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NOS DOMÍNIOS 
DA MEDIUNIDADE 
Mediunidade transviada (Estudo 27 de 30) 
LEONARDO PEREIRA
NOS DOMÍNIOS 
DA MEDIUNIDADE 
QUESTÕES PARA ESTUDO
1. O que é mediunidade transviada?
2. Porque a presença do guardião 
Cassio não era detectada pelos 
encarnados e nem pelos 
desencarnados?
3. Baseando-se nas solicitações 
feitas pela credora, pelo 
desempregado e pela mãe, o que 
podemos concluir dos serviços 
que estavam sendo realizados 
através da mediunidade de 
psicofonia? Eram esses serviços 
de moral?
4. Como se explica "pessoas sadias e 
lúcidas", médiuns, reunidas ali em 
nome de Deus, mas "a interpretarem 
o intercâmbio com o mundo 
espiritual como um sistema de 
criminosa exploração, com alicerces 
no menor esforço"?
5. O que é uma vampirização 
recíproca?
6. Por que estes espíritos se deixaram 
abater pela influência destes irmãos 
inferiores? Você concorda com o que 
Áulus acha sobre a escolha deles? O 
que é preciso para se prever destas 
companhias, como devemos agir 
para que apenas atraiamos espíritos 
superiores para trabalhar conosco?
7. De acordo com Áulus Teotônio e 
Raimundo agem por pura ignorância 
bem-intencionada, o que acontecerá 
com eles ao desencarnarem? 
8. Como encaixar a lei da ação e 
reação nesta ocasião?
8. Como encaixar a lei da ação e 
reação nesta ocasião?
• - Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte 
continua... Esses nossos companheiros situaram a 
mente nos apetites mais baixos do mundo, 
alimentando-se com um tipo de emoções que os 
localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante 
haverem frequentado santuários religiosos, não se 
preocuparam em atender aos princípios da fé que 
abraçaram, acreditando que a existência devia ser 
para eles o culto de satisfações menos dignas, com a 
exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O 
chamamento da morte encontrou-os na esfera de 
impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que 
cada alma receba da vida de conformidade com 
aquilo que dá, não encontram interesse senão nos 
lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são 
peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, 
temem a verdade e abominam-na, procedendo como 
a coruja que foge à luz."
T R E C H O S D O C A P Í T U L O. 
Descera a noite totalmente, quando penetramos 
estreita sala, em que um círculo de pessoas se 
mantinha em oração. 
Varias entidades se imiscuíam ali, em meio dos 
companheiros encarnados, mas em lamentáveis 
condições, de vez que pareciam inferiores aos 
homens e mulheres que se fazia componentes da 
reunião. 
Apenas o irmão Cássio, um guardião simpático e 
amigo, de quem o Assistente nos aproximou, 
demonstrando superioridade moral.
Notava-se-lhe, de imediato, a solidão 
espiritual, porquanto desencarnados e 
encarnados da assembléia não lhe 
percebiam a presença e, decerto, não lhe 
acolhiam os pensamentos. 
Ante as interpelações de nosso 
orientador, informou, algo desencantado: 
- Por enquanto, nenhum progresso, não 
obstante os reiterados apelos à 
renovação. Temos sitiado o nosso 
Quintino com os melhores recursos ao 
nosso alcance, mobilizamos livros, 
impressos e conversações de procedência 
respeitável, no entanto, tudo em vão... O 
teimoso amigo ainda não se precatou 
quanto às duras responsabilidades que 
assume, sustentando um agrupamento 
desta natureza...
Áulus buscou reconforta-lo com 
um gesto silencioso de 
compreensão e convidou-nos a 
observar. 
Revestia-se o recinto de fluidos 
desagradáveis e densos. 
Dois médiuns davam passividade 
a companheiros do nosso plano, 
os quais, segundo minhas 
primeiras impressões, jaziam 
convertidos em criados 
autênticos do grupo, 
assalariados talvez para serviços 
menos edificantes. 
Entidades diversas, nas mesmas 
condições, enxameavam em 
torno deles, subservientes ou 
metediços.
O fenômeno da psicofonia era ali geral. 
Os sensitivos desdobrados se mantinham no ambiente, 
alimentando-se das emanações que lhes eram peculiares. 
