SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
O Renascimento
                   Comercial
           “Entre a cidade e o campo o contraste era profundo. Uma cidade medieval não se
     perdia em extensos subúrbios, fábricas e casas de campo. Cercada de muralhas, erguia-
      se como um todo compacto,eriçada de torres sem conta. Por mais altas e ameaçadoras
       que fossem as casas dos nobres ou dos mercadores, a massa imponente das igrejas
                                  sobressaía no conjunto da cidade.
           O contraste entre o silêncio e o ruído, entre a luz e as trevas, do mesmo modo que
     entre o verão e o inverno, acentuava-se mais fortemente do que nos nossos dias. A cida-
      de moderna mal conhece o silêncio ou a escuridão na sua pureza e o efeito de uma luz
                             solitária ou de um grito isolado e distante”
                                             in. Huizinga, Johan. O declínio da Idade Média. Pág.10.



                                                  trigo, linho, peixes,
                                                  sal e muito vinho.



      A
                     partir do século XII o feudalismo    A expansão
                    entrou em declínio cedendo espa
                                                  do comércio e das ati-
                    ço a uma nova sociedade mais di
                                                  vidades urbanas con-
                    nâmica caracterizada pelas transa-
                                                  frontou mercadores e
ções comerciais, trabalho assalariado e o aparecimen-
                                                  nobres feudais. Nas
to da burguesia. Pouco a pouco, modificaram-se os cidades que cresce-
hábitos e costumes engendrando-se um novo padrão  ram próximas aos
de comportamento e uma maneira diferente de ver o feudos era comum a
mundo. O crescimento demográfico do período foi   cobrança de taxas
determinante para o desalinho da Ordem Feudal poisabusivas para a libe-
centenas de migraram das zonas rurais em direção as
                                                  ração da atividade
nascentes cidades. Gradativamente a população urba-
                                                  comercial. Respalda-
na foi aumentando enquanto aumentavam também os   dos por leis locais os
negócios e as transações comerciais.              senhores feudais se
        Como estímulo externo, as Cruzadas possibili-
                                                  tornaram um obstá-
taram um fluxo constante de navios que se desloca-culo ao incremento
vam para o Oriente em busca de mercadorias. O con-do comércio.
tato com o Oriente gerou um grande incentivo ao cres-     Reagindo às arbitrariedades feudais os merca- No norte da Europa
cimento urbano. As frequentes viagens para o mundodores enfrentaram os nobres no Movimento Comunal existiu um grupo de
oriental funcionaram como um impulso de fora para que se espalhou por várias regiões.                   cidades que se
dentro, ativando o crescimento urbano.                                                                  tornou proeminente
        As rotas de comércio                                                                            no século XIII,
                                                                                                        denominado Hansa
que traziam mercadorias do                                                                              Teutônica ou Liga
Oriente, utilizaram Cons-                       A expressão “Renascimento Comercial” tem sido           Hanseática,
tantinopla como entreposto           criticada por muitos historiadores quando alegam que sem-          centrado na
comercial. Dezenas de navi-                                                                             Alemanha mas com
                                     pre houve comércio Idade Média, embora tenha se dado em            ramificações nas
os transportavam produtos            caráter local. A ênfase no renascimento do comércio surgiu         regiões vizinhas.
exóticos que eram consumi-            de um preconceito com a Idade Média, que foi durante mui-         Situado na ilha
dos no Ocidente, por uma eli-           to tempo, injustamente apelidada de Idade das Trevas.           báltica de Gotland
te de nobres e clérigos, ávida                                                                          o porto de Visby,
                                      Concordando com a visão crítica ao termo “Renascimento            com seus
por novidades. Em troca, os              Comercial, vamos aqui usa-lo no seu aspecto formal.            armazens de
europeus exportavam para o                                                                              calcário era um
Oriente tecidos, peles, couro,                                                                          desses entrepostos
                                                                                                        mais importantes.
Cresciam as cidades e cresciam
                                                                                                    as guildas, que eram associações de
                                                                                                   proteção formadas por comerciantes e
                                                                                                       artesãos. O diretório das guildas,
                                                                                                  escolhido por eleição, esforçava-se por
     O Renascimento Comercial




                                                                                                  manter a boa qualidade e os preços dos
                                                                                                      produtos locais. Uma prova do seu
                                                                                                     crescente poder pode ser dada, por
                                                                                                 exemplo, pelo monopólio usufruído pelos
                                                                                                 tintureiros de Derby, na Inglaterra, “onde
                                                                                                ninguém podia tingir panos até a distância
                                                                                                de dez léguas de Derby, senão em Derby”.
                                                                                                     E à medida em que se expandiam os
                                                                                                     negócios proliferavam as guildas de
                                                                                                 artíficies. Paris, por exemplo, contava em
                                                                                                     1292 com 130 profissões regulares”,
                                                                                                    inclusive a medicina. Nessa época as
                                                                                                guildas já tinham assumido várias funções
                                                                                                sociais, e até mesmo se haviam associado
                                                                                                para tomar conta do governo da cidade. In.
                                                                                                 Anne Fremantale. A Idade da Fé. Coleção
                                                                                                               Time-Life. pág 85.



