SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Ciclo do Nitrogênio




Ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto



O ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto é o ciclo biogeoquímico que
comporta as diversas transformações que este elemento sofre no seu
ciclo entre o reino mineral e os seres vivos.



Visão Geral
O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através das plantas
e do solo pela ação de organismos vivos é conhecido como ciclo do
nitrogênio ou ciclo do azoto. O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais
importantes nos ecossistemas terrestres. O nitrogênio é usado pelos
seres vivos para a produção de moléculas complexas necessárias ao
seu desenvolvimento tais como aminoácidos, proteínas e ácidos
nucleicos.

O principal repositório de nitrogênio é a atmosfera (78% desta é
composta por nitrogênio) onde se encontra sob a forma de gás (N2).
Outros repositórios consistem em matéria orgânica nos solos e
oceanos. Apesar de extremamente abundante na atmosfera o
nitrogênio é frequentemente o nutriente limitante do crescimento das
plantas. Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o
nitrogênio sob duas formas sólidas: íon de amônio (NH4+) e ion de
nitrato (NO3-), cuja existência não é tão abundante. Estes compostos
são obtidos através de vários processos tais como a fixação e
nitrificação. A maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao
seu crescimento através do nitrato, uma vez que o íon de amônio lhes
é tóxico em grandes concentrações. Os animais recebem o nitrogênio
que necessitam através das plantas e de outra matéria orgânica, tal
como outros animais (vivos ou mortos).



Processos do Ciclo do Nitrogênio
Fixação
A fixação é o processo através do qual o azoto é capturado da
atmosfera em estado gasoso (N2) e convertido em formas úteis para
outros processos químicos, tais como amoníaco (NH3), nitrato (NO3-)
e nitrito (NO2-). Esta conversão pode ocorrer através de vários
processos, os quais são descritos nas secções seguintes.


Fixação Biológica
Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de
nitrogênio (N2) e transformá-las em componentes úteis para os
restantes seres vivos. Entre estas, existem bactérias que estabelecem
uma relação de simbiose com algumas espécies de plantas
(leguminosas) e bactérias que vivem livres no solo. A simbiose é
estabelecida através do consumo de amoníaco por parte das plantas;
amoníaco este que é produzido pelas bactérias que vivem nos caules
das mesmas plantas.


Fixação Atmosférica
A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja elevada
energia separa as moléculas de nitrogênio e permite que os seus
átomos se liguem com moléculas de oxigénio existentes no ar
formando monóxido de nitrogênio (NO). Este é posteriormente
dissolvido na água da chuva e depositado no solo.

A fixação atmosférica contribui com cerca de 58% de todo o nitrogênio
fixado.
Fixação Industrial
Através de processos industriais (nomeadamente o processo de Haber-
Bosch) é possível produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto (N2) e
hidrogénio (H2). O amoníaco é produzido principalmente para uso
como fertilizante cuja aplicação sustenta cerca de 40% da população
mundial.


Combustão de Combustíveis Fósseis
A combustão decorrente dos motores dos automóveis e de centrais de
energia liberta monóxido e dióxido de azoto (NOx). Estes gases são
posteriormente dissolvidos na água da chuva e depositados no solo.


Assimilação
Os nitratos formados pelo processo de nitrificação são absorvidos pelas
plantas e transformados em compostos carbonados para produzir
aminoácidos e outros compostos orgânicos de nitrogênio.

A incorporação do nitrogênio em compostos orgânicos ocorre em
grande parte nas células jovens em crescimento das raízes.


Mineralização
Através da mineralização (ou decomposição) a matéria orgânica morta
é transformada no íon de amônio (NH4+) por intermédio de bactérias
aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos.


Nitrificação
A oxidação do amoníaco, conhecida como nitrificação, é um processo
que produz nitratos a partir do amoníaco (NH3). Este processo é
levado a cabo por bactérias (bactérias nitrificantes) em dois passos:
numa primeira fase o amoníaco é convertido em nitritos (NO2-) e
numa segunda fase (através de outro tipo de bactérias nitrificantes) os
nitritos são convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados
pelas plantas.
Desnitrificação
A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob
a forma de gás quase inerte (N2). Este processo ocorre através de
algumas espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e Clostridium)
em ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam nitratos
alternativamente ao oxigénio como forma de respiração e libertam
azoto em estado gasoso (N2).


