SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Aluno: Daniel Staciarini Corrêa
Orientador: Dr. Aldi Fernandes de Souza França
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DEVETERINÁRIA E ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
SEMINÁRIOS APLICADOS
• INTRODUÇÃO
• REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
– Fertilizantes
– Fertilizantes de liberação lenta/controlada
– Os fertilizantes e o meio-ambiente
– Produtividade
– Pastagens
• CONSIDERAÇÕES FINAIS
• REFERÊNCIAS
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
2
Pastagens
• 158.753.866 ha em 2.277.211 propriedades
(IBGE, 2006)
– Em apenas 10% é feita adubação das pastagens
(IBGE, 2006)
– A falta de cuidados com a fertilidade do solo é o
principal obstáculo à sustentabilidade da pecuária
bovina (MARTHA JR & VILELA, 2007)
– Degradação
• 80% das pastagens do Brasil (MACEDO et al., 2000 e
DIAS-FILHO, 2011)
INTRODUÇÃO
Baixos índices zootécnicos:
Baixa taxa de lotação
Baixo desfrute
Alto intervalo entre partos
Alto intervalo entre gerações
BAIXA PRODUTIVIDADE PECUÁRIA
3
Os Fertilizantes
• Produtos que supram a demanda das plantas por
minerais que elas não conseguem obter do solo
(MALAVOLTA et al., 2002).
– Macronutrientes:
• Nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca)
e enxofre (S);
– Micronutrientes:
• Boro (B), cloro (Cl), cobalto (Co), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês
(Mn), molibdênio (Mo), níquel (Ni), selênio (Se), zinco (Zn) e, para
algumas plantas, o sódio (Na).
• (ANDA, 2012) - 28.326.255 t consumidas em 2011,
– 9.860.779 t produzidas no Brasil,
– 19.851.069 t importadas.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4
Nitrogênio
• Consumo mundial em 2010 = 312.350.000 t
(IFA, 2012)
• É um componente central das proteínas,
ácidos nucléicos, dos hormônios e da clorofila
(DIAS-FILHO, 2011);
• Afeta o alongamento foliar, a taxa de
perfilhamento e favorece a formação de
gemas axilares (SILVA et al., 2008).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5
Figura 1 - Altura e produção de matéria seca das forrageiras
Mombaça, Mulato e Tanzânia em função da adubação de
cobertura com nitrogênio.
** = significativo a 1% de probabilidade.
Fonte: Adaptado de CASTAGNARA et al. (2010).
Figura 2 – Número de folhas por perfilho e acúmulo de
matéria seca das forrageiras Mombaça, Mulato e Tanzânia
em função da adubação de cobertura com nitrogênio.
** = significativo a 1% de probabilidade.
Fonte: Adaptado de CASTAGNARA et al. (2010).
A resposta das plantas ao
Nitrogênio tende a ser
linear
6
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fósforo
• Essencial na fotossíntese e respiração;
• Faz parte do DNA;
• Promove o desenvolvimento radicular;
(MALAVOLTA et al., 2002)
• É o elemento que mais limita a produção agropecuária
nos solos de clima tropical, especialmente nos solos
sob Cerrado;
• Tendência a ligar-se ao Al, Fe e Ca do solo, ou ser
adsorvido às partículas de argila ou aos óxidos de Fe e
Al, ficando menos disponível para ser absorvido pelas
plantas;
(RESENDE & FURTINI NETO, 2007)
• Consumo mundial em 2010 = 84.809.000 t (IFA, 2012)
7
Figura 3 - Produção de massa seca das folhas
(g.vaso-1) do capim-tanzânia, em função das
doses de P.
Adaptado de RODRIGUES & ROSA (2004).
Figura 4 - Produção de massa seca dos colmos
(g.vaso-1) do capim-tanzânia, em função das
doses de P.
Adaptado de RODRIGUES & ROSA (2004).
Folhas
Colmos
OBS: 1 mg.dm-3 = 0,5 kg.ha-1
8
Potássio
• É necessário para a formação dos açúcares nas
folhas e para seu transporte para os demais
órgãos;
• Contribui para a resistência ao frio e a pragas;
(MALAVOLTA et al., 2002)
• Consumo mundial em 2010 = 31.732.000 t
(IFA, 2012)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
9
Figura 5 - Produção de matéria seca do capim
xaraés em função das doses de N e K, média de
três cortes. Adaptado de COSTA et al. (2008).
10
Figura 7 - Raízes do capim-tanzânia
desenvolvidas com aplicação de potássio
[(0,4 mmol/L) (acima) ou (11,6 mmol/L)
(abaixo). Adaptado de MONTEIRO &
CONSOLMAGNO NETO (2008).
Figura 6 - Superfície radicular do capim
tanzânia em função da dose de potássio.
Adaptado de MONTEIRO & CONSOLMAGNO
NETO (2008).
OBS: 1 mmol/L = 1 mg.dm-3
11
Adubação
• Perda de nutrientes:
– Volatilização,
– Lixiviação,
– Percolação,
– Indisponibilização do nutriente
Solo e planta são dois sistemas antagônicos que
competem pelos mesmos nutrientes do solo, e
essa competição é a principal razão pela qual
apenas uma proporção dos nutrientes é capturado
e utilizado pelas plantas (TRENKEL, 1997).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
12
Fertilizantes de liberação
lenta/controlada
• Produto que contém um ou mais nutrientes
vegetais que:
– a) atrasa a disponibilidade de absorção e uso dos
nutrientes pela planta;
– b) ficam disponíveis para a planta por um tempo
significantemente maior do que o fertilizante
referência.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
TRENKEL (1997)
13
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fertilizantes de liberação
lenta/controlada: Encapsulamento
Encapsulamento do tipo MATRIZ:
O princípio ativo (nutriente) é disperso em uma matriz composta de material inerte e
insolúvel e difunde-se por essa matriz através de seus poros (LIANG et al., 2007).
Figura 8 - Imagem do composto
peletizado. Adaptado de PEREIRA
et al. (2012)
Figura 9 - Microscopia eletrônica de varredura
da matriz de argila (montmorilonita) + uréia
(1:4) aumentada 20.000 x. Adaptado de
PEREIRA et al. (2012)
14
N
P
K
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fertilizantes de liberação
lenta/controlada: Encapsulamento
Revestimento com MATERIAL INERTE:
O produto comercial é revestido por um material inerte e sua liberação se dá pela difusão
do fertilizante pelo revestimento (LIANG et al., 2007).
Figura 10 - Imagem fertilizante de liberação lenta
(nitrogênio + boro) revestido por argila
(atapulgita). Adaptado de XIE et al. (2011).
P
P
N
N
K
K
15
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fertilizantes de liberação
lenta/controlada: Encapsulamento
Revestimento com PRODUTOS BIODEGRADÁVEIS:
A liberação do nutriente depende da taxa de degradação do revestimento, que por sua
vez é dependente de seu peso ou complexidade molecular, do pH do solo, da
temperatura, de micro-organismos do solo e da umidade (LIANG et al., 2007).
Figura 11 - Microscopia eletrônica de varredura da
superfície de grânulos de uréia revestidos com
produto à base de lignina (Bioplast®). Adaptado de
MULDER et al. (2011).
16
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fertilizantes de liberação
lenta/controlada: Encapsulamento
Figura 12 - Comportamento de liberação do
potássio, fósforo e nitrogênio encapsulados
no solo. Adaptado de LIANG et al. (2007).
K
P
N
Figura 13 - Comportamento de
liberação do potássio, fósforo e
nitrogênio encapsulados no solo.
Adaptado de NI et al. (2010).
N
K
P
Ácido poliacrílico co-acrilamida + caulim
Duplo revestimento com alginato de sódio
Produtos diferentes para
necessidades diferentes
17
• São usados para retardar a nitrificação do
amônio (NH4
+);
• Deprimem a atividade das bactérias do gênero
Nitrossomas no solo.
• Essas bactérias transformam o NH4
+ em nitrito
(NO2
-) (tóxico), que posteriormente será
transformado em nitrato (NO3
-) pelas
bactérias Nitrobacter e Nitrosolobus
(TRENKEL, 1997).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Inibidores de nitrificação
18
• A urease é uma enzima produzida por bactérias e fungos do
solo, que é capaz de hidrolisar a uréia aplicada na superfície
do solo (BARTH, 2009).
• A partir da hidrólise é formado o carbonato de amônio
[(NH4
+)2CO3], que é instável e se desdobra em amônia (NH3),
CO2 e H2O. Essa amônia formada pode volatilizar,
diminuindo o aproveitamento do N aplicado (BARTH, 2009).
• O atraso na hidrólise reduz a concentração de NH3 na
superfície do solo, diminuindo o risco de volatilização e
permite o deslocamento da uréia para horizontes mais
profundos do solo (CONTIN, 2007).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Inibidores de urease
19
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Resíduos químico-biológicos
• É o aproveitamento de resíduos industriais
como fertilizantes de liberação lenta;
• Uma forma de dar destinação nobre a
