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Terapia Ocupacional no Contexto 
das Disfunções Neurológicas 
1-Mielomeningocele 
2- Hidrocefalia 
3-Anencefalia 
4-Paralisia cerebral
1 - Mielomeningocele ou Espinha Bífida 
Segundo Malagon (2005) a Espinha Bífida é um 
conjunto de deformidades que se distingue por uma falha 
embrionária do desenvolvimento do arco vertebral 
posterior, e às vezes, toda a vértebra, a qual acorre 
associada à presença de uma displasia de medula espinal e 
meninges e de complicações inerente a transtornos 
neuromusculares que a deformidade espinal determina.
FORMAS DE ESPINHA BÍFIDA: 
Subsistem várias formas e graus de lesão, tendo como as mais relatadas 
a : oculta, meningocele e mielomeningocele. 
CAUSAS DA ESPINHA BÍFIDA 
Até hoje, inda não se conhece muito bem a causa da Espinha Bífida, 
mas deriva de uma série de fatores, alguns mais importantes que outros que 
parecem influenciar na génese das malformações do tubo neural. Uma grande 
parte dos autores reconhece que os mecanismos responsáveis têm origem 
multifatorial, destacando a importância dos fatores genéticos e ambientais. 
TRATAMENTO 
Cirurgia: Colocar o tecido nervoso dentro do canal vertebral, cobrir o 
defeito espinhal e realizar o fechamento da bolsa. ( Primeiras 24h) 
O tratamento varia dependendo do nível da paralisia e a presença de 
anormalidades concomitantes com a hidrocefalia.
ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL 
Buscar atividades que melhorem a resposta ao endireitamento e 
de equilíbrio da cabeça e do tronco; 
Estimular a posição da cabeça na linha média: olho-mão e a 
simetria; 
Estimular a consciência corporal, percepção do corpo; 
Estimulação sensorial; 
Estimular aspectos cognitivos e de aprendizagem: atenção, 
concentração, memória, percepção figura-fundo. 
Estimular habilidades manuais por meio do brincar, que é agente 
motivador para tal; 
Estimular questões visuais sempre que necessário;
Fortalecer musculatura de tronco; 
Orientar o posicionamento adequado em casa, no carrinho, no colo, 
preservando deformidades; 
Favorecer o brincar para o crescimento e desenvolvimento normal da 
criança; 
Estimular as atividades de vida diária, de lazer, educacionais, e de 
trabalho; 
Adequação do tônus muscular; 
Prescrever adaptações e ou orientações sobre o espaço físico 
disponível para a mobilidade; 
Orientar e treinar as AVD sempre que necessário; 
Estimular a coordenação motora ampla e fina, a preensão e a 
coordenação olho-mão;
VÍDEO SOBRE ESPINHA BÍFIDA
2- HIDROCEFALIA 
No interior do cérebro existem espaços chamados de ventrículos 
que são cavidades naturais que se comunicam entre si e são preenchidas 
pelo líquido cefalorraquidiano ou simplesmente liquor, como também é 
conhecido. 
O termo hidrocefalia refere-se a uma condição na qual a 
quantidade de líquor aumenta dentro da cabeça. Este aumento anormal 
do volume de líquido dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra 
os ossos do crânio provocando uma série de sintomas que devem ser 
sempre rapidamente tratados para prevenir danos mais sérios. 
Muitas vezes pode ser detectada antes mesmo do nascimento, 
quando se emprega o exame de ultra-som no acompanhamento da 
gravidez.
TRATAMENTO 
O tratamento da hidrocefalia depende de sua causa. 
Ocasionalmente, são usados medicamentos para reduzir a 
velocidade de produção do líquido cérebro-espinhal por 
um tempo. Porém, isto não tem êxito no tratamento a 
longo prazo. A maioria dos casos requer drenagem do 
líquido em excesso. 
Um tubo chamado “Derivação” é inserido em uma das 
cavidades do cérebro por um buraco no crânio. A 
derivação é inserida debaixo da pele da cabeça fazendo o 
percurso do cérebro até o abdome, levando o fluido 
cérebro-espinhal onde possa ser absorvido – Derivação 
Ventrículo-Peritonial. 