Eutrofização
A eutrofização corresponde a alterações de um corpo de água como
resultado de adição de azoto ou fósforo.

Os compostos de azoto existentes no solo são transportados através
dos cursos de água, aumentando a concentração nos depósitos de
água, o que pode fazer com que estes sejam sobre-populados por
certas espécies de algas podendo ser nocivo para o ecossistema
envolvente.




Repositórios de Azoto
Os principais repositórios de azoto são a atmosfera, plantas, animais,
solos e os oceanos.

Atmosfera
A atmosfera comporta a maior parte do azoto existente na Terra. Este
encontra-se principalmente sob a forma de N2. Estima-se que existam
3.9-4.0 x 109 TgN ( TgN = Teragrama de N = 1012 g de N ) na
atmosfera. O tempo de residência médio de uma molécula de N2 na
atmosfera é de 10 milhões de anos.
O Azoto encontra-se na atmosfera também sob a forma de monóxido
ou dióxido de azoto (NOx) e sob a forma de óxido nitroso (N2O). Sob a
forma de NOx existem 1.3-1.4 TgN com um tempo de residência médio
de 1 mês. Sob a forma de óxido nitroso (N2O) existem cerca de 1.4 x
10³ TgN com um tempo de residência de 100 anos.

Plantas e Animais
Existem cerca de 3 x 104 TgN em plantas e animais, com um tempo de
residência de 50 anos.
Solos
Os solos contêm cerca de 9.5 x 104 TgN, com um tempo de residência
médio de 2000 anos.

Oceanos
Nos oceanos o azoto encontra-se tanto na superfície como no fundo
em forma de sedimentos (4-5 x 108 TgN) . À superfície encontra-se
dissolvido organicamente (2 x 105 TgN).




Fluxos
O azoto transita entre os vários repositórios a diferentes taxas. A
tabela seguinte apresenta os fluxos do azoto entre a atmosfera e os
outros repositórios (nomeadamente plantas e solos).

                           Mundo
Habitantes [milhões]       6600
Área terrestre [10³ km²]   148939.1
Área arável %              13.13

Input                      TgN/ano
Fixação biológica          30
Importações (rações)       40
Fertilizantes sintéticos   80
Fixação atmosférica        60

Output                     TgN/ano
Produtos vegetais
Produtos animais
Emissões            gasosas
(animais)
Desnitrificação (solos)    12.2
Emissões gasosas (solos) 6.9
Emissões aquáticas         122
Emissões industriais       20



Influência Humana
Como resultado da utilização intensiva de fertilizantes e da poluição
resultante dos veículos e centrais energéticas, o Homem aumentou
significativamente a taxa de produção de azoto utilizável
biologicamente. Esta alteração leva a alterações da concentração deste
nutriente, modeadamente em depósitos de água (através da
eutrofização), e ao excessivo crescimento de determinadas espécies
detriorando o ambiente que as rodeia.

Poluição
Poluição provocada pelas influências antropogénicas do ciclo do azoto
pode manifestar-se através de (Naturlink 2000):
   • Óxido nitroso (N2O), gás libertado essencialmente por via da
      combustão e o facto de ser pouco reactivo na troposfera permite
      exercer os seus efeitos nocivos durante muitos anos. O seu
      efeito na estratosfera assenta na deterioração da camada
      protectora de ozono com influências das radiações ultravioletas.
   • Óxidos do Azoto (NOx), particularmente o monóxido e o dióxido
      do azoto são altamente reactivos, com vidas relativamente
      curtas, por isso as alterações atmosféricas são apenas
      detectadas a nível local e regional. Estas alterações manifestam-
      se principalmente através de nevoeiro fotoquímico, que tem
      consequências perigosas para a saúde humana, assim como para
      a produtividade dos ecossistemas. O dióxido do azoto
      transformado em ácido nítrico compõem a chuva ácida, que
      destrói monumentos e acidifica solos e sistemas aquáticos,
      desencadeando profundas alterações na composição das suas
      comunidades bióticas.
                    -
   • Nitratos (NO3 ), que contaminam águas que ao serem ingeridas
      provocam várias disfunções fisiológicas.
Apesar dos ecossistemas terrestres serem vulneráveis ao excesso de
azoto, os sistemas aquáticos são os que mais sofrem, porque são os
receptores finais do excedente do azoto que chega por escorrência ou
através de descargas directas de efluentes não tratados.



