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1ª República
                                 Daniela Cebola Nº 10 9º5
                                 David Félix Nº 11 9º5
•Nos finais do século XIX sentia-se, por todo o País, o descontentamento da
população. A maioria do povo português continuava a viver com grandes
dificuldades.
•As pessoas mais pobres como os operários, os agricultores e outros
trabalhadores rurais, estavam cada vez mais pobres, e só os que já eram muito
ricos conseguiam aumentar a sua fortuna.
•Esta situação provocava grande agitação e mal-estar.
•Os sucessivos governos da monarquia liberal mostraram-se incapazes de
melhorar as condições de vida da população, e em 1876, formou-se um novo
partido, chamado “partido republicano”.
•A população achava que a Monarquia devia ser substituída por uma
República.
A 1ª República foi implantada no dia 5 de Outubro de 1910.
Em 28 de Maio de 1911, durante o tempo em que o Governo Provisório vigorava,
realizaram-se eleições para a formação da Assembleia Constituinte, a qual tinha
como função fazer uma nova Constituição.
Em 19 de Agosto de 1911, a 1ª Constituição Republicana (Constituição de
1911) foi aprovada.
A Constituição de 1911 determinava que o Parlamento era formado pelos
deputados, que competiam ao Parlamento, faziam leis e elegiam ou demitiam o
Presidente da República, eram eleitos pela população. Só era permitida a votação
dos Portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler e escrever ou fossem
chefes de família. De 3 em 3 anos, faziam-se novas eleições para o Parlamento. O
Presidente da República só depois de tomar posse do cargo podia nomear o seu
Governo de acordo com o partido que tivesse maior número de deputados no
Parlamento.
Na Constituição de 1911, o Parlamento era o órgão de soberania mais importante.
Em 24 de Agosto de 1911, o Parlamento elegeu para primeiro Presidente da
República o Dr. Manuel de Arriaga.
•Criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
•Tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7
e os 10 anos;
•Criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas,
comerciais e industriais);
•Fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
•Criaram as Universidades de Lisboa e Porto (ficando o país com três
universidades: Lisboa, Porto e Coimbra);
•Concederam maior número de "bolsas de estudo" a alunos necessitados e
passaram a existir escolas "móveis" para o ensino de adultos.
Com as primeiras greves, os trabalhadores começaram a ter consciência da força
que tinham quando se uniam e lutavam em conjunto.
Depois de proclamada a República, surgiram inúmeras associações de
trabalhadores ou sindicatos. Os sindicatos tinham como objectivo defender os
interesses dos trabalhadores. Em 1914 fundou-se a União Operária Nacional, que
tentava unir vários sindicatos numa luta comum. Em 1919, a União Operária
Nacional foi substituída pela Confederação Geral do Trabalho (C.G.T.), a qual
conseguiu unir a maior parte dos sindicatos do País e organiza grandes greves
gerais.
Entre 1910 e 1925 houve um total de cerca de 518 greves.
Durante a 1ª. República, Portugal viveu um período de grande instabilidade
governativa.
Tanto o Presidente da República como o Governo, para não serem
demitidos, precisavam
de ter no Parlamento uma maioria de deputados que os apoiasse. Isso raramente
acontecia porque os deputados ao Parlamento estavam frequentemente em desacordo.
Por isso, em 16 anos, Portugal teve 8 Presidentes da República e 45 Governos.
A maioria dos Presidentes não chegou aos 4 anos no mandato da Constituição, e os
Governos eram substituídos constantemente, não chegando a ter tempo de concretizar
medidas importantes para o desenvolvimento do País.
Em 1909 foi fundada a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Em 1910 a Liga
já tinha 500 filiadas. Dirigiam-na Ana de Castro Osório e outras senhoras que
lutavam pela
igualdade de direitos entre homens e mulheres. Mas só muito lentamente é que as
mulheres começaram a exercer determinadas profissões.
A 19 de Junho de 1911, depois de se implantar a República, a Bandeira Nacional
substituiu a Bandeira da Monarquia Constitucional.
A Bandeira Nacional é dividida na vertical com duas cores fundamentais: verde
escuro do lado esquerdo e o encarnado à direita


•O vermelho, é uma cor de força, coragem e alegria, que representa o sangue
derramado pelos portugueses;
•O verde, é a cor da esperança e do mar, foi escolhido em honra de uma
batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses;
•O branco representa a paz;
•O Escudo é a defesa do território;
•Ao centro, sobre as duas cores, tem o Escudo das Armas Nacionais, e a
Esfera Armilar Manuelina, em amarelo e avivada de negro que simboliza as
viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI.
•As Quinas, a azul, representam as primeiras batalhas na conquista do País.
Cada quina contém cinco pontos brancos: as cinco chagas de Cristo que
ajudaram D. Afonso Henriques a vencer esta batalha;
•Os sete castelos amarelos representam os castelos tomados aos mouros por D.