resíduos potencialmente perigosos;
• Podem ser utilizados vários produtos:
– Restos de carcaças de animais (SHARROCK et al.,
2009)
– Resíduo de curtume (NOGUEIRA et al., 2010)
20
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Resíduos químico-biológicos
Figura 14 - Microscopia eletrônica de varredura do
resíduo da produção do couro “wet blue” após
extração do crômio e enriquecimento com P e K,
número de panículas (A) e matéria seca (B) dos
grãos de arroz submetido a diversos tratamentos.
Adaptado de NOGUEIRA et al. (2010).
Númerodepanículas
Matériasecagrãos
(%)
A B
21
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• Eutrofização das águas superficiais e
subterrâneas:
– Lixiviação e percolação de P e N;
• Produção de gases de efeito estufa:
– Volatilização do óxido nitroso (N2O)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
22
N
N
P
P
N P
N
N N
P
P
LIXIVIAÇÃO
PERCOLAÇÃO
23
NH
H
H
H
O
N
N
N
OO
O
O O
N
N
N
O
O
O
O
H
H
O
O
O
HO
N N
NITRIFICAÇÃO
DENITRIFICAÇÃO
24
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• Os processos de nitrificação e denitrificação são mais
intensos em regiões tropicais, pois a atividade dos
micro-organismos nitrificantes e denitrificantes é
dependente da temperatura.
• Outros fatores que determinam a emissão de N2O
são a textura do solo, a disponibilidade de
amônio, nitrato e oxigênio no solo, a umidade, o tipo
de fertilizante utilizado, a quantidade e taxa de
mineralização da matéria orgânica e o pH do solo
(solos de pH neutro ou alcalino favorecem o
desenvolvimento de micro-organismos)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
RAVELO et al. (2007); SNYDER et al. (2009).
25
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• O nitrogênio que volatiliza das aplicações de
fertilizantes se deposita em outros locais, entra
no sistema planta-solo sofre transformações que
resultam em emissões de N2O;
• Uma parte do NO3
- escorre para os sistemas
aquáticos e pode ser denitrificado, se tornando
uma fonte de óxido nitroso.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DEL GROSSO et al. (2009)
26
Os fertilizantes e o meio-ambiente
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 15 - Emissão de N2O por tipo de fertilizante no
cultivo do trigo.
FC = fertilizante comercial;
FL = fertilizante de liberação lenta;
FO = fertilizante orgânico.
Adaptado de RAVELO et al., (2007).
EmissãodeN2O(kg.ha-1)
27
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• YAN et al. (2008) estimam que a perda de
nitrogênio chega a 45% do total aplicado;
• CIVARDI et al. (2011) relatam perdas de:
– 78% para o nitrogênio aplicado na forma de uréia;
– 37% para uréia + nitrato de amônio;
– 27% para uréia + sulfato de amônio;
– 15% para o sulfato ou nitrato de amônio.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
28
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• Os fertilizantes químicos possuem fontes de fósforo
altamente solúveis em água, o que faz com que nas
primeiras chuvas após a adubação grande parte
desse fósforo seja lixiviado.
• A quantidade de P lixiviado depende da quantidade
de P no fertilizante, do tipo de vegetação e da
intensidade da chuva.
• A quantidade de fósforo perdida na primeira chuva
após a aplicação do fertilizante pode variar de 0,1 a
125,0 mg P.L-1 de água.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
HART et al. (2004) 29
Os fertilizantes e o meio-ambiente
• Solo e plantas são fontes significantes de P, porém, o
maior efeito é provocado pelos fertilizantes
inorgânicos recém-aplicados e não incorporados ao
solo;
• O fósforo é tido como um recurso natural não
renovável, (seu ciclo é medido em milênios) o
esgotamento desse recurso pode colocar em risco a
produção de alimentos para toda a população
mundial.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
VADAS et al. (2008); DAWSON & HILTON (2011)
30
• Amplo estudo foi conduzido por GRANT et al.
(2012) e os resultados obtidos mostraram que o
uso da uréia de liberação lenta, na maioria dos
casos, retardou o desenvolvimento inicial das
culturas, promovendo menor produção de
matéria seca, porém, nas regiões mais úmidas, o
uso da uréia de liberação controlada ou da
mistura 50% uréia + 50% uréia de liberação
controlada promoveu aumento na produção de
grãos do trigo e da canola.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PRODUÇÃO DE TRIGO E CANOLA
31
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Produção de Grãos (t.ha-1)
Contraste
UR x ULC UR x MIST
Trigo
UR 2,59
0,0737 0,0125
ULC 2,79
MIST 2,88
Canola
UR 3,21
ns 0,0298
ULC 3,22
MIST 4,14
Tabela 1 - Produção de grãos (t.ha-1) do trigo e canola em função do tipo de
fertilizante, uréia (UR), uréia de liberação controlada (ULC) ou mistura de 50%
de cada (MIST).
Fonte: Adaptado de GRANT et al. (2012).
PRODUÇÃO DE TRIGO E CANOLA
32
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PRODUÇÃO DE TOMATE
Figura 16 - Efeitos interativos de fertilizante foliar à base cobre e uréia de liberação
controlada sobre o rendimento total de tomate. Barras de erro padrão indicam erro
padrão da média e letras diferentes indicam diferença significativa para p ≤ 0,05.
CK= água destilada; NF= controle para o fertilizante sólido; CRU= uréia de
liberação controlada; KCD= fertilizante comercial (Cu); CFF= fertilizante foliar à
base de cobre.
Adaptado de ZHU et al. (2012).
ProduçãoTotal(g.planta-1)
33
Data de amostragem
Efic. de
uso do
N (%)
Eficiência
agronômica do N
(kg.kg-1)
Tratamento 31 36 41 46 51 56 61
CCF 12,68 14,79 29,92 42,7 53,04 54,98 59,14 59,14 24,24
UCRF 54,66 21,34 31,38 40,12 56,78 61,26 70,54 70,54 32,56
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PRODUÇÃO DE ARROZ
Tabela 2 - Eficiência de utilização do nitrogênio pelas plantas de arroz durante o estágio de
crescimento
CCF = fertilizante comum (uréia); UCRF = fertilizante de liberação controlada
Fonte: Adaptado de DONG & WANG (2007).
34
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PASTAGENS
• São raras as pesquisas avaliando o uso de
fertilizantes de liberação lenta e/ou controlada
em pastagens, mais raros ainda são trabalhos
avaliando estes produtos por períodos longos.
• Diferente das culturas anuais, que, por possuírem
ciclo curto, necessitam dos nutrientes
prontamente disponíveis, as pastagens precisam
dos nutrientes durante todo ano, pois passam por
seus ciclos produtivos e reprodutivos várias vezes
durante seu período de utilização.
35
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PASTAGENS
Figura 17 – Recuperação
do N aplicado nos
componentes da
pastagem de capim-
tanzânia adubada com
40, 80 e 120 kg ha-1 de
N-ureia.
Os coeficientes das
equações apresentadas são
significativos (p < 0,05).
As barras verticais indicam o
erro-padrão da média.
Fonte: MARTHA JÚNIOR et
al. (2009).
36
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PASTAGENS
Figura 16 - Eficiência média de utilização do N em
pastagens de Mombaça, Mulato e Tanzânia, em função da
adubação de cobertura com nitrogênio.
Adaptado de CASTAGNARA et al. (2011).
Máxima eficiência
37
• Fertilizantes de liberação lenta/controlada
contribuem para a agricultura e para o meio-
ambiente:
– Reduzindo o desperdício de nutrientes, a
contaminação dos solos e das águas e a emissão de
gases de efeito estufa.
• Devem ser usados em conjunto com os
fertilizantes tradicionais:
– Enquanto os fertilizantes solúveis fornecem o aporte
inicial de nutrientes, os de liberação lenta garantem
esse aporte nos períodos de desenvolvimento e
reprodução das plantas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
38
• A frequência com que são encontrados novos
produtos, novas maneiras de se proteger os
nutrientes, novos materiais para
encapsulamento mostra que a pesquisa
avança a passos largos e que ainda existe
muita coisa nova a ser descoberta.
• Os estudos desses produtos em pastagens é
escasso, o estudo deles na produção animal
mais escasso ainda.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
39
• Se o Brasil quiser manter sua posição como um
dos líderes mundiais em produção e exportação
de proteína de origem animal, deve começar a
olhar para o campo dos fertilizantes de liberação
lenta, pois à medida que a concorrência aumenta
e os custos de produção se elevam, a necessidade
de uma produção economicamente viável