A derivação pode precisar ser substituída 
periodicamente quando a criança cresce ou se o paciente 
desenvolve uma infecção ou ainda se a derivação ficar 
obstruída.
Algumas pessoas podem ser tratadas de 
Hidrocefalia Obstrutiva com uma técnica 
chamada Ventriculostomia no qual um 
neurocirurgião faz uma incisão no local do 
bloqueio para permitir que o líquido cérebro-espinhal 
seja drenado. 
Os neurocirurgiões também estão 
experimentando um reparo cirúrgico de 
hidrocefalia congênita enquanto o feto ainda 
está dentro da mãe.
Técnica da Ventriculostomia Cateter ventrículo-peritoneal: 
do cérebro ao abdomen
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA 
HIDROCEFALIA? 
Nas crianças pequenas (abaixo de 2 anos), os ossos do crânio não estão 
soldados ainda e a hidrocefalia se torna óbvia. A cabeça cresce e a fontanela 
(moleira) pode estar tensa ou mesmo abaulada. O couro cabeludo parece 
esticado e fino e com as veias muito visíveis. Palpando-se a cabeça, é possível 
perceber um aumento do espaço entre os ossos do crânio. 
A criança pode parecer incapaz de olhar para cima, com os olhos sempre 
desviados para baixo e podendo ainda apresentar vômitos, irritabilidade, 
sonolência e convulsões. Nas crianças maiores (acima de 2 anos), como os ossos 
já se soldaram, o excesso de liquor levará a um aumento da pressão dentro da 
cabeça o que pode ocasionar cefaléia, náuseas, vômitos, distúrbios visuais, 
incoordenação motora, alterações na personalidade e dificuldade de 
concentração. 
Outro sinal comum é uma piora gradual no desempenho escolar. Tais 
sintomas exigem avaliação médica imediata. Se houver alargamento dos 
ventrículos cerebrais, ele poderá ser facilmente observado por ultra-sonografia, 
tomografia ou ressonância magnética.
A HIDROCEFALIA NA MIELOMENINGOCELE 
Ocorre em 90% dos casos, a maioria 
decorrente da síndrome de Arnold Chiari, 
provocadas pelas amígdalas cerebelares ao 
“obstruírem” o forame magno e dificultarem a 
passagem da circulação do líquor, a 
“hidrocefalia do tipo obstrutiva”.
Na Mielomeningocele, a hidrocefalia é 
uma das principais causas de óbito durante o 
primeiro ano de vida. 
A interferência na circulação e absorção 
desse líquor gera um aumento na pressão 
intracraniana que pode resultar em um retardo 
do desenvolvimento neuromotor, problemas 
visuais e auditivos, alterações da fala, 
alterações cognitivas e da função dos membros 
superiores.
INTERVENÇÕES DA TERAPIA 
OCUPACIONAL 
• Estimular e melhorar as aquisições das habilidades de vida diária 
(hábitos de higiene, alimentação, vestuário, escrita) e de vida 
prática, para objetivar de tornar o indivíduo independente no seu 
dia- a- dia seja na escola, no lar, no trabalho ou lazer. 
• Aprimorar a capacidade cognitiva, perceptiva, sensorial e motora 
através do treinamento das habilidades globais dos membros 
superiores e destrezas manuais grossas e finas, o desenvolvimento 
da coordenação visomotora, da dinâmica bimanual e unimanual, da 
força segmentar de membros superiores e a transferência de 
dominância manual. E caso seja necessário, confeccionar órteses 
e/ou adaptações que facilitem o desempenho do indivíduo no seu 
ambiente, com acompanhamento domiciliar, escolar ou no trabalho, 
se necessário.
VÍDEO DE HIDROCEFALIA
Definições: 
• ausência congênita da calvária, com perda ou redução dos 
hemisférios cerebrais a pequenas massas presas à base do 
Crânio (O Dorland’s Illustrated Medical Dictionary). 
