O documento discute a importância da história clínica e do exame físico no diagnóstico diferencial de dores abdominais. A história clínica deve avaliar fatores como a localização, características e evolução da dor, enquanto o exame físico examina sinais vitais, a aparência do abdome e realiza palpações, percussões e auscultas abdominais. Juntos, a história clínica e o exame físico permitem avaliar a gravidade do quadro e orientar exames adicionais necessários
3. Dor abdominal
História Clínica e Exame Físico
Auxilia no diagnóstico diferencial;
Quadro abdominal agudo, subagudo ou crônico
Avaliação da gravidade;
Avaliação da urgência do diagnóstico e início do
tratamento
5. História clínica
Início – súbito ou insidioso?
Localização da dor ?
Caráter ou tipo de dor ?
Intensidade ?
Duração da dor ?
Evolução da dor – constante ou intermitente ?
Irradiação ?
6. História clínica
Fatores de alívio ou agravantes?
Modifica com alguma posição?
Relação com a alimentação?
Alteração do hábito intestinal?
Sintomas urinários associados?
Sintomas ginecológicos associados?
A dor acorda o paciente durante o sono?
7. História clínica
Sintomas associados? Náusea, vômito, febre,
icterícia, colúria, acolia fecal, perda ponderal,
anorexia
Uso de drogas ulcerogênicas? Álcool?
Cirurgia abdominal prévia?
História de trauma abdominal recente?
Outras comorbidades?
9. Exame Físico
Avaliação da gravidade; urgência diagnóstica e
terapêutica
Sinais Vitais
Nível de consciência
Hidratação
Palidez cutâneo mucosa
Icterícia
Cianose
Enchimento capilar
Diurese
Nível de consciência
10. Exame Físico
Avaliação da atitude do paciente
Quadro agudo, sub-agudo ou crônico ?
Avaliação nutricional
Presença de comorbidades?
12. Inspeção
Tipo de abdomen?
Massa pulsátil?
Peristaltismo visível?
Massa abdominal visível?
Distensão abdominal?
Presença de herniações?
Cicatriz cirúrgica prévia?
Sinal de Grey-Turner e Cullen?
14. Palpação profunda
Massa palpável?
Dor à palpação profunda?
Hepatomegalia?
Esplenomegalia?
Palpação do ponto cístico; Sinal de Murphy
Punho-percussão lombar – Sinal de Giordano?
15.
16. Percussão
Distensão gasosa – hipertimpanismo
Ascite – pesquisa da macicez móvel de decúbito
ou sinal do piparote
Presença de pneumoperitônio? Sinal de Joubert
17. Ausculta
Avaliação dos ruídos peristálticos:
– Ausência de peristaltismo – Peritonite
– Aumento do peristaltismo - diarréia; peristalse
de luta na obstrução intestinal
Sopro de aorta abdominal
18. Toque retal
Avaliar sensibilidade
Presença de massas tumorais
Presença de fezes ou não na luva
Fecaloma
Presença de melena, sangue ou pus
Lesões malignas ou inflamatórias do peritônio
20. DOR ABDOMINAL
Para se chegar ao diagnóstico é necessário:
– História clínica bem colhida!
– Exame físico bem realizado!
– Avaliação da gravidade e da urgência do
quadro!
– Raciocínio clínico bem estruturado!
– Solicitação de exames necessários!