1. Artigos EINA - Deficiência Estrutural
Leucomalácia Periventricular
A Leucomalácia Periventricular é uma necrose multifocal da substância branca, que atinge até o
ângulo externo do ventrículo lateral, considerada uma zona de fronteira de vascularização. É uma
importante causa de paralisia cerebral e deficiência mental. A causa de leucomalácia é uma hipóxia
que tende a provocar lesões mais generalizadas nos fetos mais novos e localizadas em fetos mais
velhos. Essa hipóxia parece decorrer das altas demandas provocadas pela proliferação da glia e uma
imaturidade vascular.
As lesões mais focais podem afetar diversas atividades cognitivas dependendo de sua intensidade e
distribuição. As lesões mais amplas podem atingir todo um hemisfério. Nesse caso, podem causar
um retardo na aquisição da linguagem, se atingirem o hemisfério esquerdo. Entretanto, a
plasticidade neural pode realocar essa função para o hemisfério direito. A criança pode, portanto,
exibir um atraso importante na aquisição da linguagem, mas com o tempo poderá ser inclusive
alfabetizada. Outra atividade cognitiva que pode ser comprometida no caso de lesões amplas é a
aritmética. Mas, novamente, a plasticidade neural poderá permitir um realocamento de funções e
uma aquisição quase normal do cálculo aritmético.
leucomalácia Periventricular ( LPV)
É um tipo de lesão cerebral que afecta recém-nascidos. Os
2. ventrículos cerebrais são câmaras cheias de líquido. LPV é o
enfraquecimento/isquemia do tecido cerebral ao redor dos
ventrículos. Isso ocorre porque o tecido cerebral é ferido ou morto.
Ela pode ser causada pela falta de fornecimento de sangue para o
tecido, antes, durante e após o nascimento. É muito difícil dizer
quando isso acontece. LPV é associado com HIV (hemorragia
intraventricular).
Causas e Fatores de Risco
LPV é muito mais comum em lactentes prematuros que nos
lactentes nascidos a termo.
Acredita-se que uma das principais causas desta condição são as
mudanças no fluxo sanguíneo para a área ao redor dos ventrículos
do cérebro, uma área frágil e propensa a lesões, especialmente
antes de 32 semanas de gestação.
Quanto mais prematuro o bebê é, maior o risco de desenvolver
esta doença.
Os bebês prematuros que têm hemorragia intraventricular (HIV)
também estão em maior risco de desenvolver esta condição.
Sinais e exames:
Os testes utilizados para diagnosticar LPV incluir um ultra-som e
ressonância magnética da cabeça.
Tratamento
Não existe tratamento para LPV.
Expectativas (prognóstico)
LPV é frequentemente associada com problemas neurológicos e
de desenvolvimento em bebês , geralmente durante o primeiro ano
de vida. Esta condição pode levar à paralisia cerebral,
especialmente espasticidade (rigidez ou aumento do tônus
muscular) nas pernas.
3. Bebês com LPV correm o risco de sérios problemas neurológicos,
especialmente aqueles que envolvem movimentos como sentar,
engatinhar, andar e mover os braços, porque esses bebes podem
necessitar de fisioterapia.
Leucomalácia pode levar a problemas tanto de desenvolvimento
físico como cognitivo( defict visual, auditivo, e na fala). Contudo,
a gravidade desses problemas varia. Em alguns casos leves, a
leucomalácia periventricular foi detectado em exames de imagem,
mas não apresentavam sintomas. Neste caso, o bebê ainda
necessidade de avaliações periódicas para detectar qualquer sinal
de problemas. Nos casos mais graves, a LPV pode causar,
paralisia cerebral ou outras formas graves de atrasos físico e
cognitivol. Só o tempo dirá quão grave deficiência da criança.
Uma criança com diagnóstico de LPV deve ser regularmente
avaliada por um especialista de desenvolvimento. Isto pode ajudar
a detectar problemas mais cedo para que você e seu bebê pode
obter ajuda rapidamente.
no caso da Luisa ela tem o diagnóstico de LPV, leve não afetou a
parte neurológia só motor, dos membros inferiores e visão, onde
foi corrigido desde cedo com auxílio de óculos e esta tendo
atendimento intensivo de fisioterapia, com hidro e irá começar a
eco terapia.