Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Otorrinolaringologia ( perfuração de ouvido , corpo estranho e epistaxe)
1.
2. O tímpano é uma membrana existente na profundidade
do canal do ouvido com qualidades vibratórias
especiais.
A ruptura do tímpano (perfuração) pode ser causada
por uma pressão contra a membrana, exercida por um
instrumento pontiagudo (cotonete, grampo, palito) ou
pela pressão anormal de um jato de água ou de ar para
dentro do canal do ouvido. Uma infecção no ouvido
médio, aguda ou crônica, também pode causar ruptura
da membrana timpânica . qualidades vibratórias
especiais.
3.
4. Dores de ouvidos
Perda súbita – total ou parcial – de audição
Sangramento ou descarga de fluidos através do canal auditivo
O grau de perda de capacidade auditiva depende da extensão
da perfuração e do que a causou. Um traumatismo na zona do
ouvido ou na cabeça pode lesar o ouvido médio, o ouvido
interno ou ambos, e pode causar uma incapacidade auditiva
grave. Se o tímpano tiver sido perfurado pelo som de uma
explosão, a vítima pode esperienciar um zumbido nos seus
ouvidos (tinitus) durante dias, bem como perda de audição. No
caso de esta perfuração do tímpano infectar, a perda de
audição pode agravar-se.
5. Quando o tímpano é perfurado, o ouvido interno e o ouvido
externo ficam sem proteção e consequentemente tem grande
possibilidade de ter uma infecção. É importante manter ouvido
seco e proteger com com algodão embebido numa solução
oleosa ou com tampões especiais para evitar a infecção. Nos
casos de uma simples infecção, podem ser tratadas com gotas
óticas com antibiótico. Normalmente, em perfurações simples , o
tímpano pode ser curado sem tratamento e em algumas semanas
a pessoa já poderá sentir a melhora, mas se for uma perfuração
mais profunda será necessário que a pessoa recorra à um cirurgião
(timpanoplastia).
6. Corpo estranho em otorrinolaringologia é qualquer
material inanimado ou animado que se encontre em
cavidade nasal, seios paranasais, orofaringe, conduto
auditivo externo e que não faça parte dessas estruturas
em condições normais.
Geralmente, são introduzidos voluntariamente pela
população pediátrica ou institucionalizada. Em algumas
particularidades, como os que se localizam em vias
aéreas superiores ou quando se trata de pilhas alcalinas,
constituem-se em verdadeiras emergências.
Os corpos estranhos de meato acústico externo (MAE)
são os mais freqüentes na área otorrinolaringológica e
ocorrem em qualquer idade, embora 55% das
ocorrências sejam em crianças.
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8. Um corpo estranho no canal auditivo externo
geralmente provoca uma sensação estranha
ou desconfortável e a audição desse ouvido
pode ser afetada. Pode existir dor se o objeto
lesar o canal auditivo ou o tímpano ou se
causar uma infecção do canal auditivo
externo (otite externa). Podem existir zumbidos
e, por vezes, tosse seca persistente. Se um
inseto se introduzir no canal auditivo externo, a
pessoa pode ouvir um zumbido ou sentir
comichão e o inseco pode picar ou morder no
interior do canal auditivo externo.
9. O acidentado com objeto estranho no ouvido deve ser
deitado de lado com o ouvido afetado para cima.
Se o objeto for visível, pode-se tentar retirá-lo delicadamente
para não forçá-lo mais para dentro, com as pontas dos
dedos. Se o objeto não sair ou houver risco de penetrar mais,
deve-se procurar socorro especializado.
É comum insetos vivos alojarem-se no ouvido. Nestes casos
uma manobra que tem dado resultado é acender uma
lanterna em ambiente escuro, bem próximo ao ouvido. A
atração da luz trará o inseto para fora.
10. É a perda de sangue pelo nariz ou através deste
para a boca. (epistaxe: epi = oriundo de cima, staxis
= sangramento). Ocorre mais freqüentemente em
crianças, devido ao traumatismo digital (dedo no
nariz) e fragilidade eventual da região.
A porção mais anterior do septo nasal (parede que
divide o nariz em duas narinas) apresenta vasos
sangüíneos frágeis. A maioria das epistaxes ocorre
em crianças ou adultos jovens na porção anterior
do septo, onde estes vasos sangüíneos sofrem lesão
pelos fatores citados acima.
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12. Algumas vezes é necessário realizar um tamponamento
nasal nas mais variadas formas (algodão, gaze, esponjas
ou materiais expansíveis) por um período de 24 a 48 horas.
Quando retirados, geralmente as feridas já estão em fase
de cicatrização.
Pacientes com doenças da coagulação sanguínea ou
uso crônico de medicamentos que afetem a coagulação
(aspirina, anticoagulantes orais ou injetáveis) devem ter
sua dosagem adequada ou suspensos
momentaneamente.
Pacientes em quimioterapia, com leucemia, ou pós-
radioterapia sofrem frequentemente com epistaxes e
devem procurar o especialista.
Sangramentos de maiores proporções, mais prolongados
ou com manutenção do sangramento mesmo com
tampão, podem ser tratados com cirurgia para ligadura
ou eletrocauterização destas artérias sob anestesia geral.
13. A maioria das epistaxes têm resolução espontânea
em , aproximadamente, 10 minutos e não
necessitam atendimento médico. Devemos
comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do
lado afetado por alguns minutos. Se esta
compressão com o dedo não obtiver resultado,
coloque um algodão embebido em água
oxigenada ou em soluções com vasoconstrictores na
narina afetada (após assoar o nariz) e aguarde.
Sente ereto, não deite a cabeça para trás. Isto reduz
a pressão sobre as veias do nariz e evita que o
sangue seja deglutido (Não abaixe a cabeça
também).