                                                                                               Símbolo das guildas, uma figura real assiste ao
                                                                     trabalho de um canteiro que talha um capitel e de um carpinteiro que usa um
                                                                     trado.



                                       A contenda diminuiu quando foi criada a Carta         ção de repúblicas, a exemplo de Veneza, Gênova e
                                de Franquia, espécie de salvo-conduto de liberação do        Florença. Na França, foram chamadas de comunas e
                                comércio, mediante o pagamento de uma taxa fixa anual.       na região germânica, cidades-livres.
                                  Com o passar do tempo, as Cartas de Franquia foram                 O sul da Europa interligava-se ao norte através
                                                             ampliadas com o objetivo        de rotas terrestres e marítimas. Os navios não se afas-
                                                              de assegurar direitos às ci-   tavam muito do litoral - navegação de cabotagem -
                                                               dades que se emancipa-        com receio de enfrentar o mar aberto, principalmente
                                                                vam da tutela feudal.        no Oceano Atlântico, apelidado de mar Tenebroso. Os
                                                                 Com o novo acerto foi       instrumentos de navegação eram muito precários. Nor-
                                                                 possível a organização      malmente os navegadores orientavam-se pelos astros
                                                                  de milícias e autono-      como faziam seus antepassados desde a Antiguidade.
                                                                   mia para organizar o               Para esses navegadores o gigantesco oceano
                                                                   governo e a adminis-      Atlântico ainda era uma incógnita. Muitos marinhei-
                                                                   tração.                   ros acreditavam que se afastando muito do litoral en-
                                       A alforria tornou as cidades “donas do seu pró-       contrariam terríveis monstros. Portanto, até o fim da
                                prio nariz” e a Carta de Franquia tornou-se o rascunho       Idade Média, o Mediterrâneo continuaria sendo a prin-
                                das futuras constituições. Na Itália onde o comércio         cipal via de comércio.
                                era mais intenso, desenvolveram-se as cidades com fei-



O Tempo da História



Séculos XII - XV                                                                       . FEIRAS
                                                                                       . ECONOMIA MONETÁRIA - TROCAS
Renascimento Comercial                                                                 . PRODUÇÃO ARTESANAL
                                                                                       . MANUFATURAS
                                                                                       . SURGIMENTO DA BURGUESIA
                                                                                       . CÂMBIO DE MOEDAS NOS BANCOS
                                                              CIDADES
No que se refere ao comércio, as
cidades de Veneza e Gênova tiveram o
retorno do investimento realizado duran-
te as Cruzadas e tornaram-se ponto de
parada obrigatória dos mercadores de




                                                                                                                        O Renascimento Comercial
todo o continente. Guardadas as devidas
proporções, Veneza e Gênova tiveram um
potencial equivalente à Nova York e Tó-
quio nos dias atuais. Do outro lado do
continente, no norte da Europa, se desta-
cou a região de Flandres como entreposto
e produtora de tecidos de lã. Nos arredo-
res de Flandres formou-se a Liga
Hanseática ou Hansa Teutônica - agrupa-
mento de 80 cidades produtoras de ma-
nufaturas e detentoras de uma poderosa
esquadra que monopolizou o comércio do mar Bálti-      ao grande volume de transações comerciais surgiram
co e do Norte.                                         os cambistas que trocavam moedas utilizando uma es-
                                                       pécie de balança, que vinculava o peso ao valor. Aos
                                                       poucos a população urbana foi crescendo, no início as
O RENASCIMENTO URBANO                                  cidades mais populosas tinham no máximo 200.000 ha-
                                                       bitantes, como é o caso de Veneza, Londres, Gênova,
       As cidades da Baixa Idade Média eram exem-      Paris, Milão etc.
plo de desorganização e improviso. Apertadas, geral-
mente sujas, sem esgotamento sanitário se amontoa-     CORPORAÇÕES DE OFÍCIO                                    Mapa. As rotas
vam em dezenas de casas de madeira e pedra. Algu-                                                               de comércio na
mas cidades eram sitiadas por muros, o que piorava o                                                            Europa
                                                              Durante a Alta Idade Média a produção artesanal   Ocidental
problema. As pessoas dividiam o espaço com os ani-     se desenvolvia internamente nos feudos, com o objeti-
mais que ficavam soltos nas ruas. Contudo, apesar de   vo de abastecer as necessidades domésticas. No
todos os problemas, a vida na cidade era, no mínimo,   Renascimento Comercial a produção artesanal urbana
mais promissora que a vida nos feudos. Nas cidades     foi suplantando a produção dos feudos, concentrando
pairava um clima de maior liberdade e menor opres-     nas cidades um numeroso “exército” de artesãos. Com
são. A poluição ambiental era compensada pela auto-    o objetivo de estruturar melhor a produção e venda das
nomia e individualidade do cidadão.                    mercadorias surgiram nas cidades as Corporações de
        Nas cidades surgiram as feiras que se torna-   Ofício ou Guildas, englobando artesãos de uma mesma
ram um acontecimento à parte. Variando na frequência   área de produção.
duravam em média um mês, atraindo mercadores da
Europa inteira e de vários lugares do mundo. Devido