Ciclo do Nitrogênio nos Aquários
Em aquários, o ciclo no nitrogênio é incompleto, devido à ausência da
fase anaeróbia. Por esta razão, os aquaristas devem realizar trocas
parciais regulares nos seus aquários e assim manter o nível de nitratos
em uma gama aceitável.
Bibliografia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_nitrog%C3%AAnio

http://indoafundo.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Microscopia
MicroscopiaMicroscopia
Microscopia
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Compostagem
CompostagemCompostagem
Compostagem
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciências- O ar
Ciências- O arCiências- O ar
Ciências- O ar
 
Ciclo da agua
Ciclo da aguaCiclo da agua
Ciclo da agua
 
Ecologia para 6º ano
Ecologia para 6º anoEcologia para 6º ano
Ecologia para 6º ano
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Seminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofaunaSeminario micro solo_macrofauna
Seminario micro solo_macrofauna
 
Aula 4-química do-solo
Aula 4-química do-soloAula 4-química do-solo
Aula 4-química do-solo
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Composição do ar 6ª classe
Composição do ar 6ª classeComposição do ar 6ª classe
Composição do ar 6ª classe
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
Atmosfera
AtmosferaAtmosfera
Atmosfera
 
Fatores bioticos e abioticos
Fatores bioticos e abioticosFatores bioticos e abioticos
Fatores bioticos e abioticos
 
Microscópio
 Microscópio Microscópio
Microscópio
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
 

Destaque

Apresentação ciclo nitrogênio
Apresentação ciclo nitrogênioApresentação ciclo nitrogênio
Apresentação ciclo nitrogênioCássia Monalisa
 
Ciclo Do Azoto
Ciclo Do AzotoCiclo Do Azoto
Ciclo Do Azotodulcemarr
 
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e Calcogênios
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e CalcogêniosQuímica Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e Calcogênios
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e CalcogêniosLucas Valente
 
Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico bikengineer
 
Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioNeiissa
 
Ciclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioCiclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioecsette
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Rafael Lima
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênioSESI 422 - Americana
 
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)Victor Fernandes
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos' Paan
 
Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Anabel Aguiar
 

Destaque (18)

Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênio
 
Apresentação ciclo nitrogênio
Apresentação ciclo nitrogênioApresentação ciclo nitrogênio
Apresentação ciclo nitrogênio
 
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do NitrogênioCiclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
 
Ciclo Do Azoto
Ciclo Do AzotoCiclo Do Azoto
Ciclo Do Azoto
 
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e Calcogênios
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e CalcogêniosQuímica Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e Calcogênios
Química Inorgânica - Estudo da família do Nitrogênio e Calcogênios
 
Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico
 
Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênio
 
Ciclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioCiclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNio
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico
 
Familia do Nitrogênio
Familia do NitrogênioFamilia do Nitrogênio
Familia do Nitrogênio
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Stc6 dr21
Stc6 dr21Stc6 dr21
Stc6 dr21
 
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)
Biologia- Ciclo do Nitrogênio (LAST VERSION)
 
Ciclo co oxigenio trabalho 2012
Ciclo co oxigenio trabalho 2012Ciclo co oxigenio trabalho 2012
Ciclo co oxigenio trabalho 2012
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio
 
