2. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Os desafios tecnológicos vieram potenciar o
trabalho em rede e a cooperação entre bibliotecas e
entre estas e outras instituições.
- Nenhuma biblioteca consegue responder de forma
isolada aos desafios actuais.
- Procurar sinergias em várias instituições
2
3. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Definição de Biblioteca Pública
- O Manifesto da Unesco sobre as Bibliotecas
Públicas defende que estas devem ser uma “força
viva para a educação, cultura e informação” ;
- Missões chave: criar e fortalecer hábitos de leitura
nas crianças; apoiar a educação e auto-formação;
estimular a imaginação e criatividade e desenvolver
a capacidade de utilizar informação e a informática.3
4. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- A BP é um espaço social em que diferentes
recursos de informação são seleccionados,
organizados e disponibilizados com base em critérios
de rentabilidade social, ou seja, em função do valor
que a referida informação tem para os cidadãos;
- A BP é um importante equipamento no âmbito das
infra-estruturas dos serviços municipais.
4
5. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Biblioteca Municipal
Funções Educativa, Formação, Cultural, Lazer
Objectivos Formar para utilização autónoma da
informação. Criar e desenvolver
hábitos de leitura
Utilizadores Toda a comunidade
5
6. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperação
Manifesto da Unesco :
“A rede de bibliotecas públicas deve ser concebida
tendo em consideração (…) as bibliotecas escolares”.
“Deve ser assegurada a cooperação com parceiros
relevantes …”.
6
7. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Definição de Biblioteca Escolar
Directrizes da IFLA/UNESCO: “A biblioteca escolar
proporciona informação e ideias fundamentais para
sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada
na informação e conhecimento. A biblioteca escolar
desenvolve nos estudantes competências para a
aprendizagem ao longo da vida e desenvolve a
imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos
7
responsáveis”.
8. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- BE como centro de recursos multimedia, possibilita
o acesso à leitura, a utilização e produção da
informação em diferentes suportes; assumindo-se
como um instrumento indispensável para a
aprendizagem activa, apoiando alunos e
professores, sem perder de vista o seu papel de
suporte curricular e cultural.
8
9. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Biblioteca Escolar
Funções Apoiar ensino aprendizagem
Objectivos Dotar utilizadores com competências
para utilização autónoma e crítica da
informação. Criar hábitos de leitura.
Utilizadores Comunidade educativa
9
10. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperação
IFLA/Unesco : “Pode ser boa ideia a cooperação
entre bibliotecas escolares e bibliotecas públicas”
(…) Exemplos de áreas de cooperação:
-partilha de formação de pessoal;
-desenvolvimento cooperativo da colecção;
-cooperação na programação;
-coordenação de serviços electrónicos e de redes;
10
11. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- cooperação no desenvolvimento de instrumentos
de aprendizagem e de formação de utilizadores;
- visitas de estudo de alunos à biblioteca pública;
- promoção da leitura e da literacia em conjunto;
- marketing conjunto dos serviços de biblioteca para
crianças e jovens”;
11
12. REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
BP e BE, que semelhanças?
- Prestam serviço público;
- Utilizadores comuns: alunos, docentes, famílias;
- Objectivos comuns: criar leitores capacitados para
a utilização da informação de forma autónoma e
crítica;
- Criar e fomentar hábitos de leitura;
12
13. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
BP e BE, que contributos?
Biblioteca Pública Biblioteca Escolar
Experiência técnica e de gestão Utilizadores (alunos, docentes,
(SABE) famílias)
Complementa recursos informativos da Experiência educativa
BE
Actividades promoção leitura Conhecimento aprofundado dos
Actividades formação utilizador utilizadores; proximidade com famílias
Horário extenso Funciona durante actividades lectivas
13
14. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Cooperar para quê?
- Melhoria da qualidade dos serviços;
- Aumentar grau de satisfação dos utilizadores;
- Optimização de recursos;
- Divisão e redução de tarefas;
- Facilita a gestão ( actualização constante das colecções; a
necessidade crescente recursos em rede; a necessidade de
profissionais habilitados; custos manutenção e instalações,
representam custos elevados que dificilmente as bibliotecas de
forma isolada conseguem assumir ) 14
15. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Rentabilizar investimento público;
- Amplia imagem das bibliotecas;
- Melhora imagem das bibliotecas junto utilizadores;
- Maior capacidade de inovação;
- Intercâmbio de experiências;
- Questão de sobrevivência.
15
16. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Obstáculos
- Falta de hábitos de trabalho em conjunto;
- Consome tempo;
- Está dependente de entendimento e confiança
entre as partes;
- Nunca termina;
- Exige flexibilidade;
- Implica compromisso. 16
17. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Pressupostos da cooperação
- Criando estruturas de cooperação;
- Redes de Bibliotecas;
- Formalizada através de Protocolo de Cooperação
-“medidas comuns para cooperação
-especificação e definição das áreas de cooperação
-clarificação das implicações económicas e do modo de
partilhar custos
-calendarização do período de tempo para a cooperação”
17
18. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
-Mútuo conhecimento (objectivos, públicos,
recursos, projectos, programas…);
- Criar rede de interdependências, implicando
distribuição de responsabilidades;
- Complementarem-se de forma mais inteligente
(com serviços de valor acrescentado…) como
serviços de informação e formação do utilizador.