(altamente tecnificada e sem desperdícios) e
ambientalmente sustentável se torna cada vez
mais premente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
40
• ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos). Principais indicadores do
setor de fertilizantes, 2012. [online]. Disponível em:
http://www.anda.org.br/estatistica//principais_indicadores_2012.pdf. Acesso em:
10 ago. 2012.
• BARTH, G. Inibidores de urease e de nitrificação na eficiência de uso de adubos
nitrogenados. 2009. 79 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Programa de Pós-
Graduação em Agronomia, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,
Universidade de São Paulo, Piracicaba.
• CASTAGNARA, D. D.; ZOZ, T.; KRUTZMANN, A.; UHLEIN, A.; MESQUITA, E. E.; NERES,
N. A.; OLIVEIRA, P. S. R. Produção de forragem, características estruturais e
eficiência de utilização do nitrogênio em forrageiras tropicais sob adubação
nitrogenada. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32, n. 4, p. 1637-1648, 2011.
• CIVARDI, E. A.; SILVEIRA NETO, A. N.; RAGAGNIN, V. A.; GODOY, E. R.; BROD, E.
Uréia de liberação lenta aplicada superficialmente e uréia comum incorporada ao
solo no rendimento do milho. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 1,
p. 52-59, 2011.
• CONTIN, T. L. M. Uréia tratada com inibidor da urease nbtp na adubação de cana-
de-açúcar colhida sem despalha a fogo. 2007. 72 f. Dissertação (Mestrado em
Agricultura Tropical e Subtropical) – Programa de Pós-Graduação em Agricultura
Tropical e Subtropical, Instituto Agronômico, Campinas.
• COSTA, K. A. P.; ARAÚJO, J. L.; FAQUIN, V.; OLIVEIRA, I. P.; FIGUEIREDO, F. C.;
GOMES, K. W. Extração de macronutrientes pela fitomassa do capim-xaraés
“xaraés” em função de doses de nitrogênio e potássio. Ciência Rural, Santa Maria,
v. 38, n. 4, p. 1162-1166, 2008.
REFERÊNCIAS
41
• DAWSON, C. J.; HILTON, J. Fertiliser availability in a resource-limited world:
Production and recycling of nitrogen and phosphorus. Food Policy,
Guildford, v. 36, suplemento 1, p. S 14-S 22, 2011.
• DEL GROSSO, S. J.; OJIMA, D. S.; PARTON, W. J.; STEHFEST, E.;
HEISTEMANN, M.; DeANGELO, B.; ROSE, S. Global scale DAYCENT model
analysis of greenhouse gas emissions and mitigation strategies for cropped
soils. Global and Planetary Change, Amsterdam, v. 67, n.1-2, p. 44-50,
2009.
• DIAS-FILHO, M. B. Degradação de Pastagens: processos, causas e
estratégias de recuperação. Belém, Editora do Autor, 4 ed, 2011, 215 p.
• DONG, Y.; WANG, Z. Release characteristics of different n forms in an
uncoated slow/controlled release compound fertilizer. Agricultural
Sciences in China, v. 3, n. 6, p. 330-337, 2007.
• GRANT, C. A.; WU, R.; SELLES, F.; HARKER, K. N.; CLAYTON, G. W.; BITTMAN,
S.; ZEBARTH, B. J.; LUPWAYI, N. Z. Crop yield and nitrogen concentration
with controlled release urea and split applications of nitrogen as
compared to non-coated urea applied at seeding. Field Crops Research,
Amsterdam, v. 127, n. 27, p. 170-180, 2012.
• HART, M. R.; QUIN, B. F.; NGUYEN, M. L. Phosphorus runoff from
agricultural land and direct fertilizer effects: A Review. Journal of
Environmental Quality, Madison, v. 33, n. 6, p. 1954-1972, 2004.
REFERÊNCIAS
42
• IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Agropecuário
2006: Brasil, grandes regiões e unidades da Federação. Rio de
Janeiro, IBGE, 2006, 775 p.
• ______. Produção Pecuária Municipal 2010. Rio de Janeiro, IBGE, v.
38, 2010, 61 p.
• IFA (International Fertilizer Industry Association). Production and trade
statistics covering nitrogen, phosphate, potash and sulphur products:
production, exports, imports from 1999 to 2010 (calendar year) [online].
Disponível em:
http://www.fertilizer.org/ifa/HomePage/STATISTICS/Production-and-trade.
Acesso em: 27 jul. 2012.
• LIANG, R.; LIU, M.; WU, L. Controlled release NPK compound fertilizer with
the function of water retention. Reactive & Functional
Polymers, Amsterdam, v. 67, n. 9, p. 769-779, 2007.
• MACEDO, M. C. M.; KICHEL, A. N.; ZIMMER, A. H. Degradação e
alternativas de recuperação e renovação de pastagens.
EMBRAPA/CNPGC, Comunicado Técnico, n. 62, Campo Grande, 2000, 4 p.
• MALAVOLTA, E.; PIMENTEL-GOMES, F.; ALCARDE, J. C. Adubos &
Adubações. São Paulo, Nobel, Edição revista e atualizada, 2002, 200 p.
REFERÊNCIAS
43
• MARTHA JÚNIOR, G. B.; VILELA, L. Uso de fertilizantes em pastagens. In:
MARTHA JÚNIOR, G. B.; VILELA, L.; SOUSA, D. M. G. Cerrado: uso eficiente
de corretivos e fertilizantes em pastagens. Planaltina – DF, Ed. Embrapa
Cerrados, 2007, p. 43-68.
• MARTHA JÚNIOR, G. B.; CORSI, M.; TRIVELIN, P. C. O.; VILELA, L.
Recuperação de 15N-uréia no sistema solo-planta de pastagem de capim-
tanzânia. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 33, n.1, 2009.
• MONTEIRO, F. A.; CONSOLMAGNO NETO, D. Sistema radicular do capim-
tanzânia adubado com potássio e magnésio. Rvista Brasileira de
Zootecnia, Viçosa, v. 37, n. 5, p. 810-818, 2008.
• MULDER, W. J.; GOSSELINK, R. J. A.; VINGERHOEDS, M. H.; HARMSEN, P. F.
H.; EASTHAM. D. Lignin based controlled release coatings. Industrial Crops
and Products, v. 34, n. 1, p. 915-920, 2011.
• NI, B.; LIU, M.; LÜ, S.; XIE, L.; WANG, Y. Environmentally friendly slow-
release nitrogen fertilizer. Journal of Agricultural and Food Chemistry,
Easton, v. 59, n. 18, p. 10.169-10.175, 2011.
• NOGUEIRA, F. G. E.; PRADO, N. T.; OLIVEIRA, L. C. A.; BASTOS, A. R. R.;
LOPES, J. H.; CARVALHO, J. G. Incorporation of mineral phosphorus and
potassium on leather waste (collagen): A new NcollagenPK-fertilizer with
slow liberation. Journal of Hazardous Materials, Amsterdam, v. 176, n. 1-
3, p. 374-380, 2010.
REFERÊNCIAS
44
• PEREIRA, E. I.; MINUSSI, F. B.; CRUZ, C. C. T.; BERNARDI, A. C. C.; RIBEIRO, C.
Urea−Montmorillonite-Extruded Nanocomposites: A Novel Slow-Release Material.
Journal of Agricultural and Food Chemistry, Easton, v. 60, n. 21, p. 5.267-5.272,
2012.
• RAVELO, S. G. M.; REYES, F. G.; CABRIALES, J. J. P.; MORENO, J. P.; CHÁVEZ, L. T.;
HUERTA, H. V. Desnitrificación de um fertilizante de lenta liberación y urea+fosfato
monoamónico aplicados a trigo irrigado com agua residual o de pozo. Revista
Internacional de Contaminación Ambiental, México-DF, v. 23, n.1, p. 25-33, 2007.
• RESENDE, A. V.; FURTINI NETO, A. E.; Aspectos relacionados ao manejo da
adubação fosfatada em solos do cerrado. EMBRAPA/CNPC, Documentos, n. 195,
Planaltina, 2007, 30 p.
• RODRIGUES, J. F.; ROSA, B. Participação da massa seca de folhas e hastes do capim-
tanzânia quando adubado com doses crescentes de fósforo em um latossolo
vermelho distrófico. Ciência Animal Brasileira, Goiânia, v. 5, n. 4, p. 187-194, 2004.
• SHARROCK, P.; FIALLO, M.; NZIHOU, A.; CHKIR, M. Hazardous animal waste
carcasses transformation into slow release fertilizers. Journal of Hazardous
Materials, Amsterdam, v. 167, n. 1-3, p. 119-123, 2009.
• SILVA, S. C.; NASCIMENTO JÚNIOR, D.; EUCLIDES, V. B. P. Pastagens: conceitos
básicos, produção e manejo. Viçosa: Suprema, 2008. 115p.
REFERÊNCIAS
45
• SNYDER, C. S.; BRUULSEMA, T. W.; JENSEN, T. L.; FIXEN, P. E. Review of
greenhouse gas emissions from crop production systems and fertilizer
management effects. Agriculture, Ecosystems and Environment,
Amsterdam, v. 133, n. 3-4, p. 247-266, 2009.
• TRENKEL, M. E. Improving Fertilizer use Efficiency: controlled-release and
stabilized fertilizers in agriculture. Paris, I.F.A., 1997, 156 p.
• VADAS, P. A.; OWENS, L. B.; SHARPLEY, A. N. An empirical model for
dissolved phosphorus in runoff from surface-applied fertilizers.
Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam, v. 127, n. 1-2, p.
59-65, 2008.
• XIE, L.; LIU, M.; NI, B.; ZHANG, X.; WANG, Y. Slow-release nitrogen and
boron fertilizer from a functional superabsorbent formulation based on
wheat straw and attapulgite. Chemical Engineering Journal, Lausanne, v.
167, n. 1, p. 342-348, 2011.
• YAN, X.; JIN, J.; HE, P.; LIANG, M. Recent advances on the technologies to
increase fertilizer use efficiency. Agricultural Sciences in China, v. 7, n. 4,
p. 469-479, 2008.
• ZHU, Q.; ZHANG, M.; MA, Q. Copper-based foliar fertilizer and controlled
release urea improved soil chemical properties, plant growth and yield of
tomato. Scientia Horticulturae, Amsterdam, v. 143, p. 109-114, 2012.
REFERÊNCIAS
46