• malformação pela ausência parcial ou total das estruturas 
cerebrais e da calvária e pelo desenvolvimento 
anormal da base do crânio. (CALZOLARI et al) 
•defeito congênito do tubo neural, no qual a maior parte do 
encéfalo não se desenvolve. (PURVES et al) 
•Na anencefalia o cérebro e o cerebelo estão reduzidos ou 
ausentes, mas o bulbo está presente. (BEST)
•O cerebelo, o tronco cerebral e os nervos 
ópticos podem estar malformados. 
•O hipotálamo está tipicamente ausente, as adrenais 
são sempre hipoplásicas. 
•Parcelas significativas do crânio estão ausentes, 
estando também comumente afetados os ossos 
frontal, temporais e occipital. 
•A ausência da calvária dá a impressão de que os 
olhos estão edemaciados e o pescoço ausente. 
•O defeito do crânio pode se estender até ao nível do 
forame magno e comprometer a coluna cervical.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? 
-Ultrassonografia no pré-natal 
(confiabilidade aprox. 100%) 
Aqui deveria estar sendo 
formado o Encéfalo. 
Fonte: noticias.r7.com/saude/noticias/entenda-o- 
que-e-um-bebe-anencefalo-que-motivara-discussao- 
sobre-aborto-no-stf-20120410.html
→Suplementação com ácido fólico nos três meses antes 
da mulher engravidar e nos primeiros três meses de 
gestação. 
→O suplemento é ingerido em forma de pílulas e 
complexos vitamínicos específicos para gestantes. 
→Organização Mundial da Saúde (OMS) e Medicina 
recomendam 0,4 mg/dia 
→ Ácido Fólico: previne defeitos do tubo neural.
A OMS recomenta NÃO ressuscitar a criança em 
caso de parada cardiorrespiratória. 
A conduta médica é ainda variável, alguns optam 
por usar ventilação mecânica para o bebê respirar 
melhor, enquanto vivo.
Em abril de 2012 - O Supremo Tribunal de Justiça 
(STJ) durante votação foi aprovado o aborto em 
gestantes de fetos anencéfalos.
Publicado no Diário Oficial da União – seção 1 - 
n°96 - 22 de maio de 2014 – p.61
4- Paralisia Cerebral 
O conceito de paralisia cerebral (PC) mais comum 
atualmente é de encefalopatia crônica não progressiva 
da infância. 
MELLO, Raquel; ICHISATO, Sueli Mutsumi Tsukuda and MARCON, Sonia Silva. 
Percepção da família quanto à doença e ao cuidado fisioterapêutico de pessoas com paralisia 
cerebral.Rev. bras. enferm. [online]. 2012, vol.65, n.1, pp. 104-109.
Como ocorre... 
Uma lesão no cérebro, antes dos dois primeiros 
anos de vida, provocada pela falta de oxigenação 
das células cerebrais, e, dependendo da localização 
e extensão dessa lesão, diferentes partes do corpo 
são afetadas.
Consequências 
• Dificuldades funcionais para coordenar 
movimentos; 
• Presença de espasticidade; 
• Crises convulsivas; 
• Alterações do equilíbrio, tônus e postura; 
• Comprometimento da fala, da visão e da audição; 
• Comprometimento cognitivo.
Causas da lesão 
• Pré-natal (ocorrem antes do nascimento) 
-Diabetes; 
-Pressão alta; 
-Infecções virais (rubéola, toxoplasmose, 
citomegalo-vírus, sífilis); 
-Intoxicações (álcool, drogas e tabaco); 
-Radiação ; 
-Fatores maternos (idade, desnutrição).
Causas da lesão 
• Peri-natais (começo do trabalho de parto até 6 
horas após o nascimento) 
-Asfixia; 
-Prematuridade; 
-Baixo peso; 
-Trabalho de parto muito demorado.
Causas da lesão 
• Pós-natais (até os 2 anos de idade) 
-Infecções (meningite); 
-Traumas cranianos e tumores; 
- Parada cardiorrespiratória ; 
- Quase-afogamento .
