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Na estação Sé do metrô a gente encontrou essa sutil propaganda no saguão de embarque. Fico imaginando na hora do rush quantas pessoas não lêem esse recado como um sarcasmo dirigido ao usuário...
Fachada fotografada em Piracicaba, perto do rio.  Não entendi nada.  E cliquei.
O Salão Internacional de Humor acontece nesses galpões antigos, à beira do rio,  como pode-se ver.
Essa expressão, a meu ver, tem o  tom  de ser verdadeira. Alguém já viu uma declaração de amor assim em algum muro paulistano? Por outro lado veja quantos pontinhos. Parece ser alguém muito reticente...
A lei cidade limpa, na capital,  permite grafite, desde que o tema não se refira ao ramo do estabelecimento. Por exemplo, açougue não pode grafitar bois e cia.  Logo, se esta casa, de Piracicaba, estivesse na capital o desenho não poderia se de uma ema. Pintar outro animal, tudo bem.
A praça diante da matriz, e Marco Aurélio, meu brother,  olhando alhures.
Marco Aurélio  –  o único cidadão paulista que não usa celular.  Tente falar com ele procê vê se não é verdade. Não me pergunta o motivo. Mas tudo bem. Estamos na época da coexistência.  Os eremitas também merecer ser tolerados.
Ir para o Salão Internacional de Humor significa ir ao famoso  Rio de Piracicaba. Ei-lo  num belo enquadramento.
Olha os galpões da exposição e olha o rio.  Um parque  acompanha toda a margem direita do Piracicaba River.
Agora mais de pertim. Num pergunta a história dos galpões que eu num sei.
Ficô ruim a foto, eu sei. Mas é só procê ter uma ideia de como é a ponte que leva pro salão. Num reclama da qualidade dos slides que você não tá pagando!
Adivinha que rio é esse. (3 segundos...)  Acertô!  Essa vista a gente tem da ponte que leva ao Salão Internacional de Humor.
Ponte pênsil estaiada. Agora virô moda. Mas note  os apoios pros cabos. Diferente e interessante.
Ah, a natureza! Como é bela!
Olha a imponência destes galpões. É meio gótico este desenho, não é? O arquiteto aqui não queria fazer só uma caixona. Não senhor.
Tão sendo restaurados. Haja vidro! Mas são bonitos,não? Arcos nas entradas, almofadas entre as janelas... É meio que uma igreja, ou tô viajando?
Você conhece um pedreiro que faz essa arco, nessa suavidade? Se conhece, manda o e-mail dele prá mim. Este é o lado triste da alvenaria: a arte está perdendo seus artistas.
Olha o tamanho das janelas. Tão arrumando, mas uma perguntinha: quem paga?
Cara, quando terminarem o restauro vai ficar show! É um grande conjunto com vários galpões.  Vai bombá, tô avisando!
Já tá lotando! Imagina quando abrirem todo o espaço pro público. Tu notou o mural? É o dobro do que aparece aqui.
Os Cartazes  do  Salão de Humor ,[object Object],[object Object],[object Object]
Um dos galpões tem espaço enorme só pro humor infantil. A molecada se sai bem. Tem muito material, cara. Muito mesmo. Não fotografei outros porque criança escreve muito. Esse foi um dos mais limpos. O humor deles é fortemente apoiado no texto. Curioso, não?
 
Explicando a piada - note que na fila dos assessores e ministros a sombra de alguns já estão sem cabeça, meio que profetizando o que o rei tá planejando.
 
Explicando a piada Olha com cuidado. Tu vai vê o cara numa canoa no meio da tempestade e várias pessoas se afogando. Viu? Tudo bem que não é algo prá se morrer de rir, mas o jogo visual é porreta!  Tu vai ver que nessa mostra vários cartazes não entregam de cara a intenção. Tu tem que pensá, amigo. Pensá! Depois, refletir. Quem sabe tua vida num tá igualzinho este copo, hein?
 