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕES
IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕESIRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕES
IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕESLEANDRO DE MATOS
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoGeagra UFG
 
Coleta e amostragem de solo.
Coleta e amostragem de solo.Coleta e amostragem de solo.
Coleta e amostragem de solo.Leandro Araujo
 
Aula 1 introdução ao curso
Aula 1   introdução ao cursoAula 1   introdução ao curso
Aula 1 introdução ao cursoRenata E Rilner
 
Acidez do solo e calagem
Acidez do solo e calagemAcidez do solo e calagem
Acidez do solo e calagemJunior Carvalho
 
Aula 1 nutrição mineral
Aula 1 nutrição mineralAula 1 nutrição mineral
Aula 1 nutrição mineralPbsmal
 
Adubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaAdubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaLeandro Araujo
 
Princípios da produção orgânica graexpoes
Princípios da produção orgânica   graexpoesPrincípios da produção orgânica   graexpoes
Princípios da produção orgânica graexpoesMoysés Galvão Veiga
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOGeagra UFG
 
Fertilizantes: Formulação e legislação
Fertilizantes: Formulação e legislaçãoFertilizantes: Formulação e legislação
Fertilizantes: Formulação e legislaçãoJoão Neto
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Geagra UFG
 
Aula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralAula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralBruno Rodrigues
 
Nutrição mineral das plantas na agricultura
Nutrição mineral das plantas na agriculturaNutrição mineral das plantas na agricultura
Nutrição mineral das plantas na agriculturaRogerio de Souza Souza
 

Mais procurados (20)

IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕES
IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕESIRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕES
IRRIGAÇÃO: MÉTODOS, SISTEMAS E APLICAÇÕES
 
Preparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e AplicaçãoPreparação do Solo e Aplicação
Preparação do Solo e Aplicação
 
Coleta e amostragem de solo.
Coleta e amostragem de solo.Coleta e amostragem de solo.
Coleta e amostragem de solo.
 
Dimensionamento de silos
Dimensionamento de silosDimensionamento de silos
Dimensionamento de silos
 
Aula 1 introdução ao curso
Aula 1   introdução ao cursoAula 1   introdução ao curso
Aula 1 introdução ao curso
 
Manejo de Irrigação
Manejo de IrrigaçãoManejo de Irrigação
Manejo de Irrigação
 
Acidez do solo e calagem
Acidez do solo e calagemAcidez do solo e calagem
Acidez do solo e calagem
 
Aula 1 nutrição mineral
Aula 1 nutrição mineralAula 1 nutrição mineral
Aula 1 nutrição mineral
 
Adubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaAdubação nitrogenada
Adubação nitrogenada
 
Princípios da produção orgânica graexpoes
Princípios da produção orgânica   graexpoesPrincípios da produção orgânica   graexpoes
Princípios da produção orgânica graexpoes
 
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIOMANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
MANEJO DO SOLOS EM SISTEMAS DE PLANTIO
 
Fertilizantes: Formulação e legislação
Fertilizantes: Formulação e legislaçãoFertilizantes: Formulação e legislação
Fertilizantes: Formulação e legislação
 
Irrigação
IrrigaçãoIrrigação
Irrigação
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo
 
Solo
SoloSolo
Solo
 
Calagem
CalagemCalagem
Calagem
 
Aula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineralAula de nutrição mineral
Aula de nutrição mineral
 
Aula 9 fertilidade dos solos
Aula 9   fertilidade dos solosAula 9   fertilidade dos solos
Aula 9 fertilidade dos solos
 
Aula 03 ecologia do solo
Aula 03   ecologia do soloAula 03   ecologia do solo
Aula 03 ecologia do solo
 
Nutrição mineral das plantas na agricultura
Nutrição mineral das plantas na agriculturaNutrição mineral das plantas na agricultura
Nutrição mineral das plantas na agricultura
 

Destaque

Estudo da liberação controlada da Uréia usando Poliuretana
Estudo da liberação controlada da Uréia usando PoliuretanaEstudo da liberação controlada da Uréia usando Poliuretana
Estudo da liberação controlada da Uréia usando PoliuretanaNetNexusBrasil
 
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...Revista Cafeicultura
 
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do Café
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do CaféPalestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do Café
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do CaféRevista Cafeicultura
 
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.Guia de interpretação de análise de solo e foliar.
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.Sher Hamid
 
Ciclo do Nitrôgenio
Ciclo do NitrôgenioCiclo do Nitrôgenio
Ciclo do NitrôgenioGisele Gordon
 
Fertilizantes meio ambiente
Fertilizantes meio ambienteFertilizantes meio ambiente
Fertilizantes meio ambienteElton Mendes
 
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROS
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSUSO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROS
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSLeandro Araujo
 
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREA
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREAFertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREA
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREAalterbiosa
 
Os fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosOs fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosGian Nunes
 
Presentacion foliar fjv
Presentacion foliar fjvPresentacion foliar fjv
Presentacion foliar fjvyahelito
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioecsette
 
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...Revista Cafeicultura
 
Fertilizantes nitrogenados
Fertilizantes nitrogenadosFertilizantes nitrogenados
Fertilizantes nitrogenadosApuntes FCA
 
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organica
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organicaAcidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organica
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organicaSylvester Perez B
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerLuminary Labs
 

Destaque (20)

Estudo da liberação controlada da Uréia usando Poliuretana
Estudo da liberação controlada da Uréia usando PoliuretanaEstudo da liberação controlada da Uréia usando Poliuretana
Estudo da liberação controlada da Uréia usando Poliuretana
 
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...
Uso sustentável de fertilizantes na cafeicultura palestra valter casarin feni...
 