Tipos de Paralisia Cerebral 
• ESPÁSTICA (lesão do sistema piramidal causa hipertonia 
pela espasticidade caracterizada pelo aumento dos reflexos 
tendíneos e resistência ao estiramento) 
-Hemiplégica: déficit motor e espasticidade 
em um hemicorpo; 
-Diplégica: predomínio comprometimento dos 
membros inferiores; 
-Quadriplégica: comprometimento dos quatro 
membros, déficit do controle de cabeça e 
tronco.
• ATETOSE (a lesão dos gânglios da base responsáveis pelo 
controle do movimento e equilíbrio) 
-Discinética: dificuldade de manter a postura, 
executar movimentos voluntários e coordenar os 
movimentos automáticos pelas alterações do tônus 
muscular e falha na coordenação motora; 
-Distônica: movimentos voluntários amplos e fixos, 
posturas que envolvem o tronco ou um membro, 
presença de movimentação involuntária ao realizar 
mudanças lentas nessa postura.
• ATAXIA (lesão no cerebelo) 
Problemas de equilíbrio e incapacidade de manter 
posturas firmes, incoordenação motora, tremor 
intencional e dismetria.
Terapia Ocupacional 
• “Faz-se necessário que o profissional da 
reabilitação conheça as características dos 
diferentes ambientes (casa,escola e comunidade) de 
forma a identificar e modificar, quando necessário, 
os aspectos que funcionam como barreiras ou 
facilitadores ao desempenho funcional da criança.” 
GUERZONI, Vanessa Pio Diniz; BARBOSA, Adriane Provesano; BORGES, Ana Cristina Chama; 
CHAGAS, Paula Silva de Carvalho; GONTIJO, Ana Paula Bensemann; ETEROXICK, Fernanda; 
MANCINI, Marisa Cotta. 
Análise das intervenções de terapia ocupacional no desempenho das atividades de vida 
diária em crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática da literatura. 
Rev. Bras. Saude Mater. Infant. (online). vol.8 no.1 Recife Jan./Mar. 2008
• Estimula as áreas de desenvolvimento que 
estejam defasadas nos aspectos motor, cognitivo, 
sensorial, social e/ou emocional; 
• Essa atuação se dá por meio da análise e 
adaptação das atividades do cotidiano; 
• A atividade para a criança é percebida como 
a forma de conhecer o mundo, adquirir habilidades; 
• Ela recebe informações sensoriais, integra-os e 
age sobre o ambiente de forma a apreendê-lo.
Vídeos sobre Paralisia Cerebral
Ambulatório - (visita de campo) 
• Visita realizada na terça-feira, 16 de setembro 
de 2014, das 8h às 10h. 
• Eliana 
• Pauline 
• Marciane 
• Andressa
Ambulatório de Terapia Ocupacional da 
Universidade Federal de Santa Maria
Dentre as patologias as que observamos: 
 Paralisia Cerebral 
Síndrome de ROBERTS (RBS)- atraso no crescimento pré e 
pós-natal, defeito de redução grave e simétricos dos membros, 
anomalias craniofaciais e atraso mental grave.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
→CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação 
& prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 29, 2007 
→Associação Brasileira de Paralisia Cerebral. Disponível em: 
<http://www.paralisiacerebral.org.br/saibamais05.php > Acesso em 23 set. 
2014. 
Caderno de Terapia Ocupacional da UFSCAR, 2001, v. 2, n. 9. 
→VALADARES,F. W.; LORENTZ M. N., TSA; HEYDEN,E. G. III; FILHO, J. 
A. C. V. Anestesia para ventriculostomia por via endoscópica para 
tratamento de hidrocefalia. Relato de casos. Rev. Brasileira de 
Anestesiologia. vol.57, n.1 , Campinas – SP, Jan./Feb. 2007. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0034- 
70942007000100009&script=sci_arttext > . Acesso: 24 set 2014 
→MASSUD, Munir. Anencefalia numa perspectiva ética. Rev. Bras. Saúde 
Matern. Infant., Recife, 10 (Supl. 2): S263-S270 dez., 2010
• SINTRA, L. Acolher o aluno de Spina Bífida – Guia para o 
professor. Gabinete de apoio psicossocial da ASBIHP. Lisboa, 
2005. 