Raimundo, um dos comunicantes, sob as vistas 
complacentes do diretor da casa, conversava com uma 
senhora, cuja palavra leviana inspirava piedade. 
- Raimundo _ dizia -; tenho necessidade do dinheiro que 
há meses vem sendo acumulado no Instituto, do qual sou 
credora prejudicada. Que me diz você de semelhante 
demora? 
- Espere, minha irmã _ recomendava a entidade -, 
trabalharemos em seu benefício. 
E a palestra continuava.
- A solução é urgente. Você 
deve ajudar-me com ação 
mais expedita. Tente uma 
volta pelo gabinete do diretor 
ranzinza e desencrave o 
processo... Você quer o 
endereço das pessoas que 
precisamos influenciar? 
- Não, não. Conheço-as e sei 
onde moram... 
- Vejo, Raimundo, que você 
anda distraído. Não se 
interessou por meu caso, com 
a presteza justa. 
- Não é bem assim... Tenho 
feito o que posso.
• E enquanto a matrona baixava o tom de voz, 
cochichando, um cavalheiro maduro dirigia-se a 
Teotônio, o outro comunicante da noite, 
clamando, indiscreto: 
• -Teotônio, até quando me cabe aguardar? 
• A entidade, que parecia embatucar-se com a 
pergunta, silenciou, humilde, mas o interlocutor 
alongou-se, exigente: 
• - Vai para quatro meses que espero pela decisão 
favorável referente ao emprego que me foi 
prometido. Entretanto, até hoje!... Você não 
conseguiria liquidar o problema? 
• - Que deseja que eu faça?
- Sei que o gerente da firma é do 
contra. Ajude-me, inclinando-o a 
simpatizar-se pela boa solução de 
meu caso. 
Nisso , outra senhora ocupou a 
atenção de Raimundo, solicitando: 
- Meu amigo, conto com o seu valioso 
concurso. Sou mãe. Não me 
conformo em ver minha filha aceitar 
a proposta de um homem desbriado, 
para casar-se. Nossa posição em casa 
é das mais alarmantes. Meu marido 
não suporta o homem que nos 
persegue, e a menina revoltada tem 
sido para nós um tormento. Você não 
poderá afastar esse abutre?
Raimundo respondeu, 
subserviente, enquanto Quintino 
tomava a palavra, logo em 
seguida, pedindo uma prece, em 
conjunto, a fim de que os 
desencarnados se fortalecessem 
para corresponder à confiança 
do grupo, prestando-lhe os 
serviços solicitados. 
Entendimentos e conversas 
continuaram entre comunicantes 
e clientes da casa, todavia, não 
mais lhes dei atenção, 
considerando-lhes o obscuro 
aspecto.
• Em aflitivas circunstâncias, 
vira obsidiados e entidades 
endurecidas no mal, através 
de tremendos conflitos; 
contudo, em nenhum lugar 
sentia tanta compaixão 
como ali, vendo pessoas 
sadias e lúcidas a 
interpretarem o 
intercâmbio com o mundo 
espiritual como um sistema 
de criminosa exploração, 
com alicerces no menor 
esforço.
Aqueles homens e mulheres que se congregavam no 
recinto, com intenções tão estranhas, teriam 
coragem de pedir a companheiros encarnados os 
serviços que reclamavam dos Espíritos? Não estariam 
ultrajando a oração e a mediunidade para fugir aos 
problemas que lhes diziam respeito? 
Não dispunham, acaso, de veneráveis conhecimentos 
para mobilizar o cérebro, a língua, os olhos, os 
ouvidos, as mãos e os pés, no aprendizado 
enobrecedor? Que faziam da fé? Seria justo que um 
trabalhador relegasse a outros a enxada que lhe 
cabia suportar e mover na gleba do mundo?
Áulus registrou-me as reflexões 
amargas, porque, generoso, 
deu-se pressa em reconfortar-me: 
- Um estudo atual de 
mediunidade, mesmo rápido 
quanto o nosso, seria completo 
se não perquiríssemos a região 
do psiquismo transviado, onde 
Espíritos preguiçosos, 
encarnados de desencarnados, 
respiram em regime de 
vampirização recíproca.
Aliás, constituem produto 
natural da ignorância viciosa 
em todos os templos da 
Humanidade. Abusam da 
oração tanto quanto 
menoscabam as possibilidades 
e oportunidades de trabalho 
digno, porquanto espreitam 
facilidades e vantagens 
efêmeras para se acomodarem 
com a indolência, em que se 
lhes cristalizam os caprichos 
infantis.
