Este documento discute a natureza do conhecimento, definindo-o como uma relação entre sujeito e objeto e levantando questões sobre o que constitui cada um. Também apresenta brevemente as principais teorias do conhecimento na filosofia, como empirismo, racionalismo e o criticismo de Kant.
7. O conhecimento é uma relação
que se estabelece entre o sujeito
e o objeto.
Essa afirmação, aparentemente
clara e objetiva, implica inúmeras
perguntas;
8. O que é o objeto: Algo exterior ao sujeito,
ou é parcial ou totalmente sua criação?
Quem é o sujeito: um ser meramente
passivo sobre o qual o mundo externo atua ou
um ser eminentemente ativo que produz
ideias e é capaz de modelar, de maneira
particular e intransferível, os dados que
provêm do exterior?
9. Em que consiste a verdade?
Quais são as fontes de conhecimento e qual
o grau de confiabilidade das mesmas?
10. CONHECIMENTO
Os verbos conhecer e saber são sinónimos e costumam ser utilizados de três
maneiras diferentes. Na frase "a Ana sabe nadar", o termo "sabe" serve para
atribuir à Ana uma determinada competência ou capacidade; por sua vez, na
frase "a Ana conhece o primeiro-ministro" o termo "conhece" significa que a Ana
é capaz de identificar alguém (ou algo), ou também pode significar que ela
tem ou teve algum tipo de contato com essa pessoa (ou coisa); finalmente, na
frase "a Ana sabe que Paris é a capital da França", o que se afirma que a Ana
sabe é algo que tanto pode ser verdadeiro como falso. Neste último caso, o
que vem a seguir a "sabe que" é uma outra frase que exprime uma proposição.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
11. CONHECIMENTO
Este é o sentido proposicional de "conhecer" que é objeto de estudo da
epistemologia. Não existe uma definição satisfatória de "conhecimento", mas há
pelo menos três condições necessárias que, em geral, os filósofos aceitam: não
há conhecimento sem crença; a crença tem de ser verdadeira; além de
verdadeira, a crença tem também de ser justificada. Quer isto dizer que não
podemos conhecer algo em que não acreditamos; que não podemos
conhecer falsidades; e que não há conhecimento se as nossas crenças, apesar
de verdadeiras, não forem justificadas.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
12. EPISTEMOLOGIA
O nome deriva de epistêmê, termo do antigo grego que significa
conhecimento. A esse termo opunha-se o termo doxa, que significa
opinião. Isto porque, como Platão começou por sublinhar, não é possível
conhecer falsidades, sendo contudo possível — e até frequente — ter
opiniões falsas. Assim, um dos problemas que desde logo se coloca é o de
saber como se alcança o conhecimento e se evita a mera opinião.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
13. EPISTEMOLOGIA
A célebre teoria das ideias de Platão continha uma resposta para esse
problema. Para Platão, só através de um processo racional de afastamento
das impressões sensíveis somos conduzidos à contemplação das Ideias
perfeitas, de que os objetos captados pelos nossos sentidos são simples cópias
imperfeitas. É nas Ideias que reside a verdade, pelo que o chamado
"conhecimento sensível" não deve, em rigor, ser considerado conhecimento. A
discussão acerca do papel dos sentidos na formação do conhecimento e na
justificação das nossas crenças acabou por dar lugar a duas grandes doutrinas
epistemológicas rivais: o empirismo e o racionalismo.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
14. EPISTEMOLOGIA
Empiristas como os britânicos Locke, Hume e Berkeley defendem que
todo o conhecimento substancial provém da experiência sensível,
enquanto os racionalistas, como o francês Descartes e o alemão Leibniz,
consideram que o conhecimento, se corretamente entendido, deve exibir
as marcas da universalidade (ver universal) e da necessidade (ver
necessário), características que de modo algum dependem da
experiência. Assim, para os racionalistas nem todo o conhecimento deriva
da experiência sensível.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
15. EPISTEMOLOGIA
Kant, por meio do criticismo, procurou determinar com exatidão como se
constitui o conhecimento, concluindo que este depende tanto da
matéria fornecida pelos sentidos como das formas a priori do pensamento
a que os dados sensíveis têm de se submeter. Kant opõe-se assim tanto ao
empirismo como ao racionalismo tradicional.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
16. GNOSIOLOGIA
O mesmo que teoria do conhecimento, ou também epistemologia. Alguns
filósofos utilizam este termo de origem latina para se referirem ao conjunto
de conceitos e de problemas acerca do conhecimento.
Fonte: http://www.defnarede.com/c.html
17. Que tipo de conhecimento o Calvin apresenta nesta tirinha?
EMPIRISMO