• http://terapiaoculpacional.blogspot.com.br/2011/07/hidrocefali 
a-terapia-ocupacional.html 
• http://www.hidrocefalia.com.br/saiba_mais.htm#hidro 
• Google Imagens 
• http://www.minhavida.com.br/saude/temas/anencefalia 
• http://egolegal.blogspot.com.br/2012/08/anencefalia.html 
• http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data 
=22/05/2014&jornal=1&pagina=61&totalArquivos=104

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Terapia Ocupacional no contexto das Disfunções Neurológicas

  • 1. Terapia Ocupacional no Contexto das Disfunções Neurológicas 1-Mielomeningocele 2- Hidrocefalia 3-Anencefalia 4-Paralisia cerebral
  • 2. 1 - Mielomeningocele ou Espinha Bífida Segundo Malagon (2005) a Espinha Bífida é um conjunto de deformidades que se distingue por uma falha embrionária do desenvolvimento do arco vertebral posterior, e às vezes, toda a vértebra, a qual acorre associada à presença de uma displasia de medula espinal e meninges e de complicações inerente a transtornos neuromusculares que a deformidade espinal determina.
  • 3. FORMAS DE ESPINHA BÍFIDA: Subsistem várias formas e graus de lesão, tendo como as mais relatadas a : oculta, meningocele e mielomeningocele. CAUSAS DA ESPINHA BÍFIDA Até hoje, inda não se conhece muito bem a causa da Espinha Bífida, mas deriva de uma série de fatores, alguns mais importantes que outros que parecem influenciar na génese das malformações do tubo neural. Uma grande parte dos autores reconhece que os mecanismos responsáveis têm origem multifatorial, destacando a importância dos fatores genéticos e ambientais. TRATAMENTO Cirurgia: Colocar o tecido nervoso dentro do canal vertebral, cobrir o defeito espinhal e realizar o fechamento da bolsa. ( Primeiras 24h) O tratamento varia dependendo do nível da paralisia e a presença de anormalidades concomitantes com a hidrocefalia.
  • 4. ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL Buscar atividades que melhorem a resposta ao endireitamento e de equilíbrio da cabeça e do tronco; Estimular a posição da cabeça na linha média: olho-mão e a simetria; Estimular a consciência corporal, percepção do corpo; Estimulação sensorial; Estimular aspectos cognitivos e de aprendizagem: atenção, concentração, memória, percepção figura-fundo. Estimular habilidades manuais por meio do brincar, que é agente motivador para tal; Estimular questões visuais sempre que necessário;
  • 5. Fortalecer musculatura de tronco; Orientar o posicionamento adequado em casa, no carrinho, no colo, preservando deformidades; Favorecer o brincar para o crescimento e desenvolvimento normal da criança; Estimular as atividades de vida diária, de lazer, educacionais, e de trabalho; Adequação do tônus muscular; Prescrever adaptações e ou orientações sobre o espaço físico disponível para a mobilidade; Orientar e treinar as AVD sempre que necessário; Estimular a coordenação motora ampla e fina, a preensão e a coordenação olho-mão;
  • 7. 2- HIDROCEFALIA No interior do cérebro existem espaços chamados de ventrículos que são cavidades naturais que se comunicam entre si e são preenchidas pelo líquido cefalorraquidiano ou simplesmente liquor, como também é conhecido. O termo hidrocefalia refere-se a uma condição na qual a quantidade de líquor aumenta dentro da cabeça. Este aumento anormal do volume de líquido dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra os ossos do crânio provocando uma série de sintomas que devem ser sempre rapidamente tratados para prevenir danos mais sérios. Muitas vezes pode ser detectada antes mesmo do nascimento, quando se emprega o exame de ultra-som no acompanhamento da gravidez.