              O período que se tornou conhecido como Baixa Idade
      Média caracterizou-se pelo desenvolvimento das cidades, do
          comércio e das atividades manufatureiras. Embora no
        conjunto da Europa ainda predominasse uma economia
       basicamente agrícola, inúmeras regiões já apresentavam
         acentuado desenvolvimento comercial e urbano. Essas
      mudanças repercutiam na esfera política - com o processo de
          fortalecimento do poder real - como nas artes, com o
       florescimento de novos temas nos trabalhos artísticos. In
       História das Civilizações. Volume 2. Abril Cultural. pág 253




                    Praça do Mercado, afresco do período medieval
A estrutura das corporações se baseava numa                  Em muitos locais próximos aos grandes cen-
                              rígida hierarquia: o mestre - normalmente proprietário       tros urbanos ocorreu um afrouxamento dos laços feu-
                              de uma oficina artesanal; o jornaleiro - aspirante ao car-   dais favorecendo o acúmulo do capital burguês.
                              go de mestre e o aprendiz - espécie de iniciante nas                 Como afirmava Marx; ”A ordem econômica
                              artes e ofícios. A propaganda das mercadorias era proi-      capitalista saiu das entranhas da ordem econômica
   O Renascimento Comercial




                              bida e os salários tinham valor estabelecido pelos diri-     feudal. A dissolução de uma produziu os elementos
                              gentes das corporações, com o objetivo de impedir gran-      constitutivos da outra”.
                              des disparidades.
                                      As inúmeras barreiras da sociedade feudal
                              não impediram que os burgueses amontoassem
                              extraordinária riqueza. Não há como compreen-
                              der a Baixa Idade Média sem associá-la ao
                              surgimento e expansão dos negócios da burgue-
                              sia. Normalmente viajavam em grupo e quando
                              chegavam nos castelos eram obrigados a perma-
                              necer na área externa, aonde se realizavam as
                              feiras. O desenvolvimento do comércio desper-
                              tou a cobiça de vários senhores feudais que pro-
                              curavam tirar vantagem das novas relações co-
                              merciais.




                                                               Pensava-se, no passado, que a causa
                                                      primordial da revolução urbana medieval tivesse
         PARA VOCÊ
                                                    sido a revivescência do comércio a longa distância.
         SABER
                                                    Em teoria, mascates itinerantes, que não dispunham
         MAIS.                                        de um lugar seguro na sociedade predominante-
                                                     mente agrária da Europa, aos poucos se juntaram
                                                      em cidades, a fim de prestar uns aos outros uma
                                                    proteção de extrema necessidade e criar mercados
                                                      para a venda de seus produtos. Na realidade, as
coisas foram muito mais complicadas. Conquanto muitas cidades realmente tenham recebido muito
 estímulo do comércio a longa distância - e o crescimento de uma grande cidade como Veneza teria
                                          sido inimaginável sem esse comércio - a origem e a primitiva
                                       vitalidade econômica da maioria das cidades decorreram muito
                                               mais da riqueza das áreas circundantes. Tais áreas
                                        levavam-lhes produtos agrícolas excedentes, matérias-primas
                                       para manufatura e um influxo populacional. Em outras palavras,
                                       o aceleramento da vida econômica em geral foi a principal cau-
                                         sa do crescimento urbano: as cidades existiam em relaciona-
                                            mento simbiótico com o campo, oferecendo mercados e
                                         também artigos fabricados por artesãos, ao passo que viviam
                                        do excedente alimentício rural e cresceram com a migração de
                                       servos ou camponeses desnecessários, que estavam à procura
                                         de uma vida melhor. (Os servos fugidos tinham garantida sua
                                       liberdade caso permanecessem numa cidade um ano e um dia.)
                                          Tão logo as cidades começaram a florescer, muitas se espe-
cializaram em certas atividades. Paris e Bolonha adquiriram riquezas copiosas ao se tornarem sedes
de importantes universidades; Veneza, Gênova, Colônia e Londres fizeram-se centros de comércio a
  longa distância; e Milão, Ghent e Bruges especializaram-se em manufaturas. As mais importantes
indústrias urbanas eram as de tecidos. Os fabricantes de tecidos desenvolveram por vezes técnicas
           de produção e de investimento em grande escala que são ancestrais do moderno
         sistema fabril e do capitalismo industrial. Contudo, cabe salientar que as grandes empresas
   industriais eram, de modo geral, atípicas na vida econômica medieval. In Burns, Edward McNall
                  Burns. História da Civilização Ocidenta. Editora Globo. pág 250/25