- Mas prosseguirão assim, indefinidamente? _ 
perguntei. 
- André, sua dúvida está fora de propósito. Você 
possui bastante experiência para saber que a dor 
é o grande ministro da Justiça Divina. 
- Vivemos a nossa grande batalha de evolução. 
Quem foge ao trabalho sacrificial da frente, 
encontra a dor pela retaguarda. 
- O Espírito pode confiar-se à inação, mobilizando 
delituosamente a vontade, contudo, lá vem um 
dia a tormenta, compelindo-o a agitar-se e a 
mover-se para entender os impositivos do 
progresso com mais segurança. Não adianta fugir 
da eternidade, porque o tempo, benfeitor do 
trabalho, é também o verdugo da inércia.
Hilário, que refletia, 
silencioso, junto de nós, 
inquiriu preocupado: 
- Porque se entregaram 
nossos irmãos a semelhantes 
práticas de menor esforço? 
Há tantas lições de 
aprimoramento espiritual, há 
tantos apelos à dignificação 
da mediunidade, nas linhas 
doutrinárias do Espiritismo!... 
Por que o desequilíbrio? 
Áulus pensou alguns 
instantes e redarguiu:
- Hilário, é imprescindível 
recordar que não nos 
achamos diante da 
Doutrina do Espiritismo. 
- Presenciamos fenômenos 
mediúnicos, manobrados 
por mentes ociosas, 
afeiçoadas à exploração 
inferior por onde passam, 
dignas, por isso mesmo, 
de nossa piedade. E não 
ignoramos que fenômenos 
mediúnicos são peculiares 
a todos os santuários e a 
todas as criaturas.
Quanto à preferência de nossos 
amigos pela convivência com os 
desencarnados ainda imensamente 
presos ao campo sensorial da vida 
física, incapazes ainda de mais 
ampla visão das realidades do 
Espírito, isso é compreensível na 
Terra. 
É sempre mais fácil ao homem 
comum trabalhar com subalternos 
ou iguais, porque, servir ao lado de 
superiores exige boa-vontade, 
disciplina, correção de proceder e 
firme desejo de melhorar-se. 
Sabemos que a morte não é 
milagre.
Cada qual desperta, depois 
do túmulo, na posição 
espiritual que procurou para 
si... Ora, o homem vulgar 
sente-se mais à solta junto das 
entidades que lhe lisonjeiam 
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apetites, de vez que todos 
somos constrangidos a 
educar-nos, na vizinhança de 
companheiros evolutos, que já 
aprenderam a sublimar os 
próprios impulsos, 
consagrando-se à lavoura 
incessante do bem. Diz-se das conchas univalves, que se enrolam num plano 
vertical e cuja espiral é mais ou menos alongada. 
(Lat. evolutus)
- Mas não será isso um abuso do homem encarnado? 
Não será crime parasitar os desencarnados de 
condição inferior? _ indagou Hilário. 
- Isso não padece dúvidas _ confirmou o instrutor. 
- E esse delito ficará impune? 
Áulus fixou leve expressão de bom humor e 
respondeu: 
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procede da ignorância bem-intencionada, a Lei prevê 
recursos indispensáveis ao esclarecimento justo no 
espaço e no tempo, porquanto a genuína caridade, sob 
qualquer título, é sempre venerável. Entretanto, se o 
abuso é deliberado, não faltará corrigenda.
Vagueou o olhar sobre o diretor 
da assembleia e sobre os 
medianeiros que incorporavam 
os comunicantes e acrescentou: 
- Teotônio e Raimundo, tanto 
quanto alguns outros 
desencarnados da posição deles, 
e que aqui se aglomeram, 
realmente são mais 
vampirizados que 
vampirizadores. 
Fascinados pelas requisições de 
Quintino e dos médiuns que lhes 
prestigiam a obra infeliz, 
seguem-lhes os passos, como 
aprendizes no encalço dos 
mentores aos quais se devotam.