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do Café
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do CaféPalestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do Café
Palestra fenicafé 2013 - Uso Racional dos Fertilizantes no Cultivo do Café
 
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.Guia de interpretação de análise de solo e foliar.
Guia de interpretação de análise de solo e foliar.
 
Ciclo do Nitrôgenio
Ciclo do NitrôgenioCiclo do Nitrôgenio
Ciclo do Nitrôgenio
 
Fertilizantes meio ambiente
Fertilizantes meio ambienteFertilizantes meio ambiente
Fertilizantes meio ambiente
 
Fazendo o proprio adubo
Fazendo o proprio aduboFazendo o proprio adubo
Fazendo o proprio adubo
 
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROS
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROSUSO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROS
USO DE FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA NA FORMAÇÃO DE POMARES DE CITROS
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
 
Resumo simpósio café esalq
Resumo simpósio café esalqResumo simpósio café esalq
Resumo simpósio café esalq
 
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREA
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREAFertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREA
Fertilizantes Foliares Trigo y Cebada - INTA y CREA
 
Os fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenadosOs fertilizantes nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenados
 
Fertilizantes heringer
Fertilizantes heringerFertilizantes heringer
Fertilizantes heringer
 
Presentacion foliar fjv
Presentacion foliar fjvPresentacion foliar fjv
Presentacion foliar fjv
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
 
Nutrição e adubação cana-de-açúcar
Nutrição e adubação cana-de-açúcarNutrição e adubação cana-de-açúcar
Nutrição e adubação cana-de-açúcar
 
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale   palestra fencafé  - 05 de  m...
Café uso eficaz dos fertilizantes helio casale palestra fencafé - 05 de m...
 
Fertilizantes nitrogenados
Fertilizantes nitrogenadosFertilizantes nitrogenados
Fertilizantes nitrogenados
 
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organica
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organicaAcidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organica
Acidos humicos y fulvicos en la fertilizacion organica
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI Explainer
 

Semelhante a Fertilizantes de liberação lenta em pastagens: revisão bibliográfica

Seminário stab 2013 agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...
Seminário stab 2013   agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...Seminário stab 2013   agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...
Seminário stab 2013 agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...STAB Setentrional
 
Rotacao de culturas
Rotacao de culturasRotacao de culturas
Rotacao de culturasmvezzone
 
Adubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaAdubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaGustavo Avila
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013Fattore
 
soil nutrition many elements that soil need to grow up
soil nutrition many elements that soil need to grow upsoil nutrition many elements that soil need to grow up
soil nutrition many elements that soil need to grow uppaulokatsumitrabalho
 
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...Agricultura Sao Paulo
 
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara Rosada
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara RosadaDiagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara Rosada
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara RosadaAgricultura Sao Paulo
 
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...Instituto Besc
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasFernando Brasil
 
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eUreia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eEderson Antonio
 
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaImportância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaAgricultura Sao Paulo
 
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.doc
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.docCONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.doc
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.docEzequias Guimaraes
 

Semelhante a Fertilizantes de liberação lenta em pastagens: revisão bibliográfica (20)

Adubação eucalip
Adubação eucalipAdubação eucalip
Adubação eucalip
 
Seminário stab 2013 agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...
Seminário stab 2013   agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...Seminário stab 2013   agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...
Seminário stab 2013 agrícola - 07. influência do corte de cana crua na adub...
 
Adubaçao foliar
Adubaçao foliarAdubaçao foliar
Adubaçao foliar
 
2°aula meio ambiente
2°aula   meio ambiente2°aula   meio ambiente
2°aula meio ambiente
 
A21v37n2
A21v37n2A21v37n2
A21v37n2
 
Fertilidade do solo potássio
Fertilidade do solo   potássioFertilidade do solo   potássio
Fertilidade do solo potássio
 
Nitrogénio no solo
Nitrogénio no soloNitrogénio no solo
Nitrogénio no solo
 
Rotacao de culturas
Rotacao de culturasRotacao de culturas
Rotacao de culturas
 
Adubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada SojaAdubação Nitrogenada Soja
Adubação Nitrogenada Soja
 
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-20137ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
7ª apresentação do 5º horti serra gaúcha 22 5-2013
 
soil nutrition many elements that soil need to grow up
soil nutrition many elements that soil need to grow upsoil nutrition many elements that soil need to grow up
soil nutrition many elements that soil need to grow up
 
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...
Fertilização do morangueiro - Polo Regional Leste Paulista - Sede Monte Alegr...
 
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara Rosada
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara RosadaDiagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara Rosada
Diagnóstico Nutricional E Adubação Da Videira Niagara Rosada
 
1 3 ii
1 3 ii1 3 ii
1 3 ii
 
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...
Tópicos sobre a Aplicação de Lodos de ETEs em Plantações Florestais, por Fábi...
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
 
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente eUreia de liberação lenta aplicada superficialmente e
Ureia de liberação lenta aplicada superficialmente e
 
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da canaImportância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
Importância da adubação fosfatada em solos tropicais para a cultura da cana
 
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.doc
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.docCONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.doc
CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS POR NITRATO DA AGRICULTURA.doc
 
Fertilização do morangueiro
Fertilização do morangueiroFertilização do morangueiro
Fertilização do morangueiro
 