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIAL
SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIALSÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIAL
SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIALOdair Tuono
 
Calculadora TI 83 na estatística
Calculadora TI 83 na estatísticaCalculadora TI 83 na estatística
Calculadora TI 83 na estatísticaNidiaCaires
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e culturaFatima Freitas
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismobetepa
 
Comércio e serviços na economia global
Comércio e serviços na economia globalComércio e serviços na economia global
Comércio e serviços na economia globalgustavogeo
 
A economia cafeeira segundo reinado
A economia cafeeira   segundo reinadoA economia cafeeira   segundo reinado
A economia cafeeira segundo reinadoIsaquel Silva
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ana Barreiros
 
Ascensao da europa
Ascensao da europaAscensao da europa
Ascensao da europahome
 
RevoluçAo Industrial
RevoluçAo IndustrialRevoluçAo Industrial
RevoluçAo IndustrialAna Batista
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrialjoana71
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasJoice Belini
 
A intervenção do estado na economia
A intervenção do estado na economiaA intervenção do estado na economia
A intervenção do estado na economiaHelena Fonseca
 
Unificação da Itália e da Alemanha
Unificação da Itália e da AlemanhaUnificação da Itália e da Alemanha
Unificação da Itália e da AlemanhaElton Zanoni
 

Mais procurados (20)

SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIAL
SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIALSÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIAL
SÉCULO XX - 1900 BELLE ÉPOQUE + I GUERRA MUNDIAL
 
Unificação alemã
Unificação alemãUnificação alemã
Unificação alemã
 
Calculadora TI 83 na estatística
Calculadora TI 83 na estatísticaCalculadora TI 83 na estatística
Calculadora TI 83 na estatística
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e cultura
 
Mercantilismo
MercantilismoMercantilismo
Mercantilismo
 
Comércio e serviços na economia global
Comércio e serviços na economia globalComércio e serviços na economia global
Comércio e serviços na economia global
 
A economia cafeeira segundo reinado
A economia cafeeira   segundo reinadoA economia cafeeira   segundo reinado
A economia cafeeira segundo reinado
 
O Primeiro Reinado
O Primeiro Reinado O Primeiro Reinado
O Primeiro Reinado
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
 
Ascensao da europa
Ascensao da europaAscensao da europa
Ascensao da europa
 
RevoluçAo Industrial
RevoluçAo IndustrialRevoluçAo Industrial
RevoluçAo Industrial
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
 
A intervenção do estado na economia
A intervenção do estado na economiaA intervenção do estado na economia
A intervenção do estado na economia
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Unificação da Itália e da Alemanha
Unificação da Itália e da AlemanhaUnificação da Itália e da Alemanha
Unificação da Itália e da Alemanha
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 

Destaque

Destaque (13)

O Feudalismo
O FeudalismoO Feudalismo
O Feudalismo
 
Monarquias Nacionais
Monarquias NacionaisMonarquias Nacionais
Monarquias Nacionais
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Cruzadas, Renascimento Comercial e Urbano
Cruzadas, Renascimento Comercial e UrbanoCruzadas, Renascimento Comercial e Urbano
Cruzadas, Renascimento Comercial e Urbano
 
O renascimento com. e urbano
O renascimento com. e urbanoO renascimento com. e urbano
O renascimento com. e urbano
 
GENÉTICA 01
GENÉTICA 01GENÉTICA 01
GENÉTICA 01
 
Brasil Regência
Brasil RegênciaBrasil Regência
Brasil Regência
 
Renascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade médiaRenascimento comercial idade média
Renascimento comercial idade média
 
Renascimento Comercial
Renascimento ComercialRenascimento Comercial
Renascimento Comercial
 
Renascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbanoRenascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbano
 
Revisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapaRevisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapa
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Lista de embriologia 2
Lista de embriologia 2Lista de embriologia 2
Lista de embriologia 2
 

Semelhante a O Renascimento Comercial: expansão do comércio e surgimento das cidades

Textos Idade Média Cursos Técnicos
Textos Idade Média Cursos TécnicosTextos Idade Média Cursos Técnicos
Textos Idade Média Cursos TécnicosJackeline Póvoas
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2Carla Teixeira
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2Carla Teixeira
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeJoão Lima
 
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital
2. capítulo 2   mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital2. capítulo 2   mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capitaldayvidprofessor
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Carla Teixeira
 
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio  módulo II-10 º ANOPaís urbano concelhio  módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio módulo II-10 º ANOCarina Vale
 
Apresentação 1 do Módulo 1
Apresentação 1 do Módulo 1Apresentação 1 do Módulo 1
Apresentação 1 do Módulo 1pravda78
 
Feudalismo- Baixa Idade Média
Feudalismo- Baixa Idade MédiaFeudalismo- Baixa Idade Média
Feudalismo- Baixa Idade MédiaValeria Kosicki
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVCarlos Vieira
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivcattonia
 
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nós
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nósCutileiros uma arte medieval que chegou até nós
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nósMaria Paredes
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historiasarahsouzaaa
 
Importância das feiras 7ºano
Importância das feiras 7ºanoImportância das feiras 7ºano
Importância das feiras 7ºanoBeatrizMarques25
 

Semelhante a O Renascimento Comercial: expansão do comércio e surgimento das cidades (20)

Surto urbano 2
Surto urbano 2Surto urbano 2
Surto urbano 2
 
Textos Idade Média Cursos Técnicos
Textos Idade Média Cursos TécnicosTextos Idade Média Cursos Técnicos
Textos Idade Média Cursos Técnicos
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2
 
O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2O desevolvimento cmoercial parte 2
O desevolvimento cmoercial parte 2
 
idade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedadeidade média - Crescimento ubano e sociedade
idade média - Crescimento ubano e sociedade
 
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital
2. capítulo 2   mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital2. capítulo 2   mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital
2. capítulo 2 mercado, riqueza e as técnicas e acumulação de capital
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3Desenvolvimento comercial parte 3
Desenvolvimento comercial parte 3
 
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio  módulo II-10 º ANOPaís urbano concelhio  módulo II-10 º ANO
País urbano concelhio módulo II-10 º ANO
 
Apresentação 1 do Módulo 1
Apresentação 1 do Módulo 1Apresentação 1 do Módulo 1
Apresentação 1 do Módulo 1
 
Feudalismo- Baixa Idade Média
Feudalismo- Baixa Idade MédiaFeudalismo- Baixa Idade Média
Feudalismo- Baixa Idade Média
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades... A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental - O renascimento das cidades...
 
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIVPortugal no contexto europeu do Século XII a XIV
Portugal no contexto europeu do Século XII a XIV
 
O quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xivO quadro económico e demográfico xii xiv
O quadro económico e demográfico xii xiv
 
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nós
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nósCutileiros uma arte medieval que chegou até nós
Cutileiros uma arte medieval que chegou até nós
 
Trabalho de historia
Trabalho de historiaTrabalho de historia
Trabalho de historia
 
A Crise do Feudalismo
A Crise do FeudalismoA Crise do Feudalismo
A Crise do Feudalismo
 
Importância das feiras 7ºano
Importância das feiras 7ºanoImportância das feiras 7ºano
Importância das feiras 7ºano
 
Concelhos 1
Concelhos 1Concelhos 1
Concelhos 1
 
A baixa idade média
A baixa idade médiaA baixa idade média
A baixa idade média
 

Mais de Aulas de História (20)

Primeiro Reinado e Regência
Primeiro Reinado e RegênciaPrimeiro Reinado e Regência
Primeiro Reinado e Regência
 
A Era do Imperialismo
A Era do ImperialismoA Era do Imperialismo
A Era do Imperialismo
 
Europa Napoleônica
Europa NapoleônicaEuropa Napoleônica
Europa Napoleônica
 
Independência do Brasil
Independência do BrasilIndependência do Brasil
Independência do Brasil
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Independência dos Estados Unidos
Independência dos Estados UnidosIndependência dos Estados Unidos
Independência dos Estados Unidos
 
Conjuração baiana
Conjuração baianaConjuração baiana
Conjuração baiana
 
Conjuração mineira
Conjuração mineiraConjuração mineira
Conjuração mineira
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
República Velha
República VelhaRepública Velha
República Velha
 