Rotação de culturas
Rotação de culturasRotação de culturas
Rotação de culturas
 

Semelhante a Ciclo do nitrogênio: transformações e processos

Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica   ciclo do nitrogenioEngenharia mecatronica   ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenioWilliarde A. Souza
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosURCA
 
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas   ciclos biogeoquímicosTrabalho emas   ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas ciclos biogeoquímicosLowrrayny Franchesca
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptxSilvana Sanches
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalElisa SilvaSantos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosprofatatiana
 
Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1Lucas Nogueira
 
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica   "Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica Vania Lima "Somos Físicos"
 
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anoCiclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anobrandshrk
 
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002neto.cvg
 
Condições para a vida na Terra.pptx
Condições para a vida na Terra.pptxCondições para a vida na Terra.pptx
Condições para a vida na Terra.pptxCezanildoSilvadeOliv1
 
Ciclos biogeoquimicos gabarito
Ciclos biogeoquimicos   gabaritoCiclos biogeoquimicos   gabarito
Ciclos biogeoquimicos gabaritoMarcia Moreira
 
Alterações na atmosfera
Alterações na atmosferaAlterações na atmosfera
Alterações na atmosferaMayjö .
 

Semelhante a Ciclo do nitrogênio: transformações e processos (20)

Ciclo do nutrientes
Ciclo do nutrientesCiclo do nutrientes
Ciclo do nutrientes
 
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
 
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica   ciclo do nitrogenioEngenharia mecatronica   ciclo do nitrogenio
Engenharia mecatronica ciclo do nitrogenio
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas   ciclos biogeoquímicosTrabalho emas   ciclos biogeoquímicos
Trabalho emas ciclos biogeoquímicos
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
 
Química da Atmosfera.pdf
Química da Atmosfera.pdfQuímica da Atmosfera.pdf
Química da Atmosfera.pdf
 
Cefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco IvCefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco Iv
 
Ciclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicosCiclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos-biogeoquímicos.pptx
Ciclos-biogeoquímicos.pptxCiclos-biogeoquímicos.pptx
Ciclos-biogeoquímicos.pptx
 
Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1
 
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica   "Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
 
Ciclos
CiclosCiclos
Ciclos
 
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anoCiclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
 
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
Monitor%20 Leonardo%20 %20 Apostila%20 Adub.%20 Nitrogenada%2002
 
Condições para a vida na Terra.pptx
Condições para a vida na Terra.pptxCondições para a vida na Terra.pptx
Condições para a vida na Terra.pptx
 
Ciclos biogeoquimicos gabarito
Ciclos biogeoquimicos   gabaritoCiclos biogeoquimicos   gabarito
Ciclos biogeoquimicos gabarito
 
Alterações na atmosfera
Alterações na atmosferaAlterações na atmosfera
Alterações na atmosfera
 

Mais de ecsette

Minas Gerais
Minas GeraisMinas Gerais
Minas Geraisecsette
 
Espírito Santo
Espírito  SantoEspírito  Santo
Espírito Santoecsette
 
Mapa Mundi PolíTico
Mapa Mundi PolíTicoMapa Mundi PolíTico
Mapa Mundi PolíTicoecsette
 
Sistema De Governo
Sistema De GovernoSistema De Governo
Sistema De Governoecsette
 
Google Doodles 2009
Google Doodles 2009Google Doodles 2009
Google Doodles 2009ecsette
 
Google Doodles Locais
Google Doodles LocaisGoogle Doodles Locais
Google Doodles Locaisecsette
 
Google Doodles IndependêNcia
Google Doodles IndependêNciaGoogle Doodles IndependêNcia
Google Doodles IndependêNciaecsette
 
ManhuaçU
ManhuaçUManhuaçU
ManhuaçUecsette
 
RegiõEs Do Brasil Norte
RegiõEs Do Brasil   NorteRegiõEs Do Brasil   Norte
RegiõEs Do Brasil Norteecsette
 
Google Doodles 2008
Google Doodles 2008Google Doodles 2008
Google Doodles 2008ecsette
 