Na hipótese de não se reajustarem 
no bem, tão logo se desencarnem o 
dirigente deste grupo e os 
instrumentos medianímicos que lhe 
copiam as atitudes, serão eles 
surpreendidos pelas entidades que 
escravizaram, a lhes reclamarem, 
orientação e socorro, e, mui 
provavelmente, mais tarde, no 
grande porvir, quando responsáveis 
e vítimas estiverem reunidos no 
instituto da consanguinidade 
terrestre, na condição de pais e 
filhos, acertando contas e 
recompondo atitudes, alcançarão 
pleno equilíbrio nos débitos em que 
se emaranharam.
Ante a nossa admiração 
silenciosa, o Assistente 
concluiu: 
- Cada serviço nobre recebe o 
salário que lhe diz respeito e 
cada aventura menos digna 
tem o preço que lhe 
corresponde. 
Logo após, Áulus concitou-nos 
a partir. 
O ambiente não encorajava 
maior estudo e já havíamos 
assimilado a lição que ali 
poderíamos receber.
Bons estudos e iluminadas 
reflexões!

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Nos domínios da mediunidade aula27

  • 1. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Mediunidade transviada (Estudo 27 de 30) LEONARDO PEREIRA
  • 2. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE QUESTÕES PARA ESTUDO
  • 3. 1. O que é mediunidade transviada?
  • 4. 2. Porque a presença do guardião Cassio não era detectada pelos encarnados e nem pelos desencarnados?
  • 5. 3. Baseando-se nas solicitações feitas pela credora, pelo desempregado e pela mãe, o que podemos concluir dos serviços que estavam sendo realizados através da mediunidade de psicofonia? Eram esses serviços de moral?
  • 6. 4. Como se explica "pessoas sadias e lúcidas", médiuns, reunidas ali em nome de Deus, mas "a interpretarem o intercâmbio com o mundo espiritual como um sistema de criminosa exploração, com alicerces no menor esforço"?
  • 7. 5. O que é uma vampirização recíproca?
  • 8. 6. Por que estes espíritos se deixaram abater pela influência destes irmãos inferiores? Você concorda com o que Áulus acha sobre a escolha deles? O que é preciso para se prever destas companhias, como devemos agir para que apenas atraiamos espíritos superiores para trabalhar conosco?
  • 9. 7. De acordo com Áulus Teotônio e Raimundo agem por pura ignorância bem-intencionada, o que acontecerá com eles ao desencarnarem? 8. Como encaixar a lei da ação e reação nesta ocasião?
  • 10. 8. Como encaixar a lei da ação e reação nesta ocasião?
  • 11. • - Hilário - (...) - o que a vida começou, a morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz."
  • 12. T R E C H O S D O C A P Í T U L O. Descera a noite totalmente, quando penetramos estreita sala, em que um círculo de pessoas se mantinha em oração. Varias entidades se imiscuíam ali, em meio dos companheiros encarnados, mas em lamentáveis condições, de vez que pareciam inferiores aos homens e mulheres que se fazia componentes da reunião. Apenas o irmão Cássio, um guardião simpático e amigo, de quem o Assistente nos aproximou, demonstrando superioridade moral.
  • 13. Notava-se-lhe, de imediato, a solidão espiritual, porquanto desencarnados e encarnados da assembléia não lhe percebiam a presença e, decerto, não lhe acolhiam os pensamentos. Ante as interpelações de nosso orientador, informou, algo desencantado: - Por enquanto, nenhum progresso, não obstante os reiterados apelos à renovação. Temos sitiado o nosso Quintino com os melhores recursos ao nosso alcance, mobilizamos livros, impressos e conversações de procedência respeitável, no entanto, tudo em vão... O teimoso amigo ainda não se precatou quanto às duras responsabilidades que assume, sustentando um agrupamento desta natureza...
  • 14. Áulus buscou reconforta-lo com um gesto silencioso de compreensão e convidou-nos a observar. Revestia-se o recinto de fluidos desagradáveis e densos. Dois médiuns davam passividade a companheiros do nosso plano, os quais, segundo minhas primeiras impressões, jaziam convertidos em criados autênticos do grupo, assalariados talvez para serviços menos edificantes. Entidades diversas, nas mesmas condições, enxameavam em torno deles, subservientes ou metediços.