O Estado Moderno
O Estado ModernoO Estado Moderno
O Estado Moderno
 
Monarquias Nacionais
Monarquias NacionaisMonarquias Nacionais
Monarquias Nacionais
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Regência
RegênciaRegência
Regência
 
Primeiro Reinado
Primeiro ReinadoPrimeiro Reinado
Primeiro Reinado
 
Revolução Cubana
Revolução CubanaRevolução Cubana
Revolução Cubana
 
Independência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da BahiaIndependência do Brasil e da Bahia
Independência do Brasil e da Bahia
 
Conjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e BaianaConjuração Mineira e Baiana
Conjuração Mineira e Baiana
 
Mineração - Século XVIII
Mineração - Século XVIIIMineração - Século XVIII
Mineração - Século XVIII
 
Bloqueio de Berlim e Guerra da Coreia
Bloqueio de Berlim e Guerra da CoreiaBloqueio de Berlim e Guerra da Coreia
Bloqueio de Berlim e Guerra da Coreia
 

Último

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

O Renascimento Comercial: expansão do comércio e surgimento das cidades

  • 1. O Renascimento Comercial “Entre a cidade e o campo o contraste era profundo. Uma cidade medieval não se perdia em extensos subúrbios, fábricas e casas de campo. Cercada de muralhas, erguia- se como um todo compacto,eriçada de torres sem conta. Por mais altas e ameaçadoras que fossem as casas dos nobres ou dos mercadores, a massa imponente das igrejas sobressaía no conjunto da cidade. O contraste entre o silêncio e o ruído, entre a luz e as trevas, do mesmo modo que entre o verão e o inverno, acentuava-se mais fortemente do que nos nossos dias. A cida- de moderna mal conhece o silêncio ou a escuridão na sua pureza e o efeito de uma luz solitária ou de um grito isolado e distante” in. Huizinga, Johan. O declínio da Idade Média. Pág.10. trigo, linho, peixes, sal e muito vinho. A partir do século XII o feudalismo A expansão entrou em declínio cedendo espa do comércio e das ati- ço a uma nova sociedade mais di vidades urbanas con- nâmica caracterizada pelas transa- frontou mercadores e ções comerciais, trabalho assalariado e o aparecimen- nobres feudais. Nas to da burguesia. Pouco a pouco, modificaram-se os cidades que cresce- hábitos e costumes engendrando-se um novo padrão ram próximas aos de comportamento e uma maneira diferente de ver o feudos era comum a mundo. O crescimento demográfico do período foi cobrança de taxas determinante para o desalinho da Ordem Feudal poisabusivas para a libe- centenas de migraram das zonas rurais em direção as ração da atividade nascentes cidades. Gradativamente a população urba- comercial. Respalda- na foi aumentando enquanto aumentavam também os dos por leis locais os negócios e as transações comerciais. senhores feudais se Como estímulo externo, as Cruzadas possibili- tornaram um obstá- taram um fluxo constante de navios que se desloca-culo ao incremento vam para o Oriente em busca de mercadorias. O con-do comércio. tato com o Oriente gerou um grande incentivo ao cres- Reagindo às arbitrariedades feudais os merca- No norte da Europa cimento urbano. As frequentes viagens para o mundodores enfrentaram os nobres no Movimento Comunal existiu um grupo de oriental funcionaram como um impulso de fora para que se espalhou por várias regiões. cidades que se dentro, ativando o crescimento urbano. tornou proeminente As rotas de comércio no século XIII, denominado Hansa que traziam mercadorias do Teutônica ou Liga Oriente, utilizaram Cons- A expressão “Renascimento Comercial” tem sido Hanseática, tantinopla como entreposto criticada por muitos historiadores quando alegam que sem- centrado na comercial. Dezenas de navi- Alemanha mas com pre houve comércio Idade Média, embora tenha se dado em ramificações nas os transportavam produtos caráter local. A ênfase no renascimento do comércio surgiu regiões vizinhas. exóticos que eram consumi- de um preconceito com a Idade Média, que foi durante mui- Situado na ilha dos no Ocidente, por uma eli- to tempo, injustamente apelidada de Idade das Trevas. báltica de Gotland te de nobres e clérigos, ávida o porto de Visby, Concordando com a visão crítica ao termo “Renascimento com seus por novidades. Em troca, os Comercial, vamos aqui usa-lo no seu aspecto formal. armazens de europeus exportavam para o calcário era um Oriente tecidos, peles, couro, desses entrepostos mais importantes.