Explicando a piada  O moleque tá brincando com um controle. Isso você entedeu. Legal. Agora, vê que as árvores foram todas derrubadas, e a natureza desapareceu.  Logo, o pássaro que parece normal, a gente deduz que é um aparelho, um brinquedo.  Conclusão? O artista está dizendo que se a gente não preservar as árvores, por tabela vão desaparecer as aves também.  Capisci ? Num foi tão difícil, foi ?
 
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Explicando a piada -  essas bela donzela da direita é  refrexo.  Esquece. Agora, só quem lê o Mickey entende a brincadeira: Golfo do México com o Mancha Negra apavorando. Lembra do derramamento de óleo ali?
 
Explicando a piada   Muitos cartazes apontando a questão do aquecimento global.  Não é a Coca-Cola que gosta de usar os ursos polares como garotos propaganda? Bem que ela poderia ajudá-los a se safar do derretimento do seu habitat. No lugar do subtítulo “beba” (drik) o artista colocou “pense” (think).
 
Explicando a piada Essa tá fácil, não tá?  A industria da construção civil representando o avanço da cidade sobre a última árvorezinha solitária.  É meio que uma crítica aos arquitetos também, não acha? Pois as grandes cidades estão cheias de projetos deles. Tanto nos edifícios como nas alterações urbanas.  Então não adianta os arquitetos quererem usar a famosa política TSR, conhece? É a tática de Tirar o Seu da Reta.
 
Explicando a piada É o mapa de um cidade sendo que o centro muda de cor e tem a forma de uma árvore. É muito sutil.  Não critica nem acusa, mas indica que a cidade tem um sonho, um desejo, de ser mais do que um emaranhado de avenidas e ruas asfaltada.  Há um jogo de esconder e revelar, de sugerir, de fazer pensar, quando se monta um cartaz deste tipo. Muito interessante. Provoca o pensamento. Também é um tanto melancólico, não acha?  O humor da denuncia raramente provocará gargalhadas.  Mas sempre faz pensar.
 
Explicando a piada  –  O urso perdendo seu espaço, agora num jogo de damas, ou xadrez.  As pretas também lutam para viver.  Quem ganhará?
 
Explicando a piada – L embre-se que o salão é internacional. Muitos desenhistas de vários países preocupados com o mesmo tema.  O desespero dos urso: desvalidos como os meninos que encontramos no farol.
 
Explicando a piada Os espigões não apenas invadem o bairro pobre, mas o fazem com violência.  Cada prédio grande tem a forma de um grande prego, ou melhor de uma ponteira, aquela ferramenta que se usa para romper o concreto. Tu viu uma ironia com os urbanistas e arquitetos? Eu vi.
 
Explicando a piada – A questão ambiental de novo. Agora o tema é o petróleo, ou melhor, a extração dele. Sob a torre uma baleia se agitando. Paradoxal, não? Mas o humor sempre é paradoxal.
 
Explicando a piada Essa foi uma das mais fortes imagens que eu vi.  A camisa do flamengo, que é vermelha e preta, vai perdendo o vermelho. Mas dum jeito estranho: ele vai gotejando. Gotejando como..? Como sangue!  Lembra de alguém do flamengo envolvido em crime de sangue? Matou a charada? Veja outra coisa interessantíssima, a camisa desbotada ganha uma nova aparência. Quem usa essas blusas listradonas?  Os presidiários, não é?  Pronto, o artista deu o recado completo! Não é genial?
 
Essa eu num vô explicar.  Precisa?
 
Explicando a piada Pouquíssimos traços já definem a pessoa.  Conseguiu identificar o Élvis? Por que será que os olhos dele estão diferentes? Muita gente jovem num sabe, mas ele morreu de ovedose com barbitúricos, que são remédios usados com calmantes mas viciam.
 