Google Doodles 2007
Google Doodles 2007Google Doodles 2007
Google Doodles 2007ecsette
 
Google Doodles 2006
Google Doodles 2006Google Doodles 2006
Google Doodles 2006ecsette
 
Google Doodles 2005
Google Doodles 2005Google Doodles 2005
Google Doodles 2005ecsette
 
Google Doodles 2004
Google Doodles 2004Google Doodles 2004
Google Doodles 2004ecsette
 
Google Doodles 2003
Google Doodles 2003Google Doodles 2003
Google Doodles 2003ecsette
 
Google Doodles 2002
Google Doodles 2002Google Doodles 2002
Google Doodles 2002ecsette
 
Google Doodles 2001
Google Doodles 2001Google Doodles 2001
Google Doodles 2001ecsette
 
Google Doodles 2000
Google Doodles 2000Google Doodles 2000
Google Doodles 2000ecsette
 
Google Doodles 1999
Google Doodles 1999Google Doodles 1999
Google Doodles 1999ecsette
 
Google Doodles 1998
Google Doodles 1998Google Doodles 1998
Google Doodles 1998ecsette
 

Mais de ecsette (20)

Minas Gerais
Minas GeraisMinas Gerais
Minas Gerais
 
Espírito Santo
Espírito  SantoEspírito  Santo
Espírito Santo
 
Mapa Mundi PolíTico
Mapa Mundi PolíTicoMapa Mundi PolíTico
Mapa Mundi PolíTico
 
Sistema De Governo
Sistema De GovernoSistema De Governo
Sistema De Governo
 
Google Doodles 2009
Google Doodles 2009Google Doodles 2009
Google Doodles 2009
 
Google Doodles Locais
Google Doodles LocaisGoogle Doodles Locais
Google Doodles Locais
 
Google Doodles IndependêNcia
Google Doodles IndependêNciaGoogle Doodles IndependêNcia
Google Doodles IndependêNcia
 
ManhuaçU
ManhuaçUManhuaçU
ManhuaçU
 
RegiõEs Do Brasil Norte
RegiõEs Do Brasil   NorteRegiõEs Do Brasil   Norte
RegiõEs Do Brasil Norte
 