  • 8. TRATAMENTO O tratamento da hidrocefalia depende de sua causa. Ocasionalmente, são usados medicamentos para reduzir a velocidade de produção do líquido cérebro-espinhal por um tempo. Porém, isto não tem êxito no tratamento a longo prazo. A maioria dos casos requer drenagem do líquido em excesso. Um tubo chamado “Derivação” é inserido em uma das cavidades do cérebro por um buraco no crânio. A derivação é inserida debaixo da pele da cabeça fazendo o percurso do cérebro até o abdome, levando o fluido cérebro-espinhal onde possa ser absorvido – Derivação Ventrículo-Peritonial. A derivação pode precisar ser substituída periodicamente quando a criança cresce ou se o paciente desenvolve uma infecção ou ainda se a derivação ficar obstruída.
  • 9. Algumas pessoas podem ser tratadas de Hidrocefalia Obstrutiva com uma técnica chamada Ventriculostomia no qual um neurocirurgião faz uma incisão no local do bloqueio para permitir que o líquido cérebro-espinhal seja drenado. Os neurocirurgiões também estão experimentando um reparo cirúrgico de hidrocefalia congênita enquanto o feto ainda está dentro da mãe.
  • 10. Técnica da Ventriculostomia Cateter ventrículo-peritoneal: do cérebro ao abdomen
  • 11. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA HIDROCEFALIA? Nas crianças pequenas (abaixo de 2 anos), os ossos do crânio não estão soldados ainda e a hidrocefalia se torna óbvia. A cabeça cresce e a fontanela (moleira) pode estar tensa ou mesmo abaulada. O couro cabeludo parece esticado e fino e com as veias muito visíveis. Palpando-se a cabeça, é possível perceber um aumento do espaço entre os ossos do crânio. A criança pode parecer incapaz de olhar para cima, com os olhos sempre desviados para baixo e podendo ainda apresentar vômitos, irritabilidade, sonolência e convulsões. Nas crianças maiores (acima de 2 anos), como os ossos já se soldaram, o excesso de liquor levará a um aumento da pressão dentro da cabeça o que pode ocasionar cefaléia, náuseas, vômitos, distúrbios visuais, incoordenação motora, alterações na personalidade e dificuldade de concentração. Outro sinal comum é uma piora gradual no desempenho escolar. Tais sintomas exigem avaliação médica imediata. Se houver alargamento dos ventrículos cerebrais, ele poderá ser facilmente observado por ultra-sonografia, tomografia ou ressonância magnética.
  • 12. A HIDROCEFALIA NA MIELOMENINGOCELE Ocorre em 90% dos casos, a maioria decorrente da síndrome de Arnold Chiari, provocadas pelas amígdalas cerebelares ao “obstruírem” o forame magno e dificultarem a passagem da circulação do líquor, a “hidrocefalia do tipo obstrutiva”.
  • 13. Na Mielomeningocele, a hidrocefalia é uma das principais causas de óbito durante o primeiro ano de vida. A interferência na circulação e absorção desse líquor gera um aumento na pressão intracraniana que pode resultar em um retardo do desenvolvimento neuromotor, problemas visuais e auditivos, alterações da fala, alterações cognitivas e da função dos membros superiores.
  • 14. INTERVENÇÕES DA TERAPIA OCUPACIONAL • Estimular e melhorar as aquisições das habilidades de vida diária (hábitos de higiene, alimentação, vestuário, escrita) e de vida prática, para objetivar de tornar o indivíduo independente no seu dia- a- dia seja na escola, no lar, no trabalho ou lazer. • Aprimorar a capacidade cognitiva, perceptiva, sensorial e motora através do treinamento das habilidades globais dos membros superiores e destrezas manuais grossas e finas, o desenvolvimento da coordenação visomotora, da dinâmica bimanual e unimanual, da força segmentar de membros superiores e a transferência de dominância manual. E caso seja necessário, confeccionar órteses e/ou adaptações que facilitem o desempenho do indivíduo no seu ambiente, com acompanhamento domiciliar, escolar ou no trabalho, se necessário.