  • 2. Cresciam as cidades e cresciam as guildas, que eram associações de proteção formadas por comerciantes e artesãos. O diretório das guildas, escolhido por eleição, esforçava-se por O Renascimento Comercial manter a boa qualidade e os preços dos produtos locais. Uma prova do seu crescente poder pode ser dada, por exemplo, pelo monopólio usufruído pelos tintureiros de Derby, na Inglaterra, “onde ninguém podia tingir panos até a distância de dez léguas de Derby, senão em Derby”. E à medida em que se expandiam os negócios proliferavam as guildas de artíficies. Paris, por exemplo, contava em 1292 com 130 profissões regulares”, inclusive a medicina. Nessa época as guildas já tinham assumido várias funções sociais, e até mesmo se haviam associado para tomar conta do governo da cidade. In. Anne Fremantale. A Idade da Fé. Coleção Time-Life. pág 85. Símbolo das guildas, uma figura real assiste ao trabalho de um canteiro que talha um capitel e de um carpinteiro que usa um trado. A contenda diminuiu quando foi criada a Carta ção de repúblicas, a exemplo de Veneza, Gênova e de Franquia, espécie de salvo-conduto de liberação do Florença. Na França, foram chamadas de comunas e comércio, mediante o pagamento de uma taxa fixa anual. na região germânica, cidades-livres. Com o passar do tempo, as Cartas de Franquia foram O sul da Europa interligava-se ao norte através ampliadas com o objetivo de rotas terrestres e marítimas. Os navios não se afas- de assegurar direitos às ci- tavam muito do litoral - navegação de cabotagem - dades que se emancipa- com receio de enfrentar o mar aberto, principalmente vam da tutela feudal. no Oceano Atlântico, apelidado de mar Tenebroso. Os Com o novo acerto foi instrumentos de navegação eram muito precários. Nor- possível a organização malmente os navegadores orientavam-se pelos astros de milícias e autono- como faziam seus antepassados desde a Antiguidade. mia para organizar o Para esses navegadores o gigantesco oceano governo e a adminis- Atlântico ainda era uma incógnita. Muitos marinhei- tração. ros acreditavam que se afastando muito do litoral en- A alforria tornou as cidades “donas do seu pró- contrariam terríveis monstros. Portanto, até o fim da prio nariz” e a Carta de Franquia tornou-se o rascunho Idade Média, o Mediterrâneo continuaria sendo a prin- das futuras constituições. Na Itália onde o comércio cipal via de comércio. era mais intenso, desenvolveram-se as cidades com fei- O Tempo da História Séculos XII - XV . FEIRAS . ECONOMIA MONETÁRIA - TROCAS Renascimento Comercial . PRODUÇÃO ARTESANAL . MANUFATURAS . SURGIMENTO DA BURGUESIA . CÂMBIO DE MOEDAS NOS BANCOS CIDADES
  • 3. No que se refere ao comércio, as cidades de Veneza e Gênova tiveram o retorno do investimento realizado duran- te as Cruzadas e tornaram-se ponto de parada obrigatória dos mercadores de O Renascimento Comercial todo o continente. Guardadas as devidas proporções, Veneza e Gênova tiveram um potencial equivalente à Nova York e Tó- quio nos dias atuais. Do outro lado do continente, no norte da Europa, se desta- cou a região de Flandres como entreposto e produtora de tecidos de lã. Nos arredo- res de Flandres formou-se a Liga Hanseática ou Hansa Teutônica - agrupa- mento de 80 cidades produtoras de ma- nufaturas e detentoras de uma poderosa esquadra que monopolizou o comércio do mar Bálti- ao grande volume de transações comerciais surgiram co e do Norte. os cambistas que trocavam moedas utilizando uma es- pécie de balança, que vinculava o peso ao valor. Aos poucos a população urbana foi crescendo, no início as O RENASCIMENTO URBANO cidades mais populosas tinham no máximo 200.000 ha- bitantes, como é o caso de Veneza, Londres, Gênova, As cidades da Baixa Idade Média eram exem- Paris, Milão etc. plo de desorganização e improviso. Apertadas, geral- mente sujas, sem esgotamento sanitário se amontoa- CORPORAÇÕES DE OFÍCIO Mapa. As rotas vam em dezenas de casas de madeira e pedra. Algu- de comércio na mas cidades eram sitiadas por muros, o que piorava o Europa Durante a Alta Idade Média a produção artesanal Ocidental problema. As pessoas dividiam o espaço com os ani- se desenvolvia internamente nos feudos, com o objeti- mais que ficavam soltos nas ruas. Contudo, apesar de vo de abastecer as necessidades domésticas. No todos os problemas, a vida na cidade era, no mínimo, Renascimento Comercial a produção artesanal urbana mais promissora que a vida nos feudos. Nas cidades foi suplantando a produção dos feudos, concentrando pairava um clima de maior liberdade e menor opres- nas cidades um numeroso “exército” de artesãos. Com são. A