Último

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 

Último (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 

Fertilizantes de liberação lenta em pastagens: revisão bibliográfica

  • 1. Aluno: Daniel Staciarini Corrêa Orientador: Dr. Aldi Fernandes de Souza França UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DEVETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL SEMINÁRIOS APLICADOS
  • 2. • INTRODUÇÃO • REVISÃO BIBLIOGRÁFICA – Fertilizantes – Fertilizantes de liberação lenta/controlada – Os fertilizantes e o meio-ambiente – Produtividade – Pastagens • CONSIDERAÇÕES FINAIS • REFERÊNCIAS ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 2
  • 3. Pastagens • 158.753.866 ha em 2.277.211 propriedades (IBGE, 2006) – Em apenas 10% é feita adubação das pastagens (IBGE, 2006) – A falta de cuidados com a fertilidade do solo é o principal obstáculo à sustentabilidade da pecuária bovina (MARTHA JR & VILELA, 2007) – Degradação • 80% das pastagens do Brasil (MACEDO et al., 2000 e DIAS-FILHO, 2011) INTRODUÇÃO Baixos índices zootécnicos: Baixa taxa de lotação Baixo desfrute Alto intervalo entre partos Alto intervalo entre gerações BAIXA PRODUTIVIDADE PECUÁRIA 3
  • 4. Os Fertilizantes • Produtos que supram a demanda das plantas por minerais que elas não conseguem obter do solo (MALAVOLTA et al., 2002). – Macronutrientes: • Nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca) e enxofre (S); – Micronutrientes: • Boro (B), cloro (Cl), cobalto (Co), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), níquel (Ni), selênio (Se), zinco (Zn) e, para algumas plantas, o sódio (Na). • (ANDA, 2012) - 28.326.255 t consumidas em 2011, – 9.860.779 t produzidas no Brasil, – 19.851.069 t importadas. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4
  • 5. Nitrogênio • Consumo mundial em 2010 = 312.350.000 t (IFA, 2012) • É um componente central das proteínas, ácidos nucléicos, dos hormônios e da clorofila (DIAS-FILHO, 2011); • Afeta o alongamento foliar, a taxa de perfilhamento e favorece a formação de gemas axilares (SILVA et al., 2008). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
  • 6. Figura 1 - Altura e produção de matéria seca das forrageiras Mombaça, Mulato e Tanzânia em função da adubação de cobertura com nitrogênio. ** = significativo a 1% de probabilidade. Fonte: Adaptado de CASTAGNARA et al. (2010). Figura 2 – Número de folhas por perfilho e acúmulo de matéria seca das forrageiras Mombaça, Mulato e Tanzânia em função da adubação de cobertura com nitrogênio. ** = significativo a 1% de probabilidade. Fonte: Adaptado de CASTAGNARA et al. (2010). A resposta das plantas ao Nitrogênio tende a ser linear 6
  • 7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fósforo • Essencial na fotossíntese e respiração; • Faz parte do DNA; • Promove o desenvolvimento radicular; (MALAVOLTA et al., 2002) • É o elemento que mais limita a produção agropecuária nos solos de clima tropical, especialmente nos solos sob Cerrado; • Tendência a ligar-se ao Al, Fe e Ca do solo, ou ser adsorvido às partículas de argila ou aos óxidos de Fe e Al, ficando menos disponível para ser absorvido pelas plantas; (RESENDE & FURTINI NETO, 2007) • Consumo mundial em 2010 = 84.809.000 t (IFA, 2012) 7
  • 8. Figura 3 - Produção de massa seca das folhas (g.vaso-1) do capim-tanzânia, em função das doses de P. Adaptado de RODRIGUES & ROSA (2004). Figura 4 - Produção de massa seca dos colmos (g.vaso-1) do capim-tanzânia, em função das doses de P. Adaptado de RODRIGUES & ROSA (2004). Folhas Colmos OBS: 1 mg.dm-3 = 0,5 kg.ha-1 8
  • 9. Potássio • É necessário para a formação dos açúcares nas folhas e para seu transporte para os demais órgãos; • Contribui para a resistência ao frio e a pragas; (MALAVOLTA et al., 2002) • Consumo mundial em 2010 = 31.732.000 t (IFA, 2012) REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
  • 10. Figura 5 - Produção de matéria seca do capim xaraés em função das doses de N e K, média de três cortes. Adaptado de COSTA et al. (2008). 10
  • 11. Figura 7 - Raízes do capim-tanzânia desenvolvidas com aplicação de potássio [(0,4 mmol/L) (acima) ou (11,6 mmol/L) (abaixo). Adaptado de MONTEIRO & CONSOLMAGNO NETO (2008). Figura 6 - Superfície radicular do capim tanzânia em função da dose de potássio. Adaptado de MONTEIRO & CONSOLMAGNO NETO (2008). OBS: 1 mmol/L = 1 mg.dm-3 11
  • 12. Adubação • Perda de nutrientes: – Volatilização, – Lixiviação, – Percolação, – Indisponibilização do nutriente Solo e planta são dois sistemas antagônicos que competem pelos mesmos nutrientes do solo, e essa competição é a principal razão pela qual apenas uma proporção dos nutrientes é capturado e utilizado pelas plantas (TRENKEL, 1997). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 12
  • 13. Fertilizantes de liberação lenta/controlada • Produto que contém um ou mais nutrientes vegetais que: – a) atrasa a disponibilidade de absorção e uso dos nutrientes pela planta; – b) ficam disponíveis para a planta por um tempo significantemente maior do que o fertilizante referência. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA TRENKEL (1997) 13
  • 14. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fertilizantes de liberação lenta/controlada: Encapsulamento Encapsulamento do tipo MATRIZ: O princípio ativo (nutriente) é disperso em uma matriz composta de material inerte e insolúvel e difunde-se por essa matriz através de seus poros (LIANG et al., 2007). Figura 8 - Imagem do composto peletizado. Adaptado de PEREIRA et al. (2012) Figura 9 - Microscopia eletrônica de varredura da matriz de argila (montmorilonita) + uréia (1:4) aumentada 20.000 x. Adaptado de PEREIRA et al. (2012) 14
  • 15. N P K REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fertilizantes de liberação lenta/controlada: Encapsulamento Revestimento com MATERIAL INERTE: O produto comercial é revestido por um material inerte e sua liberação se dá pela difusão do fertilizante pelo revestimento (LIANG et al., 2007). Figura 10 - Imagem fertilizante de liberação lenta (nitrogênio + boro) revestido por argila (atapulgita). Adaptado de XIE et al. (2011). P P N N K K 15
  • 16. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fertilizantes de liberação lenta/controlada: Encapsulamento Revestimento com PRODUTOS BIODEGRADÁVEIS: A liberação do nutriente depende da taxa de degradação do revestimento, que por sua vez é dependente de seu peso ou complexidade molecular, do pH do solo, da temperatura, de micro-organismos do solo e da umidade (LIANG et al., 2007). Figura 11 - Microscopia eletrônica de varredura da superfície de grânulos de uréia revestidos com produto à base de lignina (Bioplast®). Adaptado de MULDER et al. (2011). 16
  • 17. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fertilizantes de liberação lenta/controlada: Encapsulamento Figura 12 - Comportamento de liberação do potássio, fósforo e nitrogênio encapsulados no solo. Adaptado de LIANG et al. (2007). K P N Figura 13 - Comportamento de liberação do potássio, fósforo e nitrogênio encapsulados no solo. Adaptado de NI et al. (2010). N K P Ácido poliacrílico co-acrilamida + caulim Duplo revestimento com alginato de sódio Produtos diferentes para necessidades diferentes 17
  • 18. • São usados para retardar a nitrificação do amônio (NH4 +); • Deprimem a atividade das bactérias do gênero Nitrossomas no solo. • Essas bactérias transformam o NH4 + em nitrito (NO2 -) (tóxico), que posteriormente será transformado em nitrato (NO3 -) pelas bactérias Nitrobacter e Nitrosolobus (TRENKEL, 1997). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Inibidores de nitrificação 18
  • 19. • A urease é uma enzima produzida por bactérias e fungos do solo, que é capaz de hidrolisar a uréia aplicada na superfície do solo (BARTH, 2009). • A partir da hidrólise é formado o carbonato de amônio [(NH4 +)2CO3], que é instável e se desdobra em amônia (NH3), CO2 e H2O. Essa amônia formada pode volatilizar, diminuindo o aproveitamento do N aplicado (BARTH, 2009). • O atraso na hidrólise reduz a concentração de NH3 na superfície do solo, diminuindo o risco de volatilização e permite o deslocamento da uréia para horizontes mais profundos do solo (CONTIN, 2007). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Inibidores de urease 19