  • 16. Definições: • ausência congênita da calvária, com perda ou redução dos hemisférios cerebrais a pequenas massas presas à base do Crânio (O Dorland’s Illustrated Medical Dictionary). • malformação pela ausência parcial ou total das estruturas cerebrais e da calvária e pelo desenvolvimento anormal da base do crânio. (CALZOLARI et al) •defeito congênito do tubo neural, no qual a maior parte do encéfalo não se desenvolve. (PURVES et al) •Na anencefalia o cérebro e o cerebelo estão reduzidos ou ausentes, mas o bulbo está presente. (BEST)
  • 17. •O cerebelo, o tronco cerebral e os nervos ópticos podem estar malformados. •O hipotálamo está tipicamente ausente, as adrenais são sempre hipoplásicas. •Parcelas significativas do crânio estão ausentes, estando também comumente afetados os ossos frontal, temporais e occipital. •A ausência da calvária dá a impressão de que os olhos estão edemaciados e o pescoço ausente. •O defeito do crânio pode se estender até ao nível do forame magno e comprometer a coluna cervical.
  • 18.
  • 19. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? -Ultrassonografia no pré-natal (confiabilidade aprox. 100%) Aqui deveria estar sendo formado o Encéfalo. Fonte: noticias.r7.com/saude/noticias/entenda-o- que-e-um-bebe-anencefalo-que-motivara-discussao- sobre-aborto-no-stf-20120410.html
  • 20. →Suplementação com ácido fólico nos três meses antes da mulher engravidar e nos primeiros três meses de gestação. →O suplemento é ingerido em forma de pílulas e complexos vitamínicos específicos para gestantes. →Organização Mundial da Saúde (OMS) e Medicina recomendam 0,4 mg/dia → Ácido Fólico: previne defeitos do tubo neural.
  • 21. A OMS recomenta NÃO ressuscitar a criança em caso de parada cardiorrespiratória. A conduta médica é ainda variável, alguns optam por usar ventilação mecânica para o bebê respirar melhor, enquanto vivo.
  • 22. Em abril de 2012 - O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) durante votação foi aprovado o aborto em gestantes de fetos anencéfalos.
  • 23. Publicado no Diário Oficial da União – seção 1 - n°96 - 22 de maio de 2014 – p.61
  • 24. 4- Paralisia Cerebral O conceito de paralisia cerebral (PC) mais comum atualmente é de encefalopatia crônica não progressiva da infância. MELLO, Raquel; ICHISATO, Sueli Mutsumi Tsukuda and MARCON, Sonia Silva. Percepção da família quanto à doença e ao cuidado fisioterapêutico de pessoas com paralisia cerebral.Rev. bras. enferm. [online]. 2012, vol.65, n.1, pp. 104-109.
  • 25. Como ocorre... Uma lesão no cérebro, antes dos dois primeiros anos de vida, provocada pela falta de oxigenação das células cerebrais, e, dependendo da localização e extensão dessa lesão, diferentes partes do corpo são afetadas.
  • 26. Consequências • Dificuldades funcionais para coordenar movimentos; • Presença de espasticidade; • Crises convulsivas; • Alterações do equilíbrio, tônus e postura; • Comprometimento da fala, da visão e da audição; • Comprometimento cognitivo.
  • 27. Causas da lesão • Pré-natal (ocorrem antes do nascimento) -Diabetes; -Pressão alta; -Infecções virais (rubéola, toxoplasmose, citomegalo-vírus, sífilis); -Intoxicações (álcool, drogas e tabaco); -Radiação ; -Fatores maternos (idade, desnutrição).
  • 28. Causas da lesão • Peri-natais (começo do trabalho de parto até 6 horas após o nascimento) -Asfixia; -Prematuridade; -Baixo peso; -Trabalho de parto muito demorado.
  • 29. Causas da lesão • Pós-natais (até os 2 anos de idade) -Infecções (meningite); -Traumas cranianos e tumores; - Parada cardiorrespiratória ; - Quase-afogamento .
  • 30. Tipos de Paralisia Cerebral • ESPÁSTICA (lesão do sistema piramidal causa hipertonia pela espasticidade caracterizada pelo aumento dos reflexos tendíneos e resistência ao estiramento) -Hemiplégica: déficit motor e espasticidade em um hemicorpo; -Diplégica: predomínio comprometimento dos membros inferiores; -Quadriplégica: comprometimento dos quatro membros, déficit do controle de cabeça e tronco.
