O documento discute um planejamento estratégico para provas de concursos públicos em três fases: curto, médio e longo prazo. A fase de longo prazo é dividida em três sub-fases: 1) conteúdo cognitivo das questões, 2) elementos fenomenológicos dos textos jurídicos, e 3) como o conhecimento é retido na memória. A memorização é a sub-fase mais complexa e requer técnicas como esquemas, resumos e concentração para armazenar informações no subcon
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Planejamento Estratégico Concursos Públicos
1. Planejamento Estratégico para Provas de Cuncursos
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PROVAS DE CONCURSO PÚBLICO
Profº Sormany Ribeiro
A preparação do candidato é atualmente tão importante que deve ser considera como parte de
um planejamento estratégico individual. Assim, considere três fases para sua implementação: em
curto, médio e longo prazo.
Em curto prazo o aspirante deve se comportar como verdadeiro candidato. Em poucas pala-
vras, o deve pensar, respirar, refletir e meditar sobre a decisão que tomou, mantendo aceso o de-
sejo de conquistar estabilidade financeira e social.
Em médio prazo se deve dar importância às condições ambientais, materiais, físicas, psico-
lógicas e emocionais que envolvem a consecução de um projeto dessa magnitude.
Em longo prazo o planejamento passa a ser puramente intelectivo, explorando ao máximo a
intelectualidade, a criatividade, a reflexão científica, as habilidades e, primordialmente, atitude.
Dou-me ao direito de ultrapassar as duas primeiras fases, porque, certamente, as circunstân-
cias em torno da implantação do projeto de estudo na fase denominada de longo prazo é a que
mais tem causado frustrações, derrotas, sensação de perda de tempo, depressão, ansiedade muitas
vezes insuperáveis e irreparáveis.
Esta fase deve ser dividida em três sub-fases: a primeira diz respeito ao conteúdo cognitivo
que é levado em consideração pelos profissionais que elaboram as questões de provas; a segunda
aos elementos fenomenológicos que envolvem o estudo de textos jurídicos em si e a terceira trata
da forma como o conhecimento é retido na memória.
Considere essa proposição como uma inovação tecnológica que deve ser acolhida, seja por-
que se lhe afigura original, importante, pertinente. Assim, com a mente e o coração abertos, ob-
serve o seguinte:
1 – Todas as questões de provas de concurso seguem uma lógica na sua elaboração. Invaria-
velmente, o profissional encarregado de formulá-las desenvolve dois raciocínios: dedutivo e in-
dutivo; por vezes é possível encontrar em um mesmo enunciado de questão essas duas formas
argumentativas, que aqui intitulamos raciocínio misto. Agora, faça um teste. Analise qualquer
prova de concurso à disposição na internet ou ofertada na sua apostila e classifique a questão con-
forme esses níveis de raciocínio. Faça assim: Nível 1 (dedutivo); Nível 2 (misto) e Nível 3 (in-
dutivo). Considere essa graduação pelo grau de dificuldade.
Como é de conhecimento geral, o pensamento dedutivo expõe uma circunstância principian-
do da generalidade para a especificidade; o pensamento indutivo segue o caminho contrário.
2 – Agora, todas as questões de provas de concurso contêm, isolada ou cumulativamente, os
seguintes elementos do fenômeno filosófico-científico: princípios, leis, conceitos, natureza, te-
orias e teses.
Esses elementos, como dito, estão presentes em todas as questões, eu disse todas, indistinta-
mente.
As possibilidades para elaboração de uma questão, considerando esses elementos, são infini-
tas, o que torna impossível ao candidato memorizar todas elas, razão pela qual, a reflexão compe-
netrada e comprometida é fundamental.
A visão sistêmica e ampla de uma disciplina jurídica deve ser levada em consideração nessa
sub-fase.
2. Planejamento Estratégico para Provas de Cuncursos
3 – A memorização é última sub-fase e revela-se a mais complexa, porque sujeita às condi-
cionantes individuais, à formação educacional, à experiência, enfim a todos os demais aspectos
sócio-culturais.
O cérebro humano somente retém informações de natureza científica se se revelar de extremo
interesse, caso contrário, serão retidas apenas superficialmente e em pouco tempo esquecidas.
Portanto, ative e pratique o interesse, valor fundamental para a concretização do planejamento e
execução do projeto de estudos.
Com efeito, não basta que a informação (leis, princípios, teorias, conceitos, etc) seja armaze-
nada no consciente, é primordial que ela seja registrada no subconsciente, ambiente seguro e infi-
nitamente mais confiável que o ambiente raso nas memórias retidas no consciente.
Por isso, a concentração, a confecção de esquemas, de resumos, a observação, dentre outros
são importantes para o fortalecimento da memória.
Tente memorizar placas de automóveis, cores de objetos de ambientes remotos, números de
telefones celulares e fixos, artigos de leis, sentidos e significados de expressões. Pratique a me-
morização e nunca decore o que deseja aprender. Em outras palavras: a decoração é uma técnica
de reter informações no consciente e a memorização está ligada ao subconsciente.
Portanto, são essas as sugestões que consideradas pertinentes e que podem levar você ao su-
cesso, inclusive profissional.