Google Doodles 2008
Google Doodles 2008Google Doodles 2008
Google Doodles 2008
 
Google Doodles 2007
Google Doodles 2007Google Doodles 2007
Google Doodles 2007
 
Google Doodles 2006
Google Doodles 2006Google Doodles 2006
Google Doodles 2006
 
Google Doodles 2005
Google Doodles 2005Google Doodles 2005
Google Doodles 2005
 
Google Doodles 2004
Google Doodles 2004Google Doodles 2004
Google Doodles 2004
 
Google Doodles 2003
Google Doodles 2003Google Doodles 2003
Google Doodles 2003
 
Google Doodles 2002
Google Doodles 2002Google Doodles 2002
Google Doodles 2002
 
Google Doodles 2001
Google Doodles 2001Google Doodles 2001
Google Doodles 2001
 
Google Doodles 2000
Google Doodles 2000Google Doodles 2000
Google Doodles 2000
 
Google Doodles 1999
Google Doodles 1999Google Doodles 1999
Google Doodles 1999
 
Google Doodles 1998
Google Doodles 1998Google Doodles 1998
Google Doodles 1998
 

Ciclo do nitrogênio: transformações e processos

  • 1. Ciclo do Nitrogênio Ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto O ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto é o ciclo biogeoquímico que comporta as diversas transformações que este elemento sofre no seu ciclo entre o reino mineral e os seres vivos. Visão Geral O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através das plantas e do solo pela ação de organismos vivos é conhecido como ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto. O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais importantes nos ecossistemas terrestres. O nitrogênio é usado pelos seres vivos para a produção de moléculas complexas necessárias ao seu desenvolvimento tais como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos. O principal repositório de nitrogênio é a atmosfera (78% desta é composta por nitrogênio) onde se encontra sob a forma de gás (N2). Outros repositórios consistem em matéria orgânica nos solos e oceanos. Apesar de extremamente abundante na atmosfera o
  • 2. nitrogênio é frequentemente o nutriente limitante do crescimento das plantas. Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o nitrogênio sob duas formas sólidas: íon de amônio (NH4+) e ion de nitrato (NO3-), cuja existência não é tão abundante. Estes compostos são obtidos através de vários processos tais como a fixação e nitrificação. A maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao seu crescimento através do nitrato, uma vez que o íon de amônio lhes é tóxico em grandes concentrações. Os animais recebem o nitrogênio que necessitam através das plantas e de outra matéria orgânica, tal como outros animais (vivos ou mortos). Processos do Ciclo do Nitrogênio Fixação A fixação é o processo através do qual o azoto é capturado da atmosfera em estado gasoso (N2) e convertido em formas úteis para outros processos químicos, tais como amoníaco (NH3), nitrato (NO3-) e nitrito (NO2-). Esta conversão pode ocorrer através de vários processos, os quais são descritos nas secções seguintes. Fixação Biológica Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de nitrogênio (N2) e transformá-las em componentes úteis para os restantes seres vivos. Entre estas, existem bactérias que estabelecem uma relação de simbiose com algumas espécies de plantas (leguminosas) e bactérias que vivem livres no solo. A simbiose é estabelecida através do consumo de amoníaco por parte das plantas; amoníaco este que é produzido pelas bactérias que vivem nos caules das mesmas plantas. Fixação Atmosférica A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja elevada energia separa as moléculas de nitrogênio e permite que os seus átomos se liguem com moléculas de oxigénio existentes no ar formando monóxido de nitrogênio (NO). Este é posteriormente dissolvido na água da chuva e depositado no solo. A fixação atmosférica contribui com cerca de 58% de todo o nitrogênio fixado.
  • 3. Fixação Industrial Através de processos industriais (nomeadamente o processo de Haber- Bosch) é possível produzir amoníaco (NH3) a partir de azoto (N2) e hidrogénio (H2). O amoníaco é produzido principalmente para uso como fertilizante cuja aplicação sustenta cerca de 40% da população mundial. Combustão de Combustíveis Fósseis A combustão decorrente dos motores dos automóveis e de centrais de energia liberta monóxido e dióxido de azoto (NOx). Estes gases são posteriormente dissolvidos na água da chuva e depositados no solo. Assimilação Os nitratos formados pelo processo de nitrificação são absorvidos pelas plantas e transformados em compostos carbonados para produzir aminoácidos e outros compostos orgânicos de nitrogênio. A incorporação do nitrogênio em compostos orgânicos ocorre em grande parte nas células jovens em crescimento das raízes. Mineralização Através da mineralização (ou decomposição) a matéria orgânica morta é transformada no íon de amônio (NH4+) por intermédio de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos. Nitrificação A oxidação do amoníaco, conhecida como nitrificação, é um processo que produz nitratos a partir do amoníaco (NH3). Este processo é levado a cabo por bactérias (bactérias nitrificantes) em dois passos: numa primeira fase o amoníaco é convertido em nitritos (NO2-) e numa segunda fase (através de outro tipo de bactérias nitrificantes) os nitritos são convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados pelas plantas.