  • 31.
  • 32. • ATETOSE (a lesão dos gânglios da base responsáveis pelo controle do movimento e equilíbrio) -Discinética: dificuldade de manter a postura, executar movimentos voluntários e coordenar os movimentos automáticos pelas alterações do tônus muscular e falha na coordenação motora; -Distônica: movimentos voluntários amplos e fixos, posturas que envolvem o tronco ou um membro, presença de movimentação involuntária ao realizar mudanças lentas nessa postura.
  • 33. • ATAXIA (lesão no cerebelo) Problemas de equilíbrio e incapacidade de manter posturas firmes, incoordenação motora, tremor intencional e dismetria.
  • 34. Terapia Ocupacional • “Faz-se necessário que o profissional da reabilitação conheça as características dos diferentes ambientes (casa,escola e comunidade) de forma a identificar e modificar, quando necessário, os aspectos que funcionam como barreiras ou facilitadores ao desempenho funcional da criança.” GUERZONI, Vanessa Pio Diniz; BARBOSA, Adriane Provesano; BORGES, Ana Cristina Chama; CHAGAS, Paula Silva de Carvalho; GONTIJO, Ana Paula Bensemann; ETEROXICK, Fernanda; MANCINI, Marisa Cotta. Análise das intervenções de terapia ocupacional no desempenho das atividades de vida diária em crianças com paralisia cerebral: uma revisão sistemática da literatura. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. (online). vol.8 no.1 Recife Jan./Mar. 2008
  • 35. • Estimula as áreas de desenvolvimento que estejam defasadas nos aspectos motor, cognitivo, sensorial, social e/ou emocional; • Essa atuação se dá por meio da análise e adaptação das atividades do cotidiano; • A atividade para a criança é percebida como a forma de conhecer o mundo, adquirir habilidades; • Ela recebe informações sensoriais, integra-os e age sobre o ambiente de forma a apreendê-lo.
  • 37. Ambulatório - (visita de campo) • Visita realizada na terça-feira, 16 de setembro de 2014, das 8h às 10h. • Eliana • Pauline • Marciane • Andressa
  • 38. Ambulatório de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria
  • 39. Dentre as patologias as que observamos:  Paralisia Cerebral Síndrome de ROBERTS (RBS)- atraso no crescimento pré e pós-natal, defeito de redução grave e simétricos dos membros, anomalias craniofaciais e atraso mental grave.
  • 40. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS →CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia Ocupacional: fundamentação & prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 29, 2007 →Associação Brasileira de Paralisia Cerebral. Disponível em: <http://www.paralisiacerebral.org.br/saibamais05.php > Acesso em 23 set. 2014. Caderno de Terapia Ocupacional da UFSCAR, 2001, v. 2, n. 9. →VALADARES,F. W.; LORENTZ M. N., TSA; HEYDEN,E. G. III; FILHO, J. A. C. V. Anestesia para ventriculostomia por via endoscópica para tratamento de hidrocefalia. Relato de casos. Rev. Brasileira de Anestesiologia. vol.57, n.1 , Campinas – SP, Jan./Feb. 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0034- 70942007000100009&script=sci_arttext > . Acesso: 24 set 2014 →MASSUD, Munir. Anencefalia numa perspectiva ética. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 10 (Supl. 2): S263-S270 dez., 2010
  • 41. • SINTRA, L. Acolher o aluno de Spina Bífida – Guia para o professor. Gabinete de apoio psicossocial da ASBIHP. Lisboa, 2005. • http://terapiaoculpacional.blogspot.com.br/2011/07/hidrocefali a-terapia-ocupacional.html • http://www.hidrocefalia.com.br/saiba_mais.htm#hidro • Google Imagens • http://www.minhavida.com.br/saude/temas/anencefalia • http://egolegal.blogspot.com.br/2012/08/anencefalia.html • http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data =22/05/2014&jornal=1&pagina=61&totalArquivos=104