Explicando a piada Muita gente num entendeu esse desenho.  Eu demorei um pouco prá entender, mas quando consegui, me arrepiei. O cara é famoso. Num vô dizer o nome. Mas se você pensar que o quadrado faz o papel de um bigodinho ridículo fica mais fácil. Outra dica: escreveu “Minha luta”. Sacô? Não é impressionante quando o artista consegue dizer tanto com um traço e uma mancha?
Tu sabe a diferença entre cartoon e charge? Vô te explicar. Aprendi com João Zero, um mestre do cartoon.  Charge : brinca com pessoas famosas e manipula acontecimentos do cotidiano, geralmente da atualidade. A charge envelhece rápido, pois as pessoas importantes estão sempre surgindo e desaparecendo. Assim, uma charge pode ser muito engraçada hoje, e amanhã ninguém entende mais e nem acha graça.  Cartoon : lida com as contradições e o ridículo da vida de todos nós. Assim o cartoon permanece engraçado por mais tempo, pois seu tema é mais geral.
Explicando por que expliquei as piadas Acontece que mostrando esses cartazes pruns colegas no Mackenzie, boa parte deles num entendeu patavinas.  Então, como tenho 51 anos, tive de ficar explicando muitas coisas pra galera mais jovem.  Por isso inclui meus comentários., ainda que  em muitos casos tenha sido redundante.  Perdão aos que sacaram as coisas rapidão. Cês são a elite pensante do país!
Carlos Elson L. da Cunha & Marco Aurélio De Paula Fau-Mack – Primavera de 2010 a d.
[email_address]
Arquitetos visitando salão de humor.  Ô coisa mais sem graça!
Cabô! .
Cabô! . Um beijo! .

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Visita ao Salão Internacional de Humor