  • 4. Desnitrificação A desnitrificação é o processo pelo qual o azoto volta à atmosfera sob a forma de gás quase inerte (N2). Este processo ocorre através de algumas espécies de bactérias (tais como Pseudomonas e Clostridium) em ambiente anaeróbico. Estas bactérias utilizam nitratos alternativamente ao oxigénio como forma de respiração e libertam azoto em estado gasoso (N2). Eutrofização A eutrofização corresponde a alterações de um corpo de água como resultado de adição de azoto ou fósforo. Os compostos de azoto existentes no solo são transportados através dos cursos de água, aumentando a concentração nos depósitos de água, o que pode fazer com que estes sejam sobre-populados por certas espécies de algas podendo ser nocivo para o ecossistema envolvente. Repositórios de Azoto Os principais repositórios de azoto são a atmosfera, plantas, animais, solos e os oceanos. Atmosfera A atmosfera comporta a maior parte do azoto existente na Terra. Este encontra-se principalmente sob a forma de N2. Estima-se que existam 3.9-4.0 x 109 TgN ( TgN = Teragrama de N = 1012 g de N ) na atmosfera. O tempo de residência médio de uma molécula de N2 na atmosfera é de 10 milhões de anos. O Azoto encontra-se na atmosfera também sob a forma de monóxido ou dióxido de azoto (NOx) e sob a forma de óxido nitroso (N2O). Sob a forma de NOx existem 1.3-1.4 TgN com um tempo de residência médio de 1 mês. Sob a forma de óxido nitroso (N2O) existem cerca de 1.4 x 10³ TgN com um tempo de residência de 100 anos. Plantas e Animais Existem cerca de 3 x 104 TgN em plantas e animais, com um tempo de residência de 50 anos.
  • 5. Solos Os solos contêm cerca de 9.5 x 104 TgN, com um tempo de residência médio de 2000 anos. Oceanos Nos oceanos o azoto encontra-se tanto na superfície como no fundo em forma de sedimentos (4-5 x 108 TgN) . À superfície encontra-se dissolvido organicamente (2 x 105 TgN). Fluxos O azoto transita entre os vários repositórios a diferentes taxas. A tabela seguinte apresenta os fluxos do azoto entre a atmosfera e os outros repositórios (nomeadamente plantas e solos). Mundo Habitantes [milhões] 6600 Área terrestre [10³ km²] 148939.1 Área arável % 13.13 Input TgN/ano Fixação biológica 30 Importações (rações) 40 Fertilizantes sintéticos 80 Fixação atmosférica 60 Output TgN/ano Produtos vegetais Produtos animais Emissões gasosas (animais) Desnitrificação (solos) 12.2 Emissões gasosas (solos) 6.9 Emissões aquáticas 122 Emissões industriais 20 Influência Humana Como resultado da utilização intensiva de fertilizantes e da poluição resultante dos veículos e centrais energéticas, o Homem aumentou significativamente a taxa de produção de azoto utilizável
  • 6. biologicamente. Esta alteração leva a alterações da concentração deste nutriente, modeadamente em depósitos de água (através da eutrofização), e ao excessivo crescimento de determinadas espécies detriorando o ambiente que as rodeia. Poluição Poluição provocada pelas influências antropogénicas do ciclo do azoto pode manifestar-se através de (Naturlink 2000): • Óxido nitroso (N2O), gás libertado essencialmente por via da combustão e o facto de ser pouco reactivo na troposfera permite exercer os seus efeitos nocivos durante muitos anos. O seu efeito na estratosfera assenta na deterioração da camada protectora de ozono com influências das radiações ultravioletas. • Óxidos do Azoto (NOx), particularmente o monóxido e o dióxido do azoto são altamente reactivos, com vidas relativamente curtas, por isso as alterações atmosféricas são apenas detectadas a nível local e regional. Estas alterações manifestam- se principalmente através de nevoeiro fotoquímico, que tem consequências perigosas para a saúde humana, assim como para a produtividade dos ecossistemas. O dióxido do azoto transformado em ácido nítrico compõem a chuva ácida, que destrói monumentos e acidifica solos e sistemas aquáticos, desencadeando profundas alterações na composição das suas comunidades bióticas. - • Nitratos (NO3 ), que contaminam águas que ao serem ingeridas provocam várias disfunções fisiológicas. Apesar dos ecossistemas terrestres serem vulneráveis ao excesso de azoto, os sistemas aquáticos são os que mais sofrem, porque são os receptores finais do excedente do azoto que chega por escorrência ou através de descargas directas de efluentes não tratados. Ciclo do Nitrogênio nos Aquários Em aquários, o ciclo no nitrogênio é incompleto, devido à ausência da fase anaeróbia. Por esta razão, os aquaristas devem realizar trocas parciais regulares nos seus aquários e assim manter o nível de nitratos em uma gama aceitável.