  • 15. O fenômeno da psicofonia era ali geral. Os sensitivos desdobrados se mantinham no ambiente, alimentando-se das emanações que lhes eram peculiares. Raimundo, um dos comunicantes, sob as vistas complacentes do diretor da casa, conversava com uma senhora, cuja palavra leviana inspirava piedade. - Raimundo _ dizia -; tenho necessidade do dinheiro que há meses vem sendo acumulado no Instituto, do qual sou credora prejudicada. Que me diz você de semelhante demora? - Espere, minha irmã _ recomendava a entidade -, trabalharemos em seu benefício. E a palestra continuava.
  • 16. - A solução é urgente. Você deve ajudar-me com ação mais expedita. Tente uma volta pelo gabinete do diretor ranzinza e desencrave o processo... Você quer o endereço das pessoas que precisamos influenciar? - Não, não. Conheço-as e sei onde moram... - Vejo, Raimundo, que você anda distraído. Não se interessou por meu caso, com a presteza justa. - Não é bem assim... Tenho feito o que posso.
  • 17. • E enquanto a matrona baixava o tom de voz, cochichando, um cavalheiro maduro dirigia-se a Teotônio, o outro comunicante da noite, clamando, indiscreto: • -Teotônio, até quando me cabe aguardar? • A entidade, que parecia embatucar-se com a pergunta, silenciou, humilde, mas o interlocutor alongou-se, exigente: • - Vai para quatro meses que espero pela decisão favorável referente ao emprego que me foi prometido. Entretanto, até hoje!... Você não conseguiria liquidar o problema? • - Que deseja que eu faça?
  • 18. - Sei que o gerente da firma é do contra. Ajude-me, inclinando-o a simpatizar-se pela boa solução de meu caso. Nisso , outra senhora ocupou a atenção de Raimundo, solicitando: - Meu amigo, conto com o seu valioso concurso. Sou mãe. Não me conformo em ver minha filha aceitar a proposta de um homem desbriado, para casar-se. Nossa posição em casa é das mais alarmantes. Meu marido não suporta o homem que nos persegue, e a menina revoltada tem sido para nós um tormento. Você não poderá afastar esse abutre?
  • 19. Raimundo respondeu, subserviente, enquanto Quintino tomava a palavra, logo em seguida, pedindo uma prece, em conjunto, a fim de que os desencarnados se fortalecessem para corresponder à confiança do grupo, prestando-lhe os serviços solicitados. Entendimentos e conversas continuaram entre comunicantes e clientes da casa, todavia, não mais lhes dei atenção, considerando-lhes o obscuro aspecto.
  • 20. • Em aflitivas circunstâncias, vira obsidiados e entidades endurecidas no mal, através de tremendos conflitos; contudo, em nenhum lugar sentia tanta compaixão como ali, vendo pessoas sadias e lúcidas a interpretarem o intercâmbio com o mundo espiritual como um sistema de criminosa exploração, com alicerces no menor esforço.
  • 21. Aqueles homens e mulheres que se congregavam no recinto, com intenções tão estranhas, teriam coragem de pedir a companheiros encarnados os serviços que reclamavam dos Espíritos? Não estariam ultrajando a oração e a mediunidade para fugir aos problemas que lhes diziam respeito? Não dispunham, acaso, de veneráveis conhecimentos para mobilizar o cérebro, a língua, os olhos, os ouvidos, as mãos e os pés, no aprendizado enobrecedor? Que faziam da fé? Seria justo que um trabalhador relegasse a outros a enxada que lhe cabia suportar e mover na gleba do mundo?
  • 22. Áulus registrou-me as reflexões amargas, porque, generoso, deu-se pressa em reconfortar-me: - Um estudo atual de mediunidade, mesmo rápido quanto o nosso, seria completo se não perquiríssemos a região do psiquismo transviado, onde Espíritos preguiçosos, encarnados de desencarnados, respiram em regime de vampirização recíproca.
  • 23. Aliás, constituem produto natural da ignorância viciosa em todos os templos da Humanidade. Abusam da oração tanto quanto menoscabam as possibilidades e oportunidades de trabalho digno, porquanto espreitam facilidades e vantagens efêmeras para se acomodarem com a indolência, em que se lhes cristalizam os caprichos infantis.