  • 20. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Resíduos químico-biológicos • É o aproveitamento de resíduos industriais como fertilizantes de liberação lenta; • Uma forma de dar destinação nobre a resíduos potencialmente perigosos; • Podem ser utilizados vários produtos: – Restos de carcaças de animais (SHARROCK et al., 2009) – Resíduo de curtume (NOGUEIRA et al., 2010) 20
  • 21. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Resíduos químico-biológicos Figura 14 - Microscopia eletrônica de varredura do resíduo da produção do couro “wet blue” após extração do crômio e enriquecimento com P e K, número de panículas (A) e matéria seca (B) dos grãos de arroz submetido a diversos tratamentos. Adaptado de NOGUEIRA et al. (2010). Númerodepanículas Matériasecagrãos (%) A B 21
  • 22. Os fertilizantes e o meio-ambiente • Eutrofização das águas superficiais e subterrâneas: – Lixiviação e percolação de P e N; • Produção de gases de efeito estufa: – Volatilização do óxido nitroso (N2O) REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 22
  • 25. Os fertilizantes e o meio-ambiente • Os processos de nitrificação e denitrificação são mais intensos em regiões tropicais, pois a atividade dos micro-organismos nitrificantes e denitrificantes é dependente da temperatura. • Outros fatores que determinam a emissão de N2O são a textura do solo, a disponibilidade de amônio, nitrato e oxigênio no solo, a umidade, o tipo de fertilizante utilizado, a quantidade e taxa de mineralização da matéria orgânica e o pH do solo (solos de pH neutro ou alcalino favorecem o desenvolvimento de micro-organismos) REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RAVELO et al. (2007); SNYDER et al. (2009). 25
  • 26. Os fertilizantes e o meio-ambiente • O nitrogênio que volatiliza das aplicações de fertilizantes se deposita em outros locais, entra no sistema planta-solo sofre transformações que resultam em emissões de N2O; • Uma parte do NO3 - escorre para os sistemas aquáticos e pode ser denitrificado, se tornando uma fonte de óxido nitroso. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DEL GROSSO et al. (2009) 26
  • 27. Os fertilizantes e o meio-ambiente REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Figura 15 - Emissão de N2O por tipo de fertilizante no cultivo do trigo. FC = fertilizante comercial; FL = fertilizante de liberação lenta; FO = fertilizante orgânico. Adaptado de RAVELO et al., (2007). EmissãodeN2O(kg.ha-1) 27
  • 28. Os fertilizantes e o meio-ambiente • YAN et al. (2008) estimam que a perda de nitrogênio chega a 45% do total aplicado; • CIVARDI et al. (2011) relatam perdas de: – 78% para o nitrogênio aplicado na forma de uréia; – 37% para uréia + nitrato de amônio; – 27% para uréia + sulfato de amônio; – 15% para o sulfato ou nitrato de amônio. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 28
  • 29. Os fertilizantes e o meio-ambiente • Os fertilizantes químicos possuem fontes de fósforo altamente solúveis em água, o que faz com que nas primeiras chuvas após a adubação grande parte desse fósforo seja lixiviado. • A quantidade de P lixiviado depende da quantidade de P no fertilizante, do tipo de vegetação e da intensidade da chuva. • A quantidade de fósforo perdida na primeira chuva após a aplicação do fertilizante pode variar de 0,1 a 125,0 mg P.L-1 de água. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HART et al. (2004) 29
  • 30. Os fertilizantes e o meio-ambiente • Solo e plantas são fontes significantes de P, porém, o maior efeito é provocado pelos fertilizantes inorgânicos recém-aplicados e não incorporados ao solo; • O fósforo é tido como um recurso natural não renovável, (seu ciclo é medido em milênios) o esgotamento desse recurso pode colocar em risco a produção de alimentos para toda a população mundial. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA VADAS et al. (2008); DAWSON & HILTON (2011) 30
  • 31. • Amplo estudo foi conduzido por GRANT et al. (2012) e os resultados obtidos mostraram que o uso da uréia de liberação lenta, na maioria dos casos, retardou o desenvolvimento inicial das culturas, promovendo menor produção de matéria seca, porém, nas regiões mais úmidas, o uso da uréia de liberação controlada ou da mistura 50% uréia + 50% uréia de liberação controlada promoveu aumento na produção de grãos do trigo e da canola. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PRODUÇÃO DE TRIGO E CANOLA 31
  • 32. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Produção de Grãos (t.ha-1) Contraste UR x ULC UR x MIST Trigo UR 2,59 0,0737 0,0125 ULC 2,79 MIST 2,88 Canola UR 3,21 ns 0,0298 ULC 3,22 MIST 4,14 Tabela 1 - Produção de grãos (t.ha-1) do trigo e canola em função do tipo de fertilizante, uréia (UR), uréia de liberação controlada (ULC) ou mistura de 50% de cada (MIST). Fonte: Adaptado de GRANT et al. (2012). PRODUÇÃO DE TRIGO E CANOLA 32
  • 33. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PRODUÇÃO DE TOMATE Figura 16 - Efeitos interativos de fertilizante foliar à base cobre e uréia de liberação controlada sobre o rendimento total de tomate. Barras de erro padrão indicam erro padrão da média e letras diferentes indicam diferença significativa para p ≤ 0,05. CK= água destilada; NF= controle para o fertilizante sólido; CRU= uréia de liberação controlada; KCD= fertilizante comercial (Cu); CFF= fertilizante foliar à base de cobre. Adaptado de ZHU et al. (2012). ProduçãoTotal(g.planta-1) 33
  • 34. Data de amostragem Efic. de uso do N (%) Eficiência agronômica do N (kg.kg-1) Tratamento 31 36 41 46 51 56 61 CCF 12,68 14,79 29,92 42,7 53,04 54,98 59,14 59,14 24,24 UCRF 54,66 21,34 31,38 40,12 56,78 61,26 70,54 70,54 32,56 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PRODUÇÃO DE ARROZ Tabela 2 - Eficiência de utilização do nitrogênio pelas plantas de arroz durante o estágio de crescimento CCF = fertilizante comum (uréia); UCRF = fertilizante de liberação controlada Fonte: Adaptado de DONG & WANG (2007). 34
  • 35. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PASTAGENS • São raras as pesquisas avaliando o uso de fertilizantes de liberação lenta e/ou controlada em pastagens, mais raros ainda são trabalhos avaliando estes produtos por períodos longos. • Diferente das culturas anuais, que, por possuírem ciclo curto, necessitam dos nutrientes prontamente disponíveis, as pastagens precisam dos nutrientes durante todo ano, pois passam por seus ciclos produtivos e reprodutivos várias vezes durante seu período de utilização. 35
  • 36. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PASTAGENS Figura 17 – Recuperação do N aplicado nos componentes da pastagem de capim- tanzânia adubada com 40, 80 e 120 kg ha-1 de N-ureia. Os coeficientes das equações apresentadas são significativos (p < 0,05). As barras verticais indicam o erro-padrão da média. Fonte: MARTHA JÚNIOR et al. (2009). 36
  • 37. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PASTAGENS Figura 16 - Eficiência média de utilização do N em pastagens de Mombaça, Mulato e Tanzânia, em função da adubação de cobertura com nitrogênio. Adaptado de CASTAGNARA et al. (2011). Máxima eficiência 37
  • 38. • Fertilizantes de liberação lenta/controlada contribuem para a agricultura e para o meio- ambiente: – Reduzindo o desperdício de nutrientes, a contaminação dos solos e das águas e a emissão de gases de efeito estufa. • Devem ser usados em conjunto com os fertilizantes tradicionais: – Enquanto os fertilizantes solúveis fornecem o aporte inicial de nutrientes, os de liberação lenta garantem esse aporte nos períodos de desenvolvimento e reprodução das plantas. CONSIDERAÇÕES FINAIS 38
  • 39. • A frequência com que são encontrados novos produtos, novas maneiras de se proteger os nutrientes, novos materiais para encapsulamento mostra que a pesquisa avança a passos largos e que ainda existe muita coisa nova a ser descoberta. • Os estudos desses produtos em pastagens é escasso, o estudo deles na produção animal mais escasso ainda. CONSIDERAÇÕES FINAIS 39
  • 40. • Se o Brasil quiser manter sua posição como um dos líderes mundiais em produção e exportação de proteína de origem animal, deve começar a olhar para o campo dos fertilizantes de liberação lenta, pois à medida que a concorrência aumenta e os custos de produção se elevam, a necessidade de uma produção economicamente viável (altamente tecnificada e sem desperdícios) e ambientalmente sustentável se torna cada vez mais premente. CONSIDERAÇÕES FINAIS 40