poluição ambiental era compensada pela auto- o objetivo de estruturar melhor a produção e venda das nomia e individualidade do cidadão. mercadorias surgiram nas cidades as Corporações de Nas cidades surgiram as feiras que se torna- Ofício ou Guildas, englobando artesãos de uma mesma ram um acontecimento à parte. Variando na frequência área de produção. duravam em média um mês, atraindo mercadores da Europa inteira e de vários lugares do mundo. Devido O período que se tornou conhecido como Baixa Idade Média caracterizou-se pelo desenvolvimento das cidades, do comércio e das atividades manufatureiras. Embora no conjunto da Europa ainda predominasse uma economia basicamente agrícola, inúmeras regiões já apresentavam acentuado desenvolvimento comercial e urbano. Essas mudanças repercutiam na esfera política - com o processo de fortalecimento do poder real - como nas artes, com o florescimento de novos temas nos trabalhos artísticos. In História das Civilizações. Volume 2. Abril Cultural. pág 253 Praça do Mercado, afresco do período medieval
  • 4. A estrutura das corporações se baseava numa Em muitos locais próximos aos grandes cen- rígida hierarquia: o mestre - normalmente proprietário tros urbanos ocorreu um afrouxamento dos laços feu- de uma oficina artesanal; o jornaleiro - aspirante ao car- dais favorecendo o acúmulo do capital burguês. go de mestre e o aprendiz - espécie de iniciante nas Como afirmava Marx; ”A ordem econômica artes e ofícios. A propaganda das mercadorias era proi- capitalista saiu das entranhas da ordem econômica O Renascimento Comercial bida e os salários tinham valor estabelecido pelos diri- feudal. A dissolução de uma produziu os elementos gentes das corporações, com o objetivo de impedir gran- constitutivos da outra”. des disparidades. As inúmeras barreiras da sociedade feudal não impediram que os burgueses amontoassem extraordinária riqueza. Não há como compreen- der a Baixa Idade Média sem associá-la ao surgimento e expansão dos negócios da burgue- sia. Normalmente viajavam em grupo e quando chegavam nos castelos eram obrigados a perma- necer na área externa, aonde se realizavam as feiras. O desenvolvimento do comércio desper- tou a cobiça de vários senhores feudais que pro- curavam tirar vantagem das novas relações co- merciais. Pensava-se, no passado, que a causa primordial da revolução urbana medieval tivesse PARA VOCÊ sido a revivescência do comércio a longa distância. SABER Em teoria, mascates itinerantes, que não dispunham MAIS. de um lugar seguro na sociedade predominante- mente agrária da Europa, aos poucos se juntaram em cidades, a fim de prestar uns aos outros uma proteção de extrema necessidade e criar mercados para a venda de seus produtos. Na realidade, as coisas foram muito mais complicadas. Conquanto muitas cidades realmente tenham recebido muito estímulo do comércio a longa distância - e o crescimento de uma grande cidade como Veneza teria sido inimaginável sem esse comércio - a origem e a primitiva vitalidade econômica da maioria das cidades decorreram muito mais da riqueza das áreas circundantes. Tais áreas levavam-lhes produtos agrícolas excedentes, matérias-primas para manufatura e um influxo populacional. Em outras palavras, o aceleramento da vida econômica em geral foi a principal cau- sa do crescimento urbano: as cidades existiam em relaciona- mento simbiótico com o campo, oferecendo mercados e também artigos fabricados por artesãos, ao passo que viviam do excedente alimentício rural e cresceram com a migração de servos ou camponeses desnecessários, que estavam à procura de uma vida melhor. (Os servos fugidos tinham garantida sua liberdade caso permanecessem numa cidade um ano e um dia.) Tão logo as cidades começaram a florescer, muitas se espe- cializaram em certas atividades. Paris e Bolonha adquiriram riquezas copiosas ao se tornarem sedes de importantes universidades; Veneza, Gênova, Colônia e Londres fizeram-se centros de comércio a longa distância; e Milão, Ghent e Bruges especializaram-se em manufaturas. As mais importantes indústrias urbanas eram as de tecidos. Os fabricantes de tecidos desenvolveram por vezes técnicas de produção e de investimento em grande escala que são ancestrais do moderno sistema fabril e do capitalismo industrial. Contudo, cabe salientar que as grandes empresas industriais eram, de modo geral, atípicas na vida econômica medieval. In Burns, Edward McNall Burns. História da Civilização Ocidenta. Editora Globo. pág 250/25