Afonso III.

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  • 1. Clube de Cultura e Património 1ª República Daniela Cebola Nº 10 9º5 David Félix Nº 11 9º5
  • 2. •Nos finais do século XIX sentia-se, por todo o País, o descontentamento da população. A maioria do povo português continuava a viver com grandes dificuldades. •As pessoas mais pobres como os operários, os agricultores e outros trabalhadores rurais, estavam cada vez mais pobres, e só os que já eram muito ricos conseguiam aumentar a sua fortuna. •Esta situação provocava grande agitação e mal-estar. •Os sucessivos governos da monarquia liberal mostraram-se incapazes de melhorar as condições de vida da população, e em 1876, formou-se um novo partido, chamado “partido republicano”. •A população achava que a Monarquia devia ser substituída por uma República.
  • 3. A 1ª República foi implantada no dia 5 de Outubro de 1910. Em 28 de Maio de 1911, durante o tempo em que o Governo Provisório vigorava, realizaram-se eleições para a formação da Assembleia Constituinte, a qual tinha como função fazer uma nova Constituição. Em 19 de Agosto de 1911, a 1ª Constituição Republicana (Constituição de 1911) foi aprovada. A Constituição de 1911 determinava que o Parlamento era formado pelos deputados, que competiam ao Parlamento, faziam leis e elegiam ou demitiam o Presidente da República, eram eleitos pela população. Só era permitida a votação dos Portugueses com mais de 21 anos que soubessem ler e escrever ou fossem chefes de família. De 3 em 3 anos, faziam-se novas eleições para o Parlamento. O Presidente da República só depois de tomar posse do cargo podia nomear o seu Governo de acordo com o partido que tivesse maior número de deputados no Parlamento. Na Constituição de 1911, o Parlamento era o órgão de soberania mais importante. Em 24 de Agosto de 1911, o Parlamento elegeu para primeiro Presidente da República o Dr. Manuel de Arriaga.
  • 4. •Criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos; •Tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos; •Criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais); •Fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários; •Criaram as Universidades de Lisboa e Porto (ficando o país com três universidades: Lisboa, Porto e Coimbra); •Concederam maior número de "bolsas de estudo" a alunos necessitados e passaram a existir escolas "móveis" para o ensino de adultos.
  • 5. Com as primeiras greves, os trabalhadores começaram a ter consciência da força que tinham quando se uniam e lutavam em conjunto. Depois de proclamada a República, surgiram inúmeras associações de trabalhadores ou sindicatos. Os sindicatos tinham como objectivo defender os interesses dos trabalhadores. Em 1914 fundou-se a União Operária Nacional, que tentava unir vários sindicatos numa luta comum. Em 1919, a União Operária Nacional foi substituída pela Confederação Geral do Trabalho (C.G.T.), a qual conseguiu unir a maior parte dos sindicatos do País e organiza grandes greves gerais. Entre 1910 e 1925 houve um total de cerca de 518 greves.
  • 6. Durante a 1ª. República, Portugal viveu um período de grande instabilidade governativa. Tanto o Presidente da República como o Governo, para não serem demitidos, precisavam de ter no Parlamento uma maioria de deputados que os apoiasse. Isso raramente acontecia porque os deputados ao Parlamento estavam frequentemente em desacordo. Por isso, em 16 anos, Portugal teve 8 Presidentes da República e 45 Governos. A maioria dos Presidentes não chegou aos 4 anos no mandato da Constituição, e os Governos eram substituídos constantemente, não chegando a ter tempo de concretizar medidas importantes para o desenvolvimento do País. Em 1909 foi fundada a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Em 1910 a Liga já tinha 500 filiadas. Dirigiam-na Ana de Castro Osório e outras senhoras que lutavam pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Mas só muito lentamente é que as mulheres começaram a exercer determinadas profissões.
  • 7. A 19 de Junho de 1911, depois de se implantar a República, a Bandeira Nacional substituiu a Bandeira da Monarquia Constitucional. A Bandeira Nacional é dividida na vertical com duas cores fundamentais: verde escuro do lado esquerdo e o encarnado à direita •O vermelho, é uma cor de força, coragem e alegria, que representa o sangue derramado pelos portugueses; •O verde, é a cor da esperança e do mar, foi escolhido em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses; •O branco representa a paz; •O Escudo é a defesa do território; •Ao centro, sobre as duas cores, tem o Escudo das Armas Nacionais, e a Esfera Armilar Manuelina, em amarelo e avivada de negro que simboliza as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI. •As Quinas, a azul, representam as primeiras batalhas na conquista do País. Cada quina contém cinco pontos brancos: as cinco chagas de Cristo que ajudaram D. Afonso Henriques a vencer esta batalha; •Os sete castelos amarelos representam os castelos tomados aos mouros por D. Afonso III.