A otite média aguda é uma inflamação aguda do ouvido médio, mais comum em crianças pequenas, causada frequentemente por infecções virais das vias aéreas superiores. Os sintomas incluem dor de ouvido, febre e dificuldade de alimentação. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve analgésicos e antibióticos em alguns casos.
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1. Otite média aguda
Definicao:
•A otite média é definida como uma inflamação da orelha média,
independente de etiologia ou patogênese específicas.
•afeta primariamente lactentes e crianças pequenas,
•menos freqüente em crianças maiores e adolescentes e
•relativamente infrequente nos adultos.
•Otite média aguda: infecção aguda no ouvido médio com início rápido dos
sinais e sintomas nasais;
•Otite média recorrente: três episódios de otite média aguda em seis meses
ou quatro episódios em 12 meses;
•Otite média secretora: inflamação da orelha média em que há uma coleção
líquida no seu espaço. Este líquido pode apresentar-se com aspecto seroso,
mucoso ou purulento. A membrana timpânica está intacta.
•Secreção ou efusão em orelha média: é o líquido resultante da otite média
ou de uma otite média secretora
2. • ‘E uma doença de alta prevalência, com
morbilidade elevada e baixa mortalidade.
• Mais frequente em crianças de 6 meses a
6 anos:
• Pico de incidência - 6 a 11 meses de idade;
• Segundo pico – 4 a 5 anos
– Bilateral na maioria até os 2 anos de idade.
– Unilateral após esta idade
• Sexo masculino ++++
3. EPIDEMIOLOGIA
• É mais comum em população urbana do
que rural??
• Há aumento da incidência no inverno e
que no verão quase sempre associado a
IVAS.
– cerca de 60% das crianças escolares com IVAS
evoluem com OMA
4. Fatores de risco
• Baixo nível socioeconômico
– Crianças institucionalizadas (creches).
– IVAS (Viral, Bacteriana ou Fungica)
– Uso de chupeta
– Sexo masculino ++++
– Inverno
5. Factores de risco
• Factores anatômicos • Refluxo Gastro-
(disfunção da tuba Esofágico;
auditiva, fenda • Hipertrofia e infecção
palatina); das adenóides;
• Curta duração do • Posição da
aleitamento materno; alimentação com a
• Deficiência mamadeira (tuba
imunológica; auditiva é menor e
• Alergia/atopia; mais horizontalizada).
6. • Principais Fatores envolvidos na fisiopatologia
das Otites Média:
1)Disfunção da Tuba Auditiva
• As disfunções tubárias mais implicadas sao a
obstrutiva:
• A obstrução da TA pode ser
a) Funcional e/ou
b) Mecânica
7. a) Funcional:
Funcional
– Resulta de colapso persistente da TA como resultado
do aumento da complacência da tuba e/ou
mecanismo de abertura anormal da TA.
– Comum em crianças (suporte cartilaginoso menos
desenvolvido que nos adultos).
Pode resultar em alta pressão (-) culminando
com aspiracao da secreção nasofaríngea para o
ouvido médio e consequente OMA.
8. • A obstrução funcional persistente pode resultar
em otite média com efusão estéril.
• Ocorre devido a:
• Pressão (-),
• Hipóxia ou hipercapnia do ouvido médio,
• provocando transudato dos capilares da
mucosa da OM.
9. b) Mecânica:
• Intrínseca - resultado de geometria anormal ou
fatores murais e intraluminais que
comprometam o lúmen da TA, sendo o mais
comum a inflamação de etiologia infecciosa ou
alérgica.
• Extrínseca - resultado de aumento da pressão
extramural, como compressão peritubária
secundária a tumor ou adenóide por exemplo.
12. Alergia
O papel é controverso.
A resposta alérgica no mínimo predispõe o paciente à
efusão do ouvido médio, já que causa congestão e
obstrução da tuba auditiva.
- muitos pacientes com otite média
apresentam concomitante doença
respiratória alérgica, como asma ou rinite
alérgica;
13. Alterações Nasossinusais
•
A principal condição patológica associada a OM em
qualquer idade é IVAS.
Na infância.Hipertrofia adenoideana, adenoidite e
sinusite podem ser causas mecânicas de bloqueio e
de contaminação da tuba auditiva
Em adultos, um dos factores mecânico mais
importante que interfere no funcionamento da
tuba são os tumores da rinofaringe.
15. Importanteeeeee
Quadro Clínico e Diagnóstico
, essencialmente auto limitada que, mesmo sem
tratamento, tende à cura com a restituição tissular
normal do órgão. Esta cura espontânea pode
ocorrer a partir de qualquer fase de evolução da
doença.
Convém salientar que a introdução de um tratamento
adequado abrevia o curso clínico natural da doença
e minimiza as chances de complicações.