18
19. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Sistema eficaz de comunicação usando
possibilidades dos novos meios (listas distribuição,
blogs, portais, redes sociais…);
- Mudança de estratégia e de mentalidade do
profissional de informação (capacidade de adaptar-
se a novas situações, trabalho em função de
objectivos comuns…)
- Criar equipas de trabalho. 19
20. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que possibilidades de cooperação?
-Desenhar programas no âmbito das literacias;
-Desenhar programas de promoção da leitura:
destinados às várias tipologias de utilizadores e
níveis de ensino; que congreguem literatura e livros
informativos; que inclua diversos tipos de recursos e
seja multidisciplinar…;
- Concertar horário das bibliotecas;
- Produtos documentais
20
21. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Coordenação de redes e serviços electrónicos
baseados na Web 2.0 (blogs, redes sociais, wiki…);
- Normalização (manuais de procedimentos,
normas…);
- Catalogação partilhada;
- Empréstimo inter-bibliotecário;
- Cartão de Leitor único;
- Serviços de referência em linha;
- Gestão cooperativa das colecções. 21
22. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Gestão cooperativa das colecções
1. Conhecimento aprofundado das colecções dos
parceiros;
2. Avaliação rigorosa das necessidades dos
utilizadores;
3. Planificação racional das aquisições;
4. Especialização;
22
23. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
5. Aquisição centralizada;
6. Negociar licenças de conteúdos digitais;
7. Conservação e eliminação partilhadas;
8. Gerir doações;
9. Lidar com problemas financeiros;
10. Difusão cooperativa (catálogos colectivos…)
11. Marketing cooperativo das colecções
23
24. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Gestão das colecções em ambiente de Rede, o
que mudou?
- Mantém-se alguns princípios;
- Métodos tomada decisão mudaram;
- Orientações para selecção mudaram (valor, uso,
custo efectivo, qualidade do acesso…);
24
25. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Mudança de filosofia: da propriedade dos recursos
armazenados localmente para fornecimento de
acesso a recursos digitais;
- Prioridade ao acesso;
- Acesso/Posse;
- Repensar Política Desenvolvimento da Colecção, à
luz desta nova filosofia e para lidar no dia-a-dia com
novo tipo de recursos;
25
26. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Aumento dos custos operacionais;
- Espaço (físico) já não é problema;
- Licenças (termos e condições);
- Instabilidade dos recursos (avaliação/validação);
- Compatibilidade técnica;
- Requisitos de acesso;
- Segurança;
26
27. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Formação dos utilizadores;
- Novos critérios de avaliação das colecções (avaliar
acesso e qualidade do interface e não apenas
conteúdo);
- Desenvolvimento de competências para
seleccionar e gerir recursos digitais.
27
29. REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
- Estamos, segundo alguns (Conti, 2009) a viver, a
era wikinomics, ou seja a economia de colaboração
em massa, que condicionará certamente a forma
como as bibliotecas cumprem a sua missão e
oferecem os seus serviços.
- É inevitável que as bibliotecas cooperem e se
integrem em redes.
29
30. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
http://www.youtube.com/watch?v=
djWdePywgIg
30
31. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
School Library Services, mediante pagamento,
prestam serviços como: empréstimo ou aquisições
em lotes; planificação actividades; tratamento
técnico; recursos humanos..
- Dansk Bibliotheks Center – aquisição e tratamento
documental, informação bibliográfica, formação…
destinada a bibliotecas públicas e escolares. 31
32. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
Que modelos de cooperação?
- JOINT–USE Cooperação entre duas ou mais
entidades que proporcionam o acesso a serviços e
instalações a vários grupos de utilizadores em
igualdade de situações;
- Há muitas modalidades;
- Não consiste simplesmente em abrir bibliotecas
escolares ao público em geral; 32
33. REDES, COOPERAÇÃO E
PARTILHA
- Nem em considerar a biblioteca pública como uma
biblioteca escolar;
- Baseia-se num projecto de biblioteca única nascida
e planeada com dupla função, procurando que todos
os públicos encontrem nela o que necessitam;
- Na Suécia 50% das bibliotecas (Polos) pertencem a
esta categoria;
33
34. REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
- Nas Canárias há bibliotecas público-escolares
sedeadas em escolas, durante as manhãs servem o
público escolar e em horário extra-escolar servem o
público em geral;
- Um dos maiores projectos europeus a este nível
está em Castilla-La Mancha;
- Maior aproveitamento dos recursos (humanos,
colecções, espaço, equipamentos e instalações); 34
35. REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
-Prestação de serviços comuns (empréstimo,
formação de utilizadores…);
- Planificação de actividades adequadas aos
diferentes públicos;
-www.obintegradas.info
35
36. REDES, COOPERAÇÃO
E PARTILHA
-Concluímos sublinhando a Declaração de
Copenhaga (1999) sobre O Papel das
Bibliotecas na Sociedade Moderna “as redes
devem basear-se no intercâmbio de
conhecimentos, de cultura, na construção de uma
sociedade da informação democrática, aberta e
transparente, ao serviço dos cidadãos para a sua
formação ao longo da vida”
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