  • 1.  
  • 2. Na estação Sé do metrô a gente encontrou essa sutil propaganda no saguão de embarque. Fico imaginando na hora do rush quantas pessoas não lêem esse recado como um sarcasmo dirigido ao usuário...
  • 3. Fachada fotografada em Piracicaba, perto do rio. Não entendi nada. E cliquei.
  • 4. O Salão Internacional de Humor acontece nesses galpões antigos, à beira do rio, como pode-se ver.
  • 5. Essa expressão, a meu ver, tem o tom de ser verdadeira. Alguém já viu uma declaração de amor assim em algum muro paulistano? Por outro lado veja quantos pontinhos. Parece ser alguém muito reticente...
  • 6. A lei cidade limpa, na capital, permite grafite, desde que o tema não se refira ao ramo do estabelecimento. Por exemplo, açougue não pode grafitar bois e cia. Logo, se esta casa, de Piracicaba, estivesse na capital o desenho não poderia se de uma ema. Pintar outro animal, tudo bem.
  • 7. A praça diante da matriz, e Marco Aurélio, meu brother, olhando alhures.
  • 8. Marco Aurélio – o único cidadão paulista que não usa celular. Tente falar com ele procê vê se não é verdade. Não me pergunta o motivo. Mas tudo bem. Estamos na época da coexistência. Os eremitas também merecer ser tolerados.
  • 9. Ir para o Salão Internacional de Humor significa ir ao famoso Rio de Piracicaba. Ei-lo num belo enquadramento.
  • 10. Olha os galpões da exposição e olha o rio. Um parque acompanha toda a margem direita do Piracicaba River.
  • 11. Agora mais de pertim. Num pergunta a história dos galpões que eu num sei.
  • 12. Ficô ruim a foto, eu sei. Mas é só procê ter uma ideia de como é a ponte que leva pro salão. Num reclama da qualidade dos slides que você não tá pagando!
  • 13. Adivinha que rio é esse. (3 segundos...) Acertô! Essa vista a gente tem da ponte que leva ao Salão Internacional de Humor.
  • 14. Ponte pênsil estaiada. Agora virô moda. Mas note os apoios pros cabos. Diferente e interessante.
  • 15. Ah, a natureza! Como é bela!
  • 16. Olha a imponência destes galpões. É meio gótico este desenho, não é? O arquiteto aqui não queria fazer só uma caixona. Não senhor.
  • 17. Tão sendo restaurados. Haja vidro! Mas são bonitos,não? Arcos nas entradas, almofadas entre as janelas... É meio que uma igreja, ou tô viajando?
  • 18. Você conhece um pedreiro que faz essa arco, nessa suavidade? Se conhece, manda o e-mail dele prá mim. Este é o lado triste da alvenaria: a arte está perdendo seus artistas.
  • 19. Olha o tamanho das janelas. Tão arrumando, mas uma perguntinha: quem paga?
  • 20. Cara, quando terminarem o restauro vai ficar show! É um grande conjunto com vários galpões. Vai bombá, tô avisando!
  • 21. Já tá lotando! Imagina quando abrirem todo o espaço pro público. Tu notou o mural? É o dobro do que aparece aqui.
  • 22.
  • 23. Um dos galpões tem espaço enorme só pro humor infantil. A molecada se sai bem. Tem muito material, cara. Muito mesmo. Não fotografei outros porque criança escreve muito. Esse foi um dos mais limpos. O humor deles é fortemente apoiado no texto. Curioso, não?
  • 24.  
  • 25. Explicando a piada - note que na fila dos assessores e ministros a sombra de alguns já estão sem cabeça, meio que profetizando o que o rei tá planejando.
  • 26.  
  • 27. Explicando a piada Olha com cuidado. Tu vai vê o cara numa canoa no meio da tempestade e várias pessoas se afogando. Viu? Tudo bem que não é algo prá se morrer de rir, mas o jogo visual é porreta! Tu vai ver que nessa mostra vários cartazes não entregam de cara a intenção. Tu tem que pensá, amigo. Pensá! Depois, refletir. Quem sabe tua vida num tá igualzinho este copo, hein?
  • 28.  
  • 29. Explicando a piada O moleque tá brincando com um controle. Isso você entedeu. Legal. Agora, vê que as árvores foram todas derrubadas, e a natureza desapareceu. Logo, o pássaro que parece normal, a gente deduz que é um aparelho, um brinquedo. Conclusão? O artista está dizendo que se a gente não preservar as árvores, por tabela vão desaparecer as aves também. Capisci ? Num foi tão difícil, foi ?
  • 30.  
  • 31.
  • 32.  
  • 33. Explicando a piada - essas bela donzela da direita é refrexo. Esquece. Agora, só quem lê o Mickey entende a brincadeira: Golfo do México com o Mancha Negra apavorando. Lembra do derramamento de óleo ali?
  • 34.  
  • 35. Explicando a piada Muitos cartazes apontando a questão do aquecimento global. Não é a Coca-Cola que gosta de usar os ursos polares como garotos propaganda? Bem que ela poderia ajudá-los a se safar do derretimento do seu habitat. No lugar do subtítulo “beba” (drik) o artista colocou “pense” (think).
  • 36.  
  • 37. Explicando a piada Essa tá fácil, não tá? A industria da construção civil representando o avanço da cidade sobre a última árvorezinha solitária. É meio que uma crítica aos arquitetos também, não acha? Pois as grandes cidades estão cheias de projetos deles. Tanto nos edifícios como nas alterações urbanas. Então não adianta os arquitetos quererem usar a famosa política TSR, conhece? É a tática de Tirar o Seu da Reta.
  • 38.  
  • 39. Explicando a piada É o mapa de um cidade sendo que o centro muda de cor e tem a forma de uma árvore. É muito sutil. Não critica nem acusa, mas indica que a cidade tem um sonho, um desejo, de ser mais do que um emaranhado de avenidas e ruas asfaltada. Há um jogo de esconder e revelar, de sugerir, de fazer pensar, quando se monta um cartaz deste tipo. Muito interessante. Provoca o pensamento. Também é um tanto melancólico, não acha? O humor da denuncia raramente provocará gargalhadas. Mas sempre faz pensar.
  • 40.  
  • 41. Explicando a piada – O urso perdendo seu espaço, agora num jogo de damas, ou xadrez. As pretas também lutam para viver. Quem ganhará?
  • 42.  
  • 43. Explicando a piada – L embre-se que o salão é internacional. Muitos desenhistas de vários países preocupados com o mesmo tema. O desespero dos urso: desvalidos como os meninos que encontramos no farol.
  • 44.  
  • 45. Explicando a piada Os espigões não apenas invadem o bairro pobre, mas o fazem com violência. Cada prédio grande tem a forma de um grande prego, ou melhor de uma ponteira, aquela ferramenta que se usa para romper o concreto. Tu viu uma ironia com os urbanistas e arquitetos? Eu vi.
  • 46.  
  • 47. Explicando a piada – A questão ambiental de novo. Agora o tema é o petróleo, ou melhor, a extração dele. Sob a torre uma baleia se agitando. Paradoxal, não? Mas o humor sempre é paradoxal.
  • 48.  
  • 49. Explicando a piada Essa foi uma das mais fortes imagens que eu vi. A camisa do flamengo, que é vermelha e preta, vai perdendo o vermelho. Mas dum jeito estranho: ele vai gotejando. Gotejando como..? Como sangue! Lembra de alguém do flamengo envolvido em crime de sangue? Matou a charada? Veja outra coisa interessantíssima, a camisa desbotada ganha uma nova aparência. Quem usa essas blusas listradonas? Os presidiários, não é? Pronto, o artista deu o recado completo! Não é genial?
  • 50.  
  • 51. Essa eu num vô explicar. Precisa?
  • 52.  
  • 53. Explicando a piada Pouquíssimos traços já definem a pessoa. Conseguiu identificar o Élvis? Por que será que os olhos dele estão diferentes? Muita gente jovem num sabe, mas ele morreu de ovedose com barbitúricos, que são remédios usados com calmantes mas viciam.
  • 54.  
  • 55. Explicando a piada Muita gente num entendeu esse desenho. Eu demorei um pouco prá entender, mas quando consegui, me arrepiei. O cara é famoso. Num vô dizer o nome. Mas se você pensar que o quadrado faz o papel de um bigodinho ridículo fica mais fácil. Outra dica: escreveu “Minha luta”. Sacô? Não é impressionante quando o artista consegue dizer tanto com um traço e uma mancha?
  • 56. Tu sabe a diferença entre cartoon e charge? Vô te explicar. Aprendi com João Zero, um mestre do cartoon. Charge : brinca com pessoas famosas e manipula acontecimentos do cotidiano, geralmente da atualidade. A charge envelhece rápido, pois as pessoas importantes estão sempre surgindo e desaparecendo. Assim, uma charge pode ser muito engraçada hoje, e amanhã ninguém entende mais e nem acha graça. Cartoon : lida com as contradições e o ridículo da vida de todos nós. Assim o cartoon permanece engraçado por mais tempo, pois seu tema é mais geral.
  • 57. Explicando por que expliquei as piadas Acontece que mostrando esses cartazes pruns colegas no Mackenzie, boa parte deles num entendeu patavinas. Então, como tenho 51 anos, tive de ficar explicando muitas coisas pra galera mais jovem. Por isso inclui meus comentários., ainda que em muitos casos tenha sido redundante. Perdão aos que sacaram as coisas rapidão. Cês são a elite pensante do país!
  • 58. Carlos Elson L. da Cunha & Marco Aurélio De Paula Fau-Mack – Primavera de 2010 a d.
  • 60. Arquitetos visitando salão de humor. Ô coisa mais sem graça!
  • 62. Cabô! . Um beijo! .