O documento discute as dificuldades do Império Português em defender seus vastos territórios dispersos na América, África e Oriente, devido à distância entre eles. Também menciona os ataques de países europeus contrários à política portuguesa de mare clausum e as altas despesas para manter as colônias.
8. PRINCIPAL CULTURA DO BRASIL NOS SÉCULOS XVII E XVIII – Cana – de – açúcar. PRINCIPAIS CENTROS DA SUA PRODUÇÃO – Baía; Pernambuco; Rio de Janeiro (mais tarde).
9. 2. De África. 3. Como podemos concluir através da análise do gráfico a produção de açúcar no Brasil, entre 1570 e 1640, teve um crescimento contínuo, ou seja, cresceu sempre de década para década. 4. Até à segunda metade do século XVI, a principal fonte de riqueza do Império Português era o Oriente, devido ao comércio das especiarias. Contudo, a crise que afectou o Império Português do Oriente, neste período, motivou a descida dos lucros. Por essa razão, os Portugueses voltaram as suas atenções para os territórios atlânticos, apostando, essencialmente, na produção de açúcar, no Brasil, onde trabalhavam escravos findos de África.
10. 1 – Batalha de Alcácer Quibir; 2 – Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar; 3 – Criação da Companhia Holandesa das Índias Orientais; 4 – Restauração da Independência; 5 – Acto de Navegação; 6 – Criação do Banco de Londres.
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13. 4. A fundação da Companhia Inglesa das Índias Orientais, que disputava os mercados das especiarias com os portugueses e os holandeses; a colonização do “Novo Mundo” – muitos ingleses, fugindo da perseguição política em Inglaterra, fixaram-se na América do Norte, dando origem à criação de 13 colónias na região; a promulgação do Acto de Navegação
15. 1. O grande desenvolvimento da sua agricultura e da sua pecuária; a sua grande ligação ao mar, resultante da pesca, do comércio marítimo e da muito desenvolvida indústria de construção naval (os barcos holandeses transportavam mercadorias de todo o Mundo) e o facto de aí se ter desenvolvido uma burguesia empreendedora e criativa, que apostava no desenvolvimento dos negócios.
16. 2. No século XVI, o comércio ultramarino era muito intenso, permitindo a vários países, nomeadamente à Holanda, a acumulação de capitais. Os lucros obtidos eram depois reinvestidos nos negócios (no comércio, na indústria ou mesmo na agricultura), gerando novos capitais que seriam de novo investidos. Chamamos a este sistema Capitalismo Comercial . Contudo, para o desenvolvimento do capitalismo comercial, era necessário criar novos instrumentos financeiros, adaptados a estes grandes negócios. Foi neste contexto que foram criados os primeiros Bancos (locais onde se recebiam depósitos, faziam-se pagamentos, trocava-se moeda estrangeira – câmbio – e faziam-se empréstimos) e as Bolsas de Valores (locais onde se compravam e vendiam acções).
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19. Os documentos estão, de facto, directamente relacionados. Quando Filipe II foi aclamado rei de Portugal, nas Cortes de Tomar, fez um conjunto de promessas, entre elas respeitar a autonomia de Portugal, bem como os costumes portugueses. Filipe II de Espanha cumpriu a maioria dessas promessas; o mesmo não aconteceu com os seus sucessores. No documento 3, podemos analisar algumas das principais razões do crescente descontentamento dos Portugueses: Pôs-nos mal Castela com todas as nações , ou seja, os territórios portugueses eram sucessivamente atacados pelos inimigos de Espanha; novos e intoleráveis tributos , ou seja, o aumento cada vez maior dos impostos. Estes e outros motivos desencadearam revoltas um pouco por todo o país, sendo o Motim de Évora, doc. 4, em 1637, o que teve maior impacto e importância. Estas revoltas foram suprimidas pelas tropas espanholas. Porém, em 1640, a restauração da independência foi conseguida.