  • 41. • ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos). Principais indicadores do setor de fertilizantes, 2012. [online]. Disponível em: http://www.anda.org.br/estatistica//principais_indicadores_2012.pdf. Acesso em: 10 ago. 2012. • BARTH, G. Inibidores de urease e de nitrificação na eficiência de uso de adubos nitrogenados. 2009. 79 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Programa de Pós- Graduação em Agronomia, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba. • CASTAGNARA, D. D.; ZOZ, T.; KRUTZMANN, A.; UHLEIN, A.; MESQUITA, E. E.; NERES, N. A.; OLIVEIRA, P. S. R. Produção de forragem, características estruturais e eficiência de utilização do nitrogênio em forrageiras tropicais sob adubação nitrogenada. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 32, n. 4, p. 1637-1648, 2011. • CIVARDI, E. A.; SILVEIRA NETO, A. N.; RAGAGNIN, V. A.; GODOY, E. R.; BROD, E. Uréia de liberação lenta aplicada superficialmente e uréia comum incorporada ao solo no rendimento do milho. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 41, n. 1, p. 52-59, 2011. • CONTIN, T. L. M. Uréia tratada com inibidor da urease nbtp na adubação de cana- de-açúcar colhida sem despalha a fogo. 2007. 72 f. Dissertação (Mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical) – Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical, Instituto Agronômico, Campinas. • COSTA, K. A. P.; ARAÚJO, J. L.; FAQUIN, V.; OLIVEIRA, I. P.; FIGUEIREDO, F. C.; GOMES, K. W. Extração de macronutrientes pela fitomassa do capim-xaraés “xaraés” em função de doses de nitrogênio e potássio. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 4, p. 1162-1166, 2008. REFERÊNCIAS 41
  • 42. • DAWSON, C. J.; HILTON, J. Fertiliser availability in a resource-limited world: Production and recycling of nitrogen and phosphorus. Food Policy, Guildford, v. 36, suplemento 1, p. S 14-S 22, 2011. • DEL GROSSO, S. J.; OJIMA, D. S.; PARTON, W. J.; STEHFEST, E.; HEISTEMANN, M.; DeANGELO, B.; ROSE, S. Global scale DAYCENT model analysis of greenhouse gas emissions and mitigation strategies for cropped soils. Global and Planetary Change, Amsterdam, v. 67, n.1-2, p. 44-50, 2009. • DIAS-FILHO, M. B. Degradação de Pastagens: processos, causas e estratégias de recuperação. Belém, Editora do Autor, 4 ed, 2011, 215 p. • DONG, Y.; WANG, Z. Release characteristics of different n forms in an uncoated slow/controlled release compound fertilizer. Agricultural Sciences in China, v. 3, n. 6, p. 330-337, 2007. • GRANT, C. A.; WU, R.; SELLES, F.; HARKER, K. N.; CLAYTON, G. W.; BITTMAN, S.; ZEBARTH, B. J.; LUPWAYI, N. Z. Crop yield and nitrogen concentration with controlled release urea and split applications of nitrogen as compared to non-coated urea applied at seeding. Field Crops Research, Amsterdam, v. 127, n. 27, p. 170-180, 2012. • HART, M. R.; QUIN, B. F.; NGUYEN, M. L. Phosphorus runoff from agricultural land and direct fertilizer effects: A Review. Journal of Environmental Quality, Madison, v. 33, n. 6, p. 1954-1972, 2004. REFERÊNCIAS 42
  • 43. • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Agropecuário 2006: Brasil, grandes regiões e unidades da Federação. Rio de Janeiro, IBGE, 2006, 775 p. • ______. Produção Pecuária Municipal 2010. Rio de Janeiro, IBGE, v. 38, 2010, 61 p. • IFA (International Fertilizer Industry Association). Production and trade statistics covering nitrogen, phosphate, potash and sulphur products: production, exports, imports from 1999 to 2010 (calendar year) [online]. Disponível em: http://www.fertilizer.org/ifa/HomePage/STATISTICS/Production-and-trade. Acesso em: 27 jul. 2012. • LIANG, R.; LIU, M.; WU, L. Controlled release NPK compound fertilizer with the function of water retention. Reactive & Functional Polymers, Amsterdam, v. 67, n. 9, p. 769-779, 2007. • MACEDO, M. C. M.; KICHEL, A. N.; ZIMMER, A. H. Degradação e alternativas de recuperação e renovação de pastagens. EMBRAPA/CNPGC, Comunicado Técnico, n. 62, Campo Grande, 2000, 4 p. • MALAVOLTA, E.; PIMENTEL-GOMES, F.; ALCARDE, J. C. Adubos & Adubações. São Paulo, Nobel, Edição revista e atualizada, 2002, 200 p. REFERÊNCIAS 43
  • 44. • MARTHA JÚNIOR, G. B.; VILELA, L. Uso de fertilizantes em pastagens. In: MARTHA JÚNIOR, G. B.; VILELA, L.; SOUSA, D. M. G. Cerrado: uso eficiente de corretivos e fertilizantes em pastagens. Planaltina – DF, Ed. Embrapa Cerrados, 2007, p. 43-68. • MARTHA JÚNIOR, G. B.; CORSI, M.; TRIVELIN, P. C. O.; VILELA, L. Recuperação de 15N-uréia no sistema solo-planta de pastagem de capim- tanzânia. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 33, n.1, 2009. • MONTEIRO, F. A.; CONSOLMAGNO NETO, D. Sistema radicular do capim- tanzânia adubado com potássio e magnésio. Rvista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, v. 37, n. 5, p. 810-818, 2008. • MULDER, W. J.; GOSSELINK, R. J. A.; VINGERHOEDS, M. H.; HARMSEN, P. F. H.; EASTHAM. D. Lignin based controlled release coatings. Industrial Crops and Products, v. 34, n. 1, p. 915-920, 2011. • NI, B.; LIU, M.; LÜ, S.; XIE, L.; WANG, Y. Environmentally friendly slow- release nitrogen fertilizer. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Easton, v. 59, n. 18, p. 10.169-10.175, 2011. • NOGUEIRA, F. G. E.; PRADO, N. T.; OLIVEIRA, L. C. A.; BASTOS, A. R. R.; LOPES, J. H.; CARVALHO, J. G. Incorporation of mineral phosphorus and potassium on leather waste (collagen): A new NcollagenPK-fertilizer with slow liberation. Journal of Hazardous Materials, Amsterdam, v. 176, n. 1- 3, p. 374-380, 2010. REFERÊNCIAS 44
  • 45. • PEREIRA, E. I.; MINUSSI, F. B.; CRUZ, C. C. T.; BERNARDI, A. C. C.; RIBEIRO, C. Urea−Montmorillonite-Extruded Nanocomposites: A Novel Slow-Release Material. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Easton, v. 60, n. 21, p. 5.267-5.272, 2012. • RAVELO, S. G. M.; REYES, F. G.; CABRIALES, J. J. P.; MORENO, J. P.; CHÁVEZ, L. T.; HUERTA, H. V. Desnitrificación de um fertilizante de lenta liberación y urea+fosfato monoamónico aplicados a trigo irrigado com agua residual o de pozo. Revista Internacional de Contaminación Ambiental, México-DF, v. 23, n.1, p. 25-33, 2007. • RESENDE, A. V.; FURTINI NETO, A. E.; Aspectos relacionados ao manejo da adubação fosfatada em solos do cerrado. EMBRAPA/CNPC, Documentos, n. 195, Planaltina, 2007, 30 p. • RODRIGUES, J. F.; ROSA, B. Participação da massa seca de folhas e hastes do capim- tanzânia quando adubado com doses crescentes de fósforo em um latossolo vermelho distrófico. Ciência Animal Brasileira, Goiânia, v. 5, n. 4, p. 187-194, 2004. • SHARROCK, P.; FIALLO, M.; NZIHOU, A.; CHKIR, M. Hazardous animal waste carcasses transformation into slow release fertilizers. Journal of Hazardous Materials, Amsterdam, v. 167, n. 1-3, p. 119-123, 2009. • SILVA, S. C.; NASCIMENTO JÚNIOR, D.; EUCLIDES, V. B. P. Pastagens: conceitos básicos, produção e manejo. Viçosa: Suprema, 2008. 115p. REFERÊNCIAS 45
  • 46. • SNYDER, C. S.; BRUULSEMA, T. W.; JENSEN, T. L.; FIXEN, P. E. Review of greenhouse gas emissions from crop production systems and fertilizer management effects. Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam, v. 133, n. 3-4, p. 247-266, 2009. • TRENKEL, M. E. Improving Fertilizer use Efficiency: controlled-release and stabilized fertilizers in agriculture. Paris, I.F.A., 1997, 156 p. • VADAS, P. A.; OWENS, L. B.; SHARPLEY, A. N. An empirical model for dissolved phosphorus in runoff from surface-applied fertilizers. Agriculture, Ecosystems and Environment, Amsterdam, v. 127, n. 1-2, p. 59-65, 2008. • XIE, L.; LIU, M.; NI, B.; ZHANG, X.; WANG, Y. Slow-release nitrogen and boron fertilizer from a functional superabsorbent formulation based on wheat straw and attapulgite. Chemical Engineering Journal, Lausanne, v. 167, n. 1, p. 342-348, 2011. • YAN, X.; JIN, J.; HE, P.; LIANG, M. Recent advances on the technologies to increase fertilizer use efficiency. Agricultural Sciences in China, v. 7, n. 4, p. 469-479, 2008. • ZHU, Q.; ZHANG, M.; MA, Q. Copper-based foliar fertilizer and controlled release urea improved soil chemical properties, plant growth and yield of tomato. Scientia Horticulturae, Amsterdam, v. 143, p. 109-114, 2012. REFERÊNCIAS 46