Tinham ainda a simpatia de sectores importantes do operariado, que com a queda da Monarquia, acreditavam ver os seus problemas resolvidos. No século XX o REPUBLICANISMO ganha força na sociedade Portuguesa.