  • 24. - Mas prosseguirão assim, indefinidamente? _ perguntei. - André, sua dúvida está fora de propósito. Você possui bastante experiência para saber que a dor é o grande ministro da Justiça Divina. - Vivemos a nossa grande batalha de evolução. Quem foge ao trabalho sacrificial da frente, encontra a dor pela retaguarda. - O Espírito pode confiar-se à inação, mobilizando delituosamente a vontade, contudo, lá vem um dia a tormenta, compelindo-o a agitar-se e a mover-se para entender os impositivos do progresso com mais segurança. Não adianta fugir da eternidade, porque o tempo, benfeitor do trabalho, é também o verdugo da inércia.
  • 25. Hilário, que refletia, silencioso, junto de nós, inquiriu preocupado: - Porque se entregaram nossos irmãos a semelhantes práticas de menor esforço? Há tantas lições de aprimoramento espiritual, há tantos apelos à dignificação da mediunidade, nas linhas doutrinárias do Espiritismo!... Por que o desequilíbrio? Áulus pensou alguns instantes e redarguiu:
  • 26. - Hilário, é imprescindível recordar que não nos achamos diante da Doutrina do Espiritismo. - Presenciamos fenômenos mediúnicos, manobrados por mentes ociosas, afeiçoadas à exploração inferior por onde passam, dignas, por isso mesmo, de nossa piedade. E não ignoramos que fenômenos mediúnicos são peculiares a todos os santuários e a todas as criaturas.
  • 27. Quanto à preferência de nossos amigos pela convivência com os desencarnados ainda imensamente presos ao campo sensorial da vida física, incapazes ainda de mais ampla visão das realidades do Espírito, isso é compreensível na Terra. É sempre mais fácil ao homem comum trabalhar com subalternos ou iguais, porque, servir ao lado de superiores exige boa-vontade, disciplina, correção de proceder e firme desejo de melhorar-se. Sabemos que a morte não é milagre.
  • 28. Cada qual desperta, depois do túmulo, na posição espiritual que procurou para si... Ora, o homem vulgar sente-se mais à solta junto das entidades que lhe lisonjeiam as paixões, estimulando-lhe os apetites, de vez que todos somos constrangidos a educar-nos, na vizinhança de companheiros evolutos, que já aprenderam a sublimar os próprios impulsos, consagrando-se à lavoura incessante do bem. Diz-se das conchas univalves, que se enrolam num plano vertical e cuja espiral é mais ou menos alongada. (Lat. evolutus)
  • 29. - Mas não será isso um abuso do homem encarnado? Não será crime parasitar os desencarnados de condição inferior? _ indagou Hilário. - Isso não padece dúvidas _ confirmou o instrutor. - E esse delito ficará impune? Áulus fixou leve expressão de bom humor e respondeu: - Não se preocupem demasiado. Quando o erro procede da ignorância bem-intencionada, a Lei prevê recursos indispensáveis ao esclarecimento justo no espaço e no tempo, porquanto a genuína caridade, sob qualquer título, é sempre venerável. Entretanto, se o abuso é deliberado, não faltará corrigenda.
  • 30. Vagueou o olhar sobre o diretor da assembleia e sobre os medianeiros que incorporavam os comunicantes e acrescentou: - Teotônio e Raimundo, tanto quanto alguns outros desencarnados da posição deles, e que aqui se aglomeram, realmente são mais vampirizados que vampirizadores. Fascinados pelas requisições de Quintino e dos médiuns que lhes prestigiam a obra infeliz, seguem-lhes os passos, como aprendizes no encalço dos mentores aos quais se devotam.
  • 31. Na hipótese de não se reajustarem no bem, tão logo se desencarnem o dirigente deste grupo e os instrumentos medianímicos que lhe copiam as atitudes, serão eles surpreendidos pelas entidades que escravizaram, a lhes reclamarem, orientação e socorro, e, mui provavelmente, mais tarde, no grande porvir, quando responsáveis e vítimas estiverem reunidos no instituto da consanguinidade terrestre, na condição de pais e filhos, acertando contas e recompondo atitudes, alcançarão pleno equilíbrio nos débitos em que se emaranharam.
  • 32. Ante a nossa admiração silenciosa, o Assistente concluiu: - Cada serviço nobre recebe o salário que lhe diz respeito e cada aventura menos digna tem o preço que lhe corresponde. Logo após, Áulus concitou-nos a partir. O ambiente não encorajava maior estudo e já havíamos assimilado a lição que ali poderíamos receber.
  • 33. Bons estudos